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Aula 03 – Fluxo no Solo – Fluxo não confinado
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GEOTECNIA III
Eng. Civil Augusto Romanini (FACET – Sinop)
Sinop - MT
2017/1
V1.0
Fluxo no solo
AULAS
28/04/2017 2
Aula 01 – Fluxo no solo
Aula 02 – Redes de Fluxo confinado Aula 03 – Redes de Fluxo não confinado
Aula 04 – Erosão interna e Ruptura Hidráulica
Aula 06 – Barragens
Aula 11 – Técnicas de estabilização de encostas
Aula 12 – Estruturas de contenções Aula 13 – Escoramento Provisório
Aula 05 –
Aula 14 – Cortinas de Contenção Aula 15 – Cortinas Atirantadas
Aula 00 – Apresentação / Introdução
Parte III – Taludes e Estruturas de contenção
Parte II – Barragens de Terra
Parte I – Fluxo no solo
Aula 07 – Elementos de Projeto Aula 08 – Instrumentação de barragens e análises
Aula 09 – Aspectos construtivos Aula 10 – Pequena Barragem de terra – “Pré Projeto”
28/04/2017 Fluxo no Solo 3
Linha freática
A linha freática é a fronteira superior da região por onde se processa o fluxo. É a
linha de fluxo superior do meio, ao longo da qual a carga piezométrica é nula (só
existe carga de elevação).
REDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
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1. Localizar o foco, denomina – lo ponto F.
2. Traçar uma reta vertical passando pelo pé do talude a montante, quando cruzar o NA denominar o
ponto A.
3. Define – se o ponto C onde o NA encontra o talude de montante da barragem
4. Define – se um ponto D , fazendo o trecho DC = 1/3AC
5. Prolongar a linha do NA até além do talude a jusante
6. Com o centro do compasso em D , e a ponta grafite em F , girando até encontrar o prolongamento de
NA, tem – se assim o ponto E
7. No ponto E traça –se um reta até encontrar a linha de base, denominar assim o ponto G.
8. Dividir o trecho entre F e G em dois, denomina –lo ponto N
9. Traçar um reta vertical a partir de N até encontra o prolongamento da linha NA.
10. Dividir os trechos MN e DM em números iguais de segmentos
11. Ligar com retas os pontos da divisão do trecho de DM até o ponto N
12. Traçar linhas horizontais passando pelos pontos MN até as linhas que levam a N.
13. O pontos de intersecção das linhas determinam os pontos da linha freática
14. Realizar a correção da parábola básica.
Linha freáticaREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
Parábola básica
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Posições do Foco
Ponta do
TaludeFiltro de Pé
Tapete
Filtrante
Filtro
Qualquer
Linha freáticaREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
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Correção de Entrada
CORREÇÃO VISUAL!
Linha freáticaREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
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Recomendações de Casagrande, baseado em observações em modelos reduzidos,
para correção na parábola básica
Linha freáticaREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
F
D
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Correção de Saída
1. Determinar o ponto de encontro da parábola básica
com o talude a jusante
2. Determinar a distância (Δa + a) que vai do foco
determinado ao ponto de saída a jusante
3. Obter o ângulo β, ângulo entre o talude de jusante e a
horizontal
4. Determinar a relação Δa / (Δa + a), a partir da tabela.
5. Obter a distância (a) e o ponto do foco.
6. Traçar a linha freática passando pelo extremo superior
do trecho (a).
Situação válida para 30º<β<180º.
Dados para correção de saída.
β 30º 60º 90º 120º 150º 180º
Δa/Δa+a 0,36 0,32 0,26 0,18 0,10 0,00
Linha freáticaREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
Situação válida para β<30º.
𝑎 =𝑑
𝑐𝑜𝑠𝛽−
𝑑2
𝑐𝑜𝑠𝛽2−
ℎ2
𝑐𝑜𝑠𝛽2
Onde d é a distância do D ao F e h é a altura da barragem.
F
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1. Localizar o foco, denomina – lo ponto F.
2. Traçar uma reta vertical passando pelo pé do talude a montante, quando cruzar o NA denominar o
ponto A.
3. Define – se o ponto C onde o NA encontra o talude de montante da barragem
4. Define – se um ponto D , fazendo o trecho DC = 1/3AC
5. Prolongar a linha do NA até além do talude a jusante
6. Com o centro do compasso em D , e a ponta grafite em F , girando até encontrar o prolongamento de
NA, tem – se assim o ponto E
7. No ponto E traça –se um reta até encontrar a linha de base, denominar assim o ponto G.
8. Dividir o trecho entre F e G em dois, denomina –lo ponto N
9. Traçar um reta vertical a partir de N até encontra o prolongamento da linha NA. Denomina – se o Ponto
M
10. Dividir os trechos MN e DM em números iguais de segmentos
11. Ligar com retas os pontos da divisão do trecho de DM até o ponto N
12. Traçar linhas horizontais passando pelos pontos MN até as linhas que levam a N.
13. O pontos de intersecção das linhas determinam os pontos da linha freática
14. Realizar a correção da parábola básica.
Linha freáticaREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
Parábola básica
28/04/2017 Fluxo no Solo 10
Exemplo 01REDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
Para a rede de fluxo obtida da Figura, responda:
a) Volume diário a ser captada pelo filtro, sabendo que a barragem tem um
extensão 900,00 metros e o coeficiente de permeabilidade do solo do maciço
é 2,85E-6 m/s.
b) A pressão em um ponto X, situado na metade do nível da água e uma linha
que sai do Ponto C e encontra a fundação.
Exemplo 02
a) Apenas representação gráfica
28/04/2017 Fluxo no Solo 11
Exemplo 03REDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
Para a rede de fluxo obtida da Figura, responda:
a) Volume diário a ser captada pelo filtro, sabendo que a barragem tem um
extensão 600,00 metros e o coeficiente de permeabilidade do solo do maciço
é 1,85E-6 m/s.
b) Qual a vazão horária estimada?
c) A pressão em um ponto X, situado na metade do nível da água e uma linha
que sai do Ponto C e encontra a fundação.
28/04/2017 Fluxo no Solo 12
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
28/04/2017 Fluxo no Solo 13
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
1 - Localizar o foco, denomina – lo ponto F.
28/04/2017 Fluxo no Solo 14
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
2 - Traçar uma reta vertical passando pelo pé do talude a montante, quando cruzar o NA denominar o ponto
A.
28/04/2017 Fluxo no Solo 15
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
3 - Define – se o ponto C onde o NA encontra o talude de montante da barragem
4 - Define – se um ponto D , fazendo o trecho DC = 1/3AC
.
28/04/2017 Fluxo no Solo 16
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
5 - Prolongar a linha do NA até além do talude a jusante
28/04/2017 Fluxo no Solo 17
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
6 - Com o centro do compasso em D , e a ponta grafite em F , girando até encontrar o prolongamento de
NA, tem – se assim o ponto E
28/04/2017 Fluxo no Solo 18
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
6 - Com o centro do compasso em D , e a ponta grafite em F , girando até encontrar o prolongamento de
NA, tem – se assim o ponto E
28/04/2017 Fluxo no Solo 19
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
6 - Com o centro do compasso em D , e a ponta grafite em F , girando até encontrar o prolongamento de
NA, tem – se assim o ponto E
28/04/2017 Fluxo no Solo 20
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
7 - No ponto E traça –se um reta até encontrar a linha de base, denominar assim o ponto G.
28/04/2017 Fluxo no Solo 21
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
8 – Dividir o trecho entre F e G em dois, denomina –lo ponto N
28/04/2017 Fluxo no Solo 22
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
9 - Traçar um reta vertical a partir de N até encontra o prolongamento da linha NA. Denomina – se o Ponto M
10 – Dividir os trechos MN e DM em números iguais de segmentos
28/04/2017 Fluxo no Solo 23
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
11 - Ligar com retas os pontos da divisão do trecho de DM até o ponto N
28/04/2017 Fluxo no Solo 24
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
11 - Ligar com retas os pontos da divisão do trecho de DM até o ponto N
28/04/2017 Fluxo no Solo 25
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
1. Traçar linhas horizontais passando pelos pontos MN até as linhas que levam a N.
28/04/2017 Fluxo no Solo 26
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
12 – Traçar linhas horizontais passando pelos pontos MN até as linhas que levam a N.
28/04/2017 Fluxo no Solo 27
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
13 – O pontos de intersecção das linhas determinam os pontos da linha freática
28/04/2017 Fluxo no Solo 28
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
14 - Realizar a correção da parábola básica.
28/04/2017 Fluxo no Solo 29
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
14 - Realizar a correção da parábola básica.
28/04/2017 Fluxo no Solo 30
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
14 - Realizar a correção da parábola básica.
28/04/2017 Fluxo no Solo 31
EXEMPLOREDE DE FLUXO NÃO CONFINADO
14 - Realizar a correção da parábola básica.
28/04/2017 Fluxo no Solo 32
REFERÊNCIAS
HACHICH, W. ET AL (ED.). FUNDAÇÕES, TEORIA E PRÁTICA. SÃO PAULO: PINI, 751P, 1998.
MASSAD, F. Obras de terra – Curso básico de geotecnia . São Paulo, SP. Oficina de textos, 215p,2010
GERSCOVICH, D.M.S . Fluxo em solos saturados. Rio de Janeiro, RJ. Departamento de Estrutura e fundações.Faculdade de
Engenharia. Notas de Aula.169p, 2011.
28/04/2017 Fluxo no Solo 33
Obrigado pela atenção.
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