univercidade 104

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Este suplemento faz parte da edição de 14 de Abril do Diário de Aveiro, não podendo ser vendida em separado. Alexandre Cruz assume funções como Provedor do Estudante [p.5] Ensino Superior: AAUAv contra regime de prescrições [p.6] Cá em casa: XX FITUA anima Aveiro de 19 a 25 de Abril [p.8] UA: Reitor aposta na colaboração com a sociedade [p.18 & 19] 14 de Abril 2010 - nº 104 [p. 9 a 16]

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Jornal UniverCidade nº 104 da AAUAv

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Este suplemento faz parte da edição de 14 de Abril do Diário de Aveiro, não podendo ser vendida em separado.

Alexandre Cruz assume funções como Provedor do Estudante [p.5]

Ensino Superior: AAUAv contra regime de prescrições [p.6]

Cá em casa: XX FITUA anima Aveiro de 19 a 25 de Abril [p.8]

UA: Reitor aposta na colaboração com a sociedade [p.18 & 19]

14 de Abril2010 - nº 104

[p. 9 a 16]

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aveiro é nosso

3Editorial

EditorialTiago AlvesPresidente da AssociaçãoAcadémica da Universidade de Aveiro

ficha técnica

propriedadeAssociação Académica da Universidadede Aveiro (AAUAv)Campus Universitário de Santiago3810-193 Aveirotel: 234 372 320 / fax: 234 372 329www.aauav.pt

coordenaçãoSIM (Sector Informativo e Multimédia)

assessoria de imprensaSoraia Amaro

equipa editorialMário FernandesPedro MartinsSara MacedoPriscillia Rodrigues

colaboraçãoDirecção da AAUAvServiços de relações externas da UA

design e paginaçãoPlural Design

tiragem10.000 exemplares

produção com o apoio do

1. A Direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro não é responsávelpelas ideias expressas em artigos assinados, sendo que os que não se encontram assinadossão da autoria da Equipa Editorial.2. A colaboração no Jornal UniverCidade está aberta a toda a Comunidade Académica.

5% de descontono traje quando

acompanhadopor 2 amigos*

traje académico e adereçosbilhetes e inscrições nas actividades da aauavfotografiasmerchandisinganéis de curso

traje completo feminino(traje, pasta e sapato):210 euros

traje completo masculino(traje, pasta e sapato):230 euros

*exclusivo para sócios

Catacumbas (Cantina de Santiago)tlm. 961 277 116

[email protected]

semana, uma das mais aguardadas do ano para qualquer estudante.

Nesta edição, o UniverCidade entrevistou o Reitor da Universidade de Aveiro, o Professor Manuel António Assunção. Foram vários os temas relevantes focados na entrevista, entre os quais, a passagem da Universidade de Aveiro a Fundação e os efeitos e repercussões desta mudança, a forma como será potenciada a sustentabili-dade financeira da instituição, o fortalecimento da ligação da UA à comunidade, nomeadamente através do Parque da Ciência e Inovação, e o Processo de Bolonha.

Este ano cumpre-se também a vigésima edição do Festival Interna-cional de Tunas da Universidade de Aveiro (FITUA), que será comemorado entre 19 e 25 de Abril. Não podendo passar ao lado desta data marcante, a Tuna Universitária de Aveiro preparou um espectáculo que promete ser inesquecível.

Desenganem-se aqueles que pensam que este é o único Festival organizado pela estrutura da tua associação. O NAESTGA, no fim-de-semana de 16 e 17 de Abril, organiza-rá mais um FESTUNAG planeado não só para os alunos da Escola Superior de Águeda, mas para todos os alunos da UA e comunidade civil.

Este mês poderás ainda contar com novas produções do Grupo Experimental de Teatro da AAUAv não pode ainda deixar de parabenizar os atletas que vão representar esta Academia nos Campeo-natos Nacionais Universitários. Sauda-mos o seu desempenho e dedicação, e desejamos-lhe a melhor sorte nestas competições, onde levam o nome da nossa instituição com orgulho.

Este é portanto um mês de iniciativas, de ligação à Comunidade Aveirense e de união da própria comunidade académi-ca. Mantém-te atento e participa!

É importante destacar também que o Enterro significa o fim do percurso académico para muitos estudantes, que envergarão o lençol branco e dirão adeus à nossa universidade. Este é um momento muito marcante por diversos motivos, e aproveitamos desde já para felicitar todos os finalistas, com votos de muito sucesso futuro!

Relembrarmos a todos os estudantes que continuam a decorrer, em fase final, os inquéritos pedagógicos, que integram o modelo desenhado pela UA para o Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de Ensino-Aprendizagem. É importante que dês a tua opinião e que respondas com responsabilidade: a tua opinião sincera é fundamental para a melhoria do teu curso e da tua universi-dade.

A nível nacional, é de ressalvar a iniciativa conjunta entre a AAUAv e outras Académicas do país, ao entre-garem na Assembleia da República, no Dia do Estudante, 24 de Março, uma petição pela suspensão do regime de prescrições. Esta importante petição por um regime de prescrições mais uniformizado e justo teve um reforço da posição do movimento estudantil na discussão no último Encontro Nacional de Direcções Associativas, realizado nos dias 9, 10 e 11 de Abril, no qual foram ainda discutidas, segundo a visão dos estudantes, outras matéria prioritárias para as políticas educativas do Ensino Superior, sempre com o objectivo principal de lutar pelos interesses dos estudantes universitá-rios em geral e da Universidade de Aveiro em particular. Todas as toma-das de posição da tua associação académica neste ENDA estarão disponíveis no site da instituição que te representa. Mantém-te informado!

Por fim, não quero perder a oportuni-dade de te relembrar que a Casa do Estudante espera por ti, seja nas activida-des que realizámos em prol dos estudan-tes ou apenas para a vires conhecer, pois este é um espaço que é teu.

Saudações Académicas

Car@ colega,

Esta edição do jornal UniverCidade é dedicada à Semana do Enterro 2010 que se aproxima e à qual não podes faltar. Organizada a pensar em ti, idealizámos uma semana recheada de actividades, nas quais poderás participar e divertir-te, não esquecendo, claro está, os concer-tos nocturnos, este ano com um preço mais reduzido para o bilhete geral.

Na secção central, totalmente dedicada a este evento, terás acesso a diversas informações úteis para usufruíres da Semana Académica ao máximo e que vão desde o mapa do recinto dos espectácu-los nocturnos, aos percursos dos auto-carros, passando por uma breve apresen-tação das bandas e Djs que constituem o cartaz e pelo calendário das várias Actividades Culturais e Desportivas (ACD’s) que vão acontecer, nesta

4 Notícias UA

A UA está a implementar, desde o final de Março, o Subsistema pa-ra a Garantia de Qualidade das Unidades Curriculares, promoven-do o lançamento dos inquéritos pe-dagógicos junto dos estudantes. Os alunos são chamados a responder e dar a sua opinião. Participa, o que tu pensas conta!

Este subsistema reflecte o traba-lho que tem vindo a ser desenvolvi-do pela UA no sentido do reforço dos mecanismos de garantia da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, onde a participação e responsabilização dos estudantes

De 21 a 23 de Abril, jovens químicos portu-gueses vão reunir-se em Aveiro no II Portugue-se Young Chemists Meeting, organizado este ano por um grupo de alunos da UA. Kurt Wüthrich, Nóbel da Química em 2002 graças ao importante trabalho realizado na área da es-pectroscopia de ressonância magnética, estará entre os convidados.

O encontro pretende contribuir para a for-mação de jovens químicos, com particular ên-fase nas suas capacidades de comunicação (sob a forma de comunicações orais ou posters) e trabalho em rede. Durante três dias, os partici-pantes poderão assistir a lições plenárias de ca-riz tutorial, sobre temas transversais às diversas áreas da Química, proferidas por investigado-res seniores.

Entre eles está Kurt Wüthrich, Prémio No-bel da Química, cujo trabalho veio revolucionar o desenvolvimento de novos medicamentos, o controlo de alimentos e o diagnóstico prematu-ro do cancro de mama e próstata.

Toda a informação relativa ao II Portuguese Young Chemists Meeting está disponível em http://www.spq.pt/gqj/2pychem/.

A Universidade de Aveiro aco-lhe, a 20 e 21 de Maio, o I Con-gresso Nacional da RESAPES-AP, subordinado ao tema “Apoio Psicológico no Ensino Superior: modelos e práticas”. Este encontro tem como objectivo incentivar a reflexão e estudo no âmbito do apoio psicológico nas vertentes de intervenção, formação e investiga-ção, tudo isto através da apresen-tação de trabalhos e troca de expe-riências.

UA debateo Apoio Psicológico no Ensino Superior

O congresso contempla work-shops pré-congresso e apresentação de trabalhos multidisciplinares. No decorrer do encontro, terão lugar in-tervenções sobre temáticas como “Políticas de Acção Social no Apoio Psicológico”, por Hélder Castanhei-ra, “Processo de Bolonha e Promo-ção das Competências Transver-sais”, por Pedro Lourtie, ou “A Ordem dos Psicólogos e os Serviços de Apoio Psicológico”, por Telmo Baptista, entre outras.

Os interessados em partici-par no congresso devem ins-crever-se online até ao dia 18 de Abril de 2010. Após esta data, os preços de participa-ção sofrerão uma penaliza-ção. A data limite para inscri-ção é 15 de Maio de 2010.

Mais informação está dis-ponível em http://www.wix.com/congressoresapes/con-gresso, ou através do e-mail [email protected].

Processo de ensino-aprendizagem: a UAquer a tua opinião

assume uma importância acrescida.Os inquéritos pedagógicos inte-

gram o modelo desenhado pela UA para o Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de Ensino-Aprendizagem e não se constituem como o único momento de auscul-tação dos estudantes. O modelo preconiza outras formas de envol-vimento, nomeadamente através das Comissões de Curso.

Os inquéritos pedagógicos são preenchidos electronicamente, via PACO (http://paco.ua.pt/) ou di-rectamente em http://sgq.ua.pt.

Também o Corpo Docente será

chamado a avaliar as Unida-des Curriculares, num sistema integrado de avaliação-acção, já que este modelo contempla a apresentação de resultados a curto prazo, com a implemen-tação das acções de melhoria no semestre homólogo se-guinte.

Se quiseres saber mais sobre este Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de Ensino-Aprendizagem na UA, vai a https://paco.ua.pt/SGQ/Apresentacao.aspx.

Nobel da Química em Aveiro a convite de alunos da UA

Mário Laginha

em Master-

classde Piano

na UA

O pianista e compositor Má-rio Laginha vai leccionar um masterclass de piano no DeCA, no próximo dia 5 de Maio, entre as 10h e as 18h. O encontro, promovido pelo Centro de Es-tudos de Jazz da UA, dirige-se a pianistas na área do jazz ou em outras áreas com interesse em adquirir conhecimentos na área do jazz, e ainda outros instru-mentistas com interesse na lin-guagem do jazz.

As inscrições estão abertas até 28 de Abril e os requisitos mínimos implicam a capacida-de de leitura básica de notação musical e cifra e o domínio téc-nico básico do instrumento.

A participação terá um custo de 15 euros para alunos da UA e de 30 euros para outros participantes,

sendo que o pagamento deverá ser efectuado através de transfe-rência bancária para o NIB: 003501230009770193010 (Universidade de Aveiro). A fi-cha de inscrição deve ser envia-da para [email protected], anexando o comprovativo de pagamento da inscrição.

O encontro funcionará com um número mínimo de cinco participantes e um nú-mero máximo de 10. Caso as inscrições ultrapassem o nú-mero máximo previsto, os participantes serão escolhidos por ordem de inscrição. To-dos os participantes receberão um certificado de participa-ção na masterclass e o recibo da inscrição.

5 14 de Abril de 2010

Domingo, dia 2 de Maio

Benção de Finalistas reúne 700 alunos e famílias

“Uma Bênção de Finalistas é sempre uma oportunidade de ce-lebrar a vida académica, o tempo passado na Universidade de Avei-ro, o estudo e a amizade. Surge mais uma vez a oportunidade de celebrar a fé enchendo a Alameda da nossa Universidade. Serão cer-ca de 700 finalistas e numa massa humana de cerca de dez mil pes-soas que nos reuniremos com o nosso Bispo António Francisco dos Santos, com professores, fun-cionários, amigos e familiares. Dia 2 de Maio os caminhos da nossa cidade de Aveiro vão dar à Universidade, e aqui faremos a festa dos que são finalistas e de todos os que esperam ser.”

Padre João Alves

O projecto LifeCycle, de que a UA e a AAUAv são parceiras, está a premiar aqueles que escolham deslocar-se de bicicleta, pelo menos uma vez por semana, no percurso entre a estação ferroviária de Avei-ro e o Campus Universitário. Até 31 de Maio, a comunidade acadé-mica que gosta de andar de bicicle-ta pode aderir e ganhar bicicletas e bilhetes para viagens turísticas e ainda se habilitam a um fim-de-se-mana em Amesterdão.

Se estás interessado em aderir à campanha, consultar o regulamen-to no blogue LifeCycle (www.li-fecycle-aveiro.blogspot.com), pre-enche a ficha de inscrição que é disponibilizada e remete-a para [email protected]. A participa-ção pode ser individual ou em gru-po, constituído, no máximo, por dois elementos (neste caso, deves dar um nome à tua equipa!).

Os alunos do Curso de Espe-cialização Tecnológica de Téc-nicas e Gestão de Turismo do Instituto Superior de Contabili-dade e Administração da Uni-versidade de Aveiro (ISCA-UA) apresentam o CETUR 2010 – exposição e mostra de produtos do turismo regional – a decorrer no próximo dia 23 de Abril de 2010 entre as 18h30 e as 23h. A entrada é livre.

No seguimento da edição an-terior, os alunos do Curso de Especialização Tecnológica de Técnicas e Gestão de Turismo de 2010, no âmbito da disciplina de Gestão de Conteúdos On-li-ne, promovem o CETUR 2010 que pretende oferecer experiên-cias e sensações de variadas acti-vidades do turismo regional, apresentando actividades em formato tipo workshop, onde as pessoas vivenciam as experiên-

O reitor da UA aprovou, a 7 de Abril, o Regulamento do Provedor do Estudante, dando assim luz ver-de para que Alexandre Cruz, de-signado pelo Conselho Geral da UA para o cargo, assumisse fun-ções de imediato. Os alunos podem agora recorrer ao Provedor do Es-tudante, que tem entre as suas fun-ções a defesa e promoção dos direi-tos e interesses legítimos dos estudantes, podendo servir como mediador de eventuais situações de conflito.

Alexandre Cruz estará disponível para atendimento à quarta-feira, das 9h às 13h, no seu gabinete, no 4º andar do Edifício III (antiga reitoria).

CETUR 2010: Alunosdo ISCA-UA promovemo turismo regionalem formato workshop

cias pondo em prática os conheci-mentos adquiridos no momento.

O CETUR 2010 terá lugar no dia 23 Abril de 2010, entre as 18h30 e 23h no ISCA-UA, con-tando com a presença de várias entidades ligadas ao turismo re-gional português. São já presen-ças confirmadas Jardins da Boa-vista, Escola Surf ’Aqui, Mira Villas Hotel, EcoRia.

O espaço, aberto ao público em geral, oferece experiências e sen-sações desde a gastronomia, ao artesanato, da cultura ao lazer.

As inscrições das entidades que desejam participar no evento de-vem ser enviadas até 9 de Abril, informando o nome da empresa/organização, tipo de actividade praticada, número de represen-tantes da empresa e que materiais necessitam.

Mais informações no site do evento em http://cetur.web.ua.pt

Alexandre Cruz assume funções como Provedor do Estudante

Os contactos podem também ser realizados através de correio electrónico, para [email protected].

Os Princípios de Actuação do Provedor do estudante, con-sensualizados com o reitor, Manuel António Assunção, passam pela “independência, isenção e liberdade, procura de uma visão de conjunto da co-munidade académica e gestão da cooperação de interesses”, com vista a “harmonizar os re-ferenciais normativos gerais com o devido ajustamento a ca-da situação individual”.

Fica ainda estipulado que “o Provedor do Estudante desen-volve o seu exercício essencial-mente no âmbito da cultura preventiva e da responsabilida-de pessoal cívica, ética e plura-lista; e no discernimento de in-teracções benéficas a nível interno e com organizações da comunidade envolvente”.

Pedalar faz bem e dá prémios

Feita a inscrição, será pedido a todos os participantes que se des-loquem para a UA de bicicleta, pe-lo menos uma vez por semana. Ca-da uma destas viagens em duas rodas deve ser reportada com o en-vio de uma fotografia original para o mesmo e-mail, até ao final de ca-da semana. As ima-gens mais criativas vão ganhar prémios.

O sorteio final, de uma viagem à capital europeia mais famosa pelo uso da bicicleta, será realizado no dia 2 de Junho.

6 Notícias Ensino Superior

A Agência para Avaliação e Acre-ditação do Ensino Superior prevê a redução de cerca de 650 cursos de entre o total de 4.900 graus existen-tes actualmente. Isto porque, de acordo com informação veiculada recentemente pelo ministro da Ci-ência, Tecnologia e Ensino Supe-rior, no Parlamento, os primeiros

A atribuição das bolsas de acção social do Ensino Superior será uniformizada no próximo ano lectivo. O anúncio foi feito por Mariano Gago durante a Comissão Parlamen-tar de Ciência e Tecnologia, em resposta aos atrasos na entrega dos apoios referidos por Bloco de Esquerda e CDS-PP. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou que o ministério responsabilizou e trabalhou do ponto de vista processual com as instituições. “Mas há problemas difíceis e regras técnicas dispersas e autóno-mas”, notou. Por esse motivo, no próximo ano lectivo haverá “uniformização das regras técnicas”, para além de um plano feito com as instituições do Ensino Superior para definir prazos para primeiras bolsas e renovações.Gago afirmou que, entre 2007 e 2009, houve um orçamento executado para bolsas de 112 milhões de euros e 129,2 milhões, respectivamente, enquanto se manteve a dotação para os serviços de Acção social, uma dotação que, este ano, foi revista.O ministro recusou ainda qualquer tipo de suspensão da lei da prescrição, já que seria enviada uma “mensagem negativa e populista, e de facilitismo, para os alunos”, considerou.

A Associação Académica da Universidade de Aveiro e outras oi-to Academias nacionais subscreve-ram uma petição pela suspensão do regime de prescrições introduzido pela Lei 37/2003, que foi entregue durante no Dia do Estudante, 24 de Março, ao ministro do Ensino Superior, Mariano Gago. A inicia-tiva conjunta resultou de uma deci-são tomada no último Encontro Nacional de Académicas, que de-correu em Aveiro em Fevereiro.

A lei em questão fixa a obrigato-riedade de um regime de prescri-ções, a definir pelos órgãos compe-tentes de cada instituição, com vista à promoção do mérito dos es-

AAUAv entrega petição pela suspensão do regime de prescriçõesA Associação Académica da Universidade de Aveiro, juntamente com oito Academias do país, entregou à tutela, no Dia do Estudante, uma petição pedindo a suspensão e revisão desta lei introduzida em 2003

tudantes. Assim, é considerado prescrito o direito à inscrição e ma-trícula no curso no caso de incum-primento dos critérios aplicáveis, ficando o aluno impossibilitado de se candidatar novamente, ao mes-mo ou a outro curso, nos dois se-mestres seguintes.

As associações académicas que fizeram chegar à tutela esta petição – Aveiro, Porto, Coimbra, Minho, Instituto Superior Técnico, Beira Interior, Trás-os-Montes e Alto Douro, Évora e Algarve – alertam para o facto de a lei em questão ser demasiado vaga, tendo permitido que as instituições de Ensino Supe-rior aprovassem “regimes de pres-

crições muito díspares e que cau-sam situações de clara injustiça e lesam gravemente o interesse pú-blico e as legítimas expectativas dos estudantes”, refere o documento.

Os dirigentes associativos consi-deram injusto que um estudante, “após um investimento contínuo e dispendioso”, perca o direito aos créditos obtidos, e alertam para o perigo de uma lei deste tipo, sobre-tudo em tempos de crise. Recor-dam ainda que, muitas vezes, os motivos que levam ao atraso do es-tudante no seu percurso escolar são alheios à sua vontade.

A petição das Academias pede que a lei em questão seja suspensa

no mínimo por dois anos, período que deverá servir para que o regime seja reava-liado e revisto no sentido de prever as excepções necessá-rias. Os estudantes exigem que esta reavaliação seja feita “em diálogo entre a tutela, as instituições e os estudantes”, e que “o regime de prescri-ções a vigorar nas institui-ções de ensino seja único pa-ra todas as instituições e cursos”, à semelhança do que acontece com as regras refe-rentes ao reingresso, mudan-ça e transferência de curso.

Governo vai uniformizar atribuição de bolsas

Cerca de 650 cursos de forado processo de acreditação

dados referentes aos pedidos de acreditação por parte das universi-dades portuguesas indicam que es-tes estarão na ordem dos 3.800.

ISTo REPRESEnTA “UMA REdUção dE PELo MEnoS 640 CURSoS AnTES dE qUALqUER PRoCESSo EX-TERno dE ACREdITAção E

AvALIAção, o qUE é UMA In-FoRMAção PoSITIvA”, consi-derou Mariano Gago, perante os deputados da Comissão Parlamen-tar de Ciência e Tecnologia, como noticia a Agência Lusa.

O governante referiu ainda que, numa primeira análise efectuada pela Agência para Avaliação e

Acreditação do Ensino Su-perior, esta manifestou “sé-rias reservas”. Gago referiu também que, “na sequência da continuidade da defesa dos alunos, por princípio de precaução”, poderão ser en-cerrados cursos.

Bolsas de pós-doutoramento deverão dar lugar a contratos de trabalho

da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou que, após longo debate, o consenso é de acabar com as bolsas de pós-doutoramen-to, admitindo excepções, nomeadamente para douto-res estrangeiros.

UMA “PREoCUPAção CEn-TRAL” E “TêM dE SER EqUI-LIBRAdAS CoM oS RECUR-SoS EXISTEnTES E A vonTAdE dE MUIToS qUE-REREM SER InvESTIGAdo-RES”.

Chamando a atenção para o es-forço que tem vindo a ser feito ao nível da União Europeia, o ministro

O Governo anunciou, recente-mente, que as bolsas de pós-douto-ramento vão “desaparecer gradual-mente” até ao final desta legislatura e irão transformar-se, em regra, em contratos de trabalho.

Mariano Gago garantiu que AS CondIçõES dE TRABALho PARA oS BoLSEIRoS São

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7 Cultura

Deolinda de volta com novo álbum

Os Deolinda estão de regresso ao Centro Cultural de Ílhavo (CCI), por onde passaram em 2008, logo que abriu portas.

Depois de, com “Canção ao Lado”, ter criado um novo e original conceito de música popular portuguesa, inspira-do no fado e nas raízes tradicionais da música nacional, estão de volta para apresentar o novo álbum. Este está cheio de novas canções, novas pequenas histórias, de personagens típicas portu-guesas e cenários típicos do fado, que sobrevivem mesmo num Portugal mo-derno e cosmopolita.

O grupo sobe ao palco do CCI a 7 de Maio, às 22h. Os bilhetes custam 15 euros.

A Naifa regressa ao Aveirense

Depois de um ano de luto, A Naifa volta à luta. A banda actua no Teatro Aveirense a 15 de Maio, pelas 22h, com bilhetes à venda a 10 e 12 euros.

A paragem, motivada pela perda de João Aguardela, termina agora, motivada pela vontade de continuar “a rasgar a vida”. Luis Varatojo e Maria Antónia Mendes têm agora a companhia de Sandra Baptista no baixo e Samuel Palitos na bateria, e lançam de novo à terra a semente que já deu frutos.

O reencontro com o público surge com a edição de um livro/dvd biográfico dos primei-ros quatro anos de carreira e uma digressão nacional com paragem em dez cidades. O li-vro retrata o universo d’A Naifa, visto de den-tro e de fora - os poemas que deram origem às canções dos três discos e as obras gráficas que fizeram as capas; fotografias de mais de uma centena de espectáculos e os testemunhos do público que, em muitos casos, criou com a banda laços afectivos que se prolongaram muito para além do momento dos concertos.

O dvd contém um concerto, gravado na di-gressão 2008 e um documentário produzido em 2006.

oLÁE

AdEUSInhoO Cineteatro de Estarreja (CTE) propõe,

para 24 de Abril, a peça “Olá e Adeusi-nho”, encenada pela premiada actriz Be-atriz Batarda. Com interpretação de Ca-tarina Lacerda e Dinarte Branco, “Olá e Adeusinho” fala de dois irmãos que adia-ram a responsabilidade de serem adul-tos, ao ponto de perderem a razão da sua existência. Agora, confrontados com a morte do pai, descobrem que não sabem viver com o outro, com o mundo, nem conseguem construir um futuro

As suas personagens são construídas através de um jogo entre o discurso cons-ciente e o discurso inconsciente, como um puzzle psicológico e emocional com-plexo.

O festival Vagos em Acústico já tem cartaz e não fica atrás dos anos anteriores. À semelhança do que a organização nos tem habituado, serão três sábados com grandes presenças no palco do Centro de Educação e Recreio (CER) de Vagos.

A edição de 2010 arranca a 1 de Maio, com Legendary Ti-ger Man, projecto a solo de Paulo Furtado, vocalista dos Wraygun.

O sábado seguinte, 8 de Maio, pertence a dR.estranhoa-mor. “dR.estranhoamor e o seu pop rock romântico, melan-cólico mas exaltante. As suas histórias falam de um homem na cidade, debatendo-se na sua luta moral com o passado e à procura da iluminação do amor … um tema nobre e inesgotá-vel”, diz JP Simões sobre a banda.

No último sábado deste festival, 15 de Maio, mais dois no-mes nacionais sobem ao palco do CER: At Freddy’s House, banda bracarense composta por Fred (voz, guitarras, piano e hammond), Amir (baixo) e o “mão morta” Miguel Pedro (ba-teria), surge acompanhada por Márcia Santos, cantora de 27 anos e autora de um disco homónimo, lançado pela Optimus Discos.

Os bilhetes vão estar à venda em breve, e vais ter de ser rá-pido, porque os lugares do CER vão voar depressa! Acompa-nha tudo na página do Vagos em Acústico no Facebook.

O Vagos em Acústico surgiu em 2006 e começou logo a surpreender. Concerto de abertura em 2006 com MESA, nu-maa edição em que participou ainda Nuno Prata, Old Jerusa-lem, Rita Cardoso e Teresa Gabriel. Em 2007 fizeram parte do cartaz os My Tie, JP Simões e David Fonseca. O ano se-guinte contou com Mafalda Veiga na abertura, Tiago Betten-court e Blind Zero. O último, em 2009, teve Jorge Palma, Coldfinger, Emmy Curl e Linda Martini.

Legendary Tiger Manabre vagos em Acústico

O texto, duro e frontal, mas também re-dentor e comovente, é de Athol Fugard, o autor sul-africano mais reconhecido em to-do o mundo. Já a actriz Beatriz Batarda, ti-da por muitos como a melhor da sua gera-ção, enfrenta aquele que é provavelmente o maior desafio da sua carreira: a estreia co-mo encenadora.

A peça sobe ao palco do CTE a 24 de Abril, às 22h. Os bilhetes custam entre três e cinco euros.

8 Cá em casa

O GrETUA é um dos núcleos mais antigos desta Universidade. Comemorou 30 anos de criação no ano passado e irá comemorar, em Ju-nho deste ano, os 30 anos da sua primeira produ-ção. Tendo em conta mais um ano de intenso trabalho, o GrETUA apresenta duas novas pro-duções. Para perceber melhor o que se produz a nível teatral e cultural na UA, o UniverCidade foi conversar com os actuais responsáveis.

A primeira produção, a cargo do Luís Mou-ra, vai ser apresentada já no final deste mês de Abril. É uma peça de Shakespeare na qual participam, essencialmente, alunos que mar-caram presença no curso de teatro desenvolvi-do no primeiro semestre. Esta peça é uma continuação desse curso e poderá ser vista co-mo o exercício final destes alunos.

A segunda produção arranca logo a seguir a esta, na segunda quinzena de Maio. O espec-táculo intitula-se “Rouge”, que é o nome de quem conta a história através das suas memó-rias. Este nome foi escolhido pelas várias ver-tentes do seu significado: o “Rouge” referente à maquilhagem, à semelhança fonética da pa-lavra portuguesa “ruge” e, especialmente, ao nariz vermelho do palhaço, um conceito que tem vindo a acompanhar as produções.

Este ano, a TUA apresenta a vigésima edição do seu Festival - FITUA. Uma data marcante que será celebrada de 19 a 25 de Abril com diversas actividades, desde a sua apresentação oficial, até ao culminar de dois dias de espectáculo, voltando à sua casa: o Teatro Aveirense.

A organização do FITUA, já considera-do actividade cultural do ano, ganhou o seu espaço no calendário nacional de even-tos culturais devido, não só, à qualidade dos seus intervenientes, como também à organização do próprio evento, principal-mente no que concerne à recepção dos seus convidados e participantes.

Acarinhado pelos habitantes da cidade e pela academia, o FITUA é reconhecida-mente um dos ex-libris culturais de Aveiro, tanto pela música e pelo espectáculo, como pela animação, cor e alegria que se fazem sentir nas ruas de Aveiro com a presença das tunas portuguesas, espanholas e sul-americanas.

Desde sempre que a Tuna Universitária de Aveiro se tem pautado pela arte de bem receber os tunos, júri e convidados, pro-

GrETUA leva “ROUGE”ao FATAL 2010

O Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro volta a participar naquele que é considerado o maior festival de teatro universitário do país. Para além disso, o núcleo tem outra peça a estrear no final este mês, e muitas actividades previstas até Setembro

Esta peça é um musical, mas não na sua forma tradicional. Pode ser considerada uma “Banda-Teatro”, que gira em torno de nove temas que estão a ser compostos de raiz. Para além disso, as letras e algumas músicas estão inspiradas em poemas de au-tores portugueses.

O elenco é composto por três actrizes e um actor que já pertenciam ao GrETUA e participaram em espectáculos anteriores. Desta vez, este grupo experimental conta ainda com a colaboração de três músicos que nada têm a ver com o GrETUA, mas que decidiram participar nesta produção.

Esta será possivelmente a última produ-ção do actual encenador, João Vieira Fino, e é uma forma de passar o legado de quem vai deixar o GrETUA para quem lhe irá suceder. E como é desejo de todos os que nela acreditam, “esperamos que seja real-mente uma produção única”.

“Rouge” irá representar o GrETUA em Lisboa no Festival Anual de Teatro Univer-sitário – FATAL, que é considerado o me-lhor festival de teatro universitário do país. Convém lembrar que o GrETUA já partici-pou duas vezes, e ganhou uma delas.

Formação no GrETUA

O GrETUA não é só núcleo de produção teatral, é também um núcleo de formação. Es-te tem vindo a desenvolver, de dois em dois anos, um Curso de Formação Teatral que já formou verdadeiros actores. Alguns dos for-mandos do GrETUA acabaram mesmo por seguir uma careira ligada ao teatro, mas pode-mos dizer que a função principal do GrE-TUA, no que respeita à formação, tem sido a formação de públicos, porque “quem passa pe-lo GrETUA não esquece”, como dizem os responsáveis. E este é sempre um dos grandes desafios do mundo do teatro, mas também da cultura em geral: cativar o público.

Do que vive o GrETUA?

O GrETUA vive, neste momento, das receitas de bilheteira e inscrições das for-mações e dos prémios que vai ganhando. Mas, como qualquer grupo que queira iniciar um espectáculo, precisa de fundos para investir e aí está um dos grandes pro-blemas com que o grupo se depara com frequência. Mesmo assim, as actividades vão continuar a surgir, e ideias não faltam. O GrETUA quer manter actividades ao longo dos meses, criar mais workshops e de um leque mais variado, ter uma produ-ção por mês e, em Setembro, voltar com mais um Curso de Formação Teatral.

PS - O Campus tem crescido ao longo dos anos, mas o Espaço GrETUA é sempre o mesmo. Para quem não sabe fica na entrada Norte da UA, por isso vão lá ver!

E o XX acontece...

porcionando-lhes a oportunidade, não só, de participarem num grande festival de tu-nas, como também a de desfrutarem de dois dias de festa e das lindas vistas da nos-sa cidade. Talvez a isso se deve um pouco do sucesso deste festival, pois todos os anos nos deparamos com uma autêntica romaria de tunos e espectadores em direcção a Aveiro por alturas do FITUA, facto que le-vou a Região de Turismo Rota da Luz a considerar este festival como “Evento de Interesse Turístico Regional” na sua XI edição. No passado ano de 2009 foi inte-grado nas comemorações oficiais dos 250 Anos da Elevação de Aveiro a Cidade.

A Tuna Universitária de Aveiro tem a seu cargo a organização deste festival, e é com muito orgulho que pode dizer que es-te se encontra entre um dos melhores do seu género. Em média 10 tunas deslocam-se até à nossa cidade, para encher uma sala com 800 pessoas durante dois dias segui-dos. São oito horas de espectáculo, com 300 tunos, de nove academias.

Brevemente nascerá algo novo... visitem-nos em www.tua.com.pt...

10 Semana do Enterro 201010

Semana do Enterro 2010

UMA SEMAnA InTEIRA PARA PRovARES qUE ESTÁS vIvo

Parece mentira, mas passou mesmo mais um ano desde a última Semana do Enterro. Foram duas épocas de exames, e agora, quase a entrar na próxima, estás mesmo a precisar de um empurrãozi-nho para mostrares que a coisa pode estar difícil, mas ainda não estás com os pés para a cova!

Vão ser sete noites que têm tudo para ser uma grande festa: boas bandas, bons DJs, muitas barraqui-nhas e a animação habitual. Durante o dia, as activida-des vão multiplicar-se, por isso fica atento. Algumas já foram reveladas, mas muitas outras vão ser conhecidas nos próximos dias.

Para não perderes pitada, o UniverCidade deixa-te aqui um resumo do melhor da festa..

PatricePatrice Bart-Williams nasceu em

Kerpen a 9 de Julho de 1979 e é um artista de reggae Afro-Alemão. Tendo crescido a ouvir Bob Marley, Bob Dylan ou Fela Kuti, Patrice escreveu a sua primeira canção com apenas 12 anos. Nos seus primeiros 10 anos de carreira, tocou com di-versas bandas, incluindo o grupo de Afro-beat/reggae Bantu através do qual conheceu Matthias Arfmann, com quem produziu o seu primeiro EP, Lions (1999).

Com as suas influências de reg-gae, soul e folk, Patrice é considera-do um nome de referência na expe-rimentação e um artista de criatividade sem limites, à qual se aliam o seu talento na área da com-

posição. Criando letras que reflec-tem um carácter espiritual e ecoló-gico, o cantor/compositor faz, assim, parte de uma geração que mostra que já não serão o sexo, as drogas e o rock’n’roll a mudar o Mundo.

Em 2000 lançou o álbum de es-treia, “Ancient Spirit”, muito bem recebido e bastante promissor. Dois anos mais tarde foi editado o suces-sor “How Do You Call It”. No en-tanto, é com o álbum “Nile” (2005), que o cantor/compositor, então com 26 anos, consegue maior exposição.

Comparado com o álbum anterior “How Do You Call It”, este é um trabalho mais maduro e sincero, fruto de muitos anos de experiência musical, alcançado também com o

apoio da sua banda, Shashamani - Granville Thomas (bateria), Hillary “Izrah” Williams (guitarra, voz), Kirk “Adjani” McDowell (teclados) e Phillip “Soul” Sewell (baixo).

Patrice promete animar a pri-meira noite do teu Enterro 2010, com ritmos quentes que apelam à dança e à diversão. Não percas! Se quiseres saber mais sobre o Patrice, vai a www.myspace.com/patrice-bartwilliams.

dJ overuleDj Overule, ou Bruno Castro, ini-

ciou-se no Djing em 1996 com ape-nas 15 anos. Foi a ouvir o “Repto” de José Mariño na Antena 3 que Bruno descobriu a sua paixão pelo Hip Hop e, pouco depois, criou os 7pm, uma banda na qual se viria a tornar Dj e Mc. Com Madflava, um dos ele-mentos dos 7pm, criaria depois outro

projecto, os Dartefaders. A sua carreira de Dj cresce rapi-

damente e, em pouco tempo, Ove-rule torna-se um dos mais requisi-tados DJ´s do género. Com uma agenda cheia, Overule corre Portu-gal de lés a lés e actua também no estrangeiro, para além de se manter Dj residente em clubs nacionais co-mo a Vogue (Porto).

Em 2004 Overule estende os seus dotes à rádio com o seu mi-xshow, “Pump Up The Volume”, que era inicialmente transmitido na Nova Era.

Pelo trabalho que desenvolve du-rante o ano de 2004, Dj Overule consegue uma dupla nomeação nos Dance Club Awards nas categorias de Dj Revelação e Melhor Dj Nacio-nal Hip Hop. No ano seguinte conti-nuaria a ser nomeado na categoria de Melhor Dj Nacional Hip Hop.

Vem dançar ao som de Overule!

A banda era composta por Zé Leonel na voz, Tim no Baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria.

Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vo-calista. Em 1982 sai o compacto 1979-1982, com músicas marcantes como “Sémen” e “Mãe”. Em 1983 Francis sai da banda, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista

João Cabeleira, constituindo assim o grupo que até hoje se mantém.

Em 1999, com novo fôlego, fazem a tournée XX Anos Ao Vivo, onde fazem cerca de 80 concertos. Em ano de comemoração dos 20 anos de carreira é também editada uma compilação de homenagem, XX Anos XX Bandas, com a participa-ção de várias das bandas e artistas.

Em Setembro de 2009, os Xutos têm mais uma prenda dos Fãs: são nomeados para os EMA’S na cate-

goria de “Best Portuguese Act”, e em Novembro do mesmo ano ga-nham esse prémio!

Com um carácter marcadamente Rock, os Xutos e Pontapés man-tém-se uma banda de referência no nosso país. Contando já com 30 anos de carreira e temas que marca-ram uma geração, serão com certe-za protagonistas de um concerto de qualidade, que te fará cantar e vi-brar do início ao fim. Visita o site oficial da banda emwww.xutos.pt/.

dJ Fernando Alvim Fernando Alvim dispensa apre-

sentações! Radialista, apresentador de televisão e DJ, é uma presença habitual em todo o lado que impli-que animação: seja na rádio, na te-levisão ou a fazer a multidão dançar ao som do Dartacão…

Portanto, Xutos & Pontapés e Alvim na mesma noite… Parece que 24 de Abril tem todos os ingre-dientes para ser “A LOUCURA”!

Xutos & PontapésComeçaram por se chamar “De-

lirium Tremens” e “Beijinhos e Pa-rabéns”. A estreia ao vivo ocorreu no dia 13 de Janeiro de 1979, já com o nome Xutos & Pontapés Rock’n’Roll Band, aquando da co-memoração dos “25 anos do Rock and Roll” na sala dos Alunos de Apolo. Tiveram direito a seis mi-nutos para tocar quatro músicas.

11 14 de Abril de 2010

Linda MartiniLinda Martini é a banda com

que vamos poder contar no dia 25 de Abril. Tendo como género mu-sical o Rock Progressivo, esta ban-da vai contagiar com a sua energia e sonoridade.

Os membros da banda são Pedro Geraldes, André Henriques, Cláu-dia Guerreiro e Hélio Morais.

Aquando da sua formação, os Linda Martini pretendiam apenas dar a conhecer a sua música em português. Uma maqueta atraiu as

atenções dos menos distraídos e os seus concertos, começaram a ter ca-da vez mais público, até que a ban-da decidiu encarar o projecto com mais seriedade e afinco.

Desde cedo se notou uma clara preocupação com as suas letras, pois estas parecem rotuladas de ne-gras e tristes, aspecto esclarecido por André Henriques, quando diz que as letras que canta narram fins de ciclo, e o fim de um ciclo é sem-pre o início de outro.

Muita da inspiração desta banda

deve-se a grandes nomes da litera-tura, como Henry Miller, que com a expressão “Olhos de Mongol”, que viria a dar nome ao primeiro álbum da banda, descreve a troca de olhares entre perfeitos desco-nhecidos que, por nenhuma outra razão além do olhar, estabelecem uma empatia imediata. Outra grande influência são alguns dos nomes míticos do panorama musi-cal português, como as covers de Fernando Tordo e Lena DÁgua e o sample de José Mário Branco, em “Partir para ficar”, canção que mo-tivou a entrada de Cláudia na ban-da, para tocar melódica. Para sabe-res um pouco mais sobre esta banda acede ao myspace da banda: www.myspace.com/lindamartini.

dJ diego MirandaDiego Miranda faz parte de uma

geração que está a marcar a música de dança em Portugal.

Já foi vencedor de diversos pré-mios nacionais que ajudam a dis-tinguir a sua excelência como Dj, nomeadamente o Dance Club Awards e Portugalnight Awards na categoria de “DJ Revelação”, em 2006, e as nomeações para “Dj Na-cional do House”, e foi já contem-plado com honras de destaque em MTV Shakedown, quatro edições do Olá Love2Dance, Sunrise Fes-tival, CreamFields, Festival Sagres Albufeira, RockinRio Lisboa, Oporto Beach Party e Sensation White, eventos que lhe deram tam-bém a oportunidade de tocar com

os DJ’s internacionais mais concei-tuados do momento.

Os seus set’s vão dos hits vocais às batidas mais duras tendo uma base rítmica sólida e de influências electrónicas e progressivas rechea-das de elementos orgânicos. O DJ utiliza ainda vários estilos como o deep e o funky house destacando-se pela excelente e apurada selecção musical aliada a uma técnica per-feita de mistura que tem feito a di-ferença, enriquecendo cada set.

No ano de 2009, o Dj/produtor contou com um enorme êxito dos seus temas: “Tania” (4kenzo) e “Ibiza Dreams”. É assim uma pro-messa de uma noite memorável: aparece e confirma!

Blasted MechanismDia 26 de Abril, vão estar em

palco os Blasted Mechanism. Esta é uma banda portuguesa de rock al-ternativo, composta pelos membros Guitshu, Valdjiu, Ary, Syncron, Winga e Zymon. Embora centrada no rock, a sua música recorre a vá-rios elementos electrónicos.

Juntaram-se em 1996 e ficaram conhecidos por se disfarçarem de extraterrestres nas suas actuações. Com uma forte e extravagante imagem, o conceito artístico e mu-sical vincado e a proximidade ideo-lógica com uma vasta cultura orien-

tal, a sua música é caracterizada pela fusão de músicas do mundo, incorporando elementos tradicio-nais de vários países do mundo, co-mo por exemplo, na música “We” do álbum “Sound in light” onde é possível ouvir guitarra portuguesa tocada por António Chainho, com música rock electrónica.

São conhecidos também por in-ventarem e construírem alguns dos instrumentos que utilizam como a Kalachakra e o Bambuleco, os quais vão buscar alguma inspiração à cultura oriental.

A banda apresentou o seu último álbum, “Mind at Large”, num es-pectáculo realizado no dia 8 de Abril, na Lagoa das Sete Cidade, São Miguel, Açores. Para este con-certo a banda lançou um passatem-po, onde os 160 fãs vencedores iriam num avião a que chamaram “Blasted Fan Plane”. Foi também apresentado pela primeira vez a tecnologia da realidade aumentada, aplicada nas capas do álbum, que, quem comprar pode interagir com as personagens e misturar sons do single “Start to Move”.

Se quiseres saber mais curiosida-des acerca desta banda vai a www.blastedmechanism.com/.

dJ Pedro CazanovaPedro Cazanova é um DJ portu-

guês de bastante relevância no pa-norama nacional. Já teve oportuni-dade de se cruzar na mesa de mistura com os internacionais Lit-tle Louie Vega, Eric Morillo, Dj Gregory, Brett Johnson, Dj Sneak, Justin Harris, Luke Solomon e muitos outros. Também Vibe, Car-los Manaças, XL Garcia e Jiggy fa-zem parte dos muitos portugueses

com quem Cazanova tocou. A música que foi a ‘banda sonora’

da Lisboa Parade era também da sua autoria: juntou o som do house à guitarra portuguesa e assim sur-giu a sua primeira produção. Em Portugal, actuou em inúmeras fes-tas e festivais, entre os quais o Fes-tival Sagres 2000, a Lisboa Parade 2003 e 2005 e a Aqua Parade.

No Verão de 2009, ‘Selfish Love” foi um sucesso marcante deste DJ, que promete animar a noite de 26 de Abril!

12 Semana do Enterro 2010

david FonsecaNo dia 28 de Abril, não percas o

concerto do David Fonseca, que vai animar mais um dia deste Enterro. David Fonseca é uma das mais ca-rismáticas vozes da música portu-guesa. Nasceu na cidade de Leiria em 1973 e em 2003 lançou o seu primeiro álbum a solo,” Sing Me Something New” (disco de ouro). Em Outubro de 2007 com o álbum “Dreams In Colour” voltou a dar cartas na música nacional. Neste albúm, para além do single “Su-perstars”, inclui também uma ver-são de “Rocket man” de Elton Jo-hn. Foi editada uma edição especial e limitada, em digipack, com um booklet de 24 páginas com a repro-dução de polaroids exclusivas da

autoria de David Fonseca e um DVD extra David Fonseca Dreams In Loop Live, um registo ao vivo de algumas canções deste disco.

Em Janeiro de 2008, David Fon-seca é eleito artista do mês na MTV. Em 2 de Novembro de 2009, lança o seu quarto álbum de originais “Be-tween Waves”, e neste David toca na íntegra todos os instrumentos.

Para além dos seus projectos, Da-vid Fonseca já teve várias participa-ções em discos de outros artistas. É o caso do disco ao vivo dos Trovan-te, o álbum dos Phase e o videoclip “Encosta-te a mim” de Jorge Palma.

Para saberes um pouco mais so-bre este artista acede ao seguinte si-te www.DavidFonseca.com.

olive Tree danceOliveTreeDance é uma “ode” aos

sons da terra. É um misto de con-textos rítmicos complexos que nas-ce através de um trio inovador de grande energia na música de dança. Através da fusão da música de dan-ça (feita acusticamente) com os sons tribais de instrumentos indí-genas, onde podemos incluir o Didgeridoo, instrumento musical aborígene da Austrália, é criada uma experiência inovadora e ines-quecível.

A música de Olive Tree Dance tem sido classificada como música de dança bio natural: o grupo consegue ser inovador ao introduzir instru-mentos reais e produzidos em con-textos naturais no cenário da dance-music produzida por máquinas.

São todos estes factores que fa-zem desta banda umas das mais promissoras na actualidade em Portugal, e que vêm a atrair um pú-blico cada vez mais vasto e abran-gente, integrando eventos de pri-meira linha do panorama “World/

Roots Music” de que são exemplos mais figurativos: Festival Andan-ças, Festival Etnias Porto, Festival Portugal a Rufar, ou ainda os me-diáticos Sudoeste TMN e Optimus Alive’09, mas não só; também in-ternacionalmente a banda tem marcado presença em grandes eventos, em países como Índia, Brasil, Holanda, Itália, etc.

OliveTreeDance é, ao vivo, um acto energético, inovador e podero-so, uma experiência que apela aos sentidos e que não quererás perder!

Meidin Meidin irá actuar no dia 29 de

Abril. Esta é uma banda de covers que se apresenta habitualmente em concertos, bares, festas académicas, festas municipais, animações de empresas, festas populares, e onde seja necessário um espectáculo de música e animação em que o públi-co não se vá embora antes do fim!

A banda é constituída por Voo-doo, Sandra Luciana (vocalista),

Pedro, Nuno, Bruno e Beja. Se tens curiosidade em conhecer

mais esta banda acede ao site gru-pomeidin.com.

Remikç BrothersTudo começou na tenda das bar-

raquinhas durante Semana do En-terro 07, onde nada estava progra-mado e cada um trouxe o seu leitor

de CDs! Roubaram umas colunas da organização, subiram ao segun-do andar da barraca de Engenharia Civil e mudaram a festa de nível! Festa essa onde só faltava a música visto que as meninas bonitas e o shots estavam a fazer a sua parte!

Desde então não pararam mais… As suas primeiras actuações oficiais tiveram lugar no Posto 7, um dos ba-res de Aveiro que os acolheu e acolhe

outros DJs anónimos desta cidade. Hoje, são presença habitual no Bar do Estudante e outros, onde fazem

vibrar o público que os acompanha. Eles cá te esperam no Enterro’2010!

Quim Barreiros Joaquim de Magalhães Fernandes

Barreiros, mais conhecido por Quim Barreiros, nasceu em Vila Praia de Âncora a 19 de Junho de 1947.

Aos 9 anos já tocava bateria num conjunto popular com o pai, o Conjunto Alegria. Passando à aprendizagem do acordeão, teve nos grupos folclórico de Afife a sua

grande escola de música popular e folclórica até aos 20 anos.

Em 1968 vai cumprir o seu serviço militar para a Força Aérea Portuguesa e, depois de uma passagem rápida pe-lo curso de radar, ingressa na famosa Banda da Força Aérea onde terminou a sua carreira militar em 1974.

Foi nesse período, como músico

militar que teve oportunidade de actuar nas principais Casas de Fado e Restaurantes Típicos.

Assumindo uma identidade tradi-cionalmente “pimba” e “brejeira”, grande parte dos seus sucessos são versões de músicas do forró brasileiro com letras com duplo-sentido, como “A Cabritinha”, “Bacalhau à Portu-guesa”, “Garagem da Vizinha”, e muitos outros, conhecidos em todo o país e mesmo além fronteiras: a sua fama já se estende ao Brasil e à Gali-za, e já actuou em quase todos os pa-íses onde existem comunidades de portugueses (Canadá, E.U.A, Vene-zuela, Brasil, África do Sul, França, Alemanha, Inglaterra e outros).

Já presença habitual neste tipo de eventos académicos, Quim Barreiros é garantia de uma noite divertida e de festa, que não vais querer perder!

Tunas AcadémicasNesta noite, e em vez dos habitu-

ais DJs, vamos ter as tunas da As-sociação Académica da Universida-de de Aveiro a animar a noite. A Tuna Universitária de Aveiro, a Cartola´s Band e a Tuna Feminina da AAUAv vão tomar conta do pal-co do Enterro e prometem mais da-quilo a que nos têm acostumado: alegria, animação, muita música e umas boas gargalhadas.

13 14 de Abril de 2010

1,5LOs 1,5 L são um jovem power

trio, ao vivo formado por Wilson Capitão (voz, guitarra, teclas e bai-xo), Evandro Capitão (bateria, voz e teclas) e Damião Silva (baixo e sintetizadores).

Juntam-se as ideias e criam músi-ca, “barulho”, com influências de vários estilos: rock, blues ,folk, me-tal e hardcore.

A circular, o grupo tem já o seu EP de estreia, um disco com cinco temas gravado nos Marduc Studios com o produtor Marc Jung.

Podes encontrar mais informa-ções no seu MySpace, incluindo al-guns temas para te dar um “cheiri-nho” daquilo que poderás ouvir dia 23 em myspace.com/abanda15l.

Bandas de garagem também merecem um grande palco

os cinco vencedores do CoMA – Concurso de Música de Aveiro também têm a sua vez nesta semana académica. As cinco melhores bandas de garagem suaram muito nas várias eliminatórias para garantir o seu lugar no palco do Enterro, e agora vão mostrar porque mereceram esta vi-tória.

Aqui ficam algumas curiosidades sobre os vencedores.

Meu outro tanto“Meu outro tanto” é uma banda

proveniente do Porto que nasceu em Janeiro de 2010, quando um grupo de amigos se juntou com o intuito de criar algo musicalmente original. Todos os elementos que compõem a banda (Luís Teixeira na voz, Hugo Gil na guitarra, Francisco Barros na bateria, André Nunes na guitarra e Jorge Teixeira no baixo) são detentores de uma enorme vontade de singrar no mundo da música.

PalvraYPalvray é, pela voz dos seus ele-

mentos, mais do que uma banda: é uma forma de viver. É constituída por Lionel na voz e guitarra, Min-

gué na voz e guitarra, Rudi na voz e baixo e Tiago na voz e bateria.

Antes de ser uma banda de rock, era já um grupo de amigos. O gos-to em comum pela música levou-os a pensar em criar uma banda. Esse desejo concretizou-se a 7 de Julho de 2007, com o nome de Palvray.

Após dois anos de trabalho, a banda sofreu alteração num dos elementos, mas o objectivo que de-seja alcançar mantém-se firme.

Os Palvray estão neste momento a trabalhar no EP, com expectati-vas de uma maior divulgação do seu projecto.

PraghaA banda PragHa foi criada em

Maio de 2006, e é natural do dis-

trito de Aveiro, Vila de Cucujães e São João da Madeira.

Tudo começou com dois dos ele-mentos actuais. O baterista (André Gonçalves, 21 anos) procurava um guitarrista e, em conversa com amigos, um amigo apresentou-lhe Pedro Duarte, 21 anos, agora gui-tarrista da banda. Começaram en-tão a tocar e a compor juntos.

A primeira actuação dos dois foi a 15 de Setembro de 2006. Nesse pri-meiro concerto, a banda contou com uma nova aquisição. A partir daí, juntaram-se à banda os restantes ele-mentos que hoje fazem parte da mes-ma: Bruno Pinho (baixista, 23 anos, membro desde Novembro 2006) e José Assunção (guitarrista, 23 anos idade, membro desde Janeiro 2007).

Contam agora com 10 temas origi-nais. “O Homem constitui a ‘praga’ deste mundo, PragHa!”, dizem.

Phama Composta por Diogo Nunes (Voz

e Teclas), Fábio Azevedo (Guitarra), Tiago Silva (Baixo), Tiago Amorim (Bateria) e David Ribeiro (Guitar-ra), os Phama nasceram em Junho de 2008 quando os seus cinco ele-mentos, com percursos musicais distintos, se uniram com um propó-sito comum: criar música por prazer. Esse objectivo foi trabalhado e evo-luiu, com vontade crescente de criar música boa, original e criativa e na língua mãe do grupo: o Português.

Visita o MySpace da banda para saberes mais e ouvires um pouco da-quilo que poderás esperar no Enter-ro 2010: myspace.com/phamaband.

The StripeduoTudo começou com uma grande

paixão pela música que os acompanha desde a adolescência. Com o passar dos anos, e mais tarde como colegas de curso e devido à empatia pelo tra-balho do Dj, decidiram formar este projecto: theStripeDuo. Começaram a tocar por brincadeira em festas pri-vadas e em festas de amigos, até obte-rem a qualidade que hoje os destaca.

Quanto a influências, não estão presos a um género musical... Ten-tam estar a par de tudo o que se faz de bom nas várias vertentes da mú-sica electrónica. Tocam desde tech-house, progressive-house e tam-bém, como gostam de dizer, do minimal ao maximal.

Já habituados ao Enterro esperam, como sempre, que seja uma grande festa para todos! Ao acabar o seu ci-clo como estudantes na UA, ter ga-nho o Codj tem um valor muito es-pecial para o duo. Nas suas palavras, não seria possível ter melhor presente

os cinco vencedores do CodJs – Concurso de dJs de Aveiro – ganharam um bilhete directo para o palco do Enterro’2010. Parte da noite será animada por eles, que vão mostrar o que valem, desta vez para um público muito mais numeroso. queres saber quem são?

vencedores do CodJs vão animar a festa

que este para um “Até Sempre Avei-ro!!”. Será memorável actuar para to-da a comunidade académica e, claro, todos os seus amigos.

dj XikobeXikobe é, na realidade, Francisco

Ferreira. Este nome foi dado pelo irmão mais velho porque, aos 13 anos, jogava basquete como o Kobe Bryant (facto que não tem nada a ver com música, mas…)

A paixão de Xikobe pelo djing co-meçou cedo através de uns rapazes chamados “2many Djs”, talvez por-que eles passavam todos os géneros de música que lhe interessavam. Des-de punk, rockabilie, funk a electro, house, pop.

Este DJ passa principalmente Electro, mas também tem deva-neios pelas andanças de Buraka e Dub-Step, ou até punk e rock dos The Kinks e Ramones. Definitiva-

mente, a sua escolha prioritária passa por ser música dançável, e que não dá outra hipótese aos ou-vintes senão dançar até que lhes doa a alma.

dJ hoursPhysical Kontact iniciou activida-

des em 2002, no Posto 7, em Aveiro, onde actua regularmente. Pouco tempo depois vieram os primeiros convites para algumas actuações em clubes da cidade, partilhando a ca-bine com grandes nomes nacionais como Nuno Forte, Subway, Al:x,Bastian, Alif, dj Oder,pacmac etc, bem como com internacionais tais como Epoc Live (uk), dj trece (ger) Iunix (uk) Ceetah (uk).Actual-mente visto como uma das princi-pais caras da cena Drum & Bass na cidade de Aveiro, Physical Kontact espera progredir e consolidar a sua já bem sucedida carreira no D&B.

dj Francis oliverNa adolescência, surge o gosto

pela música electrónica e pouco de-pois o interesse pelos pratos e pistas de dança. Sobre o nome de Groo-vemind, forma dupla com o dj Soulskap e nascem os LiquidGroo-ves, djs e produtores. A passagem dos LiquidGrooves por locais como Swing, Maré Alta, Sublime, entre outros, é marcada pelo mixing & live-act. Nos dias de hoje, Groove-mind, surge a solo como Francis Olivier, construindo as suas músi-cas a partir das linhas do house, te-chno, chegando ao tech house.

Pix_LPix_L é um jovem fã de música

electrónica. Como grande entu-siasta da música electronica, e in-fluenciado pelos seus amigos mais próximos e pelo seu irmão, desen-volveu uma grande vontade de aprender a mixar música.

Apesar de ter dado os primeiros passos como DJ na house music, não demorou até ser sugado pelos, como diz, “belos sons do ‘Break’”, fazendo uma viragem para o Drum & bass.

O seu percurso, apesar de curto, inclui passagens pela noite do Cen-tro e Norte do país (Porto, Aveiro e Coimbra).

As suas influências são muitas, e vão do Hip-Hop, Rock, Soul, Clássica ao Jazz,entre outras. Po-dem ser reconhecidas um pouco por todo o seu som, o que resulta numa aproximação eclética à sono-ridade do Drum&Bass, Dubstep, electro/breaks, sempre selecciona-da cuidadosamente, de acordo com o gosto e o feedback do público.

14 Semana do Enterro 2010

BERnARdo CUnhA, doCEnTE do dETI, oRGULhA-SE dE TER ESTAdo nA GénESE do dESFILE, MAS SALIEnTA qUE AS dIFEREnçAS JÁ São MUITAS

jolo, a fugir para o vermelho, e a ideia era fazer um cortejo fúnebre em direcção à residência fe-minina. Éramos cerca de 20 estudantes rapa-zes. A intenção, contrariamente ao que agora se pensa, não era fazermos de fantasmas mas sim de viúvas chorosas pelo ano que estava morto – num espírito de brincadeira.

Então, nesse dia de 18 de Junho, quando o jogo acabou ainda era cedo e ficámos sem na-da para fazer. Esta ideia surgiu em apenas 10 minutos, e era só para passarmos o tempo. Montou-se tudo e partimos com destino à residência feminina. Na verdade, não conse-guimos completar o trajecto. Apareceu a po-lícia do nada e fomos todos para a esquadra para sermos identificados. Isto aconteceu não por qualquer tipo de desacato, pois ainda eram onze da noite e éramos apenas viúvas chorosas sem fazer barulho. Só na tertúlia do 25º aniversário do Enterro do Ano vim a sa-ber o que afinal se tinha passado, e era algo que nunca me tinha passado pela cabeça: aparentemente, alguém da cidade nos viu passar – um conjunto de jovens com coberto-res cor de tijolo por cima da cabeça em pro-cissão – e ligou para a polícia a dizer que um grupo de comunistas andava a fazer distúr-bios na cidade, a meio da noite!

Foi um processo sem consequências de maior, a não ser o facto de ter deixado uma marca que, de alguma forma, levou a que achássemos que valia a pena repetir e relem-brar a situação.

No ano seguinte, em 1979, decidimos repe-tir basicamente o que tínhamos feito antes. A única coisa de diferente e importante que aconteceu foi o facto de termos conseguido chegar à residência feminina – e até nos dei-xaram entrar para nos proteger da polícia, o que não era habitual.

Em 1980 já foi tudo um pouco mais orga-nizado, inclusive foi avisada a polícia de que íamos fazer um cortejo. Houve uma partici-pação mais alargada, embora não com muita gente ainda. Mas ainda nesse ano fizemos uma outra actividade que precedeu o desfile – o julgamento do ano. Montámos um tribunal em frente ao edifício das letras e constituí-mos advogados de defesa e de acusação do ano lectivo, tínhamos juízes e um réu que, obviamente, no final foi condenado à morte apesar de ter um óptimo advogado de defesa – um rapaz de cerâmica que tinha uma veia para escrita e que escreveu um discurso fan-tástico que nunca mais me esquecerei.

A partir daí o processo foi ficando cada vez mais profissionalizado, contudo, a Associação Académica não teve qualquer envolvimento no processo pelo menos até 81. É preciso ver-se que a UA, nessa altura, era uma pequena família, havendo apenas meia dúzia de cursos. Conhecíamo-nos todos, os alunos e os profes-sores, o que fazia com que estas iniciativas passassem facilmente de boca em boca. Por-tanto, só em 81 a AAUAv interveio e organi-zou tudo por cursos, uma coisa que na altura me desagradou profundamente, devo dizer.

Hoje, visto à distância, percebo que é a evolução natural das coisas. Mas recordo que na altura o espírito inicial não tinha nada a ver. As duas primeiras iniciativas foram mais espontâneas – sendo que a primeira vez foi completamente espontânea, e a segunda vez

era para comemorar o que tinha acontecido no ano anterior. Por isso, estão a ver, o nosso objectivo era simplesmente fazer um cortejo fúnebre para ir chorar o fim do ano junto das nossas colegas. A partir daí, deixou de haver propriamente o julgamento e começou a ha-ver discursos solenes em frente à Câmara.

Esta iniciativa não teve nada a ver com praxe, contrariamente ao que se faz hoje. Durante todo o período em que eu estive cá não houve praxe. Os primeiros alunos a tra-zerem o conceito de praxe para a universida-de foram os alunos que surgiram na altura em que entrei como docente, em 1985. E foi um processo relativamente lento, foi uma ideia que foi amadurecendo.

Foram construindo o próprio modelo da praxe aveirense, que até tem algumas ideias curiosas e ao longo dos anos foi-se formali-zando o conceito, a organização. Portanto, o Enterro do Ano foi uma actividade completa-mente espontânea, não teve qualquer relação com a Associação Académica nem com a pra-xe que, na altura, nem existia e era mal vista - como uma actividade fascizante.

Hoje, vejo isso com um distanciamento re-lativamente grande. Não vou à rua ver o desfi-le pelo simples facto de não viver actualmente em Aveiro. E esse distanciamento não tem na-da de negativo, hoje permite-me ver que a evolução foi a evolução normal. Sei que con-tribuí, fui um dos primeiros, orgulho-me dis-so como me orgulho de ter estado na fundação da Associação Académica. Portanto, sinto que de alguma forma tenho a ver com a história desta academia. Não tento nem quero ter qualquer tipo de intervenção hoje porque não me compete – compete a quem lá está decidir quais são os caminhos, avaliar o que é bom e o que é mau e tentar filtrar esse processo.

Bernardo Cunha, actual docente no Departamento de Electrónica e Telecomunicações e Informática, foi um dos organizadores, pensadores e impulsionadores do primeiro desfile de enterro na UA, tendo sido também um dos fundadores do que agora é a Associação Académica. O Gabinete Organizador do Desfile quis saber como começou esta tradição e é isto que, passados 32 anos, Bernardo Cunha tem para nos contar:

“Tudo começou no meu primeiro ano na UA, 1978. Era uma fase revolucionária, qua-tro anos depois do 25 de Abril e o espírito que se vivia aí era diferente. Não havia prova-velmente uma cultura política, estava muito verde, mas havia vontade de fazer coisas. Ainda eram poucos os cursos abertos na uni-versidade e também ainda só havia duas resi-dências universitárias: uma feminina - que fi-cava na Avenida Lourenço Peixinho - e uma masculina, na Avenida Mário Sacramento.

Lembro-me que uma das primeiras coisas que perguntei quando cheguei a Aveiro foi o que havia para fazer: se havia teatro, despor-to. Ao que me responderam que não, que es-tavam a tratar de formalizar a constituição da Associação Académica e fiz então parte des-se grupo. Nesses anos criámos várias coisas, umas ainda existem, outras não.

Neste meu primeiro ano estava na residên-cia universitária masculina e a cidade de Avei-ro ainda não conhecia a universidade como hoje, ainda estavam de costas voltadas; era uma cidade muito pacata e sem qualquer tipo de actividade nocturna. Por isso, nós que es-távamos na residência universitária, de vez em quando fazíamos algumas brincadeiras, como ler textos da varanda da residência às quatro da madrugada até termos a polícia à porta com queixas dos vizinhos.

Nesse mesmo ano estava a decorrer o mun-dial de futebol, por isso lembro-me exacta-mente do dia em que tudo começou. Estáva-mos relativamente próximos do fim do ano lectivo, no dia 18 de Junho, a assistir a um jo-go no final da tarde e alguém se lembrou que seria uma ideia divertida fazer uma espécie de enterro do ano, como simbolismo por es-tar a terminar o ano.

Discutiu-se um pouco a ideia de como se ha-via de fazer e havia um dos jovens que era pe-quenino e magrinho. Arranjou-se uma tábua e pusemo-lo em cima da tábua com um lençol em cima e todos nós cobrimo-nos com os coberto-res da residência. Os cobertores eram cor de ti-

Conta-me como foi...

o primeiro (de muitos) Enterros

1514 de Abril de 2010

Particularmente este ano, houve um cuidado especial com os regula-mentos. o regulamento interno do God foi ela-borado em conjunto com a direcção deixan-do assim completa-mente clara a constitui-ção do God para os próximos anos sobre a alçada da direcção da AAUAv. Por si só o God elaborou um regula-mento do desfile muito mais explícito que deixa poucas ou nenhumas dúvidas aos cursos e escolas que desejam participar.

Carta Aberta do Gabinente organizador do desfile (God)é com orgulho que ve-mos os cursos e esco-las dedicados na or-ganização do desfile. é graças a essa dedi-cação que a tradição do desfile continua e já lá vão 32 anos. A venda de rifas aumen-tou astronómicamen-te, no ano transacto o God distribuiu cerca de 15000 rifas e supre-endentemente neste ano o God já distri-buiu perto de 40000 ri-fas. Tudo indica que há uma grande dedi-cação e que os carros este ano vão estar

muito mais elabora-dos. As maquetas en-tregues por parte de alguns cursos estão dignas de exposição! Infelizmente este ano a crise afectou muitas empresas que pouco colaboram com mate-rial para os carros em comparação com o ano transacto. Feliz-mente, há sempre em-presas que colabaram independentemente da situação financeira e é a essas que o God agradece imenso por-que o desfile também depende delas.

o God este ano en-trevistou o Professor Bernardo Cunha, pio-neiro e impulsionador do primeiro desfile da história da academia, para a comunidade académica ficar a co-nhecer um pouco mais sobre o que real-mente aconteceu na noite de 18 de Junho de 1978. As maiores Sauda-ções Académicas e o desejo que a colabo-ração com o God continue.

Este é mais um ano em que o God se for-ma para servir os cur-sos e escolas da Uni-versidade de Aveiro na organização do desfi-le de Enterro. Formado por doze elementos de vários cursos, o God é um grupo de estudan-tes nomeados pela di-recção da AAUAv que se dedica à organiza-ção do desfile tendo em atenção as tradi-ções académicas, as directrizes da direcção e as exigências dos cursos e escolas que participam no desfile.

16 Semana do Enterro 2010

não te percas...

Todas as noites, autocarros vão fa-zer a ligação entre a cidade e o recin-to do Enterro, nas imediações do Es-tádio Municipal de Aveiro. O autocarro sai do Glicínias, para na Avenida Mário Sacramento, depois junto ao Café Convívio, a seguir na Avenida 25 de Abril e por fim na Lourenço Peixinho, junto à Antiga Capitania. Depois disso, só pára no Estádio!

Garante o teu lugar no autocarro e dá preferência à paragem do Glicí-nias, a primeira do percurso.

Já tens bilhete?Para comprar os passes gerais para a Semana Enterro 2010, dirige-te à loja AAUAv, nas Catacumbas, ou à secreta-ria da Casa do Estudante, e apresenta um documento identificativo. A partir do dia 15 os passes serão directamente trocados pela pulseira e pelo kit, caso tenhas decidido por esta opção, nos mesmos locais de compra ou durante a Semana Académica, nas bilheteiras do recinto. Para a realiza-ção da troca do passe pela pulseira, deverás apresentar um documento identificativo e o recibo da compra.os bilhetes diários estão à venda nos mesmos locais.

Preço dos Bilhetes:diário Estudante: 10€ diário não-Estudante 12€Geral Sócio 38€ Geral não-Sócio 50€Geral Sócio + kit do Enterro 42,5€, Geral não-Sócio + kit Enterro 55€

no kit do Enterro podes encontrar:T-shirt, cartão MoChE e vale de 45 euros da TMn, emblema do Enterro para o traje; um guarda-chuva ou caneca.

Rally tascasÉ já no dia 27 que se realiza o tradicional

rally tascas. Se achas que és dos mais duros e dos mais resistentes, forma uma equipa com mais sete iguais a ti e vem passar excelentes momentos de diversão e animação com os teus amigos! Inscrições até dia 24 de Abril, 24 euros por equipa.

Actividades Culturais e desportivas da Semana do Enterro ‘10Como já é costume, durante os sete dias da Semana do Enterro as actividades multiplicam-se. Aqui estão algumas delas. Fica atento ao site da aauav (www.aauav.pt), onde vão surgir mais no-vidades. Todos regulamentos também serão disponibilizados no site

Corrida das Bateiras A Corrida das Bateiras, que conta já com

uma grande tradição na nossa academia ao longo dos anos, realiza-se a 25 de Abril, na Ria de Aveiro, junto ao Rossio, a partir das 15h. Esta actividade tem uma grande im-portância, pois funciona como ponte de união entre a academia e a cidade. Inscrições até dia 24 de Abril, 24 euros por equipa.

Corrida do EnterroA Corrida do Enterro realiza-se a 21 de

Abril pelas 18h. Inscrição até ao próprio dia, até às 17h. Preço por participante será de 1,50 euros.

Dia Náutico No dia 25 de Abril terão lugar várias acti-

vidades na praia, desde voleibol, futebol de

praia, zarabatana e o jogo da corda. Inscri-ções até dia 21 de Abril.

Torneio de PaintballTambém vai ter lugar um torneio de pain-

tball. Junta-te a alguns amigos e vem dar uns tiros. Muita diversão e muita tinta!

CENTROCOME RCIALGLICÍNIAS

Directo para o estádi

18 Entrevista

A cooperação com a sociedade é uma das áreas de intervenção de Manuel António Assunção, Reitor da Universidade de Aveiro que, em Fevereiro passado, sucedeu a Maria Helena Nazaré. O Reitor vai apostar também numa maior internacionalização do trabalho e da notoriedade da UA

“A ligação à comunidade está inscritaManuel António Assunção, Reitor da Universidade de Aveiro

no Programa de Acção apresentado no momento da candidatura, referia, entre ou-tros pontos, a necessidade de reforçar a in-vestigação na UA. de que forma?

A Investigação é um pilar fundamental da actividade da universidade, sabendo que deve haver uma aproximação entre os vários aspec-tos centrais da missão, ou seja, a investigação, o ensino e a cooperação com a sociedade. Tudo isto deve assentar numa grande qualidade na investigação. Não existe uma boa universidade e não existe um ensino de qualidade se não se realizar boa investigação; portanto, é funda-mental que esta seja reforçada. Embora esteja-mos numa situação muito boa, nomeadamente nas áreas prioritárias, tal como demonstra o re-cente ranking de Taiwan que coloca a UA co-mo a 37ª melhor universidade europeia, ao ní-vel das Engenharias, Computação e Ciências dos Materiais. Todavia, precisamos de publicar ainda mais, com maior impacto.

Vamos reforçar a investigação através de novas infra-estruturas científico-tecnológi-cas, onde temos uma contratualização pre-vista que ascende os 17 milhões de FEDER. Esta contratualização de fundos para edifí-cios e equipamentos é um sinal de que vamos qualificar mais os laboratórios associados IT, i3N, CICECO e CESAM, o IEETA e ain-da a unidade das Geociências. O reforço também passará pelo recrutamento de recur-sos humanos que possam continuar a fazer a diferença, que possam ajudar-nos a publicar mais e melhor, e a conseguir mais financia-mentos externos. Temos de ter sempre uma perspectiva de futuro. Estamos bem em al-gumas áreas, estamos muito bem noutras, mas há que melhorar em todas. Portanto, o reforço significa exactamente isso.

Apontava também como objectivo “atingir grande destaque internacional em pelo me-nos duas áreas”. quais são as áreas em que a UA tem maior espaço para se impor?

Nós temos quatro laboratórios associados, em três áreas: Engenharia e Ciência dos Ma-teriais, Telecomunicações e Ambiente e Mar. Estas três são as nossas áreas de destaque. Compete a cada uma arranjar estratégias para melhorarem nos factores que determinam o destaque internacional tais como o índice de publicação, o impacto das publicações, as cita-ções em revistas de grande impacto. Também temos outros factores de afirmação como são os casos das relações com a indústria, a criação de novas empresas, a contratualização com o exterior, a projecção e a inserção em redes in-ternacionais, a qualidade dos projectos trans-nacionais em que estão envolvidas, a contri-buição para a escola doutoral… Estes factores, além da simples publicação, são essenciais pa-ra tornar uma área numa referência interna-cional consolidada. Apesar de estas áreas, num certo sentido, já o serem, caso das teleco-municações, uma área que nasceu com a uni-versidade e da relação de primeira hora desta com o meio exterior; mais concretamente com o que na altura era o Centro de Estudos de Telecomunicações dos CTT.

Mas volto a salientar: existe muito traba-lho realizado, há uma afirmação já bastante conseguida, mas é sempre um “campeonato” difícil, sendo a jornada seguinte sempre mais importante do que a jornada anterior.

outra das questões levantadas dizia respeito à autonomia da instituição e sustentabilidade financeira. Como pretende trabalhar esta área?

Como sabem, nós passámos a ser uma Fundação Pública com Regime de Direito Privado, visto que, em termos orçamentais, verificávamos o critério de estar na periferia do Estado; ou seja na nossa estrutura orça-mental mais de 50 por cento correspondia a receitas próprias. A passagem para Fundação estabelece a obrigatoriedade de manter esse critério. Isto significa que o desafio, para 2014, é obter como valor de receitas próprias os já referidos 50 por cento, mais 2 por cento. Comparativamente será apenas de 48 por cento a dependência do orçamento de Esta-do. A obtenção de mais fundos próprios pas-sará por candidaturas (bem sucedidas) a pro-jectos de investigação nacionais (onde a nossa quota é bastante razoável), e principalmente por candidaturas (bem sucedidas) a projectos de investigação europeus que envolvem fi-nanciamentos maiores e conferem, como já referi, maior projecção internacional. Ora se formos uma referência internacional, temos maior probabilidade de pertencer a mais e melhores redes internacionais de investiga-ção e ensino, e assim sendo conseguir obter mais receitas de projectos europeus.

Mas as referidas receitas também deverão surgir através da cooperação com a socieda-de, sendo esta área muito ampla, e que pode ser melhorada ao nível da prestação de servi-ços, das parcerias com empresas, da transfe-rência de tecnologia, dos licenciamentos de patentes e de outro conhecimento detido... O trabalho com as autarquias faz também parte desta área e deve igualmente contribuir para o reforço desta componente orçamental.

Por fim, apesar da projecção incluída no meu programa de acção ser pouco ousada, temos também de obter mais fundos por mecenato, não só a partir de empresas mas também de in-divíduos que nos possam ajudar a enriquecer esta fatia de receitas próprias. Considero que fui conservador naquele programa porque tive presente a questão cultural. Eu gosto muito de dar este exemplo: tirei o doutoramento numa universidade inglesa, há mais de 20 anos, e já na altura existia uma residência, onde cheguei a fi-car, chamada Benefactors Hall pois foi cons-truída com capital de mecenato. Este facto de-monstra a décalage cultural que ainda existe neste país face a outras realidades. Aliás, ainda hoje recebo a revista oficial da Associação de Antigos Alunos dessa universidade, e por este meio, sei que muitos ex-alunos estão sistemati-camente a doar fundos. Portanto, há uma ques-tão cultural que não se deve desprezar. Aqui te-rá de realizar-se uma mudança de mentalidade, que não se faz “de um dia para o outro”: mas há que começar por algum lado! Por esta razão avancei objectivos para o fundraising com pre-caução, mas não com menos vontade de que tais objectivos sejam concretizados.

E uma acção a que os recém diplomados poderiam começar a dar forma, seria, aquan-do da conclusão do seu curso, doarem, sim-bolicamente, pelo menos um euro, que rever-teria para um conjunto de bolsas de estudo para colegas novos, a atribuir tanto por méri-to como por necessidades económicas. Esta acção deveria passar pela intervenção e in-centivo da Associação Académica (AAUAv) e da Associação de Antigos Alunos (AA-AUA), com vista a uma mudança comporta-mental e cultural, como já referi anterior-mente. Veremos se este ano conseguimos pôr em marcha esta iniciativa; porém é um facto que não depende só de mim, mas sim da von-tade de mudança de atitude e do entendi-mento de uma parte significativa dos antigos alunos da Universidade de Aveiro.

na área da cooperação com a sociedade envolvente, uma das formas de intervenção passa pelo Parque de Ciência e Inovação. Já existem datas para a concretização deste projecto? Como vai funcionar?

O parque também é co-financiado, a exemplo das infra-estruturas científico-tec-nológicas atrás referidas, pelo Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro (PORC). O contrato foi assinado numa ceri-mónia pública, antes da minha tomada de posse, no dia 15 de Dezembro. Agora há uma série de etapas que têm de ser ultrapas-sadas para podermos começar a executar a obra durante este ano de 2010. Vai-se agora criar uma sociedade anónima com empresas, com autarquias e com outras entidades que possibilitem “levar o barco para a frente”!

O parque é “pilotado” pela UA, numa de-cisão dos responsáveis da Comissão Directi-va do PORC que fizeram um apelo às Uni-versidades para que estas liderassem os Parques de Ciência e Tecnologia; acontece assim com as Universidades de Coimbra e da Beira Interior uma situação semelhante. Mas

1914 de Abril de 2010

Ninguém gosta do insucesso escolar. Não é que a UA seja das piores porém, eu, como reitor desta Universidade, gosto muito que o sucesso escolar dos nossos alunos seja cada vez maior. Há que trabalhar muito com a AAUAv, com as comissões de curso, com os núcleos de curso, sempre com o objectivo de melhorar o sucesso escolar.

no nosso próprio código genético”

trata-se de um desafio para que a UA, as em-presas, as autarquias e a região no seu todo, colaborem para a concretização do mesmo objectivo de trazer inovação e novas empre-sas para a Região de Aveiro.

que outras formas de actuação vai a UA adoptar no sentido de fomentar esta ligação à comunidade?

Tal como salientei, a ligação à comunidade está inscrita no nosso próprio código genéti-co. A UA desde sempre teve essa cooperação com a sociedade em mente, mesmo quando ainda só se esboçava a consciência da impor-tância dessa terceira componente da missão, hoje totalmente aceite no contexto interna-cional. Por exemplo, a UA foi a primeira a ter um vice-reitor para a cooperação com a so-ciedade, no tempo do Professor Júlio Pedro-sa, e isto demonstra bem a preocupação pio-neira em relação a esta área.

Temos feito um esforço muito grande no re-lacionamento com as autarquias para o desen-volvimento e qualificação da região: desenhá-mos o programa de desenvolvimento regional e colaborámos em parcerias para a regenera-ção urbana com várias cidades como Águeda, Ílhavo, Ovar, Aveiro. Existem outras colabo-rações com concelhos vizinhos (como por exemplo para os Cursos de Especialização Tecnológica), demonstrando assim a intensi-dade com que este trabalho tem sido feito, sempre com base numa lógica de parceria, ou

seja, em que a universidade “pensa” em con-junto com as autarquias, e cada vez menos co-mo uma forma de consultoria para estas. A universidade e a região têm, cada vez mais, que pensar-se enquanto um todo, com a cons-ciência de que essa maneira estar é imprescin-dível para o desenvolvimento regional.

Por outro lado, a ligação à Comunidade prende-se também com a relação com as em-presas: implica qualificar as prestações de serviços, a gestão e a qualidade tecnológica das empresas, formar novas empresas, fo-mentar o empreendedorismo, que se reflecte igualmente em estágios e na colocação de alunos e ex-alunos nessas novas empresas.

Estas medidas são complementadas com a incubadora em rede, que visa apoiar o desen-volvimento de novas empresas, mas que se chama “incubadora em rede” por estar em re-de na e com a região, embora sendo coordena-da pela universidade. O próprio Parque tem uma ligação prevista com as áreas de acolhi-mento empresarial das várias autarquias.

Mas cooperação é também divulgação de Ciência, é extensão cultural, é formação pro-fissional, é qualificação de activos de que é exemplo o Programa de CETs já referido.

Temos por isso um conjunto de interfa-ces que traduzem o nosso envolvimento com a região, como são exemplos a Funda-ção João Jacinto Magalhães, o IEETA, a UNAVE, o IDAD; e de serviços tais como a UATEC – Unidade de Transferência de Tecnologia e o GESP – Gabinete de Está-gios e Saídas Profissionais…

Uma das fraquezas/desafios identificados, ainda no Plano de Acção, dizia respeito a Bo-lonha. o Professor falava na necessidade de “fazer de Bolonha o que Bolonha deve ser”. o que é que Bolonha deve ser e de que forma deve a UA trabalhar para isso?

Bolonha tem que ser, em primeira instân-cia, o processo de ensino – aprendizagem centrado no aluno, tem de ser mobilidade. Tem de ser reconhecimento de aprendiza-gens e experiências anteriores, tem que ser mais aquisição de competências com menor ênfase nos conteúdos. Isto sim, é Bolonha! Mais uma vez, há aqui uma questão cultural subjacente a todas estas questões. A UA ela-borou a arquitectura do processo: criação do 1º, 2º e 3º Ciclos; criação das aulas de orien-tação tutorial (OT); atribuição de maior ên-fase às aulas teórico-práticas. Mas Bolonha não deve ser um processo essencialmente re-lacionado com a arquitectura do sistema, mas antes centrado nos processos de mudança, nomeadamente ao nível das atitudes dos pro-fessores e das atitudes dos estudantes. Os professores devem ter uma relação com os es-tudantes, na sala de aula e não só, menos tra-dicional, fomentando cada vez mais o traba-lho autónomo dos alunos; mas estes também devem assumir essa responsabilidade cres-cente associada a maior autonomia. Bolonha deve ser encarada desta forma.

Ninguém gosta do insucesso escolar. Não é que a UA seja das piores; porém, eu, como Reitor desta Universidade, empenhar-me-ei

muito para que o sucesso escolar dos nossos estudantes seja cada vez maior. Há que traba-lhar muito com a AAUAv, com as comissões de curso, com os núcleos de curso, sempre com o objectivo de melhorar o sucesso escolar.

outra das áreas de acção referidas prevê uma “maior atenção ao campo da saúde”. Apesar das críticas, acredita que o curso de Medicina na UA vem suprir uma necessidade?

Eu acredito que sim. As últimas notícias sobre as reformas antecipadas só vêm acentu-ar a necessidade de termos mais médicos. E médicos diferentes. A questão ligada à ge-rontologia, à medicina generalista, à medici-na de família parece-me uma questão muito importante, em que a universidade poderá contribuir.

As críticas valem o que valem… Temos de ver se são justas, bem fundadas ou não. Em primeiro lugar, deve-se referir que este curso não tem a duração de quatro anos. Tem quatro anos e mais alguma coisa, que ainda não está definido, isto após três anos de 1º ciclo em Biomedicina, Ciências Biomédicas... áreas afins à Medicina. Portanto, a formação é sem-pre superior a sete anos, logo, a universidade não irá formar médicos com menos que esses sete anos de Ensino Superior. Para além disso, o curso de Medicina é feito em consórcio com o Instituto Abel Salazar, do Porto, instituição de referência na área, o que nos dá garantias sobre a qualidade da nossa intervenção.

Este modelo não foi inventado por nós. Existe, pelo menos, uma dúzia de universi-dades em Inglaterra que utilizam o mesmo modelo, sempre com benefícios. Todos sabe-mos as dúvidas que se prendem com as voca-ções de jovens de 18 anos que, para entrar no curso de Medicina, necessitam todos de uma média superior a 18 valores….Poderá haver aqui uma maior maturidade por parte dos es-tudantes que entraram para Medicina na UA, visto que serão alunos com 21/22 anos de idade e já já com alguma experiência do mundo universitário.

A Medicina veio ainda fechar um círculo relacionado com domínios da investigação onde somos bastante fortes; especialmente, ao nível das nanotecnologias, cuja aplicação é claramente maior na parte médica. O surgi-mento do curso de Medicina veio potenciar a aplicabilidade do nosso trabalho de investi-gação em vários domínios.

Estou ciente que a Universidade de Aveiro irá realizar um bom serviço público nesta área, assim como tem feito noutras áreas.

vão cumprir-se os prazos avançados para a sua entrada em funcionamento?

Estamos a trabalhar para isso! Temos um calendário e esperamos cumpri-lo. Este ca-lendário foi construído “de frente para trás”, para ter o seu término em Setembro de 2011.

que implicações está a ter a passagem da UA a Fundação e que oportunidades para a instituição traz esta mudança? Como vai a UA potenciar estas oportunidades?

Existem dois elementos que ocorreram qua-

se simultaneamente: o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e a passagem para Fundação. São factos ligados, porém, de natureza distinta, ou seja, o RJIES é, ele próprio, um elemento de grande mudan-ça, no que respeita ao governo e à gestão da UA: redução de níveis hierárquicos; simplifi-cação dos serviços de decisão, clarificação das responsabilidades... Existe uma maior repre-sentação do meio exterior, plasmada na exis-tência de elementos externos no Conselho Geral, que vêm do sector empresarial, cultu-ral, das políticas públicas, etc. O RJIES tam-bém vai permitir uma maior integração dos vários elementos da missão universitária, com uma melhor gestão ao nível dos processos e dos recursos humanos. Estes elementos de mudança existiriam sempre, mesmo que a UA não tivesse passado a Fundação.

O impacto de ser Fundação importa sobre-tudo em relação à sustentabilidade financeira. Nós contratualizámos um contrato-programa com metas para cinco indicadores (número de artigos científicos; número de citações; pre-senças estrangeiras na universidade; número de estudantes em pos-graduação e receitas próprias angariadas). Este contrato-programa traz ainda uma lógica diferente: tem associado um pacote financeiro que permite mais estabi-lidade financeira ao longo do tempo, o que possibilita garantir mais e melhor planeamen-to estratégico, e, consequentemente, uma pro-jecção da UA de forma superior.

Para terminar, como vê o papel da Associa-ção Académica na instituição e que tipo de re-lação pretende manter com a AAUAv, enquan-to entidade representante dos alunos?

Os grandes projectos institucionais são de qualidade tanto maior, quando a qualidade dos parceiros e da comunicação entre eles forem de nível superior. A Associação Académica é uma componente fundamental do projecto da UA, por isso, quanto mais forte for a AAUAV me-lhor será também o projecto da UA.

Em relação ao desenvolvimento cultural e desportivo do estudante: as Actividades Cul-turais Desportivas (ACDs) são um exemplo da importância que a AAUAv tem na vida da universidade; reavivar o associativismo, fo-mentar a cidadania e os valores cívicos - on-de a promoção do voluntariado é essencial -, ajudar a qualificar a acção social, entre mui-tas outras, são áreas onde a intervenção da AAUAv é fundamental.

Por fim, há uma questão muito particular: a importância de núcleos de curso e das comis-sões de curso. São determinantes para garan-tir um correcto processo de avaliação da qua-lidade pedagógica, que não será possível sem a participação activa e envolvida dos estudantes.

A Associação Académica deve ter aliás um papel especialmente importante na mudança de mentalidade dos alunos na sala de aula e fora dela, ou seja, terá a função de incentivar e ajudar a criar meios que possibilitem um maior trabalho autónomo por parte dos alu-nos, a fim destes terem uma plena integração no processo de Bolonha e um sucesso escolar cada vez maior.

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DE MAIO

Torneio composto por

3 modalidades. Cada equipa terá de

competir nas 3 modalidadese no fim a equipa mais regular

será a vencedora!

Núcleos

Vai realizar-se, nos dias 11 e 12 de Maio, a segunda edição do torneio 24h Desenterra-te! De-pois do sucesso do ano pas-sado, o Pavilhão Aristides Hall volta a receber esta ac-tividade organizada pelo Núcleo de Estudantes de Química da AAUAv, que promete uma grande com-petição.

O torneio, aberto a toda a comunidade académica, tem limite de 16 equipas, e as ins-crições decorrem entre os dias 19 e 21 de Abril, das 10h às 17h, na sala 15.2.41 do Departamento de Química. As equipas, obrigatoriamen-te mistas, devem ter até sete elementos. O preço de inscri-ção é de 25 euros por equipa e cada atleta terá direito a um brinde.

Neste torneio, cada equipa terá de competir nas três modalidades (basquetebol 3x3, futsal 3x3 e voleibol 4x4). No final, a equipa que somar um maior número de pontos, será a vencedora. A

Como já vem sendo habitual nos últimos anos, todas as quintas-feiras tem lugar um treino federativo, orientado por um treinador nacional, no tapete do Estádio municipal de Coimbra. Era hábito que o treinador da AAUAv partici-passe nesses treinos, como for-ma de elevar o seu grau de pre-paração para as provas.

Agora, todos os atletas do núcleo de Judo da AAUAv da classe dos adultos vão também participar no referido treino sem qualquer custo com a via-gem entre Aveiro e Coimbra. A AAUAv disponibiliza o transporte, gratuitamente para os atletas da AAUAv que as-sim pretendam participar no treino. Esta iniciativa é uma forma de os atletas conviverem com outros clubes, conhece-rem a realidade do Judo nacio-nal e terem a oportunidade de treinarem com alguns dos mais fortes atletas nacionais.

Propusemos à AAUAv a ce-dência do transporte para ir-mos ao federativo, e a associa-

A 1 de Abril de 1998 foi fun-dado o Núcleo Associativo de Estudantes (NAE) da Escola Superior de Tecnologia e Ges-tão de Águeda (ESTGA). A luta pela defesa dos interesses dos estudantes, bem como o apoio pedagógico e social pres-tado aos estudantes da EST-GA, foram alguns dos ideais que este núcleo assumiu como linha orientadora da sua activi-dade.

Doze anos depois, a luta continua e desde então têm-se verificado bastantes melhorias na vida dos alunos desta aca-demia. O Núcleo cresceu a olhos vistos, e a sua actividade triplicou maioritariamente no último mandato que fez com que fossemos merecedores do prémio de melhor Núcleo As-

24h desenterra-te está de volta

competição vai ter início às 20h do dia 11 com a modalida-de basquetebol 3x3, seguindo-se o futsal 3x3 e terminando com o voleibol 4x4, já com a luz do sol do dia 12.

O bar do pavilhão vai estar aberto também durante a noi-te, para garantir bens alimen-tares para atletas e público.

Equipa de JudoAAUAv vai aos treinos federativos em Coimbra

ção disponibilizou uma carrinha de nove lugares. É importante este apoio por parte da AAUAv para que o Judo se desenvolva, e para que os nossos atletas consigam ficar mais fortes. A oportunidade de irem ao federativo todas as sema-nas, sem qualquer custo com a via-gem, é extraordinário para eles. Durante anos quem lá queria ir ti-nha que suportar todos os custos, e isso não é fácil. Agora só não irá quem não quiser, disse o treinador de Judo da AAUAv, António Cos-ta.

De referir ainda, que sempre que houver lugares disponíveis, os atle-tas dos clubes vizinhos podem tam-bém usufruir do transporte. Isto é bom para todos. Quando houver lugares disponíveis na carrinha, por alguns dos nossos atletas não pode-rem ir, os atletas dos outros clubes podem acompanhar-nos. Pagam um valor simbólico e podem ir con-nosco. Isto é bom para todos, e é esta atitude de cooperação com to-dos, nomeadamente com os clubes da região, que é importante e vital para o desenvolvimento do Judo, rematou António Costa.

sociativo, prémio atribuído pe-la Associação Académica da Universidade de Aveiro.

A implementação do horário de atendimento, consultas de Psicologia gratuitas, melhoria das instalações do núcleo, con-quista das Residências, criação da Tuna Universitária de Águeda (TUNAG), pela pri-meira vez foi entregue um “kit caloiro” da autoria do NAE aos novos alunos, introdução de actividades de índole des-portiva nesta escola, blocos culturais e a mudança do sím-bolo do NAE foram algumas das grandes conquistas conse-guidas por Augusto Leite e pe-la sua equipa.

Para festejar todas estas vitó-rias e as próximas que virão, no dia 8 de Abril o NAE realizou

um jantar com os elementos da Mesa de Assembleia, da Coor-denação e das Comissões Inte-grantes. De seguida, houve uma festa na Discoteca “Caves de Primavera”, onde todos jun-tos apagaram as doze velas do aniversário do Núcleo.

FESTUNAG 2010 acontece a 16 e 17 de Abril

Nos próximos dias 16 e 17 de Abril, o NAE ESTGA, em parceria com a Junta de Fre-guesia de Águeda e a Câmara Municipal de Águeda, vai rea-lizar o FESTUNAG 2010, Festival de Tunas da Cidade de Águeda, que irá mostrar à ci-dade a alegria, dinamismo e a cultura académica de Portugal.

A primeira noite será dedicada às Serenatas, no Parque Alta Vila de Águeda, enquanto a se-gunda noite tem lugar mo Cineteatro S.Pedro de Águeda.

A concurso estarão a Tuna Universitária de Beja, a BRUNA – Tuna Universitária da Figueira da Foz, a Javardémica – Tuna de Ciências da Universidade do Porto, e a Tuna de Contabilidade do Porto –ISCAP.

nA E Águeda está de parabéns

I Torneio de Sueca NAE leva dois de borla ao Enterro

O NAE realizou, no mês passado, o seu primeiro torneio de sueca na EST-GA. Vinte e quatro equipas competiram por um dispu-tadíssimo primeiro lugar, que valia aos vencedores dois Bilhetes Gerais para a Semana do Enterro´10.

António Bela e Joel Pal-ma foram os grandes ven-cedores, e vão ao Enterro à borla. Em segundo lugar ficaram Gonçalo Neto e André Sousa, e em tercei-ro Ana Gonçalves e Nuno Baioneta.

2114 de Abril de 2010 21

A história do Núcleo Ilhas de Bruma da Associação Académi-ca de Aveiro começa em meados do ano 1999, quando um grupo informal de estudantes Açoria-nos desta cidade, se decide jun-tar, criando, desde logo, um princípio base de existência do Núcleo: o receber e orientar, em Aveiro, todos os estudantes Açorianos que pretendam ru-mar a esta Universidade. Outro aspecto importante, aquando da formação, foi poder formalizar vários eventos culturais, recrea-tivos, sociais e desportivos, que vinham sendo realizados pelos mesmos. Assim, a 13 de De-zembro, desse mesmo ano, to-mou posse a primeira coordena-ção deste Núcleo.

Já a partir de hoje, 14 de Abril, tem início a ACD de “Iniciação à VELA”, que vai decorrer às qurtas-feiras à tar-de - existe também possibili-dade dos Sábados à tarde -, en-tre as 14.30h e as 17.30h. As aulas decorrem nas instalações da Escola de Vela do Sporting Clube de Aveiro (SCA), a cin-co minutos do Campus Uni-versitário.

As aulas são dadas por mo-nitores da Escola de Vela do SCA, devidamente credencia-dos pela Federação Portuguesa de Vela. Para as aulas será uti-lizado um Veleiro Escola, sen-do o curso de iniciação com-posto por quatro aulas, onde aprenderás os princípios bási-cos para velejar, seguindo-se um curso de aperfeiçoamento. Podes também começar por frequentar apenas uma aula, para assim puderes experimen-tar a modalidade.

Podes ir a pé para a Escola de Vela do Núcleo, ou então podes também também apa-nhar o barco no Rossio ou jun-to à Ponte das Eclusas, junto à antiga Lota.

Para te inscreveres ou para mais informação contacta o

O primeiro lugar

Inesquecível, extraordinária, memorável, divertida, stressan-te, emocionante…são estes al-guns dos muitos adjectivos que utilizaria para descrever a mi-nha primeira experiência ”ao serviço” da equipa de voleibol da nossa universidade.

Desde o stress sentido nos dias que precederam o torneio na Covilhã, até à enorme ale-gria vivida no regresso, depois de conseguido um merecido primeiro lugar, e assim o apura-mento para os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s), eu como rookie não podia estar mais feliz.

Fazendo um apanhado dos momentos mais marcantes para mim, posso dizer que estes co-meçaram pela ausência da equi-pa masculina – que muito me entristeceu, principalmente pe-lo motivo. Depois, a primeira vez que entramos em campo pa-ra a apresentação das equipas… Bem, e aqui acho que me posso alongar mais porque o que sen-

vem aprender vELA na“AAUAvSailing Team”

Núcleo de Desportos Náuticos da AAUAv através do email [email protected]. O número de inscrições é limitado!

Regata Santa Joana/Universida-de de Aveiro a 24 de Maio

Entretanto, já no dia 24 de Maio, decorrerá a Regata Santa Joana Prin-cesa / Universidade de Aveiro, inte-grada nas Festas da Cidade e que promete animar as águas da Ria de Aveiro. A Sailing Team da AAUAv não vai deixar de marcar presença!

Vem frequentar as ACDs de VE-LA para puderes também participar nesta regata da tua Universidade!

Universidade em alta no Desporto Universitário da VELA

Nos dias 26 e 27 de Junho, reali-za-se em Aveiro o Campenato Na-cional Universitário (CNU) de Ve-la, numa organização conjunta da FADU, AAUAv e SCA. Vai ser, sem dúvida, uma prova inovadora e que promete reunir dezenas de ve-lejadores de várias universidades nacionais e estrangeiras, nas classes Laser, 420, Vaurien e Raquero.

Caso tenhas praticado já vela ou frequentes as ACD, terás hipótese de integrar a equipa da AAUAv. Fica atento, em breve haverá mais detalhes sobre esta prova!

núcleo Ilhas de Bruma apresenta-se à comunidade

O Núcleo Ilhas de Bruma man-teve-se com coordenação activa até 2003, sendo que, nesse período de actividade, atingiu reconhecimen-to, não só na cidade de Aveiro, mas também na Região Autónoma dos Açores.

No seu registo, este Núcleo conta com diversos eventos, por ele pro-movidos, que trouxeram para Avei-ro alguns dos costumes e tradições Açorianas, nomeadamente: sema-nas culturais; encontros nacionais e convívios entre estudantes; exposi-ções, concertos e apresentações de produtos característicos da região; forúns de estudantes e como não podia deixar de ser, acções de intre-gração aos estudantes do 1º ano na-turais dos Açores.

Em 2009, propulsionados pelos mesmos princípios, reuniu-se um novo grupo de estudantes Açoria-nos determinados e comprometidos a trazer novamente para a Universi-dade de Aveiro iniciativas culturais características da Região Autónoma dos Açores, reunindo, assim, condi-ções para bem acolher todos os estu-dantes Açorianos, e por outro lado, dar a conhecer os Açores aos restan-tes estudantes. É ainda do interesse deste Núcleo apresentar a Universi-dade de Aveiro e os seus organismos a todas as ilhas Açorianas.

Feitas as apresentações, o Núcleo Ilhas de Bruma convida toda a co-munidade a participar nas activida-des que serão promovidas ao longo deste ano e, que terão por base toda a cultura Açoriana.

ti, possivelmente, foi só sentido por mais duas ou três pessoas, já que para o resto da equipa entrar em campo não é nada de novo.

O coração a bater a mil à hora, a respiração acelerada e um imenso orgulho por vestir a nossa camiso-la…tal sensação só conseguiu mes-mo ser ofuscada pela minha entra-da em campo, mas para jogar – bem, aqui tinha a boca de tal maneira se-ca que nem respirava direito, acho que nem via direito a bola, mas ten-tei fazer o que sabia e dar o meu melhor!

Os jogos foram passando, os âni-mos ora acalmando, ora voltando a afoguear-se consoante o jogo, e mais importante, fomos ganhando sempre à medida que o torneio avançava.

Acabado o primeiro dia, seguiu-se então a viagem até à pousada. As curvas da viagem foram recompen-sadas com a neve fofa e branca ao pé da pousada da juventude onde ficamos; deu para atirar uma ou du-as bolas, sempre com cuidado para não lesionar as jogadoras!

Deitamo-nos cedo, com a ideia já fixa no jogo que tínhamos às 10 da manhã, e nós, caloiras, com a pro-messa de uma noite agitada pela praxe que se avizinhava. E como as

jogadoras de voleibol da AAUAv cumprem o que prometem, tivemos direito a fazer a cama das veteranas, as sapatilhas e a camas adoçadas com uma enorme quantidade de açúcar, a um tratamento facial com pasta dos dentes e ainda a uma ses-são de make up de fazer inveja a qualquer profissional da área. En-fim, não podíamos ter ficado mais gratas.

No dia seguinte, mais jogos, mais vitórias, uma claque sempre cheia de energia a apoiar as atletas, alguns percalços com a organiza-ção, um frio de arrepiar e um pri-meiro lugar conseguido com al-gum, não muito, suor, sangue e lágrimas.

Espero agora pelos CNU’s, tão ou mais ansiosa do que aquilo que estava, e pronta para dar o meu me-lhor pela equipa. Acabo citando uma mente brilhante: “Se podía-mos ir aos CNU’s em segundo lu-gar?! Poder podíamos, mas não era a mesma coisa!” Vamos como cabe-ça de grupo da zona centro e com vontade de repetir o feito do tor-neio na Covilhã!

Elisa Pinto, Caloira de Voleibol AAUAv

22 Diz-se por aí...

INTERNATIONALSpot

Dear colleague,The Students’ Week it´s almost

here! After a whole school year suf-fering with hard work and exams, it’s time to go crazy and just party!

Here in Aveiro, the Students’ Week it’s called Enterro do Ano, something like the Year’s Funeral, where students symbolically bury the old year. So, it’s time to leave the hard work on the side and enjoy the gigs the Student’s Union pre-pared for you!

In this edition of UniverCidade,

you’ll find important information about the Students’ Week. We broke it down for you here, to make it easier to find out what you really must know.

Students’ Week happens from the 23rd to 29th of April. The gigs take place near the Stadium, out-side town, and there will be buses connecting the main student areas and town center with the Stadium. Buses will be leaving from Glicí-nias/Jumbo, with spots in Mario Sacramento Av., Convivio, 25 de Abril Av. And Lourenço Peixinho

Av. (near the big roundabout). They run all night and are free.

Tickets are already available, and you can buy it at AAUAv shop or at the Students’ House. You can also buy it later, if you prefer, in the en-trance. Tickets go from 38 to 42.5€, for AAUAv associates, al-lowing you to go there for the sev-en nights. If you’re not an associate, you’ll pay from 50 to 55€ for the same ticket. You can still become an associate, if you want to. Just pop at the Students’ House and pay

your fees. If you choose to buy a daily ticket, it costs 10€.

There are also sports and cultural activities during the seven days of the Students’ Week. Why don’t you organise a team and run for the first place at the Boat Race or the Paintball Challenge, or, if you en-joy softer sports, you can try the Tascas’ Rally, where all you have to do is prove you’re a good drinker!

Keep an eye on AAUAv website to see the whole list of activities happening on this week. Don’t for-

get that some need a previews reg-istration, so don’t waste time.

If you need some other informa-tion you couldn’t find here, don’t hesitate calling or emailing us. You can also come to see us at the Stu-dents’ House.

We hope you enjoy the biggest students’ party of the year. There will be more exams coming after that, so make sure you make the most of it while you still can!

23Sugestões

Www.FreeRice.com

O site que trazemos nesta edição encontra-se em www.freerice.com.

A ideia base é simples: Doar ar-roz a quem mais precisa enquanto se joga e aperfeiçoa o inglês. O jo-go é bastante acessível e consiste em acertar em sinónimos de pala-vras em inglês. Ao longo do jogo é possível ainda regular os níveis de dificuldade.

Este projecto que conta com o apoio de vários patrocinadores, compromete-se a doar 10 grãos de arroz ao World Food Programme, cada vez que acertamos uma ques-tão. Até à data já foram angaria-dos mais de 77 biliões de grãos de arroz!

Quando deres por ti, o teu do-mínio da língua inglesa está mui-to melhor e ainda ajudaste mi-lhões de pessoas provenientes de países de terceiro mundo! Vês co-mo até é fácil ajudar quem mais precisa sem sequer sair do sofá?

THE BETRAYED{ Lostprophets }

Os Lostprophets lançaram, em Janeiro o seu quarto álbum, “The Betrayed”. A banda de Metal Al-ternativo, originária do País de Gales formada em 1997, tinha já três álbuns e 11 singles Com as da-tas e cartazes dos muitos festivais de Verão a surgirem, muitos fãs continuam à espera que 2010 seja o ano em que vão poder ver os Lostprophets ao vivo.

SEAN RILEY AND THE SLOWRIDERS{ 15 de Abril - Teatro Aveirense }

Depois do seu álbum de estreia ter sido considerado um dos me-lhores nos últimos anos, Sean Riley and the Slowriders estão de volta com um novo projecto intitulado de “Only time will tell”.

É já dia 15 de Abril que a banda de Coimbra chega ao Teatro Avei-rense para um concerto que prome-te ficar na história.

Uma noite equilibrada entre blues rock, folk e pop, a não perder!

GREEN ZONE: COMBATE PELA VERDADE{ Paul Greengrass }

Durante a ocupação de Bagdad pelos EUA, em 2003, o Sargento Roy Miller e a sua equipa de inspec-tores do exército são destacados pa-ra localizar armas de destruição massiva no deserto do Iraque, onde se previa estarem armazenadas. Ins-peccionando os mais armadilhados e traiçoeiros lugares, a equipa pro-cura agentes químicos mortais mas, em vez disso, deparara-se com um elaborado esquema que inverte o objectivo da sua missão…

Realizado por Paul Greengrass e tendo Matt Damon como protago-nista, Green Zone volta a juntar es-ta “dupla-maravilha” responsável pelo sucesso da trioliga de Jason Bourne.

FALAR É FÁCIL{ Zé Diogo Quintela }

“Estão aqui representadas algu-mas das minhas opiniões sobre vá-rios assuntos. Tenho outras opini-ões diferentes sobre os mesmos assuntos, mas achei que não fazia muito sentido estar a contradizer- -me no próprio livro.”

Esta é a descrição que o Gato Fe-dorento faz do seu livro. Um livro que reúne as suas crónicas publica-das no “Independente” e no “Públi-co”, cujos temas se centram nas coi-sas boas da vida que, como se diz, são ilegais, imorais ou engordam.

Um “best of ”, ou, como diz o au-tor, também um “worst of ”:”as me-lhores crónicas, mas também as piores, para encher. Tinha de en-cher, senão nunca daria para fazer um livro”.

14 de Abril de 2010

voxpop“que pensas do cartaz do Enterro deste ano?”

{ Tomás Figueiredo – NTC }Penso que o cartaz este ano está melhor

do que a sua edição anterior, mas gostos são gostos. Vamos ver como corre.

{ André Lopes, Biotecnologia }Está igual ao do ano passado!

{ Maria João Matos, Eng. Civil }Está muito bom. Esmeraram-se este

ano. E que a bebida esteja ao mesmo nível!

{ Américo Oliveira, Eng. Civil }Penso que o cartaz é bom, porque tem to-

dos os dias concertos que valem a pena ver.

{ Marlene Costa, Eng. Civil }Gosto muito do cartaz deste ano e por

isso estou a pensar comprar bilhete geral.

{ Joel Castanheira, Eng. Civil }Está melhor do que o do ano passado,

por isso espero que seja uma semana de grande festa.

Compra já o teu bilhete geral

e aproveita o Kit do Enterro!