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Apresentação Introdução “Um Caminho para à Iniciação à Vida Cristã” 2. FUNDAMENTAÇÃO (Vat. II, DA, DNC, 97, DGAE, Ano da Fé, DV, CABP, SÍNODOS, PEAM) Este projeto quer ser uma resposta ao desejo de toda a Igreja no Brasil, representada pela CNBB. Inicialmente aprovando pela 43ª Assembleia de 2005 o documento Diretório Nacional de Catequese que já refletia este tema (cf. DNC, n. 35-36; 45-50). Quer ser também uma resposta à interpelação de Aparecida: “A iniciação cristã é um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para

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Apresentação

Introdução

“Um Caminho para à Iniciação à Vida Cristã” 2. FUNDAMENTAÇÃO (Vat. II, DA, DNC, 97, DGAE, Ano da Fé, DV, CABP,

SÍNODOS, PEAM) Este projeto quer ser uma resposta ao desejo de toda a Igreja no Brasil, representada pela CNBB. Inicialmente aprovando pela 43ª Assembleia de 2005 o documento Diretório Nacional de Catequese que já refletia este tema (cf. DNC, n. 35-36; 45-50). Quer ser também uma resposta à interpelação de Aparecida: “A iniciação cristã é um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para

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seu seguimento, ou não cumprimos nossa missão evangelizadora” (n. 287) “Propomos que o processo catequético de formação adotado pela Igreja para a iniciação cristã seja assumido em todo o continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como a catequese básica e fundamental,” “Dentro deste processo a catequese não realiza apenas mudanças metodológicas, mas reveste-se de um verdadeiro novo paradigma.” (cf. DA, 294). “Assumir essa iniciação cristã exige não só uma renovação de modalidade catequética da paróquia. Propomos que o processo catequético de formação adotado pela Igreja para a iniciação cristã seja assumido em todo o Continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como a catequese básica e fundamental. Depois, virá à catequese permanente que continua o processo de amadurecimento da fé; nela se deve incorporar o discernimento vocacional e a iluminação para projetos pessoais de vida” (Idem, n. 294, p. 137). A catequese não é uma supérflua introdução na fé, um verniz ou um cursinho de admissão à Igreja. É um processo exigente, um itinerário prolongado de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos grandes segredos da fé (mistérios), da vida nova revelada em Cristo Jesus e celebrada na liturgia (...); implica um longo processo vital de introdução dos cristãos ainda não plenamente iniciados, seja qual for a sua idade, nos diversos aspectos essenciais da fé cristã. Trata, de forma sistemática, de um todo elementar e coerente, que forneça base sólida para a caminhada ‘rumo à maturidade em Cristo’ (CNBB, Diretório Nacional de Catequese, nº. 37 e 38, p. 39). A catequese de iniciação à vida cristã, vital para a Igreja particular, visa uma formação integral, um processo em que esteja presente a dimensão celebrativo - litúrgica da fé, a conversão para atitudes e comportamentos cristãos e o ensino da doutrina. A inspiração catecumenal remonta ao início da Igreja e leva a uma catequese em quatro tempos: o pré-catecumenato, o catecumenato, o tempo da purificação e iluminação, celebração dos sacramentos da iniciação (Batismo, Confirmação e Eucaristia), o tempo da mistagogia. A tradição catecumenal pré-batismal inspira também todo e qualquer tipo de catequese pós-batismal (DNC. 45, 46 e 48). Incentivamos agentes, catequistas e comunidades da Diocese para fazerem experiências de implantação do catecumenato com jovens em preparação para a Confirmação e com crianças e adolescentes (Cf. RICA, Cap. V). Ao longo dos três anos haja momentos celebrativos (da Palavra, bênçãos, entrega do Credo e Pai Nosso, ritos penitenciais, etc. inclusive de renovação das promessas do Batismo, com a presença dos pais e padrinhos) conforme ao RICA. 3. JUSTIFICATIVA Um olhar sobre a realidade nos faz constatar uma fé católica reduzida a conhecimento, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais ou moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados, não resistiria aos embates do tempo.

• Nossa maior ameaça “é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja na qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez”.

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• A todos nos toca “recomeçar a partir de Cristo”, reconhecendo que “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (cf. DAp 12).

• Há uma tendência de criar a sua própria religião, montando-a com material pinçado entre os sistemas existentes, acrescido a gosto com elementos criados sem bases sólidas.

• “Pela própria lógica do processo, essa religião assim personalizada vai continuamente eliminando detalhes que já não agradam mais, e incorporando outros agora mais atraentes. O indivíduo vai retocando sua religião com a mesma desenvoltura com que se adapta a novas modas. É a opção pelo provisório levada ao extremo; radical1”.

• Há cristãos mais voltados para curas, milagres, afastamento do mal e se guiam por uma espécie de devocionismo litúrgico que ressalta os efeitos secundários dos sacramentos, maximamente da eucaristia2.

Durante muito tempo se tem dado especial atenção para o conteúdo doutrinário que se deseja passar adiante em detrimento das necessidades e expectativas, resistências e obstáculos, impulsos, enfim, do interlocutor que recebe a mensagem. E a nossa mensagem cristã “não se limita a um programa ou projeto, mas é compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo.” (DAp 145). A iniciação cristã é pobre ou fragmentada:

• Catequese de formação para os sacramentos • Frágil e breve informação da doutrina cristã • Método do “catecismo” continua sendo usado • Palestras para a preparação para o batismo • Falhas na preparação dos agentes • Falta de organicidade: a iniciação não é trabalhada como um

todo na Igreja local. Dessa forma temos como resultado, cristãos que: • Não participam da Eucaristia dominical e não recebem com regularidade

os sacramentos. • Não se inserem ativamente na sua comunidade de fé. Não têm

consciência de sua missão. • Apresentam uma identidade cristã fraca e vulnerável. E assim, sofremos

as consequências: A pessoa faz uma opção mais ou menos consciente; relativiza tudo; ou

não consegue fazer a ligação entre seus princípios e a sua prática. É preciso dar mais um passo na catequese para responder ao desafio de

formar discípulos e missionários para a sociedade de hoje, sem nos fiarmos comodamente na tradição herdada de famílias pretensamente cristãs.

A preocupação primordial de nossa ação pastoral muitas vezes tem sido sacramentalizar antes mesmo de percorrer um itinerário adequado para garantir a vivência da fé cristã, e não se faz um processo de Iniciação sem priorizar a pessoa do iniciando.

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Diante desta realidade, a Igreja nos desafia a olhar para o tempo presente como um “Kairós” do Espírito, um “tempo oportuno”, uma “hora graça” que nos convida a transformarmos a mente e o coração para repensar a nossa ação pastoral, tendo em vista a construção do reino de Deus, missão essencial da Igreja em continuação da missão evangelizadora de Jesus3. Não podemos pensar que as pessoas já sejam EVANGELIZADAS. Mais do que nunca se faz necessário o “primeiro anúncio” em todas as formas de catequese e que todo encontro de fiéis se torne ocasião para recuperar o coração da fé (querigma) e o convite para a adesão inicia. Sentimos a urgência de desenvolver em nossas comunidades um processo de iniciação à vida cristã que comece pelo querigma e que, guiado pela Palavra de Deus, conduza ao encontro pessoal, cada vez maior, com Jesus Cristo [...] e que leve à conversão, ao seguimento em uma comunidade eclesial e a um amadurecimento de fé na prática dos sacramentos, do serviço e da missão (cf. DAp 289). Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários. Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja se reconhecer com a luz e a força do Espírito (cf. DAp 11). 4. OBJETIVO GERAL Estabelecer um itinerário de iniciação à vida cristã, de inspiração catecumenal, com crianças e adolescentes, jovens e adultos para conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo, como discípulos missionários. 4.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Criar a Comissão de Iniciação à Vida Cristã englobando as Pastorais de Batismo,

Família, Liturgia, Juventude, Crianças, Catequese, IAM, Coroinhas e SAV; 2. Ampliar e aprofundar a formação de catequistas em vista de uma catequese a

serviço da IVC; 3. Tornar a catequese mais querigmática, mistagógica e missionária; 4. Renovar e assumir uma ação catequética com as famílias desde o “ventre

materno”. 5. Intensificar, aprofundar e assumir uma catequese bíblica, litúrgica, comunitária,

experiencial e renovada; 6. Orientar para a iniciação cristã com adultos, conforme o RICA (Rito de Iniciação

Cristã de Adultos); 7. Organizar os itinerários catequéticos de forma processual e progressiva conforme

as fases da vida (criança, adolescente, jovem e adulto); 8. Assumir corresponsavelmente como Igreja, o processo de IVC; 9. Suscitar, capacitar e acompanhar os agentes e lideranças do processo iniciático de

crianças até adultos por meio das Escolas de Formação; 10. Constituir uma equipe para elaboração de subsídios;

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5. METODOLOGIA (princípio de interação Fé e Vida – CR) Método Mistagógico Pedagogia Catecumenal

A Iniciação à Vida Cristã é um caminho gradual e contínuo envolvendo toda a Igreja no processo mistagógico da alegre revelação dos mistérios da fé, levando a uma opção pessoal pelo encontro com a Pessoa de Jesus Cristo. “Conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber, tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossas palavras e obras é nossa alegria” (DAp 29). 6. DESTINATÁRIOS / INTERLOCUTORES

O Documento de Aparecida (n.288) prevê duas maneiras de percorrer este caminho: catecumenato batismal para os não batizados e catecumenato pós-batismal para os já batizados, mas não suficientemente evangelizados. Considerando as várias situações em que se encontram as pessoas a serem inseridas nos processos de iniciação (interior, periferia e urbano) (cf. DNC cap. VI), temos entre outros grupos:

a) Crianças e adolescentes batizados ou não batizados e, inscritos ou não na catequese,

b) Jovens de 14 - 18 anos que se preparam para a crisma; c) Jovens e Adultos não batizados; d) Jovens e Adultos batizados que desejam completar a iniciação cristã: em geral

já estão próximos ou querem voltar à Igreja depois de se terem afastados por não se sentirem entusiasmados pelo que ouviram ou viram em relação à fé. Alguns necessitam completar sua iniciação sacramental (Eucaristia e Crisma).

e) Jovens e Adultos com prática religiosa, mas insuficientemente evangelizados: formam um grupo muito grande. Frequentam a Igreja, mas não tiveram acesso às riquezas da mensagem cristã. Por conta disso, muitos separam fé e vida: vão ao templo participam dos ritos, mas não transformam a vida com os critérios do Evangelho. Outros praticam um catolicismo popular pré-moderno, sendo vítimas de uma superficial educação de fé.

f) Casais em situação matrimonial irregular; g) Famílias – pais e mães dos catequizandos, que não foram suficientemente

evangelizados; h) Pais e padrinhos que buscam o batismo para crianças – Serão orientados e

acompanhados no itinerário formativo de inspiração catecumenal (Querigma-Catequese-Mistagogia);

i) Mulheres gestantes (serão acompanhadas pela pastoral da criança com a catequese do ventre materno);

j) Grupos específicos: indígenas, ribeirinhos, pessoas com deficiência, encarcerados, universitários, etc.

7. AGENTES ANIMADORES DO PROCESSO - MINISTÉRIOS E FUNÇÕES

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O processo de iniciação à vida cristã é responsabilidade de toda a Igreja. Observando a urgência da “pastoral de conjunto”, assumimos o compromisso de suscitar, capacitar e

acompanhar agentes e lideranças no processo iniciático de crianças e adolescentes, jovens e adultos. O RICA tem importantes orientações sobre os agentes responsáveis pela Iniciação (cf RICA, n. 41-48). INTRODUTORES (= acompanhantes)

O introdutor é o “semeador que vai preparar o terreno para que a semente da fé possa florescer e dar frutos”, anunciando o Querigma com seus principais conteúdos, auxiliando o candidato na descoberta pessoal da Boa Nova de Jesus Cristo e acompanhando o processo de conversão. É uma pessoa, que vai acompanhar a que está sendo iniciada, através de conversas pessoais, orações e encontros. Critérios para indicação de introdutores (acompanhantes): ser pessoas já iniciadas na fé, constantes na vida litúrgica da comunidade e na comunhão eucarística, orantes, participantes da comunidade, simples no relacionamento com as pessoas, acolhedora. Em todas as pastorais, associações e movimentos encontramos pessoas com esse perfil. A comunidade pode indicar nomes de pessoas segundo os critérios estabelecidos para esse ministério. Às pessoas disponíveis oferecer a formação e acompanhamento na fé. FAMÍLIA Não só participam das reuniões, mas passam a integrar o processo de catequese com adultos, que existe em função dos filhos e filhas e como complementação da própria Iniciação. Pois a família é chamada a introduzir os filhos e filhas no caminho da iniciação à vida cristã, com apoio e acompanhamento da Pastoral Familiar. CATEQUISTAS É o mistagogo que ajuda os catecúmenos e catequizandos a acolherem a gradual revelação de Deus e o seu projeto salvífico, sua inserção na comunidade e sua contribuição para o Reinado de Deus; Tem a missão de conduzir o catequizando e ou catecúmeno a uma experiência de encontro com Jesus Cristo.

PADRINHOS E MADRINHAS São pessoas que ajudam o catecúmeno e/ou catequizando a viver o Evangelho, auxilia em suas dúvidas e inquietações, incentivam a inserção na vida da comunidade, no compromisso com a construção do Reino de Deus.

Na escolha é necessário superar critérios de amizade e compadrio, sem condições para o exercício dessa importante missão junto aos afilhados. Devem ser escolhidos no tempo da catequese e participarem intensamente de todas as celebrações e Ritos no Tempo da Purificação e Iluminação e acompanhem seus afilhados e afilhadas com orações e testemunho de vida no tempo da mistagogia. Cabe à Pastoral do Batismo realizar um processo de evangelização querigmática (pré-batismal) com os pais e padrinhos e, o acompanhamento catequético mistagógico (pós-batismo). COMUNIDADE ECLESIAL O iniciante precisa sentir-se bem na comunidade e descobrir nela o exemplo concreto do tipo de vida com o qual ele quer se comprometer.

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EQUIPE DE COORDENAÇÃO DA IVC Os membros da CIVC devem receber uma adequada formação à Iniciação à Vida Cristã de Inspiração Catecumenal e à Pastoral Orgânica. Assim poderão, com conhecimento de causa, ajudar na formação de todos os catequistas e dos agentes de pastoral para um novo processo formativo dos fiéis, como pede o capítulo 6 do DAp. OS MINISTROS DA PALAVRA, DA VISITAÇÃO; Os Ministros da Visitação e da Palavra são verdadeiros introdutores, pois vão ao encontro das pessoas em suas casas e ambientes de trabalho anunciando Jesus, realizando círculos bíblicos e orações nas famílias. OS MINISTROS ORDENADOS; O Bispo como primeiro responsável pela Igreja particular, é o catequista por excelência. Cabe-lhe um zelo especial para com o processo da IVC e todas as iniciativas de formação continuada na arquidiocese; Os Presbíteros são responsáveis pelo acompanhamento pastoral do processo de iniciação, animando os que dele participam e garantindo-lhes fidelidade e segurança às orientações da Igreja (cf. RICA,n. 45-47). Os diáconos devem se preparar para a formação iniciática das famílias dos catequizandos e celebrar os Ritos próprios. ANIMADORES DAS PASTORAIS, SERVIÇOS, MOVIMENTOS E CV; O testemunho missionário e a atitude de acolhimento aos jovens, sobretudo no estagio pastoral contribuirá para a perseverança dos iniciados. 8. FORMAÇÃO DOS AGENTES DO PROCESSO DE INICIAÇÃO CRISTÃ

Os participantes do processo de Iniciação Cristã são interlocutores e não simples destinatários. Eles têm direito, portanto, a animadores, acompanhantes, agentes e catequistas preparados e acompanhados no estilo catecumenal, bem como a todo o apoio da comunidade eclesial que com eles trabalhem num processo participativo (Cf. DNC, cap. VI). Diante disso é fundamental um cuidado especial na preparação e acompanhamento destes animadores, catequistas, acompanhantes e agentes, dos quais depende em grande parte a caminhada dos que seguem o itinerário da Iniciação. (Programa de formação, Itinerários diversos) 9. ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO

Organizar a Equipe de Coordenação da Iniciação à Vida Cristã, com representantes das Pastorais do Batismo, Família, Liturgia, Juventudes, Criança, Catequese, IAM, Coroinhas, SAV... 10.ITINERÁRIO PARA INICIAÇÃO CRISTÃ

O Processo de Iniciação à vida cristã é um itinerário que se desenvolve de forma gradual e progressiva, em quatro tempos (fases do caminho), marcados por ritos e celebrações apropriadas ao momento vivido, (porta de passagem (cf. DNC 46-47). Conforme o RICA propõe: o Pré-catecumenato, o Catecumenato, a Iluminação Quaresmal e a Mistagogia, com as respectivas etapas intermediárias entre os

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períodos: admissão, eleição ou inscrição do nome, e celebração dos sacramentos de iniciação à vida cristã. Passamos agora a descrever cada um dos períodos do Processo: a)O pré-catecumenato: é a etapa do primeiro anúncio da Palavra, Tempo querigmático – PRIMEIRA EVANGELIZAÇÃO – Etapa missionária que leva à conversão e os primeiros contatos com a comunidade cristã. Acolher os interessados, formar grupos, introduzir a leitura da Bíblia para provocar, a adesão inicial a Cristo e à sua Igreja, primeiros sinais de conversão (desejo de mudança de atitudes – n.15-16), primeiro anúncio, acompanhamento na fé. Passos do Pré-Catecumenato *Acolhida* - Aproximação - Escuta - Testemunho 1. Visitação - Escuta 2. Encontros que provocam a fé em Jesus 3. Oração 4. Anúncio 5. Acompanhamento personalizado b) O catecumenato: É o tempo destinado à catequese integral, essencialmente bíblica, seguindo o ano litúrgico, em vista da prática da vida cristã, participação consciente das celebrações e do testemunho da fé. E o período mais longo de todo o processo de iniciação. c) O tempo de purificação e de iluminação: É o tempo do grande retiro que proporciona uma experiência ainda mais pessoal, consciente e profunda de Jesus Cristo, por meio de uma preparação espiritual, avaliação da caminhada de fé e aprofundamento das motivações para o seguimento de Jesus Cristo. É um tempo determinado - a Quaresma, por meio de celebrações e ritos prepara para a recepção dos Sacramentos da Iniciação cristã na vigília pascal e / ou no tempo pascal. d) O tempo da mistagogia: visa o progresso no conhecimento e vivência da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus e de maior inserção na comunidade. É a iniciação aos mistérios da fé. O itinerário de acompanhamento pós-iniciação é bem resumido em At. 2,42-47 com as quatro perseveranças da vida cristã: - Na escuta diária da Palavra, - Na comunhão fraterna: caridade, dízimo, pastorais..., - Nas orações diárias (Liturgia das Horas), - Na Eucaristia dominical

A passagem de um tempo a outro é sempre com uma celebração. E Ritos específicos marcam as várias passagens. Consideremos que a catequese deve começar no ventre materno e no ambiente de uma família cristã, no qual os pais são catequistas insubstituíveis de seus filhos, e a Igreja os auxilia nesta tarefa de transmissão da fé realizado de modo especial com o trabalho de evangelização realizado pela pastoral da criança, da família e do batismo. Para iniciar a catequese na comunidade é preciso ter completado 7 anos.

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a) CATEQUESE DESDE O VENTRE MATERNO AOS SEIS ANOS DE IDADE Como Maria, que se pôs a caminho para visitar sua prima Isabel, as líderes da

pastoral da criança, visitam as gestantes, num verdadeiro trabalho missionário, ajudando, orientando, promovendo saúde e paz nas famílias, evangelizando através da catequese, ainda no ventre materno, orientando para a melhor maneira de aproveitar os alimentos, cuidando com a higiene, fazendo o controle do peso e vacinação, enfim, tudo para promover a vida. As gestantes e suas famílias acompanhadas pelas Pastorais da Criança, da Família e do Batismo, recebem mensalmente uma cartela com as principais informações sobre o desenvolvimento do bebê, as alterações no corpo da mulher e incentivos para que ela faça seu pré-natal. Esse processo ajuda a melhorar a autoestima da futura mãe e faz com que ela acompanhe mês a mês o desenvolvimento do seu filho ou filha, dom e presente de Deus. A catequese inicia no ventre materno, que acolheu, com a experiência de amor, com sentimentos de afeto e gratidão, o dom da vida em seus primeiros momentos e se estende pela convivência familiar, que deve ser naturalmente compreendida como um núcleo de relações de amor que formam valores. OBJETIVO: Propiciar o desenvolvimento integral das crianças, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações de caráter preventivo e que fortaleçam o tecido social e a integração entre a família e a comunidade. METODOLOGIA: - visitas domiciliares mensais - evangelização “Laços de amor” - celebração da vida CONTEÚDO - Catequese da afetividade no ventre materno - Catequese do nascimento - Catequese da primeira Infância 1. Deixar-se encontrar por Deus 2. Catequese desde o ventre materno 2.1 A criança escuta a mãe desde a concepção 2.2 Catequese antes de nascer 2.3 Catequese depois de nascer 2.4 A mãe deve amamentar o filho com ternura 2.5 A mensagem de Deus é como o leite 2.6 Normas importantes para educar as crianças 3. Gestação 3.1 Ventre, o primeiro lar da criança 3.2 O aconchego do ventre materno 3.3 Ventre materno – reflexão bíblica 3.4 O sagrado direito de nascer 3.5 A participação do pai 3.6 Crianças precisam ser beijadas e amadas desde o ventre materno

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3.7 Vidas não amadas e não acolhidas 3.8 Bênção à mãe gestante 4. O nascimento 4.1 Nascimento, momento de festa e de celebração 4.2 Estrebarias, lugar propício para nascer? 4.3 Massacre das crianças na bíblia 4.4 Bênção ao nascituro 5. Aleitamento materno 5.1 Amamentação: até quando? 5.2 Participação do pai no processo de aleitamento 5.3 Exemplo da mãe dos Macabeus 5.4 O leite materno alimenta e celebra o amor de Deus na terra 5.5 Banco de leite materno 5.6 Amamentar é dom e partilha 6. Criança, um ser infinitamente amado por Deus 6.1 Adoção de crianças 6.2 Conhecer um pouco mais a criança 6.3 A criança imita os adultos 6.4 Conhecendo as faixas etárias 6.5 Jesus e as crianças 6.6 Crianças aprendem pelo afeto 6.7 O afeto é fundamental na educação da criança 6.8 Bênção às crianças 7. Ser mãe 7.1 Preparação para o parto 7.2 Dignidade da mulher 7.3 Deus ama a mulher 7.4 Maria modelo de mulher 7.5 Maria a nova Eva 7.6 Bênção da mulher 8. Libertação da mulher 8.1 A mulher e a missão libertadora 8.2 Reflexões sobre a mulher 8.3 Mulher missionária e profetisa 8.4 Bênção às mulheres 9. Ser pai 9.1 Deus é pai e mãe 9.2 Pai, educador na fé 9.3 O pai continua a obra do criador 9.4 Moisés, o pai do povo 9.5 Pais bondosos 9.6 Educar para a liberdade 9.7 Deus é pai afetuoso 9.8 Bênção aos pais 10. Batismo, o novo nascimento 10.1 Bênção aos pais e padrinhos 11. A família

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11.1 Crise na família 11.2 Importância da família 11.3 Filhos sem lar 11.4 Direito sagrado de se ter casa própria 11.5 Cuidar da família 11.6 Condições essenciais para gerar os filhos 11.7 Educação dos filhos 11.8 Importância da comunidade 11.9 A partilha dos bens 11.10 Jesus foi educado na sagrada família 11.11 Família, Igreja doméstica 11.12 Crimes contra a família 11.13 Bênção à família b) CRIANÇAS de 5 a 7 anos (tempo querigmático) OBJETIVO GERAL Iniciar as crianças na fé, para que possam ir se incorporando a Cristo e participando de sua missão no mundo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1 – Adentrar o universo infantil e agir com a mesma confiança e simplicidade da criança; 2 – Transmitir de forma lúdica e segura o conteúdo da fé como algo possível de ser conhecido, refletido e construído; 3 – Favorecer a construção de atitudes e de valores por meio de experiências concretas (brincadeiras, jogos, danças, teatro,...); 4 – Apresentar e vivenciar os valores cristãos de modo prático, refletindo-os nas experiências de vida; 5 – Valorizar a existência do outro e as trocas de experiências com ele realizadas, ampliando sua socialização. METODOLOGIA - Visita às famílias - Acolhida na comunidade - Presença nas celebrações - Partilha de histórias CONTEÚDO 1.Ser criança 2. Ter família 3. No dia a dia 4. Aprender a ser 5. Quer ser 6. Aprender a rezar 7. Primeiro encontro com as famílias (celebração de entrega da oração do anjo da guarda)

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8.Preciso de ti 9. Cada um tem o seu jeito 10. O mundo é cheio de gente 11. Aprender a conviver em comunidade 12. O lugar onde vivo 13. Segundo encontro com as famílias 14. Como vivo 15. Do que sinto falta 16. O que não pode faltar 17. Aprender a viver 18. Viver como Jesus viveu 19. Problemas e soluções 20. Terceiro encontro com as famílias (celebração de entrega da imagem de Jesus) 21. A criação 22. Quem somos e o que fazemos 23. Meus porquês 24. Aprender a pensar 25. O mundo dos símbolos 26. Quarto encontro com as famílias 27. Conhecendo alguém muito especial 28. Os ensinamentos de Jesus 29. Histórias bem contadas 30. Aprender a crer 31. Ser Igreja 32. Quinto encontro com as famílias (celebração de entrega da Bíblia da criança.

OBS 1: Para as crianças de 5-7 anos trabalhar com filmes bíblicos em desenho animado (história de Jesus e as parábolas), cantos bíblicos... OBS 2: As pastorais da família e do batismo devem acompanhar esse processo. OBS 3: Após o quinto encontro com as famílias, planejar bem a celebração de Entrada na Catequese. c) CRIANÇAS de 8 a 11 anos (tempo do catecumenato - catequese) OBJETIVO GERAL Apresentar Jesus Cristo às crianças, mostrando o seu jeito de ser e viver a proposta do Reino. OBJETIVO ESPECÍFICOS 1.Descobrir que o mais importante na vida é viver o projeto de Jesus; 2. Perceber que Jesus está vivo nos fatos da vida e fortalece nossa fé nas ações concretas; 3. Despertar para os compromissos na catequese; 4. Motivar para a participação nas celebrações na comunidade. METODOLOGIA - Visita às famílias; - Leitura Orante da Bíblia;

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- Participação nas celebrações - Jogos e partilha CONTEÚDO 1.Encontro com as famílias – O Reino de Deus está próximo!” 2. Vamos em busca do Reino de Deus 3. Unidos com Jesus encontramos a felicidade 4. Que frutos estamos produzindo? 5. Deus um Pai a nossa espera – Campanha da Fraternidade 6. Jesus não condena – o sinal da Cruz 7. Jesus Rei da Vida – Domingo de Ramos 8. Jesus ressuscitado está vivo entre nós – Domingo de Páscoa 9. Encontro com as famílias – Felizes os que creem sem me ver! 10. Os discípulos reconheceram Jesus 11. Jesus o Bom Pastor – Oração pelas vocações 12. O importante é o amor – Ave Maria 13. Jesus me conduz pelos caminhos da Paz – Creio em Deus Pai 14. Jesus está conosco – Creio em Jesus Cristo 15. O Espírito Santo renova o mundo – Creio na Espírito Santo 16. Somos família do Pai, do Filho e do Espírito Santo – Glória ao Pai 17. Todos no mesmo barco – Rever a Ave Maria 18. A partilha é vida – Creio na Igreja comunidade 19. Encontro com as famílias - O papel do cristão 19.1 O perdão gera o amor- o que é rezar? 20. Quem é Jesus para você? Pai nosso – venha a nós o vosso Reino 21. O caminho da libertação – o pão nosso de cada dia 22. Anunciamos o Reino de Deus – perdoai as nossas ofensas 23. A vivência do amor é sinal do Reino que chegou – rever o Creio 24. O que é mais importante na sua vida? Oração da manhã e da noite 25. Aprendendo a rezar com Jesus – Orações nas refeições 26. Dinheiro na mão é vendaval – A Criação 27. Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração – Família vocação à vida 28. A mensagem de Jesus provoca mudanças – A santa Missa 29. Jesus apresenta o caminho da salvação – A Bíblia 30. Encontro com as famílias – sinais do Reino 30.1. A corrida pelo primeiro lugar – os dez mandamentos 31. Quanto custa seguir Jesus? 1º, 2º e 3º mandamentos 32. A ovelha que se desgarrou – 4º ao 7º mandamentos 33. Ser fiel nas coisas pequenas – 8º ao 10º mandamentos 34. Caminho para ser feliz – Rever os mandamentos 35. A Fé: presente de Deus para servir – nosso Anjo da Guarda 36. Levantar e caminhar com fé – Rezar o terço 37. Precisamos rezar sempre – rever as orações 38. Ninguém é melhor do que ninguém – o ano Litúrgico 39. Quero entrar em tua casa – 1ª parte do ano litúrgico 40. Jesus só quer a vida – 2ª parte do ano litúrgico 41. Construir para a eternidade – revendo o ano litúrgico

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42. Jesus é o Rei do universo 43. A alegria da espera 44. A chegada do Reino – converter-se! Jesus está chegando 45. Preparem o caminho de Jesus – Entrega da Imagem do Menino Jesus 46. Jesus se fez criança 47. Jesus nasce entre nós FESTAS DURANTE O ANO LITÚRGICO 48. Encontro com as famílias: Sagrada Família: Jesus, Maria e José 49. Maria, Mãe de Jesus é também nossa mãe (1º de janeiro) 50. Encontro com as famílias: Jesus veio para todos (renovação das promessas do batismo – Epifania do Senhor) 51. O Papa é representante de Jesus na Igreja (São Pedro e São Paulo) 52. Jesus é o Filho de Deus, o Escolhido (Transfiguração do Senhor) 53. Maria gera vida na doação – Entrega do Magnificat (Assunção de Nossa Senhora) 54. Jesus nos ensina a sermos felizes (Festa de todos/as Santos/as) 55. Que todos tenham vida (Fiéis Defuntos) 56. Celebração de passagem da catequese (vide anexos) OBSERVAÇÕES:

1. No primeiro domingo de maio, fazer entrega da Ave Maria 2. Na festa da Santa Cruz (setembro), fazer a entrega da Cruz 3. No primeiro domingo de outubro, fazer a entrega do terço missionário. PREPARAÇÃO ESPECÍFICA PARA A PRIMEIRA EUCARISTIA

1. Encontro com as famílias - O Batismo é o fundamento de toda a vida cristã 2. O Batismo é o nascimento para uma vida nova em Cristo 3. Fomos todos batizados num só Espírito para sermos um só corpo 4. Encontro com as famílias - A Eucaristia é o Sacramento do amor 5. Na Eucaristia Cristo é o nosso alimento que sustenta as forças para a nossa caminhada cristã 6. A mesa preparada para nós na Eucaristia é a mesa da Palavra e a mesa do Corpo e Sangue de Cristo 7. Para receber bem a Eucaristia 8. Deus quer a nossa felicidade – Sacramento da Reconciliação (Confissão) 9. Encontro com as famílias - Pelo Sacramento da Reconciliação, Deus nos concede o perdão e a paz 10. Cristo confiou aos seus apóstolos o Ministério da Reconciliação 11. Como fazer uma boa confissão 12. Sacramento da Reconciliação – Exame de consciência 13. Revisão dos 10 Mandamentos 14. Revisão sobre a Santa Missa 15. Revisão sobre os Sacramentos: Batismo, Reconciliação e Eucaristia 16. Encontro com as famílias – manhã de retiro em preparação à Primeira Eucaristia 17. CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA EUCARISTIA d) ADOLESCENTES - 12 – 14 anos (dividimos em três momentos sequenciais, possibilitando um espaço à criatividade do grupo). OBJETIVO GERAL

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Anunciar com entusiasmo a Boa-Nova de Jesus Cristo de forma a atingir o coração e a vida da pessoa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Ajudar o/a Adolescente a entender a realidade desta nova etapa de sua vida. 2. Criar laços de amizade e seguimento a Jesus Cristo. 3. Despertar o valor da verdade e o testemunho a Jesus Cristo. 4. Ajudar o/a adolescente a discernir os valores e contravalores que lhe são propostos. 5. Animar para a busca de uma vida saudável e orientada pelo amor. METODOLOGIA Realizar visitas às famílias Ter pais, padrinhos ou casais como acompanhantes das turmas Preparar e participar das Novenas (Natal, padroeiros, CF...) Realizar encontro com as famílias Acolher e formar grupos para os diversos momentos de visitas.

CONTEÚDOS 1º MOMENTO 1. Celebração de Acolhida 2. Vamos nos conhecer 3. O mundo e eu 4. De onde vem à verdade 5. E Deus viu que tudo era bom 6. O mundo em que eu vivo 7. Encontro com as famílias – Eu vivo numa família 8. Família: encontros e desencontros 9. O que é ser adolescente 10. Os vícios e sua proposta cruel 11. Depressão e insegurança: doenças? 12. As drogas 13. As DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) 14. Quais são os meus limites 15. Sexualidade 16. Conhecendo o nosso corpo 17. Afetividade: um coração para amar 18. Um olhar para os MCS 19. Os projetos da sociedade para os adolescentes 2º MOMENTO 20. Celebração com as famílias – Bíblia: um livro especial para a família 21. Como ler a Bíblia olhando a realidade 22. A história do povo de Deus 23. A história da salvação 24. José no Egito 25. A vida do povo hebreu 26. Moisés, homem de fé 27. O povo se liberta

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28. A aliança entre Deus e os homens 29. Os profetas 30. Maria de Nazaré – mãe de Jesus e nossa mãe 31. Celebração com as famílias – Jesus a Luz do Mundo 32. Jesus nasce pobre 33. Jesus foi criança 34. Jesus adolescente 35. Jesus forma um grupo 36. Jesus conta uma história 37. Jesus ensina a repartir 38. Jesus fala ao Pai 39. Jesus e o projeto do Pai

3º MOMENTO 40. Gincana bíblica com as famílias 41. Valores morais e religiosos 42. A comunidade celebra a vida 43. Catequese e liturgia: alimento da fé 44. Confirmar a nossa fé o próximo passo 45. ECA e Ecologia 46. Celebração da partilha com as famílias e) JOVENS - 15 – 17 PRÉ-CATECUMENATO – QUERIGMA

É o tempo da EVANGELIZAÇÃO. O jovem candidato, simpatizante ainda não batizado, ou batizado na infância, mas que não recebeu nenhuma forma de catequese ou uma catequese insuficiente, é acolhido na comunidade, e recebe as primeiras noções do que é essencial para uma caminhada cristã. A proclamação do Querigma provoca e abre caminhos para uma experiência de encontro vivo e pessoal com Jesus Cristo.

OBJETIVO: Despertar a fé em Jesus Cristo para uma adesão, Conversão de vida, Senso eclesial e início no discipulado. (Cf. RICA, n. 15 e 68)

CONTEÚDOS: O conteúdo fundamental do querigma é a morte e ressurreição de Jesus Cristo enquanto acontecimento salvífico atual. O Diretório Nacional de Catequese, nos

números 30‑32, explicita os elementos essenciais que devem fazer parte do querigma: • Jesus que anuncia a chegada do Reino e o amor do Pai; • a salvação em Cristo e a nossa correspondência e responsabilidade para com esse amor; • a Igreja, germe e início desse Reino; • o destino eterno e glorioso daquele que crê, ama e espera.

METODOLOGIA : Acolhida dos candidatos na comunidade em qualquer época do ano. Em caso de grupo já constituído Iniciar o querigma no tempo do advento: Visitas Acompanhamento pessoal e encontro com o introdutor Entrevista pessoal com o catequista – Ficha de inscrição

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Estabelecer os primeiros contatos com a comunidade cristã Leitura orante pessoal e grupal Encontro e reflexão dos temas Propor roteiros de encontros com Jesus de Nazaré ( Zaqueu, Samaritana,

Madalena, Natanael...) Oração dos salmos Quando os objetivos tiverem sido atingidos, marcar e preparar a celebração de

entrada na catequese Este tempo não tem duração determinada, depende da caminhada de cada candidato., podendo variar de três meses a um ano.

CATECUMENATO – TEMPO DA CATEQUESE

Este tempo inicia-se com a celebração de Entrada ou Rito de Admissão (Assinalação dos sentidos, entrega do crucifixo e da Bíblia) (cf RICA nº 73-97)

OBJETIVO: Aprofundar o primeiro anúncio, ajudando o catecúmeno e ou catequizando a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o Mistério de Deus, manifestado em Jesus Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo e decidir segui-Lo como discípulo missionário. (cf. DNC 43)

CONTEÚDOS: O ponto de partida é a experiência de vida, a história pessoal e familiar do jovem e a história da comunidade, do lugar onde vive e a realidade social. 1. A Palavra de Deus 2. Deus se comunica com seu povo e faz uma aliança com ele 3. Rito da Palavra na missa e Rito do “Éfata” 4. Creio no Deus Trindade: comunhão e amor! 5. Creio em Deus Pai Todo-Poderoso e Criador 6. Creio em Deus Pai Criador do céu e da terra 7. Deus liberta seu povo 8. Profetas em nome de Deus 9. Retiro com os catecúmenos 10. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor 11. Jesus Cristo concebido do espírito Santo e nascido da Virgem Maria 12. A infância e a vida oculta de Jesus 13. A vida pública de Jesus – sua missão: edificar o Reino de Deus 14. A vida pública de Jesus: os sinais e as chaves do Reino 15. Creio que Jesus Cristo padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado e morto 16. Creio que Jesus Cristo desceu a mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia 17. Creio que Jesus Cristo subiu aos céus, está sentado a direita do Pai 18. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão com os Santos e Santas 19. Creio no perdão dos pecados e na ressurreição da carne 20. Creio na vida eterna, amém! 21. Celebração matinal – Leitura Orante da Bíblia 22. A oração do Senhor: “Pai nosso!” 23. Pai nosso: os três primeiros pedidos 24. Pai nosso: os quatro últimos pedidos

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METODOLOGIA : Encontros catequéticos com conteúdo relacionado com o ano litúrgico (RICA

19,2, 110, 19,1,100,106) e apoiada nas celebrações da Palavra Celebrações da Palavra Leitura Orante Ofício Divino das Comunidades com as famílias dos Catecúmenos e

Catequizandos Rito das Entregas (Símbolo Apostólico – após a homilia, Pai Nosso- no momento

do Pai Nosso e o Mandamento do Amor – na bênção final) Este tempo tem a duração de dois anos. PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Realiza-se no tempo da Quaresma e inicia-se com a celebração da eleição ou inscrição do nome no primeiro domingo da quaresma. OBJETIVO: Proporcionar aos eleitos e eleitas uma preparação espiritual, avaliação da caminhada de fé e aprofundamento das motivações para o seguimento de Jesus Cristo, com o acompanhamento dos padrinhos e madrinhas.

CONTEÚDOS: 25. Preparação para a celebração da Eleição ou inscrição do Nome 26. O Sacramento da Penitência e da Reconciliação 27. Escrutínios: “Exames minuciosos” para purificar o espírito e o coração 28. Os Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia 29. Via Sacra 30. Celebrar uma semana verdadeiramente santa

METODOLOGIA : Recolhimento espiritual com a comunidade (cf RICA n. 152): oração, caridade,

jejum, escuta da Palavra; (CF, orações nas casas, via-sacra...) Leitura orante do evangelho do dia; Ritos Penitenciais (escrutínios) realizados na celebração do 3º, 4º e 5º domingo

da quaresma nas celebrações os evangelhos dominicais do ano litúrgico;d) três escrutínios (celebrações penitenciais) para exame de consciência e penitência;

Revisão de vida Bênçãos Dia de Retiro Confissão Gesto concreto conforme o tema da CF Celebração dos sacramentos do Batismo, Confirmação e Eucaristia na Vigília

Pascal MISTAGOGIA

O que caracteriza o tempo da mistagogia é a experiência, a fim de se ter um conhecimento mais completo e frutuoso (RICA n. 38) do mistério celebrado. OBJETIVO: Aprofundar os mistérios celebrados, consolidar a prática da fé cristã e se exercitar nas práticas de sua incorporação à comunidade (cf. RICA n. 37-40. 235-239) CONTEÚDOS:

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O itinerário de acompanhamento pós-iniciação é bem resumido em At. 2,42-47 com as quatro perseveranças da vida cristã:

- Na escuta diária da Palavra, - Na comunhão fraterna: caridade, dízimo, pastorais..., - Nas orações diárias (Liturgia das Horas), - Na Eucaristia dominical

1. Sacramentos: sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus 2. Batismo: fundamento de toda a vida cristã 3. Crisma ou Confirmação: força especial do espírito Santo 4. Eucaristia: alimento da vida cristã 5. Liturgia Eucarística: “Fazei isto em memória de Mim” 6. Confissão: experiência da misericórdia de Deus 7. Unção dos Enfermos: Deus cura e salva os que sofrem 8. Ordem: consagrados para serem pastores da Igreja 9. Matrimônio: consagrados para amar e formar uma família 10. Celebração Eucarística 11ao 21. Os Mandamentos: leis que libertam (trabalhar a cada encontro um mandamento) Celebração - Ofício Divino da Comunidade 22. Leitura Orante da Bíblia: Vida: fruto do Espírito de Deus 23. É bom estarmos juntos 24. Desconcertados, fogem 25. A generosidade de Maria 26. A espiritualidade da visitação 27. As relações dentro e fora da comunidade 28. Batismo: vida no Espírito 29. Comunidade é sacramento do Espírito 30. Conviver com Jesus para ser seu discípulo 31. Espiritualidade encarnada 32. Testemunhas e profetas 33. A Sagrada Escritura é o alimento da fé 34. Preparação e celebração da Palavra

METODOLOGIA : Continuidade dos encontros catequéticos aprofundando os sacramentos Vivência e participação na celebração litúrgica Convivência com membros e grupos da comunidade; Engajamento - Estágio Pastoral acompanhado Elaboração do Projeto de ida Filmes Roda de conversa Rito de entrega das Bem-aventuranças Visitas às famílias carentes, doentes e idosos da comunidade e a instituições

que cuidam da vida Gestos concretos de solidariedade Retiros Celebração de envio

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Segundo o RICA, 235 “para que sejam mais seguros os primeiros passos dos neófitos na vida cristã, é desejável que em todas as circunstâncias sejam ajudados, com atenção e amizade pela comunidade dos fiéis, padrinhos e pastores. “Tenha-se todo empenho em assegurar-lhes uma completa e feliz integração na comunidade”. f) ADULTOS - a partir de 18 anos (Conforme o RICA) OBSERVAÇÃO: Casos especiais devem ser resolvidos em consenso entre o sacerdote e a coordenação de catequese utilizando-se de bom senso, zelo pastoral e cuidado para que o bem espiritual e a inserção sejam o objetivo da ação catequética. O adulto é pessoa capaz de compreender a mensagem de Cristo, em diversos aspectos da vida, de forma equilibrada e interiorizada. Pode confrontar a fé com o resultado da reflexão e das ciências humanas a partir de sua experiência de vida. Para isso, é importante que ele receba uma catequese adulta para que possa compreender as próprias necessidades espirituais, bem como as dos jovens e das crianças. A catequese com adultos torna-se mais urgente pela necessidade de transformar a sociedade e de atualizar a Igreja, para que o Reino de Deus aconteça aqui e agora. OBJETIVO “Formar pessoas e comunidades maduras na fé” (DGC-1971-nº 38).

CONTEÚDOS: segundo o Diretório Geral de Catequese, nº 130 - 1997 As três etapas da História da salvação: 1. A vida do povo de Deus no Primeiro Testamento; 2. A vida de Jesus; 3. A história da Igreja. Temas tratados em quatro seções: 1. O Credo (fé professada); 2. Os Sacramentos (fé celebrada); 3. O Decálogo (fé vivida); 4. O Pai nosso (fé rezada). 1. Celebração A Bíblia – livro que contém a Palavra de Deus 2. O amor de Deus nos chama à vida 3. A experiência de deus na família 4. No primeiro Testamento Deus fez uma aliança 5. O segundo Testamento nos fala da missão de Jesus: anunciar que o Reino chegou 6. A missão de Jesus continua na Igreja, comunidade de fé, vida e amor 7. Creio em Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo 8. Deus nos mostra o caminho de vida para a felicidade Celebração de entrega do Catecismo da Igreja Católica 9. 1º, 2º e 3º mandamentos: O amor a Deus 10. 4º mandamento: O amor na família 11. 5º mandamento: Amor e respeito à vida 12. 6º e 9º mandamentos: A dignidade da pessoa humana 13. 7º e 10º mandamentos: Os bens são necessários para a vida respeitar o que é dos outros 14. 8º mandamento: A verdade, a sinceridade 15. Os mandamentos da Igreja 16. Jesus nos ensina a rezar 17. Maria Mãe de Jesus e nossa Mãe Celebração Mariana entrega do Terço

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18. Os Sacramentos: sinais da presença salvadora de Deus 19. O Batismo é o nascimento para a vida nova em cristo 20. A Crisma é a confirmação do batismo 21. A misericórdia de Deus na Reconciliação Celebração de Reconciliação – Retiro 22. A Eucaristia é o sacramento do Amor 23. A missa é a celebração da nossa vida e da nossa fé com a comunidade 24. O Matrimônio, sacramento do amor 25. Os que servem a comunidade, Sacramento da Ordem 26. O Sacramento da esperança: a Unção dos Enfermos 27. Viver eternamente na alegria da casa do Pai 28. Orientações para uma boa confissão 29. Receber a Eucaristia 30. Celebração Eucarística comunitária

METODOLOGIA Início/Continuidade dos encontros catequéticos Vivência e participação na celebração litúrgica Convivência com membros e grupos da comunidade; Celebrações da Palavra Leitura Orante Ofício Divino das Comunidades com as famílias dos Catecúmenos Ritos de Entrega

NOTA: A catequese com adultos não deve perder de vista o seguinte conteúdo:

- uma espiritualidade ligada à vida e à força do Cristo Ressuscitado e à devoção a Maria, Mãe da Igreja; - o conhecimento necessário da realidade para transformar a sociedade na direção da solidariedade e da justiça; - o conhecimento da vida da comunidade eclesial, estimulando o adulto a assumir compromissos de acordo com os seus dons e talentos; - a orientação para uma leitura bíblica, sempre ligada à vida; É necessário colher os conteúdos da catequese a partir dos sinais dos tempos, das orientações e situações históricas do povo.

“Aquele que ouve a Palavra e a compreende,

esse com certeza produz frutos” (Mt 13,23)

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11. ANEXOS – CELEBRAÇÕES

ENTRAGA DO TERÇO SÍMBOLO DO PLANO DA SALVAÇÃO

Observações: A celebração do Plano da Salvação objetiva inserir-nos, pela reza dos mistérios do rosário, na meditação do nascimento, da vida pública, da paixão e morte na cruz e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Esta prática incentiva-nos à devoção a Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa, e nos auxilia no aprofundamento do sentido da redenção. Nossa Senhora, sempre atenta à Palavra de Deus e profundíssimo exemplo de fé, mostra-se sempre pronta a ajudar a humanidade no caminho, por nosso Senhor Jesus Cristo, para Deus.

Preparar para a celebração Mesa com toalha branca; Imagem de Nossa Senhora; Terço grande; Flores; Velas; Cruz Processional; Livro da Palavra; Duas velas; Bandeja; Terços para todos os catequisandos; Folheto com os mistérios do rosário. Considerações A equipe de liturgia e catequistas organizam os diversos momentos da

celebração; preparam, ensaiam, organizam e criam ambiente re4ceptivo e orante; recebem com aplausos a procissão (canto com mensagem de caminhada ou de Nossa Senhora). Ensinar antecipadamente com os catequisandos e pais os ritos que serão vivenciados na celebração.

Os catequisandos, celebrante, ministros e catequistas se posicionam no limiar da igreja, para a procissão de entrada;

Os pais são acolhidos e encaminhados para o local a eles reservado. Inicia-se a procissão com a cruz, velas, Livro da Palavra, a imagem de Nossa

Senhora – levada por catequisandos -, uma bandeja com os terços, outra com os folhetos da explicação do rosário.

O catequista saúda a comunidade e convida para o canto de entrada. Quem preside procede aos ritos iniciais da celebração até a homilia. Após a homilia, o catequista convida os catequisandos a seus pais a se

colocarem em frete da assembleia enquanto a comunidade canta um hino de Nossa Senhora. Quem preside:

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Queridos catequisandos, neste momento vamos entregar a vocês o terço, composto por cinco mistérios, o terço configura uma das quatro partes do rosário, que lembram o nascimento, a vida pública, a paixão e morte na cruz e a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando rezamos o rosário, lembramos o Plano da Salvação, que Deus Pai realizou em Jesus Cristo pelo Espírito Santo e que contou com a participação plena de Maria.

Até o ao de 2002, o rosário era composto de três terços. O Papa João Paulo II, sob o impulso de uma inspiração, completou a reflexão do Plano da Salvação, acrescentando mais cinco mistérios: os “Mistérios Luminosos”, que dão especial relevo à missão de Jesus como Luz entre o povo.

Os “Mistérios Gozosos” convidam a meditar as alegrias do anúncio, nascimento e infância de Jesus, nosso Salvador. Estes mistérios são rezados na segundas-feiras e sábados.

Os “Mistérios Luminosos” ou Mistérios da Luz lembrar Jesus como a luz do mundo; e nós, como cristãos. Somos “filhos da luz” (Ef 5, 8). Por isso, como discípulos, irradiamos a luz de Jesus. Estes mistérios são rezados nas quintas-feiras.

Os “Mistérios Dolorosos” nos levam a meditar na condenação, sofrimentos e morte de Jesus na Cruz. Contemplamos o amor que nos salvou. São rezados nas terças e sextas-feiras.

Os “Mistérios Gloriosos” exaltam a alegria da ressurreição. Eles nos introduzem no mistério da Santíssima Trindade e remetem à sublime contemplação de Maria. Estes mistérios são rezados nos domingos e quartas-feiras.

O terço é a oração da família. Que vocês possam rezá-lo com carinho, meditando o amor de Deus!

Benção dos terços e dos folhetos com os Mistérios do Rosário Quem preside: Ó Deus, proteção do vosso povo, abençoai estes terços,

símbolos que recordam vosso Plano de amor. Pedimos-vos, ó Deus de bondade, por estes catequisandos, para que, ao fazer uso desse símbolo, alcancem, por intermédio de Nossa Senhora, o dom da escuta e do seguimento de vosso Filho, Jesus. Que a oração do terço seja um meio de crescimento na fé, pela oração e contemplação dos mistérios de nossa salvação! Isso vos pedimos por intermédio de Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Quem preside entrega aos pais o terço e o folheto com a explicação do rosário

e exorta para que assumam, em família, essa devoção. Os pais, ao entregarem o terço, pronunciam o nome do filho (a): Receba este

terço; que ele te acompanhe na vida e te ajude a crescer na fé. Cantando, todos retornam aos seus lugares. Prossegue a celebração eucarística.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA ENTREGA DAS BEM-AVENTURANÇAS

Observações: Sugere-se de um roteiro da celebração da Palavra com a entrega das bem-aventuranças, objetivando gravar no coração dos catequisandos a convicção de

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que as bem-aventuranças são a proposta de felicidade oferecida por Deus, um programa de vida, de ensinamentos propostos por Jesus. As bem-aventuranças são nove ensinamentos que, de acordo com o Novo Testamento, Jesus pregou no Sermão da Montanha. Elas são atitudes e deveres que os cristãos são convidados a viver. Preparar para a celebração Cantos condizentes com os momentos litúrgicos da celebração; Cruz Processional; Velas; Mesa com toalha branca, ao lado da mesa da Palavra; Cartões com as bem-aventuranças para cada catequisando; Faixas com as bem-aventuranças escritas do tamanho que a assembleia possa

ler; Símbolos penitenciais como pedra, galho seco; Palavras que mostrem situação de não comunhão com Deus como: egoísmo,

violência, raiva, mentira. Considerações Convém que a entrega das bem-aventuranças seja realizada em uma

celebração da Palavra, com a presença de todos os catequisandos, seus pais, da comunidade, dos catequistas, introdutores, das equipes de liturgia, dos ministros, diáconos e sacerdotes (cf. RICA, n. 182).

É importante que o Pároco ou Padre responsável pela catequese presida a celebração. Se isso não for possível, um diácono, um ministro ou um catequista assuma essa responsabilidade.

Realizar uma esmerada preparação da celebração com as pessoas envolvidas e que nela participam em suas diversas etapas.

Avise-se a comunidade da data e do horário da celebração, convidando-a a participar.

Ritos Iniciais

A comunidade se prepara, cantando um refrão que convide à interiorização. O catequista saúda a comunidade e anuncia o canto de entrada. Na procissão de entrada, trazer cruz Processional, velas, livro da Palavra,

bandejas com os cartões com as bem-aventuranças e símbolos penitenciais.

Quem preside: Somos bem-aventurados , pois o Senhor está conosco. Ele está no meio de nós.

Com um gesto tão conhecido, recordamos o mistério de Deus Trindade, cantando: Canto: Em nome do Pai... Quem preside saúda e acolhe a assembleia, faz menção à presença dos pais dos catequisandos e manifesta a alegria e o objetivo do encontro: Quem preside:

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Ser bem-aventurado significa ser muito feliz. Segundo o mundo, a felicidade consiste na prosperidade, no possuir bens, dinheiro, aparecer mais do que os outros. As bem-aventuranças que Jesus ensinou apontam para um estado de felicidade contraditório; porém, mais profundo e permanente. Somos convidados a celebrar este momento e perceber que Deus nos propõe o verdadeiro caminho da felicidade. Convido os catequisandos a se aproximar do altar e se colocar de joelhos. Canto penitencial:

Enquanto cantam um canto penitencial, os catequisandos apresentam à assembleia os símbolos penitenciais e as palavras, depositando-os, a seguir, aos pés do altar.

Quem preside, impondo as mãos, reza a oração do exorcismo (RICA, n. 113) Oremos: Deus todo-poderoso e eterno, que nos prometestes o Espírito Santo por meio de vosso Filho Unigênito, atendei a oração que vos dirigimos por estes catequisandos que em vós confiam. Afastai deles todo o espírito do mal, todo o erro e todo o pecado, para que possam tornar-se templos do Espírito Santo. Fazei que a palavra que procede da nossa fé não seja dita em vão, mas confirmai-a com aquele poder e graça com que vosso Filho Unigênito libertou do mal este mundo. Por Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém! Os catequisandos retornam aos seus lugares cantando: Canto com mensagem de entrega nas mãos de Deus. Catequisando: Vivemos numa sociedade que prega a liberdade, relativiza os valores e ofusca a consciência do verdadeiro caminho a seguir. Somos levados a procurar a felicidade por caminhos que a ela não conduzem. Por isso, pedimos ao Senhor: Quem preside: Senhor, nosso Deus, vós quereis a nossa felicidade. Quereis que todas as pessoas sejam muito felizes e que tenham vida, e vida em abundância. Mas nós por vezes confundimos a felicidade com momentos de diversão e prazer. Ajudai-nos, Senhor, a seguir a proposta que Jesus nos oferece. Ajudai-nos, Senhor, a compreender que só podemos encontrar alegria no seguimento de Jesus, vivendo as bem-aventuranças, caminho de felicidade que ele nos apresentou. Catequista: Onde está o caminho da felicidade? Jesus nos apresenta esse caminho. Ele tem a receita certa para a felicidade. Ela depende de um posicionamento interno de nossa parte. No sermão da montanha, Jesus descreve nove características internas, geradas no coração, que precisamos ter para que a felicidade seja gerada em nós. As bem-aventuranças descrevem o modo de ser de um discípulo que se propõe a seguir Jesus, pedimos ao Senhor que nos conduza no caminho desse seguimento.

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Quem preside: Oremos: Senhor Jesus Cristo, que na montanha, pelas bem-aventuranças, quisestes afastar vossos discípulos do pecado e relvar o caminho do Reino dos céus, preservai estes vossos servos e servas, catequisandos da crisma que ouvem a Palavra do Evangelho, do espírito de cobiça e avareza, da mentira, da violência e de todo o mal. Como discípulos vossos, julguem-se felizes na pobreza de alma e desejo de justiça, na misericórdia e pureza do coração; sejam portadores da paz, para terem parte no vosso Reino e que, por vossa misericórdia, possam viver no céu o júbilo de Deus. Vós que viveis e reinas para sempre. Todos: Amém! Quem preside: Como é a proposta de felicidade que Jesus nos apresenta? Como são as outras propostas oferecidas? Existe a proposta do mundo e a proposta de Jesus. Entrada das Bem-aventuranças: Anteriormente preparados, pais, catequistas e introdutores, com o uso do microfone, falam, na sequência dos números, a parte negativa, e o catequisando, com o número correspondente, fala e apresenta a faixa com a parte positiva.

1. a) O mundo nos diz: O que interessa é o dinheiro. b) Um catequisando apresenta a faixa e diz: Felizes os pobres de espírito.

2. a) Não se pode viver sem ser violento. b) Felizes os mansos, porque possuirão a terra.

3. a) Divirta-se e goze a vida. b) Felizes os que choram, porque serão consolados.

4. a) Para que falar de justiça? b) Felizes os que tem fome e sede de justiça

5. a) Não lhe perdoarei! b) Felizes os misericordiosos, porque encontrão misericórdia.

6. a) Finge, mente e triunfarás na vida. b) Felizes os puros de coração!

7. a) As guerras são inevitavelmente necessárias. b) Felizes os construtores da paz!

8. a) Não arrisques a vida por alguma causa. b) Felizes os que são perseguidos por causa da justiça

9. a) Se me injuriarem, me ofendem e perseguem, vou vingar-me. b) Felizes sois quando vos injuriarem, perseguirem e mentirem, dizendo todo o mal contra vós por minha causa, porque é grande vossa recompensa.

Canto que expresse alegria. Catequista: O mundo precisa conhecer esses ensinamentos que Jesus nos apresenta e pode descobri-lo pelo nosso testemunho de alegria no seguimento de Jesus, o qual seguiu

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por primeiro o caminho das bem-aventuranças. Seguir por esse caminho é aceitar o seu amor e a nova vida que ele nos oferece. Quem preside: Jesus nos propõe o ideal de vida, as bem-aventuranças. Sendo pobres de espírito, misericordiosos, puros de coração, construtores da paz, experimentaremos a felicidade na vida e na alegria da comunhão com Deus. Queridos catequisandos, quereis viver as bem-aventuranças que se manifestam no amor, conforme Jesus nos ensinou? Catequisandos: Sim, com a graça de Deus! Catequista: O profeta Isaías faz o anúncio daquele que nos trará a felicidade, que nos indicará o caminho para que possamos ser felizes. Vamos escutar. Canto com mensagem de escuta Leitura: Is 61, 1-3 Salmo de Meditação: (cf. Sl 119, 1-10) Felizes os que amam o Senhor, felizes os que andam em seus caminhos, Felizes são os pés daqueles que vivem e anunciam a verdade. 1. Felizes aqueles cuja vida é pura e caminham na vontade do Senhor; Felizes os que observam seus preceitos e o procuram de todo o coração. 2. Promulgastes, Senhor, os vossos mandamentos, para serem observados fielmente. Oxalá se firmem os meus passos na observância da vossa lei. 3. Mostrai-me, Senhor, o vosso caminho, para que o siga na fidelidade. Ajudai-me a obedecer a vossa lei e a guarda-la de todo o coração. Felizes os que amam o Senhor, felizes os que andam em seus caminho, Felizes são os pés daqueles que vivem e anunciam a verdade.

Evangelho: Mt 5, 1-12

Quem preside, após a homilia, convida os catequisandos para se aproximarem do altar. Os introdutores ou catequistas entregam aos catequisandos um cartão com as bem-aventuranças e dizem: Receba as bem-aventuranças. Que elas sejam guias no caminho do seguimento de Jesus.

Catequisando: Amém! (voltados para a assembleia, abrem o cartão e rezam juntos as bem-aventuranças). A assembleia manifesta alegria e apoio com palmas.

Quem preside (com as mãos estendidas sobre os catequisandos):

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Oremos: Senhor, fonte de luz e de verdade, imploramos vosso amor de Pai em favor desses vossos filhos. Purificai-os e santificai-os. Dai-lhes verdadeira ciência, firme esperança e santa doutrina para que se tornem dignos da vossa graça. Por Cristo, Nosso Senhor. Todos: Amém! Benção final Quem preside:

O Senhor esteja convosco! Todos: Ele está no meio de nós.

Quem preside: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Todos: Amém! Quem preside: Glorificai a Deus com vossa vida! Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe! Todos: Graças a Deus

ENTREGA DO SÍMBOLO APOSTÓLICO: O CREDO

Observações: A celebração da entrega do símbolo da nossa fé, o Credo, tem por objetivo assinalar o término de uma etapa da formação dos catequisandos (RICA, 181) e lhes confiar, com amor, o que a Igreja considera desde a antiguidade compêndio da sua fé, para permitir a cada catequisando conhecer, amar e confessar estas verdades básicas da nossa fé (Mt 10, 32; Rm 10, 8-10). Preparar para a celebração; Mesa com toalha branca para colocar os cartões com o Credo; Cartões com o símbolo apostólico, o Credo, em número suficiente para todos

os catequisandos; Bandeja para levar na procissão os cartões com o Credo; Cruz Processional; Duas velas; Livro da Palavra; Lugar na igreja para os catequisandos e seus familiares;

Considerações: Convém que a celebração da entrega do símbolo, o Credo, seja preparada com

antecedência e com as pessoas envolvidas na sua realização: catequizados, catequistas, equipe de liturgia e canto, ministros e o padre.

É importante que a celebração seja realizada na presença da comunidade (RICA, 182), que será avisada da data e do horário e convidada a participar.

Na véspera, ou em outro momento, organizar um encontro com os catequisandos para rezar, inspirados nos textos: Rm 10, 8-11; Mc 6, 45-51 e outros com mensagem de profissão de fé, preparando-se assim, para a celebração.

Antes do início da celebração, colocar música ou um canto com mensagem que convide ao recolhimento;

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Na entrada da igreja, catequistas com a bandeja contendo os cartões do Credo, catequisandos com a cruz Processional e as velas, o livro da Palavra, coroinhas, ministros e quem preside aguardam o momento da procissão de entrada.

Ritos iniciais O catequista saúda a comunidade e anuncia o canto de entrada.

Procissão de entrada: Cruz ladeada de velas, livro da Palavra, bandeja contendo o Credo, coroinhas, ministros, diácono e quem preside a celebração.

Quem preside, procede com os ritos iniciais da Celebração Eucarística e acolhe afetuosamente e com alegria toda a assembleia, saúda cordialmente os catequisandos, catequista, pais e a comunidade. Expressa a ação de graças da Igreja pelo progressivo crescimento na fé e pelo momento oportuno de entregar ao grupo de catequisandos o símbolo das verdades fundamentais da fé cristã, o Credo. Convida a assembleia a pedir o auxílio de Deus para viver as verdades contidas no Credo, no dia a dia da nossa vida cristã. Agradece aos pais, catequistas e à comunidade pelo apoio, interesse, ajuda, testemunho e oração na caminhada da catequese.

Após a acolhida, procede a assinalação da fronte e dos sentidos. O catequista convida os catequisandos e os pais para se posicionarem em

círculo diante do altar e de quem preside.

Quem preside: Queridos catequisandos, Cristo chamou a vocês para serem seus amigos. Lembrem-se sempre dele e sejam fiéis em segui-lo! Para isso, vocês são marcados com o sinal da cruz de Cristo, que é o sinal dos cristãos, sinal da nossa salvação. Esse sinal vai lembra-los de Cristo e de seu amor por vocês.

(Enquanto quem preside pronuncia a fórmula, os pais, catequistas e introdutores pronunciam o nome do catequisando e traçam o sina da cruz nos sentidos, conforme segue).

Fronte: Recebe na fronte o sinal da cruz: o próprio Cristo te proteja com sinal de seu amor. Aprende a conhecê-lo e segui-lo.

Olhos: recebe nos olhos o sinal da cruz, para que vejas a glória de Deus. Ouvidos: Recebe nos ouvidos o sinal da cruz, para que ouças a voz do Senhor. Boca: Recebe na boca o sinal da cruz, para que respondas à Palavra de Deus. Ombros: Recebe nos ombros o sinal da cruz, para que carregues o jugo suave

de Cristo.

Quem preside: Oremos: Deus todo-poderoso, que, pela cruz e ressurreição de vosso Filho, destes a vida ao vosso povo, concedei que estes catequisandos, marcados com o sinal da cruz, seguindo os passos de Cristo, conservem em sua vida a graça da vitória da cruz e a manifestem por palavras e atitudes. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém.

Quem preside:

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(faz o sinal da cruz sobre todos dizendo): Eu marco vocês com o sinal da cruz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, para que vocês tenham a vida eterna (RICA, n. 83-87).

Todos: Amém. (Retornam aos seus lugares)

Canto do Glória: (Sugestão: Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor).

Liturgia da Palavra: Prossegue a liturgia da Palavra conforme a liturgia do dia. É importante que, na homilia, seja feita uma reflexão referente ao Credo. Como sugestão: Entrega do Símbolo Apostólico (após a homilia). Catequista: Queridos catequisandos, aproximem-se para receber da Igreja o Símbolo da fé. (Novamente os catequisandos se posicionam, em círculo, diante do altar) Quem preside: Caríssimos catequisandos! Parabéns pela caminhada de fé que vocês estão realizando! Hoje, em nome da Igreja, entrego-lhes o resumo da nossa fé, o Credo, que nos foi transmitido fielmente desde os apóstolos e que chamamos de Símbolo Apostólico ou Credo. Ele contém poucas palavras, mas reúne grandes mistérios. O Credo se compõe de fórmulas com as quais a Igreja, desde os seus primórdios, expressou e transmitiu a fé a todos os seus fiéis. Com toda a comunidade, rezamos por vocês.

Oração: Concedei, Senhor, a esses vossos catequisandos, a quem são revelados os desígnios do vosso amor, através deste símbolo da fé que vão receber, a graça de guardar no coração suas palavras e vive-las por ações concretas em sua vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus na unidade do Espírito Santo. Amém.

(Terminada a oração, os catequistas ou introdutores entregam a cada catequisando o Credo).

Catequista: (Nome do catequisando), recebe o Credo, que contém o resumo da fé da Igreja.

Catequisando: Amém.

Terminado este rito, os catequisandos, voltados para a assembleia e com a mão direita levantada, rezam com toda a assembleia o Credo. Depois, retornam aos seus lugares, junto a seus pais. A celebração eucarística prossegue como de costume...

CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Observações: A celebração do sacramento da reconciliação almeja proporcionar aos catequisandos, pais, padrinhos, catequistas, introdutores e à comunidade a

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experiência da misericórdia de Deus, a alegria do perdão e o desejo de participar desse sacramento frequentemente e vivê-lo intensamente. Preparar para a celebração: Pano vermelho; Crucifixo grande; Duas velas; Círio pascal; Incenso; Velas para todos (se houver caminhada luminosa); Folha de cantos condizentes à celebração da reconciliação; Aparelho para música; Um vaso de folhagem, como símbolo de vida e esperança; Local (ou locais, caso haja mais sacerdotes) para a confissão individual; Cenário com pano vermelho transpassado no crucifixo; Vaso de folha e a frase: “Vós sois bom e misericordioso”, ou outra nesse

sentido. Considerações: Escolher o horário para realizar a celebração que favoreça a participação dos

pais, familiares, padrinhos e introdutores. Convidá-los e animá-los a participar. Se a celebração for realizada à noite, é oportuno fazer uma breve caminhada

luminosa. Além dos encontros de catequese que esclareceram proporcionaram a vivência

do perdão e do amor misericordioso de Deus sobre este sacramento, elaborar a celebração tendo o cuidado de favorecer aos catequisandos um momento de fé, oração e nova compreensão sobre este sacramento.

Integrar-se com a equipe de liturgia e canto para preparar juntos a celebração. combinar com quem vai presidi-la para que haja sintonia em todos os momentos.

Organizar uma equipe de acolhida que receba as pessoas e favoreça para que todo sejam bem acomodados.

Os participantes são acolhidos no local da celebração, com música condizente ao momento e que favoreça o recolhimento. Se for à noite, diminuir um pouco a luz no local, para criar ambiente orante.

Canto Acolhida quem preside: O amor de Deus Pai, que nos acolhe e perdoa sempre, a graça de Jesus Cristo, que morreu numa cruz para nos salvar e a luz do Espírito Santo, que nos santifica, esteja convosco. Todos: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

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Quem preside: Boas-vindas a todos! Que bom que estamos aqui para o encontro entre nós e com Deus Pai, que nos ama e perdoa sempre de forma mais profunda pelo sacramento da reconciliação. Celebrar esse sacramento é confirmar a fé em Deus Pai de misericórdia e a disposição de mudar de vida. Oração: Deus, Pai de ternura e misericórdia, olha com bondade para todos os que aqui estão com o coração contrito e sincero. Ajuda-os a reconhecer e confessar seus pecados e receber o perdão, pelo sacramento da reconciliação. Que o Espírito Santo ilumine com sua luz profunda os seus corações, para perceberem o que os afasta do caminh9o de volta para o Pai, para que vivam segundo a Palavra de Jesus, vosso Filho amado, que convosco e o Espírito Santo vive para sempre. Todos: Amém! Tocar a cruz, trazendo presente a vida Quem preside ou um catequista encaminha este gesto: Em nosso cotidiano, presenciamos muitas situações de sofrimento e de morte, que são consequência do pecado nosso e de toda a humanidade. Jesus carregou sobre si todas as nossas iniquidades e pecados e, pela morte de cruz, nos libertou e salvou. Num gesto de agradecimento, e também trazendo junto à cruz de Jesus os sofrimentos que vivemos, os pecados nossos e de nossos irmãos, vamos tocar o crucifixo, fazendo nossa oração pessoal (música para acompanhar este gesto). Canto: (apropriado, como: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito). Liturgia da Palavra: Realizar solene entrada da Palavra, com velas, incenso e um símbolo de vida nova e esperança, como: água, folhagem.

Primeira Leitura: 2Cor 5, 14-19

Salmo 51 (50) (rezado ou cantado)

Catequista: Jesus, apresenta Deus como um Pai misericordioso, sempre pronto a perdoar e acolher, com amor misericordioso, a volta do filho que se afastou da casa do Pai. Canto de aclamação: ( a escolher) Evangelho: Lc 15, 11-32 (o Evangelho poderá ser encenado)

Homilia

Exame de consciência:

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Quem preside convida à reflexão, à luz da Palavra de Deus, para que se faça um exame de consciência. Faz-se um momento de silêncio, com música de fundo. Algumas mensagens do Evangelho poderão ser lembradas para confrontar nossa vida com o maior mandamento, as bem-aventuranças e o seguimento de Jesus.

Pode-se ainda refletir sobre: Minha vida com Deus: confiança, escuta atenta, fidelidade, vida de oração,

Leitura Orante, seguimento dos ensinamentos de Jesus, participação das celebrações da comunidade;

Minha vida com os outros: respeito, solidariedade, paciência, acolhida, aceitação mútua, caridade, mútua-ajuda;

Minha vida em relação às coisas criadas: cuidado, generosidade, preservação, desprendimento, partilha, liberdade.

(Momento de silêncio e reflexão).

Quem preside: Oração: (de mãos estendidas sobre a comunidade) Ó Deus, nosso Pai, Jesus nos revelou o quanto és bom e misericordioso, mostras o teu amor na acolhida, no perdão e revelas alegria com aqueles que, arrependidos, voltam para receber de ti vida nova. Concede-nos reconhecer nossos pecados e com sincero arrependimento confessá-lo para receber o teu perdão. Nós te pedimos por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém!

Ato de Contrição: Meu Deus, porque sois infinitamente bom, eu vos amo de todo o meu coração. Pesa-me por vós ter ofendido e, com o auxílio de vossa divina gr4aça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais vos tomar a ofender.

Peço e espero o perdão das minhas culpas, por vossa infinita misericórdia. Amém!

Pai-nosso

Confissão individual Quem preside anime e motive a comunidade a dirigir-se ao(s) sacerdote(s) para a confissão individual. Enquanto todos se dirigem à confissão, a comunidade reza, canta, intercalando momento de silêncio e música. Dependendo do número de pessoas, todos esperam para que todos façam sua confissão individual. Enquanto todos esperam, a comunidade reza: Salmos 32(31); 63(62); 130(129); Lc 15, 3-7; Mt 18, 15-20; Mt 18, 21-35; intercalando cantos.

Benção e despedida.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA ESPÍRITO SANTO, DOM DE DEUS!

Observações: A celebração tem como finalidade:

Proporcionar uma vivência mais profunda do Espírito Santo, o dom de Deus em nossa vida e sua ação na Igreja.

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Gravar no coração dos catequisandos o ensinamento recebido quanto ao Espírito Santo, seus dons concedidos na crisma e a maneira de vive-los.

Saborear a presença e ação do Espírito Santo, pela oração. Realizar a celebração com a comunidade presente, para favorecer, pela oração,

maior sensibilidade à ação do Espírito Santo, animar e responsabilizar o grupo dos catequisandos a prosseguir, com a força do Espírito, a vida de cristãos plenamente iniciados na fé.

Meditar sobre os dons do Espírito, tendo como subsídio, o que segue:

Preparar para a celebração: A cruz Processional e duas velas; Livro da Palavra; Bandejas com um cartão de lembrança contendo o Hino do Veni Creator

impresso para ser oferecido aos catequisandos. O cartão poderá ter no verso breve explicação do Veni Creator

Sete velas, cada uma com uma tira de papel com um dom do Espírito Santo escrito:

Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.

Música referente ao Espírito Santo, em tom suave, enquanto a comunidade chega e aguarda o momento do início da celebração.

Considerações: Com antecedência e com as pessoas envolvidas, catequistas e catequisandos,

equipe de liturgia e canto, quem preside preparar: os cantos, as leituras e o rito dos diversos momentos.

Convidar a comunidade para esta celebração, comunicar a data e o horário da mesma.

Preparar o local da celebração com esmerado cuidado, ornamentar, mesmo de forma simples, mas diferente dos demais dias em que a comunidade se reúne;

Reservar o lugar para os pais e catequisandos; A comunidade, conforme vai chegando, será acolhida na porta da igreja e será

indicado o lugar reservado para os pais e os catequisandos. Início da Celebração

Catequista: Acolhe e saúda a comunidade, anuncia o canto de entrada. Procissão de entrada: Cruz Processional com duas velas, livro da Palavra, sete catequisandos com sete velas representando os sete dos do Espírito Santo, que serão colocados aos pés da mesa da Palavra, catequistas com bandejas contendo os cartões de lembrança com o hino do Veni Creator, coroinhas, ministros, diáconos e celebrante. Quem preside: (Convida ao canto do sinal-da-cruz. Saúda a comunidade com estas ou outras palavras);

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Irmãs e irmãos. Os catequisandos da crisma continuam o caminho do seu crescimento na fé. Receberam o sacramento da confirmação pelo qual estão mais plenamente configurados a Cristo e para dar testemunho do seu amor. Receberam o dom do Espírito Santo, representado nos sete dons.

É motivo de alegria celebrar, com a comunidade, o dom do Espírito Santo concedido aos crismandos no sacramento da crisma e pedir para todos nós os dons do mesmo Espírito. Liturgia da Palavra: (As leituras poderão ser as da liturgia do dia ou leituras referente ao Espírito). Antes da proclamação do Evangelho: Cantar ou rezar a Sequência do Espírito Santo, nesta ou em outra tradução: Vinde, Espírito Criador! Vinde Espírito Criado, a nossa alma visitai, e enchei os corações com vossos dons celestiais.

Vós sois chamado o intercessor de Deus, excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.

Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai, por ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai.

A nossa mente iluminai, os corações enchei do amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.

Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz, se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.

Ao Pai e ao Filho Salvador por, vós possamos conhecer, que procedeis do seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.

Amém. Canto de aclamação ao Evangelho Homilia: Após a oração do Credo os catequisandos são convidados a se posicionar ao redor do altar. Sete catequisandos erguem as velas, cada um com um dom do Espírito Santo, enquanto a comunidade canta. Canto referente ao Espírito Santo. Oração dos sete dons: Enquanto se reza cada dom, a vela correspondente será erguida diante da assembleia. Catequista: O dom da Sabedoria Vinde, Espírito de Sabedoria! Ajude-nos a buscar sempre a Deus, para que ele seja o centro da nossa vida. Instruí o nosso coração, para que saibamos estimar e amar os bens celestes e antepô-los a todos os bens da terra. Senhor, para que possamos ser dirigidos por vós, dai-nos o dom da Sabedoria.

Glória ao Pai.

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Catequista: O dom do Entendimento Vinde, Espírito de Entendimento! Iluminai a nossa mente, para que possamos entender, conhecer, amar e abraçar as verdades da fé, mereçamos alcançar o pleno conhecimento de vós, Espírito Santo, do Pai e do Filho, Jesus. Senhor, para que penetremos nas profundezas da vossa revelação, dai-nos o dom do Entendimento. Glória ao Pai. Catequista: O dom do Conselho Espírito do Conselho, iluminai-nos e guia-nos em todos os caminhos, para que possamos sempre conhecer e fazer vossa santa vontade. Tomai-nos dóceis às vossas inspirações e guiai-nos sempre pelo caminho do seguimento de Jesus Cristo. Senhor, para que sejamos iluminados e guiados em nossas decisões, dai-nos o dom do Conselho. Glória ao Pai Catequista: O dom da Fortaleza Espírito da Fortaleza, fortalecei o nosso coração diante das adversidades e dai-nos alma e vigor necessários para resistir a todos os inimigos da nossa fé, viver em nossa caminhada o Mistério de vossa vida, paixão, morte e ressurreição. Glória ao Pai. Catequista: O dom da Ciência Espírito de Ciência ajudai-nos a distinguir entre o bem o mal e proceder com retidão na presença de Deus. Fazei-nos ver a provisoriedade dos bens deste mundo, para que somente usemos deles para vossa maior glória e o bem das pessoas. Glória ao Pai. Catequista: O dom da Piedade Espírito de Piedade, tomai posse do nosso coração; inclinai-o a crer com sinceridade em vós, a amar-vos santamente. Senhor Deus, com toda a nossa alma possamos buscar-vos sempre como nosso Pai e Senhor da nossa vida. Criai em nós, Espírito de Piedade, o amor e a ternura filial. Glória ao Pai. Catequista: O dom do Temor de Deus Vinde Espírito do Temos de Deus, Preenchei o mais íntimo de nosso coração: para que possamos sempre recordar vossa presença, de modo a evitarmos tudo oq eu vos desagrada e prejudica a vida em nós e nos irmãos. Glória ao Pai. Pai-nosso e canto ao Espírito Santo Quem preside: Queridos catequisandos: A comunidade quer oferecer a vocês uma lembrança para marcar o acontecimento importante que vocês estão vivendo, o dom do Espírito Santo recebido na crisma. É uma oração ao Espírito Santo, chama Veni Creator. Esse gesto quer significar que a comunidade confia em vocês. Que, rezando

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constantemente esta oração, busquem junto de Deus a graça de testemunhar a fé em todos os momentos. (Entrega o cartão a cada crismado e diz): Que o Espírito Santo guie sua missão de crismado. No final, a comunidade manifesta a alegria, batendo palmas. Os catequisandos rezam junto o hino do Veni Creator. Oração conclusiva: Oremos: Ó Deus, proteção de vosso povo, concedei a esses catequisandos e a toda a comunidade aqui reunida a força, a sabedoria, todos os dons e virtudes divinas, para seguir o caminho do Evangelho de Jesus. Tornai-nos generosos no serviço do Reino, felizes pela filiação divina e alegres por vivermos na vossa Igreja. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Benção: Deus Pai de bondade, que vosso Espírito Santo acompanhe esses vossos filhos, para que sigam o caminho de Jesus. Que a vossa bênção os livre de todo o mal. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto final

CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO MAGNIFICAT E DO TERÇO

Observações: A celebração tem por objetivo incentivar, aprofundar e cultivar a devoção à

Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa. Agradecer a Deus por ela ter sido uma pessoa sempre atenta à Palavra de Deus. Ela é o nosso exemplo de fé, sempre pronta a ajudar as outras pessoas.

Se for possível, a celebração pode acontecer com a presença de todos os catequisandos, catequistas, introdutores e pais, ministros, do padre e da comunidade em geral.

É oportuno preparar com os catequisandos o momento celebrativo. Arrumar em lugar de destaque a imagem de Nossa Senhor, o terço, a Bíblia, flores e velas.

Arranjar terços e a oração do Magnificat (pergaminho), conforme o número de catequisandos já introduzidos na etapa específica.

A equipe de liturgia dispõe a Bíblia, a imagem de Nossa Senhora, o terço e as velas para a procissão de entrada.

1. Acolhida

No local da celebração o catequista junto com a equipe de Liturgia acolhe os catequisandos, pais, introdutores e o presidente da celebração.

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2. Canto de entrada “Santa Mãe Maria” (ou outro canto à escolha).

3. Saudação Presidente: Em nome do Pai... Todos: Amém. Presidente: Deus, que nos ama, fez uma Aliança conosco e, como prova do seu amor, escolheu Maria para ser a Mãe de Jesus e nossa Mãe. Que Ele esteja com todos vocês! Todos: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo! Catequista: Queridos catequisandos (e catecúmenos), queridos pais, familiares, catequistas e comunidade, estamos felizes com a presença de cada um de vocês neste dia em que os catequisandos recebem o Magnificat, oração que Maria rezou movida pelo Espírito Santo, num momento em que ela estava muito alegre e, por isso, louvo a Deus. Receberão também o terço, que os ajudará a meditar os Mistérios ligados à vida de Maria e de seu Filho, Jesus. Hoje, queremos louvar a Deus, com Jesus e a exemplo de Maria. Ela sempre esteve atenta a Deus e obediente ao chamado que Deus lhe fizera.

4. Entrada da imagem de Nossa Senhora, do terço e da Bíblia Canto: “Maria Mãe dos caminhantes”.

5. Entrega do Magnificat Presidente: Queridos catequisandos, vocês vão receber agora o hino que Maria cantou, louvando a Deus por ter sido escolhida como Mãe de Jesus e por todas as maravilhas que Deus realizou. O presidente proclama o texto de Lc 1, 39-45. Após a leitura, os catequizandos são convidados a repetir a oração que Maria fez. Em dois coros rezam (ou cantam) o Magnificat. Magnificat A minha alma engrandece o Senhor, e se alegrou o meu espírito em deus, meu

Salvador. Pois Ele viu pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O poderoso fez em mim maravilhas, e santo é seu nome! Seu amor, de geração em geração, chega a todos os que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersa os orgulhosos. Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos, e despediu sem nada os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor. Como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Os catequisandos se aproximam para receber o texto do Magnificat, escrito imitando um pergaminho enquanto cantam:

Canto: “Maria do sim”.

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6. Entrega do Terço Presidente: Queridos catequisandos, neste momento vamos entregar a vocês o terço, que é composto por cinco mistérios e é uma das quatro partes do rosário que lembram o nascimento, a vida e a missão de Jesus, sua morte e ressurreição., quando rezamos o rosário, lembramos o Plano de Salvação que Deus Pai realizou em Jesus Cristo, com a participação plena de Maria. O terço é a oração da família. Que vocês possam rezá-lo com carinho, meditando o amor de Deus!

7. Benção dos terços Presidente: Ó Deus proteção do vosso povo, abençoai estes terços que nos ajudam a meditar vosso plano de amor. Nós vos pedimos, ó Deus de bondade, por todos os catequisandos, para que façam da oração do terço um meio para crescer na fé. Por Cristo nosso Senhor. Todos: Amém.

Os catequisandos se aproximam e recebem, das mãos dos introdutores, o terço. O introdutor faz a entrega e diz: “(Nome), receba este terço. Que ele o ajude a crescer na fé”.

Presidente: Com o coração confiante, dirigimos os nossos pedidos a Deus Pai:

Catequisandos: Nós vos louvamos e agradecemos, querido Deus, por esta celebração, na qual recebemos a oração do Magnificat e o terço. Que eles nos ajudem com a vossa graça, a conhecer o vosso Filho Jesus e sua Santa Mãe e a amá-los sempre mais! Amém. Canto final: “Pelas estradas da vida”.

CELEBRAÇÃO E ENTREGA DO PAI-NOSSO

Observações: No decorrer do tempo da catequese, depois dos encontros sobre o Pai-nosso é hora de celebrar a entrega da oração do Senhor. Recomenda-se preparar espiritualmente o rito. Sugerimos que, na véspera se organize na igreja o encontro de oração, com meditação de Mt 6, 7-13. A entrega do Pai-nosso é feito de forma solene, com a presença dos pais, introdutores e de toda a comunidade, durante a celebração eucarística. Preparar uma cesta forrada com toalha branca, dentro da qual serão colocados pergaminhos “Ou folha enroladas” com a oração do Pai-nosso. Entra da Oração do Senhor: Antes do Pai-nosso, depois da doxologia “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo...” da oração eucarística. Catequista: Queridos catequisandos, aproximem-se do altar para receber a oração do Senhor.

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Presidente: Caros catequisandos, vocês aprenderam na catequese como o Senhor ensinou seus discípulos a rezar. Vamos agora ouvir o texto de Mt 6, 7-13. Depois da leitura, o presidente profere algumas palavras sobre o assunto. Presidente: Ajoelhem-se para que rezemos por vocês(convida também a comunidade para rezar). Oração pelos catequisandos Presidente: Oremos pelos nossos catequisandos! (pausa) Que o Senhor, nosso Deus, abra os corações e as portas da misericórdia a esses catequisandos que agora recebem a oração do Senhor, o Pai-nosso. Silêncio Em seguida o presidente reza com mãos estendidas sobre os catequisandos: Presidente: Senhor, nosso Deus, que em Jesus Cristo, vosso filho, nos adotastes como filhos e filhas e, pelo Espírito derramado em nossos corações no batismo, nos fizestes orar como convém, olhai com bondade para os vossos filhos e filhas que se preparam para participar da mesa da eucaristia e concedei-lhe que, rezando a oração dos cristãos, cultivem e aprofundem a sua vocação filial, vos amem como Pai misericordioso e vos respeitem como Deus de amor, por Cristo, nosso Senhor. Havendo catecúmenos reza-se a seguinte oração: Presidente: Oremos pelos nossos catecúmenos. Senhor, nosso Deus, abra os coração desses catequisandos e as portas da misericórdia para que, vindo a receber nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus. Silêncio. Em seguida o presidente reza com mãos estendidas sobre os catecúmenos: Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que, por novos nascimentos tornais fecunda a vossa igreja, aumentai a fé e o entendimento dos nossos catecúmenos para que, renascido pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, Nosso Senhor, Amém. Os catequisandos e catecúmenos, de joelhos e em silêncio escutam a comunidade (rezar ou cantar) a oração do Pai-nosso. Depois um a um, recebe das mãos do catequista um pergaminho com a oração do Pai-nosso. Segue-se a benção final dada pelo presidente da celebração.

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CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO CREDO (Este rito pode ser realizado após a homilia)

Observações: Assinalando uma etapa da formação dos catecúmenos e catequisandos, a Igreja

confia-lhes, com amor, os documentos considerado desde a Antiguidade como compêndio de sua fé.

Preparar uma mesa com toalha branca, sobre a qual serão colocados os pergaminhos ou papéis enrolados, previamente preparados, com o símbolo apostólico, conforme o número de catecúmenos e catequisandos. Recomendamos preparar espiritualmente o rito e sugerimos que, na véspera, se organize um encontro de oração com os catequisandos, pais, catequistas e introdutores. Meditar, orar e cantar inspirados no texto do Evangelho de Marcos 6, 45-51: “Coragem, sou eu! Não tenham medo! Jesus subiu no barco com eles”. No final, deve-se explicar o rito do dia seguinte, lembrando, item por item, o sentido da entrega do Símbolo Apostólico.

Entrega do Símbolo Apostólico (após a homilia) Catequista: Queridos catecúmenos e catequisandos, aproximem-se do altar e permaneçam em volta dele, para receberem o Símbolo Apostólico. O catequista chama um a um pelo nome. Depois, o presidente da celebração dirige aos catecúmenos e catequisandos as palavras a seguir ou outras semelhantes. Presidente: Caríssimos catecúmenos e catequisandos, parabéns pela sua caminhada de fé! Hoje, em nome da Igreja, entrego-lhes o resumo, a síntese da nossa fé, assim como nos foi transmitida fielmente desde os apóstolos e que chamamos de Símbolo Apostólico ou Credo. O padre ou o catequista entrega a cada catecúmeno e a cada catequisando o pergaminho ou papel enrolado contendo o Símbolo Apostólico. Presidente: Rezemos irmãos e irmãs, para que Deus conserve e faça crescer sempre a fé que foi semeada no coração destes catecúmenos e catequisandos. Depois de breve silêncio, prossegue: Presidente: Concedei, Senhor, que estes catecúmenos e catequisandos, tendo acolhido vosso plano de amor e os mistérios da vida de Jesus, possam sempre proclamá-los com palavras e vivê-los pela fé, cumprindo em ações a vossa vontade. Por Cristo Nosso Senhor.

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Todos: Amém. Dirigindo-se aos catecúmenos e catequisandos diz: Presidente: Agora, leiam em voz alta o Símbolo da Fé, juntamente com toda a comunidade. Os catecúmenos abrem o pergaminho e, voltado para a assembleia, rezam o Símbolo Apostólico pausadamente. A celebração prossegue como de costume.

CELEBRAÇÃO QUEREMOS CONHECER JESUS, CAMINHO, VERDADE E VIDA

Observações: A celebração tem por objetivo despertar nos catequisandos o entusiasmo missionário, fazê-los crescer na comunhão com Deus, estimular para um processo crescente de aproximar de Jesus e ter com Ele um encontro pessoal. Como as demais, esta celebração deve ser bem preparada pelo padre, catequistas e pela equipe de liturgia como um momento celebrativo e orante no itinerário do catecumenato. É bom preparar um ambiente acolhedor e alegre. Um painel com fotos ou figuras da comunidade reunida, da leitura da palavra e da Ressurreição de Jesus. Sobre uma mesa, objetos litúrgicos, trigo, uva. Prever uma mesa, para colocar os alimentos da partilha, no final da celebração. É importante preparar bem o momento da mensagem em festa. Abertura: Vem, Deus da vida, vem nos ajudar!

Vem, não demores mais, vem nos libertar! Venham, adoremos a nosso Senhor, dele vem a vitória, Deus libertador! Com o teu povo unido venho agradecer, por graças recebidas, vamos bendizer. A tua passagem nos dá vida e paz, tua presença amiga só prazer nos traz. Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito. Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! Povo agradecido, faça a louvação.

Catequista: Queridos catequisandos, cumprimentamos vocês pelo entusiasmo e vontade de crescer no conhecimento de Jesus, Caminho, Verdade e Vida. No Evangelho de João 12, 21, lemos que alguns pagãos que tinham ido a Jerusalém para prestar culto a Deus, dirigiram-se aos apóstolos e pediram: “Queremos ver Jesus!”. O coração deles estava buscando Jesus. O coração de vocês também quer conhecer mais profundamente a Jesus, por isso no dia de hoje vamos nos alegrar através da oração, confraternização e partilha. Recordação da vida

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Em nossa família e na comunidade, como comemoramos os acontecimentos importantes e alegres?

O que lhe chamou atenção na catequese e que foi para você motivo de louvor alegria e festa?

Quais foram os momentos na catequese que lhe despertaram entusiasmo e alegria por conhecer Jesus?

Salmo 111 (110) (pode ser rezado por dois catequistas)

Dou graças ao Senhor de coração, Com os santos todos seus em comunhão. São grandes as proezas do Senhor, Motivos para dar graças e louvor. Bonitos e formidável o que Ele faz, Ninguém sua justiça abafa não. Realiza grandes maravilhas, E conosco tem carinho e compaixão. Fornece a quem o teme o alimento, Se lembra que assinou uma aliança; Demonstra ao povo todo seus portentos E deixa-lhe as nações por sua herança. Ao Pai que a todos nós se manifesta, Ao Filho Jesus Cristo, o Salvador, Ao Espírito que habita em nosso peito, Toda honra, toda graça todo amor!

Evangelho Ler Jo 12, 20-24 A Bíblia é trazida por um grupo de catequisandos, em ritmo de dança e música. Todos ficam de fé e ouvem atentamente a proclamação do Evangelho. Meditação

Concluída a proclamação, todos se sentam e o catequista dirige uma meditação a partir do Evangelho proclamado e das experiências vividas até aquele momento na catequese. Preces O catequista introduz algumas preces que poderão ser previamente preparadas e lida pelos catequisandos. Outras preces poderão surgir espontaneamente da assembleia reunida. Benção dos catequisandos pelos pais

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Em grande círculo, os catequisandos permanecem junto aos seus pais que impõem as mãos sobre a cabeça do próprio filho e juntos rezam. Pais: Deus Pai todo-poderoso, fonte de bênção e defensor dos que vos procuram, vós enriquecestes e nos alegrastes com o dom da vida dos nossos filhos, olhai benignamente para eles que buscam conhecer mais profundamente a Jesus. Dignai-vos orientá-los para que, pelo Espírito Santo, sigam a Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, e aprendam a bendizer-vos com toda a Igreja. Isto vos pedimos por Cristo, Nosso Senhor. Todos: Amém! Partilha Catequista: Sempre que estamos felizes nos reunimos para partilhar a nossa alegria. Jesus participava de festas, como nas bodas de Caná. Vamos neste momento partilhar com alegria o que cada um trouxe e colocou em comum. Canto de bênção dos alimentos (à escolha).

Benção dos alimentos

Catequista: A toda hora bendirei o Senhor,

Todos: O seu louvor está sempre na minha boca.

Catequista: Senhor Deus do universo, que conservais na existência todas as coisas criadas e dais generosamente aos vossos filhos o alimento necessário, nós Vos bendizemos por esta mesa fraterna na qual tomamos estes alimentos para fortalecimento do corpo e Vos pedimos que confirmeis também a nossa fé, para que busquemos acima de tudo o vosso reino e a sua justiça. Por Cristo, Nosso Senhor.

Todos: Amém!

Passa-se ao lanche comunhão enquanto se prepara o salão para as apresentações.

Mensagem em festa

Catequista: Com muita alegria saudamos as equipes de catequisandos que de forma criativa apresentam aspectos da vida de Jesus. Com alegria eles mostram que estão crescendo no amor e no conhecimento de Jesus. Conforme o sorteio realizado, a equipe se apresenta e no final será saudada pela sua equipe de apoio. No final das apresentações todos se saúdam e cantam.

CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO MANDAMENTO DO AMOR

Observações: No início da celebração é feita a motivação para a entrega do mandamento do

Senhor. Sugere-se que aconteça antes da bênção final. A entrega do

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mandamento do Amor é feita de forma solene, com a presença dos pais, padrinhos, introdutores e de toda a comunidade, durante a celebração eucarística.

Preparar uma mesa com toalha branca, sobre a qual serão colocados os pergaminhos nos quais está escrito o mandamento do Senhor: “À resposta do especialista em leis – ‘Ame ao Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, e com toda a sua força e com tua a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo’, Jesus lhe disse: ‘Você respondeu certo. Faça isso e viverá’” (Lc 10, 27-28)

A entrega do mandamento do Amor é preparada durante a semana que antecede do rito da entrega. Catequistas e introdutores reúnem com os catequisandos para oração e reflexão inspiradas nos textos: Jo 15, 12-17; Lc 10, 27-28; Mc 12, 28-31; Mt 22, 37-39. Na oportunidade é realizado o ensaio dos cantos e da entrega do mandamento do Amor.

A entrega do mandamento do Amor (na benção final) Catequista: Queridos catequisandos, aproximem-se do altar, para receber o resumo dos mandamentos e a bênção final. Presidente: Caros catequisandos, vocês são chamados a ouvir a comunidade proferir os mandamentos da Lei de Deus, Jesus resume os dez mandamentos em um só – o mandamento assim: “... amem o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao próximo como a si esmo” (Lc 10, 26b). Esse é o mandamento do Senhor que resume toda a Lei de Deus. Quem ama realiza a Lei de forma perfeita.

O padre entrega a cada catequisando o pergaminho com o mandamento do Amor, e os catequisandos, voltados para a assembleia, abrem o pergaminho e fazem a leitura pausadamente. Depois da cada frase, a assembleia respondeu ou canta, solenemente “Amém”.

Catequisandos: Diz o Senhor: “Ame ao Senhor seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, e com todo o seu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento”.

Todos: Amém!

Catequisandos: Diz o Senhor: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Todos: Amém! Catequisandos: Diz o Senhor: “Eu lhes dou um novo mandamento: Amem-se uns aos outros assim como eu vos amei”.

Todos: Amém!

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O padre pede aos catequisandos que se ajoelhem para a benção final. De mãos estendidas, o padre e toda a comunidade invocam a bênção do Senhor.

Padre: Ó Deus, concedei a estes catequisandos a força, a sabedoria e as virtudes divinas, para que sigam o grande mandamento de Jesus, que está no Evangelho – o mandamento do Amor. Tornem-se generosos no serviço do Reino!

Todos: Amém! 12. BIBLIOGRAFIA

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