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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA Similaridade e distinção entre treinamento e desenvolvimento na organização Por: Bianca Miranda Sperduto Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2012

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Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · “O treinamento é uma maneira eficaz de agregar valor ás pessoas, á organização e aos clientes.” (CHIAVENATO. 1999, P.294)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Similaridade e distinção entre treinamento e desenvolvimento

na organização

Por: Bianca Miranda Sperduto

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Similaridade e distinção entre treinamento e desenvolvimento

na organização

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Pedagogia Empresarial.

Por: Bianca Miranda Sperduto

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pela vitória e segurança nos

momentos difíceis.

Aos meus pais Vanderlei e Sueli, pelo

esforço, estímulo e apoio desde o

maternal até aqui.

Ao meu filho Luis Felipe, que

compreendeu minha ausência e me

deu força pra superar todos os

obstáculos.

A minha irmã Érica, que mostrou que

tudo é possível, basta querer e fazer

por onde.

Ao meu namorado Sandro, por

entender minha ausência nas tardes de

sábado, pelo carinho, atenção e

confiança.

Aos meus colegas de turma pela

compreensão dos atrasos e eventuais

faltas e por sempre ficarem

preocupadas comigo.

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Aos professores e amigos, pela

presença segura, estimulante e

competente recebido durante o curso.

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DEDICATÓRIA

Dedico a Deus, aos meus pais, ao meu

filho, á minha irmã, ao meu namorado,

familiares e amigos...

Campeão Vencedor

Jamily

Acredite é hora de vencer Essa força vem de dentro de você Você pode até tocar o céu se crer Acredite que nenhum de nós Já nasceu com jeito pra super herói Nossos sonhos a gente é quem constrói É vencendo os limites escalando as fortalezas Conquistando o impossível pela fé

Campeão vencedor Deus das asas faz teu vôo Campeão vencedor essa fé que te faz imbatível Te mostra o teu valor...

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RESUMO

Este trabalho mostra a diversidade de níveis de atuação do pedagogo, ele pode desenvolver atividades educativas num contexto empresarial.

Atualmente existe uma necessidade das organizações em possuir

pedagogos que atuem na área de treinamento e desenvolvimento dos funcionários.

Com a globalização dos negócios, o desenvolvimento tecnológico, o

forte impacto da mudança e o intenso movimento pela qualidade e produtividade surge uma eloqüente constatação na maioria das organizações: O grande diferencial, a principal vantagem competitiva das organizações, decorre das pessoas que nela trabalham.

O treinamento pode ter muitos significados, mais é ele quem

desenvolve a força de trabalho dentro dos cargos ocupados. São as pessoas que produzem, vendem servem ao cliente, tomam

decisões, lideram, motivam, comunicam, gerenciam e dirigem os negócios empresariais. Dirigem inclusive outras pessoas, pois sem as pessoas as organizações, não existiriam. Acima de tudo, o pedagogo é um profissional ligado ao ser humano que desenvolve atividades pedagógicas, como treinar integralmente, com o objetivo principal de melhorar o desempenho profissional de cada grupo empresarial.

Sendo assim, o pedagogo é um especialista em treinar e desenvolver

pessoas, para uma mudança em direção aos objetivos da educação empresarial.

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METODOLOGIA

O trabalho foi elaborado por meio de pesquisas bibliográficas; Livro: Recursos Humanos (Idalberto Chiavenato).

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I - O Treinamento e sua importância 11

CAPÍTULO II - Desenvolver pessoas é fator de

sucesso profissional 17

CAPÍTULO III – Evolução na área de Treinamento

e desenvolvimento 19

CAPÍTULO IV – Treinar e desenvolver pessoas 21 CAPÍTULO V – Diferenciando Treinamento e Desenvolvimento 23 CAPÍTULO VI – Avaliação do sistema de Treinamento e Desenvolvimento 26 CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 39

ÍNDICE 41

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INTRODUÇÃO

O trabalho de conclusão de Curso que ora apresentamos foi

desenvolvido em conformidade com a linha de pesquisa, Gestão

Educacional. Tendo como tema Treinamento e Desenvolvimento a serem

trilhados pelo pedagogo empresarial dentro das organizações e o papel do

mesmo nos vários campos de ação de uma empresa.

A escolha do tema justifica-se na necessidade de mostrar a

importância do pedagogo nas organizações aplicando o treinamento e

desenvolvimento.

Delineamos como objetivo geral mostrar a necessidade do

treinamento e desenvolvimento e como o pedagogo empresarial pode

contribuir nas organizações, nos aspectos relacionados ás metodologias

estabelecendo uma didática para realização do processo de aprendizagem,

agregando pessoas, agregando pessoas, desenvolvendo habilidades e

capacidades que vão facilitar o comportamento humano.

Como problema nos reportamos com a seguinte questão:

treinamento é vital para a organização, porém, pode ser reconhecido

obrigatório e desnecessário para os colaboradores quando não utilizado

pelo gestor?

O treinamento e desenvolvimento deve ser visto dentro da ótica de

um fator central na explicação do desenvolvimento humano, isso significa

que devemos interpretá-las como um processo aberto á aprendizagem e

mediado desde o ponto de vista social e cultural. Se o pedagogo utilizar o

T&D solucionará problemas que podem acontecer nas empresas, sendo

assim o funcionamento será de boa qualidade.

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A emergência de práticas educativas dirigidas a adultos em uma

multiplicidade de âmbitos formativos – de educação básica, de formação

para o desenvolvimento social e pessoal, de formação ocupacional

profissional – abre novos caminhos para educação.

Em um mundo caracterizado por um ambiente instável e sujeito a

mudanças imprevisíveis, as organizações precisam ser ágeis e flexíveis.

“O pedagogo empresarial é o profissional

responsável pelo treinamento e desenvolvimento das

pessoas, buscando formar profissionais competentes e

competitivos que atuem em diferentes campos de

trabalho, pela diversidade de formação, conhecimentos,

experiências e interesses.” (GALLEGO, 2003)

CAPÍTULO I

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O TREINAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA

‘’Treinamento é o processo de desenvolver

qualidade nos recursos humanos para habilitá-los a

serem produtivos e contribuir melhor para o alcance dos

objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é

aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos,

influenciando em seus comportamentos’’.

(CHIAVENATO, 1999, P.295)

Segundo Chiavenato, 1999, P.294, o treinamento é considerado um

meio de desenvolver competências nas pessoas para que elas se tornem mais

produtivas, criativas, inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos

organizacionais, e cada vez mais valiosa.

1.1 - TREINAMENTO

Conforme Bomfin, 1995, P.30, o treinamento tem importância para a

empresa, na medida em que cria atitudes e comportamento positivo para os

objetivos organizacionais.

Além da produtividade no trabalho, o treinamento representa fator de

auto-satisfação, constituindo-se num agente motivador significativo, o

oportuniza, também uma continuidade á educação no que diz respeito ao

preparo para exercer melhor a função profissional. As pessoas que são

colocadas no mercado de trabalho necessitarão de complementação curricular,

e com isso o treinamento terá, como oportunidade, os seguintes indicadores:

Necessidade de treinar e retreinar, capacitação para a execução de

novas tecnologias.

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O treinamento provoca a especialização do funcionário a ponto de

acusar a instrumentalização do homem. Assim, o treinamento é uma fonte de

lucratividade, ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os

resultados dos negócios.

“O treinamento é uma maneira eficaz de agregar valor ás pessoas, á

organização e aos clientes.” (CHIAVENATO. 1999, P.294)

É o treinamento que vai enriquecer o patrimônio humano das

organizações, sendo o responsável pelo capital intelectual das organizações.

“Treinamento é o processo educacional de curto prazo aplicada de

maneira sistemática e organizada” (CHIAVENATO, 1999 P. 295)

O treinamento precisa ser visto, como uma das estratégias facilitadas

para atingir o processo de mudança.

1.2 PROCESSO DE TREINAMENTO

Segundo Chiavenato, 1999, p.297, o treinamento é um processo cíclico

e contínuo composto de quatro etapas:

1) Diagnóstico: é o levantamento das necessidades de treinamento

a serem satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou

futuras;

2) Desenho: é a elaboração do programa de treinamento para

atender ás necessidades diagnosticadas;

3) Implementação: É a aplicação e condução do programa de

treinamento;

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4) Avaliação: É a verificação dos resultados do treinamento.

As quatro etapas do treinamento envolvem o diagnóstico da situação, a

decisão quanto à estratégia para a solução dos problemas cometidos.

Segundo Chiavenato, 1999, p.311, o diagnóstico é o levantamento das

necessidades de treinamento através de métodos, como: A análise

organizacional e do treinamento por si só.

Baseia-se geralmente em indicadores.

A priori (futuras) ou a posteriori (passadas), a saber:

Indicadores a priori: São eventos que, se acontecerem, provocarão

futuras necessidades de treinamento, facilmente previstas, como:

1) Redução de números de empregados;

2) Mudança de Métodos e processos de trabalho;

3) Mudanças nos programas de trabalho ou de produção;

4) Produção e comercialização de novos produtos de serviços.

Indicadores a posteriori: São os problemas provocados por

necessidades de treinamento ainda não atendidas, como:

1) Problemas de produção, como:

a- Baixa produtividade;

b- Elevado número de acidentes de trabalho;

c- Excesso de erros e desperdício;

d- Mau aproveitamento do espaço disponível.

2) Problemas de pessoal como:

a- Número excessivo de queixas;

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b- Mau atendimento ao cliente;

c- Comunicações deficientes;

d- Pouco interesse pelo trabalho;

e- Falta de cooperação;

f- Erros na execução de ordens.

Feito o diagnóstico, segue-se o desempenho do programa, isto é,

quem deve ser treinado, como treinar, em que treinar, por quem, onde, quando

e para que treinar. A tecnologia de treinamento está sendo influenciada pela

moderna informatização dos resultados, envolvendo recursos audiovisuais, e-

mail, comunicações eletrônicas, multimídia e etc.

A condução do programa de treinamento é feita através de técnicas

para disseminar informação, leituras e instrumentação programada, e através

de treinamento e em classe: utilizam a sala de aula e instrutor para

desenvolver competências, conhecimentos e experiências relacionados com o

cargo, e o treinamento no cargo: é uma técnica de treinamento que mistura

informação, conhecimento e experiência relacionadas com o cargo.

Por tudo isso, as técnicas de treinamento podem ser classificadas

quanto ao uso, ao tempo e ao local e se baseiam na aplicação de teoria da

aprendizagem. O treinamento significa atingir o nível de desempenho almejado

pela organização através do desenvolvimento contínuo das pessoas que nela

trabalham.

“O treinamento é uma forma de educação e deve utilizar os princípios

da teoria da aprendizagem.” (CHIAVENATO, 1999, P.306)

O treinando deve estar motivado a aprender sempre. As pessoas

precisam ter vontade quererem ser diferentes e melhores em tudo que fazem,

e o que vierem a fazer. A motivação influencia o entusiasmo das pessoas,

conquista sua atenção para as atividades e reforça aquilo que é aprendido.

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“A capacidade de aprender é importante para que o programa de

treinamento ossa ser compreendido, assimilado e aplicado no trabalho.”

(CHIAVENATO, 1999, P.306)

A aprendizagem requer retroação e reforço. As pessoas aprendem

melhor quando recebem reforço imediato do seu novo comportamento.

Existem alguns métodos que proporcionam ao aprendizado nas organizações,

sendo eles, variados e inovadores. Todo método de treinamento deve ser

significativo, agradável e evolutivo. O treinando deve receber o treinamento

mais próximo possível de sua realidade de trabalho.

A avaliação do programa de treinamento pode se basear em dados

concretos, medidas de resultados, melhoria de qualidade ou economias de

tempo. A avaliação dos resultados pode ser feita em quatro níveis:

1- Avaliação no nível organizacional;

a- Melhoria da imagem da empresa;

b- Melhor relacionamento entre empresa e funcionários;

c- Melhor atendimento aos clientes;

d- Facilidade de mudanças e inovações.

2- Avaliação no nível de recursos humanos;

a- Elevação dos conhecimentos das pessoas;

b- Mudanças de atitudes e comportamentos;

c- Melhoria da qualidade de vida no trabalho;

Por todas as idéias apresentadas, o papel das organizações no

aprendizado de seus funcionários está se aplicando cada vez mais.

A responsabilidade da organização no gerenciamento não significa em

paradoxo em relação á iniciativa das pessoas para o seu autodesenvolvimento.

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“A educação atualmente abrange uma concepção global

do homem em todos os aspectos, objetivando

proporcionar o homem as condições necessárias para o

desenvolvimento das suas potencialidades como princípio

de preparo para o exercício de uma atuação consciente,

crítica e criativa diante do mundo que rodeia.”

(Alves, 2001, p.49)

As pessoas estão preocupadas com o futuro e, ele está na educação.

O pedagogo é o mentor de uma aprendizagem contínua e possibilita

desenvolver atitudes, formas de pensamentos e hábitos, competência.

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CAPÍTULO II

DESENVOLVER PESSOAS É FATOR DE SUCESSO

EMPRESARIAL

Os mercados de um modo geral passam por mudanças cada vez mais

rápidas. Estas transformações globais causadas, dentre outros fatores

macroeconômicos, pela globalização e pela formação de blocos econômicos, fazem com que as empresas necessitem mudar permanentemente, orientando-se de fora para dentro e, sobretudo, serem capazes de se diferenciarem competitivamente dos demais

As empresas estão na “Era da Informação”, e por serem conscientes

de que para sobreviverem neste mundo, elas precisam investir tanto na capacitação de recursos tecnológicos como também na qualificação de pessoal e disseminação do conhecimento entre eles. Portanto, torna-se evidente que o caminho possível e certo é investir na Aprendizagem Organizacional, através da educação continuada.

A empresa do século XXI terá uma economia gerada pelo capital

intelectual. Nela, trabalho e aprendizagem estão essencialmente relacionados, com ênfase no desenvolvimento da capacidade do indivíduo de aprender. Para prosperar neste ambiente global em constante transformação é necessário um novo tipo de empresa, em que um modo de pensar compartilhado por todos os funcionários é vital para o sucesso em longo prazo. É necessário estimular o fluxo do capital intelectual e a rápida difusão do conhecimento através de investimentos na educação permanente de seus colaboradores, clientes e fornecedores.

As pessoas são à base do negócio, ou seja, os novos parceiros da

organização. As pessoas passam a significar o diferencial competitivo que mantém e promove o sucesso organizacional.

Os processos de desenvolvimento de pessoas abrangem três estratos:

O treinamento, o desenvolvimento de pessoas e o desenvolvimento organizacional. Todo processo de desenvolvimento de pessoas está intimamente relacionado com a educação.

Segundo Alves (2001, p.49) é qualificar o homem para determinado

cargo ou função acrescentando a sua valorização pessoal e profissional. A educação designa o processo de desenvolvimento e a realização do

potencial intelectual, físico, espiritual, estético e afetivo existente em cada ser

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humano; Também significa o processo de transmissão de herança cultural as novas gerações. Portanto, educação diz respeito à influência intencional e sistemática sobre o ser humano, com o propósito de formá-lo e desenvolvê-lo em uma sociedade, a fim de conservar e transmitir a existência coletiva. A educação mantém viva a memória de um povo e dá condições para a sua sobrevivência. (Aranha, M.L.A., 1996).

Por isso, todo modelo de educação, treinamento ou desenvolvimento

deve garantir ao ser humano, a oportunidade de ser aquilo que pode ser, a partir das suas potencialidades inatas ou adquiridas.

Desenvolver pessoas é muito mais que informar, aprender novos

conhecimentos, habilidades e atitudes que as tornem eficientes na sua função. É na realidade , formar, para que aprendam novas atitudes, soluções, idéias, conceitos que modifiquem hábitos e comportamentos naquilo que fazem. Formar representa um enriquecimento de personalidade humana.

O treinamento e o desenvolvimento de pessoas tratam da

aprendizagem no nível individual e de como as pessoas aprendem e se desenvolvem através da mudança e da inovação.

Hoje o cenário é de profundas e freqüentes mudanças no ambiente

empresarial que demandam respostas cada vez mais ágeis para garantir a sobrevivência da organização, gerando impacto no perfil dos gestores e colaboradores das empresas.

É absolutamente Necessário que as empresas desenvolvam seus

talentos e competências, a fim de aumentar sua competitividade e obter melhores resultados nos negócios. Para isso, é fundamental que as ações sejam integradas e conectadas em todas as esferas – organização- Gestão de Pessoas – Indivíduos.

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CAPÍTULO III EVOLUÇÃO NA ÁREA DE TREINAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

“A educação atualmente abrange uma concepção global

do homem em todos os aspectos, objetivando

proporcionar o homem as condições necessárias para o

desenvolvimento das suas potencialidades como princípio

de preparo para o exercício de uma atuação consciente,

crítica e criativa diante do mundo que rodeia.”

(Alves, 2001, p.49)

O treinamento não é uma proposta jovem. Desde os primórdios da

administração científica tem-se o conhecimento de que as pessoas erram menos e produzem mais quando sabem realizar suas tarefas. Contudo, o nível de contribuição do treinamento e seu foco de atenção estão mudando continuamente.

Inicialmente voltado para a repetição de rotinas, seu foco era

instrumental e seu fundamento tipicamente comportamental e desvinculado de outros processos de gestão. Nas primeiras décadas do século xx, o treinamento assumiu a forma de adestramento, visando os aspectos físicos do trabalho. O homem não era tido como um ser identificado com a organização, mas que essencialmente trabalhava em função do dinheiro.

Com o aparecimento da escola das relações humanas, o treinamento

passou a abranger aspectos psicossociais do indivíduo, visando à capacitação dos trabalhadores para o desempenho das tarefas, mas também com objetivos voltados para o desempenho das tarefas, mas também com objetivos voltados para o relacionamento interpessoal e sua integração organizacional.

Na época atual, considerada como a era da informação, em que a

tecnologia aliada à globalização econômica decreta novas formas de progresso e comunicação, as empresas não tem alternativas a não ser empenharem – se nesta empreitada da modernidade. Então, as organizações, utilizando-se do treinamento, programam-se com a finalidade de manter seus funcionários a par das novas técnicas e conceitos que se alterem constantemente.

Com base na preocupação de manter seus funcionários atualizados,

adota-se uma visão sistêmica do treinamento, mais preocupada com o contexto organizacional.

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Assim, o treinamento se transforma num meio de suprir as carências dos indivíduos em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes, para que possam desempenhar as tarefas necessárias ao alcance dos objetivos do indivíduo e da organização. Atualmente, sua proposta é a de oferecer subsídios para o aprendizado útil para o desenvolvimento de competências e habilidades que venham a acrescentar no capital humano e , em conseqüência ampliar o capital hoje.

A área de treinamento passou por evoluções, que estão intimamente

ligadas com a evolução da gestão de pessoas como um todo. Nem todas as organizações encontram-se no mesmo estágio. Assim, a gestão de pessoas nas diferentes organizações possuirá características e objetivos próprios, e por isso poderão ter abordagens diferentes.

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CAPÍTULO IV

TREINAR E DESENVOLVER PESSOAS

Devido A um ambiente corporativo exigente e dinâmico as

organizações buscam ações voltadas as constantes capacitações das

pessoas, com intuito de torná-las mais eficazes naquilo que fazem (GIL, 2007.

P. 118). Essa capacitação em horários e dias adequados pode ser utilizada de

forma positiva para as organizações, pois tendo treinamentos e

desenvolvimento faz-se com que seus empregados estejam interessados e

integrados a participarem de forma voluntária.

O pedagogo empresarial neste momento deve utilizar de forma

adequada os horários e dias de treinamento aos seus empregados, pois assim

não irá ocupar o tempo restante que o trabalhador tem para sua vida social,

isso se encaixa para os treinamentos após o horário de expediente ou na folga

do funcionário. O mesmo também deve entender o porquê do treinamento para

a equipe ou um funcionário específico. De acordo com (Chiavenato,p.339), no

passado alguns especialistas em RH consideravam o treinamento como um

meio para adequar cada pessoa a seu cargo e desenvolver a força de trabalho

da organização a partir dos cargos ocupados. Mais recentemente, o conceito

foi ampliado, considerando-se o treinamento como um meio para alavancar o

desempenho no cargo.

Quase sempre o treinamento tem sido entendido como o processo

pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira excelente as

tarefas específicas do cargo que deve ocupar. Modernamente, o treinamento é

considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que se

tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para

os objetivos organizacionais e se tornarem cada vez mais valiosas.

Ainda com Chiavenato pode se verificar que o treinamento é vital para

a organização, porém se for utilizado de uma despreparada pelo Pedagogo

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empresarial o mesmo pode ser reconhecido pelos trabalhadores como mais

um treinamento obrigatório e desnecessário para participarem.

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CAPÍTULO V

DIFERENCIANDO TREINAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

“A educação atualmente abrange uma concepção global

do homem em todos os aspectos, objetivando

proporcionar o homem as condições necessárias para o

desenvolvimento das suas potencialidades como princípio

de preparo para o exercício de uma atuação consciente,

crítica e criativa diante do mundo que rodeia.”

(Alves, 2001, p.49)

Araújo (2008, p.94) diferencia o treinamento e desenvolvimento, para

quem o primeiro está voltado para o condicionamento da pessoa no sentido da

execução de tarefas, as quais devem ser muito bem definidas. Já o outro está

dirigido ao crescimento da pessoa no nível do conhecimento, da habilidade,

atitudes e valores éticos, de modo que possa desempenhar seu papel da

melhor forma e com níveis crescentes de complexidade.

Desta forma, pode-se verificar que o pedagogo empresarial deve

sempre verificar qual será o melhor momento para a aplicação de um

treinamento para sua equipe.

Dentre todos os autores consultados para esta pesquisa, o escolhido

foi Araújo (2008, p.95-96) por sua descrição mais detalhada de todo o

processo para que ocorra o T&D nas organizações. Portanto, esses processos

onde o pedagogo empresarial pode se nortear para uma possível aplicação

foram listados a seguir:

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• Identificação de metas: Pode ocorrer quando a alteração nos

meios e modos de efetuar determinada tarefa;

• Identificação de gargalos: Quando passam a existir retrabalhos ou

desperdício;

• Falhas na comunicação: Quando a ruídos ou formas diferentes da

comunicação organizacional e da cultura, onde as mesmas não estão sendo

seguidas;

• Remanejamento de pessoas: Este T&D pode ocorrer em casos

de férias, licença maternidade, aviso prévio, enfim algo que troque ou

necessite de um novo trabalhador na função;

• Modernização da organização: Quando houver troca de

maquinário e equipamentos na organização;

• Recém - formados com conhecimento aquém do desejável: Mão

– de – obra não qualificada para o cargo com outras palavras, neste caso a

organização adequará;

Todos esses tópicos aqui listados têm finalidades as quais seguem

abaixo.

5.1 - PROCESSO DE T&D

“O pedagogo empresarial é o profissional responsável

pelo treinamento e desenvolvimento das pessoas,

buscando formar profissionais competentes e

competitivos que atuem em diferentes campos de

trabalho, pela diversidade de formação, conhecimentos,

experiências e interesses.” (GALLEGO, 2003, Internet)

Principais finalidades:

• Adequar as pessoas a culturas;

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• Mudar atitudes;

• Desenvolver pessoas;

• Adaptação das pessoas;

• Desfrutar da competência humana;

• Preparar pessoas para ser planejadas, passar informações

adiante;

• Reduzir custos na busca por objetivos empresariais;

Fonte: (Araujo, 2008 p.98)

No mais as demais etapas de T&D são buscar o diagnóstico do

treinamento, programação, execução e avaliação. Todas essas etapas devem

ser utilizadas pelo pedagogo empresarial estrategicamente evitando assim um

desgaste e até mesmo pressão organizacional no trabalhador para

determinado cargo sem a qualificação adequada.

No T&D pode-se notar que à abordagem e aplicabilidade do mesmo

pode induzir ao trabalhador a ter satisfação com a empresa e sua qualidade de

vida no trabalho, sem necessitar perder seu tempo familiar e social, e observar

que seu tempo profissional está sendo bem aproveitável.

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CAPÍTULO VI

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

Para Chiavenato (1996), as empresas são fundamentalmente

constituídas de inteligência, algo que apenas as pessoas possuem, e o capital

somente será bem ampliado e administrado. Para tanto, a administração do

capital ou qualquer outro recurso empresarial, como máquinas, equipamentos,

instalações, clientes, etc. As empresas bem-sucedidas se deram conta disso e

voltaram-se para seus funcionários como os elementos alavancadores de

resultados dentro da organização, descobrindo que todos os investimentos em

pessoas, quando bem feito, provoca retorno s garantidos à empresa.

Chiavenato lembra que o investimento gradativo no aperfeiçoamento e

treinamento de pessoas é o principal desafio do Recursos Humanos (RH).

Todas as políticas de recursos humanos, inclusive as de treinamento,

estão subordinadas à filosofia empresarial e devem ser detonadas de

necessárias flexibilidades, adaptando-se aos objetivos organizados. Enquanto

a filosofia da empresa é mais duradoura e estável, as políticas de recursos

humanos são mais mutáveis e dependem, dentre outros fatos, das reações do

mercado, da influência do estado e das estabilidades política, econômica e

social do país. Estes e outros aspectos relacionados ao plano estratégico da

empresa constituem um quadro de referência para o levantamento e fixação de

metas de recursos humanos, particularmente, de treinamento de

desenvolvimento de pessoal (Carvalho e Nascimento, 1997).

Os principais objetos do treinamento e desenvolvimento de pessoal

reflete as mudanças econômicas, tecnológicas e sociais do mercado onde a

empresa atua, exigindo a efetivação de plano de formação profissional que

sejam flexíveis, dinâmicos e atualizados (Carvalho e Nascimento, 1997).

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Neste sentido, Salas e Cannon-Bowers (2001), ao revisarem as

pesquisas sobre treinamentos na Annual Review of Psychology, constataram

que a ares de atuação tem progredido significantemente, tanto em termos da

ciência, quanto em prática de treinamento. Além disso, as recentes revisões

têm documentando a exigência de teorias relacionadas a treinamento e um

grande aumento das pesquisas empíricas, especialmente nos últimos 10

amos.

Atualmente o treinamento vem sendo utilizado pelas empresas com o

objetivo geral de desenvolver pessoas, tanto na aprendizagem de novas

habilidades quanto na ampliação daquelas já existentes, uma vez que as

pressões sócio-cultural, tecnológicas contemporâneas a se adaptarem às

exigências que o mercado impõe, focando mais intensamente seu capital

humano.

Garay (1997) relata que existem diferenças significativas entre

qualificação e treinamento. A primeira poderia ser definida como a base no

tempo de experiência do trabalhador e é adquirida de forma individual ou

coletiva, tento em vista as exigências do posto de trabalho; já a segunda seria

um instrumento de conhecimento, favorecendo o saber tanto teórico, quanto

pratico dos trabalhadores.

Como resumem Carvalho e Nascimento (1997),o treinamento é um

processo que auxilia o empregado a adquirir eficiência no seu trabalho

presente ou futuro, através de apropriados hábitos de pensamento, ação,

habilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães e Borges-Andrade

(2001), o treinamento pode ser visto como um instrumento administrativo de

vital importância para o aumento da produtividade do trabalho, e também como

um fator de auto-satisfação do treinado, constituindo-se um agente motivador

comprovado. Abrange uma somatória de atividades que vão desde a aquisição

de habilidades motriz até o desenvolvimento de um conhecimento técnico

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complexo, incluindo também a assimilação de novas atitudes, bem como

modificações de comportamento em função de problemas sociais amplos.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Administração da

Universidade de São Paulo para o Conselho Federal de Mão-de-obra do

Ministério do Trabalho, no período de 1988/89, constatou que muitas

organizações realizam treinamento enfocando-o como um momento de

transmissão de idéias, conceitos e habilidades. O ideal seria conduzir o

treinamento como um processo de formação e aperfeiçoamento profissional

(Ferreira, 1993).

Davis e Newstrom (1992) consideram que o treinamento deve ser um

processo contínuo, que prepara o indivíduo em sua totalidade, uma vez que as

mudanças sociais são constantes e o homem é o agente responsável pela

implementação destas mudanças na sociedade. Tal afirmação é ampliada por

Salas e Cannon-Bowers (2001) ao esclarecerem que as organizações tiveram

que mudar a visão de treinamento como algo separado e sozinho, para um

evento completamente integrado com as estratégias da organização.

Para Gil (1994), o treinamento nas organizações por Salas

desenvolvido com diferentes enforques. Nas primeiras décadas do século XX,

assumiu a forma de adestramento, visando os aspectos físicos do trabalho –

período coincidente com a hegenomia da Escola Clássica de administração. O

homem não era tido como um ser identificado com a organização, mas que

essencialmente trabalhava em função do dinheiro.

Com o aparecimento da Escola das Relações Humanas, o treinamento

passou a abranger aspectos psicossociais do indivíduo, visando a capacitação

dos trabalhadores para o desempenho das tarefas, mas também com objetivos

voltados para o relacionamento interpessoal e sua integração organizacional.

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Na época atual, considerada como a era da informação, em que a

tecnologia aliada à globalização econômica decreta novas formas de progresso

e comunicação, as empresas não tem outra alternativa a não ser

empenharem-se nesta empreitada da modernidade. Então, as organizações,

utilizando-se do treinamento, programam-se com a finalidade de manter seus

funcionários a par das novas técnicas e conceitos que se alteram

constantemente (Bricchi; 1998 Pastore; 1996).

A liberdade demonstra que houve um aumento no investimento em

treinamentos. Recentemente, estimativas sugerem que os Estados Unidos os

valores despendidos giram em torno de 55,3 bilhões de dólares anualmente

(Bassi e Van Buren 1999; Martocchio, 1998). Salas e Cannon-Bowers (2001)

acreditam que isto ocorre pautado na crença de que os investimentos feitos em

treinamento podem ser justificados em termos de melhorias organizacionais,

aumento de produtividade, lucro, segurança, redução de erros e aumento na

participação de mercado.

Em contrapartida, Rocha (1998) coloca que raramente percebe-se a

aplicação efetiva do conteúdo transmitido num treinamento. Vale lembrar que

um estudo de Georgenson (1982) estimava que somente 10% do que era

gasto com treinamento resulta na transferência dos conhecimento adquiridos

para a situação de trabalho. Desde então, outros estudos têm se preocupado

em identificar quais são as variáveis contributivas para a eficiência do

treinamento.

Ferreira(1993), por exemplo, efetuou um trabalho objetivando avaliar

as benefícios de um programa de treinamento na área gerencial com 157

indivíduos, os quais ocupavam cargos gerenciais de uma empresa sediada na

capital e com unidades administrativas e operacionais no interior do estado de

São Paulo.

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Os resultados da pesquisa mostram que, concomitantemente ao

aperfeiçoamento dos conhecimentos, habilidades e atitudes por parte dos

sujeitos, estes também tomaram consciência de seu papel na organização,

que por sua vez, requer uma postura profissional, consciente e responsável.

Entre os benefícios gerados para com a organização esta o melhor

desempenho do gerente e da sua equipe, o que também desencadeou

motivação, satisfação e aproveitamento dos recursos humanos à disposição

deste colaborador. Tais eventos refletiram em maior produtividade, agilidade

no atendimento aos clientes e melhor qualidade dos serviços prestados.

Considerando a conseqüência do treinamento tanto para as pessoas

quanto para a organização, Bricchi(1998) alerta para alguns obstáculos que

precisam ser ultrapassados a fim de que o treinamento promova sucesso e

satisfação a ambas as partes engajadas na sua execução. Um deles concerne

à resistência individual à mudança já que, por vezes, os programas fixam-se

nos aspectos técnicos, deixando questões atitudianas e margem. Por exemplo,

uma modificação na forma de operar uma máquina pressupõe mudanças no

manuseio, comportamento e maneira de pensar, o que não acontece, caso o

colaborador não seja conscientizado do motivo de tal circunstância.

Para Bricchi(1998), as pessoas sofrem pelo desconforto ou

inseguranças gerados por fatores relacionados indiretamente como

treinamento. Deste modo, para que o treinamento dê resultados não se pode

abster da vontade do ser humano de apreender, reciclar-se e mudar. Diante

disto, a autora enfatiza a importância de atentar-se para pontos como as

percepções do funcionário e da empresa quanto ao que precisa ser melhorado

que devem ser compatíveis; os princípios e valores implícitos no conteúdo

devem ser praticados pelos superiores; o objetivo final a ser atingido deve

estar bem definido.

Com base na preocupação manter seus funcionários atualizados,

adota-se uma visão sistêmica do treinamento, mais preocupada com o

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contexto organizacional. Assim, o treinamento se transforma nem meio de

suprir as carências dos indivíduos em termos de conhecimentos, habilidades e

atitudes, para que possam desempenhar as tarefas necessárias ao alcance

dos objetivos do indivíduo e da organização (Gil, 1994; Salas e Cannon-

Bowers, 2001).

Decorrente do paradigma de modelo sistêmico conta-se atualmente

com mais teorias, modelos, resultados empríricos, revisão a meta-análises que

contribuem para a realização de novos tipos de treinamento que incluem ações

de aprendizagem, treinamento Just-in-time, mentoring, coaching,

aprendizagem organizacional e outros que são comumente explorados (Salas

e Cannon-Bowers, 2001).

Na revisão da literatura sobre o treinamento, Salas e Cannon-Bowers

(2001) delineiam as etapas necessárias para a realização de um treinamento

eficaz e os principais achados referem-se a:

• Condições antecedentes ao treinamento (características

industriais, motivação para treinamento, pré-condições ambientais);

• Métodos de treinamento e estratégias industriais (Ex:.

aprendizagem específica, tecnologia de ensino e treinamento a distância, jogos

e treino baseados em simulação, equipes de treinamento); e

• Condições pós-treinamento ( avaliação do treinamento e

transferência de treinamento – manutenção e generalização do

comportamento ).

Diante disto, compreende-se que diversos fatores devem ser

considerados quando a questão do treinamento esta em foco. Atenção

especial parece ser dada as reais necessidades de treinamento, uma vez que

são de suma importância para o êxito de seus resultados, ao mesmo tempo

em que ainda carecem de uma metodologia mais efetiva.

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Segundo Salas e Cannon-Bowers (2001), uma possível estratégia

envolvendo a análise organizacional e da tarefa, respondendo onde o

treinamento é necessário, quais necessidades precisam ser atingidas e quem o

necessita, todavia, esta é uma possibilidade que precisa ser melhor estudada.

Sob o ponto de vista de Rocha (1998), a identificação correta desta

necessidade de treinamento e desenvolvimento é crucial para que os objetivos

sejam alcançados com êxito. Muitos executivos utilizam esta ação como

estratégia de motivação e, no entanto, sabe-se que influenciam no

desempenho pessoal outras aspectos tais como a falta de feedback e , às

vezes, a vontade do próprio colaborador. Em outros casos, o treinamento é

empregado como fator punitivo ao funcionário, à medida que este

apresentando baixos índices de produtividade e a empresa, por algum motivo,

não quer ou não pode demiti-lo. Em contrapartida, o treinamento, muitas

vezes, é considerado um fuga ou até mesmo lazer pelos empregados,

comprometendo sua assimilação, tanto pela desatenção como pela falta de

comprometimento.

O autor notifica ainda haver expectativas tanto de empresa quanto do

colaborador, que originam duvidas é anseios frente ao treinamento. Hoje, as

organizações usufruem de diversas técnicas com o intuito de fixar o que este

sendo ensinado aos participantes do treinamento. Pressupondo que as

pessoas têm características diferentes e assim, distintas capacidade de

abstração, é preciso salientar que a escolha da metodologia de ensino passa,

necessariamente, pelo conhecimento prévio do perfil de cada participante. Ou,

do contrário, ocorre-se o risco da frustração de todos os envolvidos.

A pesquisa de Tannenbaum, Cannon-Bowers e Mathieu (1993) revelou

que as atividades que ocorreram antes do treinamento forneceu um impacto

sobre quão afeito o treino poderá vir a ser, além disso, é válido orientar-se por

ao menos três norteadores: 1) o que os treinandos trazem para o treinamento;

2) variáveis que engajem o aluno a participar das atividades; 3) como o

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Treinamento pode ser preparado para maximizar a experiência do

aprendizado.

Colquitt, Le Pine e Noe(2000) realizaram um estudo meta-analítico

sobre motivação para treinamento e sumarizaram a literatura de 20 anos

sobre o tema, seus antecedentes e sua relação com os resultados de

treinamento, incluindo conhecimentos, aquisição de habilidades e

transferência. Os dados demonstram que os preditores da motivação para o

treinamento e seus possíveis resultados incluem aspectos individuais como

lócus de controle, consciência, ansiedade, idade, habilidade cognitiva, auto-

eficácia, envolvimento no trabalho e aspectos situacionais como clima

organizacional. Esses dados trazem o desafio do desenvolvimento de recursos

instrucionais que considerem tais pontos para o desenvolvimento de um

ambiente de aprendizagem que seja cada vez mais propício aos treinandos.

Os autores aponto também que a fase de análise de necessidades de

treinamento (individuais e organizacionais) oferece informações importantes

que podem influenciar na motivação para o treinamento e na aprendizagem,

além disso, o uso de técnicas que aumentam a eficácia do treinando e

enfatizam os benefícios do treinamento para o trabalho e carreira exercem

influência na auto-eficácia e no envolvimento do indivíduo.

As estratégias instrucionais vêm recebendo maior atenção dos

estudiosos e são definidas como o conjunto de ferramentas (Ex.: análise de

tarefas), métodos (Ex.: simulação) e conteúdo (Ex.: competências requeridas)

que, quando combinadas, criam um modelo instrucional (Salas e

CannonBrwers, 2001). As estratégias mais efetivas (ainda que não exista um

modelo único de aprendizagem) parecem basear-se em quatro princípios

básicos:1) apresentam informações e/ou conceitos relevantes para a

aprendizagem; 2) apresentam os conhecimentos e habilidades que devem ser

aprendidos; 3) criam oportunidade para os treinandos praticarem tais

habilidades, e 4) provêem feedback para o treinando durante e depois de suas

práticas.

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Vale lembrar que, especialmente com o auxílio da tecnologia, os

recursos instrucionais estão muito mais avançados, contanto com ferramentas

como vídeo conferências, cursos on-line, internet, educação à distância,

simulações e ambientes virtuais, jogos baseados em computadores e outros

que visam otimizar a aprendizagem e sua retenção.

Outro ponto analisado diz respeito ao papel do treinador, neste caso,

Towler e Dipboye (2001) realizaram uma pesquisa com 135 universitários e

descobriram que a expressividade e a organização textual e de discurso do

treinador facilitam a recordação do conteúdo e a consequente resolução de

problemas por parte dos treinandos.

Finalizando as etapas do treinamento, encontra-se a função de

avaliação e, nesse sentido, Smith-Jentsch, Salas e Brannick (2001) esclarecem

que, além do suporte do líder, o delineamento do treinamento, as

características do treinando, o contexto organizacional e o clima da equipe são

importantes preditores no impacto dos resultados do treinamento

(aprendizagem e retenção) e nas condições de transferência (generalização e

manutenção).

Na visão de Rabelo, Bresciani Filho e Oliveira (1995) a avaliação do

treinamento é uma fase bastante importante, podendo oferecer diversos

benefícios como : auxílio na adequação do treinamento com o plano

estratégico da empresa; apoio no rastreamento daqueles que foram treinados

e dos que necessitam de treinamento; identificação das barreiras que

confrontam as equipes e dificultam seu progresso; estabelecimento de critérios

para reconhecimento e recompensa dos participantes; e geração de

oportunidades para uma retroalimentação, objetivando a melhoria contínua do

programa.

Algumas pesquisas têm buscado delinear metodologias e/ou

instrumentos que tornem mais fidedigna a tarefa de avaliar os resultados do

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treinamento, como é o caso do estudo de Taylor Lamers, Vincent e O’Driscoll

(1998) que buscou verificar a eficácia dos questionários de auto-avaliação em

comparação com medidas tidas como mais objetivas de treinamento (Ex.:

simulação). Nesse estudo, os resultados demonstraram congruência entre as

auto-avaliações e as medidas objetivas. Os autores acreditam que estes dados

diferem de achados anteriores, justamente porque os estudos prévios não

enfatizavam ao participante que a proposta de auto-avaliação era somente

para avaliar o treinamento e não os indivíduos. Com esta ênfase os autores

entendem que seja possível reduzir a tendência dos respondentes em

superestimar as auto-avaliações.

Outro exemplo é o trabalho de Borges-andrade, Pereira, Puente-

Palácio e Morandini (2002) que buscou verificar o impacto institucional de

cursos organizados para melhorar os processos de gestão de empresas de

pesquisa agropecuária, u, a avaliação de treinandos, superiores e colegas para

averiguar o impacto do curso tanto para o indivíduo, quanto para a

organização. Os resultados demonstram que é possível utilizar uma

metodologia de avaliação de impacto, tomando por base o modelo de

avaliação institucional.

Num estudo direcionado por Rabelo e colaboradores (1995), explorou

–se a maneira como a organização do treinamento afetava a implementação e

o desempenho do programas de qualidade numa empresa, por meio de

questionários e entrevista abertas com vários níveis gerenciais de 19 empresas

fabricantes de autopeças, metal-mecânicas, com produção seriada e em

massas. A análise comparativa entre a pontuação conferida as empresas na

área de qualidade com a pontuação conferida à organização o treinamento

mostrou, entre outros resultados, quem nenhuma empresa mal colocada nos

critérios de treinamento obteve uma boa pontuação para sua gestão de

qualidade; os gerentes entrevistado reconheceram a importância das políticas

de treinamento para explicar os resultados (positivos ou negativos)

apresentados na área de garantia de qualidade.

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As informações aqui reunidas buscam demonstrar o quão amplo e

complexo pode ser o universo do treinamento, muitas variáveis estão

imbricadas na situação e a atenção fornecida a cada uma delas ditará a

probabilidade de êxito ou fracasso da ação.

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CONCLUSÃO

Estamos na era da aprendizagem organizacional: as organizações que aprendem através das pessoas, valores e sistemas que habilitam a mudar e

melhorar continuamente seu desempenho através das lições de experiência.

Organizações que aprendem através das pessoas, valores e sistemas que

habilitam a mudar e melhorar continuamente seu desempenho através das

lições de experiência. Organizações que aprendem, são aquelas que

desenvolvem uma capacidade contínua de adaptar e mudar.

O mundo atual requer profissionais extremamente qualificados e

capacitados a acompanhar rápidas mudanças que ocorrem.

O pedagogo empresarial começa a assumir um novo perfil,

colaborando na formação de pessoas comprometidas com a promoção da

dignidade humana e o bem-estar social e comunitário.

Nas empresas, a necessidade de se manter com a competitividade no

mercado exige treinar e desenvolver novas competências aos funcionários,

colaborando na formação de pessoas comprometidas com o mundo.

As organizações estão passando por mudanças e transformações a

cada dia. Seja introduzindo novas e diferentes tecnologias. Contudo, o

pedagogo nas organizações está vinculado ao setor de treinamento , que por

sua maioria trabalha de forma a gerar satisfação pessoal e profissional e

consequentemente lucro para as empresas. Sendo assim, o pedagogo tem

decisivo papel no que tange a harmonia, os objetivos, a produção e a

qualidade de vida de toda a empresa, enfim, de cada cidadão.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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BIBLIOGRAFIA CITADA

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BOMFIM, David. Pedagogia no Treinamento correntes Pedagógicas no treinamento empresarial, Ed. Qualitymark, SP: 1995. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos ,11 triagem , Ed.

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CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas: O passo decisivo para administração participativa, Ed. Makron Books, SP: 1997. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas – o novo papel dos recursos humanos nas organizações, SP: Ed. Campus, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos : Fundamentos básicos, SP: Ed. Atlas, 5 edição, 2003.

CRAWFORD, Richard. Na era do capital humano: O talento, a inteligência e o

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 5

RESUMO 6

METODOLOGIA 7

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I

O treinamento e sua importância 11

1.1 – Treinamento 11

1.2 – Processos de Treinamento 12

CAPÍTULO II

Desenvolver pessoas é fator de sucesso profissional 17

CAPÍTULO III

Evolução na área de Treinamento e Desenvolvimento 19

CAPÍTULO IV

Treinar e desenvolver pessoas 21

CAPÍTULO V

Diferenciando Treinamento e Desenvolvimento 23

5.1 – Processos de T&D 24

CAPÍTULO VI

Avaliação do sistema de Treinamento e Desenvolvimento 26

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

BIBLIOGRAFIA CITADA 39

ÍNDICE 41