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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O NOVO PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS NO
CONTEXTO EMPRESARIAL
Por: Alessandra da Silva Mendonça de Lemos
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O NOVO PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS NO
CONTEXTO EMPRESARIAL
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Empresarial
Por: . Alessandra da Silva Mendonça de Lemos
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AGRADECIMENTOS
Ao meu marido, meu filho, minha mãe,
que sempre me deram amor,
responsabilidade e força para vencer
as batalhas de cada dia. Aos meus
grandes amigos que, direta e
indiretamente, contribuíram para a
confecção desse trabalho acadêmico.
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DEDICATÓRIA
Dedico a Deus sempre, pois sem ele não
seriamos nada. Que ele esteja sempre
presente em minha vida.
5
RESUMO
O objetivo deste trabalho é relatar a importância e a necessidade do
papel da Gestão de Pessoas dentro de uma organização, porém precisamos
identificar as grandes mudanças que o Recursos Humanos está vivenciando
nesta crescente globalização do mundo dos negócios e com a acirrada
concorrência mundial
Apresentar os aspectos fundamentais como: As pessoas como seres
humanos; As pessoas não como meros recursos (humanos) organizacionais,
mais acima de tudo como elementos impulsionadores da organização; Líder de
transformação. Dentro deste novo contexto, as pessoas deixam de ser o
problema das organizações e passam a ser a solução de seus problemas. As
pessoas deixam de ser o desfio para se tornar à vantagem, o diferencial para
que as organizações possam ser realmente competitivas. As pessoas deixam
de ser o recurso organizacional mais importante para se tornar o parceiro
principal do negócio.
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METODOLOGIA
A Internet foi a principal ferramenta de trabalho usada para a produção
desta monografia.
Fundamentalmente o site www.google.com.br foi o caminho de fonte
de análise, tendo encontrado no mesmo entrevistas, depoimentos e muito
material específico sobre o assunto em pauta.
Para orientação na formatação a monografia exemplo, foi utilizada o
livro “Como Produzir uma Monografia”, cedido pela coordenação do Curso de
Pós Graduação Vez do Mestre que colaborou para a conclusão e término do
trabalho.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - A História do RH 10
CAPÍTULO II - O Conceito Atual 16
CAPÍTULO III – A Evolução da Gestão de Pessoas 28
CONCLUSÃO 45
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 53
ÍNDICE 55
FOLHA DE AVALIAÇÃO 56
8
INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que a década de 90, no ambiente empresarial, foi
marcada pela busca incessante de competitividade com o objetivo de
sobrevivência e crescimento em um ambiente marcado por grandes
desenvolvimentos tecnológico e mudança econômica. Isto fez surgir
organizações com características que privilegiam a capacidade de
aprendizado, tão necessário para a adaptação à nova realidade que se coloca.
Torna-se imperativo que a área que trata da gestão de pessoas na empresa
esteja alinhada à estratégia empresarial, desenvolvendo e incorporando o
conceito competências.
FLEURY e FLEURY (2000, p.21) coloca que “competência está
associada a verbos como saber agir, mobilizar recursos, integrar saberes
múltiplos e complexos, saber aprender, saber se engajar, assumir
responsabilidades, ter visão estratégica. As competências devem agregar valor
econômico para a organização e valor social para o indivíduo.”
Segundo CHIAVENATO (1999) nos tempos atuais as empresas
necessitam das pessoas como parceiros da organização, ele coloca que os
empregados contribuem com seus conhecimentos, capacidades e habilidades,
proporcionando decisões e ações que dinamizam a organização.
Podemos definir Administração de Recursos Humanos o ramo
especializado da ciência da administração que envolve todas as ações que tem
como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o
aumento de sua produtividade. Área que trata de recrutamento, seleção,
treinamento, desenvolvimento, manutenção, controle e avaliação de pessoas.
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CHIAVENATO (2003) conceitua que recursos humanos é uma área
interdisciplinar que tem a capacidade de envolver inúmeros conceitos oriundos
de varias áreas, por tratar diretamente com o ser humano, ou seja, indivíduos
com personalidades diferentes, o que requer de qualquer especialista na área
de recursos humanos uma experiência e um bom volume de conhecimento em
diferentes áreas.
Investir nesta área tem sido uma prática comum no mercado de
trabalho, desde pequenas e médias empresas, pois principalmente essas só
irão crescer se os seus funcionários se virem crescendo dentro delas. A grande
empresa normalmente já tem essa visão e por esse e tantos outros motivos,
hoje é uma grande empresa.
Uma tendência do mundo corporativista é a valorização das pessoas, e
isso tem tudo a ver com o departamento de RH, pois é ele que vai zelar pela
integridade da imagem da empresa perante os funcionários e pelos direitos
dos funcionários perante a empresa, para que uma organização possa atingir a
efetividade é necessário entender e superar limites junto com sua equipe, além
de definir objetivos e metas claros e concisos e ainda fazendo com que os
funcionários tenham motivação para atingi-los.
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CAPÍTULO I
A HISTÓRIA DO RH
“O principal fator crítico de transformação para as corporações é o
investimento dos valores humanos que ganha forças com a importância dos
ativos intangíveis.”
(Sergio Chaia - Palestra do Presidente da Nextel do Brasil 2009)
A história dos Departamentos de RH no Brasil inicia-se junto à
legislação trabalhista na década de 30, com o movimento sindical e a proteção
aos trabalhadores que levaram às modificações significativas nas relações de
trabalho no Brasil, surgindo naquele momento à proteção social aos
trabalhadores. (www.artigonal.com , 16/12/2009)
Já nas décadas de 40 e 50 a intervenção governamental nas relações
trabalhistas se acentuou mostrando às empresas a necessidade de ampliação
das funções do Departamento de RH. Todavia, como marco principal nas
relações de trabalho, tivemos em 1943, a promulgação da Consolidação das
Leis do Trabalho (a CLT, legislação reguladora do trabalho no Brasil). Esta
legislação criou a Carteira Profissional, regulamentou horários de trabalho,
definiu férias remuneradas, instituiu as Comissões Mistas nas Juntas de
Conciliação, estabeleceu as condições de trabalho para menores, entre outras
normas.
Nas décadas de 60 e 70, tivemos a promulgação de leis de Segurança
no Trabalho, Saúde Ocupacional e Pensões.
Na década de 80 o RH é constituído por psicólogas, em princípio
capazes de gerenciar a crise existencial que abate aos profissionais do setor. A
origem dessa crise está no nascimento de um RH revolucionário, preocupado
11com os parceiros internos, descobridor das pessoas como os verdadeiros
recursos humanos e dos interesses dos acionistas, mas ao mesmo tempo
incapaz de lidar com tudo isso e com processos, leis e sindicatos ao mesmo
tempo.
Na década de 90 surgem novas idéias e a contradição RH mocinho X RH
bandido.
Década das fusões, aquisições e terceirizações. Nasce o serviço de
Outplacement como tentativa de minimizar os efeitos das demissões. Os
profissionais de RH buscam, muitas vezes equivocadamente, metodologias
para integrar as pessoas, aliviar o stress, testar os limites e abrir cada ser
humano por completo diante de seus colegas. Algumas dessas ferramentas
provocaram uma superexposição nada benéfica das pessoas em seus
ambientes de trabalho. Com isso, o comprometimento e a credibilidade da área
ficam abalados e a crise continua.
1ª década do século XXI, as fusões e aquisições se aceleram; muitas
empresas consideradas sólidas “quebram”; as empresas têm que focar em
resultados e procuram de todos os modos reduzirem custos e trocam muitos
de seus talentos por jovens despreparados, com salários baixos. É a era dos
estagiários ocupando o lugar de profissionais; de jovens com alto teor de
conhecimento teórico, especializações, MBAs , mas despreparados na prática
sendo colocada em funções chave na empresa. Época do questionamento
sobre os Psicólogos atuando como Gerentes de RH Estratégico; visto que não
tiveram em sua formação vivência como administradores e tem dificuldades
em atuar como estrategistas, gerencia de projetos e principalmente com foco
em resultados.
2ª década do século XXI, é o momento de pensar o RH de forma
diferente. As empresas precisam inovar quase que instantaneamente, preparar
seus talentos de forma rápida ou encontrá-los prontos no mercado. Para inovar
12as empresas precisam construir a cultura da experimentação. É preciso montar
equipes multidisciplinares terceirizadas ou não constituídas por antropólogos e
observadores de outras áreas, totalmente diferentes daquela em que a
empresa atua juntamente com profissionais com foco em resultados como
engenheiros ou profissionais de processos. Falta às empresas o que sobra aos
antropólogos: a observação criteriosa. "Não adianta perguntar ao consumidor o
que ele quer, porque ele não sabe. Mas quando é confrontado com uma
inovação, ele reconhece e se encanta”.
(www.artigonal.com , 16/12/2009)
No Brasil, como em todo o mundo, a atividade realizada pela área de
Recursos Humanos vem se transformando a cada dia. Atualmente, seu
principal desafio é acompanhar a evolução na forma como se administram as
empresas em uma economia globalizada num mundo ligado pela tecnologia da
comunicação.
O modo como se faz Gestão de Recursos Humanos no Brasil está
sendo modificado de maneira brusca. Se até bem pouco tempo atrás o foco
dos administradores do Departamento de Recursos Humanos estava em
realizar atividades burocráticas e de controle, atualmente, a forma como se
gerem as pessoas passaram a ser um diferencial estratégico
independentemente do porte ou nacionalidade da empresa. O desafio do
gestor de recursos humanos é manter vivo o espírito de colaboração dos
trabalhadores para que possam conduzir estas mudanças com segurança, pois
após cada transformação uma nova mudança acontece nos intermináveis
fluxos de mudanças tecnológicas frutos do desenvolvimento e ampliação do
conhecimento humano. O ambiente organizacional atualmente exposto tem
mostrado que se os gestores de RH não mudarem e se modernizarem em seu
modelo de atuação, em pouco tempo estará fora do mercado.
13Deste modo o foco do Departamento de RH amplia-se. Além de
continuar respondendo por questões de cunho operacional, passa também a
ser responsável direto por ajudar a empresa a atrair, reter e desenvolver as
pessoas que compõem o seu negócio.
Em muitas empresas brasileiras estas preocupações começam a fazer
parte de seu dia a dia, porém, muitas das práticas empregadas no
Departamento de RH atendem as necessidades de âmbito operacional.
Necessidades que podem ser mais bem explicadas pelos acontecimentos
históricos que marcaram a relação de trabalho no Brasil, e que, sem dúvida
trazem reflexos até os dias de hoje.
Pensar na empresa hoje e no futuro, significa entender que obter
excelência empresarial deve ser um trabalho realizado com e através das
Pessoas. Ou seja, significa realizar a gestão com a participação efetiva dos
Gestores de Área, do Departamento de RH e dos Colaboradores.
A globalização é uma realidade, por isso temos empresas de todos os
tamanhos presentes em praticamente todas as nações do mundo realizando
suas operações. E o intensivo uso de tecnologias nas mais diversas atividades
das empresas é uma necessidade, que são supridas através de softwares
diversos, planilhas de cálculo, bancos de dados, sistemas de work-flow e
correio eletrônico, e a tendência é que fiquem cada vez mais complexos e
integrados, cada vez mais amigáveis e flexíveis.
(www.artigonal.com , 16/12/2009)
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1.1- As Diferenças entre Recursos Humanos e Gestão de
Pessoas
Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as
organizações a buscarem novas formas de gestão com o intuito de melhorar o
desempenho, alcançar resultados e atingir a missão institucional para o pleno
atendimento das necessidades dos clientes. Observa-se também que o
sucesso das organizações modernas depende, e muito, do investimento nas
pessoas, com a identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital
intelectual.
A real vantagem competitiva no mercado não está somente
representada no financeiro ou nos altos investimentos em tecnologia, entre
outros exemplos que poderíamos citar, mas sim nas pessoas que compõem a
organização, que movimentam tudo isto no cotidiano. A partir da década de 90,
com as profundas mudanças nos cenários nacional e internacional como a
globalização, tiveram a necessidade urgente de buscar novos paradigmas de
gestão.
O setor de Recursos Humanos era um mero departamento mecanicista
que cuidava da folha de pagamento e da contratação do profissional que exigia
desse profissional apenas experiência e técnica, não havia um programa de
capacitação continuada do profissional.
A Gestão de Pessoas é caracterizada pela participação, capacitação,
envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização
que é o capital Humano que nada mais são que pessoas que a compõem.
Cabe a área de Gestão de Pessoas a nobre função de humanizar as
empresas. Gestão de Pessoas é um assunto tão atual na área de
Administração, mas que ainda é um discurso para muitas organizações, ou
pelo menos não se tornou uma ação prática.
15
Compete ao Recursos Humanos promover, planejar, coordenar e
controlar as atividades desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação,
avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação,
qualificação, acompanhamento dos colaboradores da organização num todo,
assim como as atividades relativas à preservação da saúde e da segurança no
ambiente de trabalho.
Desenvolver a qualidade de vida vem sendo um dos grandes desafios
da atualidade em várias instituições e também nas próprias pessoas, visando
não só a produtividade e a motivação da pessoa humana e reconhecimento
não só salarial, mas nas próprias ações trabalhistas e pessoais que
desenvolve. O gestor na área de Gestão de Pessoas deve ser nesse sentido
um facilitador para que as relações ocorram dentro dos princípios e missão da
instituição.
(www.artigonal.com , 16/12/2009)
16
CAPÍTULO II
O CONCEITO ATUAL
Baseado na experiência, pode-se afirmar que esta concepção de
administração restritiva ainda predomina na maioria dos ambientes de trabalho
nos dias atuais. Este comportamento, de certa forma, explica a padronização
da emocionalidade, a apatia, a desmotivação, a falta de alegria, o desprazer, o
descuido e a falta de dignidade encontrada nas empresas.
As emoções são indispensáveis à nossa vida. São elas que nos fazem
únicas, é o nosso comportamento emocional que nos diferencia uns dos
outros. A natureza e a extensão do nosso repertório de respostas emocionais
não dependem exclusivamente do nosso cérebro, mas da sua interação com o
corpo, e das nossas próprias percepções do corpo.
Satisfação no trabalho é um sentimento agradável, ela não esta
somente relacionada à renda, mas também ao crescimento pessoal. Através
do trabalho o ser humano desenvolve sua capacidade de pensar, sentir e se
relacionar, ampliando e aperfeiçoando sua inteligência e suas relações sociais.
A maioria das organizações não esta no “ramo da satisfação no
trabalho”. A insatisfação e o stress do empregado levam a um baixo
rendimento, falta de motivação, falta de desejo de colaborar e de trabalhar em
equipe, além de outros efeitos que atingem diretamente as empresas, como
elevação dos custos de assistência médica e alta rotatividade.
Fica claro que as organizações têm se conscientizado das
importâncias da satisfação dos empregados para que se alcance os objetivos
17organizacionais, do contrário às emoções geradas pela insatisfação tomarão
conta do ambiente das empresas, baixando sua produtividade, diminuindo a
qualidade e aumentando o retrabalho.
Com o objetivo de integrar as necessidades individuais e
organizacionais, o novo papel de Gestão de Recursos Humanos esta criando
uma nova teoria organizacional, apontando como as estruturas burocráticas,
estilos de liderança e a organização de trabalho de maneira geral podem ser
modificados gerando motivação. São pequenas ações que tem como objetivo
fazer com que os empregados sintam-se mais úteis e importantes, dando-lhes
mais autonomia, responsabilidade e reconhecimento.
Algumas medidas podem ser tomadas pela GRH (Gestão de Recursos
Humanos) a fim de influenciar o comportamento dos empregados, com vistas a
otimizar o funcionamento eficaz e eficiente da empresa, através de uma
padronização de posturas e comportamentos, citamos alguns como:
ü Descrição e estrutura de cargos e salários;
ü Definição de organograma;
ü Definição de matriz de responsabilidades;
ü Avaliação de desempenho.
Estas ações têm como objetivo fornecer as empresas e aos
empregados maior estabilidade e segurança, além destas medidas as
empresas devem ter suas “políticas” bem definidas, tais como:
ü Política de processos seletivo e/ou de sucessão da organização
privilegiando a competência;
ü Ter um programa de treinamento e desenvolvimento muito bem
articulado, voltado para o crescimento profissional e pessoal;
18ü Ter ações estruturadas de qualidade de vida, medicina do
trabalho, ações de bem estar social, serviço social, apoio
psicológico, desenvolvimento de equipe, responsabilidade social
e empresarial;
ü Ter uma política de reconhecimento e recompensa ajustadas às
práticas do mercado, bem como compatíveis à realidade da
empresa e as necessidades dos trabalhadores;
ü Estimular um programa de comunicação empresarial
transparente e eficaz de tal forma que todos os empregados
sintam-se seguros e informados de todos os “passos” e ações
que a organização está tomando e/ou irá tomar.;
ü Estimular a gestão participativa, como uma prática de todos os
níveis;
ü Ter uma política de benefícios ajustada às expectativas do
trabalhador, tal política de gestão de benefícios deve ser atrativa
e que retenha talentos;
ü Ter na política de RH, instrumentos eficazes de “entrevistas de
desligamento” a fim de estudar possíveis erros de percurso na
gestão de pessoas.
Desta forma acreditamos que podemos modelar e gerenciar a cultura
de uma organização, estabelecendo maneiras de trabalho e construindo junto
um quadro de pessoas que realmente queiram trabalhar neste ambiente criado
pela organização. Estes são fatores críticos para o sucesso de uma
organização a curto ou longo prazo.
(www.ietec.com.br - artigo 370, 07/01/2010)
19
O novo papel do gestor atual emana respeito, as pessoas à sua volta
conhecem a sua integridade. Seus valores são expressos nas suas ações e se
tornam os valores da organização. Se as pessoas aceitam estes valores, que
não precisam ser escritos nem falados, terão orgulho de incorporar sua causa.
Cada vez mais as organizações buscarão gestores que, ao respeitar
pessoas, leis e ambientes, sabem produzir resultados de curto e longo prazos,
separando o joio do trigo nas oportunidades de ganhos que se apresentam.
Líderes éticos e responsáveis não deveriam ser algo novo nas
empresas. Há mais de 30 anos, Robert Greenleaf já apontava um conceito que
se tornou bastante difundido, mas de difícil aplicação. Isto porque servir,
entender e respeitar são valores que não se adquirem em treinamentos.
(Jornal Valor Econômico 12 janeiro 2009).
Segundo Chester I. Bernard, toda pessoa precisa ser eficiente para
satisfazer suas necessidades individuais mediante sua participação na
organização, mas também precisa ser eficaz para atingir os objetivos
organizacionais por meio de sua participação.
(www.sato.adm.br/artigos - artigo Paulo Roberto Vieira, 15/01/2010)
20
2.1- O Papel da Liderança no Compartilhamento do
Conhecimento nas Organizações
O presente demonstra que a filosofia do conhecimento para ser
disseminada precisará contar com o Papel da Liderança nas organizações.
Para que a Gestão do Conhecimento possa acontecer será necessário
trabalhar o compartilhamento da informação e a quebra de paradigma presente
nos diversos modelos mentais, de que “Quem tem informação e conhecimento
detém o poder” (dito popular). O papel do líder deve ser transparente
enquanto pessoa responsável por disseminar a cultura de compartilhamento
da informação e do conhecimento nas organizações.
A gestão do conhecimento deverá ser uma das maneiras estratégicas
que as empresas precisarão contar para manter-se bem posicionadas no
mercado globalizado. Esta realidade vinculada à dificuldade de dar conta do
volume e velocidade das informações que são geradas pelo aprimoramento da
tecnologia da informação, faz com que cada vez mais as empresas devam
contar com equipes muito bem preparadas e pessoas que assumam a
liderança dessas equipes. A tecnologia impulsiona uma outra grande força, a
globalização (KOTLER, 1999), mas gerir o conhecimento, transformar a
informação em conhecimento este é o desafio dos novos Líderes.
Gerir o conhecimento não é um processo muito simples. É necessário
que possamos contar com lideranças que tenham a habilidade de “projetar
sistemas de administração do conhecimento, para permitir que a empresa
aprenda rapidamente sobre as tendências e avanços que afetam os
consumidores, a concorrência, os distribuidores e os fornecedores” (KOTLER
1999, p.17).
A velocidade das mudanças é outro fator que merece atenção por
parte das organizações e este novo papel de gestão do conhecimento vem
21exatamente propor que esta velocidade na transmissão e disseminação do
conhecimento se concretize. Como Richard Love, da HP (apud KOTLER 1999,
p.17) afirma “o ritmo da mudança é tão rápido que a capacidade de mudar se
tornou, uma vantagem competitiva.” A mudança acontece quando você
questiona os pensamentos e ações vigentes e abre espaço para novos
pensamentos e ações.
Abrir mão do que já conhecemos mesmo quando não conseguimos os
resultados desejados é mais confortável do que ter enfrentar situações novas,
inusitadas para nosso estilo de atuar no mundo.
O presente tema tem sua importância no sentido de chamar a atenção
dos líderes a todas as questões que poderão vir a contribuir para o
desenvolvimento e sustentabilidade das suas organizações, preservando o
equilíbrio socioeconômico e cultural da nossa sociedade.
Sabe-se hoje que o equilíbrio das organizações é fundamental para o
bem estar social. É através delas que podemos dar conta das nossas
principais necessidades humanas apontadas pela hierarquia das necessidades
humanas de MASLOW (1908 - 1970) a saber: necessidades fisiológicas, de
segurança, sociais, auto-estima e auto-realização.
(Fundação CERTI Campus da UFSC - artigo MIRANDA, Patrícia
Figueira)
O Líder não é o todo poderoso, dono da única verdade, nem tão
pouco um mago ou sábio com fórmulas prontas e respostas a todas as
perguntas, porém dele se exige compreender que a formação não está no
poder e sim onde está a consciência.
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Os trabalhadores passam a exigir voz nas decisões e nos processos
decisórios fartos de serem confundidos como peças ou ferramentas
manipuláveis e mantidos fora do processo de produção. A nova ótica da
Administração nos leva ao que chamamos de Linguagem Política sob a qual a
tarefa do líder é assegurar que as pessoas ou grupos são competentes para
exercer as responsabilidades a eles atribuída e que compreendam as metas e
se comprometam com elas.
Ao líder maior da organização compete manter aceso o senso de
identidade comum ligado a um objetivo comum, alimentado por uma energia e
urgência contagiosas onde palavras não bastam.
Do líder, por tanto, se requer nova abordagem e um conjunto de
habilidades diferentes: transferência da coordenação e do controle para os
trabalhadores – o líder deve, sobretudo, entender e admitir que as pessoas são
capazes e têm competências; possuem um potencial criativo e estão
envolvidas com a organização e seus objetivos além de estarem sempre
ávidos por responsabilidades.
Refiro-me aqui à competência e habilidade que o líder deve ter em
formar equipes, times e grupos autogerenciáveis. Realizador de previsões,
observar tendências, prever e, até mesmo, criá-las.
Deve o líder buscar de forma constante e participativa as
vulnerabilidades, pontos fracos do processo, do ambiente interno e externo e
do mercado em que atua sua organização. Restrições, limitadores do processo
e dos ambientes, permitindo-o inovar, criar, gerar demanda e otimizar
resultados.
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Novas palavras surgem, então, no vocabulário do líder:
ü Federalismo – Visão das partes como peças de um todo maior.
Visão não mais das tarefas e sim das diversas fases do
processo;
ü Alianças – União dos grupos de trabalho facilitando a
compreensão das metas e dos objetivos maiores da
Organização;
ü Equipes – Como times de trabalho sem perder a visão da sua
posição dentro do grupo maior;
ü Equipes autodirigidas – Reconhecer, respeitar, incentivar as
competências individuais e grupais atribuindo-lhes
responsabilidades e complexibilidades em suas atribuições;
ü Delegação de poderes – Com acompanhamento e após a
preparação daquele que a recebe;
ü Líder de equipe – Reconhecer e estimular as lideranças
situacionais e emergenciais;
ü Coordenador de Projeto – Coordenar o processo otimizando o
resultado da junção das pessoas, materiais e tecnologia;
ü Facilitador – Facilitar a execução do processo, a interação dos
indivíduos, o atingimento dos objetivos e a realização das
metas em lugar de dirigir;
ü Habilitador – Habilitar as pessoas ao invés de instruí-las;
24ü Possível – Adotar a prática do possível em lugar do perfeito;
tolerar e estimular as tentativas valorizando os acertos e
principalmente os erros como gerador de aprendizado;
ü Envolvimento – Envolver os indivíduos em vez de buscar obter
sua obediência;
ü Comunidade de pessoas – Ter em mente que o seu time é
formado de pessoas e não Recursos Humanos.
(www.administradores.com.br/artigo-21/12/2004)
A liderança é uma forma de atuar na resolução de problemas, ou seja,
não constitui de atributos especiais como carisma ou dom de ouvir mais
primordialmente trata-se de um processo que as pessoas comuns utilizam
quando recorrem ao que há de melhor em si mesmas e nas outras pessoas.
Aqueles que desejam se tornar líderes deverão encontrar em si mesmos os
atributos mais importantes que fazem parte do conceito de liderança (DEEP &
SUSSMAN, 1998).
Liderança é relacionamento fundado na credibilidade e na confiança.
Sem esses dois fatores, as pessoas não se arriscam. Sem que assumam
riscos, não há mudança. Sem mudança, tanto as empresas como os
movimentos perecem (KOUZES & POSNER, 1997).
Considerando que os líderes trabalham com a estratégia e devem
estimular sua equipe para a troca de informações, gerando o conhecimento,
parece-me claro o quanto às organizações deverão efetivamente fomentar a
idéia de que seus gestores promovam o surgimento de lideranças em todo os
estágios hierárquicos da organização.
25O verdadeiro líder ao desenvolver os seus negócios gera riqueza e
interesses para todos, estimula a sociedade e impulsiona o progresso.
Segundo pesquisa realizada por KOUZES; POSNER (1997), existem
cinco regras fundamentais no papel da liderança, denominadas por eles como
“exemplares” (p.xxv) e dentro delas estão explícitos os dez compromissos da
liderança (p.19).
As cinco regras básicas e os dez compromissos da liderança segundo
KOUZES; POSNER (1997, p.19), são:
ü Desafiar o estabelecido - procurar oportunidades desafiadoras para
mudar, crescer, inovar e melhorar; experimentar, arriscar-se e aprender
com os erros.
ü Inspirar uma visão de futuro - imaginar um futuro enaltecedor e
enobrecedor; arregimentar os outros para uma visão comum mediante o
apelo aos valores, interesses e esperanças e sonhos deles.
ü Permitir que outros ajam - incentivar a colaboração mediante a
promoção de objetivos cooperativos e o desenvolvimento da confiança;
fortalecer as pessoas ao distribuir poder; possibilitar a escolha,
desenvolver a competência, designar tarefas críticas e proporcionar
apoio explícito.
ü Apontar o caminho - estabelecer o exemplo ao se comportar de modo
coerente com os valores compartilhados; alcançar pequenas vitórias
capazes de promover o progresso consistente e estabelecer
compromissos.
ü Encorajar o coração - reconhecer as contribuições individuais para o
êxito de qualquer projeto; celebrar com regularidade as realizações da
equipe.
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O trabalho de KOUZES; POSNER vem contribuir muito para o
entendimento dos atributos da liderança. Trata-se de um trabalho de pesquisa
que teve início em 1983 e traz para nós o resultado de entrevistas com dez mil
líderes e cinqüenta mil seguidores. Mostrando ser um trabalho consistente e
vem ao encontro da maneira como os líderes deverão atuar em organizações.
O mundo em que estamos vivendo, com muitas incertezas e
inseguranças em relação ao futuro, o caminho para que as organizações
possam superar os desafios e conseguir sua sobrevivência é a velocidade na
sua atuação frente ao mercado.
Como foi comentada anteriormente, a gestão do conhecimento é uma
forma estratégica de criarmos uma empresa ágil, inovadora e competitiva.
Para que a gestão do conhecimento aconteça é necessário contar com
o compartilhamento do conhecimento, para haver esse compartilhamento
devemos romper com o paradigma de quem tem o conhecimento tem o poder,
e mudar nossa forma de entender o mundo trabalhando com a política do
ganha-ganha.
O papel da liderança neste contexto é fundamental, serão os “líderes
dos líderes” (VIANNA & VELASCOS, 1998, p.22) que conseguirão demonstrar
na prática o que é conhecimento como valor agregado, a eficiência do trabalho
em equipe, uma visão de futuro inovadora, o engajamento das pessoas no
desenvolvimento da nossa sociedade.
Trata-se de uma forma holística de compreender o mundo, no qual
todos estão em relação, essa é a lição que a natureza nos ensina, se há um
equilíbrio de forças ela se perpetua, se há um desequilíbrio ela perece.
Em síntese o homem é o motivo da existência e esforços de todos os
estudos científicos com o principal objetivo de criarmos um mundo melhor para
27se viver, a tecnologia pode ser um grande aliado neste desafio, cabe ao ser
humano dar o limite das coisas e crer no seu potencial inovador e criativo
preservando os recursos naturais de nosso planeta e perpetuando nossa
inteligência por muitos e muitos séculos.
(Fundação CERTI Campus da UFSC - artigo MIRANDA, Patrícia
Figueira)
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CAPÍTULO III
A EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS
“Quando venço, não sou eu quem vence.
De certa forma, termino o trabalho
de um grupo de pessoas”.
Ayrton Senna
Nos dias de hoje, prever o futuro não é tarefa fácil, no entanto as
empresas devem sair à frente para enfrentar as contingências do mundo atual.
A nova geração quer desenvolvimento, desafios, exposição e
oportunidades ... e tudo muito rápido. Esses jovens convivem no mesmo
ambiente de trabalho com profissionais mais maduros, experientes, que se
mantém vivos em processo constante de atualização requerida pelas
mudanças técnicas, culturais e organizacionais. Nesse cenário, a gestão
estratégica de RH deve calibrar o "mix" ideal dessas gerações, para obter
ganhos expressivos de sinergia e competitividade. (In: Jornal VALOR
ECONOMICO 15/12/08).
Para Maslow (2000, p.1), a relação com o trabalho para algumas
pessoas é vital, alguns indivíduos chegam a assimilar o trabalho como sua
identidade. De uma certa forma, o trabalho passa a ser parte inerente da
definição que eles fazem de si mesmos.
Até recentemente, a relação entre pessoas e organizações era
considerada antagônica e conflitante; a empresa visando lucro, máxima
aplicação de recursos físicos e financeiros, produtividade etc. e as pessoas
visando bons salários, benefícios, lazer, segurança no trabalho no emprego
29etc. Geralmente a relação era baseada no “ganha-perde”, ou seja para um
ganhar o outro necessariamente teria que perder.
Atualmente, já se preconiza a relação do “ganha-ganha”. Esta solução,
de acordo com Chiavenato, “requer negociação, participação e sinergia de
esforços” (CHIAVENATO, 1999,p.5).
Não basta apenas entender de gente. Gostar de gente é essencial,
mas o profissional de RH contemporâneo precisa estar preparado para debater
temas que recentemente estavam fora de seu escopo de trabalho. Balanços
financeiros, estratégias de marketing e comunicação, investimentos, fusões,
aquisições, novas tecnologias e meio ambiente, por exemplo, são alguns dos
temas que fazem parte, cotidianamente, do repertório de uma área cada vez
mais estratégica, que tem por desafio ouvir e influir em todas as camadas da
organização. (In: Jornal VALOR ECONOMICO 15/12/08).
A parceria é o principal elemento dos processos produtivos. Os vários
parceiros são os responsáveis pelo sucesso de uma organização e cada um
tem o que oferecer, mas também tem suas expectativas, a saber: os acionistas
contribuem com capital de risco e investimento e esperam de retorno lucros e
dividendos e valor agregado; os empregados contribuem com trabalho,
esforço, conhecimentos e habilidades e esperam de retorno salários,
benefícios, retribuições e satisfações; os fornecedores contribuem com
matérias-primas, insumos básicos, serviços e tecnologias e esperam de
retorno lucros e novos negócios; e os clientes e consumidores que contribuem
na aquisição dos bens e serviços, esperam de retorno qualidade, preço,
satisfação e valor agregado.
30Como se vê, todos têm o que oferecer mas sempre têm a expectativa e
a necessidade de algum retorno. A continuidade e o sucesso na parceria se
darão na medida em que as expectativas forem atendidas.
Até há pouco tempo, os acionistas eram os parceiros mais
privilegiados quando da distribuição e apropriação dos resultados da
organização. Hoje, já se tem a visão de que os empregados são os parceiros
mais íntimos, pois eles estão dentro da organização, dando-lhe vida e
dinamismo. Desta forma, a organização deve olhar para o empregado e
escolher o que o vai querer ver: um recurso organizacional ou um parceiro.
Ao olhar para os empregados e enxergá-los como recursos
organizacionais, ou o que se chama de recursos humanos, a empresa passa a
ter que administrá-los, o que implica em planejamento, direcionamento,
controle etc. Vendo-os como parceiros, passam a ser fornecedores de
conhecimentos, habilidades, capacidades e inteligência e transformam-se no
capital intelectual da organização.
(Artigo _ 43 Obra Intelectual Gestão de Pessoas em Organizações
Públicas - 09/12/09).
Para Tachizawa et al (2001, p. 67-68), ao citar o novo papel da Gestão
de Pessoas com a dimensão da qualidade, constata-se sua grande
importância analisando sua total interface com os fundamentos da qualidade e,
consequentemente, com os programas da qualidade:
ü Satisfação dos clientes: somente os trabalhadores que são bem
tratados dedicam-se a esta tarefa, nada fácil, de conquistar o
cliente.
ü Redesenho dos processos: trata-se de racionalizar os sistemas
produtivos e administrativos; é necessário sensibilizar as
31pessoas para a mudança de postura e para que não haja
resistência às mudanças, muito importante este novo papel da
gestão de pessoas neste processo.
ü Clareza da missão da organização e perspectiva de futuro:
todos devem conhecer claramente a missão da organização;
isto fará com que as prioridades sejam estabelecidas e
cumpridas e que não se gaste tempo com trabalhos inócuos
para a organização. A política de RH deve incluir a preocupação
com a difusão dessa informação.
ü Eliminação do desperdício: conscientizar as pessoas para
aprimorarem os processos, diminuindo, consequentemente, o
desperdício é uma ação efetiva da área de recursos humanos.
ü Não aceitação dos erros: muitas vezes não há um sentimento
de inclusão por parte dos empregados; não se consideram
responsáveis pelos erros, como se não fizessem parte da
organização.
ü Trabalho em equipe e compromisso coletivo: quando a
empresa se preocupa com o bem estar dos empregados, o
compromisso deles aumenta, bem como sua motivação para dar
o melhor de si para o sucesso da organização.
ü Criatividade e inovação: a área de RH deve prover algum
programa que contemple a motivação, que influencia
diretamente na capacidade de criação.
ü Aprimoramento contínuo: é a área de recursos humanos quem
vai propiciar as condições necessárias para a educação
continuada dos trabalhadores.
32
Como constata Chiavenato (1989, p. 13-14), o papel da área de
recursos humanos vai desde encontrar soluções para desenvolver os recursos
humanos disponíveis para adequá-los à tecnologia em desenvolvimento e
encontrar condições para retê-los na sua organização, até criar e estimular
mudanças na organização e criar condições de suportar tais mudanças,
visando adequá-la à nova consciência, adquirida mediante a formação e o
desenvolvimento das pessoas.
Tem-se então, que o profissional de recursos humanos deve atuar em
termos organizacionais e não simplesmente dentro de uma visão microscópica
e departamental. Suas estratégias de trabalho têm que se dar em nível global,
organizacional, sistêmico e não meramente em detalhes moleculares ou em
planos isolados, circunstanciais, independentes e efêmeros. (In: Jornal VALOR
ECONOMICO 15/12/08)
Liderança com Criatividade - A Chave do Novo Papel de Gestão
de Pessoas
Nos tempos atuais muito se falam a respeito de líderes, de gestores
que sejam coach, empreendedores, mas o que realmente tudo isso significa?
Será mais um modismo na era tecnológica da Gestão de Pessoas?
Liderança é um processo por meio do qual as pessoas assumem posições de
“comando”, “coordenação” de grupo, com o objetivo de atingir um resultado,
uma meta.
33O processo de liderança nas organizações é cíclico. A cada momento
surge um novo líder e essa ascensão irá depender da especificidade da ação,
do resultado a ser alcançado, das competências necessárias desse
profissional, para a situação que se apresenta.
Quando se exerce o papel de líder, seja por definição da empresa,
pela posição que ocupa no nível hierárquico, ou quando, para determinada
situação você é quem tem as competências necessárias, faz-se necessário
pensar quem são os componentes da equipe que serão liderados, como
conduzi-los para a ação.
Ao assumir um papel de líder é preciso ter o olhar sobre todos, ter a
visão crítica da situação que se apresenta, quem são as pessoas que
compõem o grupo e qual o resultado a ser alcançado. Este olhar deve ser
diferenciado: desfoca a realidade para focar novamente.
As pessoas que fazem parte do processo precisam ser geridas de
forma que o líder conheça suas potencialidades, suas expectativas, suas
competências, para que essas, quando inseridas num projeto, contribuam de
uma maneira mais efetiva e eficiente.
Vale ressaltar que são as pessoas quem irão colocar literalmente “a
mão na massa” e fazer acontecer o projeto. Portanto, cabe ao líder considerar
cada pessoa como se fosse única, atribuindo-lhe responsabilidade para as
quais o profissional se sente maduro e apto a conduzir. O líder deve
empreender, orientar, educar sua equipe, proporcionando aos liderados
condições para seu crescimento individual e profissional.
Ser o Coach de sua equipe é ter o entendimento das diferenças
individuais, de suas potencialidades e das possibilidades de sucesso. Deve
34ainda orientar seu time na condução do processo, tornando-se, desta forma,
co-gestor, co-responsável pela ação.
No novo papel de Gestão de Pessoas, liderar é empreender os
talentos e saber como esses podem contribuir para o sucesso do trabalho. Se
houver sucesso ou fracasso no processo, esse será compartilhado pelo grupo.
Liderar ou exercer a liderança é ter o entendimento da cultura
organizacional, do planejamento estratégico da mesma e alinhar sua equipe de
acordo com as competências contributivas de cada um para atingir os
resultados esperados. Isto torna cada elemento co-participativo do processo, é
fazer cada um sentir que faz parte do time e não que está à parte.
É preciso conciliar o objetivo organizacional com os individuais, e saber
em que momento ocorre à intersecção, o ponto comum entre as partes
envolvidas. O líder deve ter em mente que as pessoas fazem os processos.
São elas que por meio de seu trabalho contribuem efetivamente para com a
organização e com a equipe.
(www.rhportal.com.br/artigos - 03/2008)
O Novo Papel da Liderança nas Organizações
Quem está inserido no mercado de trabalho vive um cotidiano de
constante instabilidade, tempos atrás era o início da globalização e os reflexos
da revolução tecnológica, hoje é a crise da economia mundial. Tudo isto
apimentando os desafios inerentes a qualquer organização como a
concorrência, o crescente nível de exigência dos clientes e a busca de
equilíbrio financeiro.
35Para sobreviver a tantas adversidades, as empresas passaram a
buscar diferenciais e muitas estão focando na gestão de pessoas,
concentrando atenção especial no desenvolvimento de suas lideranças, devido
ao poder de influência do líder e sua capacidade de impulsionar resultados no
ambiente organizacional.
Como se sabe, cabe aos líderes a missão de atingir os resultados
pretendidos pela organização através das pessoas. Assim, não há como fazer
uma gestão de pessoas eficaz, sem eficácia na liderança, já que os líderes são
os modelos sociais para os demais colaboradores.
Infelizmente existem muitas organizações que não se deram conta que
a competência de seus líderes - ou falta dela - é capaz de alavancar ou
detonar todas as demais competências organizacionais. A liderança tanto pode
ser a mola propulsora quanto a âncora que puxa para baixo e faz uma equipe
estagnar.
Os líderes são como uma bússola para todos os demais
colaboradores, sua conduta e comportamento sempre servirão de parâmetro,
portanto, devem apresentar uma postura coerente com os propósitos da
organização e, acima de tudo, liderança é uma questão de caráter e atitude.
Um líder sem caráter não obterá credibilidade junto às pessoas e sua
falta de atitude não influenciará positivamente o comportamento das mesmas,
enfim não será aceito como uma verdadeira liderança.
O líder legítimo possui algumas qualidades que o distinguem e fazem
dele um bom exemplo, são elas: a honestidade, a confiabilidade, o
compromisso com as pessoas, a capacidade de ouvir, o tratamento respeitoso,
ele é positivo e entusiasmado e, principalmente, gosta de gente.
36
As pessoas comparam o que um líder diz ao que ele faz, havendo um
distanciamento entre seu discurso e sua prática as pessoas deixarão de
acreditar nele e daí em diante ele terá um grande esforço para recuperar a
confiança de sua equipe. Não se consegue ser um verdadeiro líder só com
palavras, mas sim com atitudes de liderança.
Nas organizações nos deparamos com gerentes que não são
verdadeiros líderes e não podemos culpá-los totalmente, pois, muitas vezes
foram colocados num papel de liderança sem o desenvolvimento desta
habilidade, ou seja, sem preparo para ocupar um cargo tão estratégico.
Existe uma diferença entre “ser” e “estar” líder. A liderança formal seria o “estar
líder”, que é o caso do cargo imposto ao grupo e que exerce funções de
direção e controle, como por exemplo, um chefe de departamento ou o gerente
de uma fábrica. Este tipo de líder exerce um poder hierárquico sobre os seus
subordinados e talvez não tenha as qualidades de um verdadeiro líder.
Já o “ser líder” é aquela liderança - formal ou informal - que é “aceita”
pelo grupo, sendo o elemento central para onde convergem às comunicações,
desempenhando um papel importante na orientação do grupo para a
consecução de seus objetivos. Este tipo de líder exerce autoridade e influência
sobre o grupo, seria a liderança desejada e necessária a todos os grupos.
A maioria das pessoas pensa na liderança como se fosse uma posição
e, portanto, não se vêem como líderes, acreditam que a liderança é um dom e,
portanto não há como nos “tornarmos” líderes se não nascemos dotados desta
competência. Mas, como pode ser encontrado na literatura, liderança é uma
“habilidade” e sendo assim pode ser desenvolvida.
A situação ideal seria aquela em que alguém tem o cargo e a atitude
de liderança, pois se ele apenas tem o cargo não será visto como um líder e
37sim como um chefe. Não será alguém que as pessoas “desejam seguir” e sim
alguém a quem elas “devem obedecer”.
Durante muito tempo às pessoas eram promovidas a um cargo
gerencial por apresentarem um ótimo desempenho técnico, as competências
comportamentais eram pouco valorizadas, o que importava era o
conhecimento a respeito do trabalho e não o relacionamento interpessoal. As
empresas promoviam os seus melhores técnicos e não desenvolviam a sua
habilidade de liderar e com isto acabam perdendo ótimos profissionais e
ganhando gerentes medíocres e equipes desmotivadas.
Hoje liderar é basicamente relacionamento. É óbvio que o líder precisa
ter competência técnica, mas, ele tem que concentrar seus esforços no
desenvolvimento de sua competência comportamental, pois seu dia a dia será
repleto de administração de conflitos, negociação, busca de sinergia, enfim,
necessidade de inter relação e comunicação constantes. Para isto, o líder terá
que conquistar as pessoas e envolvê-las para que façam de coração o que
precisa ser feito, da melhor maneira possível.
O líder que ama o que faz assume a responsabilidade pessoal pelo
sucesso de sua equipe, ele sabe que impacta na vida das pessoas que o
rodeiam e quer que todos sejam vitoriosos. Além disto, ele está sempre
formando novos líderes, pois acredita que a liderança deve ser desenvolvida
por todas as pessoas, já que em várias esferas de nossa vida podemos atuar
como líderes.
Os líderes dos novos tempos deixam de ocupar o papel de
“mecânicos” da organização mecanicista e passam a ser os “jardineiros” na
empresa vista como um sistema vivo, abordando a gestão de pessoas como
se estivessem cultivando um jardim, acreditando que as pessoas são
sementes e têm o potencial para crescer.
38
A nova e boa liderança, se respaldam na capacidade para entender,
responder e antecipar mudanças, ouvir e respeitar as idéias das pessoas,
estimular a criatividade e o conhecimento, a conciliação de pontos
concorrentes, delegar, comunicar, exercendo o diálogo, aplicando princípios
holísticos e democráticos.
Sendo assim, mais do que procurar desenvolver seus líderes formais,
as organizações devem oportunizar a todos os seus colaboradores o
desenvolvimento da habilidade de liderar, pois, todos poderão contribuir para
melhores resultados a partir da percepção de que cada um pode ser líder de si
próprio, estando a serviço do bem comum.
Esse tipo de liderança transformadora, que permeará todo o ambiente
organizacional certamente será o maior diferencial competitivo para qualquer
organização.
(anaclaudia-gestaodepessoas.blogspot.com/2009/04/nova-lideranca-
nas-organizacoes.html - acesso 02/2010)
Um dos aspectos mais importantes para serem aprendidos e
praticados é que o gestor não se utilize da liderança "coletiva". Todo e
qualquer profissional precisa ser tratado, na medida do possível, na sua
individualidade e jeito de ser pessoal, compreendido em relação às suas
necessidades e aos seus valores, e receber uma atenção personalizada, por
menor que seja, sempre faz toda a diferença.
Praticar essa regra tão simples de "individualizar" o trato com as
pessoas já ajudará na melhoria do clima e no aprofundamento da relação entre
líder e subordinado.
Sempre que as relações melhoram, os resultados poderão ser mais
facilmente atingidos para o ganho geral, ou pelo menos os problemas
39relevantes identificados mais facilmente, uma vez que essas relações são mais
propícias à transparência, fidelidade e respeito.
(revista B2B Magazine -Talento - São Paulo - 09/01/10 - nº102 - Pg.62-
acesso 02/2010)
Desenvolvimento de Liderança
O objetivo primário da delegação é conseguir que o trabalho seja feito
por outra pessoa. Não apenas tarefas simples como ler instruções e girar uma
alavanca, mas também tomada de decisão e mudanças que dependem de
novas informações. Com delegação, seu pessoal tem a autoridade para reagir
a situações sem ter que consultá-lo a todo instante.
A arte de saber delegar é cada vez mais uma necessidade dentro de
uma organização, principalmente no que se refere à sua gestão.
Delegação é, fundamentalmente, confiar sua autoridade a outros. Isto
significa que eles podem agir e tomar iniciativas independentes; e que eles
assumem responsabilidade com você na realização das tarefas. Se algo dá
errado, você também é responsável uma vez que você é o gestor; o truque é
delegar de tal modo que coisas sejam feitas mas não dêem errado.
Para habilitar uma pessoa para fazer um determindado trabalho, você
deve assegurar que:
ü ela sabe o que você quer;
ü ela tem a autoridade para fazer isso;
ü ela sabe como fazer isso.
40
Esses três fatores dependem de:
ü se comunicar claramente a natureza da tarefa;
ü a extensão de sua descrição;
ü as fontes de informações e conhecimento relevantes.
Abaixo temos um comparativo do antigo modelo de liderança e do
modelo atual, mais próximo e mais participativo com as atividades de toda a
sua equipe:
Líder do Passado
ü Ser um chefe
ü Controlar as pessoas
ü Centralizar a autoridade
ü Estabelecimento de objetivos
ü Dirigir com regras e regulamentos
ü Confrontar e combater
ü Mudar por necessidade e crise
ü Ter um enfoque eu e meu departamento
Líder Atual
ü Ser um coach e facilitador
ü Empowerment
ü Distribuir a liderança
41ü Conciliar visão e estratégia
ü Guiar com valores compartilhados
ü Colaborar e unificar
ü Ter um enfoque mais amplo
ü Ter um enfoque de minha empresa
Papel estratégico do novo líder
Mercado estável - As Empresas
ü Abordagem de linha de montagem a respeito da estratégia
ü Maximizam controle interno e ordem
ü Protegem-se contra a variação auditoria e disciplina
ü Tem lutas de poder entre níveis e unidades
Mercado estável - Papel do Líder
ü Definir táticas e definir o orçamento
ü Controlar o desempenho de indivíduos e atitudes
ü Tomar ação corretiva quando a conduta está fora do esperado
ü Tomar decisões consistentes com a estratégia geral da empresa
Mercado em constante mudança - As Empresas
ü Abordagem de contingência a respeito da estratégia
ü Maximizam velocidade, flexibilidade e inovação
ü Protegem-se contra a obsolescência e ignorância
42ü Tem altos níveis de comunicação, colaboração e inovação entre
níveis
Mercado em constante mudança - Papel do Líder
ü Interpretar a realidade emergente
ü Focalizar os recursos existentes de uma forma eficiente
ü Desenvolver e promover novas capacidades em resposta às mudanças
ü Facilitar criação, captação e disseminação de conhecimento
Todas estas habilidades expressam a importância na valorização do
capital humano, possibilitando não somente o desenvolvimento de suas
potencialidades, mas também da superação dos seus limites.
As Macrotendências na Gestão de Pessoas
Pode-se traçar um panorama de como a gestão de pessoas está se
preparando perante aos desafios futuros (e quais são) as relações de trabalho
com o propósito de agregar simultaneamente valor econômico à organização e
valor social ao indivíduo.
ü Gestão de Pessoas e equipes não é mais monopólio do Rh.
Esta descentralização exige novas habilidades do RH e dos
gestores. A gestão por competência passa a ser um foco
central na gestão de pessoas e equipes, sendo que um dos
43grandes desafios da área é o de mensurar o quanto agrega de
valor para a organização.
ü Riscos, inovação e mudanças é o novo panorama. Exercer a
flexibilidade das decisões e risco a criatividade é estimulada,
reconhecida e recompensada. Responsabilidade social e
desenvolvimento sustentável são novas exigências no mundo
corporativo.
ü A tecnologia da informação acelera novas formas de gestão de
pessoas e equipes. O tele trabalho substitui o escritório e
bancos de dados atualizam e disponibilizam informações sobre
pessoas.
ü As organizações estão ajustando as exigências trabalhistas à
realidade do mercado. Os vínculos empregatícios são
substituídos por parcerias, surgindo novas formas de trabalho,
por tanto a abertura dos dados de desempenho da empresa
passa a ser fundamental.
ü A dimensão humana é vital ao sucesso do negócio. As pessoas
querem ser tratadas como pessoas resultando em maior
lucratividade. Os estilos passam a ser mais abertos e
participativos, conduzindo à construção de uma visão
compartilhada e comprometida de todos.
ü A qualidade de vida se alojou na expectativa das pessoas. As
empresas estão buscando oferecer programas de qualidade de
vida, onde terapias complementares é um caminho para obter
essa qualidade, uma vez que considerem as pessoas na sua
integralidade e a busca de significados espirituais no trabalho é
crescente.
44
O líder deve garantir que o desequilíbrio psíquico causado pelas
transformações no ambiente tenha suas conseqüências minimizadas nos
indivíduos. Isso requer a administração do significado das mudanças
organizacionais, ou seja, como as mudanças serão interpretadas pelos
indivíduos e como elas vão influenciar na construção dos novos padrões de
identidade.
Quando se comenta em gestão de pessoas e suas macrotendências
(mudanças e desafios), percebe-se a importância desse novo conceito no
mundo contemporâneo. Vale enfatizar que a transição do contexto sócio-
econômico industrial para o pós-industrial fez com que a gestão das pessoas
esteja intimamente associada à temática da gestão das mudanças, sugerindo
uma idéia de inovação constante sem perder seu foco. Portanto é
imprescindível que a nova Administração de Recursos Humanos seja capaz de
corresponder às novas exigências, elevando suas tendências e transformando
a maneira de pensar, considerando os conceitos abordados diante da moderna
gestão de pessoas.
(www.administradores.com.br/artigos 19/11/2008 - acesso 01/2010)
45
CONCLUSÃO
A Gestão de Pessoas vem passando por um amplo processo de
transformação, passou a desempenhar um papel fundamental nas
organizações que, além das políticas de RH, são responsáveis pelas demais
áreas da organização, como também, pela elaboração das estratégias que
estejam em consonância com os objetivos organizacionais.
No contexto em que as mudanças ocorrem a todo momento as
organizações passaram a perceber a importância do trabalho integrado entre
os recursos humanos e as demais áreas da empresa, e a necessidade de
enriquecimento das atividades tradicionais de RH como: recrutamento e
seleção; treinamento e desenvolvimento; qualidade de vida; cargos e salários;
avaliação de desempenho e processo de comunicação, pois estas constituem
as políticas vitais na formulação e implementação de estratégias centradas na
qualidade.
Entendo que as relações entre capital e trabalho continuam ainda
extremamente conflitantes e muito complexas. Podemos observar que
algumas empresas no Brasil já avançaram muito na busca do equilíbrio destas
relações. Precisam avançar mais. Outras, ainda nem começaram. Outras,
ainda utilizam-se do “trabalho escravo”, da exploração do trabalho infantil, das
discriminações de raças, sexo, cor, idade e religião. Com todo o respeito, estas
nem merecem ser chamadas de “empresas”.
De nada adiantariam as exuberantes e imponentes estruturas físicas
das empresas, se nelas não houvessem a participação ativa e efetiva de seus
talentos humanos.
46Sem as pessoas, não haveria brilho, nem vida nestas organizações.
São elas as verdadeiras estrelas dentro deste grande e real espetáculo
empresarial. Os demais recursos, não passam apenas de meros coadjuvantes.
Em síntese, gerir pessoas vem cada vez mais se tornando uma arte,
executada por gestores com visões que valorizam não o bem individual, mais
sim coletivo. As pessoas necessitam e procuram novos caminhos para
alcançar suas aspirações e realizações e o RH pode e deve ser a alavanca
para as suas aspirações, dependendo apenas da disponibilidade e flexibilidade
dos gestores.
“Se planejarmos para um ano, devemos plantar cereais.
Se planejarmos para uma década, devemos plantar árvores.
Se planejarmos para toda a vida, devemos treinar e ensinar o Homem.”
Confúcio.
47
ANEXO - Questionário
Entrevista com profissional de Recursos Humanos do Grupo CCR
Ponte, com o objetivo de apresentar informações relativas ao compromisso
das pessoas com resultados organizacionais.
Questionário - Compromisso com o Desempenho
ü Apresentar informações relativas ao compromisso das pessoas
com os resultados organizacionais.
ü Este questionário deverá ser respondido por pessoas
familiarizadas com a empresa.
ü A expectativa é que estas questões sejam respondidas em
aproximadamente 30 (trinta) minutos, no máximo.
Parte I:
Nível Educacional Máximo Concluído
X Graduação
b 2º Grau
Tempo de Trabalho na Organização
5 anos 6 meses
Nível de Atuação
b Liderança
X Especialista de Nível Superior
b Administrativo
b Operacional
48Parte II
1. Assinale a(s) alternativa(s) que caracteriza(m) mais adequadamente o modo
como a sua liderança exerce o poder decisório:
Centraliza decisões ( ) Sim ( X ) Não
1.1 Caso negativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente:
b Estimula a participação em decisões relativas ao trabalho.
X Estimula a participação tanto em decisões relativas ao trabalho quanto
em decisões estratégicas.
2. Assinale a(s) alternativa(s) que caracteriza(m) mais adequadamente a
postura da sua liderança no que se refere à disseminação de informações:
Dissemina informações ( X )Sim ( ) Não
2. 1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente:
b Dissemina informações que afetam especificamente o trabalho.
X Dissemina informações tanto relativas ao trabalho quanto estratégicas.
x Dissemina informações sobre resultados de trabalho através de
feedback.
b Dissemina informações sobre resultados de trabalho através de meios
formais de comunicação.
3. Selecione a(s) alternativa(s) que descreve(m) mais adequadamente a
postura da sua liderança quanto à ampliação de conhecimentos das pessoas
da equipe:
Investe na ampliação de conhecimento das pessoas ( X ) Sim ( ) Não
49 3.1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente:
b Investe na ampliação do conhecimento das pessoas visando o
aperfeiçoamento do trabalho.
X Investe na ampliação do conhecimento das pessoas visando a
qualificação multifuncional.
4. Assinale a(s) alternativa(s) que melhor caracteriza(m) o(s) modo(s) pelo(s)
qual(ais) as pessoas são recompensadas na equipe:
As pessoas são recompensadas na equipe pelo trabalho realizado ( X ) Sim
( ) Não
4.1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) de liderança ocorre(m)
freqüentemente:
X As pessoas e/ ou equipes são recompensadas em função da
contribuição ao negócio.
b As pessoas são recompensadas face às evidências de busca de
desenvolvimento pessoal.
X As pessoas são recompensadas em função do cumprimento de
responsabilidades esperadas face do cargo que ocupa.
b As pessoas são recompensadas em decorrência da indicação de
pessoas influentes.
X A empresa estimula a motivação para o trabalho através de
recompensas intrínsecas.
b A empresa estimula a motivação para o trabalho através de
recompensas extrínsecas.
b As pessoas são punidas quando resultados desejados não são
alcançados.
505. Assinale a(s) afirmativa(s) que caracteriza(m) mais adequadamente a(s)
postura(s) da sua liderança ao planejar resultados da equipe:
Planeja resultados a serem alcançados ( X ) Sim ( ) Não
5.1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente:
X Define resultados a serem alcançados através do consenso.
X Define resultados a serem alcançadas pelas pessoas/ equipes.
b Estimula a interdependência de resultados.
b Estimula resultados individuais a serem alcançados de modo
independente aos demais.
b Preocupa-se em atender exigências do cargo.
X Estimula resultados a serem alcançados com foco no cliente.
X Busca o alinhamento de necessidades organizacionais e individuais.
b Busca exclusivamente o atendimento de necessidades organizacionais
X Negocia resultados.
b Não negocia resultados.
6. Assinale a(s) afirmativa(s) que caracteriza(m) mais adequadamente a
postura da sua liderança ao acompanhar o trabalho da equipe:
Preocupa-se com o acompanhamento de resultados (X ) Sim ( ) Não
6.1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente:
b Enfatiza o controle hierárquico top-down.
X Estimula o auto-gerenciamento.
X Estimula a autonomia.
X Estimula a proatividade.
X Estimula a obediência às normas e regras.
b Não estimula o diálogo.
51X Estimula o diálogo.
X Preocupa-se com o processo de geração de resultados.
b Preocupa-se exclusivamente com resultados finais.
b Adota práticas autoritárias.
X Cria um clima de confiança.
X Cria um clima de abertura.
X Enfatiza procedimentos administrativos burocráticos.
b Descumpre procedimentos administrativos burocráticos caso venham a
constituir-se em obstáculos ao alcance de resultados.
b Preocupa-se exclusivamente com a gestão de recursos financeiros na
busca da excelência de resultados.
X Dá importância às idéias e aos sentimentos das pessoas na busca da
excelência de resultados.
7. Assinale a(s) afirmativa(s) que caracteriza(m) mais adequadamente a postura da sua liderança ao analisar resultados: Analisa resultados de trabalho (X) Sim ( ) Não 7.1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente: X Analisa contribuições e compartilha feedbacks com o avaliado.
b Analisa contribuições e não compartilha feedbacks com o avaliado.
X Analisa resultados enfatizando aspectos quantitativos.
X Analisa resultados enfatizando aspectos qualitativos.
8. Assinale a(s) afirmativa(s) que caracteriza(m) mais adequadamente a postura da sua liderança ao avaliar o trabalho da equipe: Avalia resultados (X) Sim ( ) Não 9.1 Caso afirmativo, qual(is) postura(s) ocorre(m) freqüentemente: b Enfatiza problemas e discrepâncias.
X Aconselha visando o desenvolvimento através de feedbacks.
X Elabora planos de trabalho em parceria apoiados em resultados da
avaliação 360 graus.
52b Define planos de trabalho para as pessoas sem consultá-las.
X Aberta à experimentação de novas formas de avaliação de resultados de
pessoas e equipes.
b Resiste aos processos relativos à avaliação 360 graus.
b Resiste a quaisquer processos destinados à avaliação de resultados de
pessoas e equipes.
X Estimula o diálogo.
b Não estimula o diálogo.
53
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos na empresa. 2. ed. São
Paulo: Atlas, v. 4, 1989. 168 p.
Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 457 p.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. O dicionário Aurélio
eletrônico – século XXI.
Nova Fronteira/Lexikon Informática ltda, versão 3, novembro 1999.
MASLOW, Abraham H. Maslow no Gerenciamento. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2000, 392 p.
TACHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA, Afredo Mello. Gestão com Pessoas: Uma Abordagem Aplicada às Estratégias de Negócios. 2 ed. Rio deJaneiro: FGV, 2001. 264 p.
ULRICH, D. Os Campeões de Recursos Humanos: Inovando para
Obter os Melhores Resultados. São Paulo: Futura, 4 ed., 2000.
________________.As Macrotendências na Gestão de Pessoas.
Disponível em: www.administradores.com.br/artigos 19/11/2008 - acesso
01/2010).
________________.O Novo Papel da Liderança nas Organizações.
Disponível em: (revista B2B Magazine -Talento - São Paulo - 09/01/10 - nº102 -
Pg.62- acesso 02/2010) e (anaclaudia-
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- acesso 02/2010).
54
________________. Liderança com Criatividade - A Chave do Novo
Papel de Gestão de Pessoas. Disponível em: (www.rhportal.com.br/artigos -
03/2008 - acesso 02/2010).
________________. Gestão de Pessoas. Disponível em: (Artigo _ 43
Obra Intelectual Gestão de Pessoas em Organizações Públicas - 09/12/09) e
(In: Jornal VALOR ECONOMICO 15/12/08) - acesso 12/2009.
55
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO...........................................................................................2
AGRADECIMENTO............................................................... ............................3
DEDICATÓRIA...................................................................... ............................4
RESUMO...........................................................................................................5
METODOLOGIA.................................................................... ............................6
SUMÁRIO..........................................................................................................7
INTRODUÇÃO...................................................................................................8
CAPÍTULO I
A História do RH...............................................................................................10
1.1 - As Diferenças entre RH e Gestão de Pessoas........................................14
CAPÍTULO II
O Conceito Atual..............................................................................................16
2.1 - O Papel da Liderança no Compartilhamento...........................................20
do Conhecimento nas Organizações
CAPÍTULO III
A Evolução da Gestão de Pessoas..................................................................28
3.1 - Liderança com Criatividade......................................................................32
A Chave do Novo Papel de Gestão de Pessoas
3.2 - O Novo Papel da Liderança nas Organizações .......................................34
3.3 - Desenvolvimento de Liderança.................................................................39 3.4 - As Macrotendências na Gestão de Pessoas...........................................42
CONCLUSÃO...................................................................................................45
ANEXO.............................................................................................................47
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.......................................................................53
ÍNDICE.............................................................................................................55
56
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes – Projeto A Vez do
Mestre.
Título da Monografia: O Novo Papel da Gestão de Pessoas no Contexto
Empresarial
Autor: Alessandra da Silva Mendonça de Lemos
Data da entrega:
Avaliado por: Jorge Vieira