uma aula de cidadania - revistaibmista.files.wordpress.com · quando você fala com um computador...
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julho/agosto 201237edição
Uma aulade cidadaniaConheça o programa Services Grants, que transforma a experiência dos IBMistas em oportunidades para instituições sem fins lucrativos
Cheguei, e agora? O diário bem-humorado da primeira semana de um IBMista
Quem te inspira? A inspiração pode estar ao seu lado. Faça parte da corrente.
Como funciona?
Você sabia?Pesquisadores da IBM estão trabalhando há quatro anos no Projeto Dem@Care que, através da análise dos padrões de voz, visa a aumentar a detecção precoce da demência e os tratamentos mais adequados para cada caso.
1 TransformaçãoQuando você fala com um computador através de microfone, por exemplo, emite ondas sonoras que serão transformadas em dados digitais por um conversor analógico--digital (ADC) instalado no PC. A gravação resultante passa por um filtro para remover ruídos indesejados e é padronizada para ficar com o nível de volume constante.
2 De grão em grãoO próximo passo é dividir a palavra que foi proferida em fonemas, ou seja, nas menores unidades sonoras de um idioma. Eles representam os sons que criamos e juntamos para formar frases coerentes. No português, existem 34 deles mas, em outras línguas, esse número pode variar.
3 Agulha no palheiroDepois dessa divisão, o programa compara os fonemas obtidos com as palavras existentes no dicionário do idioma desejado. Para ter uma ideia da complexidade, o IBM Via Voice, por exemplo, possui um vocabulário de 200.000 palavras!
4 A palavra é...Na última etapa, o software finalmente vai determinar o que você falou e exibir o resultado mais parecido na tela.
DIÁLOGO DIGITAL“Era uma vez um mundo onde máquinas e seres humanos conversavam diariamente e sem grandes problemas...” Parece até introdução de livro de ficção científica, mas, na verdade, esse trecho se refere à nossa realidade em um futuro não muito distante. Pelo menos, é nisso que acreditam os pesquisadores dos sistemas de reconhecimento de voz, tecnologia desenvolvida pela IBM nos idos de
1960 e que possibilita a interação entre pessoas e objetos eletrônicos. É através dela que conseguimos ‘falar’ com computadores, centrais de atendimento ao cliente, smartphones, entre outros aparelhos.
Quer saber como essa comunicação aparentemente incomum é possível?Então acompanhe o passo a passo abaixo.
Fontes: IBM.com Icons of Progress, IBM Research e How Stuff Works?
Para mim, esta carta é muito especial, já que é a última que escrevo na nossa revista IBMista, meio de comunicação pelo qual tenho tanto carinho e considero tão importante por levar a todos as histórias e novidades da nossa empresa. Depois de cinco anos compartilhando aqui nossos desafios e as grandes conquistas que obtivemos, tive o orgulho de ser convidado para assumir a posição de Vice-Presidente de Indústrias e Iniciativas Estratégicas na organização de mercados emergentes da IBM, denominada GMU (Growth Markets Unit) e, por isso, deixo o cargo de Gerente-Geral do Brasil.
Lembro-me de cada momento que vivi nestes anos, e muitos foram registrados nestas páginas, como a inauguração do primeiro laboratório de pesquisas da IBM no Brasil, a nossa contribuição para fazer do Rio de Janeiro uma cidade mais inteligente e a comemoração do centenário da IBM, ocasião para a qual fizemos uma edição especial da revista IBMista, em junho do ano passado.
Pelas páginas desta revista, pude reafirmar, em tantas ocasiões, o orgulho enorme de fazer parte dessa empresa. Além de trazer inovações que melhoram o dia a dia de todos nós, a IBM ainda é um exemplo
Olá IBMista e familiares, de cidadania, como vocês podem comprovar com o tema da capa desta edição, que é o Services Grants. Vamos mostrar, nas páginas 10 e 11, IBMistas dando workshops e consultorias em ONGs pelo país, como uma forma da IBM doar seu conhecimento de negócios para instituições que precisam dele.
Rodrigo Kede, até então Vice-Presidente de Global Technology Services, me substituirá na liderança da IBM Brasil. Tenho certeza de que ele dará continuidade ao nosso crescimento e, principalmente, ao desenvolvimento dos talentos da nossa companhia.
Continuarei um leitor assíduo da nossa revista IBMista e agradeço a cada um de vocês pela parceria em todo este tempo.
Um grande abraço!
Ricardo Pelegrini
03
Carta do Presidente
02
Rodrigo e Ricardo: passando o bastão
Entrevista Dou grande atenção ao desenvolvimento de pessoas. Um líder não chega a lugar nenhum se não tiver um time comprometido com um projeto comum. Chamo isso de “corpo único”. As pessoas precisam caminhar juntas, cada uma sabendo que sua parte é muito importante para atingirmos os melhores resultados.
Em 2005, após 11 anos na IBM, você se transferiu para a Lenovo, empresa chinesa que tinha comprado a divisão de PCs da IBM. Como foi essa experiência? Foi valiosa para o meu crescimento profissional. De 2005 a 2008, liderei a Lenovo na América Latina. Nos três anos seguintes, estive no comando mundial de Canais, atuando nos Estados Unidos. Do ponto de vista de gestão, passei de líder de uma divisão de negócios da IBM para líder de uma empresa, com a responsabilidade de ser produtivo, cuidar das finanças e, principalmente, gerar lucratividade. Isso me ajudou a ter uma visão mais ampla de uma organização. Tive ainda o desafio de conciliar culturas diferentes. A IBM sempre foi forte em processos, ética e qualidade, com atendimento a grandes clientes. Os chineses eram focados no consumidor final, em trabalhar com distribuidores. Havia também profissionais mais adeptos das vendas diretas. Foi um trabalho de adaptação difícil, mas conseguimos equilibrar nossas forças.
Como foi sua volta para a IBM? Uma decisão planejada?
A IBM forma talentos, investe nas pessoas. Sempre foi uma referência para mim. Quando estava me transferindo da IBM para a Lenovo, tive quadrigêmeos, e a IBM me deu toda a assistência – profissional, pessoal e à saúde dos meus filhos, que precisaram de cuidados médicos. Esse respeito me marcou muito. Eu sentia que precisava contribuir mais com a IBM. Um compromisso que assumi comigo mesmo.
Desde maio deste ano você é o Vice-Presidente de três áreas da IBM – GB (General Business), Canais (Business Partners Organization – BPO) e Inside Sales. Como é o trabalho de comandar essas três áreas? São três áreas que precisam trabalhar de forma integrada e são fundamentais dentro da estratégia de expansão geográfica da IBM. Desejamos atuar em novos mercados de todo o Brasil, atendendo desde um pequeno cliente até empresas de maior porte. Esse é o trabalho de GB. Mas como faço para estar em tantas localidades? Temos recursos próprios, sim, mas é impossível chegar a diversas cidades sem parceiros. Aí começa a sinergia com Canais, que são as nossas rotas para a expansão, e Inside Sales, a antiga ibm.com, que ajuda nossos clientes e nossos representantes na identificação e geração de novas oportunidades de negócio.
Quais os desafios de sua nova função? Queremos que a IBM não seja reconhecida apenas como uma empresa que fornece soluções para grandes companhias. Queremos mostrar que podemos ajudar também os clientes de menor porte. Para isso, nosso desafio é analisar cada uma das três áreas com profundidade, estruturar nossos canais, melhorar a eficiência de nossa cobertura, trabalhar com mais pacotes de soluções prontos para venda em alta escala. A experiência que tive na Lenovo será bastante útil para tornar nosso trabalho mais efetivo.
Você percebeu muitas diferenças entre a IBM de hoje em comparação com a IBM de sua primeira passagem, entre 1994 e 2005? Sim, a empresa mudou bastante. Nós últimos anos, a IBM quadruplicou seu número de colaboradores. Seu portfólio de produtos e serviços aumentou significativamente. A IBM está mais forte para entender a necessidade do cliente e oferecer soluções de valor.
Sendo um executivo com tantas responsabilidades, como faz para equilibrar o trabalho e a vida pessoal?
Começo a trabalhar por volta das 7h, e procuro estar com a família para o jantar. Chegar em casa é uma bênção. Recarrego minhas energias. Gosto do contato com a natureza, com as coisas mais simples e realmente verdadeiras. Vou para o interior (sou de Uberaba - MG) e acho legal meus filhos estarem no campo. Me esforço para dar toda a atenção à minha família. Como já disse, sou pai de quadrigêmeos. Se abraço um filho e digo “eu te amo” para ele, faço a mesma coisa com os outros três.
FICHA TÉCNICANome: Tomaz Sérgio Andrade de Oliveira Júnior Nacionalidade: brasileiroIdade: 46 anosFormação: bacharelado em Ciências da Computação e Software (Universidade Federal de São Carlos)Família: casado com Ana Cristina e pai dos quadrigêmeos Felippo, Lucca, Theo e Paola, de 7 anosHobby: pesca esportiva e genética em pecuáriaUma frase: “Never give up on you by never giving up on your dreams” (Nunca desista de você, nunca desistindo dos seus sonhos)
Tomaz desfruta momentos de carinho ao lado da esposa e seus filhos quadrigêmeos
Conciliar a gestão de pessoas, processos, negócios e clientes é o segredo de sucesso de um líder, na opinião de Tomaz Oliveira, que se tornou em maio deste ano o vice-presidente de GB (General Business), Business Partner Organization (BPO, os canais) e Inside Sales (antiga ibm.com) da IBM Brasil. Tomaz está de volta à IBM após sete anos na Lenovo, com muito conhecimento para compartilhar.
Como surgiu a oportunidade para você ingressar na IBM?Todo profissional de informática tem o sonho de trabalhar numa grande empresa. O meu era trabalhar na IBM. Em 1994, quando era analista de software, entrei para a companhia através de um processo de seleção. Tinha a função de criar programas e impulsionar as vendas de PCs para o setor industrial.
Em 1998, você conquistou seu primeiro cargo de liderança, como gerente-geral da área de PCs. Quais atributos são importantes para um líder de sucesso?Acredito no equilíbrio entre quatro pilares: a gestão adequada de pessoas, a eficiência dos processos operacionais, a cobertura dos nossos negócios, que é olhar para o mercado e descobrir como atingi-lo com nosso portfólio de produtos e serviços e nossos canais de distribuição, e, por fim, a satisfação dos clientes.
3em 1Executivo
EDIÇÃO 37 0504
GLAUCO J. PINHEIROGerente de Suporte para Servers e Storages Distribuído
Hortolândia
Sinto-me bastante grato por ter sido
lembrado como uma pessoa inspiradora,
principalmente numa grande empresa
como a IBM, com tantos talentos e
profissionais qualificados. Inspirar, para
mim, é acreditar que todos nós podemos
buscar uma boa influência, uma boa
referência, um estímulo, uma ideia
diferente de alguém que admiramos e
acreditamos. Tento exercitar um pouco
de tudo isso no dia a dia, adicionando
também o respeito na minha relação
com todas as pessoas sejam elas de
convívio profissional ou pessoal.
RODRIGO PETCOVArquiteto de SoluçõesTutóia
Conheci o Izaias Porfirio quando entrei na IBM em 2007, mas logo fui transferido para outro departamento e perdi o contato. Entretanto, este ano voltei a trabalhar com ele e está sendo ótimo conviver com alguém tão inspirador. O Izaias tem uma maneira muito particular de ver a vida. É uma pessoa divertida, rica culturalmente e possui um tom conciliador ao lidar com problemas ou situações adversas. Além disso, é professor universitário e sempre tem algo a ensinar para a equipe. Um profissional completo.
JOSÉ MACHADO SARRIArquiteto de SoluçõesTutóia
Quando conheci o Raphael
Nishimura fiquei com um pouco de
receio de falar sobre sua deficiência
— distonia muscular —, mas depois
do convívio, tive oportunidade de
conversar com o próprio sobre
sua história e a achei incrível. Ele
tem uma vida social ativa e pratica
esportes nada convencionais como
saltar de paraquedas e escalar
montanhas. É uma pessoa
realmente muito especial e
inspiradora, que não se abateu
com as dificuldades. Admiro-o
por ser um ótimo profissional,
além de um ser humano de
primeiríssima qualidade.
RAPHAEL NISHIMURAArquiteto de Soluções Tutóia
O Rodrigo Petcov me inspira
por ser um profissional
como poucos. Ele está
sempre disponível para
ajudar as pessoas com o seu
conhecimento sobre a IBM e,
quando surge um assunto que
ele desconhece, faz questão
de procurar as informações
necessárias para ajudar quem
está precisando. Sem falar
que, fora do ambiente de
trabalho, Pet, como também é
conhecido, é um grande amigo.
CARLOS RUI GOUVEIA BATISTAArquiteto de SoluçõesTutóia
Em 2005, tive a oportunidade
de ser gerenciado pelo
Glauco Pinheiro no Projeto
Santander e pude verificar o
quanto ele é um profissional
extremamente competente,
leal e cooperador no
desenvolvimento profissional
e pessoal dos seus
subordinados. A presença
dele motiva a sua equipe
e estimula ainda mais o
crescimento de todos.
IZAIAS PORFIRIOArquiteto de SoluçõesTutóia
Um IBMista que faz toda a
diferença é o Carlos Rui. Ele é um
excelente líder técnico, sabe manter
um clima motivador e, acima de
tudo, tem senso de humor. Isso
inspira não apenas a mim, mas
a toda a equipe, que se sente cada
vez mais motivada por trabalhar
com alguém assim.
Aliás, essas características do
Rui são fundamentais para o
aumento da produtividade
e a melhor performance.
A inspiração está logo ao ladoSeja alguém da sua família, do seu círculo de amizades, um colega de trabalho ou até mesmo um artista, todos temos uma pessoa que nos desperta, incentiva e impulsiona a ser melhor. Dentro da IBM, por exemplo, é muito comum encontrar inspiração no colega ao lado. Faça a reflexão: quem te inspira na IBM? Já pensou em contar pra essa pessoa? Veja nestas páginas uma verdadeira corrente de bons exemplos a serem seguidos, e passe a ideia adiante!
CONTINUE A CORRENTEConte para a gente quem te inspira na IBM, na Comunidade IBM Notícias no Connections - ibm.co/quemteinspira e no Blog http://revistaibmista.wordpress.com
EDIÇÃO 37 0706
Quem te inspira?
06
“Olá, meu nome é Felipe, e hoje recebi a curiosa tarefa de relatar minha primeira semana de trabalho aqui na IBM. Não pensem que é fácil resumir a vida de um pobre estagiário em 4000 caracteres, mas espero ter sucesso nesse dever.”
Minha primeira
semanaSó aí almocei no restaurante interno que temos aqui em
Tutóia. Nos outros dias não me dispensaram para almoçar e, portanto, comi algumas bolachas água e sal. Isso não é verdade.
Inclusive, coordenadores, levem na esportiva. Por favor! Nos dois primeiros dias fui com meu time almoçar fora da empresa.
Possivelmente metade do meu salário se foi por causa desse movimento. Só almoço aqui dentro desde então.
A essa altura já estava com senha de Intranet, ramal, Bluepages e uma confortável cadeira reclinável. Mas, como todos os dias são dias de descoberta, no quinto descobri algo mais difícil do que entender a complexidade IBM. Reservar salas. Impossível! Digno de medalha, se me permitem dizer. Eu imagino que existem IBMistas, com todo o respeito, que reservam salas como hobby.
Ao final do dia, tirei minha foto para o badge e ficou uma beleza. Creio que, com duas semanas de trabalho, badge e sorriso no rosto, já sou da casa. Para o futuro, espero ótimos relacionamentos, trabalho bem feito e, bom, uma efetivação nunca fez mal a ninguém!
No quarto dia as coisas já estavam um pouco mais claras. A equipe sempre
me ajudou quando precisei. De qualquer forma, é tudo questão de adaptação. Existem treinamentos para quem está começando e o 2500 para
a hora do desespero. As pessoas, pelo que tenho notado até agora, são bem
simpáticas. Fiz amigos no futebol, vizinhos de baia e até colegas de colegas. Só
não gostei mesmo de uma pessoa. Larguei o maior suspense no ar agora...
Brincadeiras à parte, fui me sentindo cada vez mais confortável no ambiente
e isso ainda se mantém. Até meu coordenador, que já tem bem mais anos de
casa, é muito paciente e dá liberdade para perguntar questões básicas. Você acabou de conhecer as aventuras e as descobertas de Felipe Santos, estagiário de Competitive Field Enablement, que trabalha com comunicação e treinamento da área que procura posicionar os vendedores IBM frente à concorrência.
Para a plena utilização de seu TP é simples: basta ter Logon, Id, Notes instalado, senha de Hardware, de Sistema, de Windows,
Intranet, página no Bluepages, Conections, Sametime instalado e, afinal, disposição por parte do nosso amigo do 2500 (nota
para leigos: 2500 é o ramal do suporte técnico da IBM). Comecei criando a senha do Hardware e do Sistema. No meio da
operação, o rapaz ao meu lado me surpreendeu com a seguinte frase: “Só toma cuidado, pois se alguma coisa der errado com
essa senha, você perdeu o seu TP”. Ele disse isso. “Você perdeu o seu TP.” Fiquei bem tranquilo no restante do processo. Foi dez. De repente, e para o sofrimento de todos, acabou a bateria do
troço e minhas senhas não fizeram o trabalho delas. 2500!
Após abrir um chamado, fui instruído pelo 2500 a descer ao oitavo andar. Chegando lá, percebi que se trata de um
andar restrito. Uma espécie de Área 51 – vocês se lembram da base militar sigilosa que fica no meio do deserto norte-americano, onde supostamente eram realizados contatos
imediatos de terceiro grau? Porém, lembrem-se de que tudo é restrito para alguém sem badge, portanto, ao voltar
para meu andar fiquei preso entre as portas. Tive que esperar alguém sair para poder entrar. Foi triste.
Quando consegui me encontrar com o técnico resolvi o problema. Ele disse que eu enfrentava dificuldades por ainda não ter refletido
na Bluepages. Pensei:“Sem problemas, me dá aqui, que eu reflito sobre isso agora mesmo”. Evidentemente, não era bem assim.
Se você, caro leitor, se lembra da sensação do primeiro dia em um novo emprego, pode adicionar esses elementos logo de cara: uma verdadeira paulada de ansiedade, medo de cometer erros básicos, trocar nomes, e, no caso, tudo isso vestido com trajes sociais. Não tinha badge, portanto, tive que aguardar minha Team Leader vir me buscar na recepção. A propósito, Team Leader é uma novidade no meu vocabulário e achei por bem demonstrar meu progresso na empresa.
Em minha primeira reunião fui bombardeado com informações e expectativas. Mantive uma expressão confiante enquanto, internamente, me perguntava o que era GTS, Field Enablement, Plays etc. Admito que fiquei um pouco desesperado. Como faria o meu trabalho se não entendia nem a língua dos nativos? Em seguida ganhei o meu Think Pad (TP) - o notebook que IBMistas usam - pronto para uso. Bom, quase pronto para uso.
EDIÇÃO 37 09EDIÇÃO 3708
Diário do IBMista
08
“É a primeira vez que pensam na gente.”
Essas foram as palavras do representante
de uma das ONGs que já participaram do
IBM Services Grants, programa mundial
da IBM que proporciona desenvolvimento
a instituições sem fins lucrativos, através
de doação de serviços. “Normalmente,
quem trabalha em ONGs está tão
engajado nas suas atividades diárias
que acaba não tendo tempo de pensar
em melhorias. É aí que a gente entra”,
afirma Ana Cláudia Figueiredo, gerente de
projetos de Cidadania Corporativa.
O Services Grants funciona da seguinte
forma: a equipe de Cidadania vai às
organizações, que podem ser indicadas
ou escolhidas pela própria área, a fim
de conhecê-las e de verificar suas
condições e idoneidade. De acordo com
a avaliação, a IBM convoca IBMistas
para realizar workshops ou consultoria
sobre Gerência de Projetos, Mídias
Sociais ou Liderança e Colaboração.
No Brasil, o programa teve
início em 2010 e já contemplou
13 cidades de norte a sul do país,
contando com a participação de 11
IBMistas como consultores e beneficiando
cerca de 30 instituições, com mais de 600
pessoas treinadas. A prova de que está
dando certo é que já estão previstas mais
duas soluções que devem ser trabalhadas
até o final do ano: Planejamento
Estratégico e Consultoria de Projetos. “Os
participantes costumam ser indicados
pelos seus gerentes, pois eles têm um
olhar amplo da equipe e conseguem
enxergar quem se encaixa no perfil, que
exige domínio do tema, habilidade de
falar em público e aptidão para transmitir
conteúdo”, diz Ana. Ninguém melhor que
os próprios IBMistas para contar como o
Services Grants funciona de perto.
Então confira o que aqueles que viveram essa experiência têm a nos dizer:
A SERVIÇO DACapa
sociedade
QUANDO O ASSUNTO É GERÊNCIA DE PROJETOSPaulo Toledo já participou de nada menos que
dez workshops, em cidades como Salvador,
Curitiba, Brasília, Florianópolis e no local onde
trabalha, Rio de Janeiro. Gerente de projetos
em GTS, o IBMista leva conhecimento sobre
sua especialidade para instituições de variados
ramos, desde tecnológico e educacional até
econômico e hospitalar. “Existe uma grande
demanda de projetos nas ONGs, e poucas
conhecem a metodologia para organizá-los”, diz.
O fato de disseminar um conhecimento que
já domina não significa que Paulo não tenha
desafios. “Há uma enorme diferença entre
gerenciar projetos empresariais e projetos
sociais, pois são realidades muito distintas.
É preciso adequar os processos para atender
às necessidades dessas instituições”, explica
ele, lembrando que conta sempre com a
parceria de mais um IBMista nos workshops.
“Quero continuar ajudando. Dessa forma,
me posiciono como cidadão, em busca de
um futuro melhor para a sociedade que vai
receber os meus filhos”, finaliza, deixando
bem claro que não pretende parar por aqui.
QUANDO O ASSUNTO SÃO MÍDIAS SOCIAISÉ com o objetivo de ajudar instituições a
criarem estratégias de comunicação em
mídias sociais que Flávia Kawazoe Cabral
participa do Services Grants. Responsável
pela comunicação interna do Laboratório
de Software, a IBMista já deu quatro
workshops pelo Brasil, na Bahia, em Belo
Horizonte e em Porto Alegre. “Eu me
preparo bastante, estudo sobre a ONG,
busco referências, adapto o conteúdo de
acordo com a causa. Ainda assim, fiquei
nervosa nos primeiros”, confessa. Mas
isso não inibiu Flávia, que acredita que a
participação no programa é proveitosa para
todo mundo. “A instituição ganha evidência
e, logo, arrecada mais; a IBM leva melhorias
para a sociedade; e eu aprendo a gerenciar
melhor o tempo e a falar em público. É
muito recompensador e gratificante”, diz.
QUANDO O ASSUNTO É LIDERANÇA E COLABORAÇÃOGerente de projetos na área de Delivery, Ezio Fara já
perdeu as contas de quantos workshops de Gerência de
Projetos e Liderança e Colaboração realizou. O italiano,
que mora no Brasil há 16 anos, sempre foi engajado em
atividades do terceiro setor e, nada mais natural, foi um
dos primeiros a entrar para o Services Grants no país.
“Acho importante já conhecer a realidade das ONGs
para entender as suas expectativas”, diz.
Para ele, o programa é uma fonte de aprendizado
rica e única, onde há troca de conhecimentos, e nem
mesmo a língua estrangeira o fez perder a oportunidade
de participar. “Antes de começar já peço desculpas
antecipadamente pelo sotaque e por eventuais erros de
português”, brinca.
Ezio lembra que para atuar no Services Grants é preciso
ter muita maturidade, já que é necessário conciliar a
atividade com as tarefas do dia a dia. Mas, “va bene
”, o esforço vale a pena. “Eu levo muito a sério esse
compromisso, participo com muita paixão e empenho.
Sou grato à IBM pela oportunidade”, conclui.
QUER PARTICIPAR DO PROGRAMA? Para ser um facilitador do
programa Services Grants
é necessário:
- Ser funcionário banda 8 ou 9
- Ter conhecimento e/ou
experiência em um dos
temas já definidos (gerência
de projetos, estratégias de
midias sociais, liderança e
colaboração)
- Ser uma pessoa comunicativa
e ter desenvoltura em
apresentações
- Gostar de trabalhar com um
público totalmente diverso
- Ter disponibilidade para viajar
para outras cidades brasileiras
Se você se encaixa nos
critérios acima, alinhe-se com
o seu gerente e mande um
e-mail para [email protected].
EDIÇÃO 37 1110
13EDIÇÃO 37
Imagine ter uma líder alegre, com a maior
disposição para ajudar e que sempre arranja
tempo para contar uma piada e animar o
grupo. Essa é Daiane Cristina Cacesi, Gerente
de Primeira Linha do time de Problem e
Change Management, que atende clientes
internacionais na IBM Hortolândia.
“Ela mora em Americana e vem dirigindo até
Hortolândia ouvindo aqueles humorísticos de
rádio que passam de manhã. Uma de suas táticas
preferidas é chegar às reuniões diárias com alguma
piadinha do programa. Claro que 99% das anedotas
são péssimas, mas Daiane
diverte-se, cai no riso e
acaba contagiando todo
mundo. Ou então se
atrapalha toda e conta a
piada de maneira errada!
O melhor é que ela
consegue deixar tudo ainda mais
engraçado”, conta Diego Endrigo
Paula, que trabalhou com a moça
entre os anos de 2009 e 2011.
Daiane é tão tranquila que não
esquenta a cabeça nem com
situações mais constrangedoras. Certa vez, um
funcionário com apenas três dias de casa cometeu
um deslize: derrubou café em cima de seu laptop,
que parou de funcionar na hora! Como não podia
ser diferente, ele ficou desesperado, achando que
seria demitido pela distração. Quando foi contar
à Daiane, ela riu com o fato e tratou de acalmá-
lo, sem perder o bom humor. Rodolfo Felippe
Estanqueiro, outro de seus funcionários, sente-se
honrado pela amizade com ela. “Daiane tem várias
qualidades, mas a principal é a paciência ao resolver
problemas sem se desesperar ou mudar de ânimo.
Além de colegas de trabalho, tenho orgulho em dizer
que somos amigos fora da IBM. Tanto que
fui chamado para ser um dos padrinhos de
seu casamento”, revela.
A boda de Daiane foi bastante
movimentada: um desconhecido
sentou num local reservado para os
IBMistas e destruiu o arranjo da mesa,
saindo pela tangente logo em seguida. Quando a
noiva veio conversar com seus funcionários, eles
descreveram o desajeitado e Daiane calmamente
respondeu: “Ah, é o rapaz que fez meu cabelo
hoje! Ficamos amigos e o convidei para o
casamento!”. Por onde passa, Daiane faz amizades
com muita facilidade!
Outro funcionário que faz coro com Rodolfo
e Diego é Wellington Pereira. “Ela tem muito
carisma! Consegue passar confiança e nos inspira
sempre. É muito solícita, e nunca impõe nada de
forma autoritária”, comenta. Isso é que é simpatia!
UMA LÍDERMAIS QUE ESPECIAL
A arte desta página foi feita pelo IBMistaBruno Degaspare DiasDaiane conquista todo o time com sua alegria.
Para alegrar nosso dia
Em 1972, ele participou do processo seletivo da companhia convidado por colegas de turma que disputavam a vaga e foi o único selecionado do grupo. O cargo era Analista de Sistemas. Depois, Gerente de Análise e Representante de Marketing. Mais tarde, atuou em Business Development, e trabalhou na integração de sistemas para a IBM Brasil e IBM América Latina. Em meados da década de 1990, foi trabalhar na área de Software, com sede em Nova Iorque. O êxito de sua atuação o trouxe de volta ao Brasil em 1995 como Diretor da área. Em 2002, foi convidado para a presidência da IBM Brasil, passando o bastão, em 2007, para Ricardo Pelegrini de onde saiu para ser gerente geral da IBM América Latina, posição que ocupou por quatro anos.
Estamos falando de Rogerio Oliveira. Sua história se confunde com a da própria IBM Brasil e faz todo o sentido relembrarmos os seus passos no ano em que comemoramos 95 anos de empresa no país. Suas conquistas foram fruto de quatro décadas de dedicação à organização e Rogerio se orgulha de cada etapa vivida dentro da companhia, embora seja modesto ao relatar sua contribuição. Ele foi o executivo que trouxe o plano de crescimento agressivo para a IBM Brasil. “Ele acabou acontecendo mais baseado na motivação e no compartilhamento de uma meta do que na cobrança das pessoas”, explica. Durante este período,
Rogerio foi responsável por investir em Hortolândia como ponto estratégico no cenário global de serviços da IBM. A importância que a unidade adquiriu chamou atenção até mesmo do Governo Nacional: o próprio ex-presidente Lula inaugurou o Global Command Center da filial brasileira.’
Ao longo dos 40 anos de IBM, Rogerio cultivou boas relações com clientes e colegas, sempre prezando pelo respeito a todas as pessoas. Essa postura fez do executivo uma personalidade admirada e reconhecida em várias situações, dentro e fora da companhia. “É uma grande conquista deixar uma lembrança positiva de trabalho em equipe, ética e integridade”, conta. Para ele, essas duas últimas características são os traços mais fortes do IBMista brasileiro, que “é admirado em qualquer ambiente, por trazer a imagem da tecnologia e da inovação”.
Rogerio, que se aposentou em junho de 2011 e é consultor de empresas de TI, acredita que o sucesso da IBM está em seus valores e na capacidade de se reinventar. “Esta companhia terá sucesso enquanto estes princípios forem mantidos. O que é cada vez mais desafiador no mundo de negócios neste momento”, conclui.
Duas histórias
que se misturam
12
Saúde IBM
VEJA ALGUMAS FORMAS SIMPLES DE COLOCAR A CABEÇA PARA FUNCIONAR NO SEU DIA A DIA:
Busque aprender uma nova língua. Ver filmes estrangeiros sem utilizar a legenda para entender os diálogos também é um excelente exercício;
Utilize a mão que você não costuma usar para escovar os dentes, pentear o cabelo, abotoar a blusa, comer, manusear o controle remoto, usar o relógio, etc.;
Faça caminhos diferentes para ir e voltar do trabalho;
Mude a ordem em que você costuma fazer as coisas. Por exemplo, tomar café da manhãantes do banho ou vice-versa;
Tome banho de olhos fechados, para sentir melhor a temperatura da água, o cheiro do sabonete. Faça o mesmo para se vestir;
Mude objetos de lugar;
Tente ver as horas no relógio pelo espelho;
Prove comidas diferentes das que você costuma comer;
Pratique atividades como jogo da memória e quebra-cabeça, pois eles estimulam o cérebro;
Medite para acalmar a mente.
Cada vez mais, na era da informação e comunicação digital, a mente e o cérebro despontam como os instrumentos responsáveis pelo sucesso pessoal e profissional, com sérios impactos para o nosso nível geral de saúde, felicidade e bem-estar. Vários estudos recentes têm reforçado que, da mesma forma que se exercitar numa academia ou praticar uma atividade física faz bem para o corpo, o exercício regular das faculdades mentais traz benefícios comprovados para a mente: é a chamada “ginástica do cérebro” — “brain gym”— tão falada nos útimos anos.
Uma boa metáfora para entendermos a importância de manter
a mente e o cérebro em forma é a das ferramentas: elas devem
ser cuidadas, utilizadas e exercitadas para se manterem úteis
e “afiadas” – preservando a agilidade e resiliência, ou seja, a
capacidade de se adaptar às exigências sempre crescentes da
vida moderna – e não criarem “ferrugem” – que se traduz pela
perda de funções como atenção, concentração e memória.
Exercite a sua mente Com que frequência é
preciso exercitar a mente?
O cérebro é a fonte de nossa saúde física
e emocional e, por isso, precisamos
sempre nos cuidar para mantê-lo
saudável. É recomendável exercitá-lo
constantemente, incorporando isso às
nossas atividades diárias (veja algumas
dicas no boxe desta página).
E a partir de qual idade?
A partir dos cinco anos, qualquer idade é
boa para estimular o cérebro. Assim como
o corpo envelhece ao longo do tempo, a
maioria das pessoas percebe mudanças na
mente também. Mas é possível amenizar
esse processo ou pelo menos diminuir seu
ritmo através de exercícios, assim como
acontece fisicamente.
É possível, dessa forma, evitar doenças neurológicas?
Sim. Exercitar o cérebro reduz os riscos de
doenças degenerativas, como demência,
Mal de Parkinson, Alzheimer, além de falta de
memória e dificuldade de concentração.
Em quanto tempo se podem perceber os efeitos do exercício?
Estudos demonstram que a partir dos primeiros
seis meses de prática diária você já consegue
sentir diferenças em suas habilidades cognitivas.
Exercícios físicos também
beneficiam o cérebro?
Sim. A atividade física, entre outros benefícios,
promove a liberação da serotonina, que possui
um forte efeito no humor, na aprendizagem
e na memória de uma pessoa. Os exercícios
também aumentam a oxigenação do
cérebro, proporcionando sensação de
bem-estar e reduzindo problemas como
depressão e ansiedade. Isso acontece com
a prática de atividades aeróbicas de alta
intensidade e ioga, por exemplo.
O que traz mais benefícios para o ser humano: focar em atividades para o corpo ou para o cérebro?
Nos dois. A idéia é que não pensemos
em melhorar o funcionamento de órgãos
separadamente, mas sim tenhamos um olhar
para a saúde do corpo como um todo.
“Se as últimas décadas do século XX viram o despontar das academias e do ‘culto ao corpo,’
tudo indica que, como tendência, estamos nos dirigindo para uma era de valorização do
cérebro e da mente como parte do processo de busca por uma saúde integral, a fim de
gerar mais qualidade e harmonia em nossas vidas”, diz Noé Alvarenga, médico do trabalho
coordenador de saúde ocupacional da IBM Brasil.
Entrevistamos a psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, mestre em Neurociências e
Comportamento e Vice-Presidente de projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Confira,
no bate-bate a seguir, o que a nossa especialista convidada nos tem a dizer sobre o assunto.
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Fale com a revista IBMista: [email protected] - Blog: http://revistaibmista.wordpress.comExpediente: Diretor de Marketing e Comunicação: Mauro Segura Conselho Editorial: Flávia Apocalypse, Camila Della Negra e Giulia De Marchi, de Comunicação Redação: Anderson Couto, Cristiane Nobili e Renata Reis Jornalista responsável: Ana Cristina Bandeira MTB:30930/RJ Direção de Arte: Maysa Simão e Pablo Carvalho Projeto Editorial: Comunicação InVitro Gráfica: Leograf Gráfica e Editora Ltda.Fotos: Daniela Toviansky, Victor Vila Nova e acervos pessoais dos IBMistas. A revista IBMista é uma publicação bimestral da IBM Brasil, editada por Comunicação e Recursos Humanos. Sua tiragem é de 18.100 exemplares.
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