uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de contabilidade ... lima... · contabilidade gerencial...

146
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Sérgio Lima Gabionetta Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de contabilidade gerencial por empresas listadas na revista eletrônica Forbes 2000 MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS SÃO PAULO 2011

Upload: trannhan

Post on 08-Feb-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PUC-SP

Sérgio Lima Gabionetta

Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de contabilidade gerencial por empresas

listadas na revista eletrônica Forbes 2000

MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS

SÃO PAULO

2011

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PUC-SP

Sérgio Lima Gabionetta

Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de contabilidade gerencial por empresas

listadas na revista eletrônica Forbes 2000

MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS

Dissertação apresentada à Banca Examinadora da

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,

como exigência parcial para obtenção do título de

MESTRE em Ciências Contábeis e Atuariais,

área de concentração Controladoria, sob

orientação do Professor Doutor Antonio Robles

Júnior.

SÃO PAULO

2011

Banca Examinadora

__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

À minha família:

Minha esposa, Maria de Lourdes, e minha filha, Ester, as mulheres da

minha vida.

Minhas irmãs, Márcia, Sílvia e Cláudia.

Meus queridos sobrinhos.

Meus pais, Ester e Sérgio (in memoriam), os meus exemplos de vida.

AGRADECIMENTOS

A Deus, presente em todos os momentos de nossas vidas.

Ao Professor Doutor Antonio Robles Júnior, pelo apoio e orientação.

À Professora Doutora Dione Olesczuk Soutes, docente da Universidade Estadual do Oeste do

Paraná (UNIOESTE), notabilizada pela autoria de pesquisas e publicações correlatas, pelo

apoio e incentivo à realização deste trabalho.

Aos Professores Roberto Fernandes dos Santos e Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos, e

a todo o corpo docente do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Contábeis e

Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

A todos os colegas do curso, pelo carinho, apoio e motivação.

À Priscila Prinet, pelo imprescindível auxílio prestado para a realização da pesquisa, com o

levantamento dos endereços eletrônicos das empresas, o envio dos questionários, a criação do

layout do survey, a tabulação dos resultados e a cessão do software SPSS para os testes

estatísticos.

A todas as empresas que concordaram em participar da pesquisa, permitindo assim a sua

realização.

À Ana Paula Amaral Craveiro, pela revisão e enquadramento de todo o trabalho às

determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES), pelo apoio

financeiro.

E, em especial, à minha esposa Maria de Lourdes, que contribuiu de forma significativa para a

realização deste trabalho, tanto pela sua vivência acadêmica e profissional, quanto pela

tolerância praticada diante da minha ausência no período da realização do curso e da

elaboração desta dissertação.

GABIONETTA, Sérgio Lima. Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de

contabilidade gerencial por empresas listadas na revista eletrônica Forbes 2000.

RESUMO

Em 1987, ocorreu a publicação da obra “Relevance lost: the rise and fall of management

accounting”, de Johnson e Kaplan, na qual os autores afirmaram que os instrumentos de

Contabilidade Gerencial não estavam mais adequados à administração e ao controle das

organizações. Em março de 1998, o Institute of Management Accountants (IMA) divulgou um

trabalho que descrevia a atividade conhecida como Contabilidade Gerencial, identificando

quatro estágios de evolução no seu desenvolvimento e classificando alguns instrumentos –

expressão genérica para ferramentas, modelos e sistemas de gestão – entre esses estágios. Os

instrumentos pertencentes ao quarto estágio foram considerados contemporâneos. Diante

desse cenário, a presente dissertação é um levantamento, e foi orientada pelo seguinte

problema de pesquisa: As empresas constantes da lista das 2.000 maiores empresas do

mundo, segundo critérios da revista eletrônica Forbes, utilizam os instrumentos de

Contabilidade Gerencial contemporâneos? A utilização desses instrumentos é determinante

para um desempenho econômico-financeiro superior? Assim, os objetivos deste trabalho são:

(1) evidenciar o quanto as 2.000 maiores empresas do mundo (ano de 2008) se utilizam de

instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial; (2) verificar se as empresas que

utilizam esses instrumentos possuem desempenho superior ao das empresas que fazem uso de

instrumentos tradicionais. A fundamentação teórica apresenta uma breve descrição dos

instrumentos e estudos realizados anteriormente. A obtenção das informações ocorreu por

meio de questionário enviado para o endereço eletrônico das empresas durante o mês de abril

de 2010. Os testes quantitativos aplicados aos dados foram os de significância de médias de

amostras independentes. Restou evidenciado que: (1) 55,3% das empresas da amostra utilizam

os instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial; (2) as empresas que se utilizam

desses instrumentos não apresentam um desempenho superior ao das empresas que não fazem

uso dos mesmos. Essa mesma constatação se deu quando testados os desempenhos das

empresas agrupadas por segmento econômico e por origem do controle acionário.

Palavras-chave: Contabilidade Gerencial. Controladoria. Instrumentos de Contabilidade

Gerencial.

GABIONETTA, Sérgio Lima. Research on the use of managerial accounting instruments

by companies listed in Forbes magazine electronics 2000.

ABSTRACT

In 1987, the work “Relevance lost: the rise and fall of management accounting”, by Johnson

and Kaplan, was published. In such publication, the authors affirmed that the managerial

accounting instruments were no longer suitable to the management and control of

organizations. In March 1998, the Institute of Management Accountants (IMA) disclosed a

work that described the activity known as Managerial Accounting, identifying four evolution

steps in Managerial Accounting development and classifying some instruments – generic

expression for tools, management models and systems – among these steps. The instruments

belonging to the fourth step were considered as contemporary. In this scenario, this

dissertation is a survey and has as basis the following research problem: The companies

appearing in the list of the world‟s 2.000 largest companies, according to criteria of Forbes

magazine eletronics, use contemporary managerial accounting instruments. Using such

instruments is determinant for superior economic-financial performance? This work has as

purposes: (1) to evidence how much the world‟s 2.000 largest companies (year of 2008) make

use of contemporary managerial accounting instruments; (2) to verify whether the companies

that use such instruments have superior performance over companies that use conventional

instruments. The theoretical basis presents a brief description of the instruments and studies

previously carried out. The information was obtained through a questionnaire sent to the

companies‟ electronic addresses during the month of April 2010. The quantitative tests

applied to the data were those of independent samples average significance. It was evidenced

that: (1) 55.3% of the companies of the sample use contemporary managerial accounting

instruments; (2) the companies that make use of such instruments do not present any higher

performance over the companies that do not use them. This very same finding was achieved

when the performances of the companies grouped by economic segment and origin of

shareholding control were tested.

Key-words: Managerial Accounting. Controllership. Managerial Accounting Instruments.

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Quadro geral da amostra da pesquisa ................................................................. 55

Quadro 2 Composição da amostra e representatividade .................................................... 56

Quadro 3 Composição da amostra quanto à origem do capital .......................................... 57

Quadro 4 Composição da amostra quanto ao setor econômico ......................................... 58

Quadro 5 Questão 1 ............................................................................................................ 59

Quadro 6 Questão 2 ............................................................................................................ 59

Quadro 7 Questão 3 ............................................................................................................ 60

Quadro 8 Questão 4 ............................................................................................................ 60

Quadro 9 Questão 31 .......................................................................................................... 60

Quadro 10 Questão 9 ............................................................................................................ 61

Quadro 11 Questão 10 .......................................................................................................... 61

Quadro 12 Questão 12 .......................................................................................................... 62

Quadro 13 Questão 14 .......................................................................................................... 62

Quadro 14 Questão 5 ............................................................................................................ 63

Quadro 15 Questão 7 ............................................................................................................ 63

Quadro 16 Questão 11 .......................................................................................................... 63

Quadro 17 Questão 20 .......................................................................................................... 64

Quadro 18 Questão 21 .......................................................................................................... 64

Quadro 19 Questão 26 .......................................................................................................... 65

Quadro 20 Questão 13 .......................................................................................................... 65

Quadro 21 Questão 15 .......................................................................................................... 66

Quadro 22 Questão 17 .......................................................................................................... 66

Quadro 23 Questão 22 .......................................................................................................... 66

Quadro 24 Questão 23 .......................................................................................................... 67

Quadro 25 Questão 24 .......................................................................................................... 67

Quadro 26 Questão 34 .......................................................................................................... 68

Quadro 27 Questão 35 .......................................................................................................... 68

Quadro 28 Questão 6 ............................................................................................................ 69

Quadro 29 Questão 8 ............................................................................................................ 69

Quadro 30 Questão 16 .......................................................................................................... 69

Quadro 31 Questão 18 .......................................................................................................... 70

Quadro 32 Questão 19 .......................................................................................................... 70

Quadro 33 Questão 25 .......................................................................................................... 71

Quadro 34 Questão 27 .......................................................................................................... 71

Quadro 35 Questão 28 .......................................................................................................... 71

Quadro 36 Questão 29 .......................................................................................................... 72

Quadro 37 Questão 30 .......................................................................................................... 72

Quadro 38 Questão 32 .......................................................................................................... 73

Quadro 39 Questão 33 .......................................................................................................... 73

Quadro 40 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 1º estágio ............................ 74

Quadro 41 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 2º estágio ............................ 74

Quadro 42 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 3º estágio ............................ 74

Quadro 43 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 4º estágio ............................ 75

Quadro 44 Testes estatísticos – Questão 6 ........................................................................... 76

Quadro 45 Testes estatísticos – Questão 8 ........................................................................... 77

Quadro 46 Testes estatísticos – Questão 16 ......................................................................... 78

Quadro 47 Testes estatísticos – Questão 18 ......................................................................... 79

Quadro 48 Testes estatísticos – Questão 19 ......................................................................... 80

Quadro 49 Testes estatísticos – Questão 25 ......................................................................... 81

Quadro 50 Testes estatísticos – Questão 27 ......................................................................... 82

Quadro 51 Testes estatísticos – Questão 28 ......................................................................... 83

Quadro 52 Testes estatísticos – Questão 29 ......................................................................... 84

Quadro 53 Testes estatísticos – Questão 30 ......................................................................... 85

Quadro 54 Testes estatísticos – Questão 32 ......................................................................... 86

Quadro 55 Uso de ferramentas do 4º estágio ....................................................................... 87

Quadro 56 Empresas modernas e tradicionais ..................................................................... 87

Quadro 57 Test Statisticsb .................................................................................................... 87

Quadro 58 Distribuição das empresas por setor econômico ................................................ 88

Quadro 59 Test Statisticsa,b

Kruskall Wallis ......................................................................... 89

Quadro 60 Distribuição das empresas por controle acionário .............................................. 89

Quadro 61 Test Statisticsa,b

.................................................................................................. 90

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12

1 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................... 19

1.1 Contabilidade Gerencial ................................................................................................ 19

1.1.1 Evolução histórica da Contabilidade Gerencial ....................................................... 22

1.1.2 Objetivos da Contabilidade Gerencial ....................................................................... 23

1.2 Ferramentas de Contabilidade Gerencial .................................................................... 23

1.2.1 Ferramentas do primeiro estágio .............................................................................. 25

1.2.1.1 Custeio RKW ....................................................................................................... 25

1.2.1.2 Custeio Variável .................................................................................................. 26

1.2.1.3 Relação Custo x Volume x Lucro ....................................................................... 27

1.2.1.4 Custeio por Absorção .......................................................................................... 28

1.2.1.5 Custo Padrão ........................................................................................................ 29

1.2.2 Ferramentas do segundo estágio ............................................................................... 30

1.2.2.1 Centros de Custo ................................................................................................. 30

1.2.2.2 Orçamento Empresarial ..................................................................................... 30

1.2.2.3 Preço de Transferência ....................................................................................... 31

1.2.2.4 Moeda Constante ................................................................................................. 32

1.2.2.5 Preços Correntes .................................................................................................. 33

1.2.2.6 Valor Presente ...................................................................................................... 33

1.2.3 Ferramentas do terceiro estágio ................................................................................ 34

1.2.3.1 Custeio Baseado em Atividades .......................................................................... 34

1.2.3.2 Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto ....................................... 35

1.2.3.3 Custeio-Meta ou Custeio-Alvo ........................................................................... 35

1.2.3.4 Teoria das Restrições .......................................................................................... 36

1.2.3.5 Contabilidade de Ganhos .................................................................................... 37

1.2.3.6 Benchmarking ...................................................................................................... 38

1.2.3.7 Tableau de Bord ................................................................................................... 38

1.2.3.8 Zero Based Budgeting .......................................................................................... 39

1.2.3.9 Capital Budgeting Decisions ................................................................................ 40

1.2.4 Ferramentas do quarto estágio .................................................................................. 41

1.2.4.1 Simulações ............................................................................................................ 41

1.2.4.2 Balanced Scorecard (BSC) .................................................................................. 42

1.2.4.3 Custos de Logística .............................................................................................. 42

1.2.4.4 Custos da Qualidade ........................................................................................... 43

1.2.4.5 Custos e Resultados Sociais e Ambientais ......................................................... 44

1.2.4.6 Gestão Baseada em Valor ................................................................................... 44

1.2.4.7 Market Value Added (MVA) ................................................................................ 45

1.2.4.8 Economic Value Added (EVA) ............................................................................ 45

1.2.4.9 Análise Multidimensional ................................................................................... 46

1.2.4.10 Remuneração Variável ...................................................................................... 47

1.2.4.11 IFRS .................................................................................................................... 47

1.2.4.12 Beyond Budgeting .............................................................................................. 49

1.2.4.13 Rolling Forecast ................................................................................................. 49

1.2.4.14 Global Reporting Initiative (GRI) ..................................................................... 50

1.2.4.15 Business Inteligence (BI) ................................................................................... 50

2 PESQUISAS ANTERIORES À REVISÃO DA LITERATURA .................................... 52

3 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E RESULTADOS OBTIDOS ............................... 55

3.1 Amostra ........................................................................................................................... 55

3.2 Apresentação do questionário e tabulação das respostas ........................................... 58

3.2.1 Questões com respostas de diferencial semântico relacionadas à existência

formal da área de Contabilidade Gerencial, utilização das informações pelos

gestores, avaliação e controle de metas e objetivos, forma de atuação e opinião

sobre sua relevância no contexto da organização .................................................... 59

3.2.2 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao primeiro estágio do seu desenvolvimento (até 1950) ..................... 61

3.2.3 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao segundo estágio do seu desenvolvimento (de 1950 até 1965) ........ 62

3.2.4 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao terceiro estágio do seu desenvolvimento (de 1965 até 1985) ......... 65

3.2.5 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao quarto estágio do seu desenvolvimento (de 1985 até hoje)............ 68

3.2.6 Média ponderada das respostas quanto à utilização dos instrumentos de

Contabilidade Gerencial por estágio......................................................................... 73

3.3 Testes estatísticos ............................................................................................................ 75

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................ 91

CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES....................................................... 95

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 97

APÊNDICE A – Empresas pesquisadas ............................................................................. 109

APÊNDICE B – Empresas respondentes ........................................................................... 144

12

INTRODUÇÃO

O final da década de 1980 foi marcado por grandes transformações nos cenários

político, econômico e tecnológico. Nesse período, em 1987, ocorreu a publicação da obra

“Relevance lost: the rise and fall of management accounting”, de H. Thomas Johnson e

Robert S. Kaplan.

Na época, o modelo estatal de economia planejada começava a ruir. As populações,

notadamente as do leste da Europa, não tinham suas necessidades básicas atendidas, e a

escassez de alimentos, energia e saneamento provocou uma revisão do sistema econômico por

parte dos seus governantes.

Além disso, os acordos de redução de armas nucleares e também de todo o arsenal

voltado para a política belicista da época enfraqueceram a chamada “Guerra Fria”.

Esses fatores foram decisivos para a reunificação da Alemanha, o final da união entre

as repúblicas soviéticas e a inserção desses países em um mundo globalizado e

economicamente competitivo.

No campo econômico, a década de 1980 ainda foi marcada pelo avanço tecnológico e

da produção em países como Japão e Alemanha.

Esse cenário influenciou as práticas de administração nos Estados Unidos da América,

que buscavam um reequilíbrio por meio de novos processos de produção e gestão de suas

organizações.

Nesse contexto, a Contabilidade Gerencial precisaria atender a novas demandas,

provocadas pela radical mudança na forma de produzir, vender, se relacionar com os clientes,

com a sociedade e com os agentes econômicos de uma forma geral.

Na obra “Relevance lost: the rise and fall of management accounting”, os autores

afirmaram que os instrumentos de Contabilidade Gerencial não estavam mais adequados para

a administração e o controle das organizações, não permitindo mais às empresas uma

avaliação de seu desempenho por meio das ferramentas existentes, ou seja, a Contabilidade

Gerencial havia perdido sua relevância dentro do contexto de gerenciamento dos negócios

(JOHNSON; KAPLAN, 1987).

Os autores consideraram que a influência de usuários externos no formato da

Contabilidade Gerencial, o crescimento acelerado, a formação de grandes grupos

empresariais, a automação dos sistemas de informação e a rapidez imposta por eles, bem

13

como a demasiada importância dada à contabilidade de custos em detrimento à gestão de

custos provocaram o “esvaziamento” da Contabilidade Gerencial dentro das empresas.

Na mesma trilha, Johnson e Kaplan (1987) sustentaram, ainda, que os pesquisadores

se dedicavam ao desenvolvimento de ferramentas sofisticadas de Contabilidade Gerencial,

todavia, para a aplicação em modelos antigos de organizações industriais, nos quais a

produção simplificada e em massa era a tônica. Nessa ótica, as pesquisas não reconheciam as

transformações do sistema microeconômico e tão pouco o crescimento dos setores de

comércio e serviços. Assim, os autores consideraram que o sistema de Contabilidade

Gerencial não só deixou de fornecer informações adequadas aos gestores, como também

desviou a sua atenção dos novos fatores críticos que já afetavam o desempenho das empresas.

Após essa publicação de Johnson e Kaplan, vários outros pesquisadores

desenvolveram instrumentos de Contabilidade Gerencial, com o objetivo de atender às novas

necessidades impostas pelas mudanças organizacionais ocorridas a partir de meados da

década de 1980, buscando, dessa forma, o resgate da relevância e da eficácia do conjunto de

ferramentas utilizadas pelos gestores das empresas, tanto na tomada de decisões como na

interpretação e análise do seu desempenho.

Dentre os instrumentos desenvolvidos, podem ser citados: Balanced Scorecard,

Gestão Baseada em Valor, Market Value Added (MVA), Economic Value Added (EVA),

Beyond Budgeting, Rolling Forecast, Custeio Baseado em Atividades, Teoria das Restrições,

Custeio Alvo, dentre outros.

Soutes (2006, p. 7) relata que, a despeito do desenvolvimento de inúmeros artefatos de

Contabilidade Gerencial a partir dos anos de 1980, ela pouco tem se modificado, denotando o

problema denominado “estabilidade da Contabilidade Gerencial”, segundo inúmeras

pesquisas realizadas sobre o tema, dentre as quais se destacam: Scapens (1985), Choudhury

(1986), Johnson e Kaplan (1987), Edwards e Emmanuel (1990), Cohen e Paquete (1991),

Brigth et al (1992), Emore e Ness (1991), Green e Amenkhiean (1992), Ask e Ax (1992),

Drury et al (1993), Evans e Ashworth (1996) e Granlund (2001).

Segundo Green e Amenkhienan (1992), há um descompasso significativo entre

inovações em manufatura e inovações em Contabilidade Gerencial. Embora mudanças

estejam ocorrendo, as empresas em grande extensão continuam a se apoiar em ferramentas

tradicionais.

Cumpre notar, ainda, que os estudos desenvolvidos apontam para um hiato entre a

teoria e a prática das empresas, indicando um baixo nível de utilização dos instrumentos de

Contabilidade Gerencial contemporâneos, mesmo daqueles que contam com maior divulgação

14

e são objeto de estudos em universidades, tanto no nível de graduação como no de pós-

graduação.

Nesse cenário, esta dissertação, por meio de um survey, verifica o uso de instrumentos

de Contabilidade Gerencial nas 2.000 maiores empresas do mundo, segundo os critérios da

revista eletrônica Forbes, constantes da lista publicada no site <www.forbes.com.br>, em

maio de 2009, com dados apurados no exercício de 2008.

A pesquisa é norteada pela seguinte questão: As empresas constantes da amostra,

compondo o rol das 2.000 maiores empresas do mundo, utilizam os instrumentos de

Contabilidade Gerencial contemporâneos? A utilização desses instrumentos pode ser

determinante para um desempenho econômico-financeiro superior?

Cabe, aqui, definir alguns termos para melhor entendimento.

Por “instrumentos” entendem-se as ferramentas, métricas, modelos, conceitos de

gestão, artefatos e sistemas que possam ser utilizados por profissionais da Contabilidade

Gerencial no exercício de suas funções.

Por “Contabilidade Gerencial” entende-se o resultante do processo de produzir

informações para a tomada de decisão por parte dos gestores da empresa. O processo é

direcionado pelas necessidades de informação dos indivíduos e grupos internos da empresa, e

orienta suas decisões na operação, no financiamento e no investimento.

Como “instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos” a pesquisa

considera todas as ferramentas desenvolvidas a partir de meados da década de 1990, nas quais

a atenção foi voltada para a geração de valor por meio do uso efetivo de recursos, tecnologia,

direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista e inovação organizacional.

Como exemplo de instrumentos contemporâneos, podem ser citados: Economic Value

Added (EVA), Gestão Econômica (GECON), Balanced Scorecard, Gestão Baseada em Valor,

Beyond Budgeting, Rolling Forecast, entre outros.

O objetivo geral desta dissertação é investigar a utilização de instrumentos tradicionais

e contemporâneos de Contabilidade Gerencial em empresas estrangeiras constantes do rol das

2.000 maiores empresas do mundo, segundo os critérios da revista eletrônica Forbes.

Como objetivos específicos, esta pesquisa busca:

a) Evidenciar o quanto as 2.000 maiores empresas, segundo critérios da revista

eletrônica Forbes (ano de 2008), se utilizam de instrumentos contemporâneos de

Contabilidade Gerencial;

15

b) Verificar se as empresas que utilizam os instrumentos contemporâneos de

Contabilidade Gerencial possuem desempenho superior ao das empresas que fazem uso de

instrumentos tradicionais.

Vale notar que, nos últimos 15 anos, foram elaboradas várias pesquisas, e ocorreu o

desenvolvimento de novas ferramentas com o objetivo de recuperar a relevância da

Contabilidade Gerencial. Todavia, apesar da presença desses estudos voltados para o

desenvolvimento da Contabilidade Gerencial, muitos autores têm chamado a atenção para a

“estabilidade” dessa função, sustentando que, na prática, esses trabalhos não têm provocado

impacto.

Esse cenário traz uma inquietação e uma necessidade de saber se ainda existe esse

descompasso entre a teoria e a prática. Desse modo, esta pesquisa tem a sua importância

centrada na investigação e na descoberta de um padrão de utilização de instrumentos de

Contabilidade Gerencial. Se existe ainda uma defasagem entre a teoria e a prática no que

tange à descoberta e ao uso de novos instrumentos, e se a utilização dos instrumentos

considerados contemporâneos eventualmente é causadora de um desempenho superior frente

ao das empresas que se utilizam de instrumentos tradicionais.

Como relevância secundária, esta dissertação visa a discorrer sobre a evolução da

Contabilidade Gerencial através da história, apresentando e detalhando os diversos

instrumentos utilizados no contexto de seu tempo, conjugados com a visão empresarial

dominante em cada época.

Quanto às limitações e dificuldades da pesquisa, cumpre lembrar que Castro (1978, p.

22) afirma que a limitação das Ciências Sociais é não pedir delas o que não está em condições

de oferecer e tão pouco sucumbir à tentação de usá-las para respaldar decisões de cunho

político. Em parte por ingenuidade e desconhecimento dos limites da Ciência, é hoje comum

querer dar caráter científico a decisões cujo desenvolvimento atual das Ciências Sociais e os

dados disponíveis não permitem que se façam afirmativas que preencham exigências

metodológicas mínimas. É necessário conhecer os limites da Ciência e não tentar ir além dos

seus recursos presentes. Ou seja, é preciso saber o que não pode ser objeto de pesquisas de

cunho científico.

Nesse sentido, uma das grandes limitações a ser considerada na extrapolação dos

resultados desta pesquisa é o fato de a amostra utilizada não poder ser considerada

probabilística, impedindo assim inferências.

16

Considerando o problema de pesquisa e seus objetivos, a presente dissertação pode ser

considerada uma pesquisa descritiva. Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 49):

[...] a pesquisa descritiva procura descobrir, com a precisão possível, a

freqüência com um fenômeno ocorre, sua relação e conexão, com os outros,

sua natureza e características, correlacionando fatos ou fenômenos sem

manipulá-lo.

Vieira (2002) e Malhotra (2001) concordam com tal afirmativa, destacando que a

pesquisa descritiva objetiva conhecer e interpretar a realidade, por meio da observação,

descrição, classificação e interpretação de fenômenos, sem nela interferir para modificá-la.

Complementando, Vieira (2002) destaca, ainda, que as pesquisas descritivas podem se

interessar pelas relações entre variáveis, e, dessa forma, aproximar-se das pesquisas

experimentais. A pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou

fenômeno, mas não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva

de base para tal explicação.

Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa pode ser classificada como um

levantamento (survey).

O survey se caracteriza pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se

deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas

acerca do problema estudado, para, em seguida, mediante análise quantitativa, serem obtidas

as conclusões que correspondam aos dados coletados.

O survey apresenta como vantagem o conhecimento direto da realidade, na medida em

que as pessoas informam sobre o seu comportamento, crenças e opiniões, tornando a

investigação livre da interpretação do pesquisador. Apresenta economia e rapidez na obtenção

dos dados, mormente coletados através de questionários. Os dados coletados são uniformes,

permitindo a análise estatística, a qual assegura a quantificação dos mesmos.

Por outro lado, o survey apresenta limitações nos aspectos relacionados aos dados

fornecidos, os quais refletem, sobretudo, a percepção que as pessoas têm de si mesmas, e,

portanto, são subjetivos. Permitem pouca profundidade, porque os fenômenos são sempre

interpessoais e as respostas individuais apresentam pouca profundidade do fenômeno

estudado. O survey também traz uma visão estática da realidade, não captando as tendências

de eventuais mudanças.

Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados:

a) Leitura de textos em livros, revistas, artigos, periódicos e homepages;

17

b) Questionário enviado a 1.201 empresas selecionadas entre as 2.000 maiores

empresas do mundo segundo critérios da revista eletrônica Forbes (ano de 2008);

c) Revista Eletrônica Forbes: as 2.000 maiores empresas do mundo, de onde foram

extraídos o cadastro das empresas e os seus dados econômicos e financeiros do ano de 2008.

O questionário foi subdividido em perguntas com alternativas de múltipla escolha e de

diferencial semântico, indagando:

a) Se a empresa possui um departamento formal de Contabilidade Gerencial;

b) Qual a função da Contabilidade Gerencial: se sugere ações para os gestores; se os

gestores tomam decisões com base nas informações emanadas da Contabilidade Gerencial; e

se a Contabilidade Gerencial avalia e controla o cumprimento do planejamento e das metas da

empresa;

c) Qual a opinião do respondente sobre a relevância da Contabilidade Gerencial na

gestão da empresa;

d) Quais os instrumentos de Contabilidade Gerencial utilizados pela empresa no

presente momento.

A amostragem utilizada na pesquisa é considerada não probabilística ou acidental,

formada pelos dados dos respondentes que devolveram o questionário, pois se trata de uma

amostra constituída por aqueles que vão surgindo, que podem ser obtidos até completar-se o

número final de elementos dentro de um prazo pré-definido.

Foram enviados questionários para 1.201 empresas, listadas pela revista eletrônica

Forbes entre as 2.000 maiores do mundo (segundo critério próprio, para o ano de 2008). Não

foram consideradas, dentro do universo de 2.000 empresas, as instituições financeiras, as

seguradoras e as empresas que não informaram o seu endereço eletrônico para contato com a

área de Relações com Investidores.

A partir das respostas recebidas, da composição da amostra e da tabulação dos

resultados e seus principais indicadores de desempenho, foram aplicados métodos estatísticos

18

para a validação ou não das hipóteses formuladas, bem como para a verificação do

atendimento aos objetivos propostos.

Os dados obtidos foram tratados estatisticamente pelos testes Mann-Whitney e

Krushal-Wallis, por meio do software SPSS.

O teste de Mann-Whitney foi utilizado para hipóteses não paramétricas de duas

amostras independentes, e o teste de Kruskal-Wallis para as hipóteses não paramétricas de

mais de duas amostras independentes.

O objetivo principal dos dois testes foi verificar se duas ou mais amostras

independentes possuem médias iguais, e, posteriormente, definir se as diferenças são ou não

significativas.

Para melhor compreensão, esta dissertação encontra-se dividida em quatro capítulos.

O primeiro traz uma revisão da literatura, com um histórico da Contabilidade Gerencial e a

descrição dos instrumentos abordados. O segundo apresenta os resultados de pesquisas

anteriores, em âmbito internacional. O terceiro capítulo, por sua vez, demonstra os resultados

obtidos no presente levantamento. Por fim, o quarto capítulo apresenta a análise e a discussão

dos resultados obtidos, comparativamente com os resultados de pesquisas anteriores, seguido

pelas considerações finais e as recomendações para futuras pesquisas.

19

1 REVISÃO DA LITERATURA

1.1 Contabilidade Gerencial

A Contabilidade Gerencial pode receber diversas definições, sendo que as palavras-

chave para o seu entendimento são informação e gestão. Iudícibus (1998, p. 21) define a

Contabilidade Gerencial como:

[...] um enfoque especial conferido às várias técnicas e procedimentos

contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na

contabilidade de custos, na análise de balanços etc., colocados numa

perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de

apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes

das entidades em seu processo decisório.

A Contabilidade Gerencial tenta ser, ao mesmo tempo, abrangente e precisa,

ajustando-se constantemente para se adaptar às mudanças tecnológicas, às alterações nas

precisões dos gestores e às novas abordagens das outras áreas funcionais dos negócios.

Também é aplicável às organizações que não objetivam o lucro, visto que elas, igualmente

como as demais, necessitam gerenciar o uso dos recursos de modo otimizante para atingir

seus objetivos.

Louderback, Holmen e Dominiak (2000) mencionam que tanto a Contabilidade

Gerencial como a Contabilidade Financeira apresentam em comum o fato de abordarem os

eventos econômicos, a necessidade de quantificação de atividades econômicas e as

dificuldades de obter tais informações.

Apesar de a Contabilidade Gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se

distingue por ser uma área contábil autônoma e pelo tratamento dado à informação contábil,

focalizando planejamento, controle e tomada de decisão, dentro de um sistema de informação

contábil. A Contabilidade Gerencial está relacionada com o fornecimento de informações para

os administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis

pela direção e controle de suas operações. Ademais, a Contabilidade Gerencial pode ser

verificada como Contabilidade Financeira, que é relacionada com o fornecimento de

informações para os acionistas, credores e outros que permanecem de fora da organização

(IUDÍCIBUS, 1983).

20

Anthony e Govindarajan (2001) enfatizam que a Contabilidade Gerencial apresenta

três divisões: (1) a contabilidade de custo total, responsável pelo custeio de produtos e

serviços para fins de avaliação de estoques, de precificação e de lucratividade dos produtos;

(2) a contabilidade diferencial, responsável por analisar os custos existentes em condições

alternativas; e (3) o controle gerencial, responsável pelo controle e medição das variáveis

estratégicas, bem como de unidades de negócios, dentre outros.

Cumpre observar que a Contabilidade, em sua origem, era gerencial, tendo em vista

que era desempenhada para que os gestores pudessem ter controle a respeito de seus bens e

orientar suas ações em vista do futuro, além de estar composta em conformidade com o

modelo de gestão então seguido.

E a Contabilidade continuou dessa forma até que houve um movimento do mercado

financeiro e de capitais que culminou com a padronização da atividade contábil. No final do

século XIX, com o aparecimento das grandes companhias de produção industrial, tornaram-se

imperativas novas técnicas de controle e de custeio dos produtos.

Para Schmidt (2000), foi nessa ocasião que uma das primeiras contribuições à

Contabilidade Gerencial foi cumprida, com a apresentação de algumas formas usadas para

calcular o custo de produção real, incluindo custos indiretos e alocação de despesas indiretas.

Trabalhos sobre custos de fabricação confirmaram a preocupação primeira nos estudos no

início do século XX. Com o aumento das empresas, mais era exigido da Contabilidade como

fonte de informações e controle dos resultados da gestão.

Para Johnson e Kaplan (1987), um dos fundamentais elementos do controle e da

análise dos resultados foi o retorno a respeito dos investimentos, ao qual foram associados os

orçamentos flexíveis e os preços de transferência. Dada essa realidade, o papel da

Contabilidade na preparação de orçamentos, na decisão de preços e no controle operacional,

em meio a outras atividades, aumentou sobremaneira.

Segundo Schmidt (2000), nos anos de 1950 e 1960, outros trabalhos surgiram sobre

orçamento de capital e fluxos de caixa, bem como acerca da influência da informação contábil

sobre o comportamento dos empregados e da informação contábil para a tomada de decisões e

para a avaliação de desempenho divisional. Ademais, nos anos de 1970, as pesquisas

pautaram-se na aplicação da estatística para confirmar as práticas de Contabilidade Gerencial.

Brouthers e Roozen (1999) marcam as fundamentais falhas dos sistemas de

Contabilidade Financeira e Gerencial convencional:

Tendência a confiar em informações financeiras para inúmeras aplicações;

21

Uso, sobretudo, de informações históricas;

Fornecimento de informações referentes às atividades internas da empresa, não

explorando informações do ambiente externo, como as dos competidores;

A precária orientação para o futuro é obtida com uma simples extrapolação do

passado.

Com o advento da Revolução Industrial, a probabilidade de produzir em grande escala,

a precisão de se contratar empregados por períodos longos e a verticalização das empresas

culminaram na necessidade de sistemas mais eficazes de Contabilidade Gerencial. Com o

advento das estradas de ferro, começaram a surgir grandes empresas, que eram administradas

por gestores contratados, os quais recebiam remuneração com base em indicadores que

sintetizavam a eficiência de mão de obra e matéria-prima, ou seja, essas empresas passaram a

necessitar de sistemas de contabilidade mais efetivos.

Logo no século XX, as modificações no ambiente empresarial prosseguiram a

acontecer e a comprometer a abrangência da Contabilidade Gerencial. Nesse sentido,

Atkinson et al (2000) asseguram que muitas inovações nos sistemas de Contabilidade

Gerencial ocorreram nas décadas iniciais do século XX, para apoiar o crescimento de

empresas multidivisionais diversificadas. Os autores complementam garantindo que:

[...] durante o último quarto do século XX, o ambiente competitivo, tanto

para as empresas de serviços como para as empresas industriais, tornou-se

mais desafiante e exigente. Conseqüentemente, as empresas atuais

demandam por informações gerencias contábeis diferentes e melhores

(ATKINSON et al, 2000, p. 51).

Por um longo período, mesmo com as modificações no ambiente econômico que

impactaram nas empresas, notou-se que as práticas de Contabilidade Gerencial seguidas não

decorriam evoluindo, apresentando uma abrangência restringida. Conforme Garrison e

Noreen (2001, p. 5), “até meados da década de 1980 as práticas da contabilidade gerencial na

maior parte das empresas não se distinguiam muito daquelas práticas antes da Primeira Guerra

Mundial”.

22

1.1.1 Evolução histórica da Contabilidade Gerencial

Com o desenvolvimento da economia, por meio da melhoria nos transportes e

comunicações, grandes organizações surgiram. Essas organizações possuíam atividades ainda

mais complexas, para as quais já não bastavam os sistemas de contabilidade tradicionais, de

modo que foram necessárias inovações nos sistemas de informação como um todo. E assim,

em constante evolução, novas necessidades deram origem a novas ferramentas gerenciais no

mundo corporativo.

Em março de 1998, o Institute of Management Accountants (IMA) divulgou um

trabalho que visava a descrever a atividade conhecida como Contabilidade Gerencial. O

referido trabalho foi desenvolvido na forma de estrutura conceitual, e apresenta os objetivos,

tarefas e parâmetros da Contabilidade Gerencial, descrevendo a evolução e as mudanças

ocorridas no campo de atuação dessa atividade.

O IMA identificou quatro fases de mudanças e evolução nos instrumentos de

Contabilidade Gerencial, as quais denominou estágios. Em trabalho divulgado em março de

2001 pelo International Federation of Accountants (IFAC), Petty e Sharma (2001),

confirmando as fases propostas pelo IMA, acrescentaram as principais tecnologias utilizadas

em cada um desses estágios.

Segundo o IMA, o primeiro estágio durou até 1950 e, nele, o foco era a determinação

do custo e do controle financeiro, através do uso de orçamento e contabilidade de custos. O

segundo estágio foi de 1950 até 1965, e a atenção foi substituída para o fornecimento de

informações para o planejamento e controle gerencial, por meio do uso de análise de decisão e

responsabilidade contábil. O terceiro estágio teve início em 1965 e durou até 1985, com a

atenção focada na redução de perdas de recursos nos processos, sendo utilizada a análise de

processos e o gerenciamento de custos. Por fim, o último estágio identificado pelo IMA teve

início em 1985 e dura até os dias de hoje, com o foco na geração ou criação de valor por meio

do uso efetivo de recursos, utilizando direcionadores como valor para o cliente, valor para o

acionista e inovação organizacional.

Outros autores também corroboraram os trabalhos realizados pelo IMA e pelo IFAC,

afirmando que, antes de 1950, o principal foco da Contabilidade Gerencial residia na

determinação do custo de produção e no controle financeiro, por meio do uso do orçamento e

do sistema de contabilidade de custos. Em 1960, esse foco começou a mudar para

informações que suprissem a necessidade de planejamento gerencial e controle.

23

Também foi identificada pelo IMA uma mudança quando ao posicionamento da

Contabilidade Gerencial dentro das organizações. Segundo o estudo, no primeiro estágio, a

área era vista como uma atividade técnica necessária para perseguir objetivos organizacionais.

No segundo estágio, era vista como uma atividade de gerenciamento, mas em um papel de

apoio, por meio do fornecimento de informações para planejamento e controle. Nos dois

estágios seguintes, foi e é vista como parte integrante do processo de gestão.

1.1.2 Objetivos da Contabilidade Gerencial

A Contabilidade Gerencial evoluiu, mudando seu foco e objetivo, bem como seu

posicionamento no processo de planejamento e tomada de decisões das empresas.

No trabalho do IMA, comentado acima, é argumentado que a Contabilidade Gerencial

refere-se ao produto do processo de evolução através dos quatro estágios. Isso se deve ao fato

de ter havido uma reconfiguração no foco da atividade do contador gerencial, o qual, antes,

era o fornecimento de informações, e, agora, é o gerenciamento de recursos na forma de

redução de perdas e geração ou criação de valor.

1.2 Ferramentas de Contabilidade Gerencial

Neste estudo, a expressão “instrumentos de Contabilidade Gerencial” é usada como

um termo genérico, referindo-se a ferramentas, atividades, filosofias de gestão, artefatos,

métodos de custeio, modelos de gestão, métodos de avaliação de desempenho ou sistemas que

possam ser utilizados por profissionais de Contabilidade Gerencial no exercício de suas

funções.

A seguir, serão analisadas as ferramentas consideradas nesta pesquisa, divididas nos

quatro estágios da Contabilidade Gerencial:

1) Primeiro estágio:

Custeio RKW;

Custeio Variável;

24

Relação Custo x Volume x Lucro;

Custeio por Absorção;

Custo Padrão.

2) Segundo estágio:

Centros de Custo;

Orçamento Empresarial;

Preço de Transferência;

Moeda Constante;

Preços Correntes;

Valor Presente.

3) Terceiro estágio:

Custeio Baseado em Atividades;

Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto;

Custeio-Meta ou Custeio-Alvo;

Teoria das Restrições;

Contabilidade de Ganhos;

Benchmarking;

Tableau de Bord;

Zero Based Budgeting;

Capital Budgeting Decisions.

4) Quarto estágio:

Simulações;

Balanced Scorecard;

Custos de Logística;

Custos da Qualidade;

Custos e Resultados Sociais e Ambientais;

Gestão Baseada em Valor;

Market Value Added (MVA);

Economic Value Added (EVA);

Análise Mutidimensional;

25

Remuneração Variável;

IFRS;

Beyond Budgeting;

Rolling Forecast;

Global Reporting Initiative (GRI);

Business Inteligence (BI).

1.2.1 Ferramentas do primeiro estágio

1.2.1.1 Custeio RKW

Internacionalmente, o procedimento de custeio pleno mais conhecido e vastamente

estudado é o RKW (Reich Kuratorium fur Wirtschaftlichkeit). No início do século passado, tal

instituto estabelecia às empresas alemãs um método para o cálculo de todos os seus custos,

em um período em que a economia alemã era completamente centralizada, e até o lucro era

fixado pelo governo, em virtude do momento histórico e da sua condição econômica

periclitante (BACKER; JACOBSEN, 1973).

O Custeio RKW, também chamado de Custeio Integral, pode ser considerado uma

extensão do Custeio por Absorção, na medida em que, como indica Padoveze (1996), apropria

ao valor do produto não só os gastos industriais, mas também, do mesmo modo, todas as

despesas, tais como as com vendas e administração.

Para Santos (2005, p. 83):

[...] o sistema de Custeio RKW por Absorção é falho em muitas

circunstâncias, como instrumento gerencial de tomada de decisão, porque

tem como premissa básica os “rateios” dos chamados custos fixos, que

apesar de aparentarem lógicos, poderão levar a alocações arbitrárias e até

enganosas.

Martins (2003) também enfatiza que o sistema RKW não só consiste no rateio dos

custos de produção como também no de todas as despesas da organização.

26

De acordo com Mattos e Toledo (1998), esse sistema permite que cada centro de custo

transfira seu custo total, por meio de rateio, a todos os centros de custo que tenham prestado

serviços, através de uma sequência hierarquizada dos centros de custo.

Cumpre dizer que o sistema RKW é conhecido como precursor do sistema de Custeio

Baseado em Atividades. No custeio RKW, os custos são alocados aos centros de custo por

meio de bases de distribuição, e, na sequência, são atribuídos aos produtos por meio de

critérios de utilização desses recursos. Pode-se afirmar, portanto, que, pela análoga

semelhança, o Custeio RKW evoluiu para o Custeio Baseado em Atividades.

1.2.1.2 Custeio Variável

Segundo Stark (2007), o custeio variável ou direto é conhecido na literatura como

Custeio Marginal, Custeio Variável e Custeio por Não Absorção. Esse método se caracteriza

por reconhecer que somente os custos e despesas variáveis (em relação a alguma base que

represente o esforço de produção ou de vendas) devem ser atribuídos à formação do custo dos

produtos.

Nesse método, o conceito de custo do produto é rigorosamente expresso, e os demais

custos, que não são característicos do produto, ou específicos e constantes para a unidade

produzida e vendida, são tratados como custos gerais do conjunto de atividades da empresa,

de sorte que não são atribuídos às unidades produzidas ou vendidas (STARK, 2007).

O método de Custeio Variável, segundo Santos, Schmidt e Pinheiro (2006), é muito

utilizado, sendo uma eficaz ferramenta para o planejamento, o controle e a tomada de

decisões, envolvendo a minimização dos custos e a otimização dos resultados.

Com esse procedimento, o lucro se move na mesma direção que o volume de vendas,

permitindo aos gestores maior rapidez na avaliação de desempenho dos produtos e simulação

de cálculos de interação entre variáveis de planejamento do lucro, como preço, custo e

volume (SANTOS; SCHMIDT; PINHEIRO, 2006).

O método de Custeio Variável é voltado à geração de informações de custos com

caráter decisório, caracterizando-se, principalmente, pelo cálculo da margem de contribuição

unitária com parâmetro e ênfase na análise da relação custo-volume-lucro.

Vale acrescentar que o método de Custeio Variável apresenta como principais

vantagens: a análise da margem de contribuição do produto, e, como consequência, do seu

27

desempenho; facilita a preparação de instrumentos de controle, como o custo padrão e o ponto

de equilíbrio; permite decidir quais produtos merecem maior ou menor esforço de vendas; e é

essencial na decisão de abandonar ou não uma linha de produtos.

Como desvantagens, podem ser citadas: a inadequada aplicação em empresas nas

quais os custos variáveis representam uma pequena parcela do custo de produção dos

produtos; e a dificuldade em identificar, classificar e alocar os custos semivariáveis e

considerar que a margem de contribuição não permanece a mesma em diferentes níveis de

atividade.

Garrison e Noreen (1991, p. 267) afirmam que:

Provavelmente nenhum assunto em toda a contabilidade gerencial tem criado

tanta controvérsia entre os contadores como o custeamento direto. A

controvérsia não é sobre se os custos devem ser separados entre fixos e

variáveis nos assuntos relacionados com planejamento e controle. Mais do

que isso, a controvérsia é sobre a justificação teórica para excluir os custos

fixos e indiretos do custo das unidades produzidas e, portanto, do inventário.

1.2.1.3 Relação Custo x Volume x Lucro

Sabe-se que o processo de planejamento empresarial envolve a seleção de objetivos,

bem como a definição dos meios para atingir tais metas. Nesse sentido, compete assinalar que

a maximização dos lucros compõe o objetivo mais relevante e clássico de uma organização

empresarial.

Entretanto, o lucro é uma variável-resultado, ou seja, é a decorrência final da gestão

empresarial, para a qual competem muitas outras variáveis, tais como receitas, custos,

despesas, volume ou nível de atividade etc. Por esse motivo, para a alta administração das

organizações empresariais, é de essencial importância dispor de uma técnica de análise que

consista em estudar os inter-relacionamentos dentre as variáveis acima mencionadas, bem

como verificar a influência das mesmas em relação ao lucro. Essa técnica é chamada de

Análise de Custo x Volume x Lucro (CREPALDI, 1999).

O comportamento dos custos, em presença de parâmetros definidos, tais como o custo,

o volume de produção ou outras medidas físicas, forma relações objetivas nos modelos de

planejamento, controle e tomada de decisões. Como salientam Silva, Niyama e Piscitelli

(2001), alguns custos são tradicionalmente identificáveis, como por exemplo, o custo de

28

material direto, que tem comportamento bastante definido em relação às unidades produzidas,

sendo denominado custo variável.

A análise Custo x Volume x Lucro propicia uma ampla visão financeira do processo

de planejamento, examinando o comportamento das receitas totais, dos custos totais e do

lucro, à medida que ocorrem mudanças no nível de atividade, no preço de venda ou nos custos

fixos (HORNGREN; FOSTER; DATAR, 2000).

1.2.1.4 Custeio por Absorção

Para Koliver (2000), o Custeio por Absorção se diferencia pela apropriação de todos

os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Em outras palavras,

deriva da apropriação de todos os custos das funções de fabricação dos bens e serviços

produzidos, sejam eles diretos ou indiretos.

Segundo Horngren et al (2004, p. 173), Custeio por Absorção “é o método de custeio

de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis.

Isto é, o estoque „absorve‟ todos os custos de fabricação”. Lopes de Sá (1990, p. 109)

assegura que o Custeio por Absorção é a “expressão usada para indicar o processo de

apuração de custos que se fundamenta em dividir ou ratear todos os elementos do custo, de

modo que cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou

atribuição”.

Dentre as vantagens do Custeio por Absorção, Padoveze (2000) considera que a mais

óbvia delas é que ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as

leis tributárias. Outra vantagem mencionada pelo autor é que ele pode ser menos custoso de

implementar, pois não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e

variáveis.

Nesse contexto, vários autores apresentam um provável motivo para a utilização ainda

em larga escala do método de Custeio por Absorção: fácil de usar, não necessitando de

estudos e cálculos extensivos requeridos para computar as curvas de receita e os custos

marginais.

29

1.2.1.5 Custo Padrão

Segundo Garrison e Noreen (2001, p. 306):

Os gerentes – muitas vezes assistidos por engenheiros e contadores –

estabelecem quantidades e custos padrões para cada insumo principal, como

matérias-primas e tempo de mão de obra. As quantidades padrões indicam

quanto de um insumo deve ser empregado na fabricação de uma unidade do

produto ou na prestação de uma unidade de serviço.

A grande finalidade do Custo Padrão é o controle dos custos, que visa a fixar uma base

de comparação entre o que aconteceu de custo e o que precisaria ter acontecido.

O Custo Padrão não extingue o real nem diminui sua tarefa. Além do mais, a

implantação padrão só pode ser bem-sucedida onde já exista um bom Sistema de Custo Real.

Outra ampla finalidade do Custo Padrão, decorrente da adoção de qualquer base de

comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico, positivo ou negativo, sobre

o pessoal (COSTA, 1981).

O sucesso do Custo Padrão irá depender do grau de importância que a empresa

apresentar à localização e ao saneamento das diferenças encontradas entre o padrão e o real,

por ocasião de suas checagens. O alto escalão e os níveis inferiores da empresa necessitarão

estar conscientes de que essas diferenças encontradas serão diminuídas e/ou eliminadas, pois

pouca ou nenhuma utilidade terá a informação dos relatórios, se estes não apresentarem as

soluções adequadas. O controle culmina com as medidas de correção, com os relatórios das

divergências, e, assim sendo, perdida a grande função de controle, desaparece a razão de ser

do Custo Padrão.

Cumpre observar, ainda, como ressaltam Fischer e Frank (1981), que outra importante

utilidade decorrente do Custo Padrão diz respeito à obrigação que designa na empresa para o

registro e o controle não só dos valores monetários de custos, mas, ao mesmo tempo, das

quantidades físicas dos fatores de produção utilizados.

30

1.2.2 Ferramentas do segundo estágio

1.2.2.1 Centros de Custo

A avaliação de atuação apresenta como objeto a segmentação da empresa em unidades

administrativas organizadas dentro do subsistema formal: setores, departamentos e divisões,

que se expressam dentro da Contabilidade Gerencial ou de Custos sob os conceitos de Centros

de Custo, de Resultado ou de Investimento.

A avaliação de resultado apresenta como objeto as atividades internas e as saídas do

sistema da empresa por meio dos seus produtos e dos serviços gerados no processo de

transformação de recursos (ATKINSON et al, 2000).

Um Centro de Custo pode ser associado a uma unidade da empresa (uma seção, um

departamento, uma pessoa ou um processo) com custos específicos que lhe possam ser

imputados.

Vale observar que a utilização dos Centros de Custo permite atribuir responsabilidades

aos gestores de cada unidade, e, por isso, eles podem ser também designados de Centros de

Responsabilidade.

1.2.2.2 Orçamento Empresarial

De acordo com Padoveze e Taranto (2009), orçamento pode ser definido como o ato

de colocar à frente aquilo que está acontecendo hoje. Mais especificamente, é a expressão

quantitativa de um plano de ação, que se caracteriza como um modelo de programação de

atividades. A expressão quantitativa se dá pela quantificação máxima possível de todos os

elementos que farão parte dos programas constantes do plano de ação e pela mensuração

econômica desses elementos quantificados.

Seguindo nessa trilha, os autores adjetivam o orçamento como formal, devendo:

permear em todos os níveis hierárquicos da empresa; reproduzir as estruturas existentes e as

planejadas para o período do orçamento; obedecer rigidamente à estrutura contábil da

empresa, ao plano de contas e aos centros de custo, permitindo assim o acompanhamento do

31

orçamento dentro dos padrões de análise da empresa; ser incorporado ao sistema de

informações da empresa; segmentar os períodos, mantendo a consistência com a apuração da

contabilidade; e produzir as demonstrações financeiras básicas.

O Orçamento Empresarial não deve ser entendido como um instrumento limitador e

controlador de gastos, mas como uma forma de dirigir e nortear as operações da empresa,

antecipando-se aos problemas, sinalizando metas e objetivos que precisem de empenho por

parte dos gestores, e colaborando para a tomada de decisões que contribuam para o

atendimento das realizações desejadas pelas empresas.

Diversos autores que escrevem a respeito da Contabilidade Gerencial tratam do

planejamento e do Orçamento Empresarial, dedicando, em suas obras, capítulos exclusivos

para a explanação do assunto, e enfatizando a sua relevância para a gestão das empresas.

Welsch (1983), por exemplo, destaca que o planejamento e o controle de resultado na

administração de instituições públicas ou privadas de qualquer natureza se concretizam pela

existência de um Orçamento Empresarial.

1.2.2.3 Preço de Transferência

O Preço de Transferência é um valor definido em termos monetários para registrar as

transferências de bens e serviços realizadas entre os centros de responsabilidade de uma

empresa ou entre empresas de um grupo.

De acordo com Souza (1992), o Preço de Transferência como instrumento gerencial é

uma das principais ferramentas para empresas que, por possuírem algum grau de

verticalização ou mesmo por desejarem apurar resultados por etapas ou divisões, adotam

sistemas de controle e de gerenciamento de resultados por unidades de negócio.

A realização de transações entre centros de responsabilidade e/ou unidades de

negócios é chamado de transferência, compreendendo a movimentação física de bens e

serviços entre esses centros e/ou unidades.

Pereira e Oliveira (1999, p. 418) afirmam que o Preço de Transferência “é definido

como o valor pelo qual são transferidos bens e serviços entre as atividades e áreas internas de

uma organização”. Preços de transferência interna são os preços dos bens vendidos por uma

divisão à outra dentro da própria empresa.

32

O termo Preço de Transferência, conforme Horngren et al (2004, p. 419), é “o preço

que uma subunidade (segmento, departamento, divisão etc.) de uma organização cobra pelo

produto ou serviço fornecido a outra da mesma organização”.

Assim sendo, Preços de Transferência podem ser entendidos, então, como os preços

cobrados pelos artigos produzidos por uma divisão e transferidos para outra. O preço cobrado

afeta as receitas da divisão que está transferindo e os custos da divisão que está recebendo.

Como resultante desse processo, a lucratividade, o retorno sobre o investimento e a avaliação

do desempenho gerencial em ambas as divisões são afetados.

1.2.2.4 Moeda Constante

A Moeda Constante representa a moeda ou a unidade monetária que a qualquer tempo

é passível de comparação para efeito analítico. As empresas podem ter a necessidade de

avaliar e analisar, principalmente em economias com altas taxas de inflação, tanto os índices

gerais de preços da economia como um todo, como saber qual a influência destes no seu

próprio índice interno de preços. O objetivo é traduzir todos os valores da empresa a um

“denominador comum monetário”, para serem realizadas todas as análises econômico-

financeiras possíveis e necessárias para a sua gestão.

Iudícibus (1995) assevera que, em economias com um elevado grau de inflação, a

moeda sofre variações em seu poder aquisitivo. Os itens de um balanço são dados numéricos

acumulados durante um determinado período de tempo, sendo que alguns desses itens são de

natureza monetária e outros não. Os primeiros, de natureza monetária, que são o disponível, o

realizável e o exigível, são mostrados em termos de moeda com um poder aquisitivo bem

próximo do atual. No entanto, os segundos, de natureza não monetária, que representam o

imobilizado, os estoques, o capital integralizado, são mostrados por uma somatória de valores

de vários exercícios que constituem moedas de vários níveis de poder aquisitivo.

Cabe observar que um grande número de países passou por períodos de altos índices

de inflação, e, segundo indica Iudícibus (1995), tanto contadores e administradores, como

autoridades fiscais e outros, preocuparam-se em desenvolver e aprimorar as técnicas que

permitem uma medição adequada da posição financeira e dos resultados das operações das

empresas. Porém, segundo o autor, poucos países chegaram a adotar um sistema de

reconhecimento dos efeitos da inflação nas demonstrações financeiras.

33

1.2.2.5 Preços Correntes

Iudícibus (2000) mostra que, ainda que a preocupação com a continuação do nível do

capital deva estar presente, é imprescindível definir, antes, qual o tipo de capital se espera

manter: se o capital a valores históricos, a valores correntes (de entrada ou de saída), a custo

histórico corrigido, a valor corrente corrigido etc.

O cálculo do lucro, ao se analisarem as entradas a valores correntes, é idêntico ao

efetuado com custos históricos, com a diferença de que o lucro alcançado a preços correntes

de entrada contempla ganhos e perdas obtidas com a posse (e controle) dos ativos. Ganhos e

perdas, nesse caso, decorrem de variações de preços, mesmo que não tenha ocorrido venda ou

troca, como afirmam Hendriksen e Breda (1999).

1.2.2.6 Valor Presente

O conceito de Valor Presente (Present Value) como um mecanismo de mensuração

contábil é creditado ao economista norte-americano Irving Fisher, em sua obra de 1906, “The

natural of capital and income”, sendo John Canning, em 1929, o primeiro a confirmar o

relacionamento de valor presente com conceitos contábeis (KAM, 1990).

A partir dessas pressuposições econômicas, a mensuração a valor presente foi

incorporada à normatização contábil norte-americana mediante o Statement of Financial

Accounting Concepts (SFAC) nº 7 – Using cash flow information and present value in

accounting measurements. Segundo o SFAC 7, o objetivo do aproveitamento do valor

presente nas mensurações contábeis é capturar, na medida do possível, as diferenças

econômicas dentre os fluxos de caixa futuros, pois, sem o valor presente, um fluxo de caixa de

$ 1.000, por exemplo, devido “amanhã”, seria o mesmo que um fluxo de caixa de $ 1.000

devido há 10 anos (PETTERSSON et al, 2009).

34

1.2.3 Ferramentas do terceiro estágio

1.2.3.1 Custeio Baseado em Atividades

O Custeio Baseado em Atividades da empresa, custos de produção e serviços, admite

uma avaliação mais precisa quanto à incidência das despesas indiretas a respeito de cada

produto ou serviço, tendo em vista que alguns custos são de difícil mensuração. Os rateios

que antes eram utilizados, hoje em dia não satisfazem mais, tendo em vista as exigências

impostas pelo aumento tecnológico, que fizeram com que as empresas se sentissem obrigadas

a utilizar uma forma mais avançada para determinação das despesas indiretas, mediante o

custeio baseado nas principais atividades que utilizam maiores recursos (MARTINS, 2003).

O Custeio Baseado em Atividades, conhecido por Custeio ABC (Activity Based

Costing) aborda os custos indiretos como se diretos fossem, por meio de uma análise. Desse

modo, como decorrência, aparece a probabilidade de melhorar e diminuir os custos das

atividades desenvolvidas pela empresa.

Padoveze (2000, p. 54) define o Custeio Baseado em Atividades da seguinte forma:

É um método de custeamento que identifica um conjunto de custos para cada

evento ou transformação (atividade) na organização que age como um

direcionador de custos. Os custos indiretos são então alocados aos produtos e

serviços na base do número desses eventos ou transações que o produto ou

serviço tem gerado ou consome como recurso. O custeamento por atividades

também é denominado de Custeio Baseado em Transações.

O Custeio Baseado em Atividades é estimado por muitos autores como uma

ferramenta de gestão, e seu uso poderá ser um complemento para os sistemas tradicionais,

auxiliando na administração de custos, no custeio do produto e no suporte de processos de

gerenciamento (MARTINS, 2003).

Cabe notar, ainda, que sistema de Custeio Baseado em Atividades não se distingue do

sistema de custeio baseado em volume somente pela modificação das bases de alocação de

custos, mas também pela identificação que faz dos custos por atividade e pelo modo como se

aloca aos produtos por meio de um maior número de bases.

35

1.2.3.2 Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto

O Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto, para o usuário, compreende a

somatória dos custos de aquisição, de operação, de manutenção e de descarte do produto. O

conjunto dessas dimensões e parâmetros forma o que se conhece por qualidade total do

produto. A qualidade integral do produto representa, portanto, a qualidade experimentada e

avaliada pelo usuário, objetiva ou subjetivamente, na fase de utilização e em todas as suas

dimensões, seja intrínseca ou associada ao produto (TOLEDO; ALMEIDA, 1990).

Rocha (1999, p. 118) sustenta que o Custeio do Ciclo de Vida é considerado como o

“montante de custos que precisa ser eliminado ou aumentado para que o custo estimado de um

produto ou serviço se ajuste ao admissível, tendo em vista o custo de uso e de propriedade

para o consumidor, o preço-alvo e as margens objetivadas para cada elo da cadeia”. Sua

importância está associada à redução do ciclo de vida dos produtos, dado que este, ao se

tornar mais curto, em função de o consumidor exigir constantemente novos produtos,

aumentou a importância e a necessidade do gerenciamento dos custos nos estágios de

planejamento e desenho, relacionados à engenharia de valor.

1.2.3.3 Custeio-Meta ou Custeio-Alvo

O Custeio-Meta, ou Target Costing, pode ser tratado como uma eficaz ferramenta de

redução de custos. Seu objetivo fundamental é reduzir os custos totais, mantendo a qualidade.

Porém, muitas empresas japonesas, por exemplo, empregam o Custeio-Meta para

planejamento estratégico dos lucros (MARTINS, 2003).

O Custeio-Alvo não necessita corresponder ao custo de produção inicialmente

esperado. Pelo contrário, pode ser paralelo ao custo a ser atingido ao longo do estágio de

maturidade da produção. Como derivação desse conceito, há o Custeio-Meta, que é um

método utilizado na análise de produtos e desenho de processos, envolvendo a estimação de

um custo-meta e, consequentemente, o desenvolvimento de um produto que atinja esse alvo

(COGAN, 1999).

O Custeio-Meta é o preço pago pelo mercado para um determinado produto ou serviço

menos o lucro pretendido pela empresa para produzir um bem ou serviço. É o mercado quem

36

põe o preço, e o custeio indica se a empresa deve permanecer no mercado. Para a empresa

obter o lucro desejado é preciso atingir o Custeio-Meta (MONDEN, 1999).

1.2.3.4 Teoria das Restrições

Para Horngren, Foster e Datar (1997), a Teoria das Restrições descreve métodos para

maximizar o lucro operacional, diante de algumas operações gargalos ou não. O objetivo da

Teoria das Restrições é aumentar a margem de contribuição e, ao mesmo tempo, reduzir os

custos de investimentos e os custos operacionais. A Teoria das Restrições leva em conta

horizontes de curto prazo, supondo fixos os demais custos operacionais.

Ainda segundo tais autores, podem ser divididas em três as etapas para o

gerenciamento das restrições de produção ou gargalos:

1. Reconhecer que o gargalo determina a contribuição da produção da fábrica como

um todo;

2. Localizar o gargalo, identificando suas fontes com grandes quantidades de estoque

aguardando processamento;

3. Manter em funcionamento a operação gargalo e a ela subordinar todos os recursos

fora dela. Isso significa que as restrições do gargalo determinam a programação da produção

dos meios não gargalos (HORNGREN; FOSTER; DATAR, 1997).

Para maximizar a margem de contribuição global, a empresa precisa maximizar a

margem de contribuição da produção da restrição ou gargalo.

Em resumo, dada uma determinada capacidade instalada, e a existência de um

conjunto de meios de produção que não podem ser acionados na mesma velocidade, a

empresa busca adaptar o ritmo dos seus equipamentos em função daquele que apresenta um

gargalo ou restrição, ainda assim buscando a maior eficiência possível no resultado da

produção, considerando que não deseja fazer novos investimentos que mudem o estado atual e

a capacidade de produção.

37

1.2.3.5 Contabilidade de Ganhos

A Contabilidade de Ganhos surgiu como um braço da Teoria das Restrições. Por estar

baseado nessa teoria, o método coloca como o ponto mais importante a restrição do sistema e,

por esse motivo, tem como pressuposto que não se deve calcular o custo dos produtos baseado

na soma dos custos de todos os processos pelos quais os produtos passam, mas somente pelo

recurso restrição do sistema.

Para identificar as medidas de desempenho da Contabilidade dos Ganhos, é preciso

responder às seguintes perguntas:

Quanto dinheiro é gerado pela empresa?;

Quanto dinheiro é capturado pela empresa?;

E quanto dinheiro é preciso gastar para operá-la? (GOLDRATT, 1991).

O dinheiro gerado pela empresa e o total das vendas são calculados pela diferença

entre o preço do produto e os custos totalmente variáveis. Em resumo, o ganho mostra todo o

dinheiro obtido pela empresa, exceto o que foi gasto com a compra de todo o material que foi

transformado em produto final.

Importante salientar que o ganho é o valor conseguido pelas vendas. Na Contabilidade

dos Ganhos, o único momento em que se agrega valor à empresa é na realização das vendas.

O dinheiro gasto pela empresa é o investido em materiais com o intuito de transformá-

los em produtos que serão vendidos pela empresa.

A diferença entre o inventário e o custo totalmente variável está no tempo em que cada

um é medido, ou seja, um montante investido em compra de bens de venda é considerado

inventário até o momento da venda do produto. A partir desse momento, o montante investido

passa a ser custo totalmente variável.

Cumpre definir que despesas operacionais constituem todo o dinheiro gasto pela

empresa para transformar o Inventário em ganho, ou seja, são todos os gastos realizados

independentemente da realização das vendas, tais como salários da mão de obra direta e

indireta, energia, depreciação etc.

38

De acordo com Goldratt (1991), utilizando as medidas de desempenho, consegue-se

julgar qual o impacto de qualquer ação sobre o sistema. Para uma ação ser desejada, ela deve

aumentar o ganho e/ou diminuir a despesa operacional.

Vale dizer que muitas decisões podem ser tomadas utilizando as medidas apresentadas

pela Contabilidade de Ganhos, tais como: preço do produto, lançamento de novos produtos,

refugos, quantidade mínima, entre outras.

1.2.3.6 Benchmarking

O Benchmarking é um dos mais úteis instrumentos de gestão para melhorar o

desempenho das empresas e alcançar a superioridade em relação à concorrência. Baseia-se na

aprendizagem das melhores experiências de empresas parecidas, e auxilia a esclarecer todo o

processo que envolve uma excelente performance empresarial.

Benchmarking é um processo sistemático e consecutivo de avaliação dos produtos,

serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes

das melhores práticas, com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades

de progresso na empresa que o está realizando (ou monitorando). É fundamentado em um

processo que atravessa várias funções da organização e pode ser encontrado na maior parte

das empresas do mesmo porte (PAGLIUSO, 2005).

A essência desse instrumento parte do princípio de que nenhuma organização é a

melhor em tudo. Comumente, um processo de Benchmarking arranca quando se constata que

a empresa está diminuindo a sua rentabilidade. Quando a aprendizagem resultante de um

processo de Benchmarking é aplicada de forma correta, simplifica a melhoria do desempenho

em situações críticas no seio de uma empresa (ARAÚJO, 2001).

1.2.3.7 Tableau de Bord

O Tableau de Bord foi desenvolvido na França, nos anos de 1960, e a exemplo do

Balanced Scorecard, combina indicadores financeiros e não financeiros. O instrumento

39

resume um conjunto de indicadores de gestão e facilita o acompanhamento do atingimento de

metas e objetivos por parte da administração.

Sua criação foi provocada pelas constantes alterações de mercado que levaram as

empresas a adotarem novas regras de funcionamento, necessariamente fundamentadas em um

melhoramento consecutivo. Medir o desempenho, assim como recolher toda a informação

essencial, passou a ser uma função vital para as empresas. O quadro de gestão – Tableau de

Bord – foi desenvolvido para se tornar um parceiro essencial na consecução dos objetivos.

A pressão da concorrência, bem como as incertezas do mercado, restringem os

clássicos princípios estratégicos fundados essencialmente a respeito de uma planificação em

longo prazo. Mesmo que seja importante definir um objetivo, é imprescindível realizar boas

escolhas perante as várias alternativas. Essa necessidade de navegação não diz respeito

exclusivamente à direção da empresa. Dentro de um contexto de imprevisibilidade, já não é

apropriado o apoio exclusivo dos instrumentos tradicionais (FERNANDEZ, 2005).

Vale notar que existem variados conceitos e modelos de Tableau de Bord; no entanto,

esse instrumento de gestão e de ação precisa se apresentar muito sintético, rápido e frequente.

Para conceber um “bom” quadro de comandos, é necessário satisfazer os desígnios dos

tradicionais indicadores financeiros e não financeiros (NEVES, 2004).

1.2.3.8 Zero Based Budgeting

O Zero Based Budgeting, ou Orçamento Base Zero (OBZ), é uma abordagem

orçamentária desenvolvida nos Estados Unidos da América pela Texas Instruments Inc.,

durante o ano de 1969. Foi adotado pelo estado de Geórgia, no governo Jimmy Carter, com

vistas ao ano fiscal de 1973. Suas fundamentais características são: análise, revisão e

avaliação de todas as despesas propostas e não somente das solicitações que extrapolam o

nível de gastos já existente. Todos os programas precisam ser justificados cada vez que se

começa um novo ciclo orçamentário (RAZA, 2010).

Para se preparar o OBZ, é imprescindível estudar as despesas uma a uma, para

identificar os possíveis excessos ou carências nos gastos de cada item. É fundamental avaliar

cada despesa, como ela é feita, quando é feita, elaborar premissas e nomear responsáveis pelo

gerenciamento da despesa.

40

Segundo Batista (2007), o OBZ é um “instrumento vivo” de gerenciamento, que se

ajusta às novas tendências situacionais ou mercadológicas, tendo como componentes básicos

quatro princípios: planejamento, orçamento, implantação e controle.

1.2.3.9 Capital Budgeting Decisions

O problema básico das Decisões de Orçamento de Capital (Capital Budgeting

Decisions) é elaborar um conjunto de projetos que, pela sua irreversibilidade e por ser vital

para a sobrevivência das organizações, garanta a alocação de recursos da melhor maneira

possível, maximizando o seu valor no futuro. Pindyck (1988) alerta que a maior parte ou

mesmo a totalidade dos gastos com investimentos em projetos reais é irreversível, sendo,

dessa, forma vital para a sobrevivência a longo prazo das empresas.

Muitas técnicas são utilizadas para selecionar e decidir sobre os melhores projetos. O

Valor Presente Líquido (NPV), o Payback (Prazo de Recuperação Descontado), a Taxa

Interna de Retorno (IRR) e o Índice de Lucratividade são as principais.

Diversos autores, como por exemplo, Ross, Westerfield e Jaffe (1995) e Brealey e

Myers (1992), consideram a técnica de Valor Presente Líquido (NPV) superior às demais na

seleção de projetos de investimento.

Na estimativa do NPV, os fluxos de caixa são projetados e posteriormente descontados

a uma taxa de juro ajustada ao risco do investimento. Como os pressupostos que embasam as

projeções de fluxo de caixa são incertos, naturalmente são utilizadas outras técnicas para

dimensionar o risco de divergência dos pressupostos em relação ao valor esperado. Como

exemplos dessas técnicas, podem ser citadas a análise do ponto de equilíbrio, a análise de

sensibilidade e a análise de cenários e simulações.

Para Famá e Bruni (2006), o Prazo de Recuperação Descontado (Payback) representa

o tempo necessário para a recuperação do investimento inicial, e é obtido por meio do cálculo

do número de períodos necessários para que os fluxos de caixa futuros se igualem ao

montante inicial investido, descontado por uma taxa de juro pré-definida, sendo mormente

utilizada a mesma taxa aplicada no cálculo no NPV. Essa alternativa pressupõe a definição de

um limite de tempo para o retorno do investimento.

A Taxa Interna de Retorno (IRR) é a taxa que remunera o investimento e torna o valor

presente líquido igual a zero. Essa taxa independe daquelas aplicadas no mercado financeiro,

41

mas deve sempre ficar acima para apontar quando existe viabilidade do projeto. A Taxa

Interna de Retorno deve ser comparada com a taxa aplicada no cálculo do NPV e do Payback,

devendo ser maior que estas para induzir ao aceite do investimento (ROSS; WESTERFIELD;

JAFFE, 1995).

Já o Índice de Lucratividade é conhecido também como índice de rentabilidade ou

como resultado custo-benefício. É traduzido no somatório dos valores presentes dos fluxos de

caixa futuros, dividido pelo investimento inicial. De um modo geral, indica quanto será

obtido, a valor presente, para cada unidade investida.

1.2.4 Ferramentas do quarto estágio

1.2.4.1 Simulações

Diversos modelos são usados para a realização de Simulações de vendas, custos e

lucratividade, bem como na aplicação da avaliação de projetos de investimentos nas decisões

de orçamento de capital. Dentre eles, destaca-se o método de Monte Carlo, que se baseia em

aspectos matemáticos de jogos de cassino, vinculando sensibilidade e distribuição de

probabilidade de variáveis de entrada.

Na aplicação das Simulações, estima-se a distribuição de probabilidade de ocorrência

de cada variável incerta e a sua correlação com outras variáveis. A simulação prossegue por

meio da escolha aleatória de um valor para cada variável incerta distribuída, associada aos

demais valores fixos esperados, determinando os resultados almejados para cada fração de

tempo pré-determinado. Essa simulação deve ser repetida em um maior número possível de

vezes, provocando vários resultados juntamente com suas probabilidades vinculadas.

As Simulações empregadas podem determinar a probabilidade de ocorrência de vários

resultados que podem ser utilizados nas estimativas e nas decisões da empresa.

42

1.2.4.2 Balanced Scorecard (BSC)

O Balanced Scorecard (BSC) é uma nova abordagem para a administração da

empresa, desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton, em meados de 1990.

Reconhecendo algumas fraquezas e inseguranças da abordagem prévia da administração, a

abordagem do BSC provê uma prescrição evidente sobre o que as empresas precisariam medir

para equilibrar a perspectiva financeira. É um sistema de gestão – e não apenas um sistema de

medidas – que habilita as organizações a clarear sua visão e sua estratégia, para traduzi-las em

ações (CHIAVENATO, 2002).

O modelo tradicional de medidas financeiras, porém, não é abandonado. Ele menciona

acontecimentos passados em uma abordagem da era industrial, que são inadequados para

orientar e analisar o caminho das empresas na era da informação. Nesse sentido, o BSC

complementa essas medidas do passado com medidas dos vetores que resultam da visão e da

estratégia da empresa, e que incentivam o desempenho futuro.

A estrutura do BSC é constituída por quatro perspectivas: financeira, cliente,

processos internos e expectativas de aprendizado e crescimento. O BSC recomenda que a

empresa seja vista a partir dessas esperanças, e, para desenvolver medidas, colete dados e os

analise sob o foco de cada perspectiva (KAPLAN; NORTON, 1997).

1.2.4.3 Custos de Logística

A definição das diferentes atividades realizadas na empresa promove a sua visão

horizontal e a visão de processos. A utilização da hierarquia de processos pode ajudar no

detalhamento de etapas críticas, tornando mais fácil a identificação de oportunidades de

avanço.

Para a determinação dos Custos de Logística, a utilização da visão de processo admite

que sejam definidas todas as atividades executadas na cadeia logística da empresa. Para o

custeamento dos objetos de custo (produtos, clientes, fornecedores, canais), uma dificuldade

pode acontecer no momento da definição dos direcionadores de custos que servirão de apoio

para a alocação dos gastos das atividades aos objetos; entretanto, a compreensão das causas

dos custos das atividades facilita essa tarefa (BRECCHIA, 1997).

43

Para Christopher (1997), um sistema de custeio logístico precisa refletir o fluxo de

materiais, permitindo a identificação dos custos resultantes do fornecimento de serviço ao

cliente. Desse modo, a aplicação do ABC na logística poderia identificar: oportunidades para

a eliminação de atividades excessivas dentro da cadeia logística; membros do canal de

distribuição com exagerado consumo de recursos ou estruturas alternativas para a

distribuição; além de mostrar o montante de custos relativos às atividades logísticas de cada

produto, cliente ou fornecedor.

1.2.4.4 Custos da Qualidade

De uma maneira geral, Custos da Qualidade podem ser definidos como quaisquer

despesas de fabricação ou de serviço que ultrapassem aquelas despesas que teriam acontecido

caso o produto (ou serviço) tivesse sido fabricado (ou prestado) com perfeição logo na

primeira vez.

Nesse sentido, Custos da Qualidade significam o reconhecimento e a organização do

conjunto de custos referentes à qualidade para identificar as categorias mais significativas,

bem como suas tendências de comportamento ao longo do tempo. São convenientes como

guia para diminuição de custos e melhoria da qualidade, devendo, assim, serem

acompanhados de um programa de redução de custos e de melhoria da qualidade (MATTOS;

TOLEDO, 1998).

Os Custos da Qualidade necessitam envolver todas as atividades com participação na

qualidade dentro da empresa, fornecendo informações para conferir os investimentos em

qualidade (inputs) com os resultados (outputs). Os inputs são os investimentos em prevenção

e avaliação da qualidade, e os outputs são os custos relativos às falhas internas e às falhas

externas (FEIGENBAUM, 1994).

44

1.2.4.5 Custos e Resultados Sociais e Ambientais

No passado, para muitas empresas, os Custos e Resultados Sociais e Ambientais eram

avaliados como informação externa que nada tinha a ver com margens e resultado.

Atualmente, o conhecimento e o controle dos custos são essenciais para que possam ser

considerados privados (custos originados e compensados pela empresa em oposição aos

custos sociais que ainda hão de ser provocados pela empresa e serão tolerados por terceiros),

passando a fazer parte dos custos de produção por forma à consecução de um dos objetivos

contidos no 5º Programa de Ação da União Europeia, que se refere a ter os preços certos com

vistas a alcançar o desenvolvimento sustentável (FERREIRA, 2000).

De acordo com Ribeiro e Rocha (1999, p. 2):

Gastos ambientais são todos aqueles relacionados, direta ou indiretamente,

ao processo de gerenciamento ambiental, processo este que compreende

todas as atividades inerentes ao controle, preservação e proteção do meio

ecológico, além de recuperação de áreas contaminadas. Contabilmente, tais

gastos podem receber a classificação de Ativos Ambientais, Custos

Ambientais e Despesas Ambientais, cujos pagamentos poderão ter sido à

vista, ou terão sido os geradores dos Passivos Ambientais.

1.2.4.6 Gestão Baseada em Valor

A Value-Based Management (VBM), ou Gestão Baseada em Valor, é uma abordagem

que envolve a gestão da empresa como um todo, e que leva os gestores a repensar os

processos de gerenciamento, o que envolve desde o desenvolvimento de estratégias até a

definição de indicadores de desempenho. A VBM avalia a maximização do valor como meta

financeira da empresa (ASSAF NETO, 1999).

A Gestão Baseada em Valor possui um modelo para auxiliar na criação de valor que,

segundo Copeland, Koller e Murrin (2000, p. 86), “é a combinação de uma cultura voltada

para a criação de valor e dos processos e sistemas administrativos imperativos para traduzir

essa cultura em ação”. Esse modelo se subdivide em fases, que são: determinar a

maximização de valor como objetivo financeiro; adotar uma cultura baseada em valor;

identificar e analisar os value drivers (direcionadores de valor); ampliar e implantar

estratégias voltadas para os principais value drivers; determinar metas; desenvolver um plano

45

de ação e pressupostos voltados ao cumprimento das metas; e avaliar o desempenho

(COPELAND; KOLLER; MURRIN, 2000).

Araújo (2002) salienta que, na Gestão Baseada em Valor, é imprescindível identificar

as variáveis que desempenham impacto na organização, que são os value drivers, ou os

direcionadores de valor. Esses podem ser avaliados como parâmetros para os quais uma

variação de seus indicadores causa uma modificação no valor da empresa.

1.2.4.7 Market Value Added (MVA)

Ainda que úteis para outros fins, os índices convencionais são impróprios para

quantificar a criação de valor, pois ignoram o custo do capital exigido para gerar lucro. Em

embate com as metodologias convencionais, os métodos Economic Value Added (EVA) e

Market Value Added (MVA) avaliam o custo médio de capital que financia as operações da

empresa, ao valorar a atuação financeira. Ao avaliar empresas, esses indicadores avisam se as

suas estratégias estão criando valor para o acionista. Na avaliação de projetos, quantificam o

valor agregado pelo projeto à empresa (MOROZOWSKI, 1995).

O MVA é a diferença entre o valor de mercado da empresa e o seu capital, ou ainda, é

o valor presente de todos os EVA‟s futuros da empresa. Em contraste com a taxa de retorno,

que reflete o resultado de um momento, o MVA é uma medida cumulativa da performance de

uma empresa, e pensa como a mesma investiu capital no passado e como investirá novos

capitais no futuro (ALMEIDA, 1981).

1.2.4.8 Economic Value Added (EVA)

Várias empresas surgem utilizando o conceito de EVA para diferentes situações de

decisão, não somente financeiras como também estratégicas.

Segundo Stewart III (1991), as principais aplicações do EVA no meio corporativo são:

Identificação de oportunidades de planejamento estratégico que maximizem o

EVA;

46

Utilização de estimativas de EVA projetadas e trazidas a valor presente para

planejamento de capital e orçamento de projetos;

Estabelecimento de planos de incentivo para executivos baseados em performance

do EVA;

Acompanhamento do EVA periodicamente para controle e monitoramento de

desempenho;

Avaliação de processos de aquisição ou desinvestimento baseados em EVA

projetados e descontados;

Estabelecimento de metas de EVA de longo prazo.

O EVA tem, ainda, grande aplicabilidade para avaliação de ações, admitindo a

identificação e a mensuração de tendências de melhorias ou deterioração das empresas,

antecipando-se a outros indicadores contábeis ou financeiros (LEHN; MAKHIJA, 1996).

1.2.4.9 Análise Multidimensional

A análise multidimensional é uma forma de detalhar e analisar os eventos econômicos

e financeiros em diversos agrupamentos. As vendas, por exemplo, podem ser analisadas, tanto

em preços como em quantidades, por produto, por região de vendas, por cliente, por

vendedor, por canal de distribuição, entre outros. Da mesma forma, praticamente todos os

eventos que compõem as atividades da empresa podem ser segmentados e analisados por

diferentes ângulos e dimensões.

Essa prática permite a visualização do desempenho da organização sob a ótica das

variáveis que envolvem o seu negócio, permitindo assim a tomada de decisões eficazes no

sentido de maximização dos resultados ou mesmo de minimização das perdas. A análise de

vendas por vendedor, por exemplo, pode ensejar uma decisão de investir em desenvolvimento

de pessoal, visando a obter um grupo de profissionais com desempenho mais homogêneo. O

47

resultado das vendas por cliente pode até levar a empresa a descontinuar o comércio com

determinados grupos de clientes, enfatizando seus esforços para aumentar as vendas em

outros.

1.2.4.10 Remuneração Variável

Um programa bem estruturado de Remuneração Variável precisa estar sintonizado

com a complexidade organizacional. Fatores como estratégia, modo gerencial e estrutura

compõem um diagnóstico imperativo para a sua criação e implantação, uma vez que cada

empresa tem características próprias e precisa de um plano de remuneração que a ela se

ajuste. É parte imprescindível desse diagnóstico determinar o perfil das pessoas abrangidas no

processo produtivo e, a partir dos resultados de análise obtidos, compor o melhor programa

(XAVIER; SILVA; NAKAHARA, 1999).

Nesse novo quadro de modificações, quase não existe mais lugar para organizações

burocraticamente estruturadas. O modelo do novo século exige agilidade e adaptabilidade,

não se permitindo o uso apenas do sistema tradicional de remuneração. A organização que

aparece nesses novos tempos requer novas formas de recompensar seu pessoal. Mais do que

uma nova forma de compensar pessoas, a Remuneração Variável constitui fator coadjuvante

no procedimento estratégico para a colocação da organização em um patamar competitivo

(WOOD JÚNIOR; PICARELLI FILHO, 1999).

1.2.4.11 IFRS

O mercado de capitais e os investimentos internacionais geram a necessidade de se

promover a harmonização internacional, ou seja, o processo de harmonização é ditado em

função dos negócios internacionais.

A Contabilidade é a mais internacionalizada das profissões. A dificuldade em se

definir uma linguagem única dificulta o processo de universalização das empresas. Cada país

define suas normas e procedimentos contábeis, que tendem a espelhar a particularidade e as

características próprias do país. Por exemplo, um país com economia inflacionária talvez

48

requeira normas específicas, as quais não seriam relevantes em outros países não

inflacionários. Assim, o desafio consiste em como definir um conjunto-padrão de normas a

ser observado pelo usuário multinacional.

Vale notar que a harmonização é uma reconciliação de diferentes pontos de vista; já a

padronização pode impor o ponto de vista contábil de um país sobre os demais. Desse modo,

a harmonização é um processo que visa à redução ou à eliminação das diferenças nas práticas,

procedimentos e políticas contábeis existentes entre os países.

Nesse sentido, foi criado o comitê de pronunciamentos contábeis internacionais,

chamado International Accounting Standards Committee (IASC), em 1973, pelos institutos

profissionais de nove países, quais sejam: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão,

México, Países Baixos, Reino Unido e Estados Unidos da América. Seus membros são, no

presente, todos os organismos profissionais que integram o International Federation of

Accountants (IFAC), o que compreendia, em janeiro de 1998, 122 membros de 91 países.

Muitos outros organismos estão também envolvidos no trabalho do IASC, e tantos outros

países que não são membros do IASC já fazem uso de seus padrões.

Atualmente, o trabalho do IASC é conduzido por uma diretoria que

consiste de até 13 países que são representados pelos organismos profissionais contábeis os

quais são membros do IASC. Cada membro da diretoria do IASC, por sua vez, pode nomear,

para participar das reuniões, até dois representantes e um conselheiro técnico que não

precisam ser membros dos órgãos profissionais contábeis de seus países.

Os primeiros pronunciamentos contábeis publicados pelo IASC foram chamados de

International Accounting Standard (IAS), e são conhecidos atualmente por normas IFRS

(International Financial Reporting Standard). É sua tarefa convencer os países que todas as

normas adotadas internacionalmente venham a ter a mesma interpretação e aplicação, para

que sejam efetivamente uniformes. Para isso, é necessário convencer os países a rever suas

crenças e valores que afetam as suas práticas contábeis.

As normas IFRS são aplicadas às demonstrações contábeis de qualquer empresa

comercial, industrial ou financeira, tanto pública quanto privada, além de serem

aplicáveis às demonstrações contábeis separadas de cada empresa e às demonstrações

contábeis consolidadas.

49

1.2.4.12 Beyond Budgeting

No ano de 1997, foi formado um grupo de pesquisadores na Europa, com o objetivo

de desenvolver um modelo de gestão não fundamentado no orçamento. Esse grupo foi

denominado Beyond Budgeting Round Table (BBRT), e como resultado das suas pesquisas

surgiu o conceito de gestão denominado Beyond Budgeting (CARVALHO, 2002).

Segundo os estudos do BBRT, o Beyond Budgeting pode tornar uma empresa mais

flexível e adaptável às modificações por meio de seus princípios, baseados na

descentralização de poder e na flexibilização de processos, os quais focam na não utilização

dos orçamentos. Algumas empresas implantaram o Beyond Budgeting com grande sucesso,

como: American Express, Deutsche Banks, Philips, Rhodia, SKF, Toyota, Unilever, Volvo,

dentre outras. Trata-se de um modelo de gestão muito difundido em vários países da Europa,

da América do Norte e em parte da Oceania, e pouco conhecido no Brasil (EHRBAR, 1999).

Spendolini (1993) explica que o Beyond Budgeting é baseado em 12 princípios, sendo

seis focados na descentralização do poder nas empresas e os outros seis na flexibilização de

processos.

1.2.4.13 Rolling Forecast

Segundo Frezzati (2006), o Rolling Forecast é uma ferramenta de gestão que propõe,

em substituição ao processo orçamentário tradicional, uma revisão desses orçamentos de

forma periódica, quando as organizações se deparam com mudanças no ambiente dos

negócios e variações relevantes em suas premissas de planejamento.

O Rolling Forecast fornece uma visão de futuro mais provável, garantindo aos

gestores uma melhor percepção dos resultados que se seguirão, abandonando a visão estática

de metas proposta pelo orçamento tradicional.

Cabe observar que o Rolling Forecast completa um conjunto de ferramentas eficazes

quando associado ao Beyond Budgeting e ao Balanced Scorecard.

50

1.2.4.14 Global Reporting Initiative (GRI)

A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização não governamental

internacional, com sede em Amsterdã, na Holanda, cuja missão é desenvolver e disseminar

globalmente diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade utilizados

voluntariamente por empresas do mundo todo.

Desde o seu início, em 1997, a GRI tem focado suas atividades no desenvolvimento de

um padrão de relatório que aborde os aspectos relacionados às sustentabilidades econômica,

social e ambiental das organizações. Por meio de aprendizagem contínua, pesquisa e

comentários públicos em ciclos regulares, reunindo centenas de parceiros, em um processo

voluntário, multistakeholder e consensual, a GRI busca atribuir aos relatórios de

sustentabilidade a mesma utilidade e seriedade dos relatórios e balanços financeiros,

conferindo-lhes o status de documento.

Em março de 1999, foi elaborada a primeira versão das Diretrizes para Relatórios de

Sustentabilidade da GRI, submetida a testes até o início de 2000. Em 2002, foi lançado o G2,

publicado em português em 2004, com o apoio do Instituto Ethos, em um esforço conjunto de

diferentes agentes envolvidos com o uso dessa ferramenta. Em outubro de 2006, a GRI lançou

a terceira geração das Diretrizes, a chamada G3. A elaboração dessa versão levou mais de

dois anos em reuniões de trabalho e em processos de consulta, com a participação de mais de

4.000 pessoas de todo o mundo. A G3 foi concebida de modo a fortalecer os princípios para a

elaboração de relatórios de sustentabilidade, e conta com protocolos técnicos para todos os

indicadores de desempenho (INSTITUTO ETHOS, 2010).

Em dezembro de 2006, a versão em português foi lançada no Brasil, após um amplo

trabalho que envolveu o Instituto Ethos, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial

(Aberje) e o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

1.2.4.15 Business Inteligence (BI)

Business Inteligence é a denominação dada às ferramentas criadas pela tecnologia da

informação (softwares) que permitem a extração de informações usadas nas empresas e

mesmo de arquivos constantes de aplicativos, de forma a permitir a sua organização com

51

objetivos específicos de cada usuário. Também é possível atribuir, de forma genérica, o termo

“ferramenta de Business Inteligence” às planilhas eletrônicas difundidas desde o início dos

anos de 1980.

As primeiras ferramentas de BI começaram a surgir no início dos anos de 1970, e

tinham como característica o uso intenso da programação linear, o que elevava os custos de

análise e desenvolvimento.

Com o passar do tempo e o consequente surgimento dos bancos de dados relacionais,

dos computadores, das interfaces gráficas e da consolidação do modelo cliente-servidor, os

desenvolvedores de soluções começaram a colocar no mercado produtos bem mais

“amigáveis”, direcionados para os analistas de decisão. Hoje, o conjunto de soluções para BI

multiplicou-se. A diversidade de produtos é muito grande e continua em constante evolução e

crescimento tecnológico.

É possível encontrar desde pacotes pré-configuráveis, até ferramentas “engessadas”, e,

inclusive, soluções que permitem às empresas se aventurarem no desenvolvimento de um

sistema totalmente caseiro. Essas ferramentas têm em comum a característica de facilitar a

transformação dos “amontoados de dados” em informações, de forma a auxiliar os diversos

níveis de uma empresa na tomada segura de decisões.

São consideradas algumas ferramentas de BI, segundo Primak (2009): planilhas

eletrônicas; geradores de queries baseadas em SQL (Structured Query Language); sistemas de

apoio à decisão (DSS – Decision Support Systems); EIS (Executive Information System);

ferramentas OLAP (Online Analytical Processing); ferramentas de BAM (Business Activity

Monitoring); ferramentas ETLs (Extract, Transform and Load); ferramentas de metadados;

ferramentas BPM (Business Performace Monitoring); e ferramentas Data Mining.

52

2 PESQUISAS ANTERIORES À REVISÃO DA LITERATURA

Diversas pesquisas sobre a utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial e de

gestão de uma forma geral têm sido produzidas nos últimos anos.

Anualmente, a Consultoria Bain & Company realiza uma pesquisa com executivos de

inúmeros países sobre a utilização dessas ferramentas. Essa pesquisa ocorre desde o ano de

1993, e a Bain se concentra em uma lista de 25 ferramentas. Contudo, a cada ano essa lista é

modificada e adaptada às eventuais mudanças e preferências.

A pesquisa da Bain & Company realizada em 2009 alcançou 10.000 respondentes

desde o seu início. O exame de 2009 foi o primeiro realizado em um ambiente de crise e

turbulência econômica. As ferramentas de controle e redução de custos tomaram a dianteira

no quesito utilização e importância. O estudo afirma que as economias desenvolvidas são

menos propensas às ferramentas de inovação, e aponta, ainda, que a inovação é fortemente

utilizada pelas empresas asiáticas e latino-americanas (BAIN & COMPANY, 2009).

As empresas foram questionadas acerca de 11 ferramentas, e o Benchmarking e o

Outsourcing ficaram no topo. Planejamento Estratégico e Missão e Visão continuam sendo

usados, apesar do ambiente econômico. A recessão orientou a ação dos executivos para o

curto prazo, ou seja, para a redução de custos.

O Balanced Scorecard ficou na sexta colocação em utilização e importância para as

empresas.

Na América do Norte, o Downsizing apareceu como a ferramenta mais utilizada. Já na

Europa, o Outsourcing e as Alianças Estratégicas tomaram a ponta. Na América Latina, o

Planejamento Estratégico preponderou. Na Ásia, o Benchmarking, o Supply Chain e a

Qualidade Total foram a tônica.

Na área de telecomunicações, o Customer Relationship Management (CRM) se

apresentou como a ferramenta mais utilizada. No mercado financeiro, a redução de custos

(Downsizing) se sobrepôs às demais técnicas. A ferramenta Six Sigma foi apontada na

pesquisa como a mais utilizada na indústria farmacêutica. Manufaturas em geral

concentraram-se na utilização de ferramentas de redução de custo.

Outras pesquisas mais precisamente voltadas para a utilização de instrumentos de

Contabilidade Gerencial são citadas por Soutes (2006). A autora descreve que os resultados

apresentados demonstram que não há consenso entre instrumentos contemporâneos e

tradicionais, e tão pouco entre os termos utilizados para as práticas, sistemas, artefatos ou

53

outra designação para as atividades, ferramentas ou sistemas utilizados pela Contabilidade

Gerencial, dificultando, assim, a comparabilidade das pesquisas. Entre as pesquisas citadas,

estão as de: Bjornenak (1997), Chenhall e Langfield-Smith (1998), Guilding, Cravens e

Tayles (2000), Cagwin e Bouwman (2002), Haldma e Lääts (2002), Szychta (2002), entre

outras.

No Brasil, Soutes e De Zen (2005), realizaram uma pesquisa junto a profissionais de

Contabilidade que cursavam MBA em Controladoria naquele ano, a fim de verificar quais

instrumentos eram utilizados nas empresas daqueles respondentes. Os principais resultados

apurados foram:

O Orçamento Anual (tradicional) foi apontado como utilizado por 90% dos

respondentes. Já o Orçamento de Capital revelou-se como utilizado por 43% dos

respondentes;

Um instrumento considerado moderno no que tange ao orçamento, o Beyond

Budgeting, foi indicado como utilizado por apenas 13% dos respondentes;

Como suporte à tomada de decisões, as técnicas quantitativas como “Simulações”

foram amplamente citadas pelos respondentes, seguidas do cálculo do Ponto de Equilíbrio;

Quanto aos sistemas de custeio, 61% responderam que utilizam o Custeio por

Absorção, seguido pelo Custeio Variável;

A ferramenta Centro de Custos foi citada como utilizada por 70% dos respondentes;

EVA e Balanced Scorecard atingiram as marcas de 30% e 25% de utilização,

respectivamente.

Na Austrália, Chenhall e Langfield-Smith (1998) realizaram uma pesquisa junto a 140

empresas de manufatura de grande porte, a fim de verificar a utilização de práticas

tradicionais e contemporâneas de Contabilidade Gerencial. Os resultados indicaram que as

práticas tradicionais são mais utilizadas do que as práticas contemporâneas, e também

sugeriram que as empresas australianas adotam modernas técnicas que enfatizam informações

54

não financeiras. Os autores consideraram práticas tradicionais aquelas que focam aspectos

internos da organização e que são financeiramente orientadas, ao passo que técnicas mais

contemporâneas combinam informações financeiras e não financeiras, e apresentam foco

explicitamente estratégico.

Cumpre salientar, ainda, que Sulaiman, Ahmad e Alwi (2004) realizaram uma

pesquisa com o intuito de perceber a extensão da utilização de ferramentas tradicionais e

contemporâneas em Singapura, Malásia, China e Índia. A pesquisa revelou que há uma baixa

utilização de instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial. O uso de técnicas

tradicionais permanece presente nas empresas daqueles quatro países, podendo-se citar como

principais: o Custo Padrão, a Análise das Variações, o Orçamento Anual (tradicional) e a

Relação Custo x Volume x Lucro. Já o método de Custeio pelo Ciclo de Vida e Propriedade

do Produto e o Custeio ABC foram apontados como instrumentos de baixa utilização.

55

3 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E RESULTADOS OBTIDOS

3.1 Amostra

A amostra utilizada nesta pesquisa é considerada não probabilística e por

conveniência. Conforme Mattar (1996), a amostragem não probabilística é aquela em que a

seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos do julgamento

do pesquisador, ou seja, o pesquisador escolhe o grupo no qual deseja estudar o fenômeno.

A amostra por conveniência é empregada quando se deseja obter as informações de

forma célere e com custo reduzido. Segundo Aaker, Kumar e Day (1995), uma vez que esse

procedimento consiste em contatar unidades convenientes da amostragem, é possível

selecionar um grupo de entidades, conforme realizado nesta dissertação.

Empresas que não responderam o questionário 1.076

Empresas que não informam o e-mail para contato 224

Empresas que responderam o questionário 40

Empresas que responderam informando que não participam de pesquisas 80

Empresas que responderam apenas a primeira página e desistiram 5

Bancos e seguradoras listadas entre as 2.000 maiores empresas (excluídas da pesquisa) 575

TOTAL DE EMPRESAS 2.000

Quadro 1 Quadro geral da amostra da pesquisa.

A coleta de dados foi realizada por meio de questionário enviado a 1.201 empresas

constantes do rol das 2.000 maiores empresas do mundo listadas pela revista eletrônica

Forbes, relativo ao ano de 2008 e publicado em maio de 2009. A qualificação como “maiores

empresas do mundo” foi dada pela própria revista, segundo critérios próprios.

Os questionários foram enviados para os endereços eletrônicos da área de Relações

com Investidores, informados pelas próprias empresas, através de uma ferramenta survey

denominada “Enquesta Fácil”. Os questionários foram apresentados às empresas no idioma

56

inglês; já a carta de apresentação que acompanhou o questionário foi redigida em seis

idiomas: português, inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.

Foram enviados e-mails para 1.201 empresas, recebendo-se resposta de 40, o que

significa um índice de retorno de 3,3%.

O Apêndice A deste trabalho apresenta a relação completa das empresas pesquisadas,

e o Apêndice B traz a relação das 40 empresas respondentes.

Abaixo, o Quadro 2 apresenta o resumo da composição da amostra e a

representatividade do retorno em quantidade de empresas, da participação destas no total das

Vendas Brutas, Lucro Líquido e Total dos Ativos das 1.201 empresas objeto da pesquisa.

Total de empresas 1.201

Responderam 40

% de respostas 3,33%

Eventos------> Vendas Lucro Líquido Total de Ativos

Total: 40 empresas 798,50 43,48 1.342,62

% sobre os eventos 3,66% 3,25% 4,99%

Quadro 2 Composição da amostra e representatividade.

O Quadro 3, a seguir, traz a distribuição das empresas respondentes quanto à origem

do capital. As 40 empresas respondentes representam 21 países do total de 59 que compõem

as 1.201 organizações objeto da pesquisa, representando 35,6% do total.

57

Países Nº de

empresas

África do Sul 2

Alemanha 7

Austrália 2

Bélgica 1

Brasil 1

Dinamarca 1

Egito 1

Estados Unidos da América 6

Finlândia 1

Holanda 1

Índia 1

Islândia 1

Itália 1

Nova Zelândia 1

Portugal 1

Reino Unido 5

República Checa 1

Suécia 2

Suíça 2

Turquia 1

Taiwan 1

TOTAL 40

Quadro 3 Composição da amostra quanto à origem do capital.

O Quadro 4, por sua vez, apresenta a distribuição de acordo com o setor econômico

em que as empresas respondentes atuam, segundo a classificação apresentada pela revista

eletrônica Forbes. As 40 empresas respondentes representam 19 setores econômicos do total

de 24 que compõem as 1.201 organizações objeto da pesquisa, representando 79,2% do total.

58

Setores Nº de

empresas

Alimentos 1

Bens de consumo duráveis 2

Bens de capital 5

Comunicação e mídia 1

Conglomerado 2

Defesa e aeroespacial 1

Energia e utilidades 6

Engenharia civil pesada 3

Hardware 2

Higiene pessoal 1

Matérias-primas e metalurgia 2

Montadora de veículos 2

Petróleo 1

Química 2

Rede de hotéis 1

Serviços financeiros 2

Software 2

Supermercados 2

Telecomunicações 2

TOTAL 40

Quadro 4 Composição da amostra quanto ao setor econômico.

3.2 Apresentação do questionário e tabulação das respostas

A seguir, serão apresentadas as perguntas constantes do questionário e a tabulação das

respostas obtidas.

59

3.2.1 Questões com respostas de diferencial semântico relacionadas à existência formal da

área de Contabilidade Gerencial, utilização das informações pelos gestores, avaliação e

controle de metas e objetivos, forma de atuação e opinião sobre sua relevância no contexto

da organização

Questão 1: É formalmente constituído na empresa um departamento responsável pela

geração e análise de informações contábeis gerenciais.

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 35 87,5%

B Concordo parcialmente 5 12,5%

C Não concordo nem discordo 0 0,0%

D Discordo parcialmente 0 0,0%

E Discordo totalmente 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 5 Questão 1.

Questão 2: Os gestores da empresa frequentemente tomam decisões baseadas nas

informações geradas pela Contabilidade Gerencial.

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 30 75,0%

B Concordo parcialmente 10 25,0%

C Não concordo nem discordo 0 0,0%

D Discordo parcialmente 0 0,0%

E Discordo totalmente 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 6 Questão 2.

Questão 3: A avaliação e o controle do cumprimento das metas dos gestores das

Áreas de Negócio da empresa são feitos por profissionais da Contabilidade Gerencial.

60

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 15 37,5%

B Concordo parcialmente 17 42,5%

C Não concordo nem discordo 7 17,5%

D Discordo parcialmente 1 2,5%

E Discordo totalmente 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 7 Questão 3.

Questão 4: A Contabilidade Gerencial assessora, sugere ou indica, aos gestores, ações

em decorrência de análises de cenários por ela elaboradas.

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 16 40,0%

B Concordo parcialmente 20 50,0%

C Não concordo nem discordo 4 10,0%

D Discordo parcialmente 0 0,0%

E Discordo totalmente 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 8 Questão 4.

Questão 31: A Contabilidade Gerencial perdeu sua relevância através das últimas

décadas pelo excesso de ferramentas e poucas evidências quanto aos benefícios gerados às

empresas.

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 2 5,0%

B Concordo parcialmente 3 7,5%

C Não concordo nem discordo 5 12,5%

D Discordo parcialmente 7 17,5%

E Discordo totalmente 23 57,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 9 Questão 31.

61

3.2.2 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao primeiro estágio do seu desenvolvimento (até 1950)

Questão 9: O custo dos produtos é apurado com base no método de Custeio por

Absorção ou RKW (Reich Kuratorium fur Wirtschaftlichkeit)?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 12 30,0%

B Não 12 30,0%

C Não se aplica 11 27,5%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 5 12,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 10 Questão 9.

Questão 10: O custo dos produtos é apurado com base no método de Custeio

Variável?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 21 52,5%

B Não 5 12,5%

C Não se aplica 12 30,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

Não respondeu 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 11 Questão 10.

Questão 12: A Contabilidade Gerencial se utiliza do conceito de Margem de

Contribuição para simular o Lucro em função do Volume de Vendas (Relação Custo x

Volume x Lucro)?

62

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 27 67,5%

B Não 7 17,5%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 12 Questão 12.

Questão 14: A Contabilidade Gerencial utiliza o Custo Padrão como instrumento de

medição e controle de custos, e apura as variações detalhadamente?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 26 65,0%

B Não 5 12,5%

C Não se aplica 8 20,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 13 Questão 14.

3.2.3 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao segundo estágio do seu desenvolvimento (de 1950 até 1965)

Questão 5: A Contabilidade Gerencial elabora o orçamento anual contemplando

Receitas, Despesas, Ativos, Passivos, Fluxo de Caixa e Plano de Investimentos?

63

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 37 92,5%

B Não 2 5,0%

C Não se aplica 0 0,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 14 Questão 5.

Questão 7: O Contador Gerencial e os gestores consideram o orçamento anual um

indispensável instrumento de previsibilidade e correção de rumo.

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 38 95,0%

B Concordo parcialmente 0 0,0%

C Não concordo nem discordo 1 2,5%

D Discordo parcialmente 1 2,5%

E Discordo totalmente 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 15 Questão 7.

Questão 11: A Contabilidade Gerencial apura resultados de forma multidimensional

(produto, classe de produtos, regiões, clientes, canais de distribuição etc.)?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 34 85,0%

B Não 3 7,5%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 16 Questão 11.

64

Questão 20: A Contabilidade Gerencial elabora seus relatórios se utilizando de

conceitos como: Valor Presente, Nível Geral de Preços, Moeda Constante, Preços Correntes

etc.?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 29 72,5%

B Não 9 22,5%

C Não se aplica 2 5,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 17 Questão 20.

Questão 21: A Contabilidade Gerencial utiliza Preços de Transferência para apurar

resultados por áreas de negócio, centros de resultados ou em outras dimensões, baseada em

custos ou mercado (Transfer Price)?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 24 60,0%

B Não 12 30,0%

C Não se aplica 4 10,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 18 Questão 21.

Questão 26: A Contabilidade Gerencial acumula, analisa e demonstra as despesas da

empresa por departamentos por meio da ferramenta Centros de Custo?

65

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 34 85,0%

B Não 1 2,5%

C Não se aplica 5 12,5%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 19 Questão 26.

3.2.4 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao terceiro estágio do seu desenvolvimento (de 1965 até 1985)

Questão 13: A Contabilidade Gerencial mensura as Margens de Contribuição em

função de fatores ou recursos escassos (Teoria das Restrições e/ou Contabilidade de Ganhos)?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 8 20,0%

B Não 18 45,0%

C Não se aplica 12 30,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

Não respondeu 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 20 Questão 13.

Questão 15: A Contabilidade Gerencial emprega de forma rotineira o Custeio

Baseado em Atividades (ABC)?

66

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 15 37,5%

B Não 14 35,0%

C Não se aplica 10 25,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 21 Questão 15.

Questão 17: A Contabilidade Gerencial compara seus índices financeiros (Liquidez,

Lucratividade, Rentabilidade, Endividamento e Atividade) com os de outras empresas do

mesmo segmento econômico? Esses indicadores são utilizados pela Contabilidade Gerencial?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 28 70,0%

B Não 6 15,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 3 7,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 22 Questão 17.

Questão 22: A Contabilidade Gerencial adota conceitos econômicos para atribuição

de custos, tais como juros sobre capital fixo e de giro, custo de oportunidade etc.?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 22 55,0%

B Não 13 32,5%

C Não se aplica 4 10,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 23 Questão 22.

67

Questão 23: A Contabilidade Gerencial adota o método de Custeio Baseado no Ciclo

de Vida e Propriedade dos Produtos?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 12 30,0%

B Não 16 40,0%

C Não se aplica 10 25,0%

D Há intenção de implantar 2 5,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 24 Questão 23.

Questão 24: A Contabilidade Gerencial se utiliza do conceito de Custeio-Meta ou

Custeio-Alvo (Target Cost)?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 10 25,0%

B Não 15 37,5%

C Não se aplica 11 27,5%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 4 10,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 25 Questão 24.

Questão 34: A empresa adota o ZBB – Zero Based Budgeting (Orçamento Base Zero)

como método para elaborar o orçamento e planejamento?

68

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 9 22,5%

B Não 18 45,0%

C Não se aplica 8 20,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 5 12,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 26 Questão 34.

Questão 35: A empresa adota o modelo Capital Budgeting Decisions para obter

alternativas nas decisões de investimento?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 23 57,5%

B Não 11 27,5%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 27 Questão 35.

3.2.5 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial

pertencentes ao quarto estágio do seu desenvolvimento (de 1985 até hoje)

Questão 6: A Contabilidade Gerencial adota o Beyond Budgeting e o Rolling Forecast

como ferramentas de planejamento orçamentário?

69

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 17 42,5%

B Não 13 32,5%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 3 7,5%

E Não conhecemos a ferramenta 4 10,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 28 Questão 6.

Questão 8: A Contabilidade Gerencial realiza simulações através de modelos

econométricos? Exemplos: rentabilidade de produtos, tamanho e crescimento do mercado,

atuação das empresas competidoras e dos cenários macroeconômicos, entre outras?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 32 80,0%

B Não 4 10,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 29 Questão 8.

Questão 16: A Contabilidade Gerencial gera relatórios por meio de ferramentas de

Business Inteligence?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 29 72,5%

B Não 6 15,0%

C Não se aplica 2 5,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 30 Questão 16.

70

Questão 18: A Contabilidade Gerencial adota, desenvolveu, ou colaborou com a

implantação do Balanced Scorecard ou Tableau de Bord, e monitora os seus resultados?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 16 40,0%

B Não 15 37,5%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 3 7,5%

E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 31 Questão 18.

Questão 19: A Contabilidade Gerencial utiliza o EVA (Economic Value Added) e o

MVA (Market Value Added) para medir e avaliar o desempenho da empresa?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 22 55,0%

B Não 14 35,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

Não respondeu 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 32 Questão 19.

Questão 25: A Contabilidade Gerencial calcula os Custos Logísticos de forma

integrada e os aponta em suas Demonstrações de Resultado?

71

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 25 62,5%

B Não 8 20,0%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 33 Questão 25.

Questão 27: A empresa remunera seus funcionários de forma variável em função de

métricas e índices apurados pela Contabilidade Gerencial?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 32 80,0%

B Não 4 10,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 34 Questão 27.

Questão 28: Além dos resultados econômicos e financeiros, a Contabilidade

Gerencial apura formalmente os resultados ambientais e sociais?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 19 47,5%

B Não 17 42,5%

C Não se aplica 2 5,0%

D Há intenção de implantar 2 5,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 35 Questão 28.

72

Questão 29: A Contabilidade Gerencial formalmente apura os custos com a qualidade

incluindo os custos ambientais?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 16 40,0%

B Não 16 40,0%

C Não se aplica 5 12,5%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 36 Questão 29.

Questão 30: A Contabilidade Gerencial adota os conceitos da Gestão Baseada em

Valor para medir os resultados da empresa e o cumprimento das metas?

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 18 45,0%

B Não 11 27,5%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 2 5,0%

E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 37 Questão 30.

Questão 32: A empresa, através da Contabilidade Gerencial, adota as diretrizes da

Global Reporting Initiative (GRI) para a elaboração de seus relatórios de sustentabilidade?

73

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 17 42,5%

B Não 6 15,0%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 4 10,0%

E Não conhecemos a ferramenta 7 17,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 38 Questão 32.

Questão 33: A harmonização contábil sugerida com o advento do International

Financial Reporting Standard (IFRS) aproximou os conceitos da Contabilidade Gerencial aos

da Contabilidade Financeira, e, assim, as demonstrações contábeis elaboradas dentro do IFRS

são utilizadas como ferramentas de Contabilidade Gerencial.

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Concordo totalmente 20 50,0%

B Concordo parcialmente 8 20,0%

C Não concordo nem discordo 4 10,0%

D Discordo parcialmente 5 12,5%

E Discordo totalmente 2 5,0%

Não respondeu 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 39 Questão 33.

3.2.6 Média ponderada das respostas quanto à utilização dos instrumentos de

Contabilidade Gerencial por estágio

A seguir, será apresentada a média ponderada das respostas, no que se refere à

utilização dos instrumentos de Contabilidade Gerencial de cada um dos quatro estágios de

desenvolvimento.

74

1º ESTÁGIO – 4 INSTRUMENTOS

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 20 50,0%

B Não 8 20,0%

C Não se aplica 4 10,0%

D Há intenção de implantar 5 12,5%

E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%

Não respondeu 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 40 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 1º estágio.

2º ESTÁGIO – 5 INSTRUMENTOS

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 158 79,0%

B Não 27 13,5%

C Não se aplica 14 7,0%

D Há intenção de implantar 1 0,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

Não respondeu 0 0,0%

TOTAL 200 100,0%

Quadro 41 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 2º estágio.

3º ESTÁGIO – 8 INSTRUMENTOS

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 127 39,7%

B Não 111 34,7%

C Não se aplica 64 20,0%

D Há intenção de implantar 7 2,2%

E Não conhecemos a ferramenta 10 3,1%

Não respondeu 1 0,3%

TOTAL 320 100,0%

Quadro 42 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 3º estágio.

75

4º ESTÁGIO – 11 INSTRUMENTOS

Alternativa Descrição Nº de

respostas

% de

respostas

A Sim 243 55,3%

B Não 114 25,9%

C Não se aplica 42 9,5%

D Há intenção de implantar 19 4,3%

E Não conhecemos a ferramenta 21 4,8%

Não respondeu 1 0,2%

TOTAL 440 100,0%

Quadro 43 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 4º estágio.

3.3 Testes estatísticos

Com o objetivo de avaliar a significância das diferenças existentes, foram utilizados os

testes Mann Whitney – teste de hipóteses não paramétricas para duas amostras independentes

– e Kruskal Wallis – teste de hipóteses não paramétricas para mais de duas amostras –, por

meio do Software SPSS Estatistics 17.0.

O teste Mann Whitney, indicado por Stevenson (2001), é comumente usado para testar

se duas amostras independentes provêm de população com médias iguais. Com base nessa

definição, essa técnica pode ser aplicada neste estudo, pois aqui se busca verificar se existe

alguma relação entre o desempenho das empresas que usam e o das que não usam os

instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos.

As hipóteses testadas pelo software foram:

H0 = As médias são iguais; logo, não existem diferenças significativas no

desempenho das empresas estudadas;

H1 = As médias não são iguais; logo, existem diferenças significativas no

desempenho das empresas estudadas.

Foi estabelecido o alfa de significância Asymp. Sig. (2-tailed) de 0,05 para os testes, de

forma que os resultados encontrados podem ser considerados corretos ao nível de confiança

76

de 95%. Como os resultados podem ser maiores ou menores, já que o teste é bicaudal, o alfa

nesses testes é de 0,025 para a cauda direita e 0,025 para a cauda esquerda.

Existe, ainda, o valor Z, que representa a magnitude da diferença das médias dos

grupos, e deve ser analisado em comparação à distribuição t de Student. O valor t para esse

teste, considerando o alfa de significância de 0,025, é de 1,96, conforme apresentado por

Martins (2002).

Dessa forma, quanto maior for o valor Z em relação a 1,96, mais distante estão as

médias das empresas que compõem a amostra, denotando que as diferenças entre as médias

são significativas. No caso de os valores serem próximos ou abaixo de 1,96, as diferenças

entre as médias não são significativas, logo, são consideradas estatisticamente iguais.

A seguir, serão apresentados os testes estatísticos relativos às questões 6, 8, 16, 18, 19,

25, 27, 28, 29, 30 e 32, nas quais os respondentes foram indagados quanto ao uso dos

instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos ou pertencentes ao quarto estágio

da sua evolução.

QUESTÃO 6 – BEYOND BUDGETING / ROLLING FORECAST

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 17 42,5%

B Não 13 32,5%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 3 7,5%

E Não conhecemos a ferramenta 4 10,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 170,000 165,500 179,000

Wilcoxon W 323,000 318,500 332,000

Z -0,698 -0,821 -0,451

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,485 0,412 0,652

Quadro 44 Testes estatísticos – Questão 6.

Para realizar os testes estatísticos, a amostra foi dividida em duas partes: as empresas

que responderam “Sim” fazem parte do grupo 1. As empresas que responderam “Não”, “Não

77

se aplica”, “Há intenção de implantar” e “Não conhecemos a ferramenta” fazem parte do

grupo 2 (ou seja, não utilizam a ferramenta).

Os testes estatísticos presentes no Quadro 44 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, mostrando que as diferenças

entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no item

Rentabilidade, que apresentou Z de 0,821, enquanto a menor diferença ocorreu no item Giro

do Ativo, onde o Z foi de 0,451.

QUESTÃO 8 – SIMULAÇÕES

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 32 80,0%

B Não 4 10,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 122,000 105,500 96,000

Wilcoxon W 650,000 633,500 132,000

Z -0,203 -0,761 -1,082

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,839 0,447 0,279

Quadro 45 Testes estatísticos – Questão 8.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 45 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

78

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Giro do Ativo, que apresentou Z de 1,082, enquanto a menor diferença ocorreu no item

ROI, onde o Z foi de 0,203.

QUESTÃO 16 – BUSINESS INTELLIGENCE

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 29 72,5%

B Não 6 15,0%

C Não se aplica 2 5,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 131,000 155,500 129,000

Wilcoxon W 197,000 590,500 195,000

Z -0,863 -0,121 -0,924

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,388 0,904 0,356

Quadro 46 Testes estatísticos – Questão 16.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 46 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Giro do Ativo, que apresentou Z de 0,924, enquanto a menor diferença ocorreu no item

Rentabilidade, onde o Z foi de 0,121.

79

QUESTÃO 18 – BALANCED SCORECARD

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 16 40,0%

B Não 15 37,5%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 3 7,5%

E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 131,000 180,500 158,000

Wilcoxon W 197,000 480,500 458,000

Z -0,863 -0,318 -0,939

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,388 0,751 0,348

Quadro 47 Testes estatísticos – Questão 18.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 47 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Rentabilidade, que apresentou Z de 0,939, enquanto a menor diferença ocorreu no item

Giro do Ativo, onde o Z foi de 0,248.

80

QUESTÃO 19 – EVA / MMA

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 22 55,0%

B Não 14 35,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 0 0,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

Não respondeu 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 152,500 144,500 186,000

Wilcoxon W 323,500 315,500 417,000

Z -1,028 -1,254 -0,085

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,304 0,210 0,933

Quadro 48 Testes estatísticos – Questão 19.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 48 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Rentabilidade, que apresentou Z de 1,254, enquanto a menor diferença ocorreu no item

Giro do Ativo, onde o Z foi de 0,085.

81

QUESTÃO 25 – CUSTOS DE LOGÍSTICA

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 25 62,5%

B Não 8 20,0%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 157,000 185,500 130,000

Wilcoxon W 293,000 485,500 266,000

Z -0,966 -0,179 -1,712

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,334 0,858 0,087

Quadro 49 Testes estatísticos – Questão 25.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 49 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Giro do Ativo, que apresentou Z de 1,712, enquanto a menor diferença ocorreu no item

Rentabilidade, onde o Z foi de 0,179.

82

QUESTÃO 27 – REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 32 80,0%

B Não 4 10,0%

C Não se aplica 3 7,5%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 106,500 103,000 114,000

Wilcoxon W 142,500 139,000 150,000

Z -0,727 -0,845 -0,473

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,467 0,398 0,636

Quadro 50 Testes estatísticos – Questão 27.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 50 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Rentabilidade, que apresentou Z de 0,845, enquanto a menor diferença ocorreu no item

Giro do Ativo, onde o Z foi de 0,473.

83

QUESTÃO 28 – RESULTADOS SOCIAIS E AMBIENTAIS

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 19 47,5%

B Não 17 42,5%

C Não se aplica 2 5,0%

D Há intenção de implantar 2 5,0%

E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 106,500 184,500 182,000

Wilcoxon W 142,500 415,500 372,000

Z -0,727 -0,406 -0,474

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,467 0,685 0,636

Quadro 51 Testes estatísticos – Questão 28.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 51 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item ROI, que apresentou Z de 0,727, enquanto a menor diferença ocorreu no item

Rentabilidade, onde o Z foi de 0,406.

84

QUESTÃO 29 – CUSTOS DA QUALIDADE

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 16 40,0%

B Não 16 40,0%

C Não se aplica 5 12,5%

D Há intenção de implantar 1 2,5%

E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 188,000 161,000 141,000

Wilcoxon W 488,000 297,000 441,000

Z -0,110 -0,856 -1,408

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,912 0,392 0,159

Quadro 52 Testes estatísticos – Questão 29.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 52 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Giro do Ativo, que apresentou Z de 1,408, enquanto a menor diferença ocorreu no item

ROI, onde o Z foi de 0,110.

85

QUESTÃO 30 – GESTÃO BASEADA EM VALOR

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 18 45,0%

B Não 11 27,5%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 2 5,0%

E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 150,500 120,500 153,000

Wilcoxon W 340,500 310,500 384,000

Z -1,327 -2,140 -1,259

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,184 0,032 0,208

Quadro 53 Testes estatísticos – Questão 30.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 53 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t nos itens ROI e Giro do

Ativo, confirmando que as diferenças entre as médias não são significativas. Com exceção do

item Rentabilidade, que aparece com 2,14, ou seja, está apenas 0,18 acima do limite aceitável

de t, que é 1,96. Porém, como o Asymp. Sig está acima de 0,025, indicando que as médias são

estatisticamente iguais, nota-se que os dois testes estão muito próximos dos limites aceitáveis

e apresentam uma pequena divergência, não sendo possível afirmar se a Gestão Baseada em

Valor influencia ou não a rentabilidade das empresas pesquisadas.

86

QUESTÃO 32 – GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI)

Alternativa Descrição Nº de

respostas % de respostas

A Sim 17 42,5%

B Não 6 15,0%

C Não se aplica 6 15,0%

D Há intenção de implantar 4 10,0%

E Não conhecemos a ferramenta 7 17,5%

TOTAL 40 100,0%

TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo

Mann-Whitney U 166,000 129,500 151,000

Wilcoxon W 466,000 429,500 287,000

Z -0,716 -1,726 -1,132

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,473 0,084 0,258

Quadro 54 Testes estatísticos – Questão 32.

Os testes estatísticos presentes no Quadro 54 mostram que não existem diferenças

significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos

que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao

alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas

estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados

superiores aos das que não fazem uso da mesma.

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no

item Rentabilidade, que apresentou Z de 1,726, enquanto a menor diferença ocorreu no item

ROI, onde o Z foi de 0,716.

87

Para os testes estatísticos a seguir, considerou-se que, se uma empresa respondeu que

utiliza mais de seis dentre as 11 ferramentas disponíveis no quarto estágio, ou seja, mais de

50%, seria considerada MODERNA; do contrário, seria considerada TRADICIONAL.

Nº de

ferramentas

Empresas da

amostra Participação

1 2 5,0%

2 2 5,0%

3 2 5,0%

4 4 10,0%

5 7 17,5%

6 8 20,0%

7 3 7,5%

8 5 12,5%

9 5 12,5%

10 1 2,5%

11 1 2,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 55 Uso de ferramentas do 4º estágio.

Empresas Participação

Tradicionais 17 42,5%

Modernas 23 57,5%

TOTAL 40 100,0%

Quadro 56 Empresas modernas e tradicionais.

Test Statisticsb

ROI RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO

Mann-Whitney U 176,000 135,500 130,000

Wilcoxon W 452,000 411,500 283,000

Z (0,534) (1,642) (1,792)

Asymp. Sig. (2-tailed) 0,594 0,101 0,073

Quadro 57 Test Statisticsb.

88

O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as

diferenças entre as médias não são significativas. Já o índice Asymp. Sig não apresenta

nenhum item abaixo de 0,025. Dessa forma, a hipótese de que o desempenho das empresas é

afetado pela utilização das ferramentas do quarto estágio não pode ser confirmada.

O Quadro 58, abaixo, mostra as empresas respondentes – classificadas em modernas e

tradicionais – distribuídas por setor econômico.

Ramo de negócio Moderna Tradicional TOTAL

Bens de capital 4 1 5

Utilidades / Energia e água 3 3 6

Petróleo e derivados 1 1

Telecomunicações 2 2

Tecnologia - Hardware / Equipamentos 2 2

Supermercados - Consumo de massa 2 2

Construção pesada 3 3

Serviços financeiros e negócios 1 1 2

Higiene pessoal e cosmética 1 1

Indústria química 2 2

Rede de hotéis e restaurantes 1 1

Matérias-primas / Metal / Metalurgia 1 1 2

Bens de consumo duráveis 3 1 4

Indústria aérea e defesa 1 1

Software e serviços 1 1 2

Comunicação e mídia 1 1

Conglomerados industriais 2 2

Alimentos, bebida e tabaco 1 1

TOTAL 25 15 40

Quadro 58 Distribuição das empresas por setor econômico.

Para fazer a análise a seguir, as empresas foram divididas em três setores: Indústria,

Comércio e Serviço.

89

Test Statisticsa,b

Kruskall Wallis

ROI RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO

Chi-Square 3,656 2,820 8,298

DF 2 2 2

Asymp. Sig. 0,161 0,244 0,016

Quadro 59 Test Statisticsa,b

Kruskall Wallis.

A análise do Asymp. Sig acima de 0,025 mostra que não existem diferenças

significativas entre as médias dos grupos ROI e Rentabilidade. Porém, no item Giro do Ativo,

o teste aponta que este influencia o desempenho das empresas.

O Quadro 59, abaixo, mostra as empresas respondentes – classificadas em modernas e

tradicionais – distribuídas por controle acionário.

Nacionalidade Moderna Tradicional TOTAL

Americana 5 1 6

Suíça 1 1 2

Sueca 2 2

Checa 1 1

Belga 1 1

Brasileira 1 1

Neozelandesa 1 1

Britânica 4 1 5

Alemã 2 5 7

Islandesa 1 1

Turca 1 1

Finlandesa 1 1

Indiana 1 1

Taiuanesa 1 1

Egípcia 1 1

Australiana 2 2

Italiana 1 1

Portuguesa 1 1

Sul-africana 1 1 2

Holandesa 1 1

Dinamarquesa 1 1

TOTAL 26 14 40

Quadro 60 Distribuição das empresas por controle acionário.

90

Para fazer a análise a seguir, as empresas foram divididas em três grupos: Europeias,

Americanas e Outras.

Test Statisticsa,b

ROI RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO

Chi-Square 3,295 2,678 1,114

DF 2 2 2

Asymp. Sig. 0,193 0,262 0,573

Quadro 61 Test Statisticsa,b

.

A análise do Asymp. Sig acima de 0,025 mostra que não existem diferenças

significativas entre as médias dos grupos, apontando que o item controle acionário não

influencia o desempenho das empresas.

91

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

As perguntas de números 1, 2, 3, 4 e 31 do questionário indagaram os respondentes,

respectivamente, sobre: a existência formal da área de Contabilidade Gerencial; a utilização

das informações emanadas da área pelos gestores das empresas; se a avaliação e controle de

objetivos e metas era papel do contador gerencial; a forma de atuação quanto a indicar ou

exigir dos gestores atitudes baseadas nas análises da Contabilidade Gerencial; e a opinião

pessoal sobre a relevância da área no contexto da organização.

Com base nas respostas obtidas, é possível extrair que:

Sobre a existência formal de uma área de Contabilidade Gerencial, 87,5% dos

respondentes concordaram totalmente que existe um departamento de Contabilidade

Gerencial formalizado, e 12,5% concordaram parcialmente, não havendo, portanto, nenhuma

outra resposta que indicasse a insegurança do contador gerencial sobre a formalização e a

importância da área;

Com relação ao uso das informações emanadas da Contabilidade Gerencial pelos

gestores da empresa, 75% dos respondentes afirmaram concordar totalmente com a utilidade

prática do seu trabalho na empresa, e 25% afirmaram que concordam parcialmente;

Quanto ao fato de a avaliação e o controle de metas serem feitos por profissionais

da Contabilidade Gerencial, apenas 37,5% concordaram plenamente, ficando 42,5% dos

respondentes com a opção “concordo parcialmente”;

Quando indagados se a área de Contabilidade Gerencial era responsável por sugerir

ações dos gestores em decorrência de análises e cenários por ela elaborados, 50% afirmaram

concordar parcialmente;

Com relação à perda de relevância da Contabilidade Gerencial, afirmação

consagrada em “Relevance Lost” (JOHNSON; KAPLAN, 1987), apenas 5% afirmaram

concordar totalmente, contrapondo-se com a afirmação “discordo totalmente”, escolhida por

55% dos respondentes.

92

Essas respostas sugerem que a Contabilidade Gerencial tem um papel preponderante

na geração de informações para conhecimento e análise dos gestores da empresa no auxílio à

tomada de decisões, mas não interferem diretamente em suas ações. Além dos respondentes

não concordarem com a perda de relevância apregoada por Johnson e Kaplan (1987).

As questões 9, 10, 12 e 14 indagaram os respondentes quanto ao uso de instrumentos

de Contabilidade Gerencial pertencentes ao primeiro estágio evolutivo de seu

desenvolvimento. A exemplo do que foi constatado em pesquisas anteriores, as ferramentas

“Custo Variável”, “Relação Custo x Volume x Lucro” e “Custo Padrão” são largamente

utilizadas pelas empresas que responderam ao questionário, com, respectivamente, 52,5%,

67,5% e 65% de respostas “sim” para a sua utilização.

Já as questões 5, 7, 11, 20, 21 e 26 indagaram os respondentes quanto ao nível de

utilização das ferramentas de Contabilidade Gerencial pertencentes ao segundo estágio

evolutivo de seu desenvolvimento. Quanto à utilização dos instrumentos “Orçamento Anual”

e “Centro de Custo”, ocorreu o recorde de aplicação nas empresas, com 92,5% e 85%,

respectivamente, endossando os resultados de pesquisas anteriormente realizadas.

As questões 13, 15, 17, 22, 23, 24, 34 e 35, por sua vez, referiam-se aos instrumentos

de Contabilidade Gerencial pertencentes ao terceiro estágio de seu desenvolvimento. As

ferramentas “Teoria das Restrições” e “Contabilidade de Ganhos” apresentaram baixo índice

de utilização (20%). Também com baixo índice de uso figuraram: “Custeio Baseado em

Atividades” (37,5%), “Custeio Baseado no Ciclo de Vida e Propriedade dos Produtos” (30%),

“Custeio-Meta” ou “Target Cost” (25%) e “Zero Based Budgeting” (22,5%). Apresentaram

melhor índice de utilização os instrumentos: “Benchmarking” (70%), “Aplicação de conceitos

econômicos – Juros sobre Capital, Custo de Propriedade e de Oportunidade” (55%) e “Capital

Budgeting Decisions” (57,5%).

A elevada utilização da ferramenta Benchmarking constatada nesta pesquisa vai ao

encontro do estudo realizado pela consultoria Bain & Company (2009), já citada neste

trabalho.

As questões 6, 8, 16, 18, 19, 25, 27, 28, 29, 30, 32 e 33 estão relacionadas com os

instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial e apresentaram os resultados

expostos a seguir.

Para “Beyond Budgeting” e “Rolling Forecast”, 42,5% dos respondentes afirmaram

que utilizam as ferramentas. Por sua vez, 32,5% dos respondentes responderam que não

fazem uso das mesmas, enquanto 10% afirmaram desconhecê-las.

93

Vale notar que uma ferramenta bastante utilizada, a exemplo do constatado em

pesquisas anteriores, são os modelos quantitativos de “Simulação”, que alcançaram 80% de

respostas afirmativas quanto à utilização.

As ferramentas de “Business Intelligence” também são largamente utilizadas pelas

empresas da amostra (72,5%). Já o “Balanced Scorecard” atingiu um índice de utilização

abaixo da média nas empresas pesquisadas (40%).

“Economic Value Added” e “Market Value Added” foram indicadas pelos

respondentes com a afirmativa “sim” em 55%. A apuração e a demonstração dos custos da

cadeia de valor ou “Custos Logísticos” foram apontadas como utilizadas por 62,5% das

empresas da amostra. Com relação à apuração dos “Resultados Ambientais e Sociais”,

ocorreu o equilíbrio entre empresas que usam e que não usam a ferramenta, 47,5% e 42,5%

respectivamente, resultado este igualmente verificado na questão sobre os “Custos da

Qualidade” – 40% tanto para respostas “sim” como para respostas “não”. A adoção voluntária

ao relatório “GRI” foi apontada pelos respondentes de forma afirmativa em 42,5%, e como

intenção em aderir em 10% dos casos.

A “Gestão Baseada em Valor” é uma ferramenta utilizada por 45% das empresas

respondentes. E 50% dos respondentes afirmaram que concordam totalmente que a

harmonização contábil advinda com o “IFRS” aproximou a Contabilidade Fiscal e Societária

da Contabilidade Gerencial.

Dentre as empresas pesquisadas, 80% responderam “sim” quando indagadas se os

índices apurados pelas métricas da Contabilidade Gerencial eram utilizados para a política de

remuneração variável da empresa.

Feita uma média ponderada quanto à utilização de instrumentos de Contabilidade

Gerencial por estágio, foi possível constatar que os instrumentos mais utilizados são os

pertencentes ao segundo estágio evolutivo de desenvolvimento da Contabilidade Gerencial,

com cinco ferramentas que atingiram 79% de respostas “sim”; seguidas dos instrumentos do

quarto estágio, com 11 ferramentas (55,3%) com respostas afirmativas. Os instrumentos do

terceiro estágio, em número de oito, obtiveram 39,7% de utilização.

Também foram realizados testes com o intuito de verificar se as empresas que usam

predominantemente artefatos contemporâneos, classificadas nesta pesquisa como “modernas”,

possuem desempenho econômico-financeiro superior ao das empresas consideradas

“tradicionais”, bem como se o segmento econômico e a origem do capital têm alguma

influência no desempenho dessas organizações.

94

Os testes estatísticos aplicados aos 11 instrumentos considerados contemporâneos

nesta pesquisa, associados aos índices individuais das empresas – ROI, Rentabilidade e Giro

do Ativo –, apontaram que as diferenças entre as médias dos grupos que usam e dos que não

usam os instrumentos não são significativas, descartando-se, portanto, a hipótese de que as

empresas que se utilizam de instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos

atingem um desempenho econômico-financeiro superior frente às empresas que não os

utilizam, considerando tão somente as 40 empresas respondentes, objeto e amostra desta

pesquisa.

Das 40 empresas respondentes, 17 foram classificadas como tradicionais e 23 como

modernas, pelo critério de quantidade de ferramentas que utilizam do quarto estágio evolutivo

da Contabilidade Gerencial. Aplicado o teste estatístico, foi novamente constatado que as

diferenças entre as médias não são significativas, não se podendo confirmar a hipótese de que

o desempenho das empresas modernas é afetado pela utilização das ferramentas do quarto

estágio. A mesma indicação ocorreu quando foram aplicados os testes para as empresas

agrupadas pelo setor econômico e pela origem do controle acionário.

Vale dizer que Soutes (2006), por meio de uma investigação do uso de artefatos de

Contabilidade Gerencial por empresas brasileiras, concluiu que, no tocante ao desempenho, as

empresas classificadas como modernas, ou seja, as que se utilizam de instrumentos

contemporâneos de Contabilidade Gerencial, apresentaram resultados superiores aos das

empresas que predominantemente se utilizam de instrumentos tradicionais.

95

CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

Esta dissertação teve como problema de pesquisa a seguinte questão: As empresas

estrangeiras constantes da amostra, compondo o rol das 2.000 maiores empresas do mundo,

utilizam os instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos? A utilização desses

instrumentos pode ser a causadora de um desempenho econômico-financeiro superior?

Quanto à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos, a

resposta é afirmativa.

No universo de 40 empresas e 11 ferramentas consideradas como contemporâneas, as

empresas utilizam pelo menos um desses instrumentos. Na média ponderada, constatou-se

que 55,3% das empresas responderam “sim” à utilização dos 11 instrumentos contemporâneos

de Contabilidade Gerencial.

No que tange à segunda pergunta do problema de pesquisa, a resposta é negativa. Os

testes estatísticos aplicados às respostas que se referiam à utilização dos instrumentos do

quarto estágio evolutivo da Contabilidade Gerencial, associados aos índices individuais das

empresas (ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo), não puderam confirmar a hipótese de que as

empresas que se utilizam desses instrumentos possuem um desempenho econômico-

financeiro superior ao das empresas que não fazem uso dos mesmos.

Não se pôde constatar, também, que haja uma preferência de utilização de

instrumentos contemporâneos, pela origem do controle acionário e pelo setor econômico.

Aplicados os testes com o agrupamento das empresas por setor econômico e origem do

controle acionário, não se verificou um desempenho superior de um setor ou outro em relação

aos demais, e tão pouco no que se refere à origem do controle acionário.

A presente dissertação apresentou uma indicação de que as empresas utilizam em larga

escala os instrumentos de Contabilidade Gerencial pertencentes ao segundo estágio evolutivo

de seu desenvolvimento, classificado pelo IMA como sendo referente ao período de 1950 a

1965.

Com base neste estudo, uma primeira indicação para futuras pesquisas seria a

identificação das razões pelas quais as empresas utilizam em larga escala os instrumentos

pertencentes ao segundo estágio evolutivo da Contabilidade Gerencial, tais como Orçamento

Anual e Centros de Custo.

96

Uma segunda oportunidade sugerida está centrada em um estudo de natureza

qualitativa, procurando identificar o nível de benefícios e satisfação das empresas com a

utilização de instrumentos tradicionais e contemporâneos de Contabilidade Gerencial.

Por fim, outra recomendação para futuras pesquisas é a verificação do uso de

instrumentos de Contabilidade Gerencial por empresas de pequeno e médio porte.

97

REFERÊNCIAS

AAKER, D.; KUMAR, V.; DAY, G. S. Marketing research. Nova Iorque: John Wiley &

Sons, 1995.

ALMEIDA, P. E. F. et al. Planejamento da expansão de um sistema hidrotermoelétrico

considerando restrições financeiras versus confiabilidade. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE

PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 7., 1981, Camboriú. Anais...

Camboriú, Grupo VII, 1981.

ANSARI, S. Target costing. Burr Ridge: Irwin, 1997.

ANTHONY, R. N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo:

Atlas, 2001.

ANTONIOZ, J. L’economie des peuples et l’harmonisation internationale des

comptabilités. Pont-de-Beauvoisin: Charat, jan. 1968.

ARAÚJO, A. M. P. de. Ajustes na contabilidade tradicional para uma contabilidade

baseada em valor. 2002. Tese (Doutorado em Contabilidade) – Faculdade de Economia,

Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

ARAÚJO, L. C. Organização, sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão

organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.

ASK, U.; AX, C. Trends in the development of product costing practices and techniques:

a survey of Swedish manufacturing industry. Paper present at the ANNUAL CONGRESS OF

EUROPEAN ACCOUNTING ASSOCIATION, 15., 1992, Madri. Madri, 1992.

ASSAF NETO, A. A contabilidade e a gestão baseada no valor. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE CUSTOS, 7., 1999, São Paulo. Anais... São Paulo, jun. 1999.

ATKINSON, A. A. et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.

BACKER, M.; JACOBSEN, L. E. Contabilidade de custo: um enfoque para administração

de empresas. Tradução de Pierre Louis Laporte. São Paulo: McGraw-Hill, 1973. v. 2.

98

BAIN & COMPANY. As executives shift gears amid economic worries, they are changing

the tools they use to manage their businesses. Management Tools and Trends 2009, Bain &

Company, 29 maio 2009. Disponível em:

<http://www.bain.com/management_tools/home.asp>. Acesso em: 20 nov. 2009.

BATISTA, A. de A. O Orçamento Base Zero (OBZ), o controle de custos e a redução de

despesas nas empresas: Agro Industrial Yamakawa e Agro Industrial Nova Andradina.

Revista Raízes e Amidos Tropicais, Botucatu, v. 3, 2007.

BJORNENAK, T. Conventional wisdom and costing practices. Management Accounting

Research, v. 8, n. 4, p. 367-382, dez. 1997.

BOWEN, H. R. Social responsibilities of the businessman. Nova Iorque: Harper & Brothers

Publishers, 1953.

BRAGA, H. R. Balanço contábil de 2002: realidade ou ficção? Revista Pensar Contábil, Rio

de Janeiro, n. 9, p. 2-3, fev./abr. 2003.

BREALEY, R. A.; MYERS, S. C. Princípios de finanças empresariais. Tradução de H.

Caldeira Menezes e J. C. Rodrigues da Costa. 3. ed. Lisboa: McGraw-Hill, 1992.

BRECCIA, H. Aperfeiçoamento dos custos na logística integrada. Movimentação &

Armazenagem, São Paulo, p. 46-48, jan./fev. 1997.

BRIGHT, J. et al. The deployment of costing techniques and practices: a UK study.

Management Accounting Research, v. 3, n. 3, p. 201-212, set. 1992.

BROUTHERS, K. D.; ROOZEN, F. A. Is it time to start thinking about strategic accounting?

Long Range Planning, v. 32, n. 3, p. 311-322, jun. 1999.

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R.; SIQUEIRA, J. de O. Análise de risco na avaliação de projetos de

investimento: uma aplicação do método de Monte Carlo. Caderno de Pesquisas em

Administração da FEA-USP, São Paulo, v. 1, n. 6, 1. trim./1998.

BURNS, J.; VAIVIO, J. Management accounting change. Management Accounting

Research, v. 12, n. 4, dez. 2001.

99

CAGWIN, D.; BOUWMAN, M. The association between activity-based costing and

improvement in financial performance. Management Accounting Research, n. 13, p. 1-39,

2002.

CARVALHO, J. V. de. Análise econômica de investimentos: EVA – Valor Econômico

Agregado. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

CASTRO, C. de M. e. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw Hill, 1978.

CATELLI, A. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – GECON. 2. ed. São

Paulo: Atlas, 2001.

______. (Coord.). Controladoria. São Paulo: Atlas, 1999.

CAVALCANTI, M. (Org.). Gestão estratégica de negócios: evolução, cenários, diagnósticos

e ação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books,

1996.

CHENHALL, R. H.; LANGFIELD-SMITH, K. Adoption and benefits of management

accounting practices: an Australian study. Management Accounting Research, n. 9, p. 1-19,

1998.

CHIAVENATO, I. Introdução à administração. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

CHOUDHURY, N. In search of relevance in management accounting research. Accounting

and Business Research, v. 17, n. 65, p. 21-32, Winter 1986.

CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo:

Pioneira, 1997.

COAD, A. F. Some survey evidence on the learning and performance orientations of

management accountants. Management Accounting Research, v. 10, p. 109-135, jun. 1999.

COGAN, S. Custos e preços: formação e análise. São Paulo: Pioneira, 1999.

100

COHEN, J. R.; PAQUETTE, L. Management accounting practices: perceptions of controllers.

Journal of Cost Management for the Manufacturing Industry, p. 73-83, 1991.

COPELAND, T.; KOLLER, T.; MURRIN, J. Avaliação de empresas: valuation. São Paulo:

Makron Books, 2000.

CORBETT NETO, T. Contabilidade de ganhos: a nova contabilidade gerencial de acordo

com a teoria das restrições. São Paulo: Nobel, 1997.

COSTA, A. P. P. da. Contabilidade gerencial: um estudo sobre a contribuição do balanced

scorecard. 2001. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) – Faculdade de

Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

COSTA, M. A. da. Fixação de padrões, cálculo e significância das variações: um enfoque

gerencial. 1981. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) – Faculdade de Economia,

Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1981.

CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1999.

DETTMER, H. W. Goldratt’s Theory of Constraints: a system approach to continuous

improvement. Milwaukee: ASQ Quality, 1997.

DRURY, C. et al. A survey of management accounting practices in UK manufacturing

companies. Chartered Association of Certified Accountants, cap. 6, p. 41-48, 1993.

DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L. E. de. Gestão de custos e formação de preços. São

Paulo: Atlas, 2006.

DUGDALE, D. Theory and practice: the views of CIMA members and students.

Management Accounting (British), v. 72, p. 56-59, set. 1994.

EDWARDS, K. A.; EMMANUEL, C. R. Diverging views on the boundaries of management

accounting. Management Accounting Research, v. 1, n. 1, p. 551-563, mar. 1990.

EHRBAR, A. EVA - Valor Econômico Agregado: a verdadeira chave para a criação de

riqueza. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

101

EMORE, J. R.; NESS, J. A. The slow pace of meaningful changes in cost systems. Journal of

Cost Management for the Manufacturing Industry, p. 36-45, Winter 1991.

EVANS, H.; ASHWORTH, G. Survey conclusion: make up to the competition. Management

Accounting (British), v. 74, p. 16-18, maio 1996.

FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços. São Paulo: Atlas, 2008.

______; BRUNI, A. L. A contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 2006.

FEIGENBAUM, A. V. Controle da qualidade total: gestão e sistemas. São Paulo: Makron

Books, 1994. v. 1.

FERNANDEZ, A. L’essentiel du tableau de bord. 2. ed. Paris: Édition d‟Organization,

2005.

FERREIRA, C. Da contabilidade e do meio ambiente. Lisboa: Vislis, 2000.

FISCHER, P. M.; FRANK, W. G. Cost accounting. Chicago: South-Western, 1981.

FREZZATI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle de gerência. São Paulo:

Atlas, 2006.

FRIEDMAN, M. The social responsibility of business is to increase its profits. The New

York Times Magazine, p. 122-126, 13 set. 1970.

GARCIA, M. G. Contabilidade social. Madri: ICAC, 1980.

GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W. Contabilidade gerencial. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,

2001.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

GOLDRATT, E. M. A síndrome do palheiro: garimpando infomações num oceano de dados,

São Paulo: Educator, 1991.

102

GRANLUND, M. Towards explaining estability in and around management accounting

systems. Management Accounting Research, v. 12, n. 2, p. 141-146, 2001.

______; LUKKA, K. It‟s a small world of management accounting practices. Journal of

Management Accounting Research, v. 10, p. 153-179, 1998.

GREEN, F. B.; AMENKHIENAN, F. E. Accounting innovations: a cross sectorial survey of

manufacturing firms. Journal of Cost Management for the Manufacturing Industry, v. 6,

n. 1, p. 58-64, Spring 1992.

GUERREIRO, R. A meta da empresa: seu alcance sem mistérios. São Paulo: Atlas, 1999.

GUILDING, C.; CRAVENS, K. S.; TAYLES, M. An international comparison of strategic

management practices. Management Accounting Research, n. 11, p. 113-135, 2000.

HALDMA, T.; LÄÄTS, K. contingencies influencing the management accounting practices

of Estonian manufacturig companies. Management Accounting Research, n. 13, p. 379-400,

2002.

HENDRIKSEN, E. S.; BREDA, M. F. V. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.

HORNGREN, C. T. et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

______; DATAR, S. M.; FOSTER, G. R. Contabilidade de custos. São Paulo: Prentice Hall,

2000.

______.______. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

INSTITUTO ETHOS. Site organizacional. São Paulo, 2010. Disponível em:

<http://www.ethos.org.br>. Acesso em: 10 set. 2010.

IUDÍCIBUS, S. de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2008.

______. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

______. Contabilidade introdutória. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1983.

103

IUDÍCIBUS, S. de. Manual da contabilidade das sociedades por ações. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 1995.

______. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

______; MARION, J. C.; SILVA, A. Opções de ações para funcionários. São Paulo: Atlas,

2007.

JOHNSON, H. T.; KAPLAN, R. S. A relevância da contabilidade de custos. Rio de

Janeiro: Campus, 1996.

______; ______. Relevance lost: the rise and fall of management accounting. Boston:

Harvard Business School Press, 1987.

KAM, V. Accounting theory. 2. ed. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 1990.

KAPLAN, R. S. Management Accounting (1984-1994): development of new practice and

theory. Management Accounting Research, n. 5, p. 247-260, set. 1994.

______; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

KOLIVER, O. Os custos dos portadores finais e os sistemas de custeio. [S.l.: s.n.], 2000.

LAPSLEY, I.; MITCHELL, F. Management accounting research: the change agenda.

Management Accounting Research, n. 5, p. 215-219, set. 1994.

LEHN, K.; MAKHIJA, A. K. EVA & MVA as performance measures and signals for

strategic change. Strategy & Leadership, v. 24, p. 34-39, maio/jun. 1996.

LOPES DE SÁ, A. Dicionário de contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990.

LOUDERBACK, J. G.; HOLMEN, J.; DOMINIAK, G. Managerial accounting. 9. ed.

Cincinnati: South-Western, 2000.

MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2001.

104

MARION, C. J. A importância da pesquisa no ensino da contabilidade econômica. São

Paulo: Nova Edição, 2000.

______. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2008.

______. Contabilidade da pecuária. São Paulo: Atlas, 2007.

______. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 2009.

______; SOARES, A. H. Contabilidade como instrumento para tomada de decisões. São

Paulo: Alínea, 2000.

MARTINS, E. Avaliação de empresas: da mensuração contábil à econômica. São Paulo:

Atlas, 2001.

______. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARTINS, G. de A. Estatística geral aplicada. São Paulo: Atlas, 2002.

MATTAR, F. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 1996.

MATTOS, J. C.; TOLEDO, J. C. Custos da qualidade: diagnóstico nas empresas com

certificação ISO 9000. Revista Gestão & Produção, São Carlos, v. 5, n. 3, 1998.

MONDEN, Y. Sistemas de reducão de custos: custo-alvo e custo kaizen. Porto Alegre:

Bookman, 1999.

MOREIRA, J. C. Orçamento empresarial: manual de elaboração. São Paulo: Atlas, 1989.

MOROZOWSKI, M. Planejamento integrado de sistemas multiárea com restrições de

energia e de confiabilidade: uma abordagem via programação estocástica. 1995. Tese

(Doutorado) – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia,

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1995.

NEVES, J. C. et al. O controlo de gestão. Lisboa: Rei dos Livros, 2004.

105

OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas.

São Paulo: Atlas, 1999.

PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação

contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

______. O paradoxo da utilização do método de custeio: custeio variável por absorção.

Revista CRC-SP, São Paulo, ano 4, n. 12, p. 42-58, jun. 2000.

______; TARANTO, F. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas. São Paulo:

Prentice Hall, 2009.

PAGLIUSO, A. T. Benchmarking: relatório do comitê temático. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2005.

PEREIRA, C. A.; OLIVEIRA, A. B. S. Preço de transferência: uma aplicação do conceito do

custo de oportunidade. In: CATELLI, A. (Coord.). Controladoria. São Paulo: Atlas, 1999.

cap. 14.

PETTERSSON, M. H. et al. Valor justo (fair value measurements). In: ERNEST &

YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus

normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2009.

PETTY, J.; SHARMA, R. Reforming the accounting stereotype: from management

accountant to strategic bussines manager. In: IFAC (INTERNATIONAL FEDERATION OF

ACCOUNTANTS). A profession transforming: from accounting to management (Study

11). Nova Iorque: IFAC, 2001.

PINDYCK, R. S. Irreversible investment, capacity choice, and the value of the firm.

American Economic Review, v. 78, n. 5, p. 969-985, 1988.

PORTER, M. E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

PRICE WATERHOUSE COOPERS BRASIL. Publicações - IFRS. São Paulo, 2010.

Disponível em: <www.pwc.com/br/publicacoes>. Acesso em: 10 set. 2010.

PRIMAK, F. V. Ferramentas de Business Intelligence – Parte 1. [S.l.], 3 nov. 2009.

Disponível em:

106

<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2114/ferramentas_de_business_intelligence_-

_parte_1>. Acesso em: 11 set. 2010.

RAZA, C. Orçamento Base Zero: modismo ou necessidade. Revista Contábil &

Empresarial Fiscolegis, Aracaju, set. 2010.

REVISTA FORBES. 2.000 maiores empresas. Nova Iorque, 2009. Disponível em:

<http://www.forbes.com>. Acesso em: 12 a 20 jun. 2009.

RIBEIRO, M. de S.; ROCHA, W. Gestão estratégica dos custos ambientais. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 6., 1999, São Paulo. Anais... São Paulo:

Associação Brasileira de Custos, 1999. p. 1-17.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.

ROBLES JÚNIOR, A. Contabilidade de custos: temas atuais. Curitiba: Juruá, 2008.

______. Custos da qualidade. São Paulo: Atlas, 2006.

______; BONELLI, V. V. Gestão da qualidade e do meio ambiente. São Paulo: Atlas,

2006.

ROCHA, W. Contribuição ao estudo de um modelo conceitual de sistema de informação

de gestão estratégica. 1999. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) – Faculdade de

Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

ROSEGRANT, M. W.; EVENSON, R. E. Agricutural productivity and sources of growth in

South Asia. American Journal of Agricultural Economics, v. 74, n. 3, ago. 1992.

ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira - Corporate

finance. Tradução de Antonio Zoratto Sanvincente. São Paulo: Atlas, 1995.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 3. ed. São

Paulo: McGraw Hill, 2006.

SAMUELSON, P. A; NORDHAUS, W. D. Economia. Tradução de Elsa Nobre Fontanha.

16. ed. Lisboa: McGraw Hill, 1999.

107

SANTOS, J. J. Análise de custos: remodelado com ênfase para sistema de custeio marginal,

relatório e estudo de casos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

SANTOS, J. L. dos; SCHMIDT, P.; PINHEIRO, P. R. Fundamentos de gestão estratégica

de custos. São Paulo: Atlas, 2006. v. 23.

SANTOS, R. F.; SANTOS, N. M. F. B.; SILVA, J. A. T. Criando valor com serviços

compartilhados. São Paulo: Saraiva, 2006.

SCAPENS, R. W. Never mind the gap: towards an institutional perspective on management

practice. Management Accounting Research, n. 5, p. 301-321, set. 1994.

SCHMIDT, P. História do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000.

SILVA, C. A. T.; NIYAMA, J. K.; PISCITELLI, R. B. Exame de suficiência em

contabilidade. São Paulo: Atlas, 2001.

SOUTES, D. O. Uma investigação do uso de artefatos da contabilidade gerencial por

empresas brasileiras. 2006. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Faculdade de

Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

______; DE ZEN, M. J. de C. M. estágios evolutivos da contabilidade gerencial em empresas

brasileiras. In: CONGRESSO USP DE CONTABILIDADE, 5., 2005, São Paulo. Anais... São

Paulo: USP, 2005.

SOUZA, M. A. O preço de transferência como instrumento gerencial. 1992. Dissertação

(Mestrado) – Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 1992.

SPENDOLINI, Michael J. Benchmarking. São Paulo: Makron Books, 1993.

STARK, J. A. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson, 2007.

STEVENSON, W. J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harper&Row, 1981.

______. ______. São Paulo: Harbra, 2001.

108

STEWART III, G. B. The quest for value: the EVA management guide. Nova Iorque:

HarperBusiness, 1991.

SULAIMAN, M; AHMAD, N. N.; ALWI, N. Management accounting practices in selected

Asian countries: a review of the literature. Managerial Auditing Journal, v. 4, n. 19, p. 493-

508, 2004.

SZYCHTA, A. The scope of application of management accounting methods in Polish

enterprises. Management Accounting Research, n. 13, p. 401-418, 2002.

TEN HAVE, S. Modelos de gestão: o que são e quando devem ser usados. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2003.

TOLEDO, J. C.; ALMEIDA, H. S. A qualidade total do produto. Revista Produção, São

Paulo, v. 2, n. 1, p. 21-37, 1990.

VIEIRA, V. A. As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing. Revista

FAE, Curitiba, v. 5, n. 1, p. 61-70, jan./abr. 2002.

WELSCH, G. A. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1983.

WILLIAMS, J. J.; SEAMAN, A. E. Management accounting systems change and

departmental performance: the influence of managerial information and task uncertainty.

Management Accounting Research, v. 13, n. 4, p. 419-445, dez. 2002.

WOOD JÚNIOR, T.; PICARELLI FILHO, V. Remuneração estratégica: a nova vantagem

competitiva. São Paulo: Atlas, 1999.

XAVIER, P. R.; SILVA, M. de O.; NAKAHARA, J. M. Remuneração variável: quando os

resultados falam mais alto. São Paulo: Makron Books, 1999.

109

APÊNDICE A – Empresas pesquisadas

(continua)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1 3M Estados Unidos da América Conglomerados industriais

2 A2A Itália Utilidades / Energia e água

3 ABB Suíça Bens de capital

4 Abbott Laboratories Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

5 Abengoa Espanha Construção pesada

6 Abertis Espanha Companhias de transportes e meios

7 AbitibiBowater Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

8 Accenture Ilhas Bermudas Software e serviços

9 Acciona Espanha Construção pesada

10 Accor França Rede de hotéis e restaurantes

11 ACE Aviation Canadá Companhias de transportes e meios

12 Acea Itália Utilidades / Energia e água

13 Acer Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

14 Acerinox Espanha Matérias-primas / Metal / Metalurgia

15 ACS Group Espanha Construção pesada

16 Actelion Suíça Laboratório farmacêutico

17 Activision Blizzard Estados Unidos da América Software e serviços

18 Addax Petroleum Canadá Petróleo e derivados

19 Adecco Suíça Serviços financeiros e negócios

20 Adidas Alemanha Higiene pessoal e cosmética

21 Adobe Systems Estados Unidos da América Software e serviços

22 Advance Auto Parts Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

23 Advanced Info Service Tailândia Telecomunicações

24 Advanced Micro Estados Unidos da América Semicondutores

25 Aecom Technology Estados Unidos da América Construção pesada

26 Aeon Japão Distribuidores / Retailing

27 Aéroports de Paris França Serviços financeiros e negócios

28 AES Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

29 Aetna Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

30 Affiliated Computer Estados Unidos da América Software e serviços

31 AGCO Estados Unidos da América Bens de capital

32 Agilent Technologies Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

33 Agility Kuwait Companhias de transportes e meios

34 AGL Energy Austrália Utilidades / Energia e água

35 Agnico-Eagle Mines Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

36 Agrium Canadá Indústria química

37 Ahold Holanda Supermercados - Consumo de massa

38 Air China China Companhias de transportes e meios

110

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

39 Air France-KLM

Group

França Companhias de transportes e meios

40 Air Prods & Chems Estados Unidos da América Indústria química

41 Aire Liquide Group França Indústria química

42 Airgas Estados Unidos da América Indústria química

43 Aisin Seiki Japão Bens de consumo duráveis

44 Ajinomoto Japão Alimentos, bebidas e tabaco

45 Aker Solutions Noruega Construção pesada

46 Akzo Nobel Holanda Indústria química

47 Alcatel-Lucent França Tecnologia - Hardware / Equipamentos

48 Alcoa Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

49 ALFA México Conglomerados industriais

50 Alfa Laval Suécia Bens de capital

51 Alfresa Holdings Japão Saúde - Equipamentos e serviços

52 All Nippon Airways Japão Companhias de transportes e meios

53 Allegheny Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

54 Allegheny

Technologies

Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

55 Allergan Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

56 Alliant Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

57 Alliant Techsystems Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

58 Alpiq Holding Suíça Utilidades / Energia e água

59 Alstom França Conglomerados industriais

60 Altera Estados Unidos da América Semicondutores

61 Altria Group Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

62 Aluminum Corp of

China

China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

63 Amazon.com Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

64 Amcor Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

65 Amdocs Reino Unido Software e serviços

66 AMEC Reino Unido Construção pesada

67 Ameren Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

68 América Móvil México Telecomunicações

69 American Electric Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

70 American Tower Estados Unidos da América Telecomunicações

71 AmerisourceBergen Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

72 Amgen Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

73 Amphenol Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

74 AMR Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

75 Anadarko Petroleum Estados Unidos da América Petróleo e derivados

76 Anadolu Efes Turquia Alimentos, bebidas e tabaco

77 Analog Devices Estados Unidos da América Semicondutores

78 Angang Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

79 Anglo American Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

111

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

80 AngloGold Ashanti África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

81 Anheuser-Busch InBev Bélgica Alimentos, bebidas e tabaco

82 Anhui Conch Cement China Construção pesada

83 Antofagasta Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

84 AOC Holdings Japão Petróleo e derivados

85 Apache Estados Unidos da América Petróleo e derivados

86 Apollo Group Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

87 Apple Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

88 Applied Materials Estados Unidos da América Semicondutores

89 Arab Potash Jordânia Indústria química

90 Aracruz Celulose Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia

91 Arcandor Alemanha Distribuidores / Retailing

92 ArcelorMittal Luxemburgo Matérias-primas / Metal / Metalurgia

93 Archer Daniels Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

94 Areva Group França Matérias-primas / Metal / Metalurgia

95 Arkema França Indústria química

96 ARM-African R.

Minerals

África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

97 Arrow Electronics Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

98 Asahi Breweries Japão Alimentos, bebidas e tabaco

99 Asahi Glass Japão Construção pesada

100 Asahi Kasei Japão Indústria química

101 Ashland Estados Unidos da América Indústria química

102 ASML Holding Holanda Semicondutores

103 Assa Abloy Suécia Serviços financeiros e negócios

104 Assoc British Foods Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

105 Astellas Pharma Japão Laboratório farmacêutico

106 AstraZeneca Reino Unido Laboratório farmacêutico

107 Asustek Computer Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

108 AT&T Estados Unidos da América Telecomunicações

109 Atlantia Itália Companhias de transportes e meios

110 Atlas Copco Suécia Bens de capital

111 Atmos Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

112 Atos Origin França Software e serviços

113 AU Optronics Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

114 Aurubis Alemanha Matérias-primas / Metal / Metalurgia

115 Autogrill Itália Rede de hotéis e restaurantes

116 Automatic Data Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

117 AutoNation Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

118 AutoZone Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

119 Avery Dennison Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

120 Avis Budget Group Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

121 Avnet Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

112

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

122 Avon Products Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

123 Avtovaz Rússia Bens de consumo duráveis

124 Axel Springer Alemanha Comunicação e mídia

125 BAE Systems Reino Unido Indústria aérea e defesa

126 Baidu China Software e serviços

127 Baker Hughes Estados Unidos da América Petróleo e derivados

128 Balfour Beatty Reino Unido Construção pesada

129 Ball Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

130 Banca Italease Itália Serviços financeiros e negócios

131 Baoshan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

132 Barratt Developments Reino Unido Construção pesada

133 Barrick Gold Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

134 BASF Alemanha Indústria química

135 Bashneft Rússia Petróleo e derivados

136 Baxter International Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

137 Bayer Group Alemanha Indústria química

138 BayWa Alemanha Alimentos, bebidas e tabaco

139 BCE Canadá Telecomunicações

140 Becton, Dickinson Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

141 Bed Bath & Beyond Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

142 Beiersdorf Alemanha Higiene pessoal e cosmética

143 Belgacom Bélgica Telecomunicações

144 Belle Holdings Hong Kong / China Higiene pessoal e cosmética

145 Benesse Japão Serviços financeiros e negócios

146 Best Buy Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

147 Bezeq-Israeli Telecom Israel Telecomunicações

148 BG Group Reino Unido Petróleo e derivados

149 Bharat Heavy

Electricals

Índia Bens de capital

150 Bharat Petroleum Índia Petróleo e derivados

151 Bharti Airtel Índia Telecomunicações

152 BHP Billiton Austrália / Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

153 Bidvest Group África do Sul Conglomerados industriais

154 Bilfinger & Berger Alemanha Construção pesada

155 Biogen Idec Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

156 BJ Services Estados Unidos da América Petróleo e derivados

157 BJ‟s Wholesale Club Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

158 Black & Decker Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

159 Bluescope Steel Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

160 BMC Software Estados Unidos da América Software e serviços

161 BMW Group Alemanha Bens de consumo duráveis

162 Boeing Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

163 Bombardier Canadá Indústria aérea e defesa

113

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

164 Boston Scientific Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

165 Bourbon França Petróleo e derivados

166 Bouygues França Construção pesada

167 BP Reino Unido Petróleo e derivados

168 Brambles Austrália Serviços financeiros e negócios

169 Braskem Brasil Indústria química

170 Bridgestone Japão Bens de consumo duráveis

171 Brisa Portugal Companhias de transportes e meios

172 Bristol-Myers Squibb Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

173 British Airways Reino Unido Companhias de transportes e meios

174 British Amer Tobacco Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

175 British Sky

Broadcasting

Reino Unido Comunicação e mídia

176 Broadcom Estados Unidos da América Semicondutores

177 Brother Inds Japão Serviços financeiros e negócios

178 Brown-Forman Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

179 BT Group Reino Unido Telecomunicações

180 Buenaventura Peru Matérias-primas / Metal / Metalurgia

181 Bumi Resources Indonésia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

182 Bunge Ilhas Bermudas Alimentos, bebidas e tabaco

183 Bunzl Reino Unido Serviços financeiros e negócios

184 Burlington Santa Fe Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

185 Buzzi Unicem Itália Construção pesada

186 BYD China Bens de capital

187 CA Estados Unidos da América Software e serviços

188 Cable & Wireless Reino Unido Telecomunicações

189 Cablevision Estados Unidos da América Comunicação e mídia

190 Cadbury Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

191 Cairn Energy Reino Unido Petróleo e derivados

192 Calpine Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

193 Cameco Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

194 Cameron International Estados Unidos da América Petróleo e derivados

195 Campbell Soup Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

196 Canadian National Canadá Companhias de transportes e meios

197 Canadian Natural Res Canadá Petróleo e derivados

198 Canadian Pacific

Railway

Canadá Companhias de transportes e meios

199 Canadian Tire Canadá Distribuidores / Retailing

200 Canon Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

201 Capgemini França Software e serviços

202 Capita Group Reino Unido Serviços financeiros e negócios

203 Cardinal Health Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

204 Carlsberg Dinamarca Alimentos, bebidas e tabaco

205 CarMax Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

114

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

206 Carnival Panamá / Reino Unido Rede de hotéis e restaurantes

207 Carphone Warehouse Reino Unido Distribuidores / Retailing

208 Carrefour Group França Supermercados - Consumo de massa

209 Carso Global Telecom México Telecomunicações

210 Caterpillar Estados Unidos da América Bens de capital

211 Cathay Pacific

Airways

Hong Kong / China Companhias de transportes e meios

212 CBD-Brasil

Distribuição

Brasil Supermercados - Consumo de massa

213 CBS Estados Unidos da América Comunicação e mídia

214 CC Media Holdings Estados Unidos da América Comunicação e mídia

215 CCCC-China

Construction

China Construção pesada

216 CCR Brasil Companhias de transportes e meios

217 Celanese Estados Unidos da América Indústria química

218 Celesio Alemanha Saúde - Equipamentos e serviços

219 Celgene Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

220 Cemex México Construção pesada

221 Cemig Brasil Utilidades / Energia e água

222 Cencosud Chile Distribuidores / Retailing

223 CenterPoint Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

224 Central Japan Railway Japão Companhias de transportes e meios

225 Centrica Reino Unido Utilidades / Energia e água

226 CenturyTel Estados Unidos da América Telecomunicações

227 Cephalon Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

228 Cepsa Espanha Petróleo e derivados

229 CEZ República Checa Utilidades / Energia e água

230 CF Industries Holdings Estados Unidos da América Indústria química

231 CH Robinson

Worldwide

Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

232 Changjiang Securities China Petróleo e derivados

233 Charter Commun Estados Unidos da América Comunicação e mídia

234 Check Point Software Israel Software e serviços

235 Chemoil Energy Hong Kong / China Petróleo e derivados

236 Chesapeake Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

237 Chevron Estados Unidos da América Petróleo e derivados

238 Chi Mei

Optoelectronics

Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

239 China Coal Energy China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

240 China Cosco Holdings China Companhias de transportes e meios

241 China Eastern Airlines China Companhias de transportes e meios

242 China Intl M.

Container

China Bens de capital

243 China Merchants Hong Kong / China Companhias de transportes e meios

244 China Mobile Hong Kong / China Telecomunicações

115

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

245 China Oilfield Services China Petróleo e derivados

246 China R. Construction China Construção pesada

247 China Railway Group China Construção pesada

248 China Resources Ent Hong Kong / China Conglomerados industriais

249 China R. Power

Holdings

Hong Kong / China Utilidades / Energia e água

250 China Shenhua Energy China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

251 China Shipping

Container

China Companhias de transportes e meios

252 China Shipping

Develop

China Companhias de transportes e meios

253 China Southern

Airlines

China Companhias de transportes e meios

254 China State

Shipbuilding

China Bens de capital

255 China Steel Taiwan Matérias-primas / Metal / Metalurgia

256 China Telecom China Telecomunicações

257 China Unicom Hong Kong / China Telecomunicações

258 Christian Dior França Higiene pessoal e cosmética

259 Chubu Electric Power Japão Utilidades / Energia e água

260 Chugoku Electric

Power

Japão Utilidades / Energia e água

261 Chunghwa Picture

Tubes

Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

262 Chunghwa Telecom Taiwan Telecomunicações

263 Ciba Holding Suíça Indústria química

264 Cigna Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

265 Cimpor-Cimentos

Portugal

Portugal Construção pesada

266 Cintas Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

267 CIR Itália Conglomerados industriais

268 Cisco Systems Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

269 Citic Pacific Hong Kong / China Conglomerados industriais

270 CJ Coreia do Sul Alimentos, bebidas e tabaco

271 CLH-Cía Log.

Hidrocarburos

Espanha Petróleo e derivados

272 Cliffs Natural

Resources

Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

273 Clorox Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

274 CLP Holdings Hong Kong / China Utilidades / Energia e água

275 CMPC Chile Matérias-primas / Metal / Metalurgia

276 CMS Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

277 Cnooc Hong Kong / China Petróleo e derivados

278 Coach Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

279 Coca-Cola Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

280 Coca-Cola Amatil Austrália Alimentos, bebidas e tabaco

116

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

281 Coca-Cola Enterprises Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

282 Coca-Cola HBC Grécia Alimentos, bebidas e tabaco

283 Cognizant Technology Estados Unidos da América Software e serviços

284 Colgate-Palmolive Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

285 Colruyt Bélgica Supermercados - Consumo de massa

286 Comcast Estados Unidos da América Comunicação e mídia

287 Commercial Metals Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

288 Community Health Sys Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

289 Compal Electronics Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

290 Compass Group Reino Unido Serviços financeiros e negócios

291 Computer Sciences Estados Unidos da América Software e serviços

292 ConAgra Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

293 ConocoPhillips Estados Unidos da América Petróleo e derivados

294 Consol Energy Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

295 Consolidated Edison Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

296 Consolidated Media Austrália Comunicação e mídia

297 Constellation Brands Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

298 Constellation Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

299 Continental Alemanha Bens de consumo duráveis

300 Continental Airlines Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

301 Continental Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados

302 Cooper Industries Ilhas Bermudas Bens de capital

303 Copel Brasil Utilidades / Energia e água

304 Corning Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

305 Cosmo Oil Japão Petróleo e derivados

306 Costco Wholesale Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

307 Couche Tard Canadá Supermercados - Consumo de massa

308 Coventry Health Care Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

309 Covidien Ilhas Bermudas Saúde - Equipamentos e serviços

310 CPFL Energia Brasil Utilidades / Energia e água

311 CR Bard Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

312 CRH Islândia Construção pesada

313 Crown Austrália Rede de hotéis e restaurantes

314 Crown Castle Intl Estados Unidos da América Telecomunicações

315 Crown Holdings Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

316 CSL Austrália Laboratório farmacêutico

317 CSN-Cia Siderurgica Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia

318 CSR China Bens de capital

319 CSX Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

320 Cummins Estados Unidos da América Bens de capital

321 CVS Caremark Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

322 D/S Norden Dinamarca Companhias de transportes e meios

323 Daelim Industrial Coreia do Sul Construção pesada

117

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

324 Daewoo Engineering Coreia do Sul Construção pesada

325 Daewoo Intl Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading

326 Daewoo Ship &

Marine

Coreia do Sul Bens de capital

327 Dai Nippon Printing Japão Comunicação e mídia

328 Daiei Japão Distribuidores / Retailing

329 Daiichi Sankyo Japão Laboratório farmacêutico

330 Daikin Industries Japão Construção pesada

331 Daimler Alemanha Bens de consumo duráveis

332 Daito Trust

Construction

Japão Construção pesada

333 Daiwa House Industry Japão Construção pesada

334 Dana Holding Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

335 Danaher Estados Unidos da América Conglomerados industriais

336 Danone França Alimentos, bebidas e tabaco

337 Daqin Railway China Companhias de transportes e meios

338 Darden Restaurants Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

339 Dassault Aviation França Indústria aérea e defesa

340 Dassault Systèmes França Software e serviços

341 Datang Intl Power China Utilidades / Energia e água

342 DaVita Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

343 DCC Islândia Conglomerados industriais

344 Dean Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

345 Deere & Co Estados Unidos da América Bens de capital

346 Delek Group Israel Petróleo e derivados

347 Delhaize Group Bélgica Supermercados - Consumo de massa

348 Dell Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

349 Delphi Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

350 Delta Air Lines Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

351 Delta Electronics Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

352 Denbury Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados

353 Denso Japão Bens de consumo duráveis

354 Dentsply Intl Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

355 Dentsu Japão Comunicação e mídia

356 Deutsche Lufthansa Alemanha Companhias de transportes e meios

357 Deutsche Post Alemanha Companhias de transportes e meios

358 Deutsche Telekom Alemanha Telecomunicações

359 Devon Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

360 Diageo Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

361 DIC Japão Indústria química

362 D‟Ieteren Bélgica Distribuidores / Retailing

363 DirecTV Group Estados Unidos da América Comunicação e mídia

364 Discover Financial

Services

Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

118

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

365 Discovery

Communications

Estados Unidos da América Comunicação e mídia

366 DISH Network Estados Unidos da América Comunicação e mídia

367 Dollar Tree Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

368 Dominion Resources Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

369 Dongfang Electric China Bens de capital

370 Dongfeng Motor

Group

China Bens de consumo duráveis

371 Dongkuk Steel Mill Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

372 Doosan Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading

373 Dover Estados Unidos da América Conglomerados industriais

374 Dow Chemical Estados Unidos da América Indústria química

375 DP World Emirados Árabes Unidos Companhias de transportes e meios

376 DR Horton Estados Unidos da América Construção pesada

377 Dr Pepper Snapple

Group

Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

378 Drax Group Reino Unido Utilidades / Energia e água

379 DSG International Reino Unido Distribuidores / Retailing

380 DTE Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

381 Duke Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

382 Dun & Bradstreet Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

383 E.ON Alemanha Utilidades / Energia e água

384 EADS Holanda Indústria aérea e defesa

385 East Japan Railway Japão Companhias de transportes e meios

386 Eastman Chemical Estados Unidos da América Indústria química

387 Eastman Kodak Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

388 Eaton Estados Unidos da América Bens de capital

389 Ebay Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

390 Ecolab Estados Unidos da América Indústria química

391 Ecopetrol Colombia Petróleo e derivados

392 EDF Group França Utilidades / Energia e água

393 Edison Itália Utilidades / Energia e água

394 Edison International Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

395 EDP-Energias de

Portugal

Portugal Utilidades / Energia e água

396 EGL Group Suíça Utilidades / Energia e água

397 EI du Pont de Nemours Estados Unidos da América Indústria química

398 Eiffage França Construção pesada

399 Eisai Japão Laboratório farmacêutico

400 El Paso Estados Unidos da América Petróleo e derivados

401 El Puerto de Liverpool México Distribuidores / Retailing

402 Electric Power Devel Japão Utilidades / Energia e água

403 Electrolux Group Suécia Bens de consumo duráveis

404 Electronic Arts Estados Unidos da América Software e serviços

119

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

405 Eletrobrás Brasil Utilidades / Energia e água

406 Eli Lilly & Co Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

407 Embarq Estados Unidos da América Telecomunicações

408 Embraer Brasil Indústria aérea e defesa

409 EMC Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

410 Emerson Electric Estados Unidos da América Conglomerados industriais

411 Emirates

Telecommunications

Emirados Árabes Unidos Telecomunicações

412 Empire Canadá Supermercados - Consumo de massa

413 Enagas Espanha Utilidades / Energia e água

414 Enbridge Canadá Petróleo e derivados

415 EnBW-Energie Baden Alemanha Utilidades / Energia e água

416 EnCana Canadá Petróleo e derivados

417 ENEL Itália Utilidades / Energia e água

418 Energizer Holdings Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

419 ENI Itália Petróleo e derivados

420 Enka Turquia Construção pesada

421 Ensco International Estados Unidos da América Petróleo e derivados

422 Entergy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

423 Enterprise Inns Reino Unido Rede de hotéis e restaurantes

424 EOG Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados

425 EQT Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

426 Eramet França Matérias-primas / Metal / Metalurgia

427 Erdemir Turquia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

428 ERG Itália Petróleo e derivados

429 Ericsson Suécia Tecnologia - Hardware / Equipamentos

430 Esprit Holdings Hong Kong / China Distribuidores / Retailing

431 Essilor International França Saúde - Equipamentos e serviços

432 Estee Lauder Cos Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

433 Eurasian Natural

Resources

Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

434 Eutelsat

Communications

França Comunicação e mídia

435 Evergreen Marine Taiwan Companhias de transportes e meios

436 EVN Áustria Utilidades / Energia e água

437 Evraz Group Luxemburgo Matérias-primas / Metal / Metalurgia

438 Exelon Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

439 Expeditors Intl Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

440 Experian Group Islândia Serviços financeiros e negócios

441 Express Scripts Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

442 ExxonMobil Estados Unidos da América Petróleo e derivados

443 Fairfax Media Austrália Comunicação e mídia

444 Falabella Chile Distribuidores / Retailing

445 Family Dollar Stores Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

120

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

446 Fanuc Japão Bens de capital

447 Far Eastern Textile Taiwan Conglomerados industriais

448 Far EasTone Telecom Taiwan Telecomunicações

449 Fast Retailing Japão Distribuidores / Retailing

450 Fastenal Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

451 FCC Espanha Construção pesada

452 Federal-Mogul Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

453 FedEx Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

454 Femsa México Alimentos, bebidas e tabaco

455 Fiat Group Itália Bens de consumo duráveis

456 Fidelity National Info Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

457 Financière de l‟Odet França Companhias de transportes e meios

458 Finatis França Companhias de comércio - Trading

459 Finmeccanica Itália Indústria aérea e defesa

460 First Solar Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

461 FirstEnergy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

462 FirstGroup Reino Unido Companhias de transportes e meios

463 Fiserv Estados Unidos da América Software e serviços

464 Fletcher Building Nova Zelândia Construção pesada

465 Flextronics Intl Singapura Tecnologia - Hardware / Equipamentos

466 Flowserve Estados Unidos da América Bens de capital

467 Fluor Estados Unidos da América Construção pesada

468 FMC Estados Unidos da América Indústria química

469 FMC Technologies Estados Unidos da América Petróleo e derivados

470 Ford Motor Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

471 Forest Labs Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

472 Formosa Chems &

Fibre

Taiwan Indústria química

473 Formosa

Petrochemical

Taiwan Petróleo e derivados

474 Formosa Plastics Taiwan Indústria química

475 Fortis (Canada) Canadá Utilidades / Energia e água

476 Fortum Finlândia Utilidades / Energia e água

477 Fortune Brands Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

478 Foster Wheeler Ilhas Bermudas Construção pesada

479 Foster‟s Group Austrália Alimentos, bebidas e tabaco

480 Fosun International China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

481 FPL Group Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

482 France Telecom França Telecomunicações

483 Fraport Alemanha Companhias de transportes e meios

484 Fraser & Neave Singapura Conglomerados industriais

485 Freeport Copper Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

486 Fresenius Alemanha Saúde - Equipamentos e serviços

487 Frontline Ilhas Bermudas Companhias de transportes e meios

121

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

488 Fuji Electric Holdings Japão Bens de capital

489 Fuji Heavy Inds Japão Bens de consumo duráveis

490 Fuji Media Holdings Japão Comunicação e mídia

491 Fujifilm Holdings Japão Bens de consumo duráveis

492 Fujitsu Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

493 Furukawa Electric Japão Bens de capital

494 Fuyo General Lease Japão Serviços financeiros e negócios

495 G4S Reino Unido Serviços financeiros e negócios

496 GAIL (India) Índia Utilidades / Energia e água

497 Galp Energia Portugal Petróleo e derivados

498 Gamesa Espanha Bens de capital

499 GameStop Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

500 Gannett Estados Unidos da América Comunicação e mídia

501 Gap Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

502 Garmin Ilhas Cayman Tecnologia - Hardware / Equipamentos

503 Gas Natural Group Espanha Utilidades / Energia e água

504 GAZ Group Rússia Bens de consumo duráveis

505 Gazprom Rússia Petróleo e derivados

506 GD Power

Development

China Utilidades / Energia e água

507 GDF Suez França Utilidades / Energia e água

508 GEA Group Alemanha Conglomerados industriais

509 Geberit Suíça Construção pesada

510 General Dynamics Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

511 General Electric Estados Unidos da América Conglomerados industriais

512 General Mills Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

513 General Motors Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

514 Genting Malásia Rede de hotéis e restaurantes

515 Genuine Parts Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

516 Genzyme Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

517 George Weston Canadá Supermercados - Consumo de massa

518 Gilead Sciences Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

519 Givaudan Suíça Indústria química

520 GlaxoSmithKline Reino Unido Laboratório farmacêutico

521 Gold Fields África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

522 Goldcorp Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

523 Golden Agri-

Resources

Singapura Alimentos, bebidas e tabaco

524 Goodrich Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

525 Goodyear Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

526 Google Estados Unidos da América Software e serviços

527 Grasim Industries Índia Construção pesada

528 Great A&P Tea Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa

122

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

529 Gree Electric

Appliances

China Bens de consumo duráveis

530 Grupo Bimbo México Alimentos, bebidas e tabaco

531 Grupo Carso México Conglomerados industriais

532 Grupo Elektra México Distribuidores / Retailing

533 Grupo Ferrovial Espanha Construção pesada

534 Grupo Mexico México Matérias-primas / Metal / Metalurgia

535 Grupo Modelo México Alimentos, bebidas e tabaco

536 Grupo Televisa México Comunicação e mídia

537 GS E&C Coreia do Sul Construção pesada

538 H Lundbeck Dinamarca Laboratório farmacêutico

539 H&M Hennes &

Mauritz

Suécia Distribuidores / Retailing

540 H&R Block Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

541 Hakuhodo DY Japão Comunicação e mídia

542 Halliburton Estados Unidos da América Petróleo e derivados

543 Hanjin Shipping Coreia do Sul Companhias de transportes e meios

544 Hankyu Hanshin Japão Companhias de transportes e meios

545 Hanwa Japão Companhias de comércio - Trading

546 Hanwha Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading

547 Harley-Davidson Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

548 Harmony Gold Mining África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

549 Harris Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

550 Hasbro Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

551 Haseko Japão Construção pesada

552 Hays Reino Unido Serviços financeiros e negócios

553 Health Net Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

554 HeidelbergCement Alemanha Construção pesada

555 Heineken Holding Holanda Alimentos, bebidas e tabaco

556 Hellenic Petroleum Grécia Petróleo e derivados

557 Hellenic Telecom Grécia Telecomunicações

558 Helmerich & Payne Estados Unidos da América Petróleo e derivados

559 Henkel Group Alemanha Higiene pessoal e cosmética

560 Henry Schein Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

561 Hermès International França Higiene pessoal e cosmética

562 Hero Honda Motors Índia Bens de consumo duráveis

563 Hershey Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

564 Hertz Global Holdings Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

565 Hess Estados Unidos da América Petróleo e derivados

566 Hewlett-Packard Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

567 Hindalco Industries Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

568 Hindustan Petroleum Índia Petróleo e derivados

569 Hitachi Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

570 HJ Heinz Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

123

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

571 HLTH Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

572 Hochtief Alemanha Construção pesada

573 Hokkaido Electric

Power

Japão Utilidades / Energia e água

574 Hokuriku Electric

Power

Japão Utilidades / Energia e água

575 Holcim Suíça Construção pesada

576 Home Depot Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

577 Home Retail Group Reino Unido Distribuidores / Retailing

578 Hon Hai Precision Ind Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

579 Honam Petrochemical Coreia do Sul Indústria química

580 Honda Motor Japão Bens de consumo duráveis

581 Honeywell

International

Estados Unidos da América Conglomerados industriais

582 Hong Kong & China

Gas

Hong Kong / China Utilidades / Energia e água

583 Hongkong Electric Hong Kong / China Utilidades / Energia e água

584 Hopewell Holdings Hong Kong / China Construção pesada

585 Hormel Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

586 Hospira Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

587 Hoya Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

588 HTC Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

589 Huadian Power Intl China Utilidades / Energia e água

590 Huaneng Power Intl China Utilidades / Energia e água

591 Humana Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

592 Hunan Valin Steel China Bens de capital

593 Huntsman Estados Unidos da América Indústria química

594 Husky Energy Canadá Petróleo e derivados

595 Hutchison Whampoa Hong Kong / China Conglomerados industriais

596 Hynix Semiconductor Coreia do Sul Semicondutores

597 Hyosung Coreia do Sul Higiene pessoal e cosmética

598 Hyundai Eng & Const Coreia do Sul Construção pesada

599 Hyundai Heavy

Industries

Coreia do Sul Bens de capital

600 Hyundai Merchant Coreia do Sul Companhias de transportes e meios

601 Hyundai Mobis Coreia do Sul Bens de consumo duráveis

602 Hyundai Motor Coreia do Sul Bens de consumo duráveis

603 Hyundai Steel Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

604 Iberdrola Espanha Utilidades / Energia e água

605 Iberia Espanha Companhias de transportes e meios

606 Ibiden Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

607 IBM Estados Unidos da América Software e serviços

608 Idemitsu Kosan Japão Petróleo e derivados

609 IHI Japão Bens de capital

610 Iliad França Software e serviços

124

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

611 Illinois Tool Works Estados Unidos da América Bens de capital

612 Impala Platinum

Holdings

África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

613 Imperial Tobacco

Group

Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

614 Inchcape Reino Unido Distribuidores / Retailing

615 Incitec Pivot Austrália Indústria química

616 Indian Oil Índia Petróleo e derivados

617 Inditex Espanha Higiene pessoal e cosmética

618 Industrias Peñoles México Matérias-primas / Metal / Metalurgia

619 Industries of Qatar Qatar Indústria química

620 Infineon Technologies Alemanha Semicondutores

621 Infosys Technologies Índia Software e serviços

622 Ingersoll-Rand Ilhas Bermudas Conglomerados industriais

623 Ingram Micro Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

624 Inner Mongolia

BaoTou

China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

625 Inner Mongolia Yitai China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

626 Innolux Display Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

627 Inpex Japão Petróleo e derivados

628 Integrys Energy Group Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

629 Intel Estados Unidos da América Semicondutores

630 International Paper Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

631 International Power Reino Unido Utilidades / Energia e água

632 Interpublic Group Estados Unidos da América Comunicação e mídia

633 Intuit Estados Unidos da América Software e serviços

634 Invensys Reino Unido Bens de capital

635 IOI Group Malásia Alimentos, bebidas e tabaco

636 Isetan Mitsukoshi

Holdings

Japão Distribuidores / Retailing

637 Isuzu Motors Japão Bens de consumo duráveis

638 Italmobiliare Itália Construção pesada

639 ITC Índia Alimentos, bebidas e tabaco

640 Itochu Japão Companhias de comércio - Trading

641 ITT Estados Unidos da América Conglomerados industriais

642 ITT Educational

Services

Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

643 J Front Retailing Japão Distribuidores / Retailing

644 J Sainsbury Reino Unido Supermercados - Consumo de massa

645 Jabil Circuit Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

646 Jacobs Engineering Estados Unidos da América Construção pesada

647 Japan Airlines Japão Companhias de transportes e meios

648 Japan Tobacco Japão Alimentos, bebidas e tabaco

649 Jardine Matheson Hong Kong / China Supermercados - Consumo de massa

650 JBS Brasil Alimentos, bebidas e tabaco

125

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

651 JC Penney Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

652 JCDecaux França Comunicação e mídia

653 JDC China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

654 Jeronimo Martins Portugal Supermercados - Consumo de massa

655 JFE Holdings Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

656 JFE Shoji Holdings Japão Companhias de comércio - Trading

657 JGC Japão Construção pesada

658 Jiangxi Copper China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

659 Jindal Steel & Power Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

660 JM Smucker Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

661 Johnson & Johnson Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

662 Johnson Controls Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

663 Johnson Matthey Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

664 JS Group Japão Construção pesada

665 JSR Japão Indústria química

666 Jtekt Japão Bens de capital

667 Juniper Networks Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

668 Jupiter

Telecomunications

Japão Comunicação e mídia

669 K+S Alemanha Indústria química

670 Kajima Japão Construção pesada

671 Kanematsu Japão Companhias de comércio - Trading

672 Kansai Electric Power Japão Utilidades / Energia e água

673 Kao Japão Higiene pessoal e cosmética

674 Kawasaki Heavy Inds Japão Bens de capital

675 Kawasaki Kisen

Kaisha

Japão Companhias de transportes e meios

676 Kazakhmys Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

677 KazMunaiGas

Exploration

Cazaquistão Petróleo e derivados

678 KBR Estados Unidos da América Construção pesada

679 KDDI Japão Telecomunicações

680 Keihin Electric

Express

Japão Companhias de transportes e meios

681 Keio Japão Companhias de transportes e meios

682 Kellogg Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

683 Keppel Singapura Conglomerados industriais

684 Kerry Group Islândia Alimentos, bebidas e tabaco

685 Kesa Electricals Reino Unido Distribuidores / Retailing

686 Kesko Finlândia Supermercados - Consumo de massa

687 Keyence Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

688 KGHM Polska Miedz Polônia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

689 Kimberly-Clark Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

690 Kimberly-Clark de

Mexico

México Higiene pessoal e cosmética

126

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

691 Kingfisher Reino Unido Distribuidores / Retailing

692 Kinross Gold Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

693 Kintetsu Japão Companhias de transportes e meios

694 Kirin Holdings Japão Alimentos, bebidas e tabaco

695 KKPC-Korea Kumho Coreia do Sul Indústria química

696 Kloeckner & Co Alemanha Companhias de comércio - Trading

697 Kobe Steel Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

698 Koç Group Turquia Conglomerados industriais

699 Kohl's Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

700 Komatsu Japão Bens de capital

701 Kone Finlândia Serviços financeiros e negócios

702 Konica Minolta Japão Serviços financeiros e negócios

703 Korea Electric Power Coreia do Sul Utilidades / Energia e água

704 Korea Gas Coreia do Sul Utilidades / Energia e água

705 Korea Zinc Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

706 Korean Air Coreia do Sul Companhias de transportes e meios

707 Kraft Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

708 Kroger Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa

709 KT Coreia do Sul Telecomunicações

710 KT&G Coreia do Sul Alimentos, bebidas e tabaco

711 Kuala Lumpur Kepong Malásia Alimentos, bebidas e tabaco

712 Kubota Japão Bens de capital

713 Kühne & Nagel Intl Suíça Companhias de transportes e meios

714 Kumho Industrial Coreia do Sul Construção pesada

715 Kuraray Japão Indústria química

716 Kuwait Finance House Kuwait Serviços financeiros e negócios

717 Kweichow Moutai China Alimentos, bebidas e tabaco

718 Kyocera Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

719 Kyushu Electric Power Japão Utilidades / Energia e água

720 L-3 Communications Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

721 Laboratory Corp Amer Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

722 Lafarge França Construção pesada

723 Lagardère SCA França Comunicação e mídia

724 LAN Airlines Chile Companhias de transportes e meios

725 Lanxess Alemanha Indústria química

726 Larsen & Toubro Índia Bens de capital

727 Las Vegas Sands Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

728 Lawson Japão Supermercados - Consumo de massa

729 Lear Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

730 LeGrand França Bens de capital

731 Lenovo Group China Tecnologia - Hardware / Equipamentos

732 LG Corp Coreia do Sul Conglomerados industriais

733 LG International Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading

127

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

734 Li & Fung Hong Kong / China Companhias de comércio - Trading

735 Liberty Global Estados Unidos da América Comunicação e mídia

736 Liberty Media-

Entertainment

Estados Unidos da América Comunicação e mídia

737 Liberty Media-

Interactive

Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

738 Life Technologies Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

739 Light Brasil Utilidades / Energia e água

740 Lihir Gold Papua Nova Guiné Matérias-primas / Metal / Metalurgia

741 Limited Brands Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

742 Linde Alemanha Conglomerados industriais

743 Lindt & Sprungli Suíça Alimentos, bebidas e tabaco

744 Linear Technology Estados Unidos da América Semicondutores

745 Lite-On Technology Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

746 Lockheed Martin Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

747 Lonmin Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

748 Lonza Group Suíça Indústria química

749 L‟Oréal Group França Higiene pessoal e cosmética

750 Lorillard Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

751 Lotte Shopping Coreia do Sul Distribuidores / Retailing

752 Lowe‟s Cos Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

753 LS Corp Coreia do Sul Bens de capital

754 Lukoil Rússia Petróleo e derivados

755 Luxottica Group Itália Higiene pessoal e cosmética

756 Maanshan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

757 Macquarie Airports Austrália Companhias de transportes e meios

758 Macy‟s Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

759 Magna International Canadá Bens de consumo duráveis

760 Magnitogorsk Iron &

Steel

Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

761 Mahindra & Mahindra Índia Bens de consumo duráveis

762 Makita Japão Higiene pessoal e cosmética

763 MAN Alemanha Bens de capital

764 Manpower Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

765 Marathon Oil Estados Unidos da América Petróleo e derivados

766 Marks & Spencer Reino Unido Distribuidores / Retailing

767 Marriott International Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

768 Marubeni Japão Companhias de comércio - Trading

769 Masco Estados Unidos da América Construção pesada

770 Mattel Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

771 Maurel & Prom França Petróleo e derivados

772 Mazda Motor Japão Bens de consumo duráveis

773 McCormick & Co Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

128

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

774 McDermott

International

Panamá Construção pesada

775 McDonald‟s Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

776 McGraw-Hill Cos Estados Unidos da América Comunicação e mídia

777 McKesson Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

778 MDU Resources Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

779 MeadWestvaco Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

780 Mechel Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

781 Medco Health Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

782 Mediaset Itália Comunicação e mídia

783 MediaTek Taiwan Semicondutores

784 Mediceo Paltac Japão Saúde - Equipamentos e serviços

785 Medtronic Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

786 MEMC Electronic Estados Unidos da América Semicondutores

787 Merck Alemanha Laboratório farmacêutico

788 Merck & Co Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

789 Metalurgica Gerdau Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia

790 Metcash Austrália Supermercados - Consumo de massa

791 Metro AG Alemanha Supermercados - Consumo de massa

792 Metro Inc Canadá Supermercados - Consumo de massa

793 MetroPCS Comm Estados Unidos da América Telecomunicações

794 Metso Finlândia Bens de capital

795 MGM Mirage Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

796 Michelin Group França Bens de consumo duráveis

797 Microchip Technology Estados Unidos da América Semicondutores

798 Micron Technology Estados Unidos da América Semicondutores

799 Microsoft Estados Unidos da América Software e serviços

800 Millicom Intl Cellular Luxemburgo Telecomunicações

801 Minmetals

Development

China Companhias de comércio - Trading

802 Mirant Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

803 MISC Malásia Companhias de transportes e meios

804 Mitsubishi Chemical Japão Indústria química

805 Mitsubishi Corp Japão Companhias de comércio - Trading

806 Mitsubishi Electric Japão Bens de capital

807 Mitsubishi Gas

Chemical

Japão Indústria química

808 Mitsubishi Heavy Inds Japão Bens de capital

809 Mitsubishi Materials Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

810 Mitsubishi Motors Japão Bens de consumo duráveis

811 Mitsubishi UFJ Lease Japão Serviços financeiros e negócios

812 Mitsui & Co Japão Companhias de comércio - Trading

813 Mitsui Chemicals Japão Indústria química

814 Mitsui OSK Lines Japão Companhias de transportes e meios

815 MMC Norilsk Nickel Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

129

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

816 Mobily Arábia Saudita Telecomunicações

817 MOL Hungria Petróleo e derivados

818 Molson Coors Brewing Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

819 Mondi Reino Unido / África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

820 Monsanto Estados Unidos da América Indústria química

821 Moody‟s Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

822 Mosaic Estados Unidos da América Indústria química

823 Motorola Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

824 MTN Group África do Sul Telecomunicações

825 MTR Hong Kong / China Companhias de transportes e meios

826 Murata Manufacturing Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

827 Murphy Oil Estados Unidos da América Petróleo e derivados

828 Mxller-Maersk Dinamarca Companhias de transportes e meios

829 Mylan Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

830 Nabors Industries Ilhas Bermudas Petróleo e derivados

831 Nagoya Railroad Japão Companhias de transportes e meios

832 Namco Bandai

Holdings

Japão Bens de consumo duráveis

833 Nan Ya Plastic Taiwan Indústria química

834 Naspers África do Sul Comunicação e mídia

835 National Aluminium Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

836 National Grid Reino Unido Utilidades / Energia e água

837 National Industries

Group

Kuwait Construção pesada

838 National Oilwell Varco Estados Unidos da América Petróleo e derivados

839 Natura Cosmética Brasil Higiene pessoal e cosmética

840 Navistar Intl Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

841 NCC Group Suécia Construção pesada

842 NEC Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

843 Neptune Orient Lines Singapura Companhias de transportes e meios

844 Neste Oil Finlândia Petróleo e derivados

845 Nestlé Suíça Alimentos, bebidas e tabaco

846 NetApp Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

847 New World

Development

Hong Kong / China Conglomerados industriais

848 Newcrest Mining Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

849 Newmont Mining Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

850 News Corp Estados Unidos da América Comunicação e mídia

851 Nexen Canadá Petróleo e derivados

852 Next Reino Unido Distribuidores / Retailing

853 NGK Insulators Japão Bens de capital

854 NHN Coreia do Sul Software e serviços

855 Nidec Japão Bens de capital

856 NII Holdings Estados Unidos da América Telecomunicações

130

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

857 NIKE Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

858 Nikon Japão Serviços financeiros e negócios

859 Nintendo Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

860 Nippon Electric Glass Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

861 Nippon Express Japão Companhias de transportes e meios

862 Nippon Meat Packers Japão Alimentos, bebidas e tabaco

863 Nippon Mining Japão Petróleo e derivados

864 Nippon Oil Japão Petróleo e derivados

865 Nippon Paper Group Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

866 Nippon Sheet Glass Japão Construção pesada

867 Nippon Steel Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

868 Nippon Steel Trading Japão Companhias de comércio - Trading

869 Nippon Telegraph &

Tel

Japão Telecomunicações

870 Nippon Yusen Japão Companhias de transportes e meios

871 NiSource Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

872 Nissan Motor Japão Bens de consumo duráveis

873 Nisshin Steel Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

874 Nissin Foods Holdings Japão Alimentos, bebidas e tabaco

875 Nitto Denko Japão Indústria química

876 NMDC Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

877 Noble Ilhas Cayman Petróleo e derivados

878 Noble Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

879 Noble Group Hong Kong / China Companhias de transportes e meios

880 Nokia Finlândia Tecnologia - Hardware / Equipamentos

881 Nomura Research

Institute

Japão Software e serviços

882 Nordstrom Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

883 Norfolk Southern Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

884 Norsk Hydro Noruega Conglomerados industriais

885 Nortel Networks Canadá Tecnologia - Hardware / Equipamentos

886 Northeast Utilities Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

887 Northrop Grumman Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

888 Novartis Suíça Laboratório farmacêutico

889 Novatek Rússia Petróleo e derivados

890 Novo Nordisk Dinamarca Laboratório farmacêutico

891 Novolipetsk Steel Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

892 Novozymes Dinamarca Laboratório farmacêutico

893 NRG Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

894 NSK Japão Bens de capital

895 NStar Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

896 NTN Japão Bens de capital

897 NTPC Índia Utilidades / Energia e água

898 Nucor Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

131

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

899 NV Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

900 Nvidia Estados Unidos da América Semicondutores

901 Obayashi Japão Construção pesada

902 Occidental Petroleum Estados Unidos da América Petróleo e derivados

903 Odakyu Electric

Railway

Japão Companhias de transportes e meios

904 Office Depot Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

905 OGX Brasil Petróleo e derivados

906 OHL Espanha Construção pesada

907 Oil & Gas

Development

Paquistão Petróleo e derivados

908 Oil & Natural Gas Índia Petróleo e derivados

909 Oil Search Papua Nova Guine Petróleo e derivados

910 Oji Paper Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

911 Olympus Japão Saúde - Equipamentos e serviços

912 Omnicare Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

913 Omnicom Group Estados Unidos da América Comunicação e mídia

914 Omron Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

915 OMV Group Áustria Petróleo e derivados

916 ONA Group Marrocos Alimentos, bebidas e tabaco

917 Oneok Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

918 OneSteel Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

919 Ono Pharmaceutical Japão Laboratório farmacêutico

920 OOIL-Orient Overseas Hong Kong / China Companhias de transportes e meios

921 OPAP Grécia Rede de hotéis e restaurantes

922 Oracle Estados Unidos da América Software e serviços

923 Orascom Construction

Inds

Egito Construção pesada

924 Orascom Telecom Egito Telecomunicações

925 O‟Reilly Automotive Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

926 Orica Austrália Indústria química

927 Oriental Land Japão Comunicação e mídia

928 Origin Energy Austrália Utilidades / Energia e água

929 Orkla Noruega Alimentos, bebidas e tabaco

930 Osaka Gas Japão Utilidades / Energia e água

931 OSI Pharmaceuticals Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

932 Outokumpu Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

933 Owens-Illinois Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

934 Paccar Estados Unidos da América Bens de capital

935 Panasonic Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

936 Parker-Hannifin Estados Unidos da América Bens de capital

937 Parmalat Itália Alimentos, bebidas e tabaco

938 Paychex Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

939 Peabody Energy Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

132

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

940 Pearson Reino Unido Comunicação e mídia

941 Pendragon Reino Unido Distribuidores / Retailing

942 Penske Automotive Gp Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

943 Pepco Holdings Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

944 Pepsi Bottling Group Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

945 PepsiCo Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

946 Pernod Ricard França Alimentos, bebidas e tabaco

947 Petro Rabigh Arábia Saudita Petróleo e derivados

948 Petrobras-Petróleo

Brasil

Brasil Petróleo e derivados

949 Petro-Canada Canadá Petróleo e derivados

950 PetroChina China Petróleo e derivados

951 Petrohawk Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

952 Petronas Dagangan Malásia Petróleo e derivados

953 Petronas Gas Malásia Petróleo e derivados

954 Petroplus Holdings Suíça Petróleo e derivados

955 Peugeot Groupe França Bens de consumo duráveis

956 Pfizer Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

957 PG&E Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

958 Pgnig-Polskie

G.Naftowe

Polônia Petróleo e derivados

959 Philip Morris

International

Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

960 Pinnacle West Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

961 Pirelli & C Itália Bens de consumo duráveis

962 Pitney Bowes Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

963 PKN Orlen Polônia Petróleo e derivados

964 PLDT-Philippine LDT Filipinas Telecomunicações

965 PLUS Expressways Malásia Companhias de transportes e meios

966 Polo Ralph Lauren Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

967 Polyus Gold Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

968 Porsche Alemanha Bens de consumo duráveis

969 Portugal Telecom Portugal Telecomunicações

970 Posco Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

971 Potash of

Saskatchewan

Canadá Indústria química

972 Power Finance Índia Serviços financeiros e negócios

973 Power Grid of India Índia Utilidades / Energia e água

974 PPB Group Malásia Alimentos, bebidas e tabaco

975 PPG Industries Estados Unidos da América Indústria química

976 PPL Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

977 PPR França Distribuidores / Retailing

978 Praxair Estados Unidos da América Indústria química

979 Precision Castparts Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

133

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

980 Pride International Estados Unidos da América Petróleo e derivados

981 Prisa Group Espanha Comunicação e mídia

982 Procter & Gamble Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

983 Progress Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

984 Prysmian Itália Bens de capital

985 PTT Public Company Tailândia Petróleo e derivados

986 Pub Svc Enterprise Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

987 Public Power Grécia Utilidades / Energia e água

988 Publicis Groupe França Comunicação e mídia

989 Pulte Homes Estados Unidos da América Construção pesada

990 Qantas Airways Austrália Companhias de transportes e meios

991 Qatar Telecom Qatar Telecomunicações

992 Qinghai Salt Lake

Industry

China Software e serviços

993 Qualcomm Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

994 Quanta Computer Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

995 Quest Diagnostics Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

996 Questar Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

997 Qwest

Communications

Estados Unidos da América Telecomunicações

998 Rakuten Japão Serviços financeiros e negócios

999 Randstad Holding Holanda Serviços financeiros e negócios

1000 Range Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1001 Rautaruukki Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1002 Raytheon Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

1003 Reckitt Benckiser

Group

Reino Unido Higiene pessoal e cosmética

1004 Red Eléctrica de

España

Espanha Utilidades / Energia e água

1005 Redecard Brasil Serviços financeiros e negócios

1006 Reed Elsevier Reino Unido / Holanda Comunicação e mídia

1007 Reliance

Communications

Índia Telecomunicações

1008 Reliance Industries Índia Petróleo e derivados

1009 Reliance Steel Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1010 Reliant Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1011 Remgro África do Sul Conglomerados industriais

1012 Renault França Bens de consumo duráveis

1013 Renewable Energy Noruega Bens de capital

1014 Repsol-YPF Espanha Petróleo e derivados

1015 Republic Services Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

1016 Research In Motion Canadá Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1017 Rexam Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1018 Rexel França Companhias de comércio - Trading

1019 Reynolds American Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

134

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1020 Richemont Suíça Higiene pessoal e cosmética

1021 Ricoh Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1022 Rio Tinto Reino Unido / Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1023 Rite Aid Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1024 Robert Half Intl Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

1025 Roche Holding Suíça Laboratório farmacêutico

1026 Rockwell Automation Estados Unidos da América Bens de capital

1027 Rockwell Collins Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

1028 Rogers

Communications

Canadá Telecomunicações

1029 Rohm Japão Semicondutores

1030 Rohm and Haas Estados Unidos da América Indústria química

1031 Rolls-Royce Group Reino Unido Indústria aérea e defesa

1032 Roper Industries Estados Unidos da América Bens de capital

1033 Rosneft Rússia Petróleo e derivados

1034 Ross Stores Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1035 Rostelecom Rússia Telecomunicações

1036 Royal BAM Group Holanda Construção pesada

1037 Royal Caribbean Libéria Rede de hotéis e restaurantes

1038 Royal DSM Holanda Indústria química

1039 Royal Dutch Shell Holanda Petróleo e derivados

1040 Royal KPN Holanda Telecomunicações

1041 Royal Philips

Electronics

Holanda Conglomerados industriais

1042 RR Donnelley & Sons Estados Unidos da América Comunicação e mídia

1043 RTL Group Luxemburgo Comunicação e mídia

1044 RusHydro Rússia Utilidades / Energia e água

1045 RWE Group Alemanha Utilidades / Energia e água

1046 Ryanair Holdings Islândia Companhias de transportes e meios

1047 Sabanci Group Turquia Conglomerados industriais

1048 Sabesp-Saneamento

Básico

Brasil Utilidades / Energia e água

1049 SABMiller Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

1050 Sacyr Vallehermoso Espanha Construção pesada

1051 Sadia Brasil Alimentos, bebidas e tabaco

1052 Safeway Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa

1053 Safran França Indústria aérea e defesa

1054 Sage Group Reino Unido Software e serviços

1055 SAIC Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa

1056 SAIC Motor China Bens de consumo duráveis

1057 Saint-Gobain França Construção pesada

1058 Salt Lake Potash China Indústria química

1059 Salzgitter Alemanha Matérias-primas / Metal / Metalurgia

135

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1060 Samsung C&T Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading

1061 Samsung Card Coreia do Sul Serviços financeiros e negócios

1062 Samsung Electronics Coreia do Sul Semicondutores

1063 Samsung Heavy

Industries

Coreia do Sul Bens de capital

1064 San Miguel Filipinas Alimentos, bebidas e tabaco

1065 San-Ai Oil Japão Petróleo e derivados

1066 Sandvik Suécia Bens de capital

1067 Sankyo Japão Bens de consumo duráveis

1068 Sanofi-aventis França Laboratório farmacêutico

1069 Santos Austrália Petróleo e derivados

1070 Sany Heavy Industry China Bens de capital

1071 Sanyo Electric Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1072 SAP Alemanha Software e serviços

1073 Saputo Canadá Alimentos, bebidas e tabaco

1074 Sara Lee Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

1075 Saras Itália Petróleo e derivados

1076 Sasol África do Sul Petróleo e derivados

1077 Saudi Arabian

Fertilizers

Arábia Saudita Indústria química

1078 Saudi Basic Industries Arábia Saudita Indústria química

1079 Saudi Electricity Arábia Saudita Utilidades / Energia e água

1080 Saudi

Telecommunications

Arábia Saudita Telecomunicações

1081 Scana Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1082 SCA-Svenska

Cellulosa

Suécia Higiene pessoal e cosmética

1083 Schering-Plough Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

1084 Schindler Holding Suíça Bens de capital

1085 Schlumberger Holanda Petróleo e derivados

1086 Schmolz-Bickenbach Suíça Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1087 Schneider Electric França Bens de capital

1088 Scottish & Southern Reino Unido Utilidades / Energia e água

1089 Seadrill Ilhas Bermudas Petróleo e derivados

1090 Seagate Technology Ilhas Cayman Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1091 Sears Holdings Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1092 Secom Japão Serviços financeiros e negócios

1093 Securitas Suécia Serviços financeiros e negócios

1094 Seiko Epson Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1095 Sekisui Chemical Japão Conglomerados industriais

1096 Sekisui House Japão Construção pesada

1097 SembCorp Industries Singapura Conglomerados industriais

1098 Sempra Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1099 SES Luxemburgo Comunicação e mídia

136

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1100 Seven & I Holdings Japão Supermercados - Consumo de massa

1101 Severn Trent Reino Unido Utilidades / Energia e água

1102 Severstal Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1103 SGS Suíça Serviços financeiros e negócios

1104 Shanghai Electric

Group

China Bens de capital

1105 Shanghai International

Port

China Companhias de transportes e meios

1106 Shanghai Zhenhua China Bens de capital

1107 Shangri-La Asia Hong Kong / China Rede de hotéis e restaurantes

1108 Shanxi Taigang

Stainless

China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1109 Sharp Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1110 Shaw Communications Canadá Comunicação e mídia

1111 Sherwin-Williams Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1112 Shikoku Electric

Power

Japão Utilidades / Energia e água

1113 Shimano Japão Bens de consumo duráveis

1114 Shimizu Japão Construção pesada

1115 Shin-Etsu Chemical Japão Indústria química

1116 Shinsegae Coreia do Sul Distribuidores / Retailing

1117 Shionogi & Co Japão Laboratório farmacêutico

1118 Shire Reino Unido Laboratório farmacêutico

1119 Shiseido Japão Higiene pessoal e cosmética

1120 Shoppers Drug Mart Canadá Distribuidores / Retailing

1121 Shoprite Holdings África do Sul Supermercados - Consumo de massa

1122 Showa Denko Japão Indústria química

1123 Showa Shell Sekiyu Japão Petróleo e derivados

1124 Siam Cement Tailândia Construção pesada

1125 Siemens Alemanha Conglomerados industriais

1126 Sigma-Aldrich Estados Unidos da América Indústria química

1127 Siliconware Precision

Inds

Taiwan Semicondutores

1128 Sime Darby Malásia Conglomerados industriais

1129 Sims Group Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1130 Singapore Airlines Singapura Companhias de transportes e meios

1131 Singapore Press Singapura Comunicação e mídia

1132 Singapore

Technologies

Singapura Indústria aérea e defesa

1133 Singapore Telecom Singapura Telecomunicações

1134 Sinopec-China

Petroleum

China Petróleo e derivados

1135 Sistema JSFC Rússia Telecomunicações

1136 SK Energy Coreia do Sul Petróleo e derivados

1137 SK Holdings Coreia do Sul Petróleo e derivados

137

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1138 Skanska Suécia Construção pesada

1139 SKF Group Suécia Bens de capital

1140 Slavneft Megioneft Rússia Petróleo e derivados

1141 SMC Japão Bens de capital

1142 Smith & Nephew Reino Unido Saúde - Equipamentos e serviços

1143 Smith International Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1144 Smithfield Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

1145 Smiths Group Reino Unido Conglomerados industriais

1146 Smurfit Kappa Group Islândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1147 SNC-Lavalin Group Canadá Construção pesada

1148 Sodexo França Serviços financeiros e negócios

1149 Softbank Japão Software e serviços

1150 S-Oil Coreia do Sul Petróleo e derivados

1151 Sojitz Japão Companhias de comércio - Trading

1152 Solvay Group Bélgica Indústria química

1153 Sonae Portugal Supermercados - Consumo de massa

1154 Sonova Holding Suíça Saúde - Equipamentos e serviços

1155 Sony Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1156 Soriana México Distribuidores / Retailing

1157 Southern Co Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1158 Southwest Airlines Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

1159 Southwestern Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1160 Spectra Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1161 Sprint Nextel Estados Unidos da América Telecomunicações

1162 SPX Estados Unidos da América Conglomerados industriais

1163 SQM Chile Indústria química

1164 SSAB Svenskt Stal Suécia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1165 St Jude Medical Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1166 Stagecoach Group Reino Unido Companhias de transportes e meios

1167 Stanley Works Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

1168 Staples Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1169 Starbucks Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

1170 Starwood Hotels Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

1171 StatoilHydro Noruega Petróleo e derivados

1172 Steel Authority of

India

Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1173 Steel Dynamics Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1174 Steinhoff Intl Holdings África do Sul Bens de consumo duráveis

1175 STMicroelectronics Suíça Semicondutores

1176 Stora Enso Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1177 Strabag Áustria Construção pesada

1178 Stryker Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1179 STX Corp Coreia do Sul Bens de capital

138

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1180 STX Pan Ocean Coreia do Sul Companhias de transportes e meios

1181 STX Shipbuilding Coreia do Sul Bens de capital

1182 Südzucker Alemanha Alimentos, bebidas e tabaco

1183 Sumco Japão Semicondutores

1184 Sumikin Bussan Japão Companhias de comércio - Trading

1185 Sumitomo Japão Companhias de comércio - Trading

1186 Sumitomo Chemical Japão Indústria química

1187 Sumitomo Electric Japão Bens de capital

1188 Sumitomo Heavy Inds Japão Bens de capital

1189 Sumitomo Metal Inds Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1190 Sumitomo Metal

Mining

Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1191 Sumitomo Rubber Japão Bens de consumo duráveis

1192 Sun Microsystems Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1193 Sun Pharma Industries Índia Laboratório farmacêutico

1194 Suncor Energy Canadá Petróleo e derivados

1195 Suning Appliance China Distribuidores / Retailing

1196 Sunoco Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1197 Supervalu Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa

1198 Surgutneftegas Rússia Petróleo e derivados

1199 Suzuken Japão Saúde - Equipamentos e serviços

1200 Suzuki Motor Japão Bens de consumo duráveis

1201 Swatch Group Suíça Higiene pessoal e cosmética

1202 Swedish Match Suécia Alimentos, bebidas e tabaco

1203 Swire Pacific Hong Kong / China Conglomerados industriais

1204 Swisscom Suíça Telecomunicações

1205 Symantec Estados Unidos da América Software e serviços

1206 Syngenta Suíça Indústria química

1207 Synthes Suíça Saúde - Equipamentos e serviços

1208 Sysco Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa

1209 Taiheiyo Cement Japão Construção pesada

1210 Taisei Japão Construção pesada

1211 Taisho Pharmaceutical Japão Laboratório farmacêutico

1212 Taiwan Mobile Taiwan Telecomunicações

1213 Taiwan Semiconductor Taiwan Semicondutores

1214 Taiyo Nippon Sanso Japão Indústria química

1215 Takashimaya Japão Distribuidores / Retailing

1216 Takeda Pharmaceutical Japão Laboratório farmacêutico

1217 Talisman Energy Canadá Petróleo e derivados

1218 Tangshan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1219 TAQA Emirados Árabes Unidos Utilidades / Energia e água

1220 Target Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1221 Tata Consultancy Svcs Índia Software e serviços

139

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1222 Tata Motors Índia Bens de capital

1223 Tata Steel Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1224 Tate & Lyle Group Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

1225 Tatneft Rússia Petróleo e derivados

1226 Tatung Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1227 Taylor Wimpey Reino Unido Construção pesada

1228 TDC Group Dinamarca Telecomunicações

1229 TDK Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1230 Tech Data Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1231 Technip França Petróleo e derivados

1232 Teck Cominco Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1233 Teijin Japão Indústria química

1234 Tele & Data Systems Estados Unidos da América Telecomunicações

1235 Tele Norte Leste Brasil Telecomunicações

1236 Tele2 Suécia Telecomunicações

1237 Telecom Egypt Egito Telecomunicações

1238 Telecom Italia Itália Telecomunicações

1239 Telecom of New

Zealand

Nova Zelândia Telecomunicações

1240 Telefónica Espanha Telecomunicações

1241 Teléfonos de

Venezuela

Venezuela Telecomunicações

1242 Telegraaf Media Groep Holanda Comunicação e mídia

1243 Telekom Austria Áustria Telecomunicações

1244 Telekom Indonesia Indonésia Telecomunicações

1245 Telekom Malaysia Malásia Telecomunicações

1246 Telenor Noruega Telecomunicações

1247 TeliaSonera Group Suécia Telecomunicações

1248 Telkom África do Sul Telecomunicações

1249 Telmex Internacional México Telecomunicações

1250 Telstra Austrália Telecomunicações

1251 Telus Canadá Telecomunicações

1252 Tenaga Nasional Malásia Utilidades / Energia e água

1253 Tenaris Luxemburgo Petróleo e derivados

1254 Tencent Holdings China Software e serviços

1255 Tenet Healthcare Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1256 Terex Estados Unidos da América Bens de capital

1257 Terna Itália Utilidades / Energia e água

1258 Ternium Luxemburgo Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1259 Terra Industries Estados Unidos da América Indústria química

1260 Terumo Japão Saúde - Equipamentos e serviços

1261 Tesco Reino Unido Supermercados - Consumo de massa

1262 Tesoro Estados Unidos da América Petróleo e derivados

140

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1263 Teva Pharmaceutical

Inds

Israel Laboratório farmacêutico

1264 Texas Instruments Estados Unidos da América Semicondutores

1265 Textron Estados Unidos da América Conglomerados industriais

1266 Thai Beverage Tailândia Alimentos, bebidas e tabaco

1267 Thai Oil Tailândia Petróleo e derivados

1268 Thales França Indústria aérea e defesa

1269 Thermo Fisher Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1270 Thomson França Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1271 Thomson Reuters Canadá / Reino Unido Comunicação e mídia

1272 ThyssenKrupp Group Alemanha Conglomerados industriais

1273 Tim Hortons Canadá Rede de hotéis e restaurantes

1274 Time Warner Estados Unidos da América Comunicação e mídia

1275 Timken Estados Unidos da América Bens de capital

1276 Tingyi China Alimentos, bebidas e tabaco

1277 TJX Cos Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1278 TM International Malásia Telecomunicações

1279 TMK Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1280 TNK-BP Holding Rússia Petróleo e derivados

1281 TNT Holanda Companhias de transportes e meios

1282 Tobu Railway Japão Companhias de transportes e meios

1283 Tohoku Electric Power Japão Utilidades / Energia e água

1284 Tokyo Electric Power Japão Utilidades / Energia e água

1285 Tokyo Electron Japão Semicondutores

1286 Tokyo Gas Japão Utilidades / Energia e água

1287 Tokyo Leasing Japão Serviços financeiros e negócios

1288 Tokyu Japão Companhias de transportes e meios

1289 Tong Yang Major Coreia do Sul Construção pesada

1290 Toppan Printing Japão Comunicação e mídia

1291 Toray Industries Japão Higiene pessoal e cosmética

1292 Torm Dinamarca Companhias de transportes e meios

1293 Toshiba Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1294 Tosoh Japão Indústria química

1295 Total França Petróleo e derivados

1296 Toyo Seikan Kaisha Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1297 Toyoda Gosei Japão Bens de consumo duráveis

1298 Toyota Boshoku Japão Bens de consumo duráveis

1299 Toyota Industries Japão Bens de consumo duráveis

1300 Toyota Motor Japão Bens de consumo duráveis

1301 Toyota Tsusho Japão Companhias de comércio - Trading

1302 TransCanada Canadá Utilidades / Energia e água

1303 Transneft Rússia Petróleo e derivados

1304 Transocean Suíça Petróleo e derivados

141

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1305 Transurban Group Austrália Companhias de transportes e meios

1306 TRW Automotive

Hldgs

Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

1307 TUI Group Alemanha Rede de hotéis e restaurantes

1308 Tullow Oil Reino Unido Petróleo e derivados

1309 Turk Telekom Turquia Telecomunicações

1310 Turkcell Turquia Telecomunicações

1311 Tyco Electronics Ilhas Bermudas Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1312 Tyco International Ilhas Bermudas Conglomerados industriais

1313 Tyson Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco

1314 UAL Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

1315 Ube Industries Japão Indústria química

1316 UCB Bélgica Laboratório farmacêutico

1317 UGI Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1318 Ultra Petroleum Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1319 Ultrapar Participacoes Brasil Petróleo e derivados

1320 Umicore Bélgica Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1321 Uni-Charm Japão Higiene pessoal e cosmética

1322 Unilever Holanda / Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco

1323 Union Fenosa Espanha Utilidades / Energia e água

1324 Union Pacific Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

1325 Uni-President Taiwan Alimentos, bebidas e tabaco

1326 United

Microelectronics

Taiwan Semicondutores

1327 United Parcel Service Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

1328 United Technologies Estados Unidos da América Conglomerados industriais

1329 United Utilities Reino Unido Utilidades / Energia e água

1330 UnitedHealth Group Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1331 UNY Japão Supermercados - Consumo de massa

1332 UPM-Kymmene Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1333 Uralkali Rússia Indústria química

1334 URS Estados Unidos da América Construção pesada

1335 US Airways Group Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

1336 US Steel Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1337 Usiminas Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1338 Vale Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1339 Valeo França Bens de consumo duráveis

1340 Valero Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1341 Vallourec França Bens de capital

1342 Varian Medical

Systems

Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1343 Vedanta Resources Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1344 Veolia Environnement França Utilidades / Energia e água

1345 Verbund Áustria Utilidades / Energia e água

142

(continuação)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1346 Verizon

Communications

Estados Unidos da América Telecomunicações

1347 Vertex

Pharmaceuticals

Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

1348 Vestas Wind Systems Dinamarca Bens de capital

1349 VF Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética

1350 Viacom Estados Unidos da América Comunicação e mídia

1351 VimpelCom Rússia Telecomunicações

1352 Vinci Group França Construção pesada

1353 Virgin Media Estados Unidos da América Comunicação e mídia

1354 Visteon Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

1355 Vivendi França Comunicação e mídia

1356 VMware Estados Unidos da América Software e serviços

1357 Vodafone Reino Unido Telecomunicações

1358 voestalpine Áustria Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1359 Volkswagen Group Alemanha Bens de consumo duráveis

1360 Volvo Group Suécia Bens de capital

1361 Votorantim C P Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1362 Vulcan Materials Estados Unidos da América Construção pesada

1363 Wacker Chemie Alemanha Indústria química

1364 Walgreen Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1365 Wal-Mart Stores Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing

1366 Walt Disney Estados Unidos da América Comunicação e mídia

1367 Want Want China Taiwan Alimentos, bebidas e tabaco

1368 Wärtsilä Finlândia Bens de capital

1369 Washington Post Estados Unidos da América Comunicação e mídia

1370 Waste Management Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

1371 Waters Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1372 Weatherford Intl Suíça Petróleo e derivados

1373 Weichai Power China Bens de capital

1374 WellPoint Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1375 Wesfarmers Austrália Conglomerados industriais

1376 West Japan Railway Japão Companhias de transportes e meios

1377 Western Digital Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1378 Western Refining Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1379 Weyerhaeuser Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1380 Wharf (Holdings) Hong Kong / China Conglomerados industriais

1381 Whirlpool Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis

1382 Whitbread Reino Unido Rede de hotéis e restaurantes

1383 Williams Cos Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1384 Wilmar International Singapura Alimentos, bebidas e tabaco

1385 Windstream Estados Unidos da América Telecomunicações

1386 Wipro Índia Software e serviços

1387 Wisconsin Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

143

(conclusão)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1388 Wistron Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

1389 Wm Morrison

Supermarkets

Reino Unido Supermercados - Consumo de massa

1390 Wolseley Reino Unido Companhias de comércio - Trading

1391 Wolters Kluwer Holanda Comunicação e mídia

1392 Woodside Petroleum Austrália Petróleo e derivados

1393 Woolworths Austrália Supermercados - Consumo de massa

1394 World Fuel Services Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

1395 WorleyParsons Austrália Petróleo e derivados

1396 WPP Reino Unido Comunicação e mídia

1397 Wuhan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1398 Wuliangye Yibin China Alimentos, bebidas e tabaco

1399 WW Grainger Estados Unidos da América Bens de capital

1400 Wyeth Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico

1401 Xcel Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água

1402 Xerox Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios

1403 Xilinx Estados Unidos da América Semicondutores

1404 Xstrata Suíça Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1405 XTO Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados

1406 Yahoo Estados Unidos da América Software e serviços

1407 Yamada Denki Japão Distribuidores / Retailing

1408 Yamaha Japão Bens de consumo duráveis

1409 Yamaha Motor Japão Bens de consumo duráveis

1410 Yamana Gold Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1411 Yamato Holdings Japão Companhias de transportes e meios

1412 Yamazaki Baking Japão Alimentos, bebidas e tabaco

1413 Yanzhou Coal Mining China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1414 Yara International Noruega Indústria química

1415 Yell Group Reino Unido Comunicação e mídia

1416 Youngor Group China Higiene pessoal e cosmética

1417 YRC Worldwide Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios

1418 YTL Malásia Utilidades / Energia e água

1419 Yum Brands Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

1420 Zain Group Kuwait Telecomunicações

1421 Zhejiang Expressway China Companhias de transportes e meios

1422 Zijin Mining Group China Matérias-primas / Metal / Metalurgia

1423 Zimmer Holdings Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços

1424 Zodiac França Indústria aérea e defesa

1425 ZTE China Tecnologia - Hardware / Equipamentos

144

APÊNDICE B – Empresas respondentes

(continua)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

1 AGCO Estados Unidos da América Bens de capital

2 Alpiq Holding Suíça Utilidades / Energia e água

3 Apache Estados Unidos da América Petróleo e derivados

4 AT&T Estados Unidos da América Telecomunicações

5 Atlas Copco Suécia Bens de capital

6 Avnet Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos

7 CEZ República Checa Utilidades / Energia e água

8 Colruyt Bélgica Supermercados - Consumo de massa

9 Copel Brasil Utilidades / Energia e água

10 EGL Group Suíça Utilidades / Energia e água

11 Fletcher Building Nova Zelândia Construção pesada

12 G4S Reino Unido Serviços financeiros e negócios

13 Henkel Group Alemanha Higiene pessoal e cosmética

14 Hochtief Alemanha Construção pesada

15 K+S Alemanha Indústria química

16 Kerry Group Islândia Alimentos, bebidas e tabaco

17 Koç Holding Turquia Conglomerado industrial

18 Kone Finlândia Serviços financeiros e negócios

19 Lanxess Alemanha Indústria química

20 Larsen & Toubro Índia Bens de capital

21 Las Vegas Sands Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes

22 Lite-On Technology Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos

23 Mondi Reino Unido / África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia

24 Orascom Construction

Inds. Egito Construção pesada

25 Origin Energy Austrália Utilidades / Energia e água

26 Pirelli & C Itália Bens de consumo duráveis

27 Porsche Alemanha Bens de consumo duráveis

28 Portugal Telecom Portugal Telecomunicações

29 Rio Tinto Reino Unido /Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia

30 Rolls-Royce Group Reino Unido Indústria aérea e defesa

31 Sage Group Reino Unido Software e serviços

32 Sandvik Suécia Bens de capital

33 SAP Alemanha Software e serviços

34 Shoprite Holdings África do Sul Supermercados - Consumo de massa

35 Steinhoff Intl Holdings África do Sul Bens de consumo duráveis

36 Telegraaf Media Groep Holanda Comunicação e mídia

37 Vestas Wind Systems Dinamarca Bens de capital

145

(conclusão)

Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico

38 Volkswagen Group Alemanha Bens de consumo duráveis

39 Wesfarmers Austrália Conglomerados industriais

40 Xcel Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água