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Unidades de saúde

Mudanças provocam confusão,mas postos não serão fechadosFalta de informações traz problemas à comunidade e muitos moradores chegaram a acreditar que postos seriam fechados, mas governo desmente, enquanto lideranças protestam nas portas dessas instituições nas duas cidades

Por Amarildo Castro

Nada de falta d`água, ou de chuvas e ainda a violência, temas comuns entre as discussões nas redes sociais com ramificações no Guará e Núcleo Bandeirante. Ao contrário, o assunto predominante nessas duas cidades nos últimos dias foi a mudança anunciada pelo governo para os postos de saúde da região, que em vez de seguir o modelo tradicional implantado nos últimos anos, com atendimen-tos diversificados, maioria feitos por especialistas, agora ganha um novo modelo.

De acordo com a Superinten-dência da Região Centro-Sul, em resposta à reportagem do Jornal GuaráHOJE/Cidades, informou que, de fato, todas as unidades de saúde dessas duas cidades de-vem passar por mudanças. Todos os centros de saúde passaram a se chamar Unidade Básica de Saúde.

A formação da equipe nas Unidades Básicas de Saúde é cons-tituída por um médico de família, um enfermeiro, um técnico de en-fermagem e um agente comuni-tário de saúde. Os médicos da fa-mília prestam atendimento global à comunidade, em todas as faixas etárias, e pode dar resolutividades aos casos de doenças mais comuns nas áreas de saúde do adulto, do idoso, da mulher e da criança.

Também há mudanças de ho-rários. Pela portaria, as Unidades Básicas de Saúde funcionarão das 7h às 19h horas, de segunda a sex-ta-feira, e sábados, de 7h às 12h, exceto nos feriados, e as demais UBS, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. As UBS poderão ter seu horário de funcionamento am-pliado até às 22h, de acordo com a necessidade do serviço, desde que autorizado, por escrito, pelo supe-rintendente da Região de Saúde ou cargo equivalente.

No modelo atual são disponi-bilizados Ginecologia, Clínica Mé-dica e Pediatria com um número determinado de consultas por dia e não há possibilidade de mon-tar uma equipe multiprofissional. Com o novo modelo, segundo a nota da Superintendência da Re-gião Centro-Sul, a partir da territo-rialização da Região de Saúde e da definição do território de respon-sabilidade por UBS e por equipe, deverá ser realizado o diagnóstico da situação de saúde da popula-ção, identificando as fragilidades e potencialidades locais, para o planejamento condizente com as necessidades da população.

Enquanto as mudanças não são implantadas, uma enxurrada de críticas e protestos ocorre no Guará e Núcleo Bandeirante desde a última segunda-feira (6/3).

No Centro de Saúde 02, na QE 17 do Guará II, no início da sema-na, moradores colocaram faixas em protesto ainda contra a possí-vel transferência de médicos já co-nhecidos da comunidade. “Aqui, querem tirar médicos e estamos muito preocupados com o futuro dessa unidade, uma das mais im-portantes para a cidade”, diz Vera Pereira, moradora da QE 21, que foi à unidade para protestar.

Na terça-feira, dia 7, foi a vez de a comunidade protestar no Se-tor Lúcio Costa, em frente ao Cen-tro de Saúde 04, onde moradores deram um abraço simbólico no prédio do centro de saúde. Cinthia Xavier, psicóloga, vice-presiden-te da Associação de Moradores do Projeto Lúcio Costa (Ampluc), explica que, embora a notícia do fechamento do posto seja negada pela Secretaria de Saúde, há ou-tros problemas que atinge a única unidade de saúde no bairro. “Aqui quem procura os serviços encontra dificuldades, os profissionais do posto estão sem internet há muito

tempo; eles, o pessoal do governo, exigiram o recadastramento dos usuários, mas como isso pode ser feito sem internet. Vamos voltar a fazer tudo no papel novamente, demandando um tempo infinito”, reclama.

E, por fim, na quarta-feira 8, cerca de 30 moradores comparece-ram ao Centro de Saúde 03, na QE 38, também para protestar.

“Vamos perder em qualidade, e estão falando que vão atender em casa, com médico da família, e eu pergunto: o governo terá gente para descobrir o que a gente passa em casa”, questiona. Sendo assim, analisa, todos vão perder”, diz Neusa Francis de Paula, que fre-quenta o Centro de Saúde 03.

Núcleo BandeiranteA avalanche de críticas nas re-

des sociais do Núcleo Bandeirante levou o governo a elaborar nota es-pecífica para a unidade básica de saúde da cidade. A nota informa que notícias inverídicas sobre um suposto fechamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Núcleo Bandeirante estão sendo comparti-lhadas por grupos mal-intenciona-dos. Em seguida, esclarece:

- Não haverá o fechamento de nenhuma unidade de saúde no Distrito Federal. As UBS estão passando pelo processo de transição do modelo tradi-cional de gestão para o novo modelo de Atenção Primária, que terá cobertura realizada exclusivamente por equipes da Estratégia Saúde da Família. No Núcleo Bandeirante, a UBS atende, em média, 3,5 mil pessoas por mês.

- Agora, a unidade funciona das 7h às 17h e abre durante um terceiro turno – até às 22h, excepcionalmen-te, por conta da demanda no local. A Diretoria de Atenção Primária ressalta que não houve interrupção de serviço, mas, sim, a reformulação dos atendi-mentos prestados na unidade.

- Antes desta mudança, o atendi-

EXPEDIENTEDiretor Executivo/jornalista responsável: Amarildo Castro/Registro profissional 9765-DF. Revisão: Álvaro Pereira (colaboração) Jornalismo: Amarildo Castro (colaboração/Zuleika Lopes) e Álvaro Pereira (colaboração) Auxiliar Administrativo: Lília Maria - Artigos assinados e colunas: são de responsabilidades de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal E-mail: [email protected] ou [email protected] Endereço: AE 04, Ed. 03 irmãos, sala 305 - Guará II Telefone: 3382-0532 Tiragem: 5.000 exemplares impressos e PDFs enviados para 3.500 pessoas via redes sociais (online). Este veículo é um produto da A&M Comunicação e Editora LTDA.

1 a 15 de março de 2017 - 2

No Centro de Saúde 03, na QE 38, manifestantes deram o abraço no posto

mento era realizado 24h por dia, mas não havia demanda após as 22h. Em seis meses de funcionamento, apenas dois pacientes procuraram a unidade no horário das 19h às 7h.

- A alteração no atendimento per-mite que as escalas de trabalho sejam refeitas, direcionando a carga horária dos profissionais – que seria prestada em horário ocioso (de madrugada) – para os horários em que há maior de-manda de pacientes.

- Não há desassistência. Após

as 22h, o cidadão que necessitar de atendimento médico pode procurar a Unidade de Pronto Atendimento do Núcleo Bandeirante ou qualquer hos-pital da rede pública de saúde do Dis-trito Federal.

Apesar da nota, as lidernaças da cidade reclamam e muito da situação, e em breve nossa reportagem vai apurar melhor o tema na cidade.

Gesto se repetiu no Centro de Saúde 04, do Setor Lúcio Costa

Foto: Amarildo Castro

Foto: Amigos do Lúcio Costa - Grupo de WhatsApp

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Coluna da ZuPor Zuleika Lopes (Colaboração: Amarildo Castro)

Penitenciária Feminina tem senha na internet

A Penitenciária Feminina do Distrito Federal estreou, dia (2), o Sistema de Senhas On-line, aberto para a instituição desde domingo (26). Com o novo formato, até dez visitantes podem ser cadastrados para cada um dos 723 internos do local, entre os quais estão incluídos homens na ala psiquiátrica.

É preciso emitir uma senha para a visita no site do sistema. Nele, o interessado faz o login e informa se levará dinheiro e objetos para o detento. No mesmo ambiente, é definido o horário de comparecer à penitenciária e emitido o código de barras para passar no guichê de entrada.

Na penitenciária, um painel eletrônico informará o número identificador do visitante, que será direcionado para uma revista antes de se encontrar com o interno.

Para cada um dos centros de detenção que fazem parte do sistema carcerário do DF, o dia e o horário de emissão da senha serão diferentes, de modo a não haver superlotação com os cerca de 160 mil visitantes cadastrados.

Os presidiários podem alterar a lista de visitantes que têm direito de cadastrar a cada seis meses, desde que o número nunca passe de dez. A inscrição no sistema pode ser feita na penitenciária em que se pretende fazer a visita ou no posto da subsecretaria no Na Hora do Riacho Fundo (Shopping Riacho Mall, 2º andar, QN 7, área especial 1).

De volta ao Bandeirante e CandangaVelho conhecido

dos moradores do Núcleo Bandeirante e Candangolândia, além do Park Way, o então ex-administrador Roosevelt Vilela está de volta ao batente exatamente como começou no início do governo, à frente das três administrações. Seu nome foi publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira (13). Ele deve tomar posse ainda esta semana. A mudança faz parte do pacote de reforma administrativa de Rollemberg. No Guará, Delmasso pode assumir secretaria.

Feira do Comércio Varejista promete movimentar economia do DF

Entre os dias 21 e 30 de abril, no Pavilhão de Eventos do Parque da Cidade, será realizada a Feira do Comércio Varejista do Distrito Federal (ExpoVarejo).

A realização da feira promete movimentar o cenário econômico local, gerando vendas, empregos e expressiva arrecadação de impostos. O evento contará, ainda, com uma área específica destinada à construção civil, para que imobiliárias, construtoras e incorporadoras possam expor seus produtos.

Elogios de comerciantes e mais um “anjo” na família

Em plena recessão econômica, os comerciantes do Guará ganharam um aliado: de maneira mais maleável, o administrador André Brandão é visto como uma liderança que quer o crescimento da cidade de forma ordenada, mas sem ‘travar’ o comércio, e para isso, tem abrido mão de uma administração muito rígida. Bastou isso para ser elogiado por vários comerciantes legalmente estabelecidos.

Por outro lado, André também continua dando a devida atenção à família, e tem agora um motivo a mais: na semana passada, nasceu Bianca Brandão, a irmazinha mais nova dos outros dois filhos de André com Cintia Brandão. Muito lindinha, nasceu na segunda-feira (6) com 48cm e quase três quilos.

Rede Feminina na luta

Voluntária na Rede Feminina do Câncer do Hospital de Base, Vera Lucia Bezerra (foto) é um exemplo de mulher batalhadora pela causa que atinge milhões de mulheres pelo país a fora, retirando-as precocemente de suas famílias. Este mês ela está na conscientização do câncer do colo de útero, o Março Lilás. Se cuide, previna-se. Mais informações no telefone 33151278. Entre outros cursos, Vera acabou de participar do projeto Pedagogia Hospitalar, que, segundo ela, lhe deu a chance de ser mais humana. Nós, mulheres, agradecemos.

Dono de loja onde armas foram apreendidas era querido na QE 07

A prisão do proprietário de uma loja de ferragens na QE 07, Fernando Gonçalves, e de um irmão causou espanto na comunidade local. Isso porque Fernando está entre os comerciantes mais queridos da quadra, e pelo menos até então, demonstrava grande humildade. Por ali, está há mais de 20 anos. Alguns afirmam que algo estrano pode estar por trás de tudo, mas só a investigação pode dizer. No entanto, as 7 armas recolhidas pela PM na loja é outro quesito que deixa todos com a ‘pulga atrás da orelha.

Vidros, o perigo nas ruas

Pausa para alguns dos problemas mais complexos da cidade, porque agora quero ‘atacar’ um bem simples: Morador, pare de jogar garrafas long nek nas ruas!

Os três filhos da agora grande família Brandão

Por Álvaro Pereira e Amarildo Castro

Se não chover bem, prepare-se para tomar banho poucas vezes no mês com a água da Caesb. o prin-cipal reservatório de água do DF, a Barragem do Descoberto deve fi-car longe da meta de cota mínima e racionamento pode ser histórico, caso a situação não seja revertida até o mê de abril, o que já é pou-co provável, com a estigem que já dura duas semanas.

Principal tema em discussão em todas as mídias do Distrito Federal, a crise hídrica rende no-vos desdobramentos. Além dos constantes cortes de águas em to-das as cidades do Distrito Fede-ral, problema que atinge o Guará e cidades vizinhas em cheio, com cortes todas as semanas no mês de março, com o baixo nível do Reser-vatório do Descoberto, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) decidiu limitar ainda mais a captação de água destina-da a irrigação e piscicultura no Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% do Distrito Federal. Embora o assunto ain-da não tenha sido divulgado na mídia, apuração do Jornal Gua-ráHOJE/Cidades descobriu que a Caesb já estuda projeto para uti-lização do volume morto da bar-ragem no período da seca, caso a situação não seja normalizada.

Com a estiagem e aumento da demanda por água, Barragem do Descoberto ‘vive’ seus piores dias, com pouco mais de 40% de sua capacidade e deve piorar muito no período da seca. GuaráHOJE/Cidades mostra a situação que causa drama

Crise hídrica no DF

O drama da barragem é de todos nós

Fotos: Amarildo Castro

Foto de Marco Peixoto mostra Barragem do Descoberto na primeirasemana de março: situação agora é pior e preocupa mais

Marcadores continuam expostos, mostrando o baixo nível das águas

ABAIXO, VEJA O MAPA DO RACIONAMENTONO GUARÁ NOS MESES DE MARÇO E ABRIL

Na semana passada, com a reportagem do Jornal Gua-ráHOJE/Cidades, com a autori-zação da Caesb, esteve na Bar-ragem do Descoberto e cons-tatou que o drama vivido pela população de todo o DF tende a aumentar caso as chuvas não voltem com ‘força’. Com pouco mais de 40% de sua capacidade no dia da visita, técnicos locais explicaram que a captação de água no lago no momento está bem abaixo do que é de práti-ca (cerca de 3.550 litros por se-gundo), e mesmo assim as ex-pectativas de ver o lago cheio até o final do período chuvoso está praticamente descartado, uma vez que na prática só fal-tam pouco mais de dois meses para a estiagem e teria que cho-

ver muito além da média para que isso ocorresse, explicou um funcionário da Caesb, que pre-feriu não se identificar.

No caso dos chacareiros que margeiam o lago, a previ-são recente da Caesb é de que caso o nível do reservatório não atingisse o índice de 45,8% até a última quarta-feira (8/3), a cap-tação deverá ser reduzida em 50% e ficará limitada ao horário de 6h às 9h. Além disso, a emis-são de outorgas está suspensa.

Recentemente, o nível do Descoberto estava em 43,5%. Se-gundo resolução da Adasa publi-cada na terça (7), dia da visita da reportagem ao Lago do Desco-berto, a meta estabelece um volu-me mínimo para garantir o recur-so hídrico ao longo da estação de estiagem deste ano. “O princípio é poupar agora, durante o perío-do de chuva, para garantir a tra-vessia do período de seca”, expli-cou em nota o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles.

De acordo com a nota, o volume precisa chegar a um nível seguro até o final de abril para garantir o abastecimento ao longo do ano. Mas as pre-visões não são nem um pouco otimista, já que março começou com muito sol, e se essa situa-ção permanecer por no máximo uma semana a água do reserva-tório vai continuar baixando, prevê os técnicos do setor.

WhatsApp para relatar dramasEnquanto não se resolve a crise hídrica, a população do Guará se vira como pode. A demora na chegada da água nas torneiras é um suplício. Há quem diga que a espera leve até mais de 20 horas. É assunto dominante nas redes sociais e grupos de WhatsApp da cidade onde rompimentos de encanamentos e ansiedade pela volta da água são comunicados entre si.

Foto de Marco Peixoto mostra Barragem do Descoberto na primeirasemana de março: situação agora é pior e preocupa mais

1 a 15 de março de 2017 - 6/7

PELOS BAIRROS DE VALPARAÍSO

PRESIDENTE DA CÂMARA PROMETE APOIO AO HUGOUm dos principais projetos da atual gestão em Valparaíso de

Goiás, encabeçada pelo prefeito Pábio Mossoró, que assumiu o cargo em 1º de janeiro deste ano é a construção de uma unidade do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). O projeto para de-safetar ruas do terreno previsto para a construção, próximo à BR 040, já está na câmara. Esta semana, após receber o projeto do Executivo, o atual presidente da Casa, vereador Alceu do Alter-nativo, afirmou que o Legislativo vai se empenhar para aprovar o mais rápido possível o projeto. “Essa gestão é uma gestão par-ceira e acreditamos no empenho para melhorar nossa cidade, e vejo a vinda do Hugo para a cidade como um grande projeto de melhoria para a comunidade”, afirmou.

Fotos: Amarildo Castro

Enquanto a crise hídrica afeta milhares de pessoas em todo o DF, um grupo de pessoas tenta colaborar, com campanhas educativas que visam à redução de água e ações para evitar maior con-sumo.

A síndica Carla Brant, do Edifício Três irmãos, no Guará II, adverte os condôminos sobre os cui-dados em economizar água. Ela chegou a colocar nas paredes, à entrada do prédio, recomendações no cuidado do consumo e até dentro dos dois ele-vadores. Avisos, entre outros, sobre não usar em demasia máquina de lavar e alertando para o pe-rigo de armazenamento em baldes sem tampas, apontando para os riscos de proliferação do mos-quito Aedes aegypti, causador da dengue.

Morador conta como reduziu sua conta

Embora a crise seja um fato preocupante, para alguns moradores, a situação serve de exemplo para aprendizado. “Devemos nos preocupar mais com o meio ambiente, pois hoje já é de conheci-mento de todos que esse bem tão abundante por anos, a água, já não dá mais para abastecer a po-pulação em algumas regiões, como no DF, caso não seja feita uma reeducação”, diz o ex-adminis-trador do Guará Joel Rodrigues. Em sua casa, ele conta que depois que a mídia começou a divulgar a crise hídrica imediatamente ele deu início a uma espécie de reordenamento do uso da água na casa da sua família. Duas caixas d`água foram adqui-ridas, uma de mil litros e outra de 500, e calhas foram instaladas abaixo do telhado para captação da água da chuva. Na caixa, a água vai direto para a máquina de lavar roupa, que, por sua vez, é reu-tilizada para dar descarga no banheiro.

Fevereiro chuvoso não resolveu

Na Barragem do Descober-to, em Brazlândia, em duas se-manas de precipitação intensa em fevereiro, o volume passou de 18,85% para 36,95%, confor-me boletim da época divulgado pela Adasa. No Reservatório de Santa Maria, dentro do Parque Nacional de Brasília, subiu de 40% para 44,74%.

Uma das diferenças fun-damentais das duas bacias é a área de drenagem, ou seja, o espaço que tem para captar a água. A do Descoberto é de 460 quilômetros quadrados, e a de Santa Maria, de 120 quilôme-tros quadrados. Assim, chega menos volume a esse reservató-rio, e o nível do armazenamen-to demora a aumentar.

A área dos espelhos d’água — o tamanho dos lagos que formam as barragens — tam-bém influencia as capacidades de acumulação. Quando cheio, o Reservatório do Descoberto tem área de 12,55 quilômetros quadrados. Já o de Santa Maria chega a 7,65 quilômetros qua-drados nas mesmas condições.

Saídas paraamenizar crise

Com relação à utilização da água do Lago Paranoá, como medi-da para atenuar o problema de de-sabastecimento, a Caesb e o governo de Brasília estão realizando estudos para obra emergencial de captação de água no Lago Paranoá, por meio de estrutura flutuante no reservató-rio, de cerca de 700 litros de água por segundo. O objetivo é fortalecer o abastecimento do DF, interligando a captação às redes dos sistemas Des-coberto e Santa Maria/Torto.

Segundo os técnicos da companhia, o local mais prová-

Foto: Amarildo Castro

vel para a captação é no Setor de Mansões do Lago Norte. A água será tratada à beira do Lago por meio de uma Estação de Tratamento Compacta, a ser instalada. Depois de tratada, a água será enviada para abaste-cimento do Lago Norte, Varjão, Setor de Mansões do Lago Nor-te, Taquari, Paranoá e Itapoã.

Com isso, haverá um fôlego na Estação de Tratamento de Água Brasília, que recebe água bruta do Santa Maria/Torto. A Caesb vai realizar obras para viabilizar a adutora reversível, que enviará um volume corres-pondente para áreas abasteci-das pelo Descoberto. Ainda não estão definidas quais áreas se-rão abastecidas por essa água.

A Caesb vai utilizar a outorga que já foi concedida pela Agência Nacional de Águas (ANA) e vali-dada pela Adasa. O projeto está em fase de estudo, com conclu-são prevista para o final da pró-xima semana.

A proposta foi apresentada pelo governador Rodrigo Rol-lemberg ao ministro da Integra-ção Nacional, Helder Barbalho, no dia 06 de fevereiro, na sede do órgão.

Sobre a construção de uma barragem de captação de água de Corumbá, a assessoria da Caesb informou que esse sis-tema de captação está sendo construído com recursos da Caixa Econômica Federal com contrapartida da Caesb e em

parceria com a Saneago (em-presa de saneamento do estado de Goiás). Do lado do DF, as obras estão sendo executadas em ritmo normal. O sistema está projetado a trabalhar com uma vazão máxima de 2.800 li-tros/seg e vão beneficiar apro-ximadamente 600 mil habitan-tes. Deve começar a operar no segundo semestre de 2018.

Caesb diz que adotounovas medidas

A Caesb informa que ini-ciou em 2015 a troca de hidrô-metros em todo o DF. Ao todo serão trocados 350 mil hidrô-metros. A Companhia está re-vitalizando e atualizando tec-nologicamente seu parque de hidrômetros, buscando uma maior precisão e eficiência na medição do consumo de água.

A Caesb também começou a captar água, em 24 de novembro, para abastecimento da população no córrego Crispim, localizado no Gama. Cerca de 15 mil mora-dores da cidade irão receber água deste local, o que representa mais de 10% da população. A Caesb também ativou um novo poço, localizado em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. Este poço entrou em operação em fe-vereiro e contribuirá para o abas-tecimento da região administra-tiva, beneficiando aproximada-mente 4 mil pessoas.

Outras medidas para dimi-nuição de perdas de água também estão sendo tomadas pela Caesb, como, por exemplo, a substitui-ção de redes antigas na Asa Norte, Lago Norte e Lago Sul.

Mas a principal ação da Caesb é uma obra emergencial para captar água no Lago Para-noá (Norte), com capacidade de capitação de 600litros/s ao cus-to de R$ 50 milhões.

Síndica dá exemplo ao pedir economia de água a moradores

Joel Rodrigues: duas caixas d`água em sincronia com a máquina de lavar: tudo com água de chuva

Carla Brant diz que é necessário colaborar para evitar o pior, mas reclama de taxas cobradas pela Caesb

1,8 milhões de habitantes do DF dependem desse reservatório

30metros é a altura da barragem

20fontes de captação tem a barragem

Pedras, antes cobertas pelas águas, agora estão expostas às margens do lago em pleno mês de março

Por Álvaro Pereira e Amarildo Castro

Se não chover bem, prepare-se para tomar banho poucas vezes no mês com a água da Caesb. o prin-cipal reservatório de água do DF, a Barragem do Descoberto deve fi-car longe da meta de cota mínima e racionamento pode ser histórico, caso a situação não seja revertida até o mê de abril, o que já é pou-co provável, com a estigem que já dura duas semanas.

Principal tema em discussão em todas as mídias do Distrito Federal, a crise hídrica rende no-vos desdobramentos. Além dos constantes cortes de águas em to-das as cidades do Distrito Fede-ral, problema que atinge o Guará e cidades vizinhas em cheio, com cortes todas as semanas no mês de março, com o baixo nível do Reser-vatório do Descoberto, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) decidiu limitar ainda mais a captação de água destina-da a irrigação e piscicultura no Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% do Distrito Federal. Embora o assunto ain-da não tenha sido divulgado na mídia, apuração do Jornal Gua-ráHOJE/Cidades descobriu que a Caesb já estuda projeto para uti-lização do volume morto da bar-ragem no período da seca, caso a situação não seja normalizada.

Com a estiagem e aumento da demanda por água, Barragem do Descoberto ‘vive’ seus piores dias, com pouco mais de 40% de sua capacidade e deve piorar muito no período da seca. GuaráHOJE/Cidades mostra a situação que causa drama

Crise hídrica no DF

O drama da barragem é de todos nós

Fotos: Amarildo Castro

Foto de Marco Peixoto mostra Barragem do Descoberto na primeirasemana de março: situação agora é pior e preocupa mais

Marcadores continuam expostos, mostrando o baixo nível das águas

ABAIXO, VEJA O MAPA DO RACIONAMENTONO GUARÁ NOS MESES DE MARÇO E ABRIL

Na semana passada, com a reportagem do Jornal Gua-ráHOJE/Cidades, com a autori-zação da Caesb, esteve na Bar-ragem do Descoberto e cons-tatou que o drama vivido pela população de todo o DF tende a aumentar caso as chuvas não voltem com ‘força’. Com pouco mais de 40% de sua capacidade no dia da visita, técnicos locais explicaram que a captação de água no lago no momento está bem abaixo do que é de práti-ca (cerca de 3.550 litros por se-gundo), e mesmo assim as ex-pectativas de ver o lago cheio até o final do período chuvoso está praticamente descartado, uma vez que na prática só fal-tam pouco mais de dois meses para a estiagem e teria que cho-

ver muito além da média para que isso ocorresse, explicou um funcionário da Caesb, que pre-feriu não se identificar.

No caso dos chacareiros que margeiam o lago, a previ-são recente da Caesb é de que caso o nível do reservatório não atingisse o índice de 45,8% até a última quarta-feira (8/3), a cap-tação deverá ser reduzida em 50% e ficará limitada ao horário de 6h às 9h. Além disso, a emis-são de outorgas está suspensa.

Recentemente, o nível do Descoberto estava em 43,5%. Se-gundo resolução da Adasa publi-cada na terça (7), dia da visita da reportagem ao Lago do Desco-berto, a meta estabelece um volu-me mínimo para garantir o recur-so hídrico ao longo da estação de estiagem deste ano. “O princípio é poupar agora, durante o perío-do de chuva, para garantir a tra-vessia do período de seca”, expli-cou em nota o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles.

De acordo com a nota, o volume precisa chegar a um nível seguro até o final de abril para garantir o abastecimento ao longo do ano. Mas as pre-visões não são nem um pouco otimista, já que março começou com muito sol, e se essa situa-ção permanecer por no máximo uma semana a água do reserva-tório vai continuar baixando, prevê os técnicos do setor.

WhatsApp para relatar dramasEnquanto não se resolve a crise hídrica, a população do Guará se vira como pode. A demora na chegada da água nas torneiras é um suplício. Há quem diga que a espera leve até mais de 20 horas. É assunto dominante nas redes sociais e grupos de WhatsApp da cidade onde rompimentos de encanamentos e ansiedade pela volta da água são comunicados entre si.

Foto de Marco Peixoto mostra Barragem do Descoberto na primeirasemana de março: situação agora é pior e preocupa mais

1 a 15 de março de 2017 - 6/7

PELOS BAIRROS DE VALPARAÍSO

PRESIDENTE DA CÂMARA PROMETE APOIO AO HUGOUm dos principais projetos da atual gestão em Valparaíso de

Goiás, encabeçada pelo prefeito Pábio Mossoró, que assumiu o cargo em 1º de janeiro deste ano é a construção de uma unidade do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). O projeto para de-safetar ruas do terreno previsto para a construção, próximo à BR 040, já está na câmara. Esta semana, após receber o projeto do Executivo, o atual presidente da Casa, vereador Alceu do Alter-nativo, afirmou que o Legislativo vai se empenhar para aprovar o mais rápido possível o projeto. “Essa gestão é uma gestão par-ceira e acreditamos no empenho para melhorar nossa cidade, e vejo a vinda do Hugo para a cidade como um grande projeto de melhoria para a comunidade”, afirmou.

Fotos: Amarildo Castro

Enquanto a crise hídrica afeta milhares de pessoas em todo o DF, um grupo de pessoas tenta colaborar, com campanhas educativas que visam à redução de água e ações para evitar maior con-sumo.

A síndica Carla Brant, do Edifício Três irmãos, no Guará II, adverte os condôminos sobre os cui-dados em economizar água. Ela chegou a colocar nas paredes, à entrada do prédio, recomendações no cuidado do consumo e até dentro dos dois ele-vadores. Avisos, entre outros, sobre não usar em demasia máquina de lavar e alertando para o pe-rigo de armazenamento em baldes sem tampas, apontando para os riscos de proliferação do mos-quito Aedes aegypti, causador da dengue.

Morador conta como reduziu sua conta

Embora a crise seja um fato preocupante, para alguns moradores, a situação serve de exemplo para aprendizado. “Devemos nos preocupar mais com o meio ambiente, pois hoje já é de conheci-mento de todos que esse bem tão abundante por anos, a água, já não dá mais para abastecer a po-pulação em algumas regiões, como no DF, caso não seja feita uma reeducação”, diz o ex-adminis-trador do Guará Joel Rodrigues. Em sua casa, ele conta que depois que a mídia começou a divulgar a crise hídrica imediatamente ele deu início a uma espécie de reordenamento do uso da água na casa da sua família. Duas caixas d`água foram adqui-ridas, uma de mil litros e outra de 500, e calhas foram instaladas abaixo do telhado para captação da água da chuva. Na caixa, a água vai direto para a máquina de lavar roupa, que, por sua vez, é reu-tilizada para dar descarga no banheiro.

Fevereiro chuvoso não resolveu

Na Barragem do Descober-to, em Brazlândia, em duas se-manas de precipitação intensa em fevereiro, o volume passou de 18,85% para 36,95%, confor-me boletim da época divulgado pela Adasa. No Reservatório de Santa Maria, dentro do Parque Nacional de Brasília, subiu de 40% para 44,74%.

Uma das diferenças fun-damentais das duas bacias é a área de drenagem, ou seja, o espaço que tem para captar a água. A do Descoberto é de 460 quilômetros quadrados, e a de Santa Maria, de 120 quilôme-tros quadrados. Assim, chega menos volume a esse reservató-rio, e o nível do armazenamen-to demora a aumentar.

A área dos espelhos d’água — o tamanho dos lagos que formam as barragens — tam-bém influencia as capacidades de acumulação. Quando cheio, o Reservatório do Descoberto tem área de 12,55 quilômetros quadrados. Já o de Santa Maria chega a 7,65 quilômetros qua-drados nas mesmas condições.

Saídas paraamenizar crise

Com relação à utilização da água do Lago Paranoá, como medi-da para atenuar o problema de de-sabastecimento, a Caesb e o governo de Brasília estão realizando estudos para obra emergencial de captação de água no Lago Paranoá, por meio de estrutura flutuante no reservató-rio, de cerca de 700 litros de água por segundo. O objetivo é fortalecer o abastecimento do DF, interligando a captação às redes dos sistemas Des-coberto e Santa Maria/Torto.

Segundo os técnicos da companhia, o local mais prová-

Foto: Amarildo Castro

vel para a captação é no Setor de Mansões do Lago Norte. A água será tratada à beira do Lago por meio de uma Estação de Tratamento Compacta, a ser instalada. Depois de tratada, a água será enviada para abaste-cimento do Lago Norte, Varjão, Setor de Mansões do Lago Nor-te, Taquari, Paranoá e Itapoã.

Com isso, haverá um fôlego na Estação de Tratamento de Água Brasília, que recebe água bruta do Santa Maria/Torto. A Caesb vai realizar obras para viabilizar a adutora reversível, que enviará um volume corres-pondente para áreas abasteci-das pelo Descoberto. Ainda não estão definidas quais áreas se-rão abastecidas por essa água.

A Caesb vai utilizar a outorga que já foi concedida pela Agência Nacional de Águas (ANA) e vali-dada pela Adasa. O projeto está em fase de estudo, com conclu-são prevista para o final da pró-xima semana.

A proposta foi apresentada pelo governador Rodrigo Rol-lemberg ao ministro da Integra-ção Nacional, Helder Barbalho, no dia 06 de fevereiro, na sede do órgão.

Sobre a construção de uma barragem de captação de água de Corumbá, a assessoria da Caesb informou que esse sis-tema de captação está sendo construído com recursos da Caixa Econômica Federal com contrapartida da Caesb e em

parceria com a Saneago (em-presa de saneamento do estado de Goiás). Do lado do DF, as obras estão sendo executadas em ritmo normal. O sistema está projetado a trabalhar com uma vazão máxima de 2.800 li-tros/seg e vão beneficiar apro-ximadamente 600 mil habitan-tes. Deve começar a operar no segundo semestre de 2018.

Caesb diz que adotounovas medidas

A Caesb informa que ini-ciou em 2015 a troca de hidrô-metros em todo o DF. Ao todo serão trocados 350 mil hidrô-metros. A Companhia está re-vitalizando e atualizando tec-nologicamente seu parque de hidrômetros, buscando uma maior precisão e eficiência na medição do consumo de água.

A Caesb também começou a captar água, em 24 de novembro, para abastecimento da população no córrego Crispim, localizado no Gama. Cerca de 15 mil mora-dores da cidade irão receber água deste local, o que representa mais de 10% da população. A Caesb também ativou um novo poço, localizado em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. Este poço entrou em operação em fe-vereiro e contribuirá para o abas-tecimento da região administra-tiva, beneficiando aproximada-mente 4 mil pessoas.

Outras medidas para dimi-nuição de perdas de água também estão sendo tomadas pela Caesb, como, por exemplo, a substitui-ção de redes antigas na Asa Norte, Lago Norte e Lago Sul.

Mas a principal ação da Caesb é uma obra emergencial para captar água no Lago Para-noá (Norte), com capacidade de capitação de 600litros/s ao cus-to de R$ 50 milhões.

Síndica dá exemplo ao pedir economia de água a moradores

Joel Rodrigues: duas caixas d`água em sincronia com a máquina de lavar: tudo com água de chuva

Carla Brant diz que é necessário colaborar para evitar o pior, mas reclama de taxas cobradas pela Caesb

1,8 milhões de habitantes do DF dependem desse reservatório

30metros é a altura da barragem

20fontes de captação tem a barragem

Pedras, antes cobertas pelas águas, agora estão expostas às margens do lago em pleno mês de março

QE 40 vai ganhardecreto deregularização

Após reportagem do Jornal GuaráHOJE/Cidades, equipe do governo visita local e promete novas melhorias

Por Amarildo Castro

Depois de 20 anos de espera, en-fim, a QE 40, área incluída no Pró-DF deve ser regularizada em breve. Isso porque já está em fase final para ser assinado um decreto elaborado pelo Executivo para tirar a região da irre-gularidade.

Segundo o secretário de De-senvolvimento Econômico Arthur Bernardes, o governo vai assinar o decreto em até um mês para colocar a QE 40 dentro da legalidade. “Esta-mos preparando um documento nos moldes do que foi feito para a ADE de São Sebastião, e lá deu certo, e por isso, a ideia é fazer o mesmo na QE 40”, disse Bernardes.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial do Guará, Deverson Lettieri, a Acig vem dando todo o suporte para o gover-no para que o documento possa con-templar quem se enquadra dentro do Pró-DF, mas adiantou que o projeto não contempla os lotes às margens da linha férrea, a chamada Invasão do Trem.

1 a 15 de março de 2017 - 10Comércio

Trabalho é iniciativa do governo e expectativa é para que quadra deixe de ser irregularainda este ano com o novo projeto

‘‘A Acig vem dandotodo o suporte para o governo para que o documento possa contemplar quem se enquadra dentrodo Pró-DF’’Deverson Lettieri, presidente da Acig

A inadimplência dos feirantes da Feira do Guará com as taxas de manutenção e administrativas chegou neste início de ano a 48% e acende a luz vermelha para que serviços essenciais continuem sendo feitos pela Ascofeg, a associação que representa os feirantes e faz a manutenção do local. E depois de muitos alertas, a Administração Regional do Guará fechou até agora oito bancas com atrasos nas taxas.

Segundo Cristiano Jales, presidente da Ascofeg, a iniciativa é da administração re-gional, mas serve e alerta para quem não paga as taxas, pois é impossível fazer a ma-nutenção sem o recebimento dessas taxas.

No estatuto que rege o funcionamen-to da feira, está previsto o fechamento das lojas que ficam inadimplentes por mais de três meses e até a perda da permissão para funcionar depois disso.

Cristiano ainda afirma que é importan-te que a mídia relate a situação da Feira do Guará, porque mostra para o Estado, a situ-ação da feira. “Aqui, mesmo com os proble-mas, conseguimos arrecadar mais de R$ 700 mil em impostos por ano, mas esse dinheiro não está retornando para a feira, e hoje pre-cisamos de várias reformas, como telhado e outras melhorias”, informa.

Ele ainda reclama que perdeu uma emenda parlamentar de R$ 600 mil do deputado Wellington Luiz, que estava previsto para a reforma da feira, mas por problemas burocráticos, o dinheiro não chegou. Ele reclama que ainda gatou R$ 5 mil em projetos para que a verba pudesse ser liberada.

Cristiano informa ainda que a Ascofeg

não tem poder para aplicar penalidades a fei-rantes por conta de atraso nas taxas, que é em média de R$ 240,00 por banca. “Não aumen-tamos valores há quatro anos, e mesmo assim estamos nessa situação”, reclama.

Ainda de acordo com Cristiano, depois de muitos problemas, a Administração Re-gional do Guará resolveu agir.

Informações repassadas ao Jornal Gua-ráHOJE/Cidades mostram que o Governo de Brasília estaria ‘fechando o cerco’ aos inadim-plentes e novas bancas podem ser fechadas por falta de pagamento de taxas.

Administração fecha bancas com taxas em atraso na Feira do Guará

Cristiano Jales: “Como posso investir em melhorias se não recebemos quase 50% das taxas?”

Foto: Amarildo Castro

Uma homenagem para elas1 a 15 de março de 2017 - 12Especial Dia da Mulher

A edição desta quinzena do Jornal GuaráHOJE/Cidades dedica homenagem especial a todas as mulheres do Guará e região. Além disso, conta a história de algumas delas, destaques em diferentes segmentos. Empreendedoras ou não, mas que, de alguma forma, são exemplos de

empoderamento e com suas personalidades imprimiram uma nova visão à conquista feminina, alargando os horizontes da mulher.

Bárbara PachecoAos 31 anos, filha de

Gilson Pacheco e Joana Pa-checo, empresários que transformaram a Academia Água Vida em referência no segmento na cidade, Bárbara Pacheco é agora uma jovem empresária, que ficou com a responsabilidade de cuidar das finanças da Água Vida.

Recém casada, e ainda sem filhos, Bárbara viveu maior parte de sua vida no Guará, e continua frequen-tando a cidade todos os dias a trabalho. Para aprimorar seu trabalho, após se for-mar em Educação Física, fez MBA em Gestão Empresa-rial para cuidar dos negócios da família.

Com o pai, aprendeu a valorizar as atividades so-ciais, colaborações voluntá-rias para instituições de ensi-no e outras organizações. Na Água Vida, recebe a colabo-ração do irmão, Iuri Pacheco na gestão da empresa.

Acredita que muitas li-deranças colaboram com a cidade, melhorando a qua-lidade de vida da mulher, e destaca o trabalho do grupo Mães & Filhas.

Janete das GraçasAos 66 anos, Janete das

Graças Sousa veio para Brasí-lia há 30 anos. No início, mo-rou em Taguatinga, mas logo se estabeleceu no Guará. Em sua trajetória na cidade, teve uma filha, hoje já adulta. No começo, trabalhou na antiga Lajes Plan, mas, em 1997, lançou voo como empresária do ramo de venda de CDs, com a loja CD Shopping, que ficava na 108 Norte.

Mais tarde, fechou a loja, mas a paixão pela música e por LPs antigos cresceu sem parar. Foi então, há cerca de dez anos,-que abriu o Museu do Disco de Brasília, uma ONG que tem como objetivo preservar peças antigas para novas gerações.

Atualmente o Museu do Disco de Brasília tem um acervo de sete mil LPs, deze-nas de instrumentos musi-cais, instrumentos eletrôni-cos, como aparelhos de som antigos e outras raridades.

Janete conta que pratica-mente largou tudo para cui-dar da Casa de antiguidades.

Com novo espaço na Co-lônia Agrícola Águas Claras, o local recebe visitas com ho-rários agendados pelo telefo-ne: 9-9986-9393

Janaina Andrea Almeida

Aos 40 anos, a atual di-retora da Escola Classe 05, no Guará I, é um exemplo de mulher dedicada à edu-cação e a uma boa gestão no que faz.

Mãe de dois filhos, pro-fessora de carreira, formada em Pedagogia, nasceu no Guará, onde permanece até hoje, morando na QE 02. Está na área de educação há vinte anos, já tendo passado pelo CEF 10, Escola Classe 7, Centro de Ensino Especial 01 e Escola Classe 2. Mas foi na Escola Classe 5, onde tra-balha há nove anos, que seu reconhecimento veio em de-finitivo.

Eleita diretora por duas vezes, elevou e muito a qua-lidade do ensino nessa unida-de, sendo destaque em todo o Distrito Federal no Ideb do ensino, com média de 6.8. Para ela, cada ser é individu-al e merece um olhar indivi-dualizado do corpo docente. Sua última conquista como diretora é a uma parceria com o Sesc, que dará assistência odontológica, médica e espor-tiva para 30 alunos carentes.

Maria do Amparo

Natural do estado do Maranhão veio para Brasília em 1981, com o objetivo de vencer. Pou-co tempo depois come-çou a trabalhar em uma casa de família. Após seis meses, saiu e foi trabalhar como costurei-ra. Em 1987, começou a participar de reuniões de associações de mora-dores na QE 38. Desde então, não parou mais de fazer trabalhos co-munitários.

Ajudou a criar a pri-meira Associação dos Fei-rantes do Guará. Por meio da associação, ajudou a remanejar os camelôs para um local adequado e que hoje se tornou a Feira dos Importados de Brasília em 1994. Em 2007, participou do comitê de implantação dos Parques do Guará. Até hoje permanece como líder comunitária da QE 19/21 e luta em defesa do Parque do Guará.

Célia CaixetaJornalista e líder comunitária há

quase 35 anos, atualmente é prefeita da QE 46 e exerce cargo de assessora parla-mentar, onde trabalha com a deputada distrital Liliane Roriz.

Mora no Guará há 27 anos no Gua-rá, onde faz um trabalho exemplar como líder comunitária. Em sua quadra, cola-bora com a limpeza, segurança e entre-tenimento. Até campeonatos de futebol ajuda organizar.

“Essa cidade que me acolheu e que amo tanto ficaria melhor para nós mulheres e toda a população com a implementação de coisas essenciais, como a nossa liberdade de ir e vir sem ser assaltada; a construção do nosso hospital; da nova sede da delegacia; e transferência do terminal de ônibus para perto das novas quadras. As mu-lheres, que são mais vulneráveis, são assaltadas quando saem para pegar ônibus, esses são alguns de nossos de-safios”, diz.

Professora Maria da Guia

Moradora do Guará há 40 anos, a professora Maria da Guia Lima Cruz é a principal referência em assuntos educacio-nais locais e em toda a região. Na área, trabalhou no Conselho Estadual de Educação, tendo sido di-retora regional do SENAC e secretária do Trabalho, além de ter sido deputa-da distrital nos anos 90. Hoje, mesmo aposentada, é atuante como consultora educacional onde é mem-bro da Academia Tagua-tinense de Letras e exerce ainda cargo na Confraria dos Cidadãos Honorários de Brasília. Participa de um programa na Rádio Maria Brasil.

Fã da escritora Cora Coralina, cita famoso ver-so da festejada poetisa no qual diz: “Em cada parte da Terra existirá sempre uma mulher, plantando amor, recriando a vida, recomeçando o mundo!”.

Liene CoutinhoCasada com um dos

empresários mais conheci-dos da cidade, Liene Cou-tinho Garcia Leão chegou a Brasília em 1992. Em 1983, veio morar no Guará, onde permaneceu por dez anos. No período aprendeu a conviver com os morado-res locais, principalmente em atividades voluntárias para fins sociais. Embora não resida mais aqui atu-almente, para ela, o Guará é sua principal referência. Isso porque trabalha no Guará diariamente onde é corretora de imóveis, a Thaís Imobiliária, empresa construída pela família há quase 40 anos.

Desde sua chegada, sempre colaborou com as atividades voluntárias para melhorar a qualida-de de vida da população. É muita querida por ami-gos, parentes e funcioná-rios da Thaís Imobiliária.

Acredita que a maior demanda do Guará esteja no trânsito.

Sandra Resende

Oriunda de família pioneira no Guará, San-dra Eliana Resende de Souza chegou à cidade quando tinha 14 anos, em 1974. Participou do pri-meiro evento debutante da cidade, época em que surgiu o Guará II. Seu pai, Miguel Martins Lima, foi um dos pioneiros nos tra-balhos de associações de moradores, tendo criado uma das primeiras da cidade. Com o pai, ela-aprendeu a dar valor às atividades que trazem melhorias ao Guará. Ela trabalhou por vários anos em cargos de confiança na Administração Regio-nal, onde continua sendo querida. Em seguida, foi designada para Coor-denadoria Regional de

Ensino (CRE), onde per-manece até hoje, fazendo um trabalho exemplar. Na cidade, Sandra é uma espécie de conselheira para os assuntos ligados à educação pública.

Além das atividades na área de educação, San-dra ainda participa das principais correntes por melhorias para o Guará.

1 a 15 de março de 2017 - 13

Danielle dá exemplo da participação da mulher no mandato parlamentar

Especial Dia da Mulher

GuaráHOJE/Cidades - Fale um pouco da sua rotina diária?

Aos 36 anos tenho uma roti-na diária bem puxada. Sou ban-cária do BRB há 15 anos e casa-da com o Rodrigo Delmasso há 12. Da nossa união temos três filhos: Beatriz de 9 anos, Ma-nuela de 7 anos e Eduardo de 1 ano. Todos em idade em que necessitam muito do apoio da mãe. Então, cuido da rotina dos estudos deles e conto com pes-soa para me auxiliar nas tarefas domésticas. O dia passa rápido com tantas ocupações.

Como esposa de parlamentar o que você acredita poder acrescentar no mandato do seu marido?

Gosto de participar do mandato. Me envolvo, dou sugestões e contribuo como posso. Em especial a temas re-lacionados à educação, à saú-de e aos direitos da infância e de pessoas portadoras de ne-cessidades especiais, áreas tão

carentes de um olhar mais fe-minino. Conheci o Rodrigo em uma reunião de políticas para juventude. Então, sempre en-tendi a necessidade da mulher ter participação na política.

Quais os projetos que ele desenvolve e que você tem interesse em apoiar de fato?

Como minha formação é na área de educação, procuro contribuir em projetos relacio-nados a este tema. A assistên-cia e inclusão de pessoas com deficiência são causas que fa-lam bem alto ao meu coração.Sempre falo para o Rodrigo que quero contribuir para melhorar a qualidade de vida desse público.

Você é a favor da mulher na política?

Acredito que as mulheres ocupam hoje um espaço muito pequeno na política de forma geral. É importante que esta participação cresça.

Por Zuleika Lopes

Março é um mês dedicado a homenagens à mulher devido ao Dia In-ternacional da Mulher, comemorado dia 8. São palestras, flores, e um olhar especial nas atitudes cotidianas femininas. Ao entrevistar a bancária Da-nielle Delmasso, uma jovem mãe, 3 filhos e esposa do parlamentar Rodrigo Delmasso, a reportagem abordou questões de sua rotina diária e sua visão atual do papel da mulher na nossa sociedade, que não se restringe apenas em cuidar dos filhos e ir fazer compras no supermercado. Seu exemplo pode incentivar muitas outras de nós. Abaixo veja entrevista:

Ser mãe, mulher, parlamentar é uma tarefa muito árdua?

Na sociedade as mulhe-res cumprem muitos papeis, e muitas jornadas. Acredito que todas nós desempenhamos atividades e tarefas múltiplas, independentemente de ser es-posa de parlamentar, a minha rotina de vida já era bem corri-da. É preciso ter sabedoria para cumprir da melhor maneira possível cada um desses papéis. Ser mãe, esposa, profissional e ser pastora somos pastores no ministério Sara nossa Terra),

estudante e voluntária em or-ganização social (hoje estou na diretoria de uma ONG de pes-soas e famílias com epilepsia), conciliar as agendas familiares com os compromissos do depu-tado Delmasso, tudo isso exige muita dedicação. Procuro cum-prir cada função da melhor ma-neira possível.

O que te move no dia a dia?O que me move no dia a dia:

minha fé em Deus e a confiança de que podemos construir uma socie-dade melhor para nossos filhos.

Danielle Delmasso, esposa do deputado Rodrigo Delmasso

“Como minha formação é na área de educação, procuro contribuir em projetos relacionados a este tema. A assistência e inclusão de pessoas com deficiência são causas que falam bem alto ao meu coração”

Foto: Rogério Lopes

Por Amarildo Castro

O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, marca também uma nova fase na Câmara Munici-pal de Valparaíso de Goiás. No parlamento, são três vereado-ras, Maria Neide, Professora Elenir e Maria do Monte, esta última, licenciada para ocupar cargo de secretariado na prefei-tura. Além disso, Neuza Alves

Mulheres são destaquesna Câmara de ValparaísoProfessora Elenir, Maria Neide e Neuza Alves estão entre as mulheres influentes no Legislativo Local. Licenciada, Maria do Monte faz bom trabalho também no Executivo da cidade

de Souza, que dá suporte de as-sessoria do presidente da Casa, vereador Alceu do Alternativo chama atenção pelo trabalho.

A nossa reportagem conse-guiu contato com duas dessas mulheres, tratam-se assessora parlamentar Neusa Alves e da professora Elenir.

Neusa é conhecida no meio jornalístico, editou por vários anos um jornal impresso, e atualmente é editora do portal perfil dos mu-

nicípios, que faz cobertura na re-gião do Entorno Sul. Além disso, é o ‘braço direito’ de Alceu do Al-ternativo para questão de relação com a imprensa.

Mãe de dois filhos, todos estudaram em Valparaíso, e hoje um trabalha na cidade e outro em Brasília. “Aqui é uma ótima cidade para criar filhos,

mas precisamos melhorar a área de lazer e segurança”, re-conhece.

A outra entrevistada é a vereadora professora Elenir. A parlamentar já traz a experiên-cia no Legislativo por já ter as-sumido o cargo na gestão pas-sada, quando era suplente.

Agora eleita, Elenir Sou-

za Lima, 46 anos, conquistou 994 votos. Mãe de três filhas, mora há 26 anos em Valparaí-so e acredita que a mulher local precisa de incentivo profissio-nal. Elenir mantém ainda um escritório político para atender a comunidade, e, em especial, receber a demanda das mulhe-res da cidade.

Câmara faz sessão extraordinária em homenagem às mulheres

A Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás fará na quinta-feira (16) uma sessão extraordinária para home-nagear as mulheres da ci-dade. O trabalho é liderado pelo presidente da Casa, ve-reador Alceu do Alternativo (foto). Em sua visão, a cida-de já avançou nas melhorias para as mulheres, mas mui-to ainda precisa ser feito.

Na ocasião, cada vereador fará homenagem a três mulhe-res, mas não há critérios para a entrega das homenagens. Maioria das mulheres que rece-berão uma espécie de ‘diploma’ é liderança local, mas há tam-bém vereadores que optaram em homenagear as próprias es-posas. O critério é livre.

A esperada sessão, que deve lotar o plenário, está mar-cada para as 19h de quinta (16),

Cadê o asfalto para tapar os buracos?Mesmo com o início da Operação Tapa-buracos, a situação

na cidade de Valparaíso continua crítica. Vários bairros estão esburacados, e nem mesmo as imedações da Câmara Municial escapa do problema. A foto acima mostra bem isso!

Os gargalos do trecho da BR 040 que corta a cidade de Valparaíso de Goiás ganhou destaque no domingo (13) no jornal Correio Braziliense. Em reportagem de página inteira, o jornal mostrou o drama dos moradores que aguardam as melhorias previstas em con-trato após privatização da via, agora controlada pela Invepar, consórcio que é ligado a OAS, empresa ‘pega’ na Operação Lava Jato, e que está com obras praticamente paralisadas.

Parte da BR 040 que cor-ta Valparaíso não tem sequer iluminação pública, e paradas estão caindo aos pedações, isso quando há esse equipamento às margens da via.

e vai contar ainda com a presen-ça de toda a cúlpula da política local, incluindo o prefeito Pábio Mossoró (PSDB). Lêda Borges, a ‘madrinha’ política da cidade no Estado também vai marcar presença.

Trecho da BR 040 que corta Valparaíso vira reportagem na grande mídia

Neuza Alves, lotada naAssessoria da presidência

Professora Elenir, Maria Neide e Maria do Monte são as três mulheres de destaque como parlamentares, a última, dá suporte ao prefeito Pábio Mossoró no Executivo local

Fotos: Amarildo Castro

Fotos: Grupo Asmocan/arquivo de 2016

1 a 15 de março de 2017 - 14

Por Amarildo Castro

Fred Gurgel, o ‘guardião’ de Valparaíso

Aos 56 anos, o jornalista Fred Gurgel é uma espécie de guardião da cidade quando o tema é mostrar as demandas. No atual governo, continua com seu estilo de jornalismo inde-pendente. Onde está o proble-ma, lá está Gurgel para mostrar. E como ele mesmo diz, doa a quem doer, porque a comunida-de precisa de um ‘defensor’. E Gurgel faz bem o papel.

Na cidade, sua TV web, a www.webtvguardian.com.br é su-cesso entre moradores.

PARTIDO SOCIAL LIBERALCONVENÇÃO ORDINÁRIA

O Presidente do Diretório do Partido Social Liberal do Distri-to Federal, Newton Lins Teixeira de Carvalho, nos termos do art. 55 da Lei 9.096/1995 e Resolução TSE 23.465, de 17/12/2015, convoca os filiados para convenção, a realizar-se no dia 13 de março de 2017, das 09h00 às 17h00 com a seguinte ordem do dia: Eleição de diretório regional; Assuntos gerais. O Diretório do Partido Social Liberal do Distrito Federal, nos termos das dispo-sições legais e estatutárias em vigor, fará o credenciamento dos convencionais titulares e suplentes das 08h30 até 09h00.

Brasília, 02 de março de 2017.Newton Lins - Presidente

Água Vida cria centro paratreinamentode triatlo

Após reportagem do Jornal GuaráHOJE/Cidades, equipe do governo visita local e promete novas melhorias

Por Álvaro Pereira

A Academia Água Vida e a Aptidão Assessoria Esportiva se unem e saem à frente para dar um salto qualitativo na pre-paração de futuros atletas de triatlo. Com isso, pais de crian- ças a partir de seis anos de ida-de podem ter agora a chance de colocar seu filho em um único espaço no qual a criança vai vivenciar as três modalidaes. A intenção das duas empresas parceiras é de que, já em abril, comece os treinamentos na aca-demia, visando à preparação desses futuros triatletas, tão ca-rentes de oportunidades não só no Guará, mas em todo o Distri-to Federal. No Brasil, segundo o diretor de marketing da Água Vida, Iuri Pacheco, pouquíssi-mo são os centros dedicados a essa modalidade desportiva, voltada para o público infantil ou seja, um trabalho de base.

A ideia, segundo os idealiza-

1 a 15 15 de fevereiro de 2017 - 15Esporte

Público alvo são crianças a partir dos seis anos, mas pessoas de qualquer idade podem participar. Objetivo é promover o esporte

dores, é criar um centro de trei-namento de excelência, uma es-pécie de escolinha para formação desse tipo de atletas. A modali-dade reúne três esportes numa só competição: natação, ciclismo e corrida.

Aproveitando a base já for-necida na natação pela Academia Água Vida há mais de 30 anos na cidade, somado à experiência de alguns anos da empresa Aptidão Assessoria Esportiva na prepa-ração de atletas de alto nível na área de triatlo, tornou possível a viabilidade da implantação do projeto, considerado pioneiro no DF. “O trabalho será desen-volvido por professores especia-lizados e o público-alvo serão crianças a partir dos seis anos de idade”, diz Iuri. Ele lembra que é um projeto exclusivo da acade-mia no Guará, com o intuito de-aproveitar a base já fornecida na natação pela Academia Água Vida há mais de 30 anos na cidade.

“Nossa intenção é colabo-rar mais com o desporto e abrir

Fotos: Amarildo Castro

‘‘Essa modalidade carece de centros especializados e isso reflete, por exemplo, no fraco desempenho do Brasil nas últimas Olimpíadas realizadas no Rio de Janeiro, onde o País ficou na 41ª posição. Nossa intenção é começar agora para daqui a sete anos, nos Jogos Olímpicos de 2024, já termos mais condições de nos destacarmos”Bruno Ryker, que fez parceria com a Academia Água Vida para treinar atletas de rendimento e amadores.

Primeiros dois simulados contaram com número de crianças, foco principal do projeto

Simulado realizado no último dia 4 reuniu atletas profissionais e amadores

Davi Sacramento, com o pai Thiago, que será um dos professores de natação da equipe de triatlo: vou participar, diz o garoto de 8 anos

Bruno Ryker e Iuri Pacheco prometem trazer mais praticantes para a modalidade ainda pouco difundida no cenário nacional e uma possível formação de futuros atletas

oportunidades, preenchendo uma lacuna para as crianças, e atender aos pais que querem proporcionar aos filhos quali-dade e perspectivas de vida e oferecer uma chance de seguir uma carreira e, quem sabe, de se tornar um atleta de alto ren-dimento”, teoriza.

Bruno Ryker, do alto de sua experiência no assessoramento

de atletas, com a empresa Apti-dão Assessoria Esportiva, traz toda a sua expertise adquirida para contribuir na formação de futuros triatletas. “Essa modali-dade carece de centros especiali-zados e isso reflete, por exemplo, no fraco desempenho do Brasil nas últimas Olimpíadas reali-zadas no Rio de Janeiro, onde o único atleta brasileiro masculino

Diogo Sclebin ficou na 41ª posi-ção. Nossa intenção é começar agora para daqui a sete anos, nos Jogos Olímpicos de 2024, já termos mais condições de nos destacarmos”, planeja Ryker.

Simulados

Ryker informa que dois si-milados de triatlo já foram reali-zados, e reuniram alunos seus e os da academia Água Vida, onde muito pais se mostraram interes-sados em matricular os filhos, e despertou ainda o interesse de jovens que buscam competir em alto nível no triatlo.

Os treinamentos, a prin-cípio, ocorrerão de segunda a sexta-feira com uma hora e meia de duração. As matrículas estão abertas para quem estiver inte-ressado. Mais informações po-dem ser obtidas pelo tel. 98119-5295 (falar com Bruno).

Água Vida cria centro paratreinamentode triatlo

Após reportagem do Jornal GuaráHOJE/Cidades, equipe do governo visita local e promete novas melhorias

Por Álvaro Pereira

A Academia Água Vida e a Aptidão Assessoria Esportiva se unem e saem à frente para dar um salto qualitativo na pre-paração de futuros atletas de triatlo. Com isso, pais de crian- ças a partir de seis anos de ida-de podem ter agora a chance de colocar seu filho em um único espaço no qual a criança vai vivenciar as três modalidaes. A intenção das duas empresas parceiras é de que, já em abril, comece os treinamentos na aca-demia, visando à preparação desses futuros triatletas, tão ca-rentes de oportunidades não só no Guará, mas em todo o Distri-to Federal. No Brasil, segundo o diretor de marketing da Água Vida, Iuri Pacheco, pouquíssi-mo são os centros dedicados a essa modalidade desportiva, voltada para o público infantil ou seja, um trabalho de base.

A ideia, segundo os idealiza-

1 a 15 15 de fevereiro de 2017 - 15Esporte

Público alvo são crianças a partir dos seis anos, mas pessoas de qualquer idade podem participar. Objetivo é promover o esporte

dores, é criar um centro de trei-namento de excelência, uma es-pécie de escolinha para formação desse tipo de atletas. A modali-dade reúne três esportes numa só competição: natação, ciclismo e corrida.

Aproveitando a base já for-necida na natação pela Academia Água Vida há mais de 30 anos na cidade, somado à experiência de alguns anos da empresa Aptidão Assessoria Esportiva na prepa-ração de atletas de alto nível na área de triatlo, tornou possível a viabilidade da implantação do projeto, considerado pioneiro no DF. “O trabalho será desen-volvido por professores especia-lizados e o público-alvo serão crianças a partir dos seis anos de idade”, diz Iuri. Ele lembra que é um projeto exclusivo da acade-mia no Guará, com o intuito de-aproveitar a base já fornecida na natação pela Academia Água Vida há mais de 30 anos na cidade.

“Nossa intenção é colabo-rar mais com o desporto e abrir

Fotos: Amarildo Castro

‘‘Essa modalidade carece de centros especializados e isso reflete, por exemplo, no fraco desempenho do Brasil nas últimas Olimpíadas realizadas no Rio de Janeiro, onde o País ficou na 41ª posição. Nossa intenção é começar agora para daqui a sete anos, nos Jogos Olímpicos de 2024, já termos mais condições de nos destacarmos”Bruno Ryker, que fez parceria com a Academia Água Vida para treinar atletas de rendimento e amadores.

Primeiros dois simulados contaram com número de crianças, foco principal do projeto

Simulado realizado no último dia 4 reuniu atletas profissionais e amadores

Davi Sacramento, com o pai Thiago, que será um dos professores de natação da equipe de triatlo: vou participar, diz o garoto de 8 anos

Bruno Ryker e Iuri Pacheco prometem trazer mais praticantes para a modalidade ainda pouco difundida no cenário nacional e uma possível formação de futuros atletas

oportunidades, preenchendo uma lacuna para as crianças, e atender aos pais que querem proporcionar aos filhos quali-dade e perspectivas de vida e oferecer uma chance de seguir uma carreira e, quem sabe, de se tornar um atleta de alto ren-dimento”, teoriza.

Bruno Ryker, do alto de sua experiência no assessoramento

de atletas, com a empresa Apti-dão Assessoria Esportiva, traz toda a sua expertise adquirida para contribuir na formação de futuros triatletas. “Essa modali-dade carece de centros especiali-zados e isso reflete, por exemplo, no fraco desempenho do Brasil nas últimas Olimpíadas reali-zadas no Rio de Janeiro, onde o único atleta brasileiro masculino

Diogo Sclebin ficou na 41ª posi-ção. Nossa intenção é começar agora para daqui a sete anos, nos Jogos Olímpicos de 2024, já termos mais condições de nos destacarmos”, planeja Ryker.

Simulados

Ryker informa que dois si-milados de triatlo já foram reali-zados, e reuniram alunos seus e os da academia Água Vida, onde muito pais se mostraram interes-sados em matricular os filhos, e despertou ainda o interesse de jovens que buscam competir em alto nível no triatlo.

Os treinamentos, a prin-cípio, ocorrerão de segunda a sexta-feira com uma hora e meia de duração. As matrículas estão abertas para quem estiver inte-ressado. Mais informações po-dem ser obtidas pelo tel. 98119-5295 (falar com Bruno).