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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”- UNESP PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD OFICINAS DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS: UM PROJETO INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DE DOCENTES DA UNESP SÃO PAULO 2005

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JULIO DE MESQUITA FILHO”- UNESP

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD

OFICINAS DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS:

UM PROJETO INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO

CONTÍNUA DE DOCENTES DA UNESP

SÃO PAULO

2005

SUMÁRIO

Pág.

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA............................... 01

2. IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES ........................................................ 05

3. JUSTIFICATIVA............................................................................................... 06

4. OFICINAS DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS ................................................... 07

4.1 Objetivos ....................................................................................................... 07

4.2 Eixos temáticos ............................................................................................. 08

4.3 Metodologia.................................................................................................... 09

5. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO............................................................... 10

5.1. Diretrizes norteadoras.................................................................................... 11

5.2. Etapas Operacionais....................................................................................... 14

5.3. Cronograma.................................................................................................... 14

5.4. Previsão de custos...........................................................................................15

6. ORGANOGRAMA.............................................................................................. 16

7. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................17

APÊNDICES

Apêndice 1 - Mapa da UNESP

Apêndice 2 - Relação de cursos da UNESP, por área de conhecimento

Apêndice 3 - Sistema EaD

Apêndice 4 - Quadro Demonstrativo dos docentes, articuladores e tutores

envolvidos no Projeto (por unidade)

1 INTRODUÇÃO: CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA

Este projeto se insere no Plano de Gestão da atual Pró-Reitoria de Graduação da

UNESP, dentro das metas de melhoria contínua da qualidade de ensino dos cursos de

graduação.

A proposta se originou com o contato da Pró-Reitora com alguns docentes da

UNESP que atualmente desenvolvem experiências que privilegiam o ensino e a formação

pedagógica do professor universitário, pensando em multiplicar essas iniciativas para toda a

UNESP, envolvendo docentes que não possuem formação pedagógica específica, de

diferentes áreas e cursos, interessados nessa formação.

Das experiências com as quais entrou em contato, uma é a da Faculdade de

Medicina de Botucatu que, mediante a instalação de um Núcleo de Apoio Pedagógico na

unidade, tem proporcionado a docentes do campus de Botucatu que atuam nos cursos de

Medicina oficinas de capacitação docente e ações de assessoria pedagógica em áreas

específicas do currículo, buscando atender às demandas e necessidades que esses docentes

vêm apontando em reuniões e debates, muitas vezes com mediação do Conselho de Curso de

Medicina. A outra experiência é a de um grupo de docentes da Faculdade de Ciências de

Bauru que atuam, em sua maioria, em cursos de licenciatura em Física, Química, Biologia,

Matemática, Psicologia, Pedagogia e bacharelado em Ciências da Computação e Análise de

Sistemas. Esses docentes, juntamente com um grupo de professores voluntários da área de

Educação, realizam, há mais de um ano, encontros semanais para pensar a prática docente,

além de desenvolverem oficinas teórico-práticas para exercitar a Didática do Ensino Superior,

visando à melhoria da qualidade de ensino na Faculdade de Ciências.

A partir da elaboração de um anteprojeto calcado nas experiências descritas

acima, foram contatados outros docentes da UNESP que atualmente desenvolvem trabalhos

na área de Educação a Distância (EaD), visando a dar continuidade à proposta, no sentido de

incluir atividades que deverão ser realizadas à distância, via Internet. O modelo de EaD

considerado nesta proposta privilegia a interação aluno-professor e aluno-aluno, de formas

síncrona e assíncrona. Dessa forma, a presente proposta refere-se à formação pedagógica

semi-presencial de docentes da UNESP, numa abordagem flexível e coerente com as

idiossincrasias existentes nas diversas unidades universitárias.

Reconhece-se que a UNESP é uma universidade sui-generis: é a única entre as

três universidades públicas do Estado de São Paulo que está presente praticamente em todo

território paulista: são 33 unidades (instaladas em 23 cidades), sendo 31 no interior do Estado,

uma na Capital e uma no litoral (Apêndice 1).

Essa originalidade é sua grande qualidade, mas também sua fraqueza, pois sua

identidade fica muitas vezes comprometida pelos interesses regionais e pelas especificidades e

idiossincrasias culturais dos municípios onde os campus da UNESP estão instalados, afetando

as unidades e fazendo dela uma universidade fundamentalmente interiorana.

Por outro lado, esse seu modo de ser se revela também como grande qualidade,

porque traz a pesquisa, o ensino e a extensão para junto da população mais humilde do Estado

de São Paulo, gerando o que há de mais avançado na civilização: a teoria e o saber científico

ao alcance de todos.

A estrutura acadêmica da UNESP oferece 168 opções de cursos de graduação,

contemplando bacharelado e habilitações ao exercício profissional, como também

licenciaturas para formar professores, além de pesquisadores e técnicos especializados em

várias áreas no campo das tecnologias (Apêndice 2).

São trinta mil alunos, voltados para 63 carreiras, nas três grandes áreas do

conhecimento: Ciências Biológicas, Exatas e Humanas. Busca-se a qualidade do ensino e da

pesquisa pelo alto nível acadêmico de seus professores, em número aproximado de 3.260, a

maioria trabalhando em regime de dedicação exclusiva, 85% dos quais com a titulação de

doutor (Apêndice 1).

Sua estrutura não deixa a desejar entre as melhores universidades do Brasil e da

América Latina, pois garante a qualidade de serviços com 6927 servidores, 1.900 laboratórios,

trinta bibliotecas, com mais de setecentos mil livros. Há museus, hortos, biotérios, jardins

botânicos, fazendas experimentais, numa área que se aproxima a 60 milhões de m2, com 562

mil m2 de área construída. Possui um hospital com 450 leitos e administra outro, estadual,

com 380 leitos. Há ainda hospitais veterinários, clínicas odontológicas, psicológicas,

fonoaudiológicas, fisioterapeutas, etc. Seus atuais recursos tecnológicos para EaD permitem à

Unesp desenvolver atividades à distância com qualidade comparável a países avançados nesta

modalidade de educação.

A UNESP também se destaca pela quantidade e qualidade dos serviços prestados

à comunidade: atendimento médico, odontológico, jurídico, orientação a micro-empresas,

atendimento e acompanhamento psicopedagógico a crianças com necessidades especiais,

orientações a agricultores, empresas, Prefeituras sobre saneamento básico, educação, saúde,

transporte, alimentação, meio-ambiente, etc.

Por que expor, no contexto da presente proposta, a grandeza da UNESP? Porque

de nada serviria esta estrutura se não houvesse clareza em seus objetivos, particularmente em

sua política de pesquisa, ensino e extensão, finalidades indissolúveis numa universidade

pública.

No que se refere ao ensino de graduação, vários são os questionamentos atuais

enfrentados pela UNESP: Como melhorar a qualidade do ensino, em cursos e currículos tão

diferentes e de aplicações tão diversificadas?

• A quem se ensina? Como são os jovens que hoje ingressam na Universidade?

• Como se ensina? Qual é a preocupação dos docentes em relação ao ensino?

• Em que condições se ensina? Em que contexto se ensina?

• Quem participa da tarefa de ensinar?

• Como é o ensino nas Ciências Exatas? Nas Ciências Humanas? Nas Ciências Biológicas?

• Que valores orientam o ensino?

• Que critérios avaliativos se aplicam aos alunos... e aos professores?

Na UNESP, como na maioria das universidades públicas do país, a pesquisa é

considerada função nobre, avaliada com critérios claramente estabelecidos. O mérito e valor

acadêmicos do docente dependem essencialmente das suas publicações, dos resultados de

suas pesquisas. As agências de fomento fazem exigências que são cumpridas e avaliadas com

rigor e o docente-pesquisador garante seus recursos pela sua fidelidade a tais critérios. Dentro

da universidade, a Comissão Permanente de Avaliação (CPA) cobra do docente relatórios

contínuos de sua produção e ninguém reclama, todos cumprem as exigências da pesquisa.

• Por que o mesmo não acontece com o ensino?

• Quais os critérios estabelecidos para avaliar o ensino?

• Quais as exigências da CPA para avaliar as atividades de ensino desenvolvidas pelo

professor?

Sabe-se que existe a obrigatoriedade de oito aulas semanais, a exigência da prova

didática nos concursos para contratação docente, mas apesar dos esforços sistemáticos da

CPA em relação à avaliação do ensino, ainda se exige muito pouco do professor nesta função.

O professor geralmente não conhece o projeto pedagógico do curso onde sua disciplina está

inserida e os eixos teórico-práticos que orientam a grade curricular dos cursos em que

lecionam. O mesmo acontece em relação ao perfil do aluno a ser formado e à ementa das

disciplinas que garantem a organização do programa e o conteúdo da disciplina que leciona.

Também há dificuldades generalizadas em todas as unidades da UNESP em

relação às características dos jovens selecionados pelo vestibular e que ingressam atualmente

na universidade. As análises oferecidas pela VUNESP parecem ser pouco estudadas e

compreendidas pelos docentes. A preocupação geralmente é com a porcentagem de vagas por

cursos, quantidade de alunos ingressantes, mais do que com a compreensão dos fatores psico-

sociais que influenciam o comportamento desses jovens. E a sala de aula da Universidade

pode ser o único espaço para se prepararem para o futuro.

Por sua vez, o professor, como já referido, está mais voltado para a carreira de

pesquisador, para a prestação de serviços do que para as atividades docentes envolvendo

ensino, orientação de alunos, participação em Conselhos e Comissões de Curso, entre outras

relacionadas com a formação do profissional de nível superior.

Considerando a prática pedagógica de modo particular, a metodologia de ensino

na Universidade ainda é fundamentalmente expositiva, de modo que o aluno recebe tudo

pronto: não problematiza; não faz relação do conteúdo que recebe na sala de aula com aquilo

que já conhece; não questiona a lógica interna do conteúdo que está recebendo; recebe tudo

sem saber “o ponto de partida” e o “ponto de chegada”; acomoda-se com a transmissão

passiva, descontextualizada e desvinculada da realidade.

Contudo, sabe-se que existem formas diferentes de organizar o processo de

construção do conhecimento na sala de aula da universidade. Tais formas justificam-se a

partir de diferentes concepções do processo de conhecer, que por sua vez decorrem de

determinada visão de mundo, de homem e de Educação.

A visão tradicional de Educação objetivava formar o homem de acordo com o

modelo ideal. O aluno era “tabula rasa” (LOCKE, 1991, p. 27), para a qual o professor

transferia todo conhecimento. O aluno era passivo, só precisava receber. Aprender era

sinônimo de memorizar, somente.

Essa visão tradicional, arraigada nas escolas de todos os níveis, também prevalece

na universidade, com conseqüências quase sempre negativas para a qualidade da formação do

profissional de nível superior exigido pela sociedade.

Por fim, o processo de inserção da tecnologia nas escolas gera um certo

desconforto entre os educadores. O desafio por eles enfrentado é de entender que os recursos

tecnológicos de informação e comunicação podem trazer uma nova dimensão para a sua

prática pedagógica e para a construção do conhecimento do aluno, por meio de uma

abordagem dialógica.

2 IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES.

As análises realizadas a partir da vivência da prática docente na Universidade e da

reflexão sobre os fundamentos teórico-metodológicos dessa prática apontam algumas

necessidades consideradas essenciais ao trabalho do professor na sala de aula da universidade,

que justificam o presente Projeto de Formação Contínua de Docentes da UNESP:

• compreensão das relações entre ciência, tecnologia, educação e sociedade;

• reconhecimento do papel social da universidade pública no contexto da educação

brasileira;

• reconhecimento do estatuto científico da área das Ciências Humanas;

• compreensão da articulação existente entre pesquisa, ensino e extensão na formação

profissional de nível superior;

• identificação da prática docente como prática educativa;

• compreensão da identidade do saber científico e pedagógico no ensino universitário;

• reconhecimento das dimensões epistemológicas e estruturais (sócio-políticas) da prática

pedagógica na universidade, ampliando a dimensão desta prática para além da sala de aula;

• identificação das características de jovens e adultos que freqüentam a universidade e as

exigências que elas trazem para o docente em sala de aula;

• compreensão da unidade existente entre teoria e prática, ensino e aprendizagem e conteúdo

e forma no trabalho pedagógico do professor universitário;

• identificação da relação existente entre método científico e método de ensino;

• consideração da dimensão científica do planejamento como principal instrumento

metodológico do trabalho pedagógico, articulado ao projeto pedagógico dos cursos em que

os docentes atuam, superando a visão burocrática do plano de ensino, limitada, às vezes, a

uma listagem de conteúdos e de recursos;

• consideração do papel das relações interpessoais para o processo ensino-aprendizagem,

compreendendo os processos grupais que ocorrem na sala de aula, envolvendo professor e

alunos;

• compreensão da função formativa e diagnóstica da avaliação da aprendizagem, superando

o seu uso como instrumento de controle;

• compreensão do potencial formativo das Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC).

3 JUSTIFICATIVA

Os elementos de diagnóstico indicados, resultantes da reflexão de educadores

sobre a ação docente na universidade, justificam a necessidade de mudar a compreensão da

função do ensino e propor um projeto de formação contínua para professores da UNESP

interessados em melhorar a sua prática docente; tal proposta deve possibilitar a reflexão sobre

a articulação entre ensino-pesquisa-extensão na Universidade, a análise dos elementos

constitutivos da prática pedagógica e o reconhecimento da necessidade de sua avaliação e

reconstrução, no contexto das inter-relações Ciência-Educação-Tecnologia-Sociedade

(AULLER e BAZZO, 2001).

Não é possível educar ou ensinar sem que alunos e professores contextualizem sua

prática social. Pensar que os conteúdos são autônomos, sem vínculos entre si e com a

realidade social é pensar que a prática pedagógica é uma mera reprodução de conteúdos das

várias ciências e que o aluno aprende esses conteúdos fazendo deles o que bem quiser. Tal

atitude denuncia um profissional docente alienado de sua realidade social, hoje não mais

aceito, face aos compromissos sociais da universidade contemporânea.

Atualmente o movimento CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) identifica a

importância das Ciências da Educação como instrumentos fundamentais para a formação de

professores e alunos das áreas de Ciências e Tecnologia; tais orientações apontam para a

necessidade de superar as formas tradicionais de ensino baseadas no processo de transmissão-

recepção (ANGOTTI E AUTH, 2001).

Com essa justificativa, a PROGRAD deu início a um processo que resultou no

presente projeto, visando à melhoria contínua da qualidade de ensino dos cursos de graduação

da UNESP. A idéia é implementar, nos próximos meses, ações de formação contínua,

doravante denominadas Oficinas de Estudos Pedagógicos, semi-presenciais, nas quais

docentes da UNESP interessados em sua formaçaõ pedagógica, terão a oportunidade de

articular teoria e prática pedagógica, numa abordagem reflexiva e contextualizada.

A EaD ganha cada vez mais espaço em nossa sociedade, e vem se mostrando

especialmente adequada na formação continuada em serviço (VALENTE, 2003). A presente

proposta insere a EaD numa perspectiva que privilegia a interação entre os participantes das

ações de formação e o uso das TIC. Ao mesmo tempo em que se possibilita a reflexão sobre a

prática pedagógica dos professores, favorece-se o aprendizado referente ao uso das TIC como

ferramentas de ensino. A proposta de formação contínua, consubstanciada em Oficinas de

Estudos Pedagógicos, é apresentada a seguir.

4 OFICINAS DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS

4.1 Objetivos

Elaborar e implementar Oficinas de Estudos Pedagógicos semi-presenciais, para

docentes da UNESP, articulando teoria e prática pedagógica, que priorizem:

• a visão compreensiva do papel social da universidade pública e a análise crítica da história

da universidade e do ensino universitário no contexto da educação brasileira;

• a reflexão sobre a inserção crítica da prática pedagógica no contexto das inter-relações

ciência, educação, tecnologia e sociedade, garantindo a visão de totalidade do processo

ensino-aprendizagem na sala de aula da universidade;

• a identificação das especificidades do saber científico, em suas dimensões ética, social e

política, compreendendo as relações existentes entre esse saber e a prática pedagógica;

• o reconhecimento da identidade do saber pedagógico e saber científico como característica

da educação superior, valorizando o referencial teórico das Ciências Sociais e Humanas na

formação inicial e contínua do docente universitário, comprometendo-se com essa

formação;

• a descrição dos elementos constitutivos da prática pedagógica, analisando a unidade entre

ensino e aprendizagem, método científico e método pedagógico, professor e aluno na sala

de aula, planejamento e ação pedagógica, dimensão técnica e política do trabalho docente,

refletindo sobre a necessidade de avaliar e reconstruir essa prática no contexto das relações

institucionais e sociais;

• a reflexão sobre o papel das tecnologias na educação, analisando e avaliando os impactos

que trazem ao ambiente educacional e a importância de tê-las como ferramenta pedagógica

que auxilia docentes e alunos a construírem o conhecimento.

4.2 Eixos temáticos

4.2.1 EIXO 1- Fundamentos da educação superior

Ementa:

Trabalho com o referencial das ciências da educação, esclarecendo conceitos, pressupostos e

teorias que integram a cultura pedagógica e que historicamente têm influenciado a prática

pedagógica na educação superior, tendo como ponto de partida a contextualização do campo

de trabalho do professor da UNESP, retomando a história e o papel da universidade pública

brasileira, e como ponto de chegada, as práticas concretas que caracterizam atualmente o

trabalho docente nessa universidade.

Temas:

1 Universidade Brasileira: visão histórica e papel social

2 Educação Superior: relação entre sociedade, educação e tecnologia

3 Bases teóricas da Educação: valores, especificidades, interfaces, tendências e teorias.

4.2.2 EIXO 2 - Epistemologia do ensino superior

Ementa:

O eixo privilegia a construção do conhecimento na universidade, focalizando a unidade

ensino-pesquisa-extensão como fundamento dos processos de ensinar e aprender. Para tanto

conteúdos e métodos de ensino terão relação ao desenvolvimento de habilidades psico-

intelectuais dos alunos nas várias etapas do desenvolvimento psíquico do jovem universitário.

O ensino superior será analisado como condição indispensável para o desenvolvimento das

funções intelectuais superiores; os saberes científicos serão afirmados como dimensões

essenciais do nível de ensino superior, distinguindo-se dos saberes escolares próprios dos

outros níveis de ensino.

Temas:

1 Saber científico: novos paradigmas

2 Relação entre conteúdos de ensino e processos de pensamento: uma questão metodológica

3 Ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico da construção do conhecimento

na Universidade: pensamento empírico e pensamento teórico

4.2.3 EIXO 3 - Metodologia do ensino superior

Ementa:

Articulação da dimensão pedagógica da prática docente com as dimensões epistemológica e

estrutural trabalhadas nos eixos anteriores. Problematização da prática pedagógica do docente

universitário como ponto de partida, focalizando o planejamento como principal instrumento

teórico-metodológico da prática. Trabalho com as mediações necessárias para se construir

uma didática do ensino superior, tendo o projeto pedagógico do curso como fundamento

teórico-prático da ação pedagógica. As relações entre os elementos constitutivos da prática

pedagógica (objetivos, conteúdos, procedimentos de ensino, sistemas de avaliação) serão

aprofundadas como condição para uma prática pedagógica qualitativamente superior.

Temas:

1 Prática pedagógica, planejamento e metodologia de ensino: a articulação necessária

2 Projeto pedagógico e projeto de ensino: um trabalho com os elementos constitutivos da

prática pedagógica

3 Processos grupais em sala de aula

4 Prática pedagógica e as tecnologias de informação e comunicação

4.2.4 A unidade teoria e prática (em todos os eixos temáticos- Sistema EaD - Apêndice 3)

4.3 Metodologia

O processo teórico-metodológico das Oficinas de Estudos Pedagógicos, cuja

implementação envolve ações presenciais e à distância, está baseado no movimento “ação -

reflexão-ação”: da análise da prática concreta, iluminada pela reflexão teórica, para uma nova

prática (re) elaborada. Os procedimentos de ensino, fundamentados pela dinâmica de grupo,

serão orientados pelos princípios da concepção que considera o ser humano responsável pela

construção individual e social de sua existência.

5 CARACTERÍSTICAS DO PROJETO

O presente projeto inspirou-se na Rede Nacional de Formação Continuada do

Ensino Fundamental do MEC. Dada a natureza da UNESP, multifacetada em vários campus

em todo o Estado, é possível pensar cada unidade universitária como um centro de formação

contínua, com organização e vida próprias, orientado por um comitê gestor, que coordena o

sistema em relação a eixos temáticos, produção de material e organização de ações

presenciais e à distância.

Dentro da visão contemporânea de formação contínua, a melhoria da qualidade de

ensino na universidade, além de ser uma necessidade reclamada pelos professores, é exigência

da atividade de profissionais que são exímios especialistas em suas áreas e não

necessariamente preparados para o exercício docente frente a salas de aula com trinta,

sessenta, noventa jovens, a maioria deles egressos de cursinhos, que passaram pelo vestibular

muitas vezes sem clareza de seus objetivos em relação ao ingresso na universidade. A

formação contínua na universidade deve ter por referência a relação teoria-prática docente,

integrando-se no dia-a-dia do professor, com o apoio sistemático dos Conselhos de Curso, no

sentido de compartilhar estudos, dúvidas, saberes nas diversas áreas, em um processo coletivo

contínuo de reflexão sobre os problemas e dificuldades encontradas em sala de aula.

Neste sentido, a proposta da UNESP de institucionalizar ações de formação

contínua para docentes, em Oficinas de Estudos Pedagógicos semi-presenciais, baseia-se em

uma concepção de educação que subsidia a reflexão permanente na e sobre a prática docente

na universidade, com o exercício da crítica sobre o sentido e a gênese da sociedade, cultura,

arte, ciência, educação, e com o conhecimento e aprofundamento da articulação entre os

componentes do ensino, da pesquisa e da extensão universitária no contexto sócio-histórico da

realidade brasileira.

Com base nesses elementos que caracterizam o presente projeto, apresenta-se a

proposta de organização do mesmo no âmbito da UNESP, iniciando a reflexão permanente

sobre a qualidade do ensino na universidade.

5.1 Diretrizes norteadoras

Da estrutura, organização e funcionamento

1 O Projeto de Formação Contínua de Docentes da Unesp se insere no Plano de Gestão da

atual Pró-Reitoria de Graduação, dentro das metas de melhoria contínua da qualidade de

ensino dos Cursos de Graduação.

2 A sua implementação se fará por meio de Oficinas de Estudos Pedagógicos, integrando

ações presenciais e à distância (on-line), oferecidas a docentes da UNESP interessados em

refletir sobre a sua prática.

3 O projeto está estruturado em duas grandes áreas de atividades: coordenação e grupos de

formação.

4 A coordenação se realiza em três instâncias de atuação que planejam as Oficinas de Estudos

Pedagógicos e coordenam as ações para sua realização em todas as unidades da UNESP:

Coordenação Geral, Comitê Gestor e Articuladores e Mediadores.

5 A coordenação, em suas três instâncias, articula-se aos grupos de formação, compostos por

professores que se inscreverem nas Oficinas de Estudos Pedagógicos.

6 O Comitê Gestor é constituído inicialmente, de seis docentes, podendo ampliar-se, se

necessário, na medida em que o projeto for implementado; está articulado diretamente à

PROGRAD, sede da coordenação. Suas funções incluem:

a) coordenar as discussões e a decisão sobre as diretrizes para planejamento das Oficinas de

Estudos Pedagógicos a que o Projeto de Formação Contínua se refere;

b) desenvolver e implementar o Sistema Educação a Distância (on-line) que irá integrar as

Oficinas de Estudos Pedagógicos;

c) produzir e coordenar a edição e reprodução de material didático;

d) planejar, executar e avaliar as Oficinas de Estudos Pedagógicos para preparação dos

articuladores e mediadores;

e) coordenar as ações de planejamento das Oficinas de Estudos Pedagógicos, sob a

responsabilidade dos mediadores, acompanhando e avaliando essas ações no âmbito das

unidades da UNESP;

f) elaborar relatórios parciais e final sobre o desenvolvimento do projeto.

7 Os articuladores, em número de dois por unidade, são escolhidos entre os Coordenadores de

Cursos, em comum acordo com a direção da unidade e têm a responsabilidade de:

a) coordenar as ações administrativas necessárias para a realização das Oficinas de Estudos

Pedagógicos na sua unidade;

b) garantir as condições materiais e institucionais para o desenvolvimento das Oficinas

coordenadas pelos mediadores.

8 Os mediadores são docentes da unidade, incluindo coordenadores de curso, de qualquer área

do conhecimento, sensibilizados para as questões de ensino; são escolhidos pela direção e

pelos articuladores, a partir de sua adesão voluntária ao projeto.

9 A função dos mediadores é coordenar as ações presenciais e on-line das Oficinas de Estudos

Pedagógicos, em sua unidade, organizando os docentes em grupos de formação.

10 O número de mediadores por unidade é calculado em função do número total de docentes

em exercício, considerando a relação aproximada de um mediador para cada grupo de dez

docentes (Apêndice 4).

11 Durante a vigência do projeto considera-se ideal que cada mediador coordene dois grupos

de formação com aproximadamente dez participantes em cada um deles.

12 Nas unidades diferenciadas, no campus do Litoral Paulista e no Instituto de Física Teórica,

considerando-se o pequeno número de docentes, a função de mediador é exercida pelo

docente articulador.

13 Os grupos de formação são compostos por docentes que se inscreverem nas Oficinas de

Estudos Pedagógicos, independentemente das áreas específicas de conhecimento de cada um,

tendo em vista que a prática pedagógica é o elemento comum entre todos os participantes.

14 Cada grupo de formação, ao longo das Oficinas de Estudos Pedagógicos, realizará

atividades teórico-práticas, recebendo orientações presenciais e à distância.

15 As Oficinas de Estudos Pedagógicos para os docentes da UNESP serão implantadas

simultaneamente em todos os campus, a partir do segundo semestre de 2006.

16 Ao completarem cada um dos eixos temáticos das Oficinas, os docentes receberão

Certificado de Participação.

17 A participação dos docentes nas Oficinas de Estudos Pedagógicos deverá constar de seu

relatório de atividades e será considerada para fins de avaliação docente, junto às Comissões

de Avaliação das unidades e à CPA.

18 Para atender às questões administrativas das atividades-fins e atividades-meios, será

instalada uma Secretaria do Projeto de Formação Contínua, junto à PROGRAD, com as

seguintes atribuições:

a) realizar as inscrições dos docentes interessados em realizar as Oficinas de Estudos

Pedagógicos;

b) organizar cadastro dos docentes inscritos nas Oficinas, incluindo os articuladores e

mediadores;

c) editar e reproduzir material didático;

d) atuar no apoio logístico para a realização das ações programadas;

e) providenciar documentos necessários para comprovação da participação dos docentes nas

atividades programadas e expedição de certificados.

Da preparação dos articuladores e mediadores

1 A preparação dos articuladores e mediadores, de responsabilidade dos membros do Comitê

Gestor, será conjunta, a fim de facilitar a integração das duas funções.

2 A preparação será realizada no primeiro semestre de 2006, já sob a forma de Oficinas de

Estudos Pedagógicos, em três turmas, com duração de 40h presenciais..

3 Os conteúdos propostos para cada eixo temático serão apresentados em forma de Cadernos,

disponibilizados na plataforma de EaD e em CD-ROM..

5.2 Etapas Operacionais

1 Elaboração do projeto.

2 Definição dos recursos de EaD a serem utilizados nas ações de formação continuada.

3 Divulgação do projeto; definição dos articuladores e mediadores.

4 Planejamento das ações de formação contínua.

5 Produção, edição e reprodução de material didático.

6 Preparação dos articuladores e mediadores.

7 Implementação das Oficinas de Estudos Pedagógicos nas unidades da UNESP.

8 Acompanhamento e avaliação das atividades das oficinas, elaborando relatórios parciais e

final do projeto.

Observação: nesta última etapa, ressalta-se a necessidade de estabelecer parcerias entre

as unidades, visando ao aperfeiçoamento e à troca de experiência das atividades

realizadas e criando as possibilidades das ações de formação continuada tornarem-se

permanentes na UNESP, via instalação de Núcleos de Apoio Pedagógico ou Centros de

Formação Contínua.

5.3 Cronograma

1º Ano: 2005 (2º Semestre)

Constituição do Comitê Gestor

Elaboração do projeto

Divulgação em nível da UNESP (PROGRAD, CEPE, CO, CCG, Fórum de Diretores, Fórum

de Vice-Diretores etc.)

2º Ano: 2006

Definição dos articuladores e mediadores

Produção, edição e reprodução de material didático

Organização dos recursos de EaD

Preparação dos articuladores e mediadores

Início de implementação do sistema em toda a UNESP.

Realização de Oficinas de Estudos Pedagógicos nas unidades. Avaliação parcial.

3º Ano: 2007

Realização de Oficinas de Estudos Pedagógicos nas unidades. Avaliação parcial.

4º Ano: 2008

Finalização das ações de formação nas unidades. Avaliação final do projeto; propostas de

continuidade.

Observação: no Apêndice 4 pode-se visualizar o impacto total do projeto em todos os

campus da UNESP, em termos do número potencial de docentes a serem beneficiados com o

Projeto de Formação Contínua e do número de articuladores e mediadores envolvidos no

processo.

6 ORGANOGRAMA

PROGRAD (COORDENAÇÃO GERAL)

Comitê Gestor

Articuladores e Mediadores

Grupos de formação

7 BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, M. E. B. Informática e formação professores. Brasília, DF: Ministério da

Educação, 2000 (Informática para a mudança na Educação).

ANGOTTI, J.A.P., AUTH, M.A. Ciência e educação: implicações sociais e papel da

educação. Ciência & Educação, v. 7, n.1, p. 17-37, 2001.

AULER, D., BAZZO, W.A. Reflexões para a implementação do movimento CTS no contexto

educacional brasileiro. Ciência & Educação, v. 7, n.1, p. 1-15, 2001.

BELONI, L. Educação à distância. Campinas: Autores Associados, 1999.

_____. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados, 2001 (Polêmicas do Nosso

Tempo, 78).

BERBEL, M.A.N. (org.) Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações.

Londrina: Editora UEL, 1999.

_____. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou

diferentes caminhos? Interface – Comunic., Saúde, Educ., v.2, n.2, p. 139-154, fev. 1998.

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APÊNDICE 2: CCuurrssooss OOffee rreecc iiddooss nnaa GGrraadduuaaççããoo ddaa UUNNEESSPP ÁÁrreeaa ddee CCiiêênncciiaass BBiioollóóggiiccaass

Curso Período U.U.

1. Agronomia integral FCA/Botucatu 2. Agronomia integral FE/Ilha Solteira 3. Agronomia integral FCAV/Jaboticabal 4. Agronomia integral Registro 5. Biotecnologia integral FCL/Assis 6. Ciências Biológicas – Bach./Lic. integral FCL/Assis 7. Ciências Biológicas – Lic. diurno FC/Bauru 8. Ciências Biológicas – Lic. noturno FC/Bauru 9. Ciências Biológicas -Bach./Lic. integral IB/Botucatu 10. Ciências Biológicas-Bach.: Mod. Méd. integral IB/Botucatu 11. Ciências Biológicas – Lic. noturno IB/Botucatu 12. Ciências Biológicas – Lic. noturno FE/Ilha Solteira 13. Ciências Biológicas – Bach./Lic. noturno FCAV/Jaboticabal 14. Ciências Biológicas – Bach./Lic. integral IB/Rio Claro 15. Ciências Biológicas – Bach./Lic. noturno IB/Rio Claro 16. Ciências Biológicas – Bach./Lic. integral IBILCE/S.J.Rio Preto 17. Ciências Biológicas – Bach.: Gerenciamento Costeiro ou Biologia Marinha integral São Vicente 18. Ecologia integral IB/Rio Claro 19. Educação Física - Lic. integral FC/Bauru 20. Educação Física - Lic. noturno FC/Bauru 21. Educação Física - Lic. matutino FCT/P. Prudente 22. Educação Física - Lic. noturno FCT/P.Prudente 23. Educação Física – Bach. integral IB/Rio Claro 24. Educação Física - Lic. integral IB/Rio Claro 25. Enfermagem integral FM/Botucatu 26. Engenharia Florestal integral FCA/Botucatu 27. Farmácia-Bioquímica integral FCF/Araraquara 28. Farmácia-Bioquímica noturno FCF/Araraquara 29. Fisioterapia integral FFC/Marília 30. Fisioterapia integral FCT/P. Prudente 31. Fonoaudiologia integral FFC/Marília 32. Medicina integral FM/Botucatu 33. Medicina Veterinária integral FO/Araçatuba 34. Medicina Veterinária integral FMVZ/Botucatu 35. Medicina Veterinária integral FCAV/Jaboticabal 36. Nutrição noturno IB/Botucatu 37. Odontologia integral FO/Araçatuba 38. Odontologia noturno FO/Araçatuba 39. Odontologia* integral FO/Araraquara 40. Odontologia integral FO/S. J. dos Campos 41. Odontologia noturno FO/S. J. dos Campos 42. Terapia Ocupacional integral FFC/Marília 43. Zootecnia integral FMVZ/Botucatu 44. Zootecnia diurno Dracena 45. Zootecnia integral FE/Ilha Solteira 46. Zootecnia integral FCAV/Jaboticabal

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Curso Período

U.U.

1. Ciência da Computação - Bach. integral FC/Bauru 2. Ciências da Computação - Bach. noturno FCT/P.Prudente 3. Ciências da Computação - Bach. integral IGCE/Rio Claro 4. Ciências da Computação - Bach noturno IGCE/Rio Claro 5. Ciência da Computação - Bach. integral IBILCE/S. J. Rio Preto 6. Engenharia Ambiental integral FCT/P.Prudente 7. Engenharia Ambiental integral IGCE/Rio Claro 8. Engenharia Ambiental integral Sorocaba/Iperó 9. Engenharia Cartográfica integral FCT/P.Prudente 10. Engenharia Civil integral FE/Bauru 11. Engenharia Civil integral FE/Guaratinguetá 12. Engenharia Civil integral FE/Ilha Solteira 13. Engenharia de Alimentos integral IBILCE/S. J. Rio Preto 14. Engenharia Contr e Automação integral Sorocaba/Iperó 15. Engenharia de Materiais integral FE/Guaratinguetá 16. Engenharia de Produção noturno FE/Bauru 17. Engenharia de Prod. Mecânica integral FE/Guaratinguetá 18. Engenharia Elétrica integral FE/Bauru 19. Engenharia Elétrica integral FE/Guaratinguetá 20. Engenharia Elétrica integral FE/Ilha Solteira 21. Engenharia Industrial Madeireira integral Itapeva 22. Engenharia Mecânica integral FE/Bauru 23. Engenharia Mecânica integral FE/Guaratinguetá 24. Engenharia Mecânica noturno FE/Guaratinguetá 25. Engenharia Mecânica integral FE/Ilha Solteira 26. Estatística diurno FCT/P.Prudente 27. Física - Lic. noturno FC/Bauru 28. Física – Bach. e Lic. noturno FE/Guaratinguetá 29. Física - Lic. noturno FE/Ilha Solteira 30. Física - Lic. noturno FCT/P.Prudente 31. Física - Bach. e Lic. integral IGCE/Rio Claro 32. Física Biológica diurno IBILCE/S.J.Rio Preto 33. Física Médica integral IB/Botucatu 34. Geologia integral IGCE/Rio Claro 35. Matemática - Lic. noturno FC/Bauru 36. Matemática - Lic. noturno FE/Guaratinguetá 37. Matemática - Lic. noturno FE/Ilha Solteira 38. Matemática - Lic. matutino FCT/P.Prudente 39. Matemática - Lic. noturno FCT/P.Prudente 40. Matemática - Bach. e Lic. integral IGCE/Rio Claro 41. Matemática - Bach. e Lic. diurno IBILCE/S. J. Rio Preto 42. Matemática - Lic. noturno IBILCE/S. J. Rio Preto 43. Química -Bach. Quím. ou Quím. Tecn. integral IQ/Araraquara

44. Química - Lic. noturno IQ/Araraquara 45. Química - Lic. noturno FC/Bauru 46. Química – Lic. noturno FCT/P.Prudente

47. Química Ambiental integral IBILCE/S.J.Rio Preto 48. Sistemas de Informação -Bach. noturno FC/Bauru

Área de Humanidades

Curso Período U.U.

1. Administração - Bach. - Hab. Adm. Públ. diurno FCL/Araraquara 2. Administração - Bach. - Hab. Adm. Públ. noturno FCL/Araraquara 3. Adm. de Emp. (Ênf. em Agronegócios) noturno FCAV/Jaboticabal 4. Adm. Empresas. e Agronegócios diurno Tupã 5. Adm. Empresas e Agronegócios noturno Tupã 6. Arquitetura e Urbanismo integral FAAC/Bauru 7. Arquitetura e Urbanismo diurno FCT/P.Prudente 8. Arquivologia diurno FFC/Marília 9. Artes Cênicas – Lic. matutino IA/São Paulo 10. Artes Visuais – Bach. e Lic. matutino IA/São Paulo 11. Biblioteconomia diurno FFC/Marília 12. Ciências Econômicas - Bach. diurno FCL/Araraquara 13. Ciências Econômicas - Bach. noturno FCL/Araraquara 14. Ciências Sociais - Bach. e Lic. diurno FCL/Araraquara 15. Ciências Sociais - Bach. e Lic. noturno FCL/Araraquara 16. Ciências Sociais - Bach. e Lic. matutino FFC/Marília 17. Ciências Sociais - Bach. e Lic. noturno FFC/Marília 18. Comunicação Social - Hab. Jornalismo diurno FAAC/Bauru 19. Comunicação Social - Hab. Jornalismo noturno FAAC/Bauru 20. Comunic. Social - Hab.Radialismo diurno FAAC/Bauru 21. Comunic. Social - Hab. Rel. Públ. noturno FAAC/Bauru 22. Desenho Industrial - Hab. Prog. Visual diurno FAAC/Bauru 23. Desenho Industrial - Hab. Prog. Visual noturno FAAC/Bauru 24. Desenho Industrial - Hab. Proj. Prod. noturno FAAC/Bauru 25. Direito matutino FHDSS/Franca 26. Direito noturno FHDSS/Franca 27. Ed. Artística- Lic. - Hab. em Artes Plásticas noturno FAAC/Bauru 28. Educação Musical - Lic. diurno IA/São Paulo 29. Filosofia - Bach. e Lic noturno FFC/Marília 30. Geografia – Bach./Lic. diurno Ourinhos 31. Geografia – Bach./Lic. noturno Ourinhos 32. Geografia - Bach. e Lic. matutino FCT/P.Prudente 33. Geografia - Bach. e Lic. noturno FCT/P.Prudente 34. Geografia - Bach. e Lic. integral IGCE/Rio Claro 35. Geografia - Lic. noturno IGCE/Rio Claro 36. História - Lic. matutino FCL/Assis 37. História – Lic. noturno FCL/Assis 38. História - Bach. e Lic. matutino FHDSS/Franca 39. História - Bach. e Lic. noturno FHDSS/Franca 40. Letras - Bach. e Lic. diurno FCL/Araraquara 41. Letras - Bach. e Lic. noturno FCL/Araraquara 42. Letras - Lic. matutino FCL/Assis 43. Letras - Lic. noturno FCL/Assis 44. Letras - Lic. diurno IBILCE/S.J. Rio Preto 45. Letras - Lic. noturno IBILCE/S.J. io Preto 46. Letras - Tradutor - Bach. integral IBILCE/S.J.Rio Preto

Curso Período U.U.

47. Música - Bach. - Hab. em Canto vespertino IA/São Paulo 48. Música - Bach. - Hab. Comp. e Regência Vespertino IA/São Paulo 49. Música - Bach. - Hab. em Instrumento: Cordas

(Contrabaixo Acústico, Viola, Violino e Violoncelo) vespertino IA/São Paulo

50. Música - Bach.-Hab. Instrum.: Percussão vespertino IA/São Paulo 51. Música - Bach. - Hab. em Instrumento: Sopros

(Clarineta, Flauta, Instrumento Antigo e Oboé) vespertino IA/São Paulo 52. Música - Bach. - Hab. em Instrumento:

Teclados (Órgão Tubular e Piano) vespertino IA/São Paulo

53. Música - Bach. -Hab. Instr: Violão vespertino IA/São Paulo 54. Pedagogia - Lic. diurno FCL/Araraquara 55. Pedagogia - Lic. noturno FCL/Araraquara 56. Pedagogia - Lic. noturno FC/Bauru 57. Pedagogia - Lic. matutino FFC/Marília 58. Pedagogia - Lic. noturno FFC/Marília 59. Pedagogia - Lic. vespertino FCT/P.Prudente 60. Pedagogia - Lic. noturno FCT/P.Prudente 61. Pedagogia - Lic. noturno IB/Rio Claro

62. Pedagogia – Lic. noturno IBILCE/S J.Rio Preto 63. Psicologia-Bach.,Lic.e Form. de Psicólogo (AGUARDAR MANIFESTAÇÃO SOBRE A LIC.)

mat./vesp. FCL/Assis

64. Psicologia - Bach., Lic. e Formação de Psicólogo (IDEM ACIMA)

vesp./not. FCL/Assis

65. Psicologia – Form. de Psicólogo ** integral FC/Bauru 66. Psicologia – Form. de Psicólogo** noturno FC/Bauru 67. Relações Internacionais vespertino FHDSS/Franca 68. Relações Internacionais noturno FHDSS/Franca 69. Relações Internacionais noturno FFC/Marília 70. Serviço Social matutino FHDSS/Franca 71. Serviço Social noturno FHDSS/Franca

72. Turismo diurno Rosana

APÊNDICE 4: Quadro demonstrativo dos docentes, articuladores

e mediadores envolvidos no projeto, por região e unidade

Região

Campus

Unidades

Nº Cursos

Unidade

Nº Docentes

Nº Articu- ladores

Nº Mediadores

Guaratinguetá Faculdade de Engenharia 07 125 02 06 Itapeva Unidade Diferenciada 01 012 02 - Registro Unidade Diferenciada 01 017 02 - S.J.Campos Faculdade de Odontologia 01 070 02 03 São Paulo Instituto de Artes 04 064 02 03 Instituto de Física Teórica 01 024 02 - São Vicente Campus do Litoral Paulista 01 016 02 -

Nº 1 São

Paulo

Sorocaba Unidade Diferenciada 02 022 02 - TOTAL 08 17 350 16 12

Região

Campus

Unidades Nº

Cursos Unidade

Nº Docentes

Nº Articu- ladores

Nº Mediadores

Araraquara Fac. de Ciências e Letras 05 157 02 07 Fac. de Ciências Farmac. 01 064 02 03 Faculdade de Odontologia 01 098 02 04 Instituto de Química 01 069 02 03 Rio Claro Inst.Geociências e

C.Exatas 06 134 02 06

Nº 2

Arara-quara

Instituto Biociências 04 112 02 04 TOTAL 06 18 634 12 27

Região

Campus

Unidades Nº

Cursos Unidade

Nº Docentes

Nº Articu- ladores

Nº Mediadores

Bauru Faculdade de Ciências 09 170 02 07 Faculdade de Engenharia 05 086 02 04 Fac. Arquitetura, Arte e

Comum. 04 096 02 04

Marília Faculdade de Filosofia e Ciências

09 155 02 07

Ourinhos Unidade Diferenciada 01 007 02 -

Nº 3 Bauru

TOTAL 05 28 514 10 22

Região

Campus

Unidades

Nº Cursos

Unidade

Nº Docentes

Nº Articu- ladores

Nº Mediadores

Botucatu Instituto Biociências 04 152 02 07 Faculdade de Medicina 02 260 02 10 Fac. de Ciências Agron. 02 089 02 04

Nº 4

Botu-catu F.Méd. Veterinária e Zoot. 02 069 02 03

TOTAL 04 10 570 08 24

Região

Campus

Unidades

Nº Cursos

Unidade

Nº Docentes

Nº Articu- ladores

Nº Mediadores

Araçatuba Faculdade de Odontologia 02 141 02 06 Assis Fac. de Ciências e Letras 05 160 02 07 Dracena Unidade Diferenciada 01 010 02 - P. Prudente Fac. de Ciências e Tecnol. 12 171 02 07 Rosana Unidade Diferenciada 01 011 02 -

Nº 5

Presi-dente Pru-dente Tupã Unidade Diferenciada 01 009 02 -

TOTAL 06 22 502 12 21

Região

Campus

Unidades

Nº Cursos

Unidade

Nº Docentes

Nº Articu- ladores

Nº Mediadores

Franca Faculdade de História, Direito e Serviço Social

04 091 02 04

Ilha Solteira Faculdade de Engenharia 07 196 02 09 Jaboticabal Fac. de C. Agronômicas e

Veterin 05 212 02 09

Nº 6

São José do Rio Preto S. José do

Rio Preto Inst.de Biociências, Letras e C. Exatas

08 194 02 09

TOTAL 04 24 693 08 31

QUADRO RESUMO

Região

Local da Realização

do Programa

Nº de

Unidades

Cursos Unidade

Docentes

Articu- ladores

Nº Media- dores

Total A/M

1

SãoPaulo 08

17

350

16

12

28

2 Araraquara 06 18 634 12 27 39 3 Bauru 05 28 514 10 22 32 4 Botucatu 04 10 570 08 24 32 5 P.Prudente 06 22 502 12 22 34 6 S.J.Rio Preto 04 24 693 08 29 37 - TOTAL 33 120 3263 66 136 202