Este suplemento faz parte da edição de 10 de Novembro do Diário de Aveiro, não podendo ser vendida em separado.

ENDA Porto: reunião extraordinária [p. 5]

UA: regime de prescrições em foco [p. 6]

Coluna do Provedor: “Ser estudante é participar”[p. 8]

TED Aveiro: “Pequenos passos, grandes mudanças” [p. 18]

10 Novembro2010 - nº 109

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O Integr@te já lá vai... mas ainda tem que contar! [p. 12, 14 e 15]

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3Editorial

EditorialTiago AlvesPresidente da AssociaçãoAcadémica da Universidade de Aveiro

ficha técnica

propriedadeAssociação Académica da Universidadede Aveiro (AAUAv)Campus Universitário de Santiago3810-193 Aveirotel: 234 372 320 / fax: 234 372 329www.aauav.pt

coordenaçãoSIM (Sector Informativo e Multimédia)

assessoria de imprensaSoraia Amaro

equipa editorialMário FernandesSara MacedoEduardo MarquesPricilia Rodrigues

colaboraçãoDirecção da AAUAvServiços de Relações Externas da UAPedro MartinsLuís FernandesJoão Abreu

design e paginaçãoPlural Design

tiragem10.000 exemplares

produção com o apoio do1. A Direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro não é responsávelpelas ideias expressas em artigos assinados, sendo que os que não se encontram assinadossão da autoria da Equipa Editorial.2. A colaboração no Jornal UniverCidade está aberta a toda a Comunidade Académica.

ter uma atitude civilizada perante a restante população Aveirense. É essencial que saibamos viver em comunidade e com a diversão que cada um de nós procura, tentando sempre evitar as situações desagradá-veis que vão ocorrendo. Temos que acabar de vez com a débil imagem que os cidadãos de Aveiro têm em relação aos Estudantes, e o primeiro passo terá sempre que ser da nossa responsabili-dade. Em suma, esta é uma reflexão que se enquadra no momento que se atravessa e a nossa atitude de inter-venção responsável marcará a diferen-ça, pois faz parte do nosso dever estar continuamente na linha da frente.

Relembrando igualmente o Integr@te’10 que já lá vai há quase um mês, será importante realçar alguns dos aspectos positivos que marcaram este evento e que terão condições para se manterem no futuro. Iniciando pelo grande esforço levado a cabo naquilo que aos transportes diz respeito, através do novo projecto da sua organização e que logo na sua primeira oportunidade de concretização obteve um sucesso satisfatório. Outro facto relevante foi a constante patrulha das imediações do recinto, evitando situações desagradáveis passadas em eventos anteriores e que resultou de uma diligência conjunta entre a AAUAv e a PSP de Aveiro. Além disso durante esta semana de festa outras activida-des e iniciativas foram levadas a cabo. Assim não podemos, de facto esquecer o I TNU de Vela, organizado

conjuntamente pela AAUAv e seu Núcleo de Desportos Náuticos, SASUA e sempre com uma preciosa colaboração do Sporting clube de Aveiro, aproveitando a ocasião para agradecer em nome da Associação Académica o envolvimento de todos quanto estiveram presentes na organização desta prova. O último mês ficou também marcado pela assinatura de um protocolo entre estas três instituições com o objecti-vo de promover a Vela como modali-dade que nos distingue de outras academias, também pelas condições geográficas que nos estão adjacentes.

A par disto outras acções impor-tantes têm sido levadas a cabo. Num período recente, uma forte divulga-ção da imagem da nossa Associação Académica foi realizada através dum posto móvel colocado no Centro Comercial Glicinias que permitia um contacto mais central não só por parte dos Estudantes como também da população de Aveiro, como a Instituição que nos representa. Além disso também já foram colocados à disposição dos seus associados os tão esperados cartões de sócio da AAUAv que representam um objecti-vo já tido em conta há alguns anos. Por outro lado, importantes campa-nhas de sensibilização foram efectu-adas, sendo um bom exemplo a Semana da Saúde que decorreu entre os dias 2 e 11 de Novembro.

Car@s Colegas,

Numa altura complicada que o nosso país atravessa, nós, enquanto estudantes do Ensino Superior, devemos sentir-nos preocupados com esta situação e não apenas porque terá implicação directamente para nós, no nosso subsistema de ensino. O problema é bem mais grave e as nossas preocupações também terão que ir mais além. Nós seremos o futuro deste país e se continuarmos à margem destas discussões, recebere-mos uma herança envenenada da qual não nos conseguiremos escapar. É necessária uma maior intervenção da nossa parte enquanto agentes do futuro, o desenvolvimento do nosso país dependerá, em muito, do Ensino Superior e daqueles que nele se formam. Por outro lado, e mais localmente, também a cidade de Aveiro aguarda pela nossa interven-ção. Sendo habitantes desta cidade, também a nós nos cabe preservá-la e

Na ordem do dia permanecem igualmente as discussões em torno da Acção Social no Ensino Superior que têm preocupado a AAUAv e as várias organizações estudantis do nosso país, que se prendem concretamente com as Regras Técnicas concretiza-doras do Regulamento de atribuição de bolsas publicadas recentemente, e que ainda provocam algumas dúvidas. Além disso e dada a proximidade da implementação do Regime de Prescri-ções na Universidade de Aveiro foi construído e entregue pela AAUAv à Reitoria um contributo relativo a este documento com alguns pontos relevantes.

Por fim, não posso perder a oportu-nidade para apelar à Comunidade a participação activa no Associativismo. Avizinha-se um período eleitoral para os núcleos da Associação Académica e é fundamental que todos estejamos cientes da sua importância, aliado ao contributo que cada um de nós pode oferecer. Deixem a vossa marca na Universidade de Aveiro!

Saudações Académicas.

Errata: A Associação Académica da Universidade de Avei-ro pede desculpa, visto que na edição passada ter saído pessoas na equipa editorial que já não incorporavam esta equipa. Desde já se pede desculpa à aluna Andreia Peixoto.

4 Notícias UA

Em Outubro, a UA celebrou um protocolo de colaboração, com a Re-sidências Montepio - Serviços de Saúde SA que prevê a realização de estágios/dissertações/projectos dos estudantes de Mestrado e Licencia-tura em Gerontologia nas Residên-cias do Montepio, no Porto, Vila Nova de Gaia e Coimbra, e a atri-buição de um prémio anual no valor de 2 mil euros ao melhor aluno desse Mestrado.

Também em Outubro, a UA esta-beleceu uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Arganil (SCMA) que permitirá aos alunos da Escola Superior de Saúde a reali-zação de estágios clínicos/profissio-nalizantes nesta instituição. Para além da cooperação em programas conjuntos de formação, o protocolo prevê igualmente a realização de es-tudos e projectos de investigação, bem como a prestação de serviços diferenciados de interesse mútuo.

Neste mês foi ainda estabelecido

UA estabelece novas parcerias nas áreas da Saúde, Biologia, Ciências da Educação e Ciências Contáveis

um acordo com benefícios para os estudantes brasileiros. A UA, o Governo do Estado do Tocantins (Brasil) e a Universidade Federal do Tocantins firmaram um acordo de cooperação técnica e científica que contempla a implementação de um programa de intercâmbio científico e de formação pós-gra-duada. O protocolo prevê a con-cessão de, no máximo, 50 bolsas a estudantes brasileiros que preten-dam realizar doutoramento e mes-trado na UA, nas áreas da Biologia, Ciências da Educação e Ciências Contáveis.

O Estado do Tocantins compro-meteu-se a atribuir até 15 bolsas de estudos de doutoramento a estu-dantes brasileiros que pretendam frequentar, a partir de Janeiro de 2011, os programas doutorais em Biologia e em Biologia e Ecologia das Alterações Globais; até 15 bol-sas de doutoramento para frequên-cia do Programa Doutoral em Ci-

ências da Educação da UA; e até 20 bolsas de mestrado pa-ra a frequência do mestrado em Contabilidade da UA.

Em contrapartida, a UA comprometeu-se a desenvol-ver os mecanismos necessá-rios para permitir a frequên-cia dos estudantes brasileiros, destes programas de pós-graduação, de acordo com o planeamento e a disponibili-dade profissional dos bolsei-ros.

Sendo objectivo das teses de pós-graduação destes alu-nos desenvolver estudos so-bre e para o Estado do To-cantins, a Universidade Federal do Tocantins e a UA providenciarão os necessá-rios apoios e mecanismos de orientação ou co-orientação dos trabalhos e dissertações dos formandos.

Contribuir para uma melhor ade-quação dos programas de aprendi-zagem das universidades às necessi-dades do mercado de trabalho e dos empregadores é o objectivo do Pro-jecto SKIFF – Skills for the Future (Competências para o Futuro). A apresentação dos resultados deste projecto terá lugar na UA, no anfite-atro do Departamento de Geociên-cias, dia 9 de Novembro, entre as 16h45 e as 18h30. A entrada é livre.

A iniciativa dirige-se fundamen-talmente a administradores, gesto-res e responsáveis de Recursos Hu-manos de empresas; representantes de Instituições de Ensino Superior e estudantes. Os interessados que efectuem a sua inscrição até 8 de Novembro receberão, gratuitamen-te, um livro sobre Gestão.

Este seminário, intitulado «Test for the Best», que se realizará na UA por iniciativa da Gestão Total (re-presentante em Portugal do Projec-to SKIFF), visa apresentar o projec-to e os seus resultados; debater a dicotomia «programas de aprendi-zagem das universidades versus ne-cessidades do mercado de trabalho e dos empregadores»; divulgar futuras

edições do Concurso Europeu de Aquisição de Competências «Test for the Best»; e proceder à entrega dos certificados aos estudantes portugueses que participaram nes-te concurso em 2010.

Os resultados a debater no semi-nário do dia 9 de Novembro resul-tam da realização de um inquérito, durante o passado mês de Feverei-ro, a uma amostra de 20 empresá-rios e gestores de recursos huma-nos sobre as suas expectativas face à formação universitária, bem co-mo da realização de um concurso piloto (Concurso Europeu de Aqui-sição de Competências Test for the Best, em Portugal) dirigido a alu-nos finalistas nos graus de Bacha-relato, Licenciatura e Mestrado para atribuição de qualificação na área das atitudes e competências desejáveis pelas PME´s.

A Gestão Total diz que este con-curso, realizado a 1 de Junho, regis-tou 103 inscrições, das quais resul-tou a participação de 77 alunos de 23 Universidades nacionais, com um índice de aprovação de 93,5%. A Universidade de Aveiro foi uma das duas universidades portuguesas

que registou o maior número de participantes.

Importa salientar que os estudantes que efectuem a sua inscrição até ao dia 8 de Novembro, através do envio de um e-mail para mkt@ges-taototal.com, indicando o nome completo, curso e ano, e assistam ao seminário, re-ceberão, gratuitamente, um livro sobre Gestão. Os estu-dantes que não efectuem a sua inscrição e assistam ao seminário não receberão o li-vro de Gestão.

Resta referir que, tendo como parceiros instituições da Polónia, Itália e Turquia, o projecto SKIFF tem por objectivo contribuir para uma melhor adequação dos programas de aprendizagem das universidades às necessi-dades do mercado de traba-lho e dos empregadores.

+info: Paula Morgado, tel.: 263 650 864, e-mail: mkt@gestaototal.com.

A Universidade de Aveiro conti-nua a ocupar lugar de destaque no ranking mundial das universi-dades com melhor prestação em termos de produção científica. Segundo o «Performance Ranking of Scientific Papers for World Uni-versities» a UA posiciona-se, em 2010, no 172º posto na área da Engenharia e Tecnologia (engine-ering, computing & technology).

O ranking das melhores univer-sidades do mundo, elaborado pe-lo Higher Education Evaluation & Accreditation Council of Taiwan, analisou oito indicadores de mais de 4 mil instituições dedicadas à investigação que, no global, ava-liaram a produção, o impacto e a excelência da investigação reali-zada nos últimos 10 anos (mais precisamente entre 1999 e 2009).

O excelente resultado da UA em matéria de produção científica é comprovado em diferentes áreas do conhecimento. Além de ocupar o 172º lugar, a nível mundial, no campo da Engenharia e Tecnolo-

gia, a UA reforça também a sua posição no tema da Agricultura e das Ciências do Ambiente - subiu 12 pontos em relação ao último ano e situa-se, actualmente, na posição global 287 (118 a nível europeu). Estas duas áreas são respectivamente lideradas pelo Massachusetts Institute of Tech-nology (MIT) e pela University of California – Davis.

Importa salientar que o bom de-sempenho alcançado pela Univer-sidade de Aveiro no «Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities» resulta tam-bém da qualidade das suas uni-dades de investigação (e Labo-ratórios Associados), 82% das quais classificadas pela FCT co-mo «Excelentes» e «Muito Boas».

O ranking divulgado recente-mente pelo «Higher Education Evaluation & Accreditation Coun-cil of Taiwan» engloba também outras universidades portugue-sas, nomeadamente, Coimbra, Porto e Técnica de Lisboa.

Seminário debate adequabilidade da formação universitária às necessidades do mercado de trabalho

UA está entre as melhores do mundo em produção científica

No dia 10 de Novembro, entre as 18h30 e as 23h00, o Curso de Especialização Tecnológica de Práticas Administrativas e Tradu-ção da Escola Superior de Tec-nologia e Gestão de Águeda (ES-TGA) promove nas instalações da Escola o «Fórum do Emprego», com o objectivo de colocar em contacto directo potenciais recru-tadores e candidatos a estágio ou emprego. A abertura oficial, agen-dada para as 18h30, será presidi-da pelo Director da ESTGA, Prof. João Pedro Estima de Oliveira.

Nesta 1.ª edição do «Fórum do Emprego», a ESTGA oferece aos seus finalistas e recém-licencia-dos, a possibilidade de contactar com uma dezena de grandes em-presas, associações sectoriais, agências de recrutamento e enti-dades do Concelho de Águeda e do Distrito de Aveiro, nas mais di-versas áreas.

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda promove Fórum do Emprego

Paralelamente, no Auditório da ESTGA, irá decorrer um seminá-rio intitulado «Emprego, desem-prego, … Que futuro?», onde se-rão debatidos temas relacionados com técnicas de procura de em-prego, elaboração de candidatu-ras, programas de empreende-dorismo e muito, muito mais…

Concluir o curso, ingressar no mercado de trabalho, e abraçar um desafio que permita a evolu-ção profissional é a aspiração da maioria dos estudantes da EST-GA. Neste certame, candidatos e empresas terão a oportunidade de se conhecer, estabelecer con-tactos, entregar e receber currí-culos, destacando, por um lado, as competências e mais-valias dos seus percursos de formação e, por outro lado, as potencialida-des das suas empresas.

Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail forumdo-empregoestga@gmail.com

5 Notícias Ensino Superior

No âmbito do processo de atribuição de bolsas e ao abrigo do novo Regulamento de atribuição de bolsas a Es-tudantes do Ensino Superior, verificou-se este ano um grande atraso naquilo que diz respeito à publicação das Regras Técnicas que a partir da aprovação deste novo re-gulamento adquiriram um carácter anual, o que conse-quentemente atrasa a recep-ção da bolsa por parte dos Estudantes.

Dada a importância deste documento para a concreti-zação do processo de atri-buição destes apoios sociais as Associações Académicas e de Estudantes, depois de reunirem em ENDA extraordi-nário no Porto decidiram, co-mo forma de protesto, que cada Associação representa-tiva do Estudantes entregaria no Governo Civil do seu Dis-trito um cheque simbólico no valor 98,60€ para ajudar ao pagamento das horas extras do Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do seu Secretário de Estado e dos seus assessores para a finalização das Regras Técni-cas, juntamente com uma proposta, elaborada pelos Estudantes.

Neste sentido a Associação Académica da Universidade de Aveiro entregou no dia 13 de Outubro ao Governador Civil de Aveiro este cheque simbólico, bem como expri-miu todas as suas preocupa-ções relativamente a este facto.

Dado o atraso na publicação das Regras Técnicas as Associações de Estudantes do Ensino Superior reuniram-se no passado dia 11 de Outubro, no Porto para analisar formas de contestação ao impasse em torno da atribuição de bolsas de estudo.

A grande urgência deste encon-tro resultou do facto das regras téc-nicas, concretizadoras do Regula-mento de Atribuição de Bolsas de Estudo, ainda não terem sido apro-vadas, à data, o que atrasou o pro-cesso de atribuição destes apoios sociais.

Sendo dos encontros nacionais mais participativos dos últimos anos, dada a enorme importância

AAUAv contribui para a saída Regras Técnicas

ENDA Extraor-

dinário dia 11 de Outubro no Porto

do processo em questão, aprovou-se uma proposta de Regras Técnicas elaborada pelos Estudantes bem co-mo uma moção em que estavam in-

cluídas várias formas de contesta-ção entres as quais a que foi levada a cabo junto dos Governos Civis de cada Distrito.

6 Cá em casa6

A lei 37/2003 de 22 de Agosto, que estabe-lece as bases do financiamento do Ensino Su-perior, refere no seu 5º artigo que as Institui-ções devem definir um Regime de Prescrições adequado à promoção do mérito dos estudan-tes. Assim faz ainda depender o financia-mento das IES consoante o aproveitamento escolar dos seus estudantes.

Neste regulamento está assim definido um limite máximo de inscrições que podem ser efectuadas por um estudante no curso fre-quentado de um estabelecimento público de ensino superior, considerando-se prescrito o direito à matrícula e inscrição nesse curso no caso de incumprimento dos critérios aplicá-

AAUAv entrega contributopara Regime de Prescriçõesa implementar na UA

veis e o estudante impedido de se candidatar de novo a esse ou outro curso nos dois semes-tres seguintes.

No contributo que a AAUAv entregou à Reitoria constam como pontos relevantes o acompanhamento que deverá ser feito a alu-nos em risco de prescrição bem como uma análise exaustiva a cada caso específico e ain-da o enquadramento dos regimes de rein-gresso, mudança e transferência de curso neste Regime de Prescrições.

O contributo pode ser consultado na sua ín-tegra no site da Associação Académica, www.aauav.pt.

No passado dia 26 de Outubro a Associação

Académica da Universidade de

Aveiro entregou à Universidade de

Aveiro um contributo relativo ao regime de

prescrições a implementar na UA.

710 de Novembro de 2010

O começo deste novo ano lectivo, fica cla-ramente marcado por um acontecimento, bastante relevante para o dia-a-dia dos estu-dantes da Universidade de Aveiro. Poucos alunos terão ficado indiferentes ao caótico funcionamento registado nos refeitórios de Santiago, e do Crasto. Foram efectuadas evi-dentes alterações ao seu funcionamento, uma das quais, é a recusa de dinheiro (moedas e notas), como pagamento das refeições, no ac-to da sua aquisição, sendo portanto, impres-cindível a entrega da respectiva senha.

Não discordando completamente desta de-cisão, não posso deixar de lamentar, que a in-formação prestada aos alunos acerca de algo que pode interferir tão significativamente no seu quotidiano como estudantes, se tenha re-sumido a meia dúzia de papéis colados nas paredes. Aparentemente, esta falta de infor-mação, provocou uma completa desorganiza-ção, verificando-se que vários alunos retor-navam da fila, para adquirir as respectivas senhas, já depois de terem colocado os ali-mentos no tabuleiro. Esta confusão, poderia ter sido minimizada, com uma correcta di-vulgação das alterações de funcionamento (ex.: emails e noticias online).

Em todo o Campus Universitário existe apenas uma máquina de senhas que aceita di-

A voz do estudante faz-se ouvirnheiro. Poder-se-á argumentar que existe a possibilidade de adquirir senhas com cartão multibanco noutros locais, no entanto tem de ser sempre salvaguardado um pagamento a dinheiro. Com o evidente aumento de fluxo, as falhas na única máquina que aceita paga-mento em dinheiro têm sido uma constante. Consequentemente, têm-se formado exten-sas e demoradas filas de alunos que preten-dem adquirir as suas senhas.

De acordo com o Artigo 40.º, número 2, alínea a) e c), respectivamente, do Diário da República, 2ª Série - N.º57 - 23 de Março de 2010: Faz parte das funções do Núcleo de Alimentação e Nutricionismo: “Providenciar pelo bom funcionamento das unidades ali-mentares e pela gestão eficaz e eficiente das infra-estruturas existentes” e “Zelar pela conservação e manutenção de bens e equipa-mentos existentes nas unidades;”, o que evi-dentemente não tem acontecido.

Outra alteração, bastante evidente, ocorri-da no início deste ano lectivo, é a diminuição do número de filas de acesso aos refeitórios. Este último facto aqui referido, originou enormes filas, principalmente no Refeitório de Santiago. Entre a “fila das senhas” e a “fi-la do refeitório”, os alunos chegam a esperar mais de uma hora, o que impossibilita mui-

No seguimento das preocupações demonstradas por este e outros Estudantes da Universidade de Aveiro a AAUAv entrou em contacto com os SASUA com o objectivo de sensibilizar estes Serviços e tentar resolver estes problemas que causaram incómodos a muitos utentes das Cantinas.

De referir que os SASUA prontamente acolheram todas estas situações e rapidamente encontraram uma solução para por fim aos incómodos pelos quais os Estudantes se mostravam descontentes. Assim sendo e depois de tomadas todas as diligências a situação está a ser normalizada.

tos, de ter uma refeição conveniente. Assim, numa universidade de qualidade e excelência, muitos alunos abdicam de uma refeição saudável e completa, de forma a conseguirem alimentar-se no tempo disponível, e tudo isto, devido ao medíocre funcionamento dos serviços em questão.

João Moura, nº 41920, Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

O ano académico já vai adiantado. Compatibilizar trabalhos e responsabilidades com os tempos sadios de con-vívio académico é meta que faz de cada estudante e de to-dos os estudantes membros activos da vida e da constru-ção da comunidade que so-mos e queremos ser.

Da sociedade global em que vivemos e da ideia de educa-ção superior no nosso país, vêm os contínuos e necessá-rios apelos ao rigor nos méto-dos de trabalho, à apurada e persistente investigação e à criatividade da inovação… para não sermos meros repe-tidores ou fotocopiadores mas sim criadores, atitudes estas de se ser estudante que são desejavelmente compatíveis com uma participação activa naquilo que é proposto para uma comunidade académica culturalmente dinâmica.

Quase que poderíamos pro-por – é uma forma de dizer – um choque psicológico e pe-dagógico para cada dia, no

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda promove Fórum do Emprego

No dia 10 de Novembro, entre as 18h30 e as 23h00, o Curso de Especialização Tecnológica de Práticas Administrativas e Tradução da Escola Superior de

Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) promove nas instalações da Escola o «Fórum do Emprego», com o objectivo de colocar em contacto directo potenciais recrutadores e candidatos a estágio ou emprego. A

abertura oficial, agendada para as 18h30, será presidida pelo Director da ESTGA, Prof. João Pedro Estima de

Oliveira.

Informação económica mais pertoda Academia de Aveiro

Os estudantes, docentes e funcionários da Universidade de Aveiro já podem ler, à hora de fecho da edição, toda a

informação publicada no Diário Económico e aceder a um arquivo com 20 anos de informação económica.

Estas são algumas das funcionalidades garantidas até 31 de Dezembro, no âmbito de um protocolo firmado entre

a UA e o DE. O Económico Digital é uma plataforma tecnológica inovadora que reúne toda a informação

económica o que lhe confere um valor indispensável como ferramenta de trabalho, quando e como quiser.

Bibliotecas UA no Moodle

Está disponível, para todos os alunos e docentes, através da plataforma Moodle - a plataforma de eLearning da

Universidade de Aveiro -, a disciplina «Bibliotecas UA», que visa apoiar as actividades de ensino e aprendiza-

gem, através da utilização de recursos tutoriais e serviços diversos.

Universidade de Aveiro constituiLaboratório de Eficiência Energética

A constituição de um laboratório de eficiência energética na UA, com a participação da Galp Energia, para desen-

volver competências nesta área, através de um núcleo de I&D em Simulação Dinâmica de edifícios, foi anuncia-

da esta sexta-feira, durante a assinatura de um protocolo entre as duas instituições. O acordo contempla, ainda, a realização de um diagnóstico energético e da qualidade

do ar interior da UA e a definição e implementação de uma metodologia de gestão energética com vista à

implementação de um «Campus Exemplar».

Coluna do Provedor do EstudanteAlexandre Cruz, provedor do estudante da Universidade de Aveiro provedor@ua.pt

Ser estudante é participar

sentido de cada estudante se sentir mais membro da comu-nidade académica, pois tam-bém deste modo novas pontes e maiores possibilidades se criam na capacitação das es-truturas corresponderem, sempre mais, às legítimas ex-pectativas dos seus estudan-tes. Não é nunca na indife-rença que ocorre a necessária e contínua mudança para a qualidade, e depois a exigente permanência nesse elevado patamar. A participação que sabe dialogar com o outro, que acolhe a diversidade e que sabe questionar no pluralis-mo, é o caminho do melhor desenvolvimento.

A participação de que fala-mos assumir-se-á como um valor transversal, da sala de aulas à concertação consensu-alizada do processo de avalia-ção logo de início, das activi-dades cívicas, desportivas e culturais, à saudável interac-ção com a cidade que nos aco-lhe. Ser estudante é preparar-se para servir a sociedade, e até pelo facto dos problemas

do tempo actual não serem uni-laterais mas plurais, intercultu-rais e interdisciplinares, quanto melhor hoje participarmos co-nhecendo a difícil realidade tra-balhando na sua transformação, mais e melhor nos preparamos para a vida profissional e cívica de amanhã.

Há algum tempo atrás alguém famoso disse que quem só sabe da sua área nem da sua área sabe. Eis o desafio que é um tesouro – co-mo a educação para o século XXI – e que está nas nossas mãos para o fazermos render. O privilégio que é hoje ser estudante (as gera-ções anteriores trabalharam para nós o conseguirmos) alia-se à al-tíssima responsabilidade de ad-quirir conhecimento para, com atitude ética e humana, cooperar com a sociedade que aguarda a nossa presença qualitativa e transformadora. Só se participa-res poderás compreender esta chave da porta do (teu e nosso) melhor futuro!

Rapidinhas

Provedor do Estudante8

A partir das 12h00, vem beber um café ao BE.São apenas 25 cêntimos... não sejas mão de vaca!à segunda-feira.

10

Núcleos

AAUAv presenteno Sabugal

“Foi com agrado que recebemos o convite por parte do clube do Sa-bugal. O David telefonou-me e prontamente aceitamos o convite”, refere António Costa, responsável técnico do núcleo de Judo da AAUAv.

Com uma comitiva de 6 atletas, a AAUAv teve uma prestação de grande nível, ao conquista dois 2ª lugares, por Manuel Ribeiro e Cláudia Araujo, e quatro 3º luga-res por Henrique Lopes, Fábio Ramos, Inês Azevedo e Tiago Azevedo.

Numa prova que se pretendia que fosse uma festa do Judo, foi notória a diversão e animo de to-

dos os atletas presentes, com o de-senrolar do torneio a contar com a colaboração de todos os técnicos presentes quer na arbitragem ou em qualquer outro aspecto neces-sário à realização de uma prova desta envergadura.

“Estavam mais de 100 atletas presentes. Foi uma festa do Judo onde os nossos atletas estiveram a muito bom nível. Esta foi a pri-meira deslocação esta época mas já temos mais duas agendadas até Dezembro, para além da realiza-ção do torneio na universidade de Aveiro.” Referiu o mestre César Ramos, responsável pela classe de formação da AAUAv.

Sabugal foi palco, no passado dia 9 de

Outubro, de mais um torneio de Judo

destinado a atletas com idades entre os 4 e os 12 anos de idade.

Esta prova, que já se realiza a vários anos, contou este ano com

a participação do núcleo de Judo da

AAUAv

No final do evento foi notória a satisfação de toda a equipa da AAU-Av bem como dos seus acompa-nhantes. O clima de amizade, ca-maradagem e entreajuda entre todos foi novamente notório. “A camara-dagem, amizade e entreajuda é cada vez maior entre os atletas. O facto de termos vindo numa carrinha da AAUAv todos juntos contribuiu pa-ra esse facto. Temos que agradecer não só à Associação Académica pelo que nos tem ajudado, como ao pro-fessor Luís Pinto pela disponibilida-de que sempre demonstrou. O que nos faz crescer a cada semana que passa é o apoio que temos”, salientou António Costa.

De referir que no próximo dia 20 de Novembro irá decorrer, no pavi-lhão Aristides Hall, no campus universitário em Aveiro, o IIº tor-neio de Judo da AAUAv. Para este torneio são esperados mais de 200 atletas de norte a sul do país. A en-trada é gratuita e é uma óptima for-ma de se conhecer um pouco me-lhor esta modalidade olímpica.

Quem quiser experimentar Judo, na AAUAv, pode fazê-lo todas as segundas, quartas e sextas feiras en-tre as 19 e as 21:30, no edifício do CIFOP. Os treinos são para todas as idades e ambos os sexos. Para qual-quer esclarecimento contactar: An-tónio Costa 917673354/964675766

11Núcleos

O núcleo Ilhas de Bruma convida todos os estudantes a conhecer um pouco mais sobre as suas nove maravilhas. Fiquem atentos!

NOVE MaravILHAS

No núcleo do grupo central localiza-se a ilha de São Jorge, uma das três ilhas do “triângulo” do qual também fazem parte a ilha do Pico e do Faial. Esta ilha ocupa uma superfície de 237,59 km², por onde se dis-tribuem cerca de 10 500 habitantes, dividi-dos por dois concelhos: Velas e Calheta. São Jorge é caracterizada por um maciço central que atravessa a ilha, formando um extenso planalto de 45 km – com altitudes médias de 800 metros – e culminando no pico mais alto da ilha, o Pico da Esperança (1053 m), que pode ser praticamente consi-derado o centro geológico da ilha. Apresen-tando um conjunto de elevações vulcânicas, alinhados um após outro, este estonteante planalto verde é um paraíso para os entu-siastas das caminhadas, que são presentea-dos com magníficas vistas panorâmicas so-bre os diversos campos de pasto, separados uns dos outros por “sebes” de hortênsias e urze, descendo até às idílicas fajãs e povoa-ções costeiras, e às vizinhas ilhas do “triân-gulo”. O litoral desta ilha é, em geral, co-nhecido pelo seu relevo acidentado que origina várias falésias cobertas com árvores. São Jorge é também muito conhecido pela abundância de fajãs (superfícies planas que se prolongam pelo mar, provenientes do abatimento de falésias e aluimentos de ter-ras), que ao longo dos tempos assumiram grande importância no desenvolvimento so-cioeconómico da ilha, pela fácil acessibili-dade e fertilidade desses solos.

São Jorge

Vale a pena conhecer as fantásticas paisa-gens naturais e o património humano e arqui-tectónico desta magnífica Ilha rodeada pelo vasto Oceano Atlântico, pode-se destacar como locais de passagem obrigatória: As fa-jãs, das quais se salientam a Fajã da Caldeira de Santo Cristo na Ribeira Seca onde se po-de visitar uma gruta submarina e uma lagoa onde se criam amêijoas, o ilhéu do topo, o al-gar do Montoso (Pico do Montoso), a vila das Velas, a Urzelina (zona balnear), a Casa dos Tiagos (edifício do século XVII), a Igre-ja de São Jorge na vila das Velas e a de Santa Catarina na Calheta.

A Gastronomia da ilha de são Jorge apesar de incluir muitas das restantes tradições gas-tronómicas dos Açores, tem algumas caracte-rísticas únicas da ilha. Entre todos os pratos tradicionais e exclusivos existe aqueles que são confeccionados com Amêijoas, visto esta ser a única ilha dos Açores onde esta espécie existe na natureza. Na doçaria existe uma grande quantidade de doces, muitos criados pela própria população, entre estes destacam-se: Os coscorões, as rosquilhas de aguardente, as espécies, os suspiros, os olvidados, os bolos de véspera, os cavacos, a queijada de leite e a açucareira branca. Existe ainda um pão tradi-cional de São Jorge, exclusivamente feito de farinha de milho que pode ser milho branco ou milho amarelo. O Queijo de São Jorge, é um produto tão importante para a economia da ilha que até foi criada a Confraria do Quei-jo de São Jorge, é um dos produtos mais

O nome desta ilha deve-se a uma su-blime montanha, a Montanha do Pico, que culmina num pico designado por Pi-co Pequeno ou Piquinho. A Montanha do Pico é a mais alta de Portugal atin-gindo 2351 m, esta encontra-se nomeada para as 7 Maravilhas Naturais de Portu-gal.

Outrora, a ilha do Pico era uma ilha em que se praticava a caça à baleia e a produção de vinho. Actualmente, o cul-tivo e a produção de vinho apenas são as tradições ancestrais da ilha. Em 2004, a UNESCO considerou a Paisagem Pro-tegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como Património Mundial da Hu-manidade.

Como todas as outras ilhas, esta tam-bém nos proporciona belos sítios para se visitar. Em termos de património natural destacam-se a Montanha do Pico, os Ar-cos do Cachorro, as Furnas de Frei Ma-tias, a Gruta das Torres, os parques flores-tais e as lagoas (lagoa do Capitão e lagoa

do Caiado). Em relação ao seu patrimó-nio cultural, cada concelho presenteia-nos com um museu: as Lajes com o Mu-seu Regional dos Baleeiros, a Madalena com o Museu do Vinho e São Roque com o Museu da Indústria da Baleia.

A nível gastronómico destacam-se as sopas do Espírito Santo que são tradicio-nais em todas as ilhas do arquipélago que, no entanto, diferem de ilha para ilha; o caldo de peixe; a linguiça com inhames; a molha de carne; os torresmos; o arroz do-ce; o queijo; as rosquilhas; o bolo de vés-pera; o bolo de milho e claro o vinho e a aguardente.

De Maio a Setembro muitas são as fes-tas que decorrem na Ilha do Pico: as festas do Espírito Santo; a festa de Santa Maria Madalena; o Cais Agosto; a festa do Bom Jesus Milagroso e a Semana dos Baleeiros.

E por fim, deixo-vos o desafio de um dia visitarem esta bela ilha rica em património natural e como não podia deixar de ser, o desafio de subirem o “ponto” mais alto de Portugal.

Pico

Por: João Pedro Bernardo

Por: Patrícia Melo

famosos da ilha e que é exportado para todo o mundo, curiosamente a sua receita e composição não é conhecida de todos, de modo que a receita tradicional é tida como secreta.

Os movimentos festivos são outro ponto de atracção na ilha, como nas restantes, as festas do divino Espírito Santo assumem uma grande importância e tradição, a Semana Cultural das Velas é igualmente outra expressão popular que mistura o etnografia tradicional com nas novas manifestações culturais que chegam de fora e o Festival de Julho é o nome de ou-tra manifestação festiva, desta vez realizada no concelho da Calheta.

São Jorge é mais uma bonita ilha que tem todos os argumentos para bem receber todos os que a visitarem, para os amantes de caminhadas e mergulho este é um local de passagem obrigatória.

A ilha do Pico é a segunda maior ilha do arquipélago com uma superfície de 447 km2 e com uma po-pulação de cerca de 15 000 habitantes, que se encontram repartidos por três concelhos: Lajes, Ma-dalena e São Roque.

12 Integr@te: opinião

Escrevo este artigo pela simples razão que é mostrar o outro lado do Integr@te’10, mais especificamente os transportes.

É certo que todos sabemos, ou ouvimos falar, da forma como funcionaram os au-tocarros para as semanas académicas nos anos anteriores, e ainda muitos devem torcer o nariz só de pensar nos empurrões e congestionamentos para entrar nos au-tocarros, o tempo de espera por um auto-carro, e todos esses momentos que nos marcaram ao longo das nossas semanas académicas.

Pois bem, nós na AAUAv também so-mos alunos e também já passámos pelo mesmo, e foi nessa base que decidimos que este ano as coisas iriam mudar! Surge então pela primeira vez uma equipa intei-ramente dedicada aos transportes das se-manas académicas!

O nosso objectivo era ir ao encontro dos problemas que todos sabemos: acabar de vez com os congestionamentos, empur-rões e as eternidades à espera do próximo autocarro.

Após analisados os anos anteriores, concluímos que as viagens dos autocarros eram demoradas pelo facto de em cada paragem se perderem no mínimo 2minu-tos. Como devem concluir, desactivando todas as paragens, cada autocarro ganhou 10minutos de viagem, o que significa, mais autocarros por hora. Assim, todas as pessoas passaram a apanhar o autocarro no Glicínias. Para evitar ainda um maior congestionamento, foi criado o sistema de filas, que permitiu uma entrada de forma ordeira dentro dos autocarros, poupando-nos também tempo.

Sendo pioneiro, o desempenho desta equipa era uma incógnita, que se veio a revelar um sucesso. E o sucesso não partiu de nós, a direcção da AAUAv, mas sim dos nossos colaboradores que fizeram um trabalho impecável todas as noites nas pa-ragens. Agradecemos grande parte do su-cesso que foi a equipa de transportes ao Flávio Rino, Rudi Duarte, Igor Santos, Daniel Couto, Bruno Henriques, Gonça-lo Calças, João Fernandes, José Rodrigues

Artigo de opinião:Transportes

e Carolina Frazão, por todo o empenho e dedicação. Sem vocês, este sector não te-ria pernas nem braços para funcionar!

É claro que nem tudo é perfeito, e as críticas chovem. E é com base nas críticas que eu agora falo.

A primeira de todas, é com o número de autocarros. Quantos não se queixaram já que o número de autocarros é pouco, para um evento destes? Eu já o fiz! E porque a AAUAv é feita por alunos e para alunos, acho que também vocês se devem manter a par das coisas que por lá se passam. Pa-ra este típo de eventos pedímos sempre o número máximo de autocarros disponí-veis, para evitar os problemas de sempre, ao que a MoveAveiro nos disponibilizou a quantidade máxima disponível, neste caso 3. Compreendemos a indignação das pes-soas, mas nada mais pôde ser feito, apesar do nosso esforço para o alterar.

Outro problema grave, do qual assumi-mos parte das culpas foi o último dia, que ficou marcado pelas pessoas que ficaram

sem transporte de volta para a cidade de Aveiro. Como devem saber, às 06h da manhã começa o turno diário dos auto-carros, ou seja, os autocarros que a Move-Aveiro nos forneceu tiveram que voltar ao trabalho e fazer as suas rotas diárias. Mas isso já era sabido, e o grande problema foi por o recinto ter fechado já eram 06h30! Ainda foi tentado negociar, embora sem sucesso, um autocarro para fazer mais uma volta e transportar o grupo de pesso-as que ainda estava no recinto. Como al-ternativa, a central de táxis foi contactada, que aprontadamente enviou a sua frota para o recinto. Em nome da direcção peço desculpa por esse acontecimento, mas to-das estas situações nos servem de referên-cia para futuras referências!

Sem mais demoras, agradeço-vos a to-dos o tempo dedicado à leitura deste arti-go, e espero encontrar-vos no próximo Enterro, com um sistema de transportes ainda melhor ;)

O primeiro dia começou bem com as tu-nas, que elevam o espírito estudantil ao seu expoente. Quim Barreiros trouxe, seguida-mente, uma fórmula que sempre funciona: a melodia popular, letras atrevidas e malicio-sas, e boa disposição que se espalhou. Os Dj’s Xikobe e Pedro Félix terminaram a festa em beleza, chamando toda a gente a dançar.

No dia seguinte, alegria não faltou, assim como o sentido de intervenção característico do tempo de juventude. Jel e Falâncio, os Homens da Luta, apelaram à plateia que se juntasse a eles em revindicações ao longo de todo o concerto, e os estudantes não se fize-ram rogados! Meu Outro tanto aqueceu a noite, e Dj Overule e Dj Pix-L, já famosos entre os estudantes, mantiveram o espírito em alta até o fim da noite.

A sexta-feira ficou marcada pelo ritmo africano de Buraka Som Sistema. Ugly Smi-le iniciaram a noite da melhor forma, mas foi a banda mais esperada da noite que pôs todos

a dançar. Com um espectáculo completo, desde a música aos efeitos visuais, proporcio-naram um concerto entusiasmante. Dj Tucky e Mc Gonzaga, e depois The Stripeduo aca-baram a noite em grande.

A noite de sábado trouxe ao recinto gente de todas as idades, para assistir a um momen-to único: três grandes nomes da música por-tuguesa juntos num palco. Rui Veloso, acom-panhado de Mariza e Jorge Palma, mostrou o porquê de ser o Pai do Rock português, e re-velou um espírito ainda bem jovem.

UnderDogs e 1,5L apresentaram aquilo que bem sabem fazer, e arrancaram a noite da melhor forma. Esta terminou com nomes já bem conhecidos na nossa academia: Remikç Brothers e Tiago Gamelas foram recebidos entusiasticamente pelos estudantes, e não desiludiram!

A última noite foi marcada não só pela cer-veja, que foi oferecida pela AAUAv, mas também por um acompanhamento à altura:

Resumo do Integra-te

os Azeitonas fizeram as delícias de quem es-teve no recinto, e deram um concerto bem-disposto e enérgico. Pragha, mais uma das bandas que já marcaram presença em outros eventos estudantis, mostrou o porquê do seu sucesso entre os estudantes. A Cartola’s Band fez um espectáculo ao estilo que lhe é carac-terístico: divertido e original. Por fim, Dj Didz fechou a noite e a semana com um pú-blico ainda bastante numeroso a dançar.

Paralelamente aos concertos, no recinto havia sempre o que fazer: os habituais carri-nhos de choque, jogos como matraquilhos, barraquinhas de comida, e mesmo uma tele-visão gigante (que, infelizmente, foi partida) para ficares com uma recordação especial deste evento.

As tuas recordações, só tu as podes contar (aproveita o facebook da AAUAv, e até mes-mo o jornal UniverCidade!), mas o facto, é que nada disto seria possível sem os estudan-tes desta academia – a festa foi vossa!

A noite de sábado trouxe ao recinto gente de todas as idades, para assistir a um momento único: três grandes nomes da música portuguesa juntos num palco. Rui Veloso, acompanhado de Mariza e Jorge Palma, mostrou o porquê de ser o Pai do Rock português, e revelou um espírito ainda bem jovem.

E assim terminou a celebração de um

início. De um início de ano lectivo, de uma nova fase para aqueles que agora se juntam à

academia, de uma integração que se pretende cada vez

mais forte ao longo do teu percurso nesta

Universidade.

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14 Integr@te: Entrevistas

Quim Barreiros Homens da Luta

Antes de subir ao palco para mais um con-certo onde a animação foi o mote chave da noite, Quim Barreiros esteve à conversa com o teu Jornal UniverCidade.

Jornal UniverCidade – Para começar te-mos uma pergunta mítica que nos chegou por uma aluna: porquê o habitual chapéu e o lendário bigode?

Quim Barreiros – É já uma característica minha. O chapéu é uma herança da região do Minho, um distintivo folclórico. Embora te-nha mudado alguns anos depois para um chapéu mais à cowboy. Já o bigode é uma tra-dição de família: o meu pai tem, o meu avô tinha também.

JU – O que espera desta noite em mais um Integr@-te?

QB – Espero uma festa com muita alegria, como é habitual. É uma recepção aos novos alunos e é sempre com prazer que venho a Aveiro. E vou portanto dar o litro e meio.

JU – Tendo em conta a sua vasta experiên-cia de vida, o que é que os estudantes ainda lhe podem ensinar?

QB – Vejamos, eu ando sempre a aprender e os estudantes têm sempre ideias novas, têm frases e graçolas novas e muitas vezes tam-

bém me ensinam. E daí eu aproveito para fa-zer umas cantiguinhas.

JU – Como consegue explicar o patamar em que se encontra? Toda a fama e a dedica-ção partilhada por gerações tão diferentes?

QB – Eu posso dizer que tenho 60 ou 70 álbuns na rua – talvez o artista português com mais discos gravados – e quando se gra-va é porque se vende e significa portanto que a malta gosta. E a prova de que a malta gosta nota-se que para onde quer que vá (sejam se-manas académicas, sejam festas religiosas ou bailes de verão), toda a gente da primeira à última cantiga canta as músicas comigo.

JU – Qual foi o grande momento que im-pulsionou o Quim Barreiros para o palco pe-la primeira vez?

QB – Isto foi mais ou menos como um jú-nior numa equipa em que um treinador pers-picaz observa e logo o recruta, eu comecei a tocar nos restaurantes típicos de Lisboa e descobriram-me também. Toquei nalgumas casas de fado, onde havia os fadistas e o Quim Barreiros a tocar acordeão.

JU – Qual foi a situação mais caricata com uma fã que se recorde?

QB – Já tive algumas abordagens de fãs, numa linguagem mais brejeira, mas é sempre na brincadeira e eu levo também na reinação. Por exemplo já ouve uma fã que me disse que o bigode que tinha entre as pernas era mais bonito que o meu (risos).

JU – Para todos os novos alunos que se estão a integr@r em Aveiro, que mensagem lhes deixa?

QB – Estamos numa recepção ao caloiro, portanto a mensagem que eu deixo é: um abraço aos veteranos. Para os mais novos, es-pero que se divirtam, mas que não se esque-çam que vêm para aqui para trabalhar, para estudar! Estudem e divirtam-se sempre que tiverem oportunidade! Um abraço a todos.

Momentos após a instauração da revo-lução em pleno palco do Integr@-te, o Jornal UniverCidade esteve à conversa com os camaradas Jel e Falâncio.

Jornal UniverCidade – De onde surge este projecto e como se juntam os Ho-mens da Luta?

Homens da Luta – O que definitiva-mente impulsionou este projecto foi aqui-lo que geralmente origina as grandes ideias: o acaso! Estava sentado com o meu irmão a ver televisão e começámos a brin-car com os homens da luta, os profissio-nais da luta. Logo depois no nosso primei-ro programa, na SIC Radical – “Vai Tudo Abaixo” – criámos as personagens e des-de aí tem sido tudo uma bola de neve. E sinceramente isto está um pouco ‘fora do controlo’, nós nunca sonhámos que iría-mos ter milhares de pessoas a cantar con-nosco as nossas músicas e, portanto, va-mos lidando isto à surfista, vamos equilibrando-nos na prancha e esperamos para ver para onde é que o pessoal nos manda.

JU – Nesse mesmo sentido, como en-caram ter toda a malta estudante a saltar e a cantar as vossas músicas de cor, prin-cipalmente num percurso de carreira tão jovem?

HL – É sem dúvida muito gratificante, embora tenha o seu quê de estranho. Por

vezes estou a meio de espectáculos e apetece-me rir, porque como referi, vem tudo de um acaso, de uma brincadeira. E essa tem sido um pouco a nossa força. Sem esquecer que o facto de sermos contraditórios, porque “somos os ho-mens da luta, mas queremos ferraris”, “somos revolucionários, mas queremos marisco”, no fundo acaba por ser um retrato do povo que, por vezes, consegue ser também contraditório, e que acaba portanto por se identificar com a nossa luta.

JU – “Homens da Luta” são uma ‘manif em digressão, onde a arma é uma cantiga?

HL – Isto é tudo uma brincadeira, mas devo dizer que não é possível teres sempre uma ga-bardine vestida sem sentir o que se passa. Nós, por várias ocasiões presenciámos testemunhos que nos comovem. E é impossível usar a luta apenas como mote sem estarmos atentos aos problemas que nos rodeiam, que é o que falta neste país… olhares atentos. Sentimos mesmo que parece existir um movimento secreto que reprime cada vez mais a voz dos jovens. No en-tanto, eu acredito que há qualquer coisa a cres-cer nos jovens actuais, nos próprios universitá-rios. Aos quais deixo a seguinte mensagem: isto tem que mudar! Actuem! Mas actuem com ac-ção, imaginação e criatividade… nunca com violência!

JU – Uma mensagem para os estudantes da Universidade de Aveiro?

HL – Este concerto de hoje foi dos melhores concertos de “Homens da Luta” de sempre. Queremos, sinceramente, que o pessoal estu-dante de Aveiro saiba a força que tem! AVEI-RO É NOSSO! Hoje foi especial, vamo-nos deitar todos contentes, porque hoje foi mesmo forte. E ficámos contentes por termos sido as-sim recebidos ainda por cima na terra da maior influência dos “Homens da Luta”, que é o Zeca Afonso. Nós somos ‘Zecafonsianos’ e usamos uma máxima que para nós é mesmo um lema: “o que faz falta é animar a malta!”

Num momento puramente descontraído e de total paródia o teu Jornal UniverCidade esteve à conversa com Bruno Castro – o Dj Overule.

Jornal UniverCidade – Qual foi o momento que deu origem a Overule. Onde começou o ‘bichinho’?

Dj Overule – Já lá vai algum tempo. Co-meçou com uma banda – a banda “7PM” (que significa “7 Pecados Mortais”) –, um grupo de amigos de escola, onde comecei a actuar ao vivo como Dj e também como membro integrante da banda. Digamos que foi aí onde começou o tal ‘bichinho’ e depois as coisas foram evoluindo e comecei a tocar em bares, em clubes, discotecas, festivais, por aí fora…

JU – Precisamente nesse sentido, o que é que te dá mais prazer: um bar, uma discote-ca ou um ambiente académico como hoje aqui no “Integr@-te”?

Overule – Eu penso que é ambientes como este… ambientes académicos ou festivais, so-bretudo em espaços abertos. No entanto, por vezes os espaços fechados, como um bar ou

Dj Overuleuma sala tornam-se mais intimistas e acabam por se tornar muito interessantes. Mas pesso-almente prefiro tocar em espaços mais am-plos, ao ar livre onde me sinto mais à vontade e onde sinto maior liberdade para experi-mentar outro tipo de coisas.

JU – Qual é a sensação em voltar aqui a Aveiro?

Overule – É sempre maravilhoso voltar a Aveiro! Vocês são todos espectaculares, o pú-blico aveirense é ‘cinco estrelas’, sem dúvida! Como tenho família aqui em Aveiro costu-mo até vir cá em visita com alguma frequên-cia e adoro a cidade, é muito agradável… é, de facto, um espectáculo!

JU – A noite de hoje superou as tuas ex-pectativas?

Overule – Sim. Primeiro fiquei surpreen-dido pela estrutura que têm aqui, que não se compara à das últimas vezes, o que na minha opinião melhorou bastante! E a nível de pú-blico, acho que foi uma noite impecável tam-bém, houve uma grande afluência quer de ca-loiros quer de veteranos, o que se revelou espectacular. Portanto, correspondeu sem

dúvida às minhas expectativas!

JU – Para todos aqueles que têm o gosto pela música e especialmente pelo Djing, achas que vale sempre a pena arriscar e se-guir o sonho?

Overule – Eu penso que sim! Não só no Djing, mas em todas as coisas da vida. Quan-do uma pessoa acredita que é capaz de con-cretizar algo, deve seguir em frente e tentar alcançar esse objectivo, tal como dizia Antó-nio Gedeão: “O sonho comanda a vida!”.

JU – Para finalizar, mensagem que queres deixar aos novos alunos da Universidade de Aveiro?

Overule – “Sex, Drugs & Rock and Roll” (risos!). Não, acima de tudo que se sintam bem aqui convosco e aposto que vocês devem estar a fazer um bom trabalho na integração deles. Acho que é ocasião para se aplicar a máxima: depois disto, nada será igual! Por-tanto há que aproveitar a vida académica, sem descuidar do estudo e sem se ‘baldarem’ demasiado ao curso!

15 10 de Novembro de 2010

Integr@-te, 17 de Outubro de 2010EEJU: Antes de mais, o nome: Os Azeito-

nas. Porquê?Salsa e Marlon: Porque não?[risos]

EEJU: Como é que surgiu o projecto Azei-tonas?

Marlon: Nasce de uma amizade. Antes da relação profissional já éramos amigos, já nos conhecíamos, aliás, eu até já tinha tido uma banda com o Miguel antes desta, os Yellow-Jello-Caramelo. Tivemos um concerto e de-pois seguimos caminhos diferentes. Depois voltámos a encontrar-nos e eu até entrei mais tarde nesta banda que já existia com outra formação e entrei um pouco por acaso mas aqui estamos.

EEJU: Quais são as vossas principais refe-rências musicais?

Miguel AJ: Por exemplo os Beatles, os Rolling Stones e é claro, o Rui Veloso que para além de ter sido muito importante para este projecto, é um grande músico português.

EEJU: Foram das primeiras bandas a gra-var pela label do Rui Veloso, a Maria Recor-ds. O que acham que despertou a atenção dele?

Marlon: Isso só perguntando-lhe a ele... mas na altura a editora estava-se a formar e ele inte-ressou-se pelo nosso trabalho e convidou-nos a gravar...

EEJU: Como caracteriza o público Avei-rense, em especial, os estudantes Aveiren-ses?

Já tenho tocado várias vezes em Aveiro, mas neste ambiente específico, num chama-do ambiente académico, é altamente caloroso e vibrante tocar para um público tão bonito e tão jovem, que vem ver o nosso espectáculo, pedindo autógrafos e para tirar-mos fotogra-fias, demonstrando bom sinal em relação ao nosso trabalho.

EEJU: O que achou do concerto? Foi muito interessante, ao avaliar pela noi-

te de hoje. As pessoas estavam ao rubro, até porque o público de hoje não eram só estu-dantes, mas também vi algumas pessoas mais velhas e até famílias. Eu já vi vários concertos do Rui, mas é sempre surpreendente perce-ber, e hoje foi mais um exemplo, que toda a gente conhece as músicas do Rui, atravessan-do uma faixa etária muito grande. E é de lou-var que vocês estudantes ainda cantam o "já não há estrelas no céu", "Sei de uma Campo-nesa", entre outras, o que me deixa fascinada. Adorei o concerto, com este público muito caloroso! Como é que 3 personalidades dife-rentes, pertencentes a 3 mundos musicais di-ferentes, se conseguiram encaixar tão bem, como foi visto na noite de hoje? Eu acho que nós os três nos sentimos como músicos ape-nas e não fazemos qualquer tipo de distinção entre nós, apesar de eu ter um grande respei-to pelo Jorge, como compositor e como artis-ta, assim como o Rui. Entre nós, eu sinto-me a mais "pequenina", sendo ainda mais espe-

Rui Veloso:

EEJU: O que achou desta noite? Como foi tocar com Jorge Palma e Mariza?

RV: Foi um grande concerto com um pú-blico fantástico e entusiasta. Foi muito bom, muitos sabiam as letras e responderam. Pes-soalmente achei que foi uma noite muito bem passada. O Jorge é um grande amigo e gran-de referência da nossa música, conhecemo-nos muito bem e é sempre um desafio tocar com ele. Juntos partilhamos os “Rio Grande” e os “Cabeça no Ar”. A Mariza representa a juventude e, para além de ser uma amiga, é um fenómeno. O público ficou rendido e os duetos resultaram muito bem.

EEJU: Que mensagem gostaria de deixar aos estudantes?

RV: A mensagem que posso deixar aos es-tudantes é que sejam empreendedores, e que arrisquem numa profissão que gostem, que lutem por ela e sejam felizes.

Por último, agradeço o vosso convite para ter tocado para vocês. Foi bom.

Rui Veloso, Marisa e Jorge PalmaMariza:

Jorge Palma

EEJU: Para quando um álbum inédito de Jorge Palma, Marisa e Rui Veloso?

O Rui já me convidou para cantar uma canção de um próximo álbum que ele vai fa-zer com música que já foram feitas há alguns anos. Em relação à Mariza, tenho-lhe pro-metida uma letra, uma música, que futura-mente será feita. O mundo da música em Portugal continua a ser um meio pequeno, e o exemplo disso é que o meu próximo disco vai ter vários convidados, e nós artistas va-mos brincando com estas situações. Mensa-gem para os estudantes: É importante que gostem daquilo que estudam, por isso ajuda bastante. Aconteceu comigo! Eu gostava mais de umas cadeiras do que outras, como por exemplo História da Música, e, poste-riormente, tive de combinar a História de Arte com a História da Música, entre outras cadeiras. Fazendo esta combinação dá um gozo extremamente grande. Se uma pessoa não gosta daquilo que estuda ou faz, vai ser muito complicado, seja em qualquer curso. Para ter gozo, também é necessário que o aluno se empenhe!

EEJU: Disponibilizam os vossos álbuns gratuitamente no vosso website para down-load. Porquê esta opção?

Marlon: Penso que o que consumimos da In-ternet é tão vasto, que era o mínimo que podía-mos fazer... como que a nossa contribuição tam-bém, num rácio de 95% que consumimos para estes, digamos 5% que produzimos e disponibi-lizamos livremente.

Miguel AJ: Além disso é também uma im-portante forma de promover a nossa música. Sa-bemos que tudo está disponível na Internet e po-de ser acessível por todos, e é algo que não podemos contornar... então porque não disponi-bilizar a nossa música de uma forma legal a quem a desejar descarregar?

EEJU: Em termos de projectos, em que es-tão a trabalhar?

Miguel AJ: Neste momento estamos a prepa-rar umas surpresas para

Dezembro... Quem tiver curiosidade pode aceder à nossa página na Internet em www.osa-zeitonas.com e basta inscrever-se na nossa news-letter para receber todas as novidades sobre nós.

EEJU: Querem deixar alguns conselhos aos estudantes de Aveiro?

Marlon: Essencialmente que ponham sempre os estudos à frente do divertimento

BurakaSom Sistema

porque é uma atitude responsável e se por exemplo todos os dias fizerem um resumo da matéria que aprenderam, torna-se mais fácil depois estudar para os exames. Escrever tó-picos importantes com caneta vermelha tam-bém é essencial. Mas sobretudo estudar to-dos os dias um bocadinho e ir às aulas, porque mesmo que não estejam a escrever aquilo que está a ser dito, estão a ouvir a ma-téria e há sempre parte da matéria que fica e dormir bem na véspera dos exames e porque não também de vez em quando ver uns con-certos?

EduardoMarques@09/11/2010

“Os Azeitonas”

Não nos esquecemos da entrevista, os Buraka Som Sistema não quiseram falar connosco.

cial cantar com eles, e poder continuar a aprender com eles os dois. Mensagem para os estudantes: Nos dias de hoje é imprescin-dível ter um curso superior. É extremamente difícil não ter um curso, não ter bases para trabalhar nesta sociedade que está completa-mente "louca", num país que está um bocado "tremido", é quase impossível. Por isso para Portugal poder avançar, é necessário que as nossas bases de conhecimento estejam con-solidadas, para as pessoas darem passos em frente e conseguirmos ter um Portugal me-lhor.

16 Cidade

Data: 05-11-2010Tipo de Evento: ExposiçõesLocal: Casa Municipal da

JuventudeInformaçãoEvento: AUTORA: Estrela Caldas HORÁRIO: Segunda a Sexta-fei-

ra, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00

Tem entrada livre. A mostra “Expressões” reúne

um conjunto de pinturas da auto-ria de Estrela Caldas que preten-dem transmitir mensagens que provocam pensamentos, senti-mentos, emoções e expressões.

Agenda Cultural da Cidade

Data: 19-12-2010Tipo de Evento: DançaLocais: Centro Cultural da Ga-

fanha da NazaréInformaçãoEvento:Tema: “Dança entre Nós”Hora:17.00 horas Bilhete:2,50€

Data: De 05-11-2010 a 15-01-2011Tipo de Evento: ExposiçãoInformação Evento:TEMA “Personagens” por Mário

Ferreira de Almeida.Mário Ferreira de Almeida,

natural da Gafanha do Carmo.Licenciado pela Faculdade

das Belas Artes da Universida-de do Porto, onde frequenta o Mestrado de Práticas Artísticas Contemporâneas.

Procura através do seu traba-lho abordar questões como a personagem enquanto pessoa, e as suas necessidades, não mate-

Data: 03-12-2010Tipo de Evento: PalestrasLocail: Museu da CidadeInformação Evento:TEMA “Do Ideário Liberal para o

Processo Republicano” por Henri-que Fernandes Tomás Veiga.

HORA 18.00 horas

riais, mas introspectivas. A per-sonagem, não o ar tista, mas sim a forma como qualquer pessoa vive e progride no seu processo de crescimento e tu-do o que isso implica enquanto pessoa na sociedade.

Através das suas pinturas, fotos e vídeos o ar tista tenta transmitir esses anseios.

Assim todas as suas formas e feitios, que são o que a imagina-ção pode explorar, são uma de-monstração de um pouco de cada um... Este espectáculo procura mostrar de que formas a dança se pode exprimir. Entre diferentes idades e com diferentes expe-riencias se chega a um conceito de dança contemporânea. A di-versidade é o principal factor deste espectáculo. Artistas con-vidados de vários pontos da cida-de e com diferentes estilos visio-nários vão apresentar ao seu máximo apresentações e perfor-mances variadas. Instituições concidadãs como a Companhia de Dança de Aveiro, Dancecenter en-tre outros serão um perfeito com-plemento a este espectáculo.

De 05-11-2010 a 15-01-2011(“Personagens“ por Mário Ferreira de Almeida)

19-12-2010(“Dança entre Nós“)

17 10 de Novembro de 2010

Está a decorrer desde 22de Setembro de 2010 até 18 de Dezembro 201. Outonali-dades é um festival de música nos bares.

De 22 de Setembro a 18 de Dezembro, durante 13 fins-de-semana com cerca de 70 concertos que decorrerão entre Portugal e na Galiza, pelos 25 grupos em 22 espaços ao vivo. Constituindo-se como a maior re-de de música ao vivo de pequeno formato da Península Ibérica.

Esta é a 14ª edição do OuTonalidades um circuito de música ao vivo volta mais uma vez a unir Portugal e Galiza, durante os próxi-mos três meses.

Este circuito desenrola-se em espaços noc-turnos de cariz intimista (bares, cafés-con-certo, associações culturais) e aposta numa programação de qualidade e na descentrali-zação. O Outonalidades é organizado pela Associação Cultural d'Orfeu tendo por par-ceiro estratégico a AGADIC – Axencia Ga-lega das Industrias Culturais, além de inú-meros parceiros em Portugal e na Galiza

(municípios, teatros, associações) na constru-ção de uma enorme rede de programação que se consolida ano após ano..

O OuTonalidades, é um enorme palco de oportunidades em franca expansão geográfi-ca ano após ano, estimula o sentido de rede, partilhando pequenos espectáculos em pe-quenos espaços, nomeadamente cafés-con-certo, bares associativos e outros espaços de música ao vivo.

Em território português, o OuTonalidades alarga a sua rede que, nesta edição, estende-se a 15 espaços de música ao vivo por todo o pa-ís, 11 distritos, literalmente de norte a sul do país. Este é também o terceiro ano da coope-ração entre o OuTonalidades e Rede Galega de Música ao Vivo, circuitos congéneres dos dois lados da fronteira, proporcionando agora a presença de 5 grupos portugueses na Galiza e 5 grupos galegos em Portugal, num total de 36 concertos em regime de intercâmbio luso-galaico, de géneros que vão do jazz ao tradi-cional, do rock ao fado, do ska aos blues, do

XIV OutonalidadesDe 22 de Setembro a 18 de Dezembro, durante 13 fins-de-semana com cerca de 70 concertos que decorrerão entre Portugal e na Galiza, pelos 25 grupos em 22 espaços ao vivo.

experimental às músicas do mundo.É um evento dedicado ao peque-

no formato, mas com o envolvi-mento e visibilidade dos grandes acontecimentos.

A festa do OuTonalidades 2010 está servida!

Vive o Outono com música ao vivo!

Mais informações:FOTOS DOS GRUPOS http://

www.facebook.com/#!/album.php?aid=16065&id=100001311445638

LIBRETO-PROGRAMA ht-tp://issuu.com/dorfeu/docs/libreto_outonalidades2010

MYSPACE http://www.myspace.com/outonalidades2010

FACEBOOK http://www.face-book.com/outonalidades

http://www.dorfeu.pt/http://dorfeu.blogspot.com/

18

experiencia e investigação nas áreas onde actuam e das quais irão expor as suas ideias seja uma mais-valia para todos os presen-tes.

Com muito networking e divertimento à mistura, estão disponíveis 120 lugares no auditório, que serão garantidos mediante ordem de inscrição. A inscrição é efectuada on-line em www.tedxyouthaveiro.com e tem o valor de €15 para jovens com menos de 24 anos e €20 para o público em geral.

Este evento irá realizar-se no dia 20 de Novembro, DIA UNIVERSAL da CRIANÇA, em simultâneo com dezenas de outros eventos TEDx que se irão reali-zar um pouco por todo o mundo. Em Por-tugal apenas serão realizados 3 eventos, a saber, em Aveiro, Porto e Lisboa.

Oradores:Ana e Alex VasconcelosAndré RabaneaArsélio de Almeida MartinsFernando AlvimLara PereiraMiguel CoutinhoRicardo LuzLuis S. PintoRuth Pereira

Cidade

TEDxYouth@Aveiro

Pequenos Passos, Grandes Mudanças

No próximo dia 20 de Novembro irá reali-zar-se o TEDxYouth@Aveiro com o mote “Pequenos Passos, Grandes Mudanças”. O evento terá lugar no Parque de Exposições de Aveiro, das 13h30

às 19h30 horas, e conta com a participação de oradores das mais variadas áreas da nos-sa sociedade.

O conceito TED traduz-se em Techno-logy, Entertainment and Design e é uma conferência que dá a oportunidade aos me-lhores pensadores da nossa sociedade de exporem as suas ideias. Este TEDx, inde-pendentemente organizado mas aprovado de acordo e pelos organizadores do TED Global, e caracteriza-se por ser também um espaço de promoção da cultura caracte-rizado pela partilha de conhecimento e ex-periências dos diversos intervenientes es-tando por isso assente na riqueza das personalidades reunidas para o evento.

Dos oradores escalonados para o evento contamos com momentos inspiradores e inovadores, nos conteúdos e modo de apre-sentação das suas ideias, com a demonstra-ção de casos e histórias de vida que consti-tuam um exemplo para todos, onde a sua

“Pequenos Passos, Grandes Mudanças” é

o mote do TEDxYouth@Aveiro,

que terá lugar no dia 20 de Novembro, no

Parque de Exposições de Aveiro.

CONTACTOS

+351 234 380 300

www.tedxyouthaveiro.com

info@tedxyouthaveiro.com

ou

agora.aveiro@gmail.com

20 Entrevista

O passado mês de Outubro marcou o regresso do nosso Beira-Mar aos bons resultados. O Beira iniciou o percurso em casa com o Sporting (dia 3/10), tendo conquistado um importante empate a uma bola. No dia 10 de Outubro novo jogo, desta vez para a taça Bwin onde o Beira empa-tou, também a uma bola, na deslocação a Fátima, resultado que deixa largas expectativas para o embate da 2ª mão, desta

“jurássicos”, compostas por alunos que frequentam as ACd´s, e que se denominam “ Os qual-quer coisa” versão 2010. O segun-do Torneio desta competição realiza-se no próximo dia 24 de Novembro.

FUTSALInter cursos de Futsal masculino com novo formatoPara a época 2010/2011 a aauav promoveu uma mini-revolução no modelo competitivo do Inter Cursos de Futsal masculino, com o acordo de todos os cursos partici-pantes. Assim, a edição deste ano, terá duas divisões, sendo que a segunda divisão será composta por duas séries. A primeira divisão contará com a presença de 12 equipas que jogarão entre si em sistema de todos contra todos a uma volta. As primeiras seis equipas disputarão o Play off, para disputar o título de campeão. Descem á segunda divisão as equipas classificadas nas últimas 4 posições. A segunda divisão é composta por duas séries de 9 equipas cada, jogando igualmente em sistema de todos contra todos a uma volta. Sobem á 1ª divisão as primeiras duas equipas de cada grupo, sendo que o vencedor de cada grupo, será igualmente apurado para o Play off, que juntamente com as primeiras seis equipas da primeira divisão, discutirão o titulo de campeão.Com este modelo, a aauav preten-de uma maior uniformização da

competição, e estamos certos que teremos jogos mais equilibrados durante a fase regular. Com esta decisão, certamente que haverá uma maior motivação de todos intervenientes, bem como um maior equilíbrio nos jogos. Deixa-mos de seguida a composição das diferentes divisões, bem como o quadro dos próximos jogos.

XADREZ

A Taça UA de Xadrez jogou-se na tarde do dia 27 de Outubro, no Pavilhão Aristides Hall. A prova consistia em 13 jogos de Xadrez, em que cada atleta tinha 5min para jogar (ritmo rápido), sistema todos contra todos. Este evento teve a mais alta participação de sempre na Taça UA de Xadrez - 14 atletas, sendo que a maioria é federado na modalidade. Os cursos que se fizeram representar foram: Ciên-cias Biomédicas, Contabilidade, Economia, Engenharia Civil, Enge-nharia de Computadores e Telemá-tica, Engenharia Mecânica, Enge-nharia e Gestão Industrial, Engenharia Física, Engenharia Electrónica e Telecomunicações e Tecnologias e Sistemas de Infor-mação.Em termos classificativos, o vencedor da Taça UA foi Cristiano Tieres, de Engenharia Física, contando com 12 pontos, em 13 possíveis – só foi derrotado num jogo. A segunda classificada foi Susana Ferreira, de Engenharia Civil, com 11 pontos e em terceiro lugar Alexander Cardoso, de Engenharia Mecânica.

VII Curso de árbitros de Futsal

A AAUAv vai organizar mais uma edição do curso de arbitragem, sendo este o VIII Curso de árbitros de Futsal, e que se realizará no Pavilhão Desportivo Aristides Hall. O curso terá o preço de inscrição de 12,00€, mas esse valor será pago á AAUAv através da realiza-ção serviços de arbitragem com o formador em 3 jogos, que fazem parte da componente prática do curso. Para mais informações passa na recepção do pavilhão da universidade ou inscreve-te por mail para ap @aauav.pt O principal objectivo deste curso é formar elementos da arbitragem, que possam dirigir as partidas das competições internas de Futsal que a aauav organiza, e que destacamos o Inter cursos, O Inter Residências, o Torneio de Profes-sores e Funcionários, o 24 horas de futsal, etc, competições essas em que a aauav paga um prémio de jogo para cada árbitro.De referir, que este curso terá equivalência ao da Associação de Futebol de Aveiro, pelo que os candidatos aprovados poderão apitar jogos oficiais da AFA.

BASQUETEBOL 3X3Economia brilha no basquetebol 3x3

O curso de economia foi o vence-dor do I TI de basquetebol 3x3 que se realizou no passado dia 6 de Outubro. Com uma equipa bastante consistente, e com alunos já experimentados neste tipo de torneios, foi sem dificulda-des que a equipa de economia venceu os seus jogos, inclusive a final contra os seus “homólogos de departamento” do curso de gestão. De referir curso de eng mecânica que consegui organizar duas equipas, e com uma partici-pação bastante positiva. O próxi-mo torneio desta modalidade é já na próxima quarta feira dia 17 de Novembro a partir das 15h00.

VOLEIBOL 3X3Pico Power continua fortePelo terceiro ano consecutivo, a equipa dos Pico Power entra a vencer na competição do Voleibol 4x4, abrindo assim caminho a mais uma vitória final nesta moda-lidade. De realçar a “aparição” da equipa de contabilidade, que chegou ás meias finais, num grupo difícil e dominado por equipas que compostas por cursos. Uma nota de destaque igualmente para a equipa de economia, que ao vencer os contabilistas, assegurou assim o 3º lugar. A equipa vencida na final, é uma outra equipa de

TAÇAUA

Beira-Marvez em Aveiro. Seguiu-se a para-gem do campeonato devido aos compromissos da selecção nacional, tendo apenas sido disputado no dia 25 a 8ª jornada. Na visita à mata real, registou-se um novo empate a uma bola. A fechar o mês uma grande vitória na recepção à Naval 1º Maio (3-1). Outubro foi ainda um mês marca-do pelo sorteio da taça de Portu-gal Millennium que colocou frente a frente os auri-negros e a eterna

rival a Académica.O jogo será dia 21 de Novembro

no Estádio Municipal de Aveiro pelas 15 horas.

Já o mês de Novembro arran-cou da melhor maneira com uma vitória por 2-3, no terreno do todo-poderoso Sporting de Braga (dia 7/11). Foi o regressar aos grandes resultados, num emotivo jogo de futebol, que deixou o Beira-Mar no 9º posto da liga ZonSagres.

2110 de Novembro de 2010

Durante os meses de Setembro e Outubro a AAUAv levou a cabo mais um torneio de futsal, este destinado aos Professores e funcionários da UA e empresas com fortes ligações à Universidade como são os casos da PT e da Nokia-Siemmens. Esta edição teve a participação 11 equipas e cerca de 120 atletas num verdadeiro convívio desportivo. Este TPF de Futsal teve como grande vencedo-ra a equipa “Chemistry United”, composta por funcio-nários e investigadores do departamento de Química que derrotaram na final (3-2 resultado final) a equipa “PT-Warriors”. Na terceira posição classificou-se a equipa “NSN Esperanças” que venceram no jogo de apuramento dos terceiro e quarto lugares a equipa da “AAUAv” por 5-4. Foi ainda entregue o prémio de melhor marcador a Rui Nunes (12 golos) jogador da formação “PT-Warriors”.

Nos passados dias 2 e 3 de Novembro aconteceu mais uma edição do torneio de Futsal 24 Horas. Esta, que foi a XVI edição, teve a participação 12 equipas e cerca de 120 atletas num verda-deiro convívio desportivo. Este 24h de Futsal teve como grande vencedora a equipa “S.D.Chocolate”, composta por alunos de Eng. Civil que derrotaram na final (5-4 resultado final) a equipa “México 86”. Na terceira posi-ção classificou-se a equipa “Matemáticamente Possível” que vence-ram no jogo de apuramento dos terceiro e quarto lugares a equipa

XVI 24 Horas de Futsal

Torneio de Futsal Professores e Funcionários 2010 (TPF)

“Joga Zé” por 6-1. Por fim o prémio de melhor marcador foi entregue a Ulisses Gomes (11 golos) jogador da formação “Matemáticamente Possível”. Aproveitamos a oportunidade para lembrar as equipas partici-pantes e todas as outras equipas interessadas que pelos mais varia-dos motivos se viram impossibilitadas de demonstrar o seu valor neste torneio que em Fevereiro próximo decorrerá a XVII edição do Torneio 24 Horas de Futsal. Estejam atentos.

22 Diz-se por aí...

Diz-se por aí ...

Do

fu

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o d

o b

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Meia-Lua, Traçadinhos, e Tudo o Resto

Pássaros. Só eles é que se fazem ouvir em tal melancólica madrugada. Vagueiam também outros animais não muito longe deste cenário, completamente incons-cientes do que ocorreu na noite precedente. É apenas normal. O tempo é um flu-xo constante - nada pode ser repetido, não no verdadeiro sentido da palavra - por isso não é de estranhar que eles não façam ideia do que se passou.Mas quem fa-rá? É difícil dizer, saber, lembrar, de facto, quem fará?

As ruas são inundadas repentinamente, levantou-se nevoeiro, é engraçado ver como tudo no mundo encontra o seu lugar, seja lá onde for, e nem os fenómenos físicos são excepção à regra.Nós humanos somos mais incertos, mas ainda assim, não me parece que consigamos fugir de tal inevitabilidade, e o mais provável é que não o façamos.

...

Está frio. Lá fora, está frio. Cá fora, está frio. De noite. De manhã. Ao menos podes aquecer a alma com um traçadinho! É,essa proposta faz mais do que isso, até, será de aproveitar? Chegou o nevoeiro. Um mar de cinzento e de luzes desfo-cadas invade-me, desconheço a minha localização, desconheço o meu destino, quem saberá o que se passou, afinal?

É a Meia-Lua. O quê? É a Meia-Lua. Não estou a perceber. Há uma certa agi-tação no ar, os pássaros continuam a cantar, onde é que estou, afinal? Eu… não estava com mais alguém? Onde é que estão os Veteranos de NTC? Onde é que estão o resto dos aluviões? E o pessoal que estava a beber comigo ontem à noite?

Afinal, o queraio é que faço a dormir n’A Meia-Lua às 5 da manhã?

Joao Pedro Moura Coutinho Abreu

23Sugestões Culturais

Se quiseres parti-cipar, envia as tuas sugestões de livro, cd e filme para univercidade@aauav.pt

Agora a secção cultural tem voz - e pode ser a tua!

{ Vampire Weekend }

Vampire Weekend é uma banda de indie rock de Nova York, forma-da em 2006. A banda tem algumas influencias da música popular afri-cana e da música ocidental clássica, descrevendo o seu género como “Upper West Side Soweto”.

Os membros da banda são: Ezra Koenig (vocalista, guitarrista), Rostam Batmanglij (teclado, gui-tarra, 2ª voz), Chris Tomson (bate-rista) e Chris Baio (baixista); os quais se conheceram enquanto fre-quentavam a universidade. Vampi-re Weekend conseguiu fazer do som do rock banal, reviravoltas surpresas melódicas. Visita o site deles: vampireweekend.com.

PARANORMAL ACTIVITY 2{ Tod Williams }

“Paranormal Activity 2” chega às salas de cinema mundiais com um orçamento muitíssimo superior e expectativas mais elevadas do que nunca por parte de todos os cinéfi-los.

Desta vez, Katie ( Katie Fea-therston) e Micah( Micah Sloat) são relegados para segundo plano. Esta obra de Tod Williams leva-nos antes a conhecer a família de Kristi Rey (Sprague Grayden) – a irmã de Katie, da qual já tínhamos ouvido falar no primeiro filme.

E a questão que aqui fica é: “Será Paranormal Activity2 melhor ou pior do que o primeiro filme?”

MAIL DE UM LOUCO{ joão Pinto da Costa }

«De médico e de louco todos te-mos um pouco», é o mote que le-vou João Pinto Costa a levar a ca-bo uma obra que tem tanto de inédita como de hilariante.

A história deste livro começa com o blog “maildeumlouco.blo-gspot.com/”, onde, durante os úl-timos dois anos, foi publicando os resultados da sua louca experiên-cia: o autor criou a personagem Mário Augusto Dias e dedicou-se a enviar emails a todo o tipo de en-tidades – desde empresas privadas, a organismos do Estado e figuras públicas – nos quais expunha pe-didos estranhos e insólitos.

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17 de Maio de 2010

voxpop

{João Moreira ET, 1ºano }“Achei interessante, foi uma experiencia

interessante para a minha integração. Gostei dos concertos, infelizmente tive de faltar um dia por motivos alheios á organização. Mas gostei, gostei da tenda, do placard apesar de às vezes o placard empancar com as mensa-gens.”

{Victor Azevedo, Bioquímica, 3ºano}“A organização no geral foi positiva, os

concertos foram muito bons. O que achei menos positivo foi a questão dos autocarros estarem sempre muito cheios e podia haver cerveja á pala nos dias todos!”

{ José Seixas, Eng. Mecânica, 3º ano }“No dia em que eu fui, achei engraçado, fui

ver “Homens da Luta”, e gostei.”

{ Ivan Fernandes, NTC, 1º ano }

“ Foi fixe!”

Qual a tua opinião sobre o Integr@te?

{Ana Pinheiro, NTC, 3º ano }“Foi o primeiro Integr@te a que fui, mas

foi fixe. Achei interessante as banda que esti-veram presentes e a organização esteve me-lhor que no Enterro, em questão de transpor-tes por exemplo.”