unidade iii dimensionamento brises

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA DR.PROF. EDUARDO GRALA DA CUNHA DR. PROF. ANTÔNIO CÉSAR BAPTISTA DA SILVA MESTRANDA: JAQUELINE PEGLOW UNIDADE III DIMENSIONAMENTO BRISES

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Page 1: Unidade III Dimensionamento Brises

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

DR.PROF. EDUARDO GRALA DA CUNHA

DR. PROF. ANTÔNIO CÉSAR BAPTISTA DA SILVA

MESTRANDA: JAQUELINE PEGLOW

UNIDADE III –

DIMENSIONAMENTO BRISES

Page 2: Unidade III Dimensionamento Brises

BRISES

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Centro de Cultura Judaica – SP Sede da Federação das Indústrias

de MS, Campo Grande

Intervenção no Edifício Gor

Cidade do México

Ministério da Educação e Saúde, atual

Palácio da Cultura, do Rio de Janeiro

Page 3: Unidade III Dimensionamento Brises

Altura Solar

É definida como sendo o

ângulo formado pelo sol e

pelo plano horizontal do

observador.

Azimute

Ângulo formado pela

projeção horizontal do raio

solar com uma direção

estabelecida (geralmente o

Norte geográfico).

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Estas duas coordenadas angulares localizam qualquer

posição do sol na abóbada celeste.

Page 4: Unidade III Dimensionamento Brises

CARTAS SOLARES

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Para determinar o ângulo de incidência do Sol sobre uma

superfície específica, utilizam-se as cartas solares. Que

consistem na representação gráfica das trajetórias

aparentes do Sol, projetadas no plano do horizonte do

observador, para cada latitude específica.

Page 5: Unidade III Dimensionamento Brises

CARTAS SOLARES

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Page 6: Unidade III Dimensionamento Brises

CARTAS SOLARES

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Carta solar de Porto

Alegre

30º latitude sul

A Figura mostra as

informações que podem

ser lidas no diagrama

solar: trajetória solar,

hora do dia, altura solar,

azimute solar e número de

horas de sol, no diagrama

solar para a latitude 30º

Sul, que corresponde à

cidade de Porto Alegre.

Page 7: Unidade III Dimensionamento Brises

DIAGRAMA

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Ângulo α = É o ângulo formado

entre o plano horizontal que

contém o observador até a borda

do brise, variando de 0° até

90°(zênite) visto em corte.

Ângulo β = É o ângulo formado

entre a normal ao plano que

contém o observador(fachada) e a

projeção horizontal do brise

identificado em planta. Seu valor

pode variar de 0° a 90° para a

direita ou para a esquerda.

Ângulo γ = É traçado da mesma

forma que o α, porém rotacionado

em 90° em relação a este e pode

delimitar os ângulos α e β.

Page 8: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

EXERCÍCIO:

Determinar “α” E “β”

DAS 05:00 ÀS 19:00 H PARA:

1) SOLSTÍCIO DE VERÃO;

2) EQUINÓCIO;

3) SOLSTÍCIO DE INVERNO;

Page 9: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Ângulos , e

Page 10: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

VISTA

PERSPECTIVA

BRISE HORIZONTAL INFINITO

CORTE

Os brises horizontais impedem a entrada dos raios

solares através da abertura a partir do ângulo de

altitude solar. O traçado do mascaramento

proporcionado por este brise é determinado em função

do ângulo α e é apresentado na Figura ao lado.

Pode-se perceber que há incidência do sol no interior

do ambiente apenas quando o seu ângulo de altitude

estiver entre a linha do horizonte e o ângulo α.

Page 11: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

BRISE HORIZONTAL FINITO

Como em situações reais é difícil a existência de brises

que podem ser considerados infinitos, surge a

necessidade de definição de um terceiro ângulo, o γ.

Este ângulo limita o sombreamento produzido pelos

ângulos α e β. Este tipo de brise tem a sua eficiência

limitada pois a sua projeção lateral é limitada pelos

ângulos γ, como mostra a Figura ao lado.

VISTA

CORTE

PERSPECTIVA

Page 12: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

BRISE VERTICAL INFINITO

Os brises verticais impedem a entrada dos raios

solares através da abertura a partir do ângulo de azimute

solar. O traçado do mascaramento proporcionado por

este brise é determinado em função do ângulo β e é

apresentado na Figura ao lado.

Neste caso, a incidência de raios solares no ambiente

ocorre quando o ângulo de azimute solar está entre os

dois ângulos β determinados.

VISTA

PLANTA

PERSPECTIVA

Page 13: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

BRISE VERTICAL FINITO

Para o brise vertical o sombreamento

produzido pelos ângulos β também pode

ser limitado pelos ângulos γ, como mostra

a Figura ao lado.

VISTA

PLANTA

PERSPECTIVA

Page 14: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

BRISES MISTOS

Através do mascaramento produzido pelos quatro

tipos básicos de brises apresentados anteriormente

pode-se determinar o mascaramento para qualquer tipo

de brise com diferentes combinações de brises

horizontais e verticais, conforme mostra a Figura ao

lado.

PLANTA

CORTE

VISTA

PERSPECTIVA

Page 15: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

EXEMPLO:

Determinar dispositivos de sombreamento com

eficiência total para uma abertura de 1,50x1,00m, para

as seguintes condições:

- Orientação: nordeste(NE)

- Período:23 de setembro a 21 de março

- Horário: das 9 às 13h

Page 16: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

1. Marcar o período

desejado na carta

solar.

EXEMPLO

Page 17: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

2. Sobrepor o

diagrama à carta, com

a seta apontando para

a orientação em

questão, e marcar a

“mancha” no diagrama

solar.

EXEMPLO

Page 18: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

3. Identificar os

ângulos no diagrama

solar.

EXEMPLO

γd=65º

γe=64º

α=52º

βd=46º

Page 19: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

4. Projetar o dispositivo, de

acordo co os ângulos

encontrados.

EXEMPLO

VISTA CORTE

Opção 1

Page 20: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

PERSPECTIVA

EXEMPLO Opção 1

Page 21: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

EXEMPLO

VISTA

CORTE

Opção 2

Page 22: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

EXEMPLO

PERSPECTIVA

Opção 2

Page 23: Unidade III Dimensionamento Brises

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

DESEMPENHO TÉRMICO DAS EDIFICAÇÕES. Laboratório de Eficiência

Energética em Edificações. Florianópolis, 2007.

FROTA, Anésia Barros. Manual de Conforto Térmico. 5. ed. São Paulo. Studio

Nobel, 2001.