universidade federal de pelotas graduaÇÃo em biotecnologia disciplina de genÔmica ii genética de...

70
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira Brahm Henrique Ramos Angelo Profª Fabiana Seixas, Dra.

Upload: internet

Post on 19-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASGRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA

DISCIPLINA DE GENÔMICA II

Genética de doenças

Alexandre Ferreira BilhalvaArthur de Siqueira BrahmHenrique Ramos Angelo

Profª Fabiana Seixas, Dra.

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Histórico: Hereditariedade – Mendel (1856)

Melhoramento Genético Século XX

Introdução

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Sequenciamento do genoma humano!! Fatores genéticos de doenças!

Introdução

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Genética Molecular

Citogenética

Genética Bioquímic

a

Genética fisiológica

Introdução

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Função dos genes

envolvidos

Tratamento, prevenção

Hereditariedade

Diagnósticos genéticos

preventivos

Diagnóstico de doenças

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

-

- Estuda a natureza física e o funcionamento do material genético contido no conjunto de cromossomos de cada

espécie.

- Determina a posição cromossômica e a sequência de bases dos genes de diversas espécies.

- Descreve as FUNÇÕES dos genes.- Analisa como os genes estão sendo expressos, ou silenciados.

Genômica

Genômica Estrutural

Genômica Funcional

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Síndrome de Tourette•Transtorno genético neuropsiquiátrico

•Infância

•Tiques motores e vocais crônicos

•1/100 é afetada pela ST

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Jean Marc Gaspard Itard – 1825 – Marquesa de Dampierre

Gilles de la Tourette – 1885 – “Estudo de uma enfermidade nervosa”

Histórico

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Normalmente entre 6 e 7 anos. Obrigatórios tiques motores, e ao menos um

vocal.

Sintomas

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira
Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Tiques e movimentos involuntários Tálamo, Gânglios basais, Córtex Frontal

Patofisiologia

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Artigo

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Genes Slit e Trk-like 1 (SLITRK1)Proteína transmembrana rica em Leucina

Inversão no cromossomo 13 (q31.1)

Genética

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Mapeamento por Fish

Genética

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Wild-type SLITRK1:

Mutante SLITRK1:

Genética

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

SLITRK1 – diversas regiões do cérebro de um feto.

Teste em camundongos – Wild-type SLITRK1 x SLITRK1 Mutante

Diferença no tamanho dos dentritos

Genética

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Resultados

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Não há cura

Depende da severidade dos sintomas

Terapias comportamentais; uso de fármacos

Tratamento de tiques e outros sintomas

Tratamento

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Terapias -> isolamento social; depressão

Tratamento

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Fármacos mais eficientes(tiques): Neurolépticos

Antidepressivos

Tratamento

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Tratamento

Bloqueadores dos receptores D2 DOPAMINA - SNC

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo Compulsivo .

National Tourette Syndrome Association

(EUA).

Associações

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Doença de Huntington

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Doença de Huntington

Doença neurodegenerativa genética.

A ocorrência dela depende da Etnia, e de padrões de migração populacional.

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Doença de Huntington Causada por uma

mutação autossômica dominante.

Um pai com um alelo: 50%

Dois pais com um alelo: 75%

Qualquer pai com dois alelos: 100%

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Sintomas geralmente aparecem entre 35-45 anos, movimentos involuntários, bruscos e irregulares.

Perda de função motora. Perda da visão periférica. Dificuldade para comer com as mãos,

mastigar e deglutir. Dilaceração dos nervos.

Sintomas

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Regiões Danificadas Afeta os Neurônios do

corpo estriado e do córtex. Causando a morte dos mesmos.

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Genética

• Autossomica dominante, cromossomo 4, região IT15.

• Onde uma sequencia CAG é repetida varias vezes, de forma a codificar para a proteina mutada.

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Genética

• CAG é o código genético do aminoácido Glutamina.

• Esta seqüência repetida, é conhecida como Mutação Poliglutamica.

• Os afetados possuem mais de 36 repetições da sequencia CAG.

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Huntingtina• 6-35 resíduos de

glutamina• Principalmente no

cérebro• Citoplasma• Expressa

principalmente no cérebro e nos testiculos

• Não tem sequencia homologa com outras proteinas

• Ausência causa morte em camundongos

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Huntingtina• Essencial ao

desenvolvimento• Associadas a

microtúbulos e vesículas• Sinalização• Transporte de materiais• Ligação de proteínas e

outras estruturas• Apoptose• Indispensável para o

desenvolvimento pré-natal

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Huntingtina Mutante >36 Glutaminas Expansão do Exon I Apresenta graus de

severidade dependendo da quantidade de repetições de glutamina.

Núcleo Alterações no

sistema de apoptose e exocitose de substancias pelos neurôniosRepetir a contagem Classificação Estado da doença

<28 Normal Não afetado28-35 Intermediário Não afetado36-40 Penetrância reduzida + / - Afetados> 40 A penetrância completa Afetado

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

A natureza polar da glutamina, causa interações com outras proteínas huntingtina

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

Esses agregados se acumulam formando corpos de inclusão dentro da célula, causando grande interferência no funcionamento dos neurônios.

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

Essa interferência ocorre pois os corpos de inclusão dificultam o movimento das vesículas de neurotransmissores dentro do axônio, reduzindo a sinalização dos neurônios.

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

• A huntingtina mutacionada pode também causar efeito nas proteínas chaperone que ajudam no dobramento correto de proteínas

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

• Esses efeitos são aumentados com a interação com a proteína Rhes, que causa o desagregamento da huntingtina mutacionada, gerando uma forma mais toxicológica da proteína.

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

Também causa dano as mitocôndria das células estriadas, e aumenta a vulnerabilidade a glutamina, esta causa uma estimulação em excesso a neurotoxinas causando morte celular.

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Alterações Celulares devido a Huntingtina mutacionada

Os agregados de huntingtina são clivados em pequenos pedaços, que entram no núcleo do neurônio e atrapalham a transcrição de outras proteínas causando a morte celular.

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Diagnóstico imagético

Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Diagnóstico genético

Confirmação da doença de huntington;

Melhor método para realizar diagnóstico diferencial;

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Teste Genético em pacientes Sintomaticos

• Sintomas neurológicos compatíveis com DH;

• Diagnóstico diferencial de outras doenças

• Se o paciente apresentar a expansão do trinucleotídeo e não tiver história familiar positiva, deve-se verificar a paternidade.

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Teste genético em pacientes assintomáticos

Filhos de pais portadores de DH;

50% de chance

Planejamento pessoal e familiar;

Alterações psiquiátricas

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Diagnóstico pré-natal

Cordocentese: Sangue FetalAmniocentese: Liquido

Aminiotico

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Tratamento com RNAi

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Doença de Alzheimer

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Forma de demência mais comum no mundo

Relação entre idade e demência

Deteriora progressivamente

Doença de Alzheimer

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Não possui cura

Descrita em 1901, Alois Alzheimer

Doença de Alzheimer

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Idade Novos afetados a cada mil/ por ano

65–69  3

70–74  6

75–79  9

80–84 23

85–89 40

90–     69

Doença de Alzheimer

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Raramente são notados

Confundidos com outros problemas

Problemas sutis

Sintomas – Pré-demência

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Queda na memória e no aprendizado

Problemas relacionados à linguística

Deficiências motoras em atividades finas

Sintomas - Leves

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Problemas linguísticos ficam evidentes

Atividade motora se torna altamente deficiente

Mudanças de humor e comportamento erradico

Sintomas - Moderados

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Completamente dependente de outros

Capacidade linguística quase nula

Atividade motora deteriorada com apatia e exaustão

Sintomas - Graves

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Ocorre a perda de neurônios e sinapses no córtex e região subcortical.

Tantos amiloides e neurofibrilas são visíveis por microscopia.

Corpos de Lewy também são visíveis.

Fisiopatologia

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Entrevista clínica Aparelhos de imagens

Diagnóstico

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Não se sabe ao certo. Envelhecimento e stress oxidativo possuem um papel importante.

Principais teorias:

Causa

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Causa - Acetilcolinergica

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Causa – Beta amiloide

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira
Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Causa - Neurofibrilas

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira
Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Manifestação esporádica, mas apresenta genes de risco.

0,1 % dos casos apresentam características autossômicas dominantes (DAF).

Genética

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Genes importantes na DAF: - Proteína precursora de amilóide - Presenilina 1 - Presenilina 2

Genética

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Genes de fatores de risco: - Épsilon 4 alelo - APOE (40-80% apresentam)

Outros genes possuem papel regulador. EX: Populações nigerianas.

Genética

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Fármacos principais: 4 inibidores da acetilcolinaesterase (Tacrina,

Rivastigamina, Galantamina e Donepezil). 1 antagonista do receptor de NMDAR

(Memantina).

Tratamento

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Antipsicóticos para sintomas mentais.

Tratamento para problemas psicológicos.

Tratamento

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Não se conhece mecanismos concretos

Dieta do Mediterrâneo é eficiente

Atividade cognitiva constante

Prevenção

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Futuro

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

Obrigado!

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE GENÔMICA II Genética de doenças Alexandre Ferreira Bilhalva Arthur de Siqueira

http://en.wikipedia.org/wiki/Alzheimer%27s_disease http://www.alz.org/ http://www.nia.nih.gov/alzheimers http://en.wikipedia.org/wiki/Huntington%27s_disease http://www.sciencemag.org/content/335/6075/1503.abstract http://

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832005000400004&lang=pt

http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0213-61632008000300006&lang=pt

http://www.youtube.com/watch?v=nlVQcBxiNRY http://www.abh.org.br/ http://

www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/doencadehuntington.htm

http://www.tsa-usa.org/ http://alzheimers.org.uk/site/scripts/documents_info.php?documentID=100

Bibliografia