iniciação à vida cristã catequese

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Iniciação à vida cristã Catequese Plano Geral Itinerário mistagógico para 4 anos de formação

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Page 1: Iniciação à vida cristã Catequese

Iniciação à vida cristã

Catequese

Plano Geral

Itinerário mistagógico para 4 anos de formação

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•O QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO?

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Como é nosso olhar sobre a realidade de hoje?

Vamos conversar?

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Como se encontra a pessoa nesta realidade?

• Como esses fenômenos de nossa realidade afetam a vida de nossos povos e o sentido religioso e ético das pessoas?

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O processo catequético hoje

O que pensar da catequese imersa nesta realidade?

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De um Cristianismo

herdado

A um Cristianismo professado e consciente

De uma fé transmitida

A uma fé contagiante

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Objetivo da iniciação à vida cristã:• Levar a pessoa a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o

mistério de Deus, manifestado em Jesus Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo.

• Conduzir à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja, corpo de Cristo e à participação em sua missão.

• Ajudar a pessoa a tornar-se sujeito da evangelização (CNBB, Doc. 105).

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• Tornar a pessoa discípula de Jesus Cristo, por toda a vida.

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“Buscas paixão? Deixa-te enamorar por Ele, porque –como se lê no estupendo poema Enamora-te! – «nadapode ser mais importante do que encontrar Deus, ouseja, enamorar-se d’Ele de maneira definitiva e absoluta.Aquilo de que te enamoras, prende a tua imaginação eacaba por ir deixando a sua marca em tudo. Será isso adecidir o que te arranca da cama pela manhã, o que fazesno final da tarde, como transcorres os teus fins desemana, aquilo que lês, o que conheces, aquilo que tedestroça o coração e o que te faz transbordar de alegria egratidão. Enamora-te! Permanece no amor! Tudo serádiferente». (Pedro Arrupe, Apaixona-te). Este amor de Deus, quese apodera apaixonadamente de toda a vida, é possívelpelo Espírito Santo, porque «o amor de Deus foiderramado nos nossos corações pelo Espírito Santo quenos foi dado» (Rm 5, 5)”

(Papa Francisco, Christus Vivit 134)

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Modelo do catecumenato como inspiração para a vida

da Igreja

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Modelo do catecumenato como inspiração para a vida da Igreja

• O modelo de catecumenato possibilitou a elaboração do itinerário para a catequese da Diocese de Caxias do Sul.

• Na verdade, o Ano Litúrgico é o grande mistagogo destes itinerários.

• As celebrações, portanto, são fonte e para onde se dirige toda a sua metodologia pedagógica.

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Caráter cristocêntrico

Caráter gradual

Vivência e experiência de Deus, por meio dos ritos, gestos e celebrações.

Objetivo do catecumenato: visa a iniciação à vida na Igreja e a maturidade dos cristãos.

Responsáveis: toda a comunidade cristã.

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Método catecumenal para crianças e jovens já batizados

LIVRO EUCARISTIA 1 EUCARISTIA 2 CRISMA 1 CRISMA 2

Etapa da Catequese

Iniciação à Eucaristia 1

(Primeiro ano)

Iniciação à Eucaristia 2

(Segundo ano)

Catequese para a Crisma 1

(Terceiro ano)

Catequese para a Crisma 2

(Quarto ano)

Idade dos Catequizandos

Crianças de 8 a 10 anos que iniciam a catequese em preparação à Eucaristia.

Crianças de 9 a 12 anos que estão no segundo ano de catequese para a Eucaristia.

É proposto para jovens com idade entre 11 e 14 anos.

Projetado para jovens entre 12 e 18 anos que pretendem receber o Sacramento da Crisma e iniciar uma vida de maturidade na fé.

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LIVRO EUCARISTIA 1 EUCARISTIA 2 CRISMA 1 CRISMA 2

A primeira etapa tem como meta conhecer Jesus, sua infância e alguns acontecimentos de sua missão ligados à celebração litúrgica. O catequista deverá apresentar o itinerário de encontro com Jesus, sua pessoa e seu projeto. Conduzirá de maneira simples

Na segunda etapa, o catequista deverá apresentar Jesus Cristo como o grande amigo, enfatizando seus gestos em favor das pessoas doentes, pobres, famintas, marginalizadas, presas, revelando-o como servidor da humanidade.

Esta etapa deve favorecer a experiência do discipulado de Jesus Cristo. O catequizando aprofunda a adesão a Jesus Cristo e ao seu estilo de vida. Caminhando com Jesus, na vivência comunitária do Mistério Pascal expresso no Ano Litúrgico, o catequizandosente-se convocado a,

Com esta etapa deseja-se despertar nos catequizandos o compromisso de ir se inserindo na comunidade paroquial e nas pastorais, com ações concretas voltadas para as pessoas, para a promoção e a valorização da vida. Para tanto, propõe-se continuar a pedagogia de

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LIVRO EUCARISTIA 1 EUCARISTIA 2 CRISMA 1 CRISMA 2

a responder a pergunta“quem é Jesus?”

Ainda, almeja-se levar o catequizando a compreender que num grande gesto de amorJesus doou a sua vida em favor da construção do Reino, o qual fazemos memória na Eucaristia.

progressivamente assumir em sua vida asmotivações e o jeito de Jesus viver. Sente-se chamado a ser discípulo na família, na comunidade e na sociedade. O discípulo vai se formando para testemunhar e anunciar o Evangelho do Reino. As diversas atividades estarão focadas no

uma catequese de iniciação àvida cristã, envolvendo catequizandos, catequistas, pais e toda a comunidade. É preciso fortalecer a participação nas celebrações litúrgicas como centro e alimento da vida cristã e do compromisso missionário.

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LIVRO EUCARISTIA 1 EUCARISTIA 2 CRISMA 1 CRISMA 2

testemunho que expressa a alegre pertença a Jesus Cristo e à comunidade cristã.A vida e o ministério de Jesus revelado por Ele nas bem-aventuranças deverá culminar com um grande gesto de caridade solidária, movida pela fé em Jesus Cristo. Palavras-chaves: discipulado, adesão, conformação.

É preciso reconhecer e acolher a presença e a força do EspíritoEspírito Santo na vida, na fé e na maturidade espiritual do cristão.É preciso celebrar o dom do Espírito Santo que orienta, dá força para o cristão, ajuda a formar o corpo de Cristo e participar na construção do Reino de Deus.

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Uma catequese querigmática e mistagógicaVoltamos a descobrir que também na catequese tem um papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda a tentativa de renovação eclesial. O querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai. Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro anúncio: «Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar, e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar».

Ao designar-se como «primeiro» este anúncio, não significa que o mesmo se situa no início e que, em seguida, se esquece ou substitui por outros conteúdos que o superam; é o primeiro em sentido qualitativo, porque é o anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese, em todas as suas etapas e momentos. Por isso, também «o sacerdote, como a Igreja, deve crescer na consciência da sua permanente necessidade de ser evangelizado».

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Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em favor duma formação supostamente mais «sólida». Nada há de mais sólido, mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio. Toda a formação cristã é, primariamente, o aprofundamento do querigma que se vai, cada vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a tarefa catequética, e permite compreender adequadamente o sentido de qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo o coração humano. A centralidade do querigma requer certas características do anúncio que hoje são necessárias em toda a parte: que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas. Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena.

Outra característica da catequese, que se desenvolveu nas últimas décadas, é a iniciação mistagógica, que significa essencialmente duas coisas:

- a necessária progressividade da experiência formativa na qual intervém toda a comunidade e

- uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação cristã.

O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado nela, mas precisa sempre duma ambientação adequada e duma motivação atraente, do uso de símbolos eloquentes, da sua inserção num amplo processo de crescimento e da integração de todas as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta e resposta.

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É bom que toda a catequese preste uma especial atenção à «via da beleza (via pulchritudinis)». Anunciar Cristo significa mostrar que crer n’Ele e segui-Lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida dum novo esplendor e duma alegria profunda, mesmo no meio das provações. Nesta perspectiva, todas as expressões de verdadeira beleza podem ser reconhecidas como uma senda que ajuda a encontrar-se com o Senhor Jesus. Não se trata de fomentar um relativismo estético, que pode obscurecer o vínculo indivisível entre verdade, bondade e beleza, mas de recuperar a estima da beleza para poder chegar ao coração do homem e fazer resplandecer nele a verdade e a bondade do Ressuscitado. Se nós, como diz Santo Agostinho, não amamos senão o que é belo, o Filho feito homem, revelação da beleza infinita, é sumamente amável e atrai-nos para Si com laços de amor. Por isso, torna-se necessário que a formação na via pulchritudinis esteja inserida na transmissão da fé. É desejável que cada Igreja particular incentive o uso das artes na sua obra evangelizadora, em continuidade com a riqueza do passado, mas também na vastidão das suas múltiplas expressões atuais, a fim de transmitir a fé numa nova «linguagem parabólica». É preciso ter a coragem de encontrar os novos sinais, os novos símbolos, uma nova carne para a transmissão da Palavra, as diversas formas de beleza que se manifestam em diferentes âmbitos culturais, incluindo aquelas modalidades não convencionais de beleza que podem ser pouco significativas para os evangelizadores, mas tornaram-se particularmente atraentes para os outros.

Relativamente à proposta moral da catequese, que convida a crescer na fidelidade ao estilo de vida do Evangelho, é oportuno indicar sempre o bem desejável, a proposta de vida, de maturidade, de realização, de fecundidade, sob cuja luz se pode entender a nossa denúncia dos males que a podem obscurecer. Mais do que como peritos em diagnósticos apocalípticos ou juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, é bom que nos possam ver como mensageiros alegres de propostas altas, guardiões do bem e da beleza que resplandecem numa vida fiel ao Evangelho. (Papa Francisco, EG 163-168)