universidade federal de mato grosso cÂmpus …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/tcc_2018_paulo... ·...

27
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE AGRONOMIA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Enterolobium contortisiliquum (VELL.) MORONG em dois níveis de luminosidade e substratos PAULO HENRIQUE LEITE RAMOS Barra do Garças/MT Outubro/2018

Upload: others

Post on 16-Apr-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CURSO DE AGRONOMIA

PRODUÇÃO DE MUDAS DE Enterolobium contortisiliquum (VELL.)

MORONG em dois níveis de luminosidade e substratos

PAULO HENRIQUE LEITE RAMOS

Barra do Garças/MT

Outubro/2018

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CURSO DE AGRONOMIA

PRODUÇÃO DE MUDAS DE Enterolobium contortisiliquum (VELL.)

MORONG em dois níveis de luminosidade e substratos

ACADÊMICO: Paulo Henrique Leite Ramos

ORIENTADOR:PROF. Dr. LAÉRCIO WANDERLEY DOS SANTOS

Trabalho de Curso (TC) apresentado ao Curso de Agronomia do ICET/UFMT, como parte das exigências para a obtenção do Grau de Bacharel em Agronomia.

Barra do Garças/MT

Outubro/2018

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO
Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer primeiramente a Deus por sempre estar comigo em todos os

momentos de minha vida.

A Nossa senhora Aparecida e Santo Expedito no qual eu sou devoto e sempre

me ajuda atendendo as minhas orações em todos os meus pedidos.

Agradeço aos meus familiares em especial aos meus pais, minha mãe Odirlene

Rodrigues Leite e meu pai Valdivino Ramos Da Silva que sempre me apoiaram em

todas as decisões de minha vida, aos meus avós Eva Maria Da Silva e em especial a

minha querida vovó Maria De Lurdes Leite no qual foi a pessoa que mais me apoiou

em toda minha vida sempre me dando conselhos quando eu mais precisei, me dando

bronca quando foi necessário e me dando força em todos os momentos de minha

vida, aos meus primos Cristiane De Moraes Farias e Paulo De Moraes Farias que

foram muito importante em toda minha vida acadêmica me dando apoio em todos os

momentos.

Aos meus amigos que acompanharam em toda minha trajetória tanto nos

momentos bons como nos momentos ruins Tiago Nogueira, Thiago Mendes, Tiago

Canarana, Carlos Junior, Conrado Vilela, Paulo Eduardo, Valdir, Claudio Junior,

Denner Ribeiro, Samuel Matias, Rodrigo, Leonardo Abdalla, Alex Massmann, Yuri

Muriel, Marcelo Buozi, Marcelo Souza, Yara Cristine e Priscyla Muniz.

A professor Dr. Laércio Wanderley dos Santos meu orientador, pelos

ensinamentos e toda dedicação.

E a todos os professores do Campus Universitário Do Araguaia (UFMT), do

curso de Agronomia.

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8

2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 10

2.1 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE .................................................................. 10

2.2 SUBSTRATO .................................................................................................... 11

2.3 LUMINOSIDADE ............................................................................................... 12

3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 14

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 16

5 CONCLUSÕES ................................................................................................. 20

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 21

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Resumo das análises de variância de plântulas de E. contortisiliquum

Barra do Garças-MT. 2018 ....................................................................... 16

Tabela 2. Médias das características de plântulas de E. contortisiliquum, em Barra

do Garças-MT, 2018 ................................................................................. 18

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de mudas de Enterolobium

contortisiliquum (Vell.) Morong (tamboril) em dois níveis de luminosidade e substratos.

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema

fatorial 4 x 2 (quatro substratos e dois ambientes) com quatro repetições de 16 plantas

na parcela. Os substratos foram: solo (S1); solo + esterco bovino curtido 2:1 v/v (S2);

solo + esterco bovino curtido 3:1 v/v (S3) e solo + NPK (5-25-15) + Zn (S4). Os

ambientes foram a pleno sol e com 50% de luminosidade. As características avaliadas

foram: número de folhas (NF); diâmetro do coleto (DC); comprimento da parte aérea

(CPA); comprimento da maior raiz (CR); matéria seca da parte aérea (MSA) e das

raízes (MSR) e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Mudas de E. contortisiliquum

com maior qualidade, podem ser produzidas a pleno sol e em substratos compostos

de solo e esterco bovino.

Palavras-chave Cerrado, sombreamento, adubação orgânica.

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the production of Enterolobium

contortisiliquum (Vell.) Morong (monkfish) seedlings at two levels of luminosity and

substrates. It was used completely randomized design in factorial 4 x 2 (four substrates

and two environments) with four replications of 16 plants in each plot. The substrates

were: soil (S1); soil + cattle manure 2:1 v/v (S2); soil + cattle manure 3:1 v/v (S3) and

soil + NPK (5-25-15) + Zn (S4). Environments were in full sun and 50% light. The

evaluated characteristics were: leaf number (NF); stem diameter (DC); shoot length

(CPA); roots length (CR); dry matter of shoot (MSA); dry matter of roots (MSR); and

index quality of Dickson (IQD). E.contortisiliquum seedlings with higher quality can be

produced in full sun in substrates with soil and cattle manure.

Keywords: Savana, shading, organic fertilization

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

8

1 INTRODUÇÃO

Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong. e uma espécie que pertence à

família Fabaceae (mimosoideae), que também é conhecida no meio popular como

tamboril, orelha-de-macaco, orelha-de-negro, timbaúba, timbó, tambaré, timbaúva,

ximbó e pacará (LORENZI, 2002).

A espécie é amplamente distribuída no país, desde a região Amazônica até o

Rio Grande do Sul, com predominância nas florestas latifoliadas na bacia do rio

Paraná (LORENZI, 2002). A madeira dessa árvore é utilizada na construção civil e,

devido ao seu rápido crescimento, pode ser recomendada para recomposição de

áreas degradadas (SANTOS, 1987).

A eficiência do crescimento de mudas está relacionada à habilidade de

adaptação das plântulas às condições de intensidade luminosa do ambiente (MORAIS

NETO et al., 2000). A disponibilidade de luz em ambientes florestais é um dos fatores

que influenciam o desenvolvimento das plantas. Em função da sua resposta a este

fator, as espécies podem ser classificadas como pioneiras ou heliófitas (requerem

radiação solar direta para a germinação e crescimento satisfatório) e clímax ou

umbrófilas (tolerantes ao sombreamento inicial, podendo germinar e desenvolver-se

em dossel fechado, com pouca luz) (SWAINE; WHITMORE, 1988).

Análises do crescimento de mudas são utilizadas com frequência para predizer

o grau de tolerância de diferentes espécies ao sombreamento, pois se acredita que

espécies tolerantes apresentam, em geral, crescimento mais lento em relação às não

tolerantes, em razão das suas baixas taxas metabólicas (GRIME, 1977).

Além da influência da luminosidade, o substrato utilizado para a produção das

mudas permite o estabelecimento vegetal por garantir o crescimento do sistema

radicular e da parte aérea, motivo pelo qual deve apresentar porosidade, capacidade

de retenção de água e fornecimento de nutrientes adequados (STURION; ANTUNES,

2000). Diferente material ou composições de substratos possuem diferentes efeitos

sobre a emergência de plântulas, fase crítica do ciclo de desenvolvimento vegetal e

que constitui estádio decisivo para o adequado estabelecimento dos indivíduos a

campo, devido à elevada vulnerabilidade a estresses ambientais (CASTRO;

BRADFORD; HILHORST, 2005).

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

9

A escolha do material a ser utilizado para uma formulação adequada do

substrato deve considerar a espécie, a disponibilidade e o custo do material (CUNHA

et al., 2006).

Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de

Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong em dois níveis de luminosidade e

substratos em Barra do Garças, MT.

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

10

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE

A E. contortisiliquum (Vell.) Morong é caracterizada como sendo uma espécie

pertence à família Fabaceae, denominada no senso popular como “timbaúva, tamboril,

orelha-de-macaco”, (BACKES; IRGANG, 2009). E. contortisiliquum é uma espécie

peculiar que se adapta em formações vegetais como Caatinga, Cerrado, floresta

pluvial e semidecídua, características estas que demonstram a sua capacidade de

adaptação ecológica Carvalho (2003). A espécie é classificada como caducifólia,

heliófila, seletiva higrófita, pioneira que se desenvolve rapidamente em formações

secundárias, com ótima regeneração, apresenta função importante na recuperação

de áreas degradadas com solos pobres (BACKES; IRGANG, 2009).

Os indivíduos de E. contortisiliquum possuem altura de 10 a 20 m, tronco reto

e pouco tortuoso, podendo atingir até 3 m de diâmetro, folhas compostas, bipinadas,

com 3 a 7 pares de folíolos, as flores são hermafroditas com coloração branca. O fruto

é do tipo legume bacóide, simples, seco, indeiscente, retorcido, reniforme e

polispérmico contendo de 12 a 15 sementes (BARRETO; FERREIRA, 2011). A

floração se desenvolve entre os meses de setembro e novembro, sendo que pode

variar conforme a região e entre indivíduos. Já o processo de frutificação geralmente

acontece de maio a setembro, e os frutos ficam permanentes na árvore por longo

tempo (CARVALHO, 2003).

Elas apresentam dormência pelo fato de ter um tegumento impermeável,

portanto, é necessário que as sementes desta espécie sejam escarificadas no período

anterior a semeadura, sendo recomendável a escarificação do tegumento com lixa

Lorenzi (2002). As sementes de E. contortisiliquum germinam num período

compreendido entre quatro a 60 dias após semeadura. Estudos demonstram que a

temperatura ideal para o processo de germinação é de 30°C e 35°C (RIBEIRO et al.,

2012).

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

11

2.2 SUBSTRATO

O substrato ou o meio de semeadura e crescimento pode ser de qualquer

material, ou mistura de materiais. O substrato deve reunir várias características

desejáveis e necessárias para o desenvolvimento eficiente das mudas. Entre estas

estão: a retenção equilibrada de água, como boa drenagem, boa aeração e leveza.

Além disso, o substrato deve ter um nível baixo a médio de fertilidade, apresentar

homogeneidade, capacidade de absorção de água e nutrientes, facilidade de

manuseio, ser de fácil aquisição e não deve conter patógenos e substâncias tóxicas

às plântulas. Estas características permitirão o bom desenvolvimento radicular e boa

agregação do conjunto raiz-substrato. A escolha e o preparo do substrato são

decisões importantes e difíceis de tomar, principalmente por não haver um substrato

que seja ótimo e adequado às necessidades de todas as espécies (DIAS et al., 2008).

Um bom substrato deve ter boa capacidade de arejamento para o crescimento

e desenvolvimento do sistema radicular das plantas, sendo que a textura da mistura

deve facilitar a livre passagem de água, de modo a permitir a entrada de oxigênio pela

superfície da raiz e a saída de água e gás carbônico (DIAS et al., 2008).

Substratos com muita argila impedem a entrada de água e o desenvolvimento

das raízes, já substratos com muita areia não tem capacidade de reter água, o que

inviabiliza seu uso pelas plantas. Desta forma, um bom substrato deve ter uma mistura

de barro e areia, além de matéria orgânica que pode ser composto orgânico e esterco

curtido (DAVID; SILVA, 2008). É possível produzir diferentes substratos utilizando

proporções de diversos componentes, como terra (subsolo retirado a 30 cm abaixo da

superfície do solo); húmus de minhoca; esterco curtido de gado; adubo químico NPK;

areia e outros (OLIVEIRA; PEREIRA; RIBEIRO, 2005).

Destacam-se como substratos que podem ser usados na produção de mudas

de espécies florestais: vermiculita, composto orgânico, esterco bovino, moinha de

carvão, terra de subsolo, areia, casca de árvores, composto de lixo, terra de mato,

serragem, bagaço de cana, acículas de Pinus sp. e turfa (FONSECA, 1988). Carneiro

(1995) em seu trabalho concluiu que a casca de Pinus sp. bioesterelizada, com

granulometria inferior a 5 mm, misturada com vermiculita na proporção de 4:1,

constitui uma boa opção de substrato para a produção de mudas de Pinus e

Eucalyptus.

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

12

As propriedades físicas e químicas são inerentes a cada substrato em

particular, sendo que diferentes substratos apresentam propriedades diferentes. Por

isso, na visão de Verdonok, Vleeschauwe e Deboodt (1981), é de extrema importância

que estas sejam conhecidas e corrigidas conforme as diversas situações de uso.

2.3 LUMINOSIDADE

Fatores como luz, temperatura, água e condições edáficas são alguns

componentes do meio que influenciam, de maneira direta, o desenvolvimento da

vegetação. Portanto, o suprimento inadequado de um desses componentes ou fatores

pode reduzir o vigor da planta e limitar o seu desenvolvimento. Dentre esses fatores,

a luz, especialmente nos planos qualitativo e quantitativo, age regulando vários

processos do desenvolvimento, como a taxa de fotossíntese, biossíntese de

pigmentos, assimilação de nitrogênio e anatomia foliar, entre outros processos

(FERREIRA et al., 1977; SCHLUTER, 2003).

Alterações na estrutura interna foliar interferem na capacidade de aclimatação

das espécies expostas a diferentes condições de ambiente (HANBA; KOGAMI;

TERASHIMA, 2002; SCHLUTER, 2003). Em adição, as características fotossintéticas

geralmente variam em resposta a diferentes regimes de irradiância (BOARDMAN,

1977). Folhas de árvores crescendo num ambiente de sombra apresentam

modificações nas características fotossintéticas, bioquímicas, organização de células

do mesófilo e frequência estomática quando comparadas com folhas crescendo num

ambiente de maior irradiância (SIMS; SEEMANN; LUO, 1998; SCHLUTER, 2003).

Dessa forma, modificações nos níveis de luminosidade aos quais uma espécie está

adaptada podem condicionar diferentes respostas fisiológicas em suas características

bioquímicas, anatômicas e de crescimento (ATROCH et al., 2001).

Alguns estudos têm evidenciado a plasticidade fisiológica de espécies vegetais

em relação à radiação fotossintéticamente ativa disponível por meio de avaliações de

crescimento inicial em relação a diferentes níveis de sombreamento (ALMEIDA et al.,

2004). Segundo Fairbairn e Neustein (1970), para as espécies Pseudotsuga

menziesii, Tsuga heterophylla, Abies grandis e Picea abies observaram melhor

desenvolvimento em altura sob sombreamento pouco intenso, enquanto para Picea

sitchensis encontraram maior altura em mudas não sombreadas.

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

13

Em estudo de produção de mudas de espécies nativas, Ferreira et al. (1977),

utilizando sombreamento de 70%, 50%, 25% e a pleno sol, concluíram que este último

tratamento proporcionou maior produção de matéria seca total em mudas de faveira

(Peltophorum dubium) e em mudas de Jatobá (Hymenaea stigonocarpa). Observaram

que a área foliar e a razão de área foliar foram maiores em mudas de Guapuruvu

(Schizolobium parahyba) produzidas sob 70% de sombreamento.

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

14

3 MATERIAL E MÉTODOS

As sementes foram coletadas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Campus de Barra do Garças-MT. Dessa forma coletou-se cada lote em apenas (01)

uma matriz, localizada nas coordenadas 15º 52’ 32” S e 52º 18’ 41” W. As coletas

foram realizadas de forma manual, coletando-se os frutos no chão.

Foi realizado uma seleção das sementes, sendo padronizadas pelo tamanho e

descartadas as predadas.

As sementes foram extraídas dos frutos com auxílio de tesoura de poda. Após

a extração, as sementes foram novamente selecionadas, escolhendo-se as mais

pesadas por meio da diferença de densidade das sementes em água. As sementes

que flutuaram foram descartadas, pois de acordo com Almeida et al. (2004), as

sementes mais densas são as que possuem melhor viabilidade.

A semeadura foi realizada em células com capacidade de 115 cm³ de volume

(bandejas de polietileno de 50 células) em cada célula foi colocada uma semente na

profundidade de aproximadamente 11,5 cm³ de volume (CARDOSO et al., 2008). As

bandejas de polietileno foram mantidas em viveiro no Campus Universitário do

Araguaia em Barra do Garças-MT. Os substratos foram irrigados diariamente. E após

30 dias de semeadura as plântulas foram transplantadas para sacolas de polietileno

de 15 x 25 x 10 cm.

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em

esquema fatorial de 4 x 2 (quatro substratos e dois sombreamentos), com 4 repetições

de 16 plantas em cada parcela. Foi semeada uma semente por sacola. Foi utilizado

o sombrite para proteger as mudas que estava sendo avaliado a 50% de

sombreamento. Os substratos avaliados foram os seguintes: solo de origem natural

da área de ocorrência da espécie (S1); solo + esterco bovino curtido 2:1 v/v (S2); solo

+ esterco bovino curtido 3:1 v/v (S3) e solo + NPK (5-25-15) + Zn (S4). E os ambientes

avaliados foram pleno sol e 50% sombreamento.

As características avaliadas foram: CPA (comprimento da parte aérea); CR

(comprimento da maior raiz); DC (Diâmetro do coleto); NF (Número de folhas); MSA

(Matéria seca da parte aérea); MSR (Matéria seca das Raízes), relação entre matéria

seca da parte aérea (MSA) e das raízes (MSR) e índice de qualidade de Dickson

(IQD).

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

15

O diâmetro da parte aérea das plântulas foi mensurado a partir da região do

coleto até o meristema apical, com ajuda de uma régua graduada em milímetros e os

resultados que foram expressos em cm; o diâmetro do coleto foi medido com o auxílio

de um paquímetro e o comprimento da maior raiz foi medido a partir do coleto até a

extremidade da maior raiz, com o auxílio de uma régua graduada em milímetros e os

resultados foram expressos em cm; o número de folhas foi obtido pela contagem

manual das mesmas.

A massa da matéria seca foi pesada no laboratório de sementes do curso de

agronomia com auxílio de uma balança analítica com precisão de (0,001g). Após a

pesagem o material foi levado para secagem em uma estufa de circulação forçada de

ar com temperatura de aproximadamente 65°C por um período de 48 horas.

A qualidade das mudas foi avaliada pela MSA, MSR e IQD (DICKSON et al.,

1960). O IQD foi determinado por meio da equação:

Em que MST = matéria seca total (g), H = altura (cm), D = diâmetro (cm), MSPA

= matéria seca da parte aérea e MSR = matéria seca da raiz (g). Os dados obtidos

foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo

teste Tukey a 5% de probabilidade.

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

16

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve diferença significativa de todas variáveis entre os 2 ambientes. Para os

substratos não houve diferença significativa apenas para o NF e DC no

desenvolvimento de plântulas de E. contortisiliquum. No entanto, a interação ambiente

x substrato, foi significativa apenas para a parte aérea (CPA, MSA).

Tabela 1. Resumo das análises de variância de plântulas de E. contortisiliquum Barra do Garças-MT, 2018 .

Fonte de Variação

Quadrados médios

GL NF DC CPA CR MSPA

Ambiente 1 28,59* 2798,45* 1505,63* 81,28* 28,46*

Substratos 3 12,74 48,12 589,31* 8,80* 7,71*

Amb. X Subst. 3 15,74 78,39 286,94* 2,58 3,23*

Resíduo 24 9,11 93,76 43,24 1,83 0,59

C.V. (%) 33,86 23,59 12,60 12,04 16,23

*Significativo a 5% de probabilidade pelo teste de F. Número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC) comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da maior raiz (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA).

Aos 26 dias após a semeadura verificou-se que todas as variáveis (NF, DC,

CPA, CR, MSA, MSR e IQD) foram favorecidas pelo ambiente a pleno sol. No entanto,

os substratos constituídos apenas por solo e, principalmente, pela mistura de solo +

esterco bovino e solo + NPK favoreceram o CPA, a MSA e a MSR (Tabela 2).

O número de folhas (NF) é um fator inteiramente ligado ao desenvolvimento da

planta, visto que elas são o principal local onde ocorre à fotossíntese, e também por

serem centros de reserva, fonte de auxina e cofatores de enraizamento que são

translocados para a base, contribuindo, ainda, para a formação de novos tecidos,

como as raízes, (PEREIRA et al., 1991; HARTMANN; KESTER; DAVIES

JUNIOR,1997).

Em outros trabalhos realizados por Fernandez (2002) com mudas de Mangaba,

por Arruda (2001) com Heteropteris aphrodisiaca e por Costa et al. (2005) com Genipa

americana, demonstraram que o número de folhas em mudas é influenciado pelo

esterco bovino. Jesus (1997) observou que o número de folhas por planta era maior

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

17

quando se utilizava substrato com matéria orgânica para produção de mudas

de Piptadenia obliqua.

O diâmetro do coleto apresentou as maiores médias no ambiente a pleno sol,

com médias de 51,75 e 57,00 mm (Tabela 2). Gomes et al. (1978) analisaram a

influência do sombreamento na formação de mudas de Eucalyptus grandis e

observaram que o tratamento à plena luz proporcionou maior altura, diâmetro do

coleto e produção de matéria seca total.

A maior disponibilidade de luz permite uma taxa fotossintética mais elevada e

maior acúmulo de fotoassimilados no diâmetro do caule das plantas (TAIZ ; ZIEGER,

2009). Segundo Souza et al. (2006), o diâmetro do caule é um item fundamental para

a avaliação do potencial de sobrevivência e crescimento no pós-plantio de mudas de

espécies florestais. Segundo esses autores, dentro de uma mesma espécie, as

plantas com maior diâmetro apresentam maior sobrevivência, por apresentarem

capacidade de formação e de crescimento de novas raízes. O diâmetro do caule é um

bom indicativo de qualidade de mudas e tem forte correlação com a porcentagem de

sobrevivência de mudas (CARNEIRO, 1995).

Bardiviesso, Maruyama e Reis (2011) verificaram que as plantas de

Campomanesia pubescens, aos 100 dias, apresentaram maior matéria seca da parte

aérea, matéria seca das raízes e matéria seca total nos substratos na proporção solo

+ esterco (1:1) e (3:1), semelhante aos resultados verificados neste trabalho, em que

os substratos solo + esterco 2:1 e 3:1 também proporcionaram maiores médias para

MSA e MSR (Tabela 2).

O comprimento de parte aérea foi superior quando as mudas foram expostas a

pleno sol e submetidas aos substratos S1 e S2 (Solo de origem natural da espécie;

solo + esterco bovino curtido 2:1 v/v).

Esta variável também foi superior com relação ao substrato solo + esterco 3:1

no ambiente sombreado (Tabela 2). Segundo Mexal e Lands (1990), altura da parte

aérea das mudas fornece uma excelente estimativa da predição do crescimento inicial

das mudas no campo, sendo tecnicamente aceita como uma boa medida do potencial

de desempenho das mudas.

Em plantas de canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana Mez.) o maior

crescimento em altura foi obtido no tratamento de 50% de sombreamento

(ALMEIDA et al., 2004). Mazzei et al. (1999), Paez et al. (2000) e Chaves e Paiva

(2004) também verificaram que o sombreamento promoveu maior altura das plantas.

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

18

Um importante mecanismo de adaptação das espécies é a capacidade de crescer

rapidamente quando sombreada o que constitui uma valiosa estratégia para escapar

às condições de baixa intensidade luminosa (MORAES NETO et al., 2000). Contudo,

alguns autores inferiram que o fator luz e sombra não influenciam a determinação da

altura das plantas (SOUZA-SILVA et al., 1999).

O comprimento radicular apresentou melhor desenvolvimento e diferença

significativa quando as plantas estavam acondicionadas a pleno sol: (12,93 cm, 12,68

cm e 12,25 cm) (Tabela 2). O substrato que proporcionou as menores médias foi o

S4: solo + NPK embora não tenha havido diferenças significativas em relação às

variáveis do S1 e S3 no ambiente sombreado (Tabela 2). Conforme Dias et al. (2008),

uma possível explicação para esse comportamento seria o fato de o adubo orgânico

melhorar a estrutura do solo, permitindo o melhor desenvolvimento do sistema

radicular.

Cunha et al. (2006), observaram que mudas de Acacia mangium e Acacia

auriculiformes apresentaram menor desenvolvimento radicular quando o substrato

não continha uma fonte orgânica. Campos e Uchida (2002) verificaram em plantas de

caroba (Jacarandá copaia Aubl. D. Don.), o comprimento do sistema radicular não foi

afetado pelos níveis de sombreamento.

Verificou-se que os substratos não interferiram nas plantas que foram

cultivadas em condições de sombreamento tanto para a MSA quanto para a MSR. A

MSA e a MSR favoreceram o desenvolvimento das plântulas de E. contortisiliquum,

cultivadas no ambiente a pleno sol, em substratos constituídos apenas pelo solo do

local de origem da espécie ou pelas misturas de solo e esterco 2:1 ou NPK (Tabela

2).

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

19

Tabela 2. Médias das características de plântulas de E. contortisiliquum, em Barra do Garças-MT, 2018 .

SUBSTRATOS

CARAC. AMBIENTE S1 S2 S3 S4 C.V (%)

NF Pleno sol 10,68 Bb 8,31 Bb 9,56 Bb 10,87 Ab 33,86

50% sombra 10,06 Bb 7,43 Bb 9,56 Bb 4,81 Bb DC (mm) Pleno sol 44,68 Bb 57,00 Ab 48,18 Bb 51,75 Ab 23,59

50% sombra 31,93 Bb 31,50 Bb 34,12 Bb 29,25 Bb CPA (cm) Pleno sol 72,43 Aa 66,62 Aa 45,93 Bb 51,18 Ab 12,6

50% sombra 48,93 Ba 49,18 Ba 49,68 Ba 33,50 Bb CR (cm) Pleno sol 12,93 Ab 13,43 Bb 12,68 Ab 12,25 Ab 12,4

50% sombra 9,75 Bab 11,50 Ba 9,75 Bab 7,56 Bb

MSA (g) Pleno sol 7,51 Aa 6,01 Aa 4,50 Bab 4,73 Ab 16,23

50% sombra 4,18 Bb 3,77 Bb 4,23 Bb 3,01 Bb

MSR (g) Pleno sol 5,02 Aa 3,98 Aab 3,02 Bb 3,86 Aab 12,04

50% sombra 2,27 Bb 1,92 Bb 2,10 Bb 2,01 Bb

IQD Pleno sol 4,16 Ab 3,80 Ab 3,07 Ab 3,94 Ab 26,69

50% sombra 2,07 Bb 1,79 Bb 1,96 Bb 1,95 Bb

Letras maiúsculas Aa e Bb comparam médias entre as linhas (Ambientes) e minúsculas entre as colunas (Substratos), pelo teste F a 5% de probabilidade. Solo da área de ocorrência da espécie (S1); solo + esterco bovino curtido 2:1 (S2); solo + esterco bovino curtido 3:1 (S3) e solo + NPK (5-25-15) +Zn (S4). Número de folhas (NF); diâmetro do coleto (DC); comprimento da parte aérea (CPA); comprimento da maior raiz (CR); matéria seca da parte aérea (MSA), matéria seca da raiz (MSR) e índice de qualidade de Dickson (IQD).

O IQD foi maior nos tratamentos a pleno sol, variando de 3,07 a 4,16, portanto,

superior ao valor mínimo de 0,20, recomendado por Hunt (1990). O IQD, segundo

Gomes e Paiva (2004), é um bom indicador de qualidade das mudas, pois leva em

conta para o seu cálculo a robustez e o equilíbrio da distribuição da biomassa das

mudas, ponderando vários parâmetros considerados importantes e quanto maior o

seu valor, melhor será o padrão de qualidade da muda. A matéria seca da parte aérea

(MSA) e a Matéria seca das raízes (MSR) apresentaram as maiores médias para as

plântulas cultivadas no ambiente a pleno sol. Assim, considerando o IQD e a matéria

seca da parte aérea e das raízes que asseguram melhor desempenho no campo, as

mudas de melhor qualidade de E. contortisiliquum foram produzidas a pleno sol e nos

substratos compostos, principalmente, de solo e esterco bovino.

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

20

4 CONCLUSÕES

Mudas de E. contortisiliquum podem ser produzidas com maior qualidade a

pleno sol e em substratos compostos de solo e esterco bovino.

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

21

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA, L.P.; ALVARENGA, A.A.; CASTRO, E.M.; ZANELA, S.M.; VIEIRA, C.V.

Crescimento inicial de plantas de Cryptocaria aschersoniana Mez. Submetidas a

níveis de radiação solar. Ciência Rural, v.34, p.83-88, 2004.

ARRUDA, J. B. Aspecto da germinação e cultivo do nó-de-cachorro (Heteropteris

aphrodisiaca O. MACH.). 2001. 142f. Dissertação (Mestrado em Agricultura Tropical)

– Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato

Grosso, Cuiabá, 2001.

ATROCH, E. M. A. C.; SOARES, A. M.; ALVARENGA, A. A.; CASTRO, E. M.

Crescimento, teor de clorofilas, distribuição de biomassa e características anatômicas

de plantas jovens de Bauhinia forficata Link submetidas à diferentes condições de

sombreamento. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 25, n. 4, p. 853-862, 2001.

BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de Identificação e Interesse

Ecológico. Porto Alegre, RS: Paisagem do Sul. 2009.

BARDIVIESSO, M. D.; MARUYAMA, W.I. REIS. L.L. Diferentes substratos e

recipientes na produção de mudas de guabiroba (Campomanesia pubescens O.Berg).

Revista Científica Eletrônica de Agronomia, Garça, v.18, n.1, p. 52-59, jun, 2011.

BARRETO, S. S. B.; FERREIRA, R. A. Aspectos morfológicos de frutos, sementes,

plântulas e mudas de Leguminosae e Mimosoideae: Anadenanthera colubrina

(Vellozo) Brenan e Enterolobium contortisiliquum (Vellozo) MORONG. Revista

Brasileira de Sementes, Brasília, v. 33, n. 2, p. 223-232, 2011.

BOARDMAN, N. K. Comparative photosynthesis of sun and shade plants. Annual

Review of Plant Physiology, Palo Alto, v. 28, p. 355-377, 1977.

CAMPOS, M.A.A.; UCHIDA, T. Influência do sombreamento no crescimento de mudas

de três espécies amazônica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, V37,

p.281-288, 2002.

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

22

CARDOSO, E. A.; ALVES, E. U.; BRUNO, R. L. A.; ALVES, A. U.; ALVES, A. U.;

SILVA, K. B. Emergência de plântulas de Erythrina velutina em diferentes posições e

profundidades de semeadura. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 9, p. 2618-2621,

2008.

CARNEIRO, J. G. A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais.

Curitiba: UFPR/FUPEF, p.451,1995.

CARVALHO, P. E. R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Brasília: EMBRAPA

Informação Tecnológica; Colombo, PR: EMBRAPA Florestas, v. 1, p.1039, 2003.

CASTRO, R. D.; BRADFORD, K. J.; HILHORST, H. W. M. Desenvolvimento de

sementes e conteúdo de água. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Orgs.).

Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p.149-162, 2005.

CHAVES, A.S.; PAIVA, H.N. Influência de diferentes períodos de sombreamento

sobre a qualidade de mudas de fedegoso (Senna macranthera (Collad). Irwin et

Barn.). Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 65, p. 22-29, 2004.

COSTA, M. C.; ALBUQUERQUE, M. C. F.; ALBRECHT, J. M. F.; COELHO, M. F. B.

Substratos para a produção de mudas de jenipapo (Genipa americana L.). Pesquisa

Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 35, n. 1, p. 19-24, 2005.

CUNHA, A. DE M.; CUNHA, G. DE M.; SARMENTO, R. DE A.; CUNHA, G. DE M.;

AMARAL, J. F. T. do. Efeito de diferentes substratos sobre o desenvolvimento de

mudas de Acacia sp. Revista Árvore, Viçosa, v.30, n.2, p. 207-214, 2006.

DAVID, A. C., SILVA, E. A. A. (orgs) Produção de sementes e mudas de espécies

florestais. Lavras: Ed. UFLA, p.175, 2008.

DICKSON, A.; LEAF, A. L.; HOSNER, J. F. Quality appraisal of white spruce and white

pine seedling stock in nurseries. Forestry Chronicle, v. 36, p. 10-13, 1960.

DIAS, M. A.; LOPES, J. C.; CORRÊA, N. B.; SANTOS, D. C. F. Germinação de

sementes e desenvolvimento de plantas de pimenta malagueta em função do

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

23

substrato e da lâmina de água. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 30, n. 3,

p. 115-121, 2008.

FARBAIRN, W.A e NEUSTEIN, S.A. Study of response certain coniferous species to

Iight intensity. Forestry, v. 43, n.1, p. 57-71, 1970.

FERNANDEZ, J. R. C. Efeito de substratos, recipientes e adubação na formação

de mudas de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes). 2002. 65f. Dissertação

(Mestrado em Agricultura Tropical) – FAMEV/ UFMT, Cuiabá, 2002.

FERREIRA, M.G.M.; CÂNDIDO, J.F.; CANO, M.A.O.; CONDÉ, A.R. Efeito do

sombreamento na produção de mudas de quatro espécies florestais nativas. Revista

Árvore, Viçosa, v.1, n.2, p.121134, 1977.

FONSECA, E.P. Efeito de diferentes substratos na produção de mudas de

Eucaliptus grandis W.Hill ex Maiden em “Winstrip”. Dissertação (Mestrado em

Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, p. 81, 1988.

GOMES, J. M. e PAIVA, H. N. de. Viveiros florestais (propagação assexuada). 3ª

edição, Viçosa: UFV, 2004.

GOMES, J.M.; FERREIRA, M.G.M.; BRANDI, R.M.; PAULA NETO, F. Influência do

sombreamento no desenvolvimento de Eucalyptus grandis W. Hill, ex Maiden. Revista

Árvore, Viçosa, v. 2, n.1, p. 68-75, 1978.

GRIME, J.P. Evidence for the existence of three primary strategies in plants and its

relevance to ecological and evolutionary theory. The American Naturalist, Chicago,

n.3, p. 1169-1194, 1977.

HANBA, Y. T.; KOGAMI, H.; TERASHIMA, L. The effects of growth irradiance on leaf

anatomy and photosynthesis in Acer species differing in light demand. Plant Cell and

Enviroment, v. 25, n. 8, p. 1021-1030, 2002.

HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T. Plant propagation:

principles and practices. 6. ed. New Jersey: Prentice Hall International, p. 770 1997.

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

24

HUNT, G. A. Effect of styroblock design and Cooper treatment on morphology of

conifer seedlings. In: TARGET SEEDLING SYMPOSIUM, MEETING OF THE

WESTERN FOREST NURSERY ASSOCIATIONS, GENERAL TECHNICAL REPORT

RM-200, 1990, Roseburg. Proceedings... Fort Collins: United States Departament of

Agriculture, Forest Service, p. 218-222, 1990.

JESUS, B. M. Morfologia de sementes, germinação e desenvolvimento de mudas

de angico-de-bezerro (Piptadenia obliqua (Pers.) Macbr.). 1997. 81f. Dissertação

(Mestrado em Produção Vegetal) Universidade Federal da Paraíba, Areia, 1997.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas

arbóreas nativas do brasil. 4.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.

MAZZEI, L.J.; SOUSA-SILVA, J.C.; FELFILI, J.M.; REZENDE, A.V.; FRANCO, A.C.

Crescimento de plântulas de Hymenaea courbaril var. stilbocarpa (Hayne) Lee & Lang

em viveiro. Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer. v.4, p.21-29, 1999.

MEXAL, J. L.; LANDS, T. D. Target seedling concepts: height and diameter. In:

TARGET SEEDLING SYMPOSIUM, MEETING OF THE WESTERN FOREST

NURSERY ASSOCIATIONS, GENERAL TECHNICAL REPORT RM-200, 1990,

Roseburg. Proceedings... Fort. Collins: United States Departament of Agriculture,

Forest Service, p. 17-35, 1990.

MORAES NETO, S.P.; GONÇALVES, J.L.M.; TAKAKI, M.; CENCI, S.; GONÇALVES,

J.C. Crescimento de mudas de algumas espécies arbóreas que ocorrem na Mata

Atlântica, em função do nível de luminosidade. Revista Árvore, Viçosa, v.24, p.35-45,

2000.

OLIVEIRA, M.C. de S.; PEREIRA, D.J. de S.; RIBEIRO, J.F. Viveiro e produção de

mudas de algumas espécies arbóreas nativas do Cerrado – Planaltina, DF:

Embrapa Cerrados, p.76, 2005.

PAEZ, A.; GEBRE, G.M.; ÇONÇALVES, M.E.; TSCHAPLINSKI, T.J. Growth, soluble

carbohydrates, and aloin concentration of Aloe vera plants exposed to three irradiance

levels. Environmental and Experimental Botany, v. 44, p. 133-139, 2000.

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

25

PEREIRA, F. M.; PETRECHEN, E. H.; BENINCASA, M. M. P.; BANZATTO, D. A.

Efeito do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas herbáceas de goiabeira

(Psidium guajava L.) das cultivares ‘Rica’ e ‘Paluma’, em câmaras de nebulização.

Científica, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 199 - 206, 1991.

RIBEIRO. E.S. et al. Efeito da temperatura na germinação de sementes de

Enterolobium contortisiliquunn (Vell.) Morong – (Mimosoidae) e Guazuma ulmifolia –

(Sterculiaceae). Revista Biodiversidade, v. 11, n. 1, p. 23, 2012.

SANTOS, E. Nossas madeiras. 1.ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, p.313, 1987.

SCHLUTER, U. Photosyntetic performance of an Arabidopsis mutant with elevated

stomatal density (sdd1-1) under different light regimes. Journal of Experimental

Botany. Oxford. v. 54, n. 383, p. 867-874, 2003.

SIMS, D. A.; SEEMANN, J. R.; LUO, Y. Elevated CO2 concetration has independent

effects on expansion rates thickness of soybean leaves across ligth and nitrogen

gradients. Journal of Experimental Botany, Oxford. v. 49, n. 320, p. 583- 591, 1998.

SOUZA, C. A. M.; OLIVEIRA, R. B.; MARTINS FILHO, S.; LIMA, J. S.

Desenvolvimento em campo de espécies florestais em diferentes condições de

adubação. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 3, p. 243-249, 2006.

SOUSA-SILVA, J.C.; SALGADO, M.A.S.; FELFILI, J.M.; REZENDE, A.V.; FRANCO,

A.C. Desenvolvimento inicial de Cabralea canjerana Saldanha em diferentes

condições de luz. Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, p.80-89, 1999.

STURION, J.A.; ANTUNES, J.B.M. Produção demudas de espécies florestais. In:

GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e

ambientais. Brasília: Embrapa, p. 125-15, 2000.

SWAINE, M.; WHITMORE, T.C. On the definition of ecologica species groups in

tropical rain forests. Vegetation, n.75, p.81-86, 1988.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/TCC_2018_Paulo... · UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO

26

VERDONOK, O.; VLEESCHAUWE, D.; DEBOODT, M. The influence of the substrate

to plant growth. Acta Horticulturae, Wageningen, n.126, p.251-258, 1981.