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1 Especialização em Nefrologia Muldisciplinar ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR MÓDULO 12 -METODOLOGIA CIENTÍFICA E TCC ANA RACHEL FONSECA DE OLIVEIRA THAÍS FERREIRA VIEIRA UNIDADE ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 6

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINARMÓDULO 12 -METODOLOGIA CIENTÍFICA E TCC

ANA RACHEL FONSECA DE OLIVEIRA THAÍS FERREIRA VIEIRA

UNIDADEETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

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ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINARMÓDULO 12 -METODOLOGIA CIENTÍFICA E TCC

ANA RACHEL FONSECA DE OLIVEIRA THAÍS FERREIRA VIEIRA

UNIDADEETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

AUTOR

ANA RACHEL FONSECA DE OLIVEIRA Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2010) e graduada em Letras - Português e Alemão pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2004). Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia. Pesquisa temas relacionados à Comunicação Científica, Revisão Sistemática, Informação em Saúde, Telessaúde, Mobile Health, e Health e Medicina 2.0.

THAIS FERREIRA VIEIRABacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2001). Especialista em Informação Científica e Tecnológica em Saúde pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (2012). Membro da Diretoria da Associação dos Profissionais de Informação e Documentação em Ciências da Saúde (APCIS/RJ), atuando como vice-presidente. Técnica universitária superior / bibliotecária pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ na Rede Sirius de Bibliotecas, atuando na Biblioteca Biomédica A (CB/A). Ministra a disciplina Tópicos Especiais em Ciências Médicas: Bases de dados e normalização acadêmica no programa de pós-graduação em Ciências Médicas da UERJ. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia. Áreas de atuação e interesse: bibliotecas médicas; biblioteca virtual em saúde; repositório institucional; acesso à informação; bases de dados; interoperabilidade; técnicas de recuperação e representação da informação; competência informacional.

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Coordenação GeralNatalino Salgado Filho

Coordenação AdjuntaChristiana Leal Salgado

Coordenação PedagógicaPatrícia Maria Abreu Machado

Coordenação de TutoriaMaiara Monteiro Marques Leite

Coordenação de Hipermídia e Produção de Recursos EducacionaisEurides Florindo de Castro Júnior

Coordenação de EADRômulo Martins França

Coordenação CientíficaFrancisco das Chagas Monteiro Júnior

João Victor Leal Salgado

EQUIPE TÉCNICA DO CURSO

Coordenação InterinstitucionalJoyce Santos Lages

Coordenação de ConteúdoDyego J. de Araújo Brito

Supervisão de Conteúdo de EnfermagemGiselle Andrade dos Santos Silva

Supervisão de Avaliação, Validação e Conteúdo MédicoÉrika C. Ribeiro de Lima Carneiro

Supervisão de Conteúdo MultiprofissionalRaissa Bezerra Palhano

Supervisão de ProduçãoPriscila André Aquino

Secretaria-GeralJoseane de Oliveira Santos

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APRESENTAÇÃO

Olá!Estamos chegando ao final do módulo de Metodologia

Científica.Nesta unidade, serão apresentadas as etapas necessárias

para a construção do seu Plano de Ação. Além de ser uma exigência acadêmica, o Plano de Ação

é uma ferramenta de intervenção em sua prática profissional. O produto dessa elaboração deve refletir as necessidades do seu processo de trabalho, dentre as quais estão os referenciais teórico-metodológicos que possibilitam a aplicação e desenvolvimento do plano.

Mãos à obra e boa leitura!

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OBJETIVOS

• Compreender as etapas que constituem o Plano de Ação para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

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Copyright @UFMA/UNA-SUS, 2011. Todos os diretos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais dos textos e imagens desta obra é da UNA-SUS/UFMA.

Unidade UNA-SUS/UFMA: Rua Viana Vaz, nº 41. CEP: 65020-660. Centro, São Luís-MA.Site: www.unasus.ufma.br

Esta obra recebeu apoio financeiro do Ministério da Saúde.

NormalizaçãoEudes Garcez de Souza Silva - CRB 13ª Região, nº de registro - 453.

Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA.

Etapas para a elaboração do plano de ação/Ana Rachel Fonseca de Oliveira; Thaís Ferreira Vieira (Org.). - São Luís, 2015.

31 f.: il.

1. Medodologia da pesquisa. 2. Trabalho de conclusão de curso. 3. Plano de ação. 4. UNA-SUS/UFMA. I. Título, I. Oliveira, Ana Emília Figueiredo de. II. Salgado, Christiana Leal. III. Castro Junior, Eurides Florindo. IV. Salgado, Natalino Filho. V. Machado, Patrícia Maria. VI. Reis, Regimarina Soares.

CDD 001.89

Produção

Edição GeralChristiana Leal SalgadoEurides Florindo de Castro JúniorHudson Francisco de Assis Cardoso Santos

Revisão TécnicaChristiana Leal SalgadoPatrícia Maria Abreu MachadoRegimarina Reis

Revisão OrtográficaJoão Carlos Raposo Moreira

Projeto GráficoDouglas Brandão França Junior

COLABORADORESAntonio Paiva da Silva Antonio Pedro AragãoCamila Santos de Castro e Lima João Gabriel Bezerra de PaivaMaiara Monteiro Marques LeitePaola Trindade GarciaPriscila AquinoRaissa Bezerra PalhanoLuan PassosTiago Serra

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

O Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar tem como objetivo promover a capacitação de profissionais da saúde no âmbito da atenção primária, visando ao cuidado integral e ações de prevenção à doença renal. Busca, ainda, desenvolver e aprimorar competências clínicas/gerenciais na prevenção e no tratamento do usuário do SUS que utiliza a Rede Assistencial de Saúde.

Este curso faz parte do Projeto de Qualificação em Nefrologia Multidisciplinar da UNA-SUS/UFMA, em parceria com a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) e o apoio do Departamento de Epidemiologia e Prevenção de Doença Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Esta iniciativa pioneira no Brasil contribuirá também para a produção de materiais instrucionais em Nefrologia, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, disponibilizando-os para livre acesso por meio do Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES). Esse acervo é um repositório digital da UNA-SUS que contribui com o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias educacionais interativas.

O modelo pedagógico enquadra-se na modalidade de educação a distância (EAD), que possibilita o acesso ao conhecimento, mesmo em locais mais remotos do país, e integra profissionais de nível superior que atuam nos diversos dispositivos de saúde. Estamos associando tecnologias educacionais interativas e os recursos humanos necessários para disponibilizar a você, nosso discente, materiais educacionais de alta qualidade, que facilitem e enriqueçam a dinâmica de ensino-aprendizagem.

Esperamos que você aproveite todos os recursos produzidos para este curso.

Abrace esse desafio e seja bem-vindo!

Profª. Drª. Ana Emília Figueiredo de OliveiraCoordenadora Geral da UNA-SUS/UFMA

Prof. Dr. Natalino Salgado Filho Coordenador do Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar da UNA-SUS/UFMA

O CURSO

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SUMÁRIO UNIDADE 6 .................................................................................151 INTRODUÇÃO .............................................................................171.1 Etapas do Plano de Ação ..........................................................18 REFERÊNCIAS ...................................................................................................31

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UNIDADE 6

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1 INTRODUÇÃO

Nesta unidade será necessário resgatar o percurso formativo vivenciado por você no início do módulo de “Metodologia Científica e TCC”, de modo a reconhecer e produzir conexões entre os temas discutidos, a fim de possibilitá-lo elaborar o seu plano de ação.

A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em desenvolver um plano de ação que deve ser elaborado individualmente pelo aluno sob a coordenação de um professor orientador, o qual fará as orientações de forma online por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da UNA-SUS/UFMA.

Nesta unidade serão, apresentadas as etapas que deverão ser seguidas para a elaboração do seu Plano de Ação, o qual é caracterizado por um projeto de intervenção a ser estruturado a partir da sua prática profissional.

O projeto de intervenção é uma proposta de ação para o enfrentamento de um problema real observado em seu território de atuação, seja no âmbito da clínica ou da organização dos serviços. O projeto deve ter como foco a melhoria das condições de saúde da população (CORDONI JUNIOR, 2013).

o quê?

como?

por quê?

onde?

quantos?

quais?

para quê?quando?

Pesquisar

Trata-se de aprender com a prática para produzir conhecimento baseado em um processo científico e, assim, resolver problemas, entender fenômenos e explicar as conexões entre fatos e eventos, propondo mudanças de ações à luz de um novo conhecimento.

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1.1.Etapas para elaboração do Plano de Ação

Elaborar um plano de ação significa refletir sobre o seu trabalho diário, buscando identificar pontos passíveis de melhoria. Com isso, é possível resolver problemas e produzir conhecimento pautado em uma metodologia que corresponda à execução dos objetivos. Ou seja, você está sendo convocado a planejar uma intervenção no seu cotidiano de trabalho, de forma organizada e pactuada com os seus pares e/ou outros arranjos do seu território, a fim de produzir mudanças.

O Plano de Ação aplicado à prática profissional é formado por etapas que, articuladas entre si, possibilitam um trabalho eficaz e objetivo com participação, interação entre outros profissionais, conhecimento técnico e o estabelecimento de parcerias, elementos necessários para viabilizar a implantação do referido trabalho.

O Plano de Ação deverá ser formado pelas seguintes etapas:

ETAPA 1

1. IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO2. INTRODUÇÃO3. JUSTIFICATIVA4. OBJETIVOS (geral e específicos)

ETAPA 2

5. METODOLOGIA6. METAS7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES8. IMPACTOS ESPERADOS9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

ETAPA 3REFERÊNCIASAPÊNDICES (opcional)ANEXOS (opcional)

SAIBA MAIS!Leia mais sobre a estruturação do Plano de Ação, acessando o link

http://goo.gl/25A5HV

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COMO CADA ETAPA É CONSTITUÍDA? IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

• TÍTULOÉ comum identificar o título como uma das primeiras definições

de um trabalho científico. Entretanto, definir esse item antecipadamente pode ser um equívoco em virtude dos desdobramentos que podem ocorrer durante o processo de construção. Assim, para que a proposta do trabalho não deixe de ser fielmente contemplada, a sugestão é adotar um título provisório para iniciar a elaboração e realizar ajustes, conforme a necessidade.

O título deve expressar o conteúdo da proposta, sua consistência e criatividade, elementos importantes para determinar a qualidade da participação dos atores envolvidos; é como um cartão de visitas para o leitor.

Um bom título deve ser claro, sucinto e o mais objetivo possível!

• EQUIPE EXECUTORAÉ importante definir quem se responsabiliza pela execução do plano

proposto. Geralmente, a equipe executora é composta pelo ator que anuncia a necessidade de intervenção e elabora o plano, ou seja, você, aluno e mais outros pares com quem você tenha articulado a proposta. Por exemplo:

• Nome do(a) aluno(a)• Nome do(a) orientador(a)

• PARCERIAS INSTITUCIONAIS (Opcional)Quando um plano é pensado, para que ganhe força de execução,

são levantadas as possibilidades de parcerias institucionais que apoiarão a intervenção.

Exemplos:

Secretaria MunicipalSecretaria EstadualONGs etc.

Discussão do plano Possíveis parcerias

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INTRODUÇÃO (síntese do que está sendo proposto)A introdução deve conter uma apresentação do tema, relevância da

proposta e uma breve exposição sobre o tema escolhido e o conteúdo principal. Ao ler a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho e do raciocínio a ser desenvolvido.

Como é a primeira sessão a ser lida após o título, é necessário despertar interesse do leitor e convencê-lo de que há relevância no assunto a ser desenvolvido. A elaboração consiste em duas fases, as quais podem ser separadas didaticamente em:1ª fase: caracteriza-se pela contextualização do tema, em que você

pode expor seus conhecimentos, subsidiados pelas publicações disponíveis sobre o assunto.Pergunte-se: O que se sabe sobre o tema?O que não se sabe?

2ª fase: caracteriza-se pela apresentação da problemática sobre a qual você pretende intervir, ou seja:Qual é o problema?

A realidade de trabalho é muito complexa, sobretudo por existir problemas sobre os quais os profissionais de saúde têm pouca possibilidade de intervir. Portanto, logo na introdução é importante esclarecer qual segmento dessa realidade será priorizado para receber intervenções.

Discorra sobre o tema nas diferentes realidades de trabalho, pesquise as experiências de enfrentamento realizadas, assim seu Plano de Ação poderá representar um avanço sobre o que já foi desenvolvido acerca do problema.

JUSTIFICATIVA (por que intervir?)A construção da justificativa consiste em um processo de

convencimento. Ou seja, você, autor do Plano de Ação, precisa estar convencido de que a intervenção no problema selecionado é importante para o seu processo de trabalho, assim como seus pares e parceiros precisam estar seguros e convencidosDessa maneira, é solicitado apresentar no plano uma justificativa que deixe evidente a importância do seu trabalho, a contribuição para a mudança de práticas e a viabilidade de implementação.

É a identificação dos fatores determinantes para a escolha do problema a ser enfrentado por meio do Plano de Ação, isto é, há uma

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descrição das razões de ordem teórica ou prática que justifica realizar a intervenção, bem como a relevância social do problema a ser investigado e as possíveis contribuições do trabalho.. Deverá abordar três aspectos:

Importância do trabalho

Viabilidade

Originalidade nas ações propostas

ATENÇÃO!O aluno deve indicar a importância e a relevância da intervenção,

expondo quais as vantagens e benefícios que o trabalho irá proporcionar na realidade cotidiana.

OBJETIVOS (para que intervir?)Três perguntas são fundamentais para nortear a

construção dos objetivos: O que vai ser feito? Onde vai ser feito? Quem vai fazer? Os objetivos devem ser claros, realistas e

mensuráveis e são divididos em geral e específicos.

• Objetivo geral Apresenta o que o aluno pretende estudar ou alcançar com a

realização do plano de ação. Exemplo:- Elaborar um plano de ação para o acompanhamento de pacientes

portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), inscritos na ESF “Caminho da Felicidade”, no município de Paraíso, MA.

• Objetivos específicos Trata-se de um desdobramento do objetivo geral. Logo, precisam

estar articulados com a sua proposta. São quesitos que devem ser atingidos, os quais, quando somados, conduzirão ao objetivo geral. Possuem caráter mais concreto e operacional.

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Exemplos:

• Implantar ações de educação permanente em saúde para os profissionais da ESF.

• Sistematizar a assistência ao paciente portador de HAS.• Realizar ações de educação em saúde para as famílias

dos portadores de hipertensão.

ATENÇÃO! Existem alguns verbos que podem ser utilizados para iniciar tanto

o objetivo geral quanto os objetivos específicos, são eles: identificar, verificar, determinar, levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar etc.

METODOLOGIA (como intervir?)Trata-se da apresentação detalhada de todas as ações desenvolvidas,

bem como dos instrumentos a serem utilizados para executar e avaliar o trabalho. É na metodologia que você apresenta concretamente as estratégias a fim de atingir os objetivos definidos. Portanto, para elaborar a metodologia, um primeiro exercício é retomar todos os objetivos propostos e pensar quais estratégias/ações devem ser realizadas para que eles se concretizem.

Para isso, descreva qual ou quais as atividades (reunião, visita, entrevista, discussão em grupo, consulta, dentre outras) serão implementadas, como e com que recursos, bem como a frequência de sua realização (diária, semanal, mensal, dentre outras). Na descrição das atividades propostas é importante que você faça detalhadamente, indicando os passos que serão seguidos. O detalhamento é importante para guiar suas ações durante a implementação do seu projeto, bem como para a organização prévia dos recursos necessários para sua realização (REIBNITZ, 2013, p. 24).

Por exemplo, se você propõe ações de educação em saúde para a comunidade, deixe claro quem participará, qual o objetivo, quem a coordenará e onde está previsto que aconteça. Explicite a estrutura necessária para a realização (tudo estará disponível? É necessário adquirir material?), pois isso implica a viabilidade do seu plano. É fundamental

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ainda que a forma de conduzir as estratégias seja coerente com o referencial teórico mencionado na introdução. Por exemplo, se você acredita em processos de educação em saúde includentes, em roda, ativos, participativos, as estratégias devem possibilitar isso, não se limitando à transmissão de conhecimentos por meio de palestras. Por isso, antes de propor as ações/estratégias do seu plano de ação, verifique o que já se discute e o que já se faz em diferentes contextos. Dessa forma, você evitará reproduzir o que não apresenta resultados pertinentes e poderá colaborar para o avanço das intervenções.

Exemplo:Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica, que

sustentou posterior elaboração do Plano de Ação para o local (xxxxxx) do município (xxxxxx), cujo problema a ser enfrentado é (xxxxxxx).

Apresente as informações sobre a problemática ou o conjunto de problemas e recursos potenciais que serão trabalhados.

Na elaboração da proposta do plano de ação para o acompanhamento de pacientes portadores de HAS, inscritos na ESF do xxxxx, foram descritas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica, elaboração do plano de ação.

Descrição das etapasPara esta revisão, optou-se pelos seguintes critérios:Publicações em português, utilizando as palavras-chave (xxxxxxxxxx);

artigos, dissertações e teses publicadas no período de (xxxxx) a (xxxxxxx), e as bases de dados utilizadas foram (xxxxxxxxxxx), além dos dados (descrever quais tipos de dados) obtidos no Sistema de Informação da Atenção Básica (se for o caso).

Segue abaixo quadro explicativo com as ações previstas para o alcance dos objetivos:

O quê? (objetivo previsto)

Como?(ação)

Quando?(prazo)

Onde?(local)

Quem?(responsável)

Quanto?(orçamento)

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METAS (o que espera alcançar?)São os resultados a serem obtidos em termos quantitativos e com

prazo determinado a partir da execução do plano de ação. É por meio das metas que é possível verificar o quanto os objetivos foram alcançados.

Para escrever as metas, recomenda-se adotar a sistemática conhecida como S.M.A.R.T para garantir que sejam específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e temporais. Essas são consideradas as características de boas metas. Vejamos o que significa isso.

(Specific) – EspecíficaPara ser clara, sua meta precisa ser específica. Metas

generalistas não representam fielmente o que se pretende atingir.

Pergunte-se:Quem está envolvido?O que eu gostaria de realizar? Qual o local da ação? Quando irei realizar?

Meta inespecífica: melhorar o conhecimento da comunidade.Meta específica: implantar grupos de educação e saúde.

(Measurable) – MensurávelVocê deve estabelecer critérios para medir o alcance dos

resultados, afinal, é como você vai saber o quanto está próximo do que foi planejado. Meta imensurável: implantar grupos de educação e saúde. Meta mensurável: implantar dois grupos de educação em saúde na UBS Monte Feliz.

(Attainable) – Atingível Metas atingíveis precisam apresentar equilíbrio entre o

que se pretende alcançar e a capacidade (recursos, estrutura, governabilidade, condições econômicas) de realizar. Não é interessante que sejam exageradamente ousadas – metas quase impossíveis podem desmotivar a equipe -, nem muito fáceis de serem alcançadas, sob o risco de conformismo com a zona de conforto. Meta inatingível: implantar cinco grupos diários de educação em saúde na UBS Monte Feliz. Meta atingível: implantar dois grupos quinzenais de educação em saúde na UBS.

S

M

A

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

(Relevant) – RelevanteAs metas devem estar articuladas ao seu objetivo maior,

ou seja, se não concorrerem de forma importante para o alcance dos objetivos do Plano, não devem ser colocadas como meta.Meta não relevante: meu objetivo é sistematizar a assistência ao paciente portador de HAS. Minha meta é sinalizar adequadamente 100% do espaço físico da UBS.Meta relevante: meu objetivo é sistematizar a assistência ao paciente portador de HAS. Minha meta é realizar reuniões semanais com os profissionais da UBS para definir os fluxos de atenção aos pacientes com HAS.

(Timely) – TemporalAs metas definidas precisam de prazo para serem

alcançadas. Do contrário torna-se impossível monitorar se o Plano está no rumo adequado ou se precisa de ajustes.Meta não temporizável: reduzir em 20% as internações por complicações da HAS na comunidade.Meta temporizável: reduzir em 20% as internações por complicações da HAS na comunidade em 18 meses.

Exemplos completos de meta SMART:- Capacitar 100% dos profissionais da saúde para promover comportamentos e práticas saudáveis entre seis a dez meses.- Reduzir em 20% as internações por complicações da HAS na comunidade em 24 meses.- Aumentar em 30% a adesão ao tratamento em seis meses.- Capacitar 80% dos familiares para o reconhecimento dos fatores de risco que desencadeiam a hipertensão em 12 meses.

ATENÇÃO! O projeto com metas torna-se mais delimitado e viável de realização.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (quando?) Consiste em determinar o tempo previsto para execução das

atividades propostas. O cronograma expressa a realização dessas atividades com o tempo previsto para a execução do plano como um todo. Deve ser formulado na forma de quadro, com identificação das etapas e divisão de

R

T

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tempo por período, de acordo com a extensão do projeto, bem como os responsáveis pela realização de cada etapa/ação, caso exista. Em síntese, é a distribuição das ações previstas no tempo e apresentadas em um quadro.

Exemplo:

ATIVIDADESMÊS/ANO

01 02 03 04 05 06 07 08Elaboração do planoBusca por parceriasTabulação de dadosPreparação do material didáticoApresentação do projeto a equipeRealização de treinamento para os agentes comunitários de saúdeRealização de reuniões com a equipe executoraAnálise de resultados

Fonte: VIEIRA, Thais Ferreira. A representação descritiva e o compartilhamento de metadados entre as bases alimentadas pela Biblioteca Biomédica A. 2012. 24f. Projeto (Especialização em Informação Científica e Tecnológica) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/Lyn5Ay>.

Impactos esperadosIndicam a repercussão e/ou impactos ambientais, psicossociais e

econômicos dos resultados esperados da execução do Plano de Ação.. É importante não confundir impacto com objetivo.

Impacto é o resultado obtido após o alcance dos objetivos.

CONSIDERAÇÕES FINAISRelatar o que foi concluído no trabalho, de acordo com os objetivos

definidos, expondo as hipóteses e questionamentos acerca da temática proposta para a execução do Plano de Ação.

SAIBA MAIS!Para ler mais sobre modelos de projetos de intervenção, acesse

o link http://goo.gl/aFqMTs

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

REFERÊNCIASElemento obrigatório, constituído de uma lista ordenada de todas as

fontes utilizadas pelo pesquisador. Devem ser listados nesta seção todos os documentos que foram citados ao longo do texto e utilizados como base para a elaboração do Plano de Ação. São apresentadas ao final da redação do trabalho e devem ser elaboradas de acordo com a norma NBR 6023 da ABNT (2002).

Exemplo:

IMPORTANTE!

RESUMO e palavras-chave (padrão DeCS)Na estrutura do seu Plano de Ação, será solicitado que você elabore

um resumo. É o momento de seduzir o leitor a desejar conhecer mais sua proposta. Portanto, faça uma breve apresentação do problema, da justificativa e da intervenção proposta. Não esqueça de definir as palavras-chave, conforme os Descritores das Ciências da Saúde, estudados nas unidades anteriores.

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7 REFERÊNCIAS CONSULTADAS

ALVES, Jaqueline Costa; CAFÉ, Lígia Maria Arruda. Análise focada em metadados sob a luz do padrão MTD-BR. Em Questão, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 179-202, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/12930>. Acesso em: 29 jun. 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 22 p.

______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

_____. NBR 14724: trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2006. 9 p.

BARANTIN, Marc; JACOB, Christian. O poder das bibliotecas: a memória dos livros no ocidente. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.

BOTTARI, Christina Thereza Rachel; SILVA, Neusa Cardim da. Biblioteca digital de teses e dissertações da UERJ: desafios e oportunidades. Inf. Inf., Londrina, v. 16, n.1, p. 88-101, jan./jun. 2011 . Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/7091>. Acesso em: 03 set. 2012

BIREME. Manual de descrição bibliográfica. 7. ed. São Paulo: BIREME/ OPAS/ OMS, 2008.Disponível em: <http://metodologia.lilacs.bvsalud.org/download/P/LILACS-2-ManualDescricao-pt.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2012

CAMARGO, Liriane Soares de Araujo de. Arquitetura da informação para repositórios digitais. In:SAYÃO, Luiz Fernando et al (Org). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. - Salvador: EDUFBA, 2009. 365 p. p.55-82

CAMPELLO, Bernadete. Teses e dissertações. In: CAMPELLO, Bernadete (Org.). Fontes de Informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. 319 p. p.121-128.

CUNHA, Murilo Bastos. Das bibliotecas convencionais às digitais: diferenças e convergências. Perspectivas em Ciência da Informação, v.13, n.1, p.2-17, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362008000100002>. Acesso em: 28 maio 2012.

DATA UERJ. Anuário estatístico 2012. Base de dados 2011. Rio de Janeiro: UERJ, 2012 Disponível em:<http://www2.datauerj.uerj.br/pdf/DATAUERJ_2012.pdf>. Acesso em: 13 out.2012.

GALVÃO, Maria Cristiane Barbosa. Construção de conceitos no campo da ciência da informação. Ci. Inf., Brasília, v. 27, n. 1, p. 46-52, jan./abr. 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v27n1/06.pdf>. Acesso em: 08 out. 2012.

REFERÊNCIAS

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Recomenda-se o uso de parágrafo único, com o mínimo de 150 palavras e o máximo de 250. O resumo deve ressaltar a natureza, a forma e o objetivo, além de indicar os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos ou quantitativos. Deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos, seguido de palavras-chave que identifiquem objetivamente a temática essencial do seu Plano de Ação.

Recomenda-se o uso por descritores mais específicos, evitando os generalistas para obter precisão do assunto abordado.

Exemplo:

RESUMO

VIEIRA, Thais Ferreira. A representação descritiva e o compartilhamento de metadados entre as bases alimentadas pela Biblioteca Biomédica A. 2012. 24 f. Projeto (Especialização em Informação Científica e Tecnológica) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Rio de Janeiro, 2012.

O surgimento das novas tecnologias impulsionou uma explosão informacional, em que novas bases de dados são criadas a cada dia com o intuito de maximizar o acesso à informação. As bibliotecas universitárias, preocupadas em ampliar o acesso à produção do conhecimento gerada em seus cursos de pós-graduação, alimentam mais de uma base de dados. O percurso do documento, desde o processamento técnico em cada Base de Dados até a disponibilização para o acesso ao usuário pode trazer diversos problemas que precisam ser enfrentados como retrabalho e inconsistência de informações nas bases. Neste contexto se faz necessário uma maior agilidade na organização e no compartilhamento dos materiais informacionais, o que exige padrões e normas. Este trabalho objetiva analisar alternativas de interoperabilidade para uma única representação descritiva nas bases de dados alimentadas pela Biblioteca Biomédica A da Rede Sirius de Bibliotecas da UERJ. Traz abordagens e definições sobre representações descritivas, interoperabilidade e metadados, além das teses, sendo estas, o objeto de estudo.

Palavras-Chave: Representação Descritiva; Interoperabilidade; Metadados; Base de Dados; Sistemas de Informação; Padrões Tecnológicos; Teses.

Fonte: VIEIRA, Thais Ferreira. A representação descritiva e o compartilhamento de metadados entre as bases alimentadas pela Biblioteca Biomédica A. 2012. 24f. Projeto (Especialização em Informação Científica e Tecnológica) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/EvFNoX>.

SAIBA MAIS! Para reler sobre o uso dos descritores em saúde, consulte o

DeCS que foi apresentado na unidade 3 do módulo de Metodologia Científica por meio do link: http://goo.gl/HDDCwq.

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

Nesta unidade foram apresentadas as etapas necessárias para estruturar o seu Plano de Ação, as definições de cada uma e exemplos para facilitar a sua compreensão.

Esperamos que as orientações aqui apresentadas facilitem a estruturação do seu trabalho.

Até breve!

SÍNTESE DA UNIDADE

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

ABNT. NBR 6023: referências - elaboração. Rio de Janeiro: 2002.

_____. NBR 6028: resumo - apresentação. Rio de Janeiro: 2003.

_____. NBR 10520: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Projeto de intervenção do PROVAB: orientações para elaboração no modelo padrão. Brasília, 2014. Disponível em: <http://goo.gl/IjhSwf>Acesso em: 4 nov. 2014.

CORDONI JUNIOR, Luiz. Elaboração e avaliação de projetos em Saúde Coletiva. Londrina: Eduel, 2013. Disponível em: <http://goo.gl/hGXaTG>. Acesso em: 3 nov. 2014.

REIBNITZ, Kenya Schmidt. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: Desenvolvimento do processo de cuidar / Kenya Schmidt Reibnitz; Lucia Nazareth Amante; Flavia Regina Souza Ramos; et al. – Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2013.

VIEIRA, Thais Ferreira. A representação descritiva e o compartilhamento de metadados entre as bases alimentadas pela Biblioteca Biomédica A. 2012. 24f. Projeto (Especialização em Informação Científica e Tecnológica) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/RMIiLO>. Acesso em: 5 nov. 2014.

REFERÊNCIAS

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1 DESCRITORES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - DeCS: O QUE É

O DeCS é um padrão terminológico trilingue (inglês, português e espanhol) na área da saúde, usado na América Latina e Caribe, de linguagem comum para a descrição e recuperação de conteúdo das fontes de informação da BVS. É uma tradução e adaptação do MeSH (Medical Subject Headings), da National Library of Medicine, além das áreas específicas de Ciência e Saúde, Homeopatia, Saúde Pública e Vigilância Sanitária. O DeCS é atualizado anualmente e permite utilização dos termos em qualquer um dos três idiomas garantindo o mesmo resultado.

1.1 Composição do DeCs

Descritores: são palavras que representam o conteúdo temático ou o assunto do documento/artigo.

Ex.: DengueQualificadores: são termos que determinam o aspecto e o tipo de

abordagem do assunto. Ex.: Dengue - Epidemiologia Limites: palavras que especificam o assunto de acordo com um grupo

etário, um gênero, uma característica, data, etc. Ex.: adolescente / feminino / 2010

1.2 Consulta ao DeCs

Para realizar uma consulta ao DeCS é necessário selecionar o idioma dos descritores antes de digitar o termo a ser pesquisado, podendo se pesquisar em inglês, espanhol e português, conforme ilustrado na imagem abaixo.

1.2.1 Consulta por palavras

É uma busca simples em que se digitando o termo desejado aparecem os descritores relacionados: pode-se pesquisar por “Palavra ou Termo” ou

1 INTRODUÇÃO

Os sistemas de atenção à saúde são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o conjunto de atividades cujo propósito primário é promover, restaurar e manter a saúde de uma população para se atingir os seguintes objetivos:

O alcance de um nível ótimo de saúde, distribuído de forma equitativa;

A garantia de uma proteção adequada dos riscos para todos os cidadãos;

O acolhimento humanizado dos cidadãos, a provisão de serviços seguros;

Efetivos e a prestação de serviços eficientes (MENDES, 2011).

A doença renal crônica (DRC) caracteriza-se pela diminuição progressiva da função dos rins e, por sua característica de cronicidade, acarreta limitações físicas, sociais e emocionais, que interferem de modo significativo na qualidade de vida de portadores de DRC.

Tais intervenções devem ser focadas na abordagem global dessa população, por meio de equipes interdisciplinares, uma vez que se pode obter melhor qualidade do atendimento prestado e, consequentemente, maior adesão dos pacientes ao tratamento.

Nos últimos anos, alguns estudos têm avaliado a importância do trabalho em equipe interdisciplinar no tratamento de pacientes com DRC, com base em intervenções psicoeducacionais. Esses estudos têm como objetivo principal a divulgação de informações sobre a DRC, sua prevenção e seu tratamento para os pacientes e seus familiares. Os benefícios desse tipo de intervenção foram observados em um estudo no qual os pacientes que receberam cuidado interdisciplinar na pré-diálise tiveram sobrevida de oito meses a mais após entrarem em terapia dialítica, quando comparados aos pacientes que receberam apenas o cuidado médico tradicional (DEVINS et al., 2005).

Você sabe qual é a diferença entre os conceitos de multidisplinaridade e interdisplinaridade?

2 O PAPEL DA ENFERMAGEM

A atuação do enfermeiro na prevenção e diminuição da progressão da DRC se dá de uma forma ampla, a partir da necessidade do usuário.

É necessário que se conheça os fatores de risco, bem como o diagnóstico e a

GOVERNO FEDERAL

Presidenta da República

Dilma Rousseff

Ministro da Saúde

Ademar Arthur Chioro dos Reis

Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)

Hêider Aurélio Pinto

Secretária de Atenção à Saúde (SAS)

Lumena Furtado

Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

Alexandre Medeiros de Figueiredo

Secretário Executivo da UNA-SUS

Francisco Eduardo de Campos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Reitor

Natalino Salgado Filho

Vice-Reitor

Antônio José Silva Oliveira

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Fernando Carvalho Silva

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMA

Diretora - Nair Portela Silva Coutinho

COORDENAÇÃO GERAL DA UNA-SUS/UFMA

Ana Emília Figueiredo de Oliveira