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UNIDADE III FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PUC MINAS VIRTUAL Professor Fernando Santos Eduardo

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  • UNIDADE III

    FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAO

    PUC MINAS VIRTUAL

    Professor Fernando Santos Eduardo

  • REAS TPICAS DAS EMPRESAS NO BRASIL:

    PRINCIPAIS FUNDAMENTOS

    DESTACANDO POR REA: ATIVIDADES, PERFIL

    PROFISSIONAL, VISO DA REA A PARTIR DE TGA,

    NOVA CONCEPO E PROJEO DE SUA

    IMPORTNCIA

  • reas tpicas das empresas no Brasil

    Sendo a organizao composta pordiversas reas que juntas ditam a sua vida,no difcil compreender que o bomfuncionamento destas reas fundamental. Para tanto elas devem sercoordenadas e controladas, numa perfeitaharmonia sendo necessrio que seentenda suas respectivas importncias.(Araujo, 2004).

  • reas tpicas das empresas no Brasil So elas:

    Finanas; Gesto de pessoas; Marketing; Operaes e logstica; Organizao; e Tecnologia da informao.

  • Finanas

    Cada empresa pode ser visualizada como umsistema que multiplica os recursos financeirosnela investidos. (Braga, 1989).

  • Finanas

    Distingindo a funo financeira dacontbil

    Basta saber que a contabilidade fornecer dadosobjetivos que sero interpretados pela administraofinanceira.

  • Finanas

    Objetivo da administraofinanceira

    Maximizar o lucro gerenciando os riscos,buscando um equilbrio de interesses entreempresrios e administradores da empresaprojetando valor timo para a empresa nomercado.

  • Finanas

    Consequncia do objetivo daadministrao financeira

    Passando por todos os nveis e reas daempresa a funo financeira busca recursosfinanceiros a fim de remanej-los de forma abuscar a sua otimizao.

  • Finanas

    Tpicos profissionais da rea

    Tesoureiro; e Controller.

  • Finanas

    Funes do tesoureiro

    responsvel pelas atividades financeiras da empresa; enfoque mais externo; administrao do caixa; e administrao das mltiplas atividades de crdito.

  • Finanas

    Funes do controller

    responsvel pelas atividades contbeis daempresa;

    enfoque mais interno; constantemente preocupado com a

    rentabilidade; e desenvolve funes de assessoramento.

  • Finanas

    Presena dos tpicos profissionais

    Pequenas empresas: prprio empresrio,empreendedor ou um dos scios quemcomanda a funo financeira. (No existeuma rea especfica para isso, fazendo esteo papel de tesoureiro e controller).

  • Finanas

    Presena dos profissionais tpicos

    Grandes empresas: possuem tanto o tesoureirocomo o controller, o que no pode ser consideradoum exagero devido a irrelevncia de suas diferentesfunes.

  • Finanas

    Razes que fazem do trabalho de umgestor financeiro algo interessante edesafiador, segundo Myers e Brealey(1992)

    A importncia do Mercado de Capitais; Compreenso do valor; Tempo e incerteza; e Compreender pessoas.

  • Finanas

    Na teoria das organizaes

    Exemplo Abertura de uma marcenaria de fundo de

    quintal. Apoio familiar; Empresa cresce; Necessidade de mais funcionrios; e Necessidade de uma rea especfica para as finanas.

  • Finanas

    Nova concepo

    A importncia de se saber analisar nmeros nestecontexto de mundializao; e

    Nmero de companhias norte-americanas que teminvestido em outros pases, como o Brasil.

  • Finanas

    rea fundamental para empresas do sc. 21

    Sabemos bastante acerca do valor dos ativos, masno sabemos muito sobre as decises que fazemaumentar esse valor. (MYERS e BREALEY, 1992).

  • Gesto de pessoas

    Meados da dcada de 70 surge uma novaideologia com enfse na necessidade de umconhecimento amplo da organizao.

    Legislao trabalhista; e Criao do Ministrio do Trabalho.

  • Gesto de pessoas

    compreende o processo gerencial de identificaoe anlise das necessidades organizacionais degesto de pessoas e o conseqentedesenvolvimento de polticas, programas,sistemas e atividades que satisfaam essasnecessidades em curto, mdio e longo prazo,tendo em vista assegurar a realizao dasestratgias do negcio, dos objetivos da empresae de sua continuidade sob condies demudanas. (Zouain, 2001).

  • Gesto de pessoas

    Caracterstica

    Considerada rea interdisciplinar por abrangerassuntos das mais variadas reas de conhecimento eque afetam a organizao como um todo.

  • Gesto de pessoas

    Classificao das atividades de Gestode pessoas, segundo Gil (2001)

    Suprimento ou Agregao Identificao das necessidades de pessoal; Pesquisa de mercado de gesto de pessoas; Recrutamento (inclui fontes recentes de recrutamento); e Seleo.

  • Gesto de pessoas

    Classificao das atividades deGesto de pessoas, segundo Gil(2001) Aplicao

    Anlise e descrio de cargos (exigindo flexibilizao eno engessamento dos cargos); e

    Planejamento e alocao interna das pessoas daorganizao (inclui ao conjunta com as unidadesenvolvidas).

  • Gesto de pessoas

    Classificao das atividades de Gestode pessoas, segundo Gil (2001)

    Compensao ou Manuteno Salrios; Benefcios; Carreiras; Higiene e segurana no trabalho; e Relaes trabalhistas (inclui sindicatos).

  • Gesto de pessoas

    Classificao das atividades deGesto de pessoas, segundo Gil(2001) Desenvolvimento ou Capacitao

    Treinamento e desenvolvimento das pessoas daorganizao;

    Desenvolvimento e mudana organizacional; e ambas incluem necessrio envolvimento das unidades

    todas na formatao do treinamento e desenvolvimento.

  • Gesto de pessoas

    Classificao das atividades deGesto de pessoas, segundo Gil(2001) Controle ou Monitorao

    Avaliao de desempenho; Banco de dados; Sistemas de informaes gerenciais (especficos e

    genricos, ou seja, sistemas gerenciais globais); e Auditoria de gesto de pessoas.

  • Gesto de pessoas

    Perfil do profissional

    Estar sempre atento as contingncias; Saber considerar a cultura organizacional

    em seus estudos; e Ter exata dimenso do que lhe espera,

    seguindo o seu trabalho de formacompetente.

  • Gesto de pessoas

    Na teoria das organizaes A partir da dcada de 50/60

    estudiosos comeam a dedicar seus textos aocorpo funcional.

    Conflitos; Lideranas; Habilidades; Desenvolvimentos; Avaliaes; Integrao vertical, horizontal; Estilos de gerenciamento; Etc.

  • Gesto de pessoas

    Nova concepo

    Internet; Intranet; e Outros incrementos tecnolgicos.

  • Gesto de pessoas

    rea fundamental para empresas do sc. 21

    Sendo as empresas formadas por pessoas, no difcil compreender a importncia de saber ger-las.

  • Marketing

    Primeira Onda Era da produo; Produo artesanal e baseada na agricultura.

    Segunda Onda Era de vendas; e Excesso de oferta.

    Terceira Onda Era do marketing. Servios to importantes quanto o prprio produto.

  • Marketing

    Viso equivocada do marketing Marketing propaganda e vendas.

    Distino entre vendas e marketing "A venda enfoca as necessidades do vendedor; o

    marketing, as do comprador. A venda est preocupadacom as necessidades do vendedor de converter seuproduto em dinheiro; o marketing, com a idia de satisfazers necessidades do consumidor por meio do produto etoda a gama de coisas associadas com a criao, aentrega e o consumo final". Theodore Levitt, 1990).

  • Marketing

    processo social e gerencial atravs do qualindivduos e grupos obtm aquilo que desejam, quenecessitam, criando e trocando produtos e valoresuns com os outros. (Philip Kotler, 1974).

  • Marketing

    Administrao de marketing

    anlise, planejamento, implementao econtrole dos programas destinados a criar,desenvolver e manter trocas de benefciocom os compradores-alvo a fim de atingirobjetivos organizacionais (op.cit. 1974).

  • Marketing

    Importncia no mundo

    vivemos num mundo onde trabalhamos com clientescada vez mais exigentes. Portanto, seria inteligenteuma empresa mensurar a sua (e a dos clientes)satisfao regularmente, de forma a evitar a perda.Alm do mais, no tarefa fcil conquistar um novocliente ou mesmo consumidores potenciais. Istorequer todo um esforo de marketing. (Garcia, 2003).

  • Marketing

    Perfil do profissional

    Conhecimento de... Cliente; Produto; e Volatilidade do mercado.

  • Marketing

    Perfil do profissional

    Responsabilidade sobre... A avaliao de oportunidades de mercado e da

    capacidade e recursos da empresa ; O posicionamento do produto; A determinao do marketing mix; e A implementao e controle dos programas de

    marketing.

  • Marketing

    Marketing mix

    conjunto de ferramentas por intermdio das quaisse pode obter um melhor ajustamento entre a ofertaque a empresa faz ao mercado e a demandaexistente (ou no). (Araujo, 2004).

  • Marketing

    Marketing mix

    Composio: os 4 Ps. Produto; Preo; Praa; e Promoo.

  • Marketing

    Na teoria das organizaes

    Exemplo rea poltica em eleies.

    sempre que existir uma relao de troca, no sentido amplo,haver a possibilidade de aplicao da tecnologia demarketing. (Las Casas, 1997).

  • Marketing

    Nova concepo

    Num mundo rpido e flexvel as empresasprecisam estar abertas a adaptaes,flexibilizaes, motivadas por mudanasconstantes do ambiente. E esse ambientepode estar muito prximo a empresa ou numponto qualquer do... planeta. (Araujo, 2004).

  • Marketing

    rea fundamental para empresas do sc. 21

    vivemos na era da informao, elementofundamental para o sucesso empresarial e adaptaoao mercado, no s no sentido de obter e acumularas informaes, mas sim de saber interpret-las eutiliz-las adequadamente e de forma criativa .(Samara, 1994).

  • Operaes e logstica

    Antes da dcada de 50 Perodo letrgico; Mercados restritos e tranquilos.

    Entre as dcadas de 50 e 70 Perodo dedecolagem; e

    Distribuio fsica em evidncia.

  • Operaes e logstica

    Alm da dcada de 70 Perodo desemimaturidade. Princpios bsicos trazem benefcios s

    empresas. Contexto:

    Alteraes nos padres e atitudes da demanda deconsumidores;

    Presso por custo nas indstrias; Avanos da tecnologia de computadores ; e Influncias do trato com a logstica militar (experincia

    militar).

  • Operaes e logstica

    A logstica empresarial trata de todasatividades de movimentao e armazenagemque facilitam o fluxo de produtos desde o pontode aquisio da matria-prima at o ponto deconsumo final, assim como dos fluxos deinformao que colocam os produtos emmovimento, com o propsito de providenciarnveis de servio adequados aos clientes a umcusto razovel. (Pozo, 2001).

  • Operaes e logstica

    Atividades que compem o fluxo de umproduto, segundo Lambert, Stock e Vantine(1998)1) Servio ao cliente;2) Processamento de pedidos;3) Comunicaes de distribuio;4) Controle de inventrio;5) Previso de demanda;

  • Operaes e logstica

    Atividades que compem o fluxo de umproduto, segundo Lambert, Stock e Vantine(1998)6) Trfego e transporte ;7) Armazenagem e estocagem ;8) Localizao de fbrica e armazns/depsitos;9) Movimentao de materiais;

  • Operaes e logstica

    Atividades que compem o fluxo deum produto, segundo Lambert, Stocke Vantine (1998)10) Suprimentos ;11) Suporte de peas de reposio e servio ;12) Embalagem ;13) Reaproveitamento e remoo de refugo ; e14) Administrao de devolues .

  • Operaes e logstica

    Perfil do profissional

    Misso: colocar as mercadorias ou osservios certos no lugar e no instantecorretos e na condio desejada, ao menorcusto possvel. (Ballou, 1995).

    Caracterstica: possuidor de habilidade paraconduzir esse nvel de integrao, sistmicaem sua plenitude.

  • Operaes e logstica

    Na teoria das organizaes

    Intermediador entre finanas emarketing.

    a logstica uma arma que se mal administrada podeferir a prpria empresa. Mas, se bem administrada,trar valores inestimveis. (Araujo, 2004).

  • Operaes e logstica

    Nova concepo

    medida que a economia continue seu deslocamento damanufatura para servios, haver maiores oportunidadespara adaptar os atuais princpios e conceitoslogsticos para empresas que produzem e distribuemservios ao invs de produtos tangveis. Isto noapenas alargar o escopo da logstica como tambmenriquecer os conceitos nos quais ela se baseia.(BALLOU, 1995).

  • Operaes e logstica

    rea fundamental para empresas do sc.21

    medida que estudar as formas de como a administraopode obter cada vez mais eficcia/eficincia em seusservios de distribuio a seus clientes e consumidores.Isto permite, que as empresas tenham a possibilidade dereduzir custos e, conseqentemente, aumentar suacompetitividade diante dos concorrentes, nesta novarealidade de mercado globalizado, em que fatores comoreduo de custos so primordiais para a continuidadedas empresas. (Ching, 1999).

  • Organizao

    Antes da dcada de 90 Existia uma unidade especfica denominada O&M

    (Organizao e Mtodos) ou, mais modernamente,OSM (Organizao, Sistemas e Mtodos).

    Alm da dcada de 90 Em muitas empresas a unidade extinta e suas

    funes passam a fazer parte de todas as reas.

  • Organizao

    Era uma unidade (assessoria,departamento, gerncia, superintendncia,entre outras nomenclaturas) que tinha aresponsabilidade ou de realizar essesestudos ou promov-los junto as demaisunidades objeto de estudosorganizacionais. (Araujo, 2001).

  • Organizao

    Mrito: Mostrou a importncia de se saber como

    estabelecer um conjunto de etapas que conduzem anlises organizacionais como:

    as relacionadas com a estrutura organizacional ; as de tecnologias de gesto organizacional; as de anlise de processos crticos; as de anlise da distribuio integrada do trabalho;

  • Organizao

    Mrito: Mostrou a importncia de se saber como

    estabelecer um conjunto de etapas que conduzem anlises organizacionais como as de:

    anlise de lay-out; elaborao e anlise de manuais de funcionamento; e meios e modos de implantar, acompanhar, ajustar os

    movimentos de mudanas na organizao.

  • Organizao

    Perfil do profissional

    Difcil traar, pois a especialidade quase que inexiste. Segue o perfil dos demais profissionais, mas possui a

    obrigatoriedade de conhecer as demais reas daorganizao no apenas superficialmente.

  • Organizao

    Caractersticas do consultor organizacional, segundo Oliveira (1999)

    Deve abraar inovaes; Possuir pensamento estratgico, ser um agente de

    mudanas e ser intuitivo; Saber trabalhar em equipe; Ter capacidade de resoluo de conflitos; e Ter viso abrangente com focos corretos de

    abordagem .

  • Organizao

    Na teoria das organizaes

    Organizao inconformista aquela quevisa a construir capacidades individuais parao desenvolvimento de conhecimentosrevolucionrios que criem uma vantagemcompetitiva auto-sustentvel para aorganizao no mercado onde atua .(Campos, 2001).

  • Organizao

    Na teoria das organizaes

    Gesto e Organizao Horizontal (Estrutura e GestoHorizontal e em rede), uma nova tendncia.

    Prximo desaparecimento da estrutura hierrquicaverticalizada.

    Necessidade de mxima rapidez no processo decisrio ecompetncia na tomada de decises.

  • Organizao

    Gesto e Organizao Horizontal(Estrutura e Gesto Horizontal eem rede) Sugestes para revitalizar a empresa,

    segundo Frank Ostroff (1999) Processos crticos so fundamentais; Aponte proprietrios(as) (owners) de processos; A base estrutural formada por equipes; O (quase) fim da hierarquia;

  • Organizao

    Gesto e Organizao Horizontal(Estrutura e Gesto Horizontal eem rede) Sugestes para revitalizar a empresa,

    segundo Frank Ostroff (1999) A forte presena do empowerment; nfase em Tecnologia da Informao (TI); Profissionais mais a competncia diversificada ; Pensar, ousar, enfrentar desafios, agir e intuir;

  • Organizao

    Gesto e Organizao Horizontal(Estrutura e Gesto Horizontal eem rede) Sugestes para revitalizar a empresa,

    segundo Frank Ostroff (1999) Metamorfose das funes especficas; Feedback e mensurao das atividades e projetos; e O impossvel possvel: transformaes na cultura

    organizacional .

  • Organizao

    Nova concepo

    O ato de organizar implica em conhecer aorganizao de forma abrangente. E essa uma dasalteraes significativas na moderna, atual viso dasorganizaes. (Araujo, 2004).

  • Organizao

    rea fundamental para empresas do sc.21

    A atual viso das organizaes obrigatoriamente abrangente, sistmica, global;logo, fica fcil entender a importncia daatividade de organizar os segmentos de formaque se tenha um todo unificado: a empresa.