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Rituais da Iniciação Cristã Rito da Iniciação Cristã dos Adultos (Vaticano II) 1 lINTRODUÇÃO 1 1. Este Rito de iniciação cristã é destinado aos adultos que, iluminados pelo Espírito Santo, ouviram o anúncio do mistério de Cristo e, conscientes e livres, procuram o Deus vivo e encetam o caminho da fé e da conversão. Por meio dele, serão fortalecidos espiritualmente e preparados para uma frutuosa recepção dos sacramentos no tempo oportuno. 2. O Rito inclui, além da celebração dos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia, todos os ritos do catecumenato. Este, aprovado pelo antiquíssimo uso da Igreja, é aplicado hoje nas missões em todas as regiões e de tal modo solicitado, que o Concilio Vaticano lI decretou fosse restaurado e revisto, assim como adaptado às tradições locais 2 . 3. A fim de ajustar-se melhor à tarefa da Igreja e às condições das pessoas, das paróquias e missões, o Rito de iniciação apresenta em primeiro lugar uma forma completa ou comum, própria para a preparação de muitos (cf, nº. 68-239 ), que os pastores adaptarão quando se tratar de uma só pessoa. Para os casos especiais, apresenta-se em seguida uma forma mais simples, que se pode realizar de uma só vez (cf, n° 240-271) ou em várias celebrações (cf, nº. 274-277 ) e outra mais breve para os que se encontram em perigo de morte (cf. nº 278-294 ). I. ESTRUTURA DA INICIAÇÃO DOS ADULTOS 4. A iniciação dos catecúmenos processa-se gradativamente no seio da comunidade dos fiéis que, refletindo com os catecúmenos sobre a excelência do mistério pascal e renovando sua própria conversão, os induzem pelo seu exemplo a obedecer com maior generosidade aos apelos do Espírito Santo. 5. O Rito de iniciação se adapta ao itinerário espiritual dos adultos, que varia segundo a multiforme graça de Deus, a livre cooperação dos mesmos, a ação da Igreja e as circunstâncias de tempo e lugar. 6. Nesse itinerário, além do tempo de informação e amadurecimento (cf. nº 7), há " etapas " ou passos, pelos quais o catecúmeno, ao caminhar, como que atravessa uma porta ou sobe um degrau. a) Verifica-se a primeira etapa quando, aproximando-se de uma conversão inicial, quer tornar-se cristão e é recebido como catecúmeno pela Igreja. b) A segunda quando, já introduzido na fé e estando a terminar o catecumenato, é admitido a uma preparação mais intensiva para os sacramentos. c) A terceira quando, concluída a preparação espiritual, recebe os sacramentos de iniciação cristã. Há portanto três etapas, passos ou portas que devem ser considerados momentos fortes ou mais densos da iniciação. Essas etapas são marcadas por três ritos litúrgicos: a primeira pelo rito de catecumenato; a segunda, pela eleição; e a terceira, pela celebração dos sacramentos. 1 Encontra-se a Introdução geral sobre a iniciação cristã no Rito para Batismo de crianças – Tipografia Poliglota do Vaticano 1969, p. 7-13. Trad. Brasileira, E. Paulinas, 1970 p. 7-13. 2 Cf. Conc. Vat. II, Cosnt. Sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nos. 64-66ç Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, Ad gentes, nº 14. Diocese de Jundiaí - Centro Catequético Diocesano “Dom Gabriel” – 1999

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Page 1: 8 Ritual Da Iniciação Cristã Atual

Rituais da Iniciação Cristã Rito da Iniciação Cristã dos Adultos (Vaticano II) 1

lINTRODUÇÃO1

1. Este Rito de iniciação cristã é destinado aos adultos que, iluminados pelo Espírito Santo, ouviram o anúncio do mistério de Cristo e, conscientes e livres, procuram o Deus vivo e encetam o caminho da fé e da conversão. Por meio dele, serão fortalecidos espiritualmente e preparados para uma frutuosa recepção dos sacramentos no tempo oportuno.

2. O Rito inclui, além da celebração dos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia, todos os ritos do catecumenato. Este, aprovado pelo antiquíssimo uso da Igreja, é aplicado hoje nas missões em todas as regiões e de tal modo solicitado, que o Concilio Vaticano lI decretou fosse restaurado e revisto, assim como adaptado às tradições locais2.

3. A fim de ajustar-se melhor à tarefa da Igreja e às condições das pessoas, das paróquias e missões, o Rito de iniciação apresenta em primeiro lugar uma forma completa ou comum, própria para a preparação de muitos (cf, nº. 68-239 ), que os pastores adaptarão quando se tratar de uma só pessoa. Para os casos especiais, apresenta-se em seguida uma forma mais simples, que se pode realizar de uma só vez (cf, n° 240-271) ou em várias celebrações (cf, nº. 274-277 ) e outra mais breve para os que se encontram em perigo de morte (cf. nº 278-294 ).

I. ESTRUTURA DA INICIAÇÃO DOS ADULTOS

4. A iniciação dos catecúmenos processa-se gradativamente no seio da comunidade dos fiéis que, refletindo com os catecúmenos sobre a excelência do mistério pascal e renovando sua própria conversão, os induzem pelo seu exemplo a obedecer com maior generosidade aos apelos do Espírito Santo.

5. O Rito de iniciação se adapta ao itinerário espiritual dos adultos, que varia segundo a multiforme graça de Deus, a livre cooperação dos mesmos, a ação da Igreja e as circunstâncias de tempo e lugar.

6. Nesse itinerário, além do tempo de informação e amadurecimento (cf. nº 7), há " etapas " ou passos, pelos quais o catecúmeno, ao caminhar, como que atravessa uma porta ou sobe um degrau.

a) Verifica-se a primeira etapa quando, aproximando-se de uma conversão inicial, quer tornar-se cristão e é recebido como catecúmeno pela Igreja.b) A segunda quando, já introduzido na fé e estando a terminar o catecumenato, é admitido a uma preparação mais intensiva para os sacramentos.c) A terceira quando, concluída a preparação espiritual, recebe os sacramentos de iniciação cristã. Há portanto três etapas, passos ou portas que devem ser considerados momentos fortes ou mais densos da iniciação. Essas etapas são marcadas por três ritos litúrgicos: a primeira pelo rito de catecumenato; a segunda, pela eleição; e a terceira, pela celebração dos sacramentos.

7. As etapas conduzem aos "tempos" de informação e amadurecimento ou são por eles preparadas:a) O primeiro tempo, que requer a informação da parte do candidato e da parte da Igreja, é consagrado à evangelização e ao "pré-catecumenato", encerrando-se com o ingresso na ordem dos catecúmenos.b) O segundo tempo, que se inicia por esse ingresso e pode durar vários anos, é dedicado à catequese e aos ritos anexos, terminando no dia da eleição.c) O terceiro tempo, muito breve, que normalmente coincide com a preparação quaresmal para as solenidades pascais e os sacramentos, é assinalado pela purificação e a iluminação.d) O último tempo, que dura todo o período pascal, é consagrado à "mistagogia", isto é, à aquisição de experiência e de resultados positivos, assim como ao aprofundamento das relações com a comunidade dos fiéis.

São portanto quatro os tempos sucessivos: o do "pré-catecumenato", caracterizado pela primeira evangelização, o do "catecumenato", destinado à catequese completa, o da "purificação e iluminação", destinado a mais intensa preparação espiritual; e o da "mistagogia", assinalado pela nova experiência dos sacramentos e da comunidade.

8. Além disso, como a iniciação cristã é a primeira participação sacramental na morte e ressurreição de Cristo, e o tempo da purificação e iluminação ocorre habitualmente na Quaresma3, e a "mistagogia" no tempo pascal, toda a iniciação deve ter caráter pascal. Por esse motivo, tenha a Quaresma absoluta primazia para a mais intensa preparação dos eleitos e seja a Vigília pascal- considerada como o tempo

1 Encontra-se a Introdução geral sobre a iniciação cristã no Rito para Batismo de crianças – Tipografia Poliglota do Vaticano 1969, p. 7-13. Trad. Brasileira, E. Paulinas, 1970 p. 7-13.2 Cf. Conc. Vat. II, Cosnt. Sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nos. 64-66ç Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, Ad gentes, nº 14.3 Cf. Conc. Vat. II, Cosntituição sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nº 109.

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próprio para a iniciação nos sacramentos4. Contudo, não é proibido que os mesmos sacramentos, por motivos pastorais, sejam celebrados fora desse tempo.

A. A Evangelização e o "Pré-catecumenato"

9. Embora o Rito de iniciação comece pela admissão ao catecumenato, o tempo anterior ou o "pré-catecumenato" tem grande importância e habitualmente não deve ser omitido. É o tempo da evangelização em que, com firmeza e confiança, se anuncia o Deus vivo e Jesus Cristo, enviado por ele para a salvação de todos, a fim de que os não cristãos, cujo coração é aberto pelo Espírito Santo, creiam e se convertam livremente ao Senhor, aderido lealmente àquele que, sendo o caminho, a verdade e a vida, satisfaz e até supera infinitamente a todas as suas expectativas espirituais5.

10. Da evangelização realizada com o auxílio de Deus brotam a fé e a conversão inicial, pelas quais a pessoa se sente chamada do pecado para o mistério do amor de Deus. A essa evangelização é dedicado todo o tempo do pré-catecumenato, para que se amadureça a vontade sincera de seguir o Cristo e pedir o Batismo.

11. Faça-se pois, durante este tempo, por meio dos catequistas, diáconos e sacerdotes ou mesmo leigos, uma conveniente explanação do Evangelho aos candidatos. Sejam ajudados com solicitude a fim de que, cooperando com a graça divina com intenção mais pura e esclarecida, se integrem mais facilmente nas famílias e grupos cristãos.

12. Cabe às Conferências Episcopais, além de providenciar a evangelização própria deste tempo, estabelecer, se for o caso e de acordo com as circunstâncias, o primeiro modo de receber os "simpatizantes", isto é, aqueles que, embora ainda não creiam plenamente, demonstram inclinação pela fé cristã.

1) Neste acolhimento, feito como se preferir e sem rito estabelecido, o "simpatizante" não manifesta ainda sua fé, mas somente sua reta intenção.2) Realiza-se esse acolhimento segundo as condições e conveniências locais. A certos candidatos deve-se manifestar antes de tudo o espírito que anima os cristãos e que eles se esforçam por conhecer e experimentar; a outros, cujo catecumenato se adia por algum motivo, convém manifestar o acolhimento por algum ato externo de sua parte ou da parte da comunidade.3) Far-se-á o acolhimento em alguma reunião ou encontro da comunidade local, depois de um tempo suficiente de relacionamento e amizade. Apresentado por um amigo, o "simpatizante" é saudado e recebido com palavras espontâneas pelo sacerdote ou algum membro designado pela comunidade.

13. Durante o tempo do "pré-catecumenato", os pastores devem promover orações especiais pelos "simpatizantes".

B. O catecumenato

14. É de suma importância o rito de "instituição dos catecúmenos", porque os candidatos, reunindo-se publicamente pela primeira vez, manifestam suas intenções à Igreja enquanto esta, no exercício de seu múnus apostólico, acolhe os que pretendem tornar-se seus membros. Quando, por essa celebração, expõem abertamente seu desejo e a Igreja declara sua admissão e consagração inicial, Deus lhes prodigaliza sua graça.

15. Para esse primeiro passo, requer-se que os candidatos já possuam os rudimentos da vida espiritual e os fundamentos da doutrina cristã6, a saber: a fé inicial adquirida no tempo do "pré-catecumenato", o princípio de conversão e o desejo de mudar de vida e entrar em relação pessoal com Deus em Cristo; já tenham portanto certa idéia da conversão, o costume de rezar e invocar a Deus, e alguma experiência da comunidade e do espírito dos cristãos.

16. Cabe aos pastores, auxiliados pelos introdutores (cf., nº 42), catequistas e diáconos, julgar dos sinais externos dessas disposições7. É também dever dos pastores, considerando o valor dos sacramentos já recebidos validamente (cf. Introdução geral nº 4), tomarem precauções para impedir que uma pessoa já batizada queira receber de novo o Batismo.

17. Depois, da celebração do rito, sejam oportunamente anotados em livro próprio os nomes dos catecúmenos com a indicação do ministro, dos introdutores, e dia e lugar da admissão.

4 Fica ab-rogado o cân. 790 do C.D.C.5 Cf. Conc. Vat. II. Decreto sobre a atividade da Igreja, Ad. Gentes, nº 13.6 Ibid. nº 14.7 Ibid. nº 13.

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18. Desde então os catecúmenos, cercados pelo amor e a proteção da Mãe Igreja como pertencendo aos seus e unidos a ela, já fazem parte da família de Cristo8: são alimentados pela Igreja com a palavra de Deus e incentivados por atos litúrgicos. Tenham a peito, portanto, participar da liturgia da palavra e receber as bênçãos e sacramentais. Quando se casam, se o noivo e a noiva forem catecúmenos, ou apenas um deles e a outra parte não for batizada, será usado o rito próprio9. Se falecerem durante o catecumenato, realizam-se exéquias cristãs.

19. O catecumenato é um espaço de tempo em que os candidatos recebem formação e exercitam-se praticamente na vida cristã. Desse modo adquirem madureza as disposições que manifestaram pelo ingresso. Chega-se a esse resultado por quatro meios:

1) A catequese, ministrada pelos sacerdotes, diáconos ou catequistas e outros leigos, distribuída por etapas e integralmente transmitida, relacionada com o ano litúrgico e apoiada nas celebrações da palavra, leva os catecúmenos, não só ao conhecimento dos dogmas e preceitos, como à íntima percepção do mistério da salvação de que desejam participar 10.2) Familiarizados com a prática da vida cristã, ajudados pelo exemplo e as contribuições dos introdutores e dos padrinhos e mesmo de toda a comunidade dos fiéis, acostumam-se a orar maisfacilmente, a dar testemunho da fé, guardar em tudo a esperança de Cristo, seguir na vida as inspirações de Deus e praticar a caridade para com o próximo até a renúncia de si mesmos. Assim formados, "os recém-convertidos iniciam o itinerário espiritual pelo qual, já comungando pela fé no mistério da morte e da ressurreição, passam do velho homem para o novo que tem sua perfeição em Cristo. Esta passagem, que acarreta uma progressiva mudança de mentalidade e costumes, com suas conseqüências sociais, deve manifestar-se e desenvolver-se pouco a pouco durante o tempo do catecumenato, Sendo o Senhor, em quem cremos, um sinal de contradição, não é raro que o convertido faça a experiência de rupturas e separações, mas também das alegrias que Deus concede sem medida"11.3) Ajudados em sua caminhada pela Mãe Igreja, através dos ritos litúrgicos apropriados, já são por eles gradativamente purificados e protegidos pela bênção divina. Promovem-se para eles celebrações da palavra e lhes é mesmo proporcionado o acesso à liturgia da palavra junto com os fiéis, a fim de se prepararem melhor para a futura participação na Eucaristia. Habitualmente, porém, quando comparecerem à reunião dos fiéis, devem ser delicadamente despedidos antes do início da celebração eucarística se isso não acarretar grandes dificuldades, pois precisam esperar o Batismo pelo qual serão agregados ao povo sacerdotal e delegados para o novo culto de Cristo.4) Sendo apostólica a vida da Igreja, aprendam também os catecúmenos, pelo testemunho da vida e a profissão de fé, a cooperar ativamente para a evangelização e edificação da Igreja12.

20. A duração do tempo do catecumenato não só depende da graça de Deus como das diversas circunstâncias, isto é, do plano do próprio catecumenato, do número dos catequistas, diáconos e sacerdotes, da colaboração de cada catecúmeno, das possibilidades de freqüentarem a sede do catecumenato, e da ajuda da comunidade local, Nada, portanto, pode ser estabelecido "a priori". Compete ao Bispo determinar o tempo e a disciplina do catecumenato. Convém ainda que as Conferências Episcopais, considerando as condições dos povos e regiões13, estabeleçam a esse respeito normas mais precisas.

C. O tempo da purificação e iluminação

21. O tempo da purificação e iluminação dos catecúmenos é normalmente a Quaresma. De fato, na liturgia e na catequese, pela comemoração ou preparação do Batismo e pela penitência14, a Quaresma renova a comunidade dos fiéis juntamente com os catecúmenos e os dispõe para a celebração do mistério pascal, ao qual os sacramentos de iniciação associam cada um15.

22. A segunda etapa da iniciação dá início ao tempo da purificação e iluminação, consagrado a preparar mais intensamente o espírito e o coração. Nessa etapa a Igreja procede à "eleição" ou seleção e admite os catecúmenos que se acham em condições de participar dos sacramentos da iniciação nas próximas celebrações. Denomina-se "eleição" porque a Igreja admite o catecúmeno baseada na eleição de Deus,

8 Cf. Conc. Vat. II, Const. sobre a Igreja, Lumen gentium, nº 14; Dec. Sobre a atividade missionária da IGREJA, Ad gentes, nº 14.9 Rito do Matrimônio, nº 55-56. 10 Cf. Conc. Vat. II, Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, Ad gentes, nº 14.11 Cf. ibid., nº 13.12 Ibid., nº 14.13 Cf. Conc. Vat. II Constituição sobre sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nº 64.14 Ibid., nº 109.15 Cf. Conc. Vat. II, Decreto sobre a atividade missionãria da Igreja, Ad gentes, nº 14.

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em cujo nome ela age. Chama-se também "inscrição dos nomes" porque os candidatos, em penhor de sua fidelidade, inscrevem seus nomes no registro dos eleitos.

23. Antes de celebrar-se a "eleição", requer-se da parte dos catecúmenos conversão de mentalidade e costumes, suficiente conhecimento da doutrina cristã, senso da fé e da caridade. Requer-se ainda que sua idoneidade seja comprovada. Posteriormente, na própria celebração do rito haverá a declaração de seu desejo e a decisão do Bispo ou de seu representante, diante da comunidade. Vê-se assim que a eleição, feita com tanta solenidade, é o ponto capital de todo o catecumenato.

24. A partir do dia de sua "eleição" e admissão, os candidatos são chamados "eleitos". Denominam-se também "co-petentes" porque todos juntos se esforçam ou competem para receberem os sacramentos de Cristo e o dom do Espírito Santo. Chamam-se ainda "iluminandos" porque o Batismo é denominado "iluminação" e através dele os neófitas são inundados pela luz da fé. Permite-se hoje acrescentar ainda outras denominações que, de acordo com as diferentes regiões e culturas, sejam mais adequadas às mentalidades e ao gênio das línguas.

25. Nesse tempo, a intensa preparação espiritual, mais relacionada à vida interior que à catequese, procura purificar os corações e espíritos pelo exame de consciência e a penitência e iluminá-los por um conhecimento mais profundo de Cristo, nosso Salvador. Serve-se para isso de vários ritos, sobretudo dos escrutínios e das entregas.

1) Os "escrutínios", solenemente celebrados aos domingos, têm em vista o duplo fim acima mencionado, a saber: descobrir o que houver de imperfeito, fraco e mau no coração dos eleitos, para curá-lo; e o que houver de bom, forte, santo, para consolidá-lo. Os escrutínios estão portanto orientados para libertarem do pecado e do demônio e confirmam no Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida dos eleitos.2) As "entregas", pelas quais a Igreja confia aos eleitos os antiquíssimos documentos da fé e da oração, isto é, o Símbolo e a Oração do Senhor, visam a sua iluminação. No Símbolo, que recorda as maravilhas realizadas por Deus para a salvação dos homens, o olhar dos catecúmenos se enche de fé e alegria. Na Oração do Senhor, percebem melhor o novo espírito de filhos pelo qual, sobretudo na reunião eucarística, darão a Deus o nome de Pai.

26. Em vista da preparação imediata para os sacramentos:1) Exortem-se os eleitos a deixarem no Sábado Santo, o quanto possível, seus trabalhos habituais, reservarem tempo para a oração e o recolhimento e jejuarem na medida de suas forças16.2) No mesmo dia, se houver alguma reunião dos eleitos, podem ser realizados certos ritos de reparação imediata, como: a recitação do Símbolo, o "Éfeta", a escolha do nome cristão e, se for o caso, a unção com o óleo dos catecúmenos.

D. A iniciação nos sacramentos

27. Os sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia constituem a última etapa. Os eleitos, tendo recebido o perdão dos pecados, são incorporados ao povo de Deus, tornam-se seus filhos adotivos, são introduzidos pelo Espírito Santo na prometida plenitude dos tempos e ainda, pelo sacrifício e a refeição eucarística, antegozam do Reino de Deus.

a) Celebração do Batismo dos adultos

28. A celebração do Batismo, que atinge o cume com a ablução da água e a invocação da Santíssima Trindade, é preparada pela bênção da água e a profissão de fé, intimamente ligadas ao rito da água.

29. De fato, por essa bênção, na qual se lembra o mistério pascal e a escolha da água para operá-lo sacramentalmente e a Santíssima Trindade já é invocada pela primeira vez, a criatura água recebe um sentido religioso e o mistério de Deus, já iniciado, é publicamente proclamado.

30. Pelos ritos da renúncia e da profissão de fé, esse mistério pascal, que foi comemorado sobre a água e será professado sucintamente pelo celebrante nas palavras do Batismo, é proclamado pela fé ativa dos batizandos. Os adultos só recebem a salvação se, aproximando-se livremente, quiserem pela fé receber o dom de Deus. A fé, cujo sacramento recebem, não é apenas própria da Igreja, mas também deles, em quem se espera que ela seja operante. Ao serem batizados, não recebam o sacramento apenas de modo passivo, mas de livre vontade façam aliança com o Cristo, renunciando aos erros e aderindo ao verdadeiro Deus.

16 Cf. Conc. Vat. II, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Consilium, nº 110.

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31. Depois de terem professado com viva fé o mistério pascal de Cristo, os batizandos aproximam-se e recebem esse mistério expresso pela ablução da água; tendo confessado a Santíssima Trindade, é a própria Trindade, invocada pelo celebrante, que opera, incluindo seus eleitos entre os filhos da adoção e agregando-os a seu povo.

32. Por esse motivo a ablução, significando a mística participação na morte e ressurreição de Cristo, pela qual os que crêem em seu nome morrem para o pecado e ressurgem para a vida eterna, deve conservar toda a sua importância na celebração do Batismo. Escolha-se portanto o rito da imersão ou da infusão mais apropriado a cada caso a fim de que, conforme as diferentes tradições e circunstâncias, se compreenda melhor que essa ablução não é um simples rito de purificação, mas o sacramento da união com Cristo.

33. A unção do crisma depois do Batismo significa o sacerdócio real dos batizados e sua integração no povo de Deus. A veste branca é o símbolo de sua nova dignidade. A vela acesa mostra sua vocação de viver como convém aos filhos da luz.

b) Celebração da Confirmação dos adultos

34. Conforme antiquíssimo uso da Liturgia Romana, o adulto não é batizado sem receber a Confirmação imediatamente depois do Batismo, salvo se graves razões o impedirem (cf. nº 44). Esta conexão exprime a unidade do mistério pascal, a relação entre a missão do Filho e a efusão do Espírito Santo e o nexo entre os sacramentos, pelos quais ambas as Pessoas Divinas vêm com o Pai àquele que foi batizado.

35. Por conseguinte, depois dos ritos complementares, omite-se a unção depois do Batismo (nº 224) e confere-se a Confirmação.

c) A primeira participação eucarística dos neófitos

36. Celebra-se por fim a Eucaristia. Neste dia os neófitos, de pleno direito, dela participam pela primeira vez consumando a sua iniciação. Elevados à dignidade do sacerdócio real, tomam parte ativa na oração dos fiéis e, na medida do possível, no rito de apresentação das oblatas ao altar. Com toda a comunidade tornam-se participantes da ação sacrifical e recitam a Oração do Senhor, manifestando o espírito de adoção de filhos recebido no Batismo. Comungando do Corpo que nos foi dado e do Sangue derramado por nós confirmam os dons recebidos e antegozam dos eternos.

E. O tempo da "Mistagogia"

37. Terminada esta última etapa, a comunidade unida aos neófitos, quer pela meditação do Evangelho e pela participação da Eucaristia, quer pela prática da caridade, vai progredindo no conhecimento mais profundo do mistério pascal e na sua vivência cada vez maior. É este o último tempo da iniciação, isto é, o tempo da "mistagogia" dos neófitos.

38. Na verdade, obtém-se um conhecimento mais completo e frutuoso dos "mistérios" através das novas explanações e sobretudo da experiência dos sacramentos recebidos. Os neófitos foram renovados espiritualmente, saborearam mais intimamente a boa palavra de Deus, entraram em comunhão com o Espírito Santo e experimentaram quão suave é o Senhor. Dessa experiência, que todo cristão possui, e cresce pela prática da vida cristã, adquirem novo senso da fé, da Igreja e do mundo.

39. A recente participação nos sacramentos, assim como favorece a compreensão das sagradas Escrituras, também aumenta o conhecimento dos homens e reflete na experiência comunitária, tornando mais fácil e proveitoso para os neófitos o relacionamento com os outros fiéis. Por esse motivo o tempo da mistagogia é de grande importância para que os recém-batizados, com o auxilio dos padrinhos, entrem em relações mais estreitas com os fiéis e adquiram assim novo impulso e nova visão das coisas.

40. Como a índole e a eficácia próprias desse tempo provêm dessa experiência nova e pessoal dos sacramentos e da comunidade, o lugar primordial da " mistagogia" são as chamadas "Missas pelos neófitos" ou as Missas dos domingos de Páscoa. Nessas, além da reunião comunitária e da participação nos mistérios, os neófitos encontram, sobretudo no ano "Á" do Lecionário, leituras particularmente apropriadas. Toda a comunidade local, com os neófitos e seus padrinhos, deve pois ser convidada para essas Missas cujos textos podem ser usados mesmo quando a iniciação é celebrada fora do tempo próprio.

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II. OS MINISTÉRIOS E AS FUNÇÕES

41. Além do que foi dito na Introdução geral (nº 7), o povo de Deus, representado pela Igreja local, sempre compreenda e manifeste que a iniciação dos adultos é algo de seu e interessa a todos os batizados 17. Por conseguinte, realizando sua vocação apostólica, estará inteiramente disposto a prestar auxílio aos que procuram o Cristo. Nas diversas circunstâncias da vida cotidiana, assim como no apostolado, cabe a todo discípulo de Cristo a missão de difundir a fé18. Deve portanto ajudar os candidatos e os catecúmenos durante todo o currículo da iniciação: no pré-catecumenato, catecumenato e tempo da mistagogia, e especialmente:

1 ) No período da evangelização e do pré-catecumenato lembrem-se os fiéis de que o apostolado da Igreja e de todos os seus membros procura, em primeiro lugar, anunciar ao mundo, por palavras e atos, a mensagem de Cristo e comunicar a sua graça19. Estejam portanto prontos a demonstrar o espírito da comunidade cristã e receber os candidatos nas famílias, nas reuniões particulares e mesmo em algumas reuniões comunitárias.2) Quanto possível, compareçam às celebrações do catecumenato e tornem parte ativa nas respostas, orações, cantos e aclamações.3) No dia da eleição, visto tratar-se do crescimento da própria comunidade, procurem dar oportunamente uma opinião justa e prudente acerca dos candidatos.4) Na Quaresma, tempo da purificação e iluminação, sejam assíduos aos ritos dos escrutínios e das entregas e dêem aos catecúmenos o exemplo de sua própria renovação no espírito de penitência, fé e caridade. Façam questão de renovar as promessas do Batismo na Vigília Pascal.5) No tempo da mistagogia participem das Missas dos neófitos, procurem cercá-los de afeição e ajudá-los a se sentirem felizes na comunidade cristã.

42. O candidato que solicita sua admissão entre os catecúmenos é acompanhado por um introdutor, homem ou mulher, que o conhece, ajuda e é testemunha de seus costumes, fé e desejo. Pode acontecer que esse introdutor não exerça as funções de padrinho nos tempos da purificação, da iluminação e da mistagogia; nesse caso será substituído por outro.

43. O padrinho20, escolhido pelo catecúmeno por seu exemplo, qualidades e amizade, e delegado pela comunidade cristã local com a aprovação do sacerdote, acompanha o candidato no dia da eleição, na celebração dos sacramentos e no tempo da mistagogia. É seu dever ensinar familiarmente ao catecúmeno como praticar o Evangelho em sua vida particular e social, auxiliá-lo nas dúvidas e inquietações, dar-lhe testemunho cristão e velar pelo progresso de sua vida batismal. Já designado antes da "eleição", a partir desse dia exerce publicamente sua função, dando testemunho acerca do candidato diante da comunidade. Sua função é igualmente importante quando o neófito, tendo recebido os sacramentos, precisa de auxílio para manter-se fiel às promessas do Batismo.

44. Compete ao Bispo21, por si ou por um representante, estabelecer e dirigir o catecumenato e promover o seu desenvolvimento, assim como admitir os candidatos à eleição e aos sacramentos. É de desejar que, na medida do possível, presidindo a liturgia quaresmal, celebre o rito da eleição e dos sacramentos da iniciação na Vigília pascal. Para a celebração dos exorcismos menores, designe catequistas realmente dignos e devidamente preparados22.

45. É dever dos presbíteros, além de seu ministério habitual em qualquer celebração do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia23, prestar assistência pastoral e pessoal aos catecúmenos24, interessando-se sobretudo pelos que se mostram hesitantes e inquietos; cuidar de sua catequese com o auxilio dos diáconos e catequistas; aprovar a escolha dos padrinhos e ouvi-los e ajudá-los de boa vontade; zelar por uma perfeita e adequada execução dos ritos durante todo o decurso da iniciação (cf. nº 67).

46. O presbítero que, na ausência do Bispo, batiza adulto ou criança em idade de catecismo, também confere a Confirmação, exceto se este sacramento deva ser dado noutra ocasião (cf. nº 56) 25. Quando houver grande número de confirmandos, o ministro da Confirmação pode associar a si alguns presbíteros para a administração do sacramento. É preciso que esses presbíteros:

17 Cf. Conc. Vat. II, Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, Ad gentes, nº 14.18 Cf. Conc. Vat. II , Const. sobre a Igreja, Lumen gentium, nº 17. 19 Cf. Conc. Vat. II, Decreto sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam actuositatem.20 Cf. Introdução geral, nº 8.21 Cf. ibid., nº 12.22 Fica ab-rogado neste caso o cânon 1153 do C.D.C.23 Cf. Introdução geral, nº 13-15.24 Cf. Conc. Vat. II, Decreto sobre o ministério e a vida dos presbíteros, Prebysterotum Ordinis, nº 6.25 Cf. Rito da Confirmação, Introdução, nº 7b.

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a) exerçam cargo ou função especial na diocese, isto é, sejam Vigários Gerais ou Vigários ou Delegados episcopais, ou Vigários de distritos ou regiões, ou estejam, por mandato do Ordinário, equiparados a esses em virtude de sua função;b) sejam párocos dos lugares onde é administrada a Confirmação, ou de onde os confirmandos têm domicílio ou sejam presbíteros que prestaram serviços especiais na preparação catequética dos confirmandos26.

47. Havendo diáconos, estes devem exercer sua função. Se a Conferência Episcopal julgar oportuno ordenar diáconos permanentes, seu número seja suficiente a fim de que as etapas, tempos e exercícios do catecumenato possam realizar-se em todos os lugares onde o exigir a pastoral27.

48. Os catequistas, cuja função é importante para o progresso dos catecúmenos e o desenvolvimento da comunidade, terão, sempre que possível, parte ativa nos ritos. Cuidem de que a catequese seja penetrada do espírito evangélico, em harmonia com os ritos e o calendário litúrgicos, adaptada aos catecúmenos e, na medida do possível, enriquecida pelas tradições locais. Deputados pelo Bispo, podem fazer os exorcismos menores (cf. nº 44) e dar as bênçãos28 de que tratam os n° 113-124.

III. O TEMPO E O LUGAR DA INICIAÇÃO

49. Usem os pastores habitualmente o Ritual da iniciação, de modo que os sacramentos sejam celebrados na Vigília pascal e a eleição realizada no primeiro domingo da Quaresma. Os outros ritos sejam distribuídos de acordo com essa disposição (nº 6-8, 14-40). Contudo, por grave necessidade pastoral, o currículo de todo o Rito pode ser disposto de modo diferente, como se dirá mais minuciosamente ( nº 58-62 ) .

A. O tempo próprio ou habitual

50. Quanto ao tempo da celebração do rito de instituição dos catecúmenos, observe-se o seguinte:1) Não seja prematuro: espere-se o tempo necessário para que os candidatos, conforme sua situação e disposições, manifestem a fé inicial e os primeiros sinais de conversão (cf, nº 20). 2) Onde costuma ser maior o número dos candidatos, espere-se até ser formado um grupo suficiente para a catequese e os ritos litúrgicos.3) Sejam fixados durante o ano dois ou, se for necessário, três dias ou tempos mais oportunos para a realização habitual do rito.

51. O Rito da "eleição" ou "inscrição do nome" seja habitualmente celebrado no primeiro domingo da Quaresma. Se for oportuno, pode ser antecipado ou mesmo celebrado no decorrer da semana.

52. Realizem-se os "escrutínios" no III, IV e V domingo da Quaresma; sendo necessário, em outros domingos da Quaresma, ou mesmo em dias de féria que forem mais convenientes. Celebrem-se três "escrutínios"; contudo, se houver graves impedimentos, o Bispo pode dispensar um deles, ou mesmo dois em circunstâncias extraordinárias. Faltando o tempo e tendo sido antecipada a eleição, antecipe-se também o primeiro escrutínio; cuide-se porém nesse caso de não prolongar o "tempo da purificação e iluminação" além de oito semanas.

53. Desde a antigüidade as "entregas", por serem feitas depois dos escrutínios, pertencem a esse tempo da purificação e iluminação; celebrem-se porém durante a semana. O Símbolo é entregue na semana depois do primeiro escrutínio; a Oração do Senhor, depois do terceiro. Contudo, se houver vantagem pastoral, para enriquecer a liturgia do tempo do catecumenato, as entregas podem ser transferidas e celebradas durante o mesmo, a maneira de "ritos de transição" (cf. nº 125-126).

54. No Sábado Santo, quando os eleitos, por não estarem trabalhando, entregam-se à meditação, podem ser realizados vários ritos de preparação imediata: a recitação. do Símbolo, o rito "do Éfeta", a escolha do nome cristão e mesmo a unção com o óleo dos catecúmenos ( cf, n° 193-207 ) .

55. Celebrem-se os sacramentos de iniciação dos adultos na própria Vigília pascal (cf, n° 8 e 49). Se os catecúmenos forem numerosos, a maioria recebe os sacramentos nessa noite e os outros poderão esperar os dias dentro da oitava de Páscoa para recebê-los nas igrejas principais ou mesmo em outras. Nesse caso, celebre-se a Missa do dia ou a Missa ritual para a iniciação cristã, tomando-se também as leituras da Vigília pascal.

26 Cf. ibid., nº 8.27 Cf. Conc. Vat. II, Const. Dogmática sobre a Igreja, Lumen gentium, nº 29; Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, Ad gentes, nº 16.28 Cf. Conc. Vat. II, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nº 79.

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56. Em certos casos a Confirmação pode ser transferida para o término do tempo da mistagogia, por exemplo, para o domingo de Pentecostes (cf, nº 237).

57. Em cada domingo depois da Páscoa, haja a "Missa para os neófitos", para as quais a comunidade e os recém-batizados com seus padrinhos sejam insistentemente convidados (cf. nº 40).

B. Fora do tempo próprio

58. Embora o Rito de iniciação deva ser habitualmente organizado de tal modo que os sacramentos se celebrem na Vigília pascal, é permitido, em circunstâncias excepcionais e por necessidade pastoral, que os ritos da eleição e do tempo da purificação e iluminação sejam celebrados fora da Quaresma e os próprios sacramentos fora da Vigília ou do dia da Páscoa. Em circunstâncias normais, apenas no caso de grande necessidade pastoral, por ex., onde os batizandos forem muito. numerosos, será permitido escolher, além do currículo de iniciação feito normalmente na Quaresma, outro tempo, de preferência o pascal, para a celebração dos sacramentos de iniciação. Nesses casos em que forem mudados os momentos de inserção no ano litúrgico, a estrutura de todo o Rito, com os devidos intervalos, não sofre alteração. As adaptações serão feitas como se estabelece a seguir.

59. Na medida do possível, celebrem-se no domingo os sacramentos de iniciação, tomando-se os textos da Missa do domingo ou da Missa ritual própria (cf, nº 55).

60. Realize-se o Rito de instituição dos catecúmenos na ocasião oportuna, conforme o nº 50.

61. Celebre-se a "eleição" cerca de seis semanas antes dos sacramentos de iniciação, de modo que haja tempo suficiente para os escrutínios e as entregas. Evite-se que essa eleição coincida com solenidade do ano litúrgico. Tomem-se para o rito as leituras indicadas no Ritual. Para a Missa, o formulário será do dia ou da Missa Ritual.

62. Não se celebrem os "escrutínios" em solenidades, mas em domingos ou mesmo durante a semana, observando-se os intervalos habituais e tomando as leituras indicadas no Ritual. O formulário da Missa será do dia ou da Missa Ritual, conforme o nº 374 bis.

C. Local da iniciação

63. Realizem-se os ritos nos lugares adequados, conforme indica o Ritual, levando-se em conta as necessidades especiais das igrejas secundárias em terras de missão.

IV. ADAPTAÇÕES QUE PODEM SER FEITAS PELAS CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS NO USO DESTE RITUAL ROMANO

64. Além das adaptações previstas nos nº 30-33 da Introdução geral, o Rito de iniciação dos adultos admite outras, a serem determinadas pelas Conferências Episcopais.

65, Conforme o parecer dessas Conferências, podem ser determinados os seguintes pontos:1) Onde parecer oportuno, estabelecer antes do catecumenato o modo de receber os "simpatizantes" (cf. nº 12).2) Se em certos lugares se alastram cultos pagãos, incluir no Rito de instituição dos catecúmenos, n° 79 e 80, o primeiro exorcismo e a primeira renúncia.3) Determinar que o gesto de assinalar seja feito diante da fronte, se em algum lugar não parecer conveniente tocá-la (nº 83).4) Onde for costume nas religiões não cristãs dar imediatamente outro nome aos iniciados, determinar que os candidatos recebam um novo nome no Rito de instituição dos catecúmenos (nº 88).5) De acordo com os costumes locais, incluir no mesmo Rito, nº 89, ritos auxiliares para significar o ingresso na comunidade.6) No tempo do catecumenato, além dos ritos habituais (n° 106-124 ), introduzir "ritos de transição", como a antecipação das "entregas" (n° 125-126 ), o rito do "Éfeta", a recitação do Símbolo ou mesmo a unção com o óleo dos catecúmenos (n° 127-129 ).7 ) Prescrever que a unção dos catecúmenos seja omitida (nº 218 ), transferida para os ritos de preparação imediata (n° 206-207 ) ou usada durante o tempo do catecumenato à maneira de "rito de transição" (n° 127-132).8) Tornar as fórmulas de renúncia mais ricas e incisivas (cf. n° 217 e 80).

V. O QUE COMPETE AO BISPO

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66. Compete ao Bispo, para a sua diocese:1) Instituir o catecumenato e estabelecer suas normas como parecer necessário ( cf, nº 44 ) .2) De acordo com as circunstâncias, julgar se o Rito de iniciação pode ser celebrado fora do tempo próprio e fixar a ocasião (cf. nº 58).3) Dispensar, por impedimento grave, um escrutínio, ou mesmo dois em circunstâncias extraordinárias (cf. nº 240).4) Permitir o uso do Rito mais simples no todo ou em parte (cf. nº 240).5) Delegar catequistas realmente dignos e devidamente preparados para fazerem os exorcismos e darem as bênçãos (cf. n° 44 e 47).6) Presidir o rito da "eleição" e confirmar, pessoalmente ou por seu representante, a admissão dos eleitos (cf. nº 44).

VI. ADAPTAÇÕES QUE COMPETEM AO MINISTRO

67. É dever do celebrante usar plena e criteriosamente da liberdade que lhe é dada, quer pelo nº 34 da Introdução geral, quer pelas rubricas do Rito. Em muitos lugares este não determina o modo de agir ou de orar ou apresenta duas soluções. O celebrante poderá assim, segundo seu prudente critério pastoral, adaptar o rito às condições dos candidatos e da assistência. Deixa-se a maior liberdade em relação às exortações e às preces que, conforme as circunstâncias, podem sempre ser abreviadas, modificadas ou mesmo enriquecidas de intenções relativas à situação particular dos candidatos (por ex., luto ou regozijo na família de algum deles) ou das pessoas presentes (por ex., luto ou regozijo comum da paróquia ou da cidade ). Compete também ao celebrante adaptar os textos às circunstâncias, mudando o gênero e o número.

CAPÍTULO I

RITO DO CATECUMENATO EM ETAPAS

PRIMEIRA ETAPA

RITO DE INSTITUIÇÃO DOS CATECÚMENOS

68. Celebra-se o rito de admissão entre os catecúmenos quando as pessoas que desejam tornar-se cristãs, tendo acolhido o primeiro anúncio do Deus vivo, já possuem a fé inicial no Cristo Salvador. Por conseguinte, pressupõe-se que esteja terminada a primeira "evangelização", haja um início de conversão, de fé e de senso eclesial, relações precedentes com o sacerdote ou alguns membros da comunidade e preparação para esse rito litúrgico.

69. Antes da admissão dos candidatos ao catecumenato, a qual se realiza durante o ano em dias determinados, segundo as condições locais, espere-se o tempo conveniente e necessário nos diferentes casos para investigar os motivos da conversão e, se necessário, purificá-los.

70. É de desejar que toda a comunidade cristã ou parte dela, constante dos amigos e familiares, catequistas e sacerdotes, participe ativamente da celebração.

71. Devem comparecer ainda os "introdutores", que apresentarão à Igreja os candidatos trazidos por eles.

72. O rito, que consta da recepção dos candidatos, da liturgia da palavra e da despedida dos mesmos, pode ser seguido da Eucaristia.

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RITO INTRODUTÓRIO

73. Os candidatos com seus introdutores e os fiéis podem reunir-se quer fora do limiar da igreja, quer no átrio ou na entrada, ou numa parte apropriada da igreja ou, conforme as circunstâncias, em outro lugar adequado fora do templo. O sacerdote ou o diácono, de alva ou sobrepeliz e estola ou de pluvial de cor festiva, aproxima-se deles, enquanto os fiéis, se for oportuno, cantam um salmo ou hino apropriado.

Exortação preliminar

74. O celebrante saúda cordialmente os candidatos. Dirigindo-se a eles e a todos os presentes, expressa a alegria e a ação de graças da Igreja e lembra aos introdutores e amigos a experiência pessoal e o senso religioso que levaram os candidatos, em seu itinerário espiritual, à cerimônia daquele dia. Em seguida convida os introdutores e os candidatos a se aproximarem. Enquanto se colocam diante do sacerdote, convém cantar-se um cântico, por ex., o SI 62,1-9.

Diálogo

75. O celebrante pergunta a cada candidato, se for o caso, seu nome civil ou de família, a não ser que, havendo poucos candidatos, os nomes já sejam conhecidos. Pode fazê-lo deste modo ou de outro semelhante:Qual é o teu nome?O candidato:N.Cada um dê a resposta, mesmo que o celebrante faça a pergunta uma só vez em razão do número dos candidatos.Se for preferível, o celebrante chama pelo nome cada um dos candidatos, que responde:Presente.As outras perguntas podem ser feitas a todos ao mesmo tempo.O celebrante:Que pedes à Igreja de Deus?O candidato:A fé.O celebrante:E esta fé, que te dará?O candidato:A vida eterna.

O celebrante pode também interrogar com outras palavras e admitir respostas espontâneas. Por ex., depois da primeira pergunta: Que pedes? 0 que desejas? Para que vieste? são permitidas as respostas: A graça de Cristo ou A admissão na Igreja ou A vida eterna ou outras adequadas, às quais o celebrante adaptará suas perguntas.

Primeira adesão

76. 0 celebrante, acomodando, se necessário, sua alocução às respostas dos candidatos, dirige-lhes estas palavras ou outras semelhantes:

1) Deus ilumina todo homem que vem a este mundo e através das coisas criadas manifesta-lhe as realidades invisíveis, para que aprenda a dar graças ao seu Criador. A vós, que seguistes a sua luz, abre-se agora o caminho do Evangelho: colocando os alicerces da fé, conhecereis o Deus vivo, que fala verdadeiramente aos homens. Caminhando à luz de Cristo, confiareis em sua sabedoria e, entregando-lhe cada dia a vossa vida, podereis crer nele de todo o coração. É este o caminho da fé, pelo qual o Cristo vos conduzirá no amor, a fim de possuirdes a vida eterna. Estais decididos a iniciar este caminho sob a sua direção?Os candidatos:Estou.

Outras fórmulas à escolha, mais apropriadas a outras circunstâncias:

O celebrante:

2) Deus criou o mundo e os homens; nele todo ser vivo se move e ele ilumina nossos corações para que o conheçamos e lhe rendamos culto. Enviou também Jesus Cristo, testemunha fiel, a fim de anunciar-nos todas as coisas que viu, celestes e terrestres. É tempo de o escutardes, vós que exultais com a vinda de Cristo, para que, unidos a nós, começando a conhecer a Deus e amar ao próximo, tenhais a vida celeste. Estais dispostos a viver essa vida, com o auxílio de Deus?Os candidatos:

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Estou.

O celebrante:

3) A vida eterna consiste em conhecerdes o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, que ele enviou. Ressuscitando dos mortos, foi constituído por Deus, Senhor da vida e de todas as coisas, tanto visíveis como invisíveis. Se quereis ser discípulos seus e membros da Igreja, é preciso que sejais instruídos em toda a verdade revelada por ele; que aprendais a ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e procureis viver segundo os preceitos do Evangelho; e, portanto, que ameis o Senhor Deus e o próximo como Cristo nos mandou fazer, dando-nos o exemplo. Cada um de vós está de acordo com tudo isso?Os candidatos:Estou.

77. O sacerdote, voltado para os introdutores e os fiéis, interroga-os com estas palavras ou outras semelhantes:Vós, introdutores que nos apresentais agora estes candidatos, e vós, nossos irmãos aqui presentes, estais dispostos a ajudá-los a encontrar e seguir o Cristo?Todos:Estou.

Exorcismo e renúncia aos cultos não cristãos

(78.) Sempre que em algum lugar existirem cultos para adoração de poderes espirituais ou evocação de espíritos, ou para obter benefícios por meio de magia, podem ser introduzidos, a juízo da Conferência Episcopal, no todo ou em parte, o primeiro exorcismo e a primeira renúncia, como se segue; nesse caso omite-se o nº 76.

(79.) Depois de breve e apropriada exortação, o celebrante sopra de leve em direção à face de cada candidato, dizendo: Expulsai, Senhor, pelo sopro de vossa boca, os espíritos malignos: ordenai que se afastem, porque chegou o vosso reino.

Se em algum lugar o sopro, embora leve, não parecer conveniente, será omitido; o celebrante dirá então a fórmula acima com a mão levantada para os candidatos, ou de outro macio apropriado aos usos locais, ou mesmo sem fazer gesto algum. Se os candidatos forem numerosos, o celebrante diz a fórmula uma só vez para todos, omitindo o sopro.

(80.) Se a Conferência Episcopal julgar conveniente que os candidatos renunciem logo abertamente ao culto das religiões não cristãs, dos espíritos e da magia, cabe-lhe providenciar a fórmula da interrogação e da renúncia apropriada às circunstâncias, usando estas palavras ou outras semelhantes (contanto que não sejam ofensivas aos adeptos das religiões não cristãs):

1) Caríssimos candidatos: Sob a ação da graça e da vocação divina, decidistes só cultuar e adorar a Deus e a seu Cristo e só servir a ele e a seu Cristo. Chegou agora o momento de renunciardes publicamente aos falsos deuses e aos cultos que não veneram a Deus. Jamais abandoneis a Deus e a seu Cristo servindo a deuses estranhos.Os candidatos:Jamais abandonaremos.O celebrante:Jamais presteis culto a N-N- (Iemanjá, Orixás, Exus, etc.).Os candidatos:Jamais.

E assim para cada culto a que devem renunciar.

Outra fórmula à escolha:

O celebrante:2) Caros candidatos, decidistes adorar e servir unicamente ao verdadeiro Deus, que vos chamou e trouxe até aqui, e a seu Filho Jesus Cristo. Por conseguinte, renunciar agora, na presença de toda a comunidade, aos ritos e cultos que não honram o verdadeiro Deus. Jamais vos afasteis dele e de seu Filho Jesus Cristo para servir de novo a outros senhores.Os candidatos:Jamais nos afastaremos do verdadeiro Deus!O celebrante:Jamais vos afasteis de Jesus Cristo, Senhor dos vivos e dos mortos, que tem sob o seu domínio todos os espíritos e demônios para voltar ao culto de N. (nomeiam-se aqui as falsas divindades).Os candidatos:

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Jamais.O celebrante:Jamais vos afasteis de Jesus Cristo, o único que pode proteger os homens, para procurar (ou: usar, fazer) de novo N. (nomeiem-se os objetos de superstição, por ex., amuletos).Os candidatos:Jamais.O celebrante:Não vos afasteis de Jesus Cristo para aderir de novo aos adivinhos, feiticeiros e macumbeiros.Os candidatos:Jamais.

Se for oportuno, pode-se modificar a fórmula acima.

(81.) O celebrante, voltado para os introdutores e os fiéis, interroga-os com estas palavras ou outras semelhantes:Vós, introdutores que nos apresentais estes candidatos, e vós, nossos irmãos aqui presentes, que ouvistes sua abjuração, sois testemunhas de que escolheram a Cristo, nosso Senhor, e só a ele querem servir?Todos:Somos testemunhas.O celebrante:Estais dispostos a ajudá-los a encontrar e seguir o Cristo?Todos:Estamos.

82. O celebrante, de mãos unidas, diz:Pai de bondade,nós vos agradecemos porque estes vossos servos,que de muitos modos inspirastes e atraístes,vos procurarame responderam em nossa presençaao chamado que hoje lhes dirigistes.Por isso, Senhor, nós vos louvamos e bendizemos.Todos:Senhor, nós vos louvamos e bendizemos.

Assinalação da fronte e dos sentidos

83. O celebrante convida os candidatos (se forem poucos) e seus introdutores, com estas palavras ou outras semelhantes:Agora, caríssimos candidatos, aproximai-vos com os introdutores para receberdes o sinal de vossa nova condição.

Os candidatos com os introdutores se aproximam sucessivamente do celebrante, que faz com o polegar o sinal da cruz na fronte de cada um (ou diante da fronte, se a Conferência Episcopal julgar que não convém tocar) dizendo:N., recebe na fronte o sinal da cruz:o próprio Cristo te protege com o sinal de seu amor (ou: de sua vitória ).Aprende a conhecê-lo e segui-lo.

Depois que o celebrante assinalar os catecúmenos, os catequistas ou os introdutores, se for oportuno, fazem o mesmo, exceto se devem assinalar depois, conforme o nº 85.

(84. ) Se os candidatos forem numerosos, o celebrante dirige-lhes estas palavras ou outras semelhantes:Caríssimos candidatos: entrando em comunhão conosco (se houve renúncia antes: e renunciando aos falsos cultos), ides experimentar nossa vida e nossa esperança em Cristo. Agora, para que sejais catecúmenos, vou, com os catequistas e os vossos introdutores, assinalar-vos com a cruz de Cristo. E a comunidade inteira vos cercará de afeição e se empenhará em ajudar-vos.

O celebrante faz o sinal da cruz sobre todos ao mesmo tempo, enquanto os catequistas ou os introdutores o fazem diretamente em cada um, e diz:Recebei na fronte o sinal da cruz:o próprio Cristo vos protegecom o sinal de seu amor (ou: de sua vitória ).Aprendei a conhecê-lo e segui-lo.

85. Procede-se à assinalação dos sentidos (a juízo, porém, do celebrante, pode ser omitida em parte ou inteiramente).

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As assinalações são feitas pelos catequistas ou pelos introdutores (em circunstâncias) especiais podem ser feitas por vários presbíteros ou diáconos). A fórmula é sempre dita pelo celebrante.

Ao assinalar os ouvidos:Recebei nos ouvidos o sinal da cruz,para ouvirdes a voz do Senhor.Ao assinalar os olhos:Recebei nos olhos o sinal da cruz,para verdes a glória de Deus.Ao assinalar a boca:Recebei na boca o sinal da cruz,para responderdes à palavra de Deus.Ao assinalar o peito:Recebei no peito o sinal da cruz,para que Cristo habite pela fé em vossos corações.Ao assinalar os ombros:Recebei nos ombros o sinal da cruz,para carregardes o jugo suave de Cristo.O celebrante, sem tocar nos catecúmenos, faz sozinho o sinal da cruz sobre todos ao mesmo tempo, dizendo:

Eu vos marco com o sinal da cruz em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, para que tenhais a vida eterna.Os candidatos:Amém.

Esta assinalação, sobretudo se os candidatos forem poucos, pode ser feita sobre cada um pelo celebrante, que diz as fórmulas no singular.

86. Se for oportuno, as assinalações (n° 83, 84, 85) podem terminar com um louvor a Cristo, por ex.:Glória a vós, Senhor.

87. O celebrante diz:

1) Oremos.Ouvi, ó Deus, as nossas precese guardai, pelo poder da cruz do Senhor,estes catecúmenos N. e N.,marcados com o sinal desta cruz,para que, conservando as primícias de vossa graça,alcancem sua plenitude no Batismopela observância de vossos mandamentos.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Outra oração à escolha:

2) Oremos.Deus todo-poderoso,que pela cruz e ressurreição de vosso Filhodestes a vida ao vosso povo,conceder que estes vossos servos,marcados com o sinal da cruz,seguindo os passos de Cristo,conservem em sua vida a graça salvífica dessa cruze a manifestem em seus atos.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Imposição do novo nome

(88.) Onde houver religiões não cristãs que dão imediatamente um novo nome aos iniciados, a Conferência Episcopal, não obstante a prescrição do cân. 761 do C.D.C., pode determinar que os novos catecúmenos já recebam

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um nome cristão ou um nome próprio da cultura local, desde que não exclua um sentido cristão (nesse caso omitem-se os n° 203-205).O celebrante:N., daqui em diante te chamarás também N.O catecúmeno:Amém ( ou outra expressão adequada ) .

Por vezes será suficiente explicar o significado cristão do nome recebido dos pais.

Ritos auxiliares

89. Se alguns costumes parecerem apropriados para expressarem o ingresso na comunidade, como o oferecimento do sal ou outro gesto simbólico, ou a entrega de um crucifixo ou de uma medalha, podem ser admitidos, a juízo da Conferência Episcopal, e inseridos antes ou depois da entrada na igreja.

Ingresso na Igreja

90. O celebrante convida os catecúmenos a entrar com os introdutores na igreja ou num lugar apropriado, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:(N. e N.) entrai na igreja,para participardes conosco na mesa da palavra de Deus.

E faz um gesto convidando-os a entrar.

Enquanto isso, canta-se a antífona:

Vinde, filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei a temer o Senhor,

com o Sl 33, 2.3.6.9,10.ll,16, ou outro cântico apropriado.

Salmo 33

-- Bendirei ao Senhor em todo o tempo,* seu louvor estará sempre em minha boca.-- Minha alma há de gloriar-se no Senhor: * ouçam-me os humildes e se alegrem.

-- Olhai para ele e haveis de alegrar-vos * e vossa face não se cobrirá de confusão.-- Provai e vede como o Senhor é bom,* feliz de quem nele encontra seu refúgio.

-- Santos do Senhor, adorai-o,* pois nada falta àqueles que o temem.-- Ricos empobrecem, passam fome,* nenhum bem falta aos que buscam a Deus.

-- O Senhor tem os olhos voltados para os justos* e os ouvidos atentos aos seus apelos.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

91. Estando os catecúmenos em seus lugares, o celebrante dirige-lhes uma breve alocução, mostrando a dignidade da palavra de Deus, que é anunciada e ouvida na igreja. O livro das Sagradas Escrituras é trazido em procissão, colocado respeitosamente e, se for oportuno, incensado.Segue-se a celebração da palavra de Deus.

Leituras e homilia

92. Escolham-se uma ou várias das leituras mais adaptadas aos novos catecúmenos, conforme o Lecionário da Missa, nº 743. Podem-se escolher também outros textos adequados e outros salmos responsoriais conforme o nº 372.Segue-se a homilia.

Entrega dos evangelhos

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93. Se o celebrante quiser, distribuem-se aos catecúmenos, com dignidade e reverência, livros dos Evangelhos, dizendo-se, se for oportuno, alguma fórmula, por ex.:Recebe o Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.

Pode-se também dar crucifixos, se não tiverem sido entregues antes, em sinal do ingresso.

O catecúmeno poderá responder de modo apropriado à oferta e às palavras do celebrante.

Preces pelos catecúmenos

94. A assembléia dos fiéis, junto com os introdutores, faz pelos catecúmenos estas preces ou outras semelhantes.

O celebrante:

Oremos pelos nossos irmãos catecúmenos que já fizeram um longo percurso, gratos pela benevolência de Deus que os conduziu a este dia, a fim de poderem percorrer o grande caminho que ainda falta até participarem plenamente de nossa vida.

O leitor:

Para que o Pai que está no céu lhes revele cada dia mais o seu Cristo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, generosos e disponíveis, aceitem em tudo a vontade de Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que sejam sustentados em seu caminho por nosso auxílio sincero e constante, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que encontrem a nossa comunidade unida de coração e transbordante de caridade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que os seus e os nossos corações se abram cada vez mais às necessidades dos homens, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que oportunamente sejam considerados dignos da fonte do novo nascimento e da renovação do Espírito Santo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Acrescente-se o pedido habitual pelas necessidades da Igreja e do mundo se, depois da despedida dos catecúmenos, for omitida a oração dos fiéis na celebração eucarística (cf. nº 97).

Oração conclusiva

95. O celebrante, com as mãos estendidas em direção aos catecúmenos e diz a seguinte oração:

1) Oremos.(Deus de nossos pais), Deus criador do universo,nós vos pedimos que olheis com bondadeestes vossos servos N. e N.,para que sejam sempre fervorosos,alegres na esperançae dedicados ao vosso serviço.Conduzi-os, Senhor, à fonte do novo nascimentoa fim de viverem felizes entre os vossos fiéise alcançarem o prêmio eterno prometido por vós.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

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R. Amém.

Outra oração à escolha:

2) Oremos.Deus eterno e onipotente, que sois o Pai de todos,e criastes o homem à vossa imagem,acolhei com amor estes caros irmãose concedei-lhes, renovados pela força da palavra de Cristo,que ouviram em nosso meio,chegar pela vossa graçaà plena conformidade com ele.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Despedida dos catecúmenos

96. O celebrante, depois de aludir brevemente à alegria da recepção dos catecúmenos e exortá-los a viver de acordo com o que ouviram, despede-os com estas palavras ou outras semelhantes: Caros catecúmenos, ide em paz e o Senhor permaneça convosco.Os catecúmenos:Demos graças a Deus.

Depois da saída, o grupo dos catecúmenos não se dissolve logo; conduzidos por alguns fiéis, permanecem todos juntos para partilharem fraternalmente sua alegria e experiência espiritual.Se, por graves motivos (cf. Introdução nº 19, § 3), não puderem sair e permanecerem com os fiéis, evite-se, mesmo se assistirem à Eucaristia, que participem dela como os batizados.Se não houver celebração eucarística, acrescente-se, se for oportuno, um cântico apropriado e despeçam-se os fiéis com os catecúmenos.

Celebração da Eucaristia

97. Depois da saída dos catecúmenos, se for celebrada a Eucaristia, começa logo a oração dos fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Credo, se houver, e preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Credo.

O TEMPO DO CATECUMENATO E SEUS RITOS

98. O catecumenato, ou o cuidado pastoral com os catecúmenos, deve prolongar-se - e, se necessário, mesmo por vários anos - para que a conversão e a fé possam amadurecer. De fato, mediante uma formação adequada para a vida cristã integral, os catecúmenos são iniciados no mistério da salvação e na prática dos costumes evangélicos, através de ritos sagrados celebrados em épocas sucessivas, e introduzidos na vida da fé, da liturgia e da caridade do povo de Deus. Em casos especiais, considerando-se a preparação espiritual dos candidatos, a juízo do Ordinário do lugar pode-se abreviar o tempo do catecumenato e mesmo, em circunstâncias excepcionais, realizar os ritos de uma só vez (cf. nº 240).

99. Durante esse tempo, instruam-se os catecúmenos, expondo-lhes a doutrina sob todos os aspectos, a fim de esclarecer a fé, dirigir o coração para Deus, incentivar a participação nos mistérios litúrgicos, animar para o apostolado e orientar toda a sua vida segundo o espírito de Cristo.

100. Realizem-se celebrações da palavra de Deus que sejam apropriadas ao tempo litúrgico e sirvam à instrução dos catecúmenos e às necessidades da comunidade (cf. nº. 106-108).

101. Os primeiros exorcismos, ou exorcismos menores, feitos de modo deprecatório e positivo, manifestem aos catecúmenos as verdadeiras condições da vida espiritual, a luta entre a carne e o espírito, a importância da renúncia para alcançar as bem-aventuranças do reino de Deus e a necessidade contínua do auxílio divino ( cf. nº. 109-118 ) .

102. Sejam dadas aos catecúmenos as bênçãos que expressam o amor de Deus e a solicitude da Igreja, a fim de que, não possuindo ainda a graça dos sacramentos, recebam da Igreja coragem, alegria e paz para continuarem o trabalho e a caminhada (cf. nº. 119-124 ).

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103. Nesses anos, a passagem dos catecúmenos promovidos do primeiro grupo catequético para os outros poderá ser expressa por alguns ritos. Se for oportuno, pode-se antecipar a entrega do Símbolo, da Oração do Senhor e o rito do "Éfeta", para os quais poderá faltar tempo na última preparação dos candidatos (n° 125-126). Também podem ser providenciadas, se for útil e desejável, em algumas regiões, as celebrações do rito da unção com o óleo dos catecúmenos ( cf. n° 127-132 ) .

104. Façam os catecúmenos durante esse tempo a escolha dos padrinhos que os apresentarão à Igreja no dia da eleição (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, n° 8-10 e nº 43 acima ).

105. Algumas vezes por ano providencie-se para que certas celebrações catecumenais e ritos de transição (cf. n° 125, 132) reunam toda a comunidade que colabora na iniciação dos catecúmenos, a saber, os presbíteros, diáconos, catequistas, introdutores e padrinhos, amigos e familiares.

CELEBRAÇÕES DA PALAVRA DE DEUS

106. Preparem-se para os catecúmenos celebrações especiais da palavra de Deus, orientadas primordialmente para os seguintes fins:

a) para que assimilem a doutrina transmitida, por exemplo, a moral do Novo Testamento, o perdão das ofensas e injúrias, o senso do pecado e da penitência, os deveres do cristão no mundo, etc;b) para que aprendam com prazer as formas e os caminhos da Oração;c) para que lhes sejam explicados os símbolos, ações e tempos do mistério litúrgico;d) para que sejam introduzidos gradativamente no culto de toda a comunidade.

107. Para a santificação do domingo, a cujo respeito devem ser dadas noções desde o catecumenato:a) as celebrações mencionadas no nº 106 e próprias dos catecúmenos realizem-se freqüentemente nesse dia, para que se acostumem a uma participação ativa e bem preparada;b) seja-lhes facultada a participação gradativa na primeira parte da Missa dominical; se for possível, far-se-á a despedida dos catecúmenos depois da liturgia da palavra e se acrescentará uma prece em seu favor na oração dos fiéis.

108. As celebrações da palavra de Deus podem ser feitas depois da catequese, e incluir os exorcismos menores; podem também terminar com bênçãos, conforme os n° 110 e 119.

EXORCISMOS MENORES

109. Os exorcismos menores são celebrados por um sacerdote ou diácono, e mesmo por um catequista digno e competente delegado pelo Bispo para essa função. Estendendo as mãos sobre os catecúmenos inclinados ou ajoelhados, dirão uma das orações seguintes (n° 113-118).

110. Façam-se esses exorcismos na igreja, numa capela ou na sede do catecumenato, dentro da celebração da palavra; se for oportuno, também no princípio ou no fim da reunião catequética. Por motivo especial, podem ser feitos para cada catecúmeno em particular.

111. Mesmo antes do catecumenato, no tempo da evangelização, os exorcismos menores podem ser feitos para o bem espiritual dos "simpatizantes".

112. Nada impede que as fórmulas indicadas para os exorcismos menores sejam usadas várias vezes nas diferentes circunstâncias.

Orações do exorcismo

113.Oremos.Deus eterno e todo-poderoso,que nos prometestes o Espírito Santopelo vosso Filho unigênito,ouvi nossas súplicas em favor destes catecúmenosque a vós se oferecem:preservai-os de todo espírito maligno,todo erro e ação pecaminosa,para que se tornem templos do Espírito Santo.Dai força às palavras provindas de nossa fé,a fim de não falarmos em vão,mas pelo poder e graçacom que vosso Filho libertou do mal este mundo.

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Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

114.Oremos.Senhor nosso Deus, que revelais a verdadeira vida,destruís o pecado e fortaleceis a fé,dais impulso à esperança e ardor à caridade,nós vos rogamos em nome de vosso Filho amado,nosso Senhor Jesus Cristo,e pelo poder do Espírito Santo:Afastai estes vossos servos da incredulidade e da dúvida,(do culto dos ídolos, da magia, da superstição,da macumba e do espiritismo),da cobiça do dinheiro e da sedução das paixões,das inimizades e discórdiase de qualquer forma do mal.E porque os chamastes ´para serem santos e irrepreensíveis diante de vos,renovai-os no espírito de fé e piedade,paciência e esperança,temperança e pureza,caridade e paz.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

115.Oremos.Senhor Deus onipotente,criastes o homem à vossa imagem e semelhança,em santidade e justiçae quando ele se tornou pecador,não o abandonastes,mas pela encarnação de vosso Filholhe providenciastes a salvação.Salvai estes vossos servos,livrai-os de todo mal e da servidão do inimigoe deles expulsai o espírito de mentira, cobiça e maldade.Recebei-os em vosso reinoe abri seus corações à compreensão do vosso Evangelhopara que sejam filhos da luze membros da vossa santa Igreja,dêem testemunho da verdadee pratiquem a caridade segundo os vossos mandamentos.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

116.Oremos.Senhor Jesus Cristo, que no monte das bem-aventuranças,quisestes afastar vossos discípulos do pecadoe revelar o caminho do reino dos céus:preservai estes vossos servos,que ouvem a palavra do Evangelho,

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do espírito de cobiça e avareza,de luxúria e soberba.Como discípulos vossos,julguem-se felizes na pobreza de almae desejo de justiça,na misericórdia e pureza de coração;sejam portadores da paz e sofram as perseguições com alegriapara terem parte em vosso reinoe, alcançando a misericórdia prometida,gozarem no céu o júbilo da visão de Deus,Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

117.Oremos.Deus, criador e salvador dos homens,que em vosso amor destes a vida a estes catecúmenos,em vossa misericórdia os socorrestes e chamastespenetrando o íntimo do seu ser,protegei-os nesta espera de vosso Filho,conservai-os em vossa providênciae, levando ao fim vosso plano de amor,concedei que, aderindo sinceramente ao Cristo,sejam contados na terra entre os seus discípulose se alegrem no céu com seus louvores.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

118.Oremos.Deus, que sondais os corações e recompensais nossas obras,olhai os esforços e progressos de vossos servos.Consolidai seus propósitos,aumentai sua fé, aceitai sua penitênciae, manifestando-lhes vossa justiça e bondade,concedei-lhes participar na terra de vossos sacramentose gozar de vosso convívio por toda a eternidade.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outras orações de exorcismo no nº 373.

BÊNÇÃOS DOS CATECÚMENOS

119. As bênçãos indicadas no nº 102 podem ser dadas por um sacerdote ou diácono ou mesmo por um catequista (cf. nº 48) que, estendendo as mãos em direção aos catecúmenos, diz uma das orações abaixo (nº 121-124). Ao terminar, os catecúmenos, se não houver dificuldade, aproximam-se do celebrante e este impõe as mãos a cada um. Em seguida retiram-se. As bênçãos são dadas habitualmente no fim das celebrações da palavra de Deus; se for oportuno, no fim da reunião catequética e por motivo especial a cada catecúmeno em particular.

120. Mesmo antes do catecumenato, no tempo da evangelização, pode-se, do mesmo modo, dar as bênçãos aos "simpatizantes" para seu bem espiritual.

121.Oremos.

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Concedei, ó Deus, que os nossos catecúmenos,instruídos nos sagrados mistérios,sejam renovados pela água do Batismoe contados entre os membros da vossa Igreja.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

122.Oremos.Deus, que ordenastes por vossos santos profetasaos que se aproximam de vós: "Lavai-vos e purificai-vos",e constituístes por Cristo o novo nascimento espiritual,olhai estes vossos servos,que se dispõem com fervor para o Batismo:abençoai-os e, fiel às vossas promessas,preparai-os e santificai-ospara serem dignos de vossos donse assim receberem a adoção de filhose se incorporarem à vossa Igreja.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

123.Oremos.Senhor Deus todo-poderoso, olhai os vossos servosque são formados segundo o Evangelho de vosso Cristofazei que vos conheçam e ameme, generosos e prontos, cumpram a vossa vontade.Dignai-vos prepará-los por esta santa iniciaçãoe incorporai-os à vossa Igrejapara que participem dos vossos mistériosneste mundo e na eternidade.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

124.Oremos.Deus, que libertastes do erro o mundopela vinda de Jesus Cristo, vosso Filho único,ouvi-nos e concedei a vossos catecúmenosentendimento, perfeição, fé inabalávele seguro conhecimento da verdadepara que, crescendo em virtude cada dia,possam no tempo oportunoreceber o Batismo para a remissão dos pecadose glorificar conosco o vosso nome.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outras orações de bênçãos no nº 374.

RITOS NO TEMPO DO CATECUMENATO

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125. As entregas, que podem ser antecipadas em benefício do “tempo do catecumenato” ou em razão da brevidade do “tempo da purificação e iluminação”, devem ser celebradas quando os catecúmenos derem sinais de maturidade. Em caso contrário, não se realizem.

126. Faça-se a celebração do modo abaixo descrito: a entrega do Símbolo, conforme os nº 183-187; a da Oração do Senhor, conforme os nº 188-192. Terminada a entrega, a celebração pode concluir com o rito do “Éfeta” (cf. nº 200-202), exceto se entre os “ritos de transição” estiver a entrega do Símbolo (cf. nº 194-199) que começa pelo rito do “Éfeta”. Neste caso evite-se usar nas fórmulas a palavra “eleitos”; diga-se simplesmente “catecúmenos”.

127. Se parecer conveniente que os catecúmenos recebam a primeira unção, seja ministrada por um sacerdote ou diácono.

128. A unção no fim da celebração da palavra de Deus é dada a todos os catecúmenos. Por motivos especiais pode ser conferida a cada um em particular, Se for oportuno, pode-se ungir várias vezes os catecúmenos.

129. Use-se nesse rito o óleo dos catecúmenos bento pelo Bispo na Missa do crisma ou, por razões pastorais, pelo sacerdote, imediatamente antes da unção29.

Rito da unção

130. Se for usado o óleo bento anteriormente pelo Bispo, o celebrante dirá primeiro uma das fórmulas dos exorcismos menores (113-118) e em seguida:O Cristo Salvador vos dê a sua forçasimbolizada por este óleo da salvação.Com ele vos ungimosno mesmo Cristo, Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos.Os catecúmenos:Amém.

Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas às mãos ou ainda em outras partes do corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se admitir vários ministros.

(131.) Se a bênção do óleo couber ao sacerdote, ele a faz dizendo à seguinte oração:

Ó Deus, força e proteção de vosso povo,que fizestes do óleo, vossa criatura,um sinal de fortaleza: _

dignai-vos abençoar este óleoe concedei o dom da forçaaos catecúmenos que com ele forem ungidos,para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas,compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo,sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãose, dignos da adoção filial,alegrem-se por terem renascidoe viverem em vossa Igreja.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho...Todos:Amém.

(132.) O celebrante, voltado para os catecúmenos, diz:O Cristo Salvador vos dê a sua força,simbolizada por este óleo da salvação.Com ele vos ungimosno mesmo Cristo Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos.Os catecúmenos:Amém.

Cada um é ungido com óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes do corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se admitir vários ministros.

29 Cf. Rito de bênção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos e confecção do Crisma, Introdução, nº 7.

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SEGUNDA ETAPA

RITO DA ELEIÇÃO OU INSCRIÇÃO DO NOME

133. No início da Quaresma, que é a preparação imediata para a iniciação sacramental, celebra-se a "eleição" ou "inscrição do nome". A Igreja, depois de ouvir o testemunho dos padrinhos e dos catequistas e receber a confirmação da vontade dos catecúmenos, examina o preparo dos mesmos e decide se podem receber os sacramentos pascais.

134. Com o rito da "eleição" encerra-se o catecumenato propriamente dito e portanto a longa formação do espírito e do coração. Por esse motivo, para que alguém possa ser inscrito entre os "eleitos", deve possuir fé esclarecida e firme desejo de receber os sacramentos da Igreja. Realizada a eleição, será exortado a seguir o Cristo com maior generosidade.

135. Para a Igreja, a eleição é como que o centro de sua solicitude em relação aos catecúmenos. O Bispo, presbíteros, diáconos, catequistas, padrinhos e toda a comunidade local, cada um conforme sua competência, depois de madura reflexão, manifeste seu parecer sobre a formação e os progressos dos catecúmenos. Finalmente rezem todos pelos eleitos, para que a Igreja os conduza com ela ao encontro do Cristo.

136. Os padrinhos, já escolhidos pelos catecúmenos com a aprovação do sacerdote e, na medida do possível, aceitos pela comunidade local, exercem publicamente seu ministério pela primeira vez: são nomeados no princípio do rito e se aproximam com os catecúmenos (nº 143), testemunham a seu favor diante da comunidade (n° 144) e , se for oportuno, inscrevem com eles os seus nomes (nº 146).

137. Para garantir a autenticidade do ato, é necessário que, antes do rito litúrgico, as partes interessadas deliberem acerca da idoneidade do candidato, isto é, em primeiro lugar os que dirigem o catecumenato, presbíteros, diáconos e catequistas, assim como os padrinhos e os delegados da comunidade local e mesmo, se for o caso, com participação do grupo dos catecúmenos. Essa deliberação, conforme as condições da região e as exigências pastorais, pode assumir diversas formas. A aceitação será posteriormente comunicada pelo celebrante, dentro ainda do rito litúrgico.

138. Compete ao celebrante, isto é, ao Bispo ou seu representante, ainda que tenha participado remotamente da deliberação, expressar na homilia, ou no decorrer do rito, o caráter religioso e eclesiástico da "eleição". Cabe-lhe, portanto, não só proferir a decisão da Igreja perante a assembléia como, se for oportuno, ouvir sua opinião, e pedir aos candidatos que manifestem pessoalmente sua proposta; em seguida, agindo em nome do Cristo e da Igreja, procederá à admissão dos "eleitos". Além disso, exponha a todos o mistério divino que se manifesta pelo chamado da Igreja e sua celebração litúrgica; exorte também os fiéis a se prepararem com os eleitos para as solenidades pascais, aos quais darão o seu exemplo.

139. Como os sacramentos de iniciação devem ser celebrados nas solenidades pascais e sua preparação é própria da Quaresma, realize-se habitualmente o rito de eleição no primeiro domingo da Quaresma. A última preparação dos "co-petentes" coincida com tempo quaresmal, cuja currículo lhes será proveitoso tanto por sua estrutura litúrgica como pela participação da comunidade. Contudo, por prementes motivos pastorais (sobretudo nas igrejas secundárias das missões ), é permitido celebrar o rito na semana anterior ou na seguinte.

140. Celebre-se o rito na igreja ou, se for necessário, em lugar. apropriado, na Missa do primeiro domingo da Quaresma, depois da homilia.

141. Se o rito não for celebrado nesse domingo, comece com a liturgia da palavra. Nesse caso, se as leituras do dia não forem adequadas, escolham-se outras entre as indicadas para o primeiro domingo da Quaresma (cf. o Lecionário da Missa, nº 22-24) ou outras apropriadas. Sempre pode ser celebrada a Missa ritual própria (nº 734 bis), E se não houver celebração da Eucaristia, termine-se o rito com a despedida de todos os catecúmenos.

142. A homilia, apropriada às circunstâncias, seja dirigida tanto aos catecúmenos como à comunidade dos fiéis para que estes, esforçando-se por dar um bom exemplo, iniciem com os eleitos o caminho para os mistérios pascais.

Apresentação dos candidatos

143. Após a homilia, o sacerdote encarregado da iniciação dos catecúmenos ou um diácono, catequista ou delegado da comunidade apresenta os que vão ser eleitos, com estas palavras ou outras semelhantes:Reverendo Pai, aproximando-se as solenidades pascais, os catecúmenos aqui presentes, confiantes na graça divina e ajudados pela oração e exemplo da comunidade, pedem humildemente que, depois da

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preparação necessária e da celebração dos escrutínios, lhes seja permitido participar dos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia.O celebrante responde:Aproximem-se com seus padrinhos (suas madrinhas) os que vão ser eleitos.

Cada um, chamado pelo nome, adianta-se com o padrinho (a madrinha) e permanece diante do celebrante.

Se forem muitos, faça-se a apresentação de todos ao mesmo tempo, por ex., por meio dos respectivos catequistas, sendo aconselhável que estes, numa celebração prévia, chamem pelo nome os seus candidatos antes de comparecerem ao rito comum.

144. Se o celebrante não tiver participado da deliberação prévia (cf. n° 137), dirige à assistência estas palavras ou outras semelhantes: A santa Igreja de Deus deseja certificar-se de que estes catecúmenos estão em condições de ser admitidos entre os eleitos para a celebração das próximas solenidades pascais.

E dirigindo-se aos padrinhos:

Por isso, padrinhos (e madrinhas), peço que deis o vosso testemunho: Ouviram eles fielmente a palavra de Deus anunciada pela Igreja?Os padrinhos:Ouviram.O celebrante:Estão vivendo na presença de Deus, de acordo com o que lhes foi ensinado?Os padrinhos:Estão.O celebrante:Têm participado da vida e da oração da comunidade?Os padrinhos:Têm participado.

Em seguida, se for o caso, o celebrante pergunta a toda assembléia se está de acordo.

(145.) Se o celebrante participou da deliberação prévia sobre a idoneidade dos candidatos (cf. nº 137), pode, se preferir, dizer estas palavras ou outras Semelhantes:Caros irmãos, estes catecúmenos solicitaram sua iniciação nos sacramentos da Igreja nas próximas festas pascais. As pessoas que os conhecem julgam que seu desejo é sincero. Eles já ouviram com assiduidade a palavra de Cristo e esforçaram-se por viver segundo seus mandamentos; participaram da comunhão fraterna e das orações. Agora comunico a toda a assembléia que o conselho da comunidade decidiu admiti-los aos sacramentos, e peço aos padrinhos que confirmem diante de vós o seu parecer.

E dirigindo-se aos padrinhos:Diante de Deus, julgais estes candidatos dignos de ser admitidos aos sacramentos da iniciação cristã?O padrinhos:Julgamos.

Em seguida, se for o caso, o celebrante pergunta a toda a assembléia se está de acordo.

Exame e petição dos candidatos

146. O celebrante exorta e interroga os catecúmenos com estas palavras ou outras semelhantes:Dirijo-me agora a vós, caros catecúmenos. Vossos padrinhos e catequistas (assim como toda a comunidade) deram testemunho favorável a vosso respeito. Confiando em seu parecer, a Igreja, em nome de Cristo, vos chama para os sacramentos pascais. Vós, que tendes ouvido a voz de Cristo, deveis agora responder-lhe perante a Igreja, manifestando a vossa intenção.Quereis ser iniciados nos sacramentos de Cristo pelo Batismo, a Confirmação e a Eucaristia?Os catecúmenos:Queremos.O celebrante:Dai, por favor, os vossos nomes.

Os candidatos com seus padrinhos, aproximando-se do celebrante, ou permanecendo em seus lugares, dão o nome. A inscrição pode ser feita de vários modos: o nome é inscrito pelo próprio candidato ou, pronunciado claramente, é anotado pelo padrinho ou sacerdote. Se os candidatos forem muitos, a lista dos nomes pode ser apresentada ao celebrante com estas palavras ou outras semelhantes: São estes os nomes.Durante a inscrição dos nomes, pode-se cantar um cântico apropriado, por ex., o Sl. 15.

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Admissão ou eleição

147. Terminada a inscrição dos nomes, o celebrante, depois de explicar brevemente a assembléia o significado do rito realizado, dirige aos candidatos estas palavras ou outras semelhantes:N. e N., fostes eleitos para a iniciação nos sagrados mistérios na próxima Vigília pascal.Os catecúmenos:Demos graças a Deus.O celebrante:Tendes agora, como todos nós, ajudados por Deus, que é fiel ao seu chamado, o dever de oferecer-lhe vossa fidelidade e esforçar-vos para realizar plenamente o significado de vossa eleição.

Dirigindo-se aos padrinhos, exorta-os com estas palavras ou outras semelhantes:Considerai que estes catecúmenos de quem destes testemunho vos foram confiados no Senhor. Acompanhai-os com vosso auxílio e exemplo fraterno até os sacramentos da vida divina.

E convida-os a porem a mão no ombro dos candidatos que recebem como afilhados ou a fazerem outro gesto de igual significação.

Oração pelos eleitos

148. A comunidade reza pelos eleitos com estas palavras ou outras semelhantes:

1) O celebrante:Caros irmãos, preparando-nos para celebrar os mistérios da paixão e ressurreição, iniciamos hoje os exercícios quaresmais. Os eleitos que conduzimos conosco aos sacramentos pascais esperam de nós um exemplo de conversão. Roguemos ao Senhor por eles e por nós a fim de que nos animemos por nossa mútua renovação e sejamos dignos das graças pascais.

O leitor:

Pelos catecúmenos, para que, jamais esquecendo o dia de sua eleição, sejam sempre gratos pelo dom recebido, roguemos ao Senhor,R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, aproveitando o tempo da Quaresma, sejam capazes das mortificações necessárias e usem conosco os meios de santificação, roguemos ao Senhor,R. Senhor, escutai a nossa prece,

O leitor:

Pelas seus catequistas, para que mostrem a doçura da palavra de Deus àqueles que a procuram, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece,

O leitor:

Pelos seus padrinhos, para que manifestem aos catecúmenos a prática contínua do Evangelho tanto na vida particular como na sociedade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor.

Pelas suas famílias para que não os impeçam, mas antes os ajudem a seguir a inspiração do Espírito Santo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor;

Por esta assembléia, para que neste tempo quaresmal manifeste a plenitude da caridade e a perseverança na oração, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Por todos os que ainda duvidam, para que, confiando em Cristo, possam entrar quanto antes em nossa comunhão fraterna, roguemos ao Senhor,R. Senhor, escutai a nossa prece.

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Rituais da Iniciação Cristã Rito da Iniciação Cristã dos Adultos (Vaticano II) 25

Se, depois da despedida das catecúmenos, for omitida a oração dos fiéis na celebração eucarística, acrescenta-se o pedido habitual pelas necessidades da Igreja e do mundo (cf. nº 151).

Outra fórmula à escolha:

2) Nós vos rogamos, Senhor,que estes eleitos encontrem alegria na sua oração cotidiana.Assíduos à oração, vivam cada vez mais em união convosco.R. Nós vos rogamos, Senhor.Alegrem-se de ler vossa palavra e meditá-la em seu coração.R. Nós vos rogamos, Senhor.Reconheçam humildemente seus defeitos e comecem a corrigi-los com firmeza.R. Nós vos rogamos, Senhor.Transformem o trabalho cotidiano em oferenda que vos seja agradável.R. Nós vos rogamos, Senhor.Tenham sempre alguma coisa a oferecer-vos em cada dia da Quaresma.R. Nós vos rogamos, Senhor.Abstenham-se corajosamente de tudo o que possa manchar-lhes a pureza do coração.R. Nós vos rogamos, Senhor.Acostumem-se a amar e cultivar a virtude e a santidade de vida.R. Nós vos rogamos, Senhor.Renunciando a si mesmos, busquem mais o bem do próximo do que o seu próprio bem.R. Nós vos rogamos, Senhor.Em vossa bondade, guardai e abençoai as suas famílias.R. Nós vos rogamos, Senhor.Partilhem com os outros a alegria que lhes foi dada pela fé.R. Nós vos rogamos, Senhor.

149. O celebrante, com as mãos estendidas sobre os catecúmenos, conclui as preces com esta oração:

1) Ó Deus, não apenas criador mas Salvador dos homens, sede propício para com aqueles que adotastese concedei que novos filhos possam participar da nova aliança,para que, como filhos da promessa,alcancem pela graçao que não podem obter pela natureza.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Outra oração à escolha:

2) Pai amado e todo-poderoso,que tudo quereis restaurar no Cristoe atraís os homens para ele,guiai estes eleitos da vossa Igrejae conceder que, fiéis à sua vocação,possam integrar-se no reino de vosso Filhoe ser assinalados com o dom do Espírito SantoPor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Despedida dos eleitos

150. O celebrante despede os eleitos com esta exortação ou outra semelhante:Caros eleitos, conosco destes início às práticas da Quaresma. Cristo será para vós o caminho, a verdade e a vida, sobretudo nos próximos escrutínios, em que vos reunireis conosco. Ide agora em paz.Os eleitos:Amém.

Os eleitos retiram-se, se, por graves motivos cf. Introdução n° 19, § 3), não puderem sair e permanecerem com os fiéis, evite-se, mesmo se assistires à Eucaristia, que participem dela como os batizados.

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Rituais da Iniciação Cristã Rito da Iniciação Cristã dos Adultos (Vaticano II) 26

Se não houver celebração eucarística, acrescente-se, se for oportuno, um cântico apropriado e despeçam-se os fiéis com os catecúmenos.

Celebração da Eucaristia

151. Depois da saída dos eleitos, celebra-se a Eucaristia, começando pela oração dos fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Credo se houver, e preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Credo.

O TEMPO DA PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO E SEUS RITOS

152. Nesse tempo, que costuma ocorrer na Quaresma e se inicia com a "eleição", os catecúmenos se entregam ao recolhimento espiritual com a comunidade dos fiéis, a fim de se prepararem para as festas pascais e a iniciação nos sacramentos. Para isso lhes são proporcionadas os escrutínios, as entregas e os ritos de preparação imediata.

OS ESCRITÍNIOS E AS ENTREGAS

153. Na Quaresma que precede os sacramentos da iniciação, realizam-se os escrutínios e as entregas, ritos que completam a preparação espiritual e catequética dos eleitos ou "co-petentes" e se prolongam por todo o tempo quaresmal.

I. OS ESCRUTÍNIOS

154. A finalidade dos escrutínios que se realizam por meio dos exorcismos, é sobretudo espiritual. O que se procura por eles é purificar os espíritos e os corações, fortalecer contra as tentações, orientar os propósitos e estimular as vontades, para que os catecúmenos se unam mais estreitamente a Cristo e reavivem seu desejo de amar a Deus.

155. Requer-se dos "co-petentes" a vontade de adquirir um senso profundo de Cristo e da Igreja e espera-se, antes de tudo, que progridam no conhecimento de si mesmos, no exame sincero da consciência e na verdadeira penitência.

156. No rito do exorcismo, celebrado por sacerdotes ou diáconos, os eleitos, já instruídos pela Mãe Igreja sobre o mistério de Cristo que nos livra do pecado, libertam-se de suas conseqüências e da influência diabólica, sendo fortalecidos em seu caminho espiritual e abrindo os corações para receberem os dons do Salvador.

157. Para incentivar o seu desejo de serem purificados e redimidos pelo Cristo, realizam-se três escrutínios que visam a instruir gradativamente os catecúmenos sobre o mistério do pecado, do qual todo o mundo e todo homem desejam ser redimidos, para se libertarem de suas conseqüências presentes e futuras, impregnando suas aImas do senso da redenção de Cristo, que é água viva (cf. o Evangelho da Samaritana ), luz (cf. o Evangelho do cego de nascença ), ressurreição e vida (cf. t1 Evangelho da ressurreição de Lázaro ). É necessário progredirem do primeiro ao último escrutínio, na consciência do pecado e no desejo de salvação,

158. Os escrutínios serão celebrados por um sacerdote ou diácono, e a comunidade que presidem, para que também os fiéis se beneficiem dessa liturgia dos escrutínios e intercedam pelos eleitos nas orações.

159. Os escrutínios realizam-se nos III, IV e V domingos da Quaresma, nas Missas próprias, escolhendo-se as leituras da série "À" com seus cânticos. Se, por motivos pastorais, não puderem ser realizados nesses dias, escolham-se outros domingos da Quaresma ou férias mais apropriadas. A primeira Missa dos escrutínios seja sempre a da Samaritana: a segunda, do cego de nascença; a terceira, da ressurreição de Lázaro.

PRIMEIRO ESCRUTÍNIO

160. Celebra-se o primeiro escrutínio no III domingo da Quaresma, usando-se as fórmulas do Missal e do Lecionário (cl. também os n°. 376-377).

Homilia

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161. O celebrante., baseando-se nas leituras da sagrada Escritura, expõe na homilia o sentido do primeiro escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário espiritual dos eleitos.

Oração em silêncio

162. Depois da homilia os eleitos com os padrinhos e madrinhas põem-se de pé diante do celebrante. Este, dirigindo-se primeiro aos fiéis, convida-os a orar em silêncio pelos eleitos, implorando o espírito de penitência, a consciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.

Voltando-se para os catecúmenos, convida-os igualmente a orar em silêncio e exorta-os a manifestar pela atitude do corpo seu espírito de penitência, inclinando-se ou ajoelhando-se. Conclui com estas palavras ou outras semelhantes:Eleitos de Deus, inclinai-vos (ou: ajoelhai-vos) para a oração.

Os eleitos inclinam-se ou ajoelham-se. Todos rezam um momento em silêncio e, se for oportuno, erguem-se em seguida.

Preces pelos eleitos

163. Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada eleito.

O celebrante:

1) Oremos por estes eleitos que a Igreja confiantemente escolheu após uma longa caminhada, para que, concluída sua preparação, nestas festas pascais, encontrem o Cristo nos seus sacramentas.

O leitor:

Para que meditem em seu coração a palavra de Deus saboreando-a cada vez mais intensamente, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que reconheçam o Cristo que veio salvar o que estava perdido, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor

Para que, de coração humilde se reconheçam pecadores, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.O leitor:Para que rejeitem lealmente tudo o que em seus costumes desagrada ao Cristo ou se opõe a ele, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que o Espírito Santo, que sonda os corações de todos, fortifique com a força divina a sua fraqueza, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que o mesmo Espírito Santo lhes ensine as coisas que são de Deus e a ele agrada, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que suas famílias ponham sua esperança em Cristo e nele encontrem paz e santidade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que todos nós, preparando-nos para as festas pascais, possamos corrigir nossos erros, elevar nossos corações e praticar a caridade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

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Para que no mundo inteiro o que é fraco seja fortalecido; o deprimido, encorajado; o perdido, encontrado e salvo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

Tanto a introdução do celebrante como as intenções podem ser adaptadas às diferentes circunstâncias. Se, depois da despedida dos catecúmenos, for omitida a oração dos fiéis na celebração eucarística, acrescente-se o pedido habitual pelas necessidades da Igreja e do mundo (cf. nº 166).

Outra fórmula à escolha:

2) Para que estes eleitos, a exemplo da samaritana, repassem sua vida diante do Cristo e reconheçam os próprios pecados, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que sejam libertados do espírito de descrença que afasta do caminho de Cristo os passos dos homens, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, à espera do dom de Deus, desejem ardentemente a água viva que jorra para a vida eterna, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, aceitando como mestre o Filho de Deus, sejam verdadeiros adoradores do Pai, em espírito e em verdade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, tendo experimentado o maravilhoso encontro com o Cristo, transmitam aos amigos e concidadãos sua mensagem de alegria, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nassa prece.Para que possam ter acesso ao Evangelho de Cristo todos os que sofrem no mundo pela pobreza e pela falta da palavra de Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nassa prece.Para que todos nós, acolhendo o ensinamento do Cristo e aceitando a vontade do Pai, realizemos amorosamente a sua obra, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

Exorcismo

164. Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, o celebrante diz:

1) Oremos.ó Deus, tendo-nos mandado vosso Filho como Salvador, concedei que estes catecúmenos,sedentos de água viva como a Samaritanae convertidos pela palavra do Senhor,reconheçam os grilhões de seus pecados e fraquezas.Não permitais que, por uma vã confiança em si mesmos,sejam iludidos pelo poder do inimigo,mas libertai-os do espírito da mentirapara que, reconhecendo sua própria maldade,possam purificar-se interiormentee encetar o caminho da salvação.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Se puder fazê-lo comodamente, o celebrante, em silêncio, imporá a mão a cada eleito.

Com as mãos estendidas sobre eles, continua:

Senhor Jesus,sois a fonte pela qual suspiram estes catecúmenose o mestre a quem procuram.Diante de vós, único santo,não ousam proclamar-se inocentes.Abrem, confiantes, o seu coração,confessam suas faltas

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e descobrem suas chagas ocultas.No vosso amor, libertai-os de suas fraquezas,restabelecei os enfermos,dai de beber aos sedentos,concedei-lhes a paz.Pelo poder de vosso nome, que invocamos com fé,vinde e salvai.Subjugai o espírito maligno,vencido por vossa ressurreição.No Espírito Santo,mostrai a vossos eleitos o caminhoa fim de que, conduzidos ao Pai,possam adorá-lo em espírito e verdade.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outra forma de exorcismo:

2) Oremos.Pai de misericórdia,que pelo vosso Filho vos compadecestes da Samaritanae, com a mesma solicitude paterna,oferecestes a salvação a todo pecador,olhai em vosso amor estes eleitosque desejam receber, pelos sacramentos,a adoção de filhos:livres da servidão do pecadoe do pesado jugo do demônio,recebam o suave jugo de Cristo;protegei-os em todos os perigosa fim de que vos sirvam fielmente na paz e na alegriae possam render-vos graças para sempre.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho...R. Amém.

Senhor Jesus, que em vosso admirável plano de misericórdiaconvertestes a pecadora,para que adorasse o Pai em espírito e verdade,libertai agora das ciladas do demônioestes eleitos que se aproximam das fontes da água viva;converter seus corações pela força do Espírito Santo,a fim de conhecerem o vosso Pai, pela fé sinceraque se manifesta na caridade.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Pode-se cantar um cântico apropriado, escolhido, por ex., entre os salmos 6, 25, 31, 37, 38, 39, 50, 114, 119, 138, 141 ou nas págs. 220-228.

Despedida dos eleitos

165. O celebrante despede os eleitos dizendo:Ide em paz e comparecei ao próximo escrutínio. O Senhor esteja sempre convosco.Os eleitos:Amém.

Os eleitos retiram-se. Se, por graves motivos não puderem sair, proceda-se como no rito de instituição dos catecúmenos, no nº 96.

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Se não houver celebração eucarística, acrescente-se, se for oportuno, um cântico apropriado e os fiéis são despedidos com os catecúmenos.

Celebração da Eucaristia

166. Depois da saída dos eleitos, celebra-se a Eucaristia, começando com a oração dos fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo, em seguida diz-se o Credo, e preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Credo. Na oração eucarística comemorem-se os eleitos e os padrinhos (cf. n° 377 e 412).

SEGUNDO ESCRUTÍNIO

167. Celebra-se o segundo escrutínio no IV domingo da Quaresma, usando as fórmulas do Missal e do Lecionário (cf. nº 380-381).

Homilia

168. O celebrante, baseando-se nas leituras da sagrada Escritura, expõe na homilia o sentido do segundo escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário espiritual dos eleitos.

Oração em silêncio

169. Depois da homilia os eleitos com os padrinhos e madrinhas põem-se de pé diante do celebrante. Este, dirigindo-se primeiro aos fiéis, convida-os a orar em silêncio pelos eleitos, implorando o espírito de penitência, a consciência dos pecados a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.

Voltando-se para os catecúmenos, convida-os igualmente a orar em silêncio e exorta-os a manifestar pela atitude do corpo seu espírito de penitência. Inclinando-se ou ajoelhando-se. Conclui com estas palavras ou outras semelhantes:Eleitos de Deus, inclinai-vos (ou ajoelhai-vos) para a oração.

Os eleitos inclinam-se ou ajoelham-se. Todos rezam um momento em silêncio e, se for oportuno, erguem-se em seguida.

Preces pelos eleitos

170. Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada eleito.

O celebrante:

Oremos por estes eleitos chamados por Deus, para que, permanecendo nele, dêem por uma vida santa testemunho do Evangelho.

O leitor:

Para que eles, confiando na palavra de Cristo, vivam na liberdade dos filhos de Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, contemplando a sabedoria da cruz, possam gloriar-se em Deus, que confunde a sabedoria deste mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, libertados pelo poder do Espírito Santo, passem do temor à confiança, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, tornando-se homens de fé, procurem conhecer o que é justo e santo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que todos os que sofrem perseguição pelo reino de Deus, sejam por ele ajudados, roguemos ao Senhor.

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R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que as famílias e os povos, impedidos de abraçar a fé, tenham a liberdade de crer na Evangelho, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que nós, solicitados pelas coisas do mundo, permaneçamos fiéis ao espírito do Evangelho, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que o mundo inteiro, amado pelo Pai, alcance na Igreja a plena liberdade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

Tanto a introdução do celebrante como as intenções podem ser adaptadas às diferentes circunstâncias. Se, depois da despedida dos catecúmenos, for omitida a oração dos fiéis na celebração eucarística, acrescente-se o pedido habitual pelas necessidades da Igreja e do mundo (cf. nº 173).

Outra fórmula:

2) Para que Deus dissipe as trevas, e sua luz brilhe nos corações destes eleitos, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que os conduza ao seu Cristo, luz do mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece. Para que estes eleitos, abrindo o coração, proclamem a sua fé em Deus, Senhor da luz e fonte da verdade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, curados por Deus, sejam preservados da incredulidade, desse mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, salvos por Aquele que tira o pecado do mundo, sejam libertados do contágio e da influência do mal, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, iluminados pelo Espírito Santo, sempre proclamem e comuniquem aos outros o Evangelho da salvação, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que todos nós, pelo exemplo de nossa vida, sejamos em Cristo luz do mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que o mundo inteiro conheça o verdadeiro Deus, Criador de todos que dá aos homens o espírito e a vida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

Exorcismo

171. Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, o celebrante diz:

1) Oremos.Pai de bondade,que destes ao cego de nascençaa graça de crer em vosso Filhoe de alcançar pela fé o vosso reino de luz,libertar estes eleitos dos erros que os cegame concedei-lhes,de olhos fixos na verdade,tornarem-se para sempre filhos da luz.Por Cristo, Senhor nosso.Todos:Amém.

Se puder fazê-lo comodamente, o celebrante, em silêncio, imporá a mão a cada eleito.

Com as mãos estendidas sobre eles, continua:Senhor Jesus, luz verdadeira, que iluminais todo homem,

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libertai, pelo Espírito da verdade,os que se encontram oprimidos pelo pai da mentira,e despertai a boa vontadedos que chamastes aos vossos sacramentos,para que, na alegria da vossa luz,tornem-se, como o cego outrora iluminado,audazes testemunhas da fé.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outra forma de exorcismo:

2) Oremos.Deus, luz inextinguível e pai das luzes,que pela morte e ressurreição de vosso Cristoexpulsastes as trevas do ódio e da mentira,e fizestes jorrar sobre a família humanaa luz da verdade e do amor,concedei aos que escolhestese chamastes ao convívio dos filhos de vossa adoçãopassarem da escuridão à claridadee, libertados de todo poder do príncipe das trevas,serem filhos da luz para sempre.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Senhor Jesus, que, em vosso batismo,para anunciar a boa nova aos pobrese restituir a vista aos cegos,recebestes dos céus abertos o Espírito Santo,derramar este Espírito nos que anseiam pelos vossos sacramentospara que, preservados do contágio do erro,da dúvida e da descrença,guiados pela verdadeira fé,possam erguer para vós os olhos que curastes.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Pode-se cantar um cântico apropriado, escolhido, por ex., entre os salmo 6, 25, 31, 38, 39, 50, 114, 129, 138, 141 ou nas págs. 220-228.

Despedida dos eleitos

172. O celebrante despede os eleitos dizendo:Ide em paz e comparecei ao próximo escrutínio.O Senhor esteja sempre convosco.Os eleitos:Amém.

Os eleitos retiram-se. Se, por graves motivos não puderem sair, proceda-se como no rito de instituição dos catecúmenos, nº 96. Se não houver celebração eucarística, acrescente-se, se for oportuno, um cântico apropriado e os fiéis são despedidos com os catecúmenos.

Celebração da Eucaristia

173. Depois da saída dos eleitos, celebra-se a Eucaristia, começando pela oração dos fiéis pela; necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Credo, e preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos

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pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Credo. Na Oração eucarística comemorem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nº 377 e 412)

TERCEIRO ESCRUTÍNIO

174. Celebra-se o terceiro escrutínio no V domingo da Quaresma, usando-se as fórmulas do Missal e do Lecionário (cf. nº 384-385).

Homilia

175, O celebrante, baseando-se nas leituras da sagrada Escritura, expõe na homilia o sentido do terceiro escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário espiritual dos eleitos.

Oração em silêncio

176. Depois da homilia os eleitos com os padrinhos e madrinhas põem-se de pé, diante do celebrante. Este, dirigindo-se primeiro aos fiéis, convida-os a orar em silêncio pelos eleitos, implorando o espírito de penitência, a consciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. Voltando-se para os catecúmenos, convida-os igualmente a orar cm silêncio e exorta-os a manifestar pela atitude do corpo seu espírito de penitência, inclinando-se ou ajoelhando-se.

Conclui com estas palavras ou com outras semelhantes:Eleitos de Deus, inclinai-vos (ou ajoelhai-vos) para a oração.

Os eleitos inclinam-se ou ajoelham-se Todos rezam um momento cm silêncio e, se for oportuno, erguem-se em seguida.

Preces pelos eleitos

177. Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada eleito.

O celebrante:

1) Oremos por estes escolhidos de Deus, para que, participando da morte e ressurreição do Cristo, possam superar, pela graça dos sacramentos, o pecado e a morte.

O leitor:

Para que sejam fortificados pela fé contra todas as seduções do mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que sejam sempre gratos pela escolha de Deus que não os deixou ignorar a esperança da vida eterna, mas levou-os ao caminho da salvação, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que o exemplo e a intercessão dos catecúmenos que derramaram seu sangue pelo Cristo os inflamem na esperança da vida eterna, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que todos abominem o pecado que arruina a vida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que encontrem consolação no Cristo os que choram a morte dos seus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, ao celebrarmos de novo as festas pascais, sejamos reanimados pela esperança de ressuscitar com o Cristo, roguemos ao Senhor.

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Rituais da Iniciação Cristã Rito da Iniciação Cristã dos Adultos (Vaticano II) 34

R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que o mundo inteiro, criado por Deus em seu amor, cresça na fé e na caridade, roguemos ao Senhor.R. Senhor; escutai a nossa prece.

Tanto a introdução do celebrante como as intenções podem ser adaptadas às diferentes circunstâncias. Se, depois da despedida dos catecúmenos, for omitida a oração dos fiéis na celebração eucarística, acrescente-se o pedido habitual pelas necessidades da Igreja e do mundo (cf. nº 180).

Outra fórmula:

2) Para que estes eleitas recebam o dom da fé, pela qual proclamem que o Cristo é a ressurreição e a vida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, livres de seus pecados, dêem frutos de santidade para a vida eterna, roguemos ao SenhorR. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, rompidos pela penitência os laços do demônio, se tornem conformes ao Cristo e, mortos para o pecado, vivam sempre para Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece,Para que, na esperança do Espírito vivificante, se disponham corajosamente a renovar sua vida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que se unam ao próprio autor da vida e da ressurreição pelo alimento eucarístico que vão receber em breve, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que todos nós, vivendo uma nova vida, manifestemos ao mundo o poder da ressurreição de Cristo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que todos os habitantes da terra encontrem o Cristo e saibam que só ele possui as promessas da vida eterna, roguemos ao Senhor,R. Senhor, escutai a nossa prece,

Exorcismo

178. Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, o celebrante diz:

1) Oremos.Pai da eterna vida,Deus não dos mortos, mas dos vivos,que enviastes o vosso Filho como mensageiropara arrebatar os homens do reino da mortee conduzi-los à ressurreição,libertai estes eleitosda morte trazida pelo espírito malignopara que possam receber a vida nova em Cristo ressuscitadoe dar o seu testemunho.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Se puder fazê-lo comodamente, o celebrante, em silêncio, imporá a mão a cada eleito.

Com as mãos estendidas sobre eles, continua:Senhor Jesus, que ressuscitando Lázarorevelastes ter vindo a este mundopara que os homens recebessem a vidae mais plenamente a possuíssem,livrar da morte os que buscam a vidaatravés de vossos sacramentos;libertai-os do espírito do male comunicai-lhes, pelo vosso Espírito vivificante,a fé, a esperança e a caridade,

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a fim de viverem sempre convoscoe participarem um dia da glória da ressurreição.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo,Todos:Amém.

Outra forma de exorcismo:

2) Oremos.Deus Pai, fonte de toda vida,que buscais vossa glória na vida dos homense revelais vosso poder na ressurreição dos mortos,arrancai ao domínio da morte os que escolhestese desejam receber a vida pelo Batismo.Livrai-os da escravidão do demônio,que pelo pecado deu origem à mortee quis corromper o mundo que criastes bom.Submetei-os ao poder do Filho do vosso amor,para receberem dele a força da ressurreiçãoe testemunharem, perante os homens, a vossa glória.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Senhor Jesus Cristo,que ordenastes a Lázaro sair vivo do túmuloe pela vossa ressurreiçãolibertastes da morte todos os homens,nós vos imploramos em favor de vossos servos,que acorrem às águas do novo nascimentoe à ceia da vida;não permitais que o poder da morteretenha aqueles que, por sua fé, vão participarda vitória de vossa ressurreição.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Pode-se cantar um cântico apropriado, escolhido, por ex., entre os salmos 6, 26, 31, 37, 38, 39, 50, 114, 129, 138, 141 ou nas págs. 220-228.

Despedida dos eleitos

179. O celebrante despede os eleitos dizendo:Ide em paz e o Senhor esteja sempre convosco.Os eleitos:Amém.

Os eleitos retiram-se. Se por graves motivos não puderem sair, proceda-se como no rito de instituição dos catecúmenos, nº 96.Se não houver celebração eucarística, acrescente-se, se for oportuno, um cântico apropriado e os fiéis são despedidos com os catecúmenos.

Celebração da Eucaristia

180. Depois da saída dos eleitos, celebra-se a Eucaristia, começando pela oração dos fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Credo, e preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Credo. Na Oração eucarística comemorem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nº 377 e 412)

II. ENTREGAS

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181. Se ainda não se realizaram as "entregas" (cf. n° 125.126), celebrem-se depois dos escrutínios; assinalando o término ou uma etapa da formação dos catecúmenos, a Igreja lhes confia com amor os documentos considerados desde a antiguidade como o compêndio de sua fé e oração.

182. Convém que a celebração seja feita em presença da comunidade dos fiéis, depois da liturgia da palavra na Missa da féria, com leituras apropriadas.

ENTREGA DO SÍMBOLO

183. Realiza-se em primeiro lugar a "entrega do Símbolo", que os eleitos guardarão de memória e recitarão em público (cf. n°. 194-199) antes de professarem, no dia do Batismo, a fé que ele expressa.

184. A entrega do Símbolo é feita na semana depois do primeiro escrutínio. Se for mais oportuno, poderá ser celebrada em outro momento do catecumenato (cf. n° 125-126).

Leituras e homilia

185. Em lugar das leituras da féria, leiam-se outras mais apropriadas, por ex.:

1ª leitura: Dt 6,1-7. (Veja Lecionário, pág. 189-193).

Salmo responsorial : Sl 18,8. 9. 10.11.

2ª leitura: Rom 10,8-13.Ou: 1Cor 15,1-8a (mais longa) ou 1-4 (mais breve).Versículo antes do Evangelho: Jo 3,16:

Ou: Jo 2,44.50.

Evangelho: Mt 16,13-18.

Segue-se a homilia; o celebrante, baseado no texto sagrado, expõe o significado e a importância do Símbolo para a catequese e a profissão de fé, que deve ser proclamada no Batismo e praticada durante toda a vida.

Entrega do símbolo

186. Depois da homilia, o diácono diz:Aproximem-se os eleitos para receberem da Igreja o Símbolo da fé.

O celebrante dirige-lhes estas palavras ou outras semelhantes:Caríssimos eleitos, ouvi as palavras da fé pela qual sereis justificados. São poucas, mas contêm grandes mistérios. Recebei-as e guardai-as com pureza de coração.

Começa o Símbolo, dizendo:Creio em Deus,e continua sozinho ou com a comunidade dos fiéis:Pai todo-poderoso,criador do céu e da terra;e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,nasceu da Virgem Maria,padeceu sob Pôncio Pilatos,foi crucificado, morto e sepultado;desceu à mansão dos mortos;ressuscitou ao terceiro dia;subiu aos céus,está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.Creio no Espírito Santo,na santa Igreja católica,na comunhão dos Santos,na remissão dos pecados,na ressurreição da carne,na vida eterna. Amém.

Se for oportuno, pode-se dizer o Símbolo niceno-constantinopolitano:

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Creio em um só Deus,Pai todo.poderoso,criador do céu e da terra,de todas as coisas visíveis e invisíveis.Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,Filho unigênito de Deus,nascido do Pai antes de todos os séculos.Deus de Deus,luz da luz,Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,gerado, não criado,consubstancial ao Pai:Por ele todas as coisas foram feitas.E por nós, homens, e para nossa salvação,desceu dos céus.E se encarnou pelo Espírito Santono seio da Virgem Maria,e se fez homem.Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;padeceu e foi sepultado.Ressuscitou ao terceiro dia,conforme as Escrituras,e subiu aos céus,onde está sentado à direita do Pai.E de novo há de vir, em sua glória,para julgar os vivos e os mortos,e o seu reino não terá fim.Creio no Espírito Santo,Senhor que dá a vidae procede do Pai e do Filhoe com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:Ele que falou pelos profetas.Creio na Igreja,una, santa, católica e apostólica.Professo um só batismo para a remissão dos pecadose espero a ressurreição dos mortose a vida do mundo que há de vir. Amém.

Oração sobre os eleitos

187. O celebrante, com estas palavras ou outras semelhantes, convida os fiéis a orar:

Oremos pelos nossos eleitos:que o Senhor nosso Deus abra os seus coraçõese as portas da misericórdiapara que, tendo recebido nas águas do Batismoo perdão de todos os seus pecados,sejam incorporados no Cristo Jesus,

Todos rezam em silêncio.

O celebrante, com as mãos estendidas sobre os eleitos, diz:Senhor, fonte da luz e da verdade,imploramos vosso amor de Paiem favor destes vossos servos N. e N.:purificai-os e santificai-os;dai-lhes verdadeira ciência,firme esperança e santa doutrinapara que se tornem dignos da graça do Batismo.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:

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Amém.

ENTREGA DA ORAÇÃO DO SENHOR

188. Também se entrega aos eleitos a "Oração do Senhor", que desde a antiguidade é a oração característica dos que recebem no Batismo o espírito de adoção de filhos, e será eleita pelos neófitos, com os outros batizados, na primeira Eucaristia de que participarem.

189. A entrega da Oração do Senhor é feita na semana depois do terceiro escrutínio. Se for mais oportuno, poderá ser celebrada em outro momento do catecumenato (cf. n° 125-126); em caso de necessidade, é permitido transferi-la para os ritos de preparação imediata (cf. n° 193ss).

Leituras e cânticos

190. Em lugar das leituras da féria, leiam-se outras mais apropriadas, por ex:(Veja Lecionário, pág. 194-196).

1ª leitura: Os 11,1b.3-4.8c-9.

Salmo responsorial, Sl 22,1-3a.3b-4.5.6.Ou:Sl 102,1-2.8 e 10.11-12.13 e 18.

2ª leitura: Rom 8,14-17.26-27.Ou: Gál 4,4-7.

Aclamação ao Evangelho (Rom 8,15)Não recebestes um espírito de escravospara recair no temor;recebestes o espírito de filhos adotivosque nos faz clamar: "Abba, Pai!".

Evangelho

191. O diácono diz:Aproximem-se os que vão receber a Oração do Senhor.

O celebrante dirige aos eleitos estas palavras ou outras semelhantes:Ides ouvir, caros filhos, como o Senhor ensinou seus discípulos a rezar.

Leitura do santo Evangelho segundo Mateus (6,9-13)Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:"Assim deveis rezar:Pai nosso, que estais nos céus,santificado seja o vosso nome;venha a nós o vosso reino,seja feita a vossa vontadeassim na terra como no céu;o pão nosso de cada dia nos dai hoje;perdoai as nossas ofensas,assim como nós perdoamosa quem nos tem ofendido;e não nos deixeis cair em tentação,mas livrai-nos do mal".

Segue-se a homilia, na qual o celebrante expõe o significado e a importância da Oração do Senhor.

Oração sobre os eleitos

192. O celebrante, com estas palavras ou outras semelhantes, convida os fiéis a orar:

Oremos pelos nossos eleitos:que o Senhor nosso Deus abra os seus coraçõese as portas da misericórdiapara que, tendo recebido nas águas do Batismo

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o perdão de todos os seus pecados,sejam incorporados no Cristo Jesus.

Todos rezam em silêncio.

O celebrante, com as mãos estendidas sobre os eleitos, diz:Deus eterno e todo-poderoso,que por novos nascimentostomais fecunda a vossa Igreja,aumentai a fé e o entendimento dos nossos catecúmenospara que, renascidos pelo Batismo,sejam contados entre os vossos filhos adotivos.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

RITOS DE PREPARAÇÃO IMEDIATA

193. Se os eleitos puderem reunir-se no Sábado santo a fim de se prepararem para os sacramentos pelo recolhimento e a oração, propõem-se os ritos seguintes, que podem ser usados no todo ou em parte.

I. RECITAÇÃO DO SÍMBOLO

194. Por este rito os eleitos são preparados para a profissão de fé batismal e instruídos acerca do dever de anunciar o Evangelho.

195. Se, por motivo de força maior, o Símbolo não pôde ser entregue, não será recitado.

Leituras e homilia

196. Começa-se com um canto apropriado. Em seguida lê-se uma das, seguintes passagens ou outra adequada:(Veja Lecionário, Pág. 197-198),

Mt 16,13-17.Jo 6,35.63-71.Mc 7,31-37 (se for celebrado então o rito do "Éfeta").

Segue-se uma breve homilia,

197. Se o rito do "Éfeta" for então celebrado, começa-se conforme os n° 200-202.

Oração para à recitação do Símbolo

198. Com as mãos estendidas, o celebrante diz esta oração:

Oremos.Concedei, Senhor, que estes eleitos,tendo acolhido o vosso plano de amore os mistérios dá vida de vosso Cristo,possam proclama-los com palavras,e vivê-los pela fécumprindo em ações à vossa vontade.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Recitação de Símbolo

199. Os eleitos recitam o símbolo:

Creio em Deus,Pai todo-poderoso,

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criador do céu e dá terra;e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,nasceu dá Virgem Maria,padeceu sob Pôncio Pilatos,foi crucificado, morto e sepultado;desceu à mansão dos mortos;ressuscitou ao terceiro dia;subiu aos céus,está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,donde há de vir à julgar os vivos e os mortos,Creio no Espírito Santo,na santa Igreja católica,na comunhão dos santos,na remissão dos pecados,na ressurreição dá carne,na vida eterna. Amém.

Quando, na entrega do Símbolo, se recitou o niceno-constantinopolitano, recita-se o mesmo (cf. pág. 77).

II. RITO DO "ÉFETA"

200. Este rito, por seu próprio simbolismo, sugere à necessidade da graça para se ouvir e professar a palavra de Deus a fim de se alcançar a salvação.

Leitura

201. Depois de um canto apropriado, lê-se Mc 7,31-37 (pág.. 198), que o celebrante explicará brevemente.

Rito do "Éfeta"

202. O celebrante, tocando com o polegar os ouvidos e os lábios de cada eleito, diz:Éfeta, isto é, abre-te,a fim de proclamares o que ouvistepara louvor e glória de Deus.

Se os eleitos forem muitos, dir-se-á a fórmula inteira só para o primeiro; para os outros, apenas:Éfeta, isto é, abre-te.

III. ESCOLHA DO NOME CRISTÃO

203. Se já não tiver sido dado o novo nome de acordo com o nº 88, poderá ser dado agora um nome cristão ou da cultura local, desde que não exclua um sentido cristão. Se for o caso e houver poucos eleitos, basta explicar a cada um o significado cristão do nome que já foi recebido dos pais.

Leituras

204. Depois de um cântico apropriado, pode-se fazer uma das seguintes leituras, que o celebrante explicará brevemente.

(Veja Lecionário, pág, 199-200).Gen 17,1-7.Is 62,1-5.Apc 3,11-13.Mt 16,13-18.Jo 1,40-42.

Escolha do nome

205. O celebrante pergunta ao eleito o nome que porventura escolheu (cf. nº 203) e diz:N., daqui em diante te chamarás N.O eleito:Amém (ou outra expressão adequada).

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Se for o caso, o celebrante explica o significado cristão do nome recebido dos pais.

IV. UNÇÃO COM O ÓLEO DOS CATECÚMENOS

206. Se, a juízo da Conferência Episcopal, for mantida a unção com o óleo dos catecúmenos e, por deficiência de tempo, não se puder celebrá-la na Vigília pascal, pode-se fazê-lo no Sábado santo. É permitido conferir a unção separadamente ou com a recitação do Símbolo, seja para prepará-la, ou para confirmá-la.

207. Use-se o óleo bento pelo Bispo na Missa do crisma. Se houver um motivo pastoral 30, o sacerdote o benze com a seguinte oração:

Ó Deus, força e proteção de vosso povo,que fizestes do óleo, vossa criatura,um sinal de fortaleza:

dignar-vos abençoar este óleoe concedei o dom da forçaaos catecúmenos que com ele forem ungidospara que, recebendo a sabedoria e virtude divinas,compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo,sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãose, dignos da adoção filial,alegrem-se por terem renascidoe viverem em vossa Igreja.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

O celebrante, voltado para os catecúmenos, diz:O Cristo Salvador vos dê a sua força,simbolizada por este óleo da salvação.Com ele vos ungimosno mesmo Cristo Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos.Os eleitos:Amém.

Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes do corpo, se parecer oportuno.Se os eleitos forem muito numerosos, podem-se admitir vários ministros.

TERCEIRA ETAPA

CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO

208. Celebrando normalmente a iniciação dos adultos na santa noite da Vigília pascal, os sacramentos são conferidos depois da bênção da água, conforme o nº 44 do Rito da Vigília.

209. Se a celebração realizar-se fora do tempo próprio (cf. Introdução nº 58-59 ), dê-se à mesma caráter pascal (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, nº 6), usando-se os textos da Missa ritual que se encontra no Missal (cf. também nº 388).

CELEBRAÇÃO DO BATISMO

210. Mesmo quando os sacramentos da iniciação são celebrados fora da solenidade pascal, proceda-se ao rito da bênção da água (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, nº 21), no qual, comemorando as maravilhas de Deus, recorda-se o mistério de seu amor desde o início do mundo e a criação do homem. Pela invocação do Espírito Santo e o anúncio da morte e ressurreição de Cristo, manifesta-se a novidade do Batismo, pelo qual participamos da morte e ressurreição do Senhor e recebemos a santidade divina.

30 Cf. Rito da bênção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos e confecção do Crisma, Introdução, nº 7.

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211. A renúncia ao demônio e a profissão de fé são um só rito, que assume toda a sua importância no Batismo dos adultos. Sendo o Batismo o sacramento da fé, pela qual as catecúmenos aderem a Deus e recebem dele nova vida, é com razão precedido por este ato individual: como estava prefigurado na primitiva aliança dos patriarcas, também agora renunciam inteiramente ao pecado e ao demônio, a fim de aderirem para sempre à promessa do Salvador e ao mistério da Trindade. Por esta profissão, diante do celebrante e da comunidade, manifestam o propósito, amadurecido durante o catecumenato, de realizar nova aliança com Cristo. É em virtude desta fé, divinamente transmitida pela Igreja e por eles abraçada, que os adultos são batizados.

212. A unção com o óleo dos catecúmenos, entre a renúncia e a profissão de fé, pode, por necessidade pastoral e conveniência litúrgica, ser antecipada (cf, nº 206-207)

Cuide-se nesse caso de expressar por meio desse rito a necessidade da força divina para que o batizando, libertando-se dos laços da vida passada e vencendo a oposição diabólica, faça com isto a profissão de fé e a mantenha firmemente toda a sua vida.

Exortação do celebrante

213. Antes da ladainha, os batizandos com os padrinhos e madrinhas colocam-se em torno da fonte, mas de modo a não impedirem a visão dos fiéis. Se forem muitos, podem aproximar-se durante as ladainhas.O celebrante exorta a assembléia com estas palavras ou outras semelhantes:Caros irmãos, imploremos a misericórdia de Deus Pai todo-poderoso para com estes seus servos N, e N., que pedem o santo Batismo. Ele que os chamou e conduziu até aqui, agora os ilumine e fortaleça para que possam aderir a Cristo de todo o coração e professar a fé que recebem da Igreja. Conceda-lhes nova vida no Espírito Santo, que vamos invocar sobre esta água.

Ladainha

214. Canta-se a ladainha, à qual se podem acrescentar alguns nomes de Santos, sobretudo dos Padroeiros da Igreja, do lugar e dos que vão receber o Batismo.

Senhor, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.

São Miguel, “ “ “

Santos Anjos de Deus, “ “ “

São João Batista, “ “ “

São José “ “ “

São Pedro e São Paulo, “ “ “

Santo André, “ “ “

São João, “ “ “

Santa Maria Madalena, “ “ “

Santo Estêvão, “ “ “

Santo Inácio de Antioquia, “ “ “

São Lourenço, “ “ “

Santas Perpétua e Felicidade, “ “ “

Santa Inês, “ “ “

São Gregório, “ “ “

Santo Agostinho, “ “ “

Santo Atanásio, “ “ “

São Basílio “ “ “

São Martinho, “ “ “

São Bento, “ “ “

São Francisco e São Domingos, “ “ “

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São Francisco Xavier, “ “ “

São João Maria Vianney, “ “ “

Santa Catarina de Sena, “ “ “

Santa Teresa d'Àvila, “ “ “

Todos os Santos e Santas de Deus, “ “ “

Sede-nos propício, ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, “ “ “

Para que nos livreis de todo pecado, “ “ “

Para que nos livreis da morte eterna, “ “ “

Pela vossa encarnação, “ “ “

Pela vossa morte e ressurreição, “ “ “

Pela efusão do Espírito Santo, “ “ “

Apesar de nossos pecados, “ “ “

Para que vos digneis dar nova vida a estes eleitos que chamastes ao Batismo,

“ “ “

Jesus, Filho do Deus vivo, “ “ “

Cristo, ouvi-nos. Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos. Cristo, atendei-nos.

Bênção da água

215. O celebrante, voltado para a fonte, diz a seguinte bênção:

Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentosrealizais maravilhas invisíveis.Ao longo da história da salvação,vós vos servistes da águapara fazer-nos conhecer a graça do Batismo.Já na origem do mundo,vosso espírito pairava sobre as águaspara que elas concebessema força de santificar.Nas próprias águas do dilúvioprefigurastes o nascimento da nova humanidade,de modo que a mesma águasepultasse os víciose fizesse nascer a santidade.Concedestes aos filhos de Abraãoatravessar o mar Vermelho a pé enxutopara que, livres da escravidão, prefigurassemo povo nascido na água do Batismo.Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão,foi ungido pelo Espírito Santo.Pendente da cruz,do seu coração aberto pela lançafez correr sangue e água.Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos:"Ide, fazei meus discípulos todos os povose batizai-os em nome do Paie do Filho e do Espírito Santo".olhai agora, ó Pai, a vossa Igrejae fazei brotar para ela a água do Batismo.Que o Espírito Santo dê, por esta água,a graça do Cristo,a fim de que o homem, criado a vossa imagem,seja lavado da antiga culpa pelo Batismo

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e renasça pela água e pelo Espírito Santopara uma vida nova.

O celebrante toca a água com a mão direita e continua:Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filhodesça sobre toda esta água a força do Espírito Santo,para que todos os que, pelo Batismo,forem sepultados na morte com Cristo,ressuscitem com ele para a vida.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outras fórmulas à escolha no nº 389.

216. No tempo pascal, caso se use a água benta na Vigília da Páscoa, para que não falte ao Batismo o elemento de ação de graças e súplica, diz-se a bênção e a invocação segundo as fórmulas do n° 389, atendendo-se à mudança no final das mesmas.Renúncia

217. Depois da consagração da água, o celebrante interroga ao mesmo tempo todos os eleitos.

Fórmula A

1) Renunciais ao demônio e a todas as suas obras e seduções?Os eleitos:Renuncio.

Ou:

Fórmula B

2) Renunciais ao demônio?Os eleitos:Renuncio.O celebrante:E a todas as suas obras?Os eleitos:Renuncio.O celebrante:E a todas as suas seduções?Os eleitos:Renuncio.

Ou:

Fórmula C

3) Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado?Os eleitos:Renuncio.O celebrante:Para viver como irmãos, renunciais a tudo o que vos desune, para que o pecado não domine sobre vós?Os eleitos:Renuncio.O celebrante:Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?Os eleitos:Renuncio.

Se for oportuno, o celebrante, ciente pelos padrinhos (ou madrinhas) do nome dos batizandos interroga a cada um, escolhendo uma das fórmulas acima.As Conferências Episcopais podem também formular as perguntas de modo mais explícito, principalmente onde for necessário que os eleitos renunciem a superstições, adivinhações e magia (cf. nº 80).

Unção com o óleo dos catecúmenos

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218. Se a unção com o óleo dos catecúmenos; não tiver sido incluída entre os ritos de preparação imediata (nº 206-207), o celebrante diz:O Cristo Salvador vos dê a sua força,simbolizada por este óleo da salvação.Com ele vos ungimosno mesmo Cristo Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos.Os eleitos:Amém.

Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras parte do corpo, se parecer oportuno. Se os eleitos forem muitos, pode-se admitir vários ministros.A juízo da Conferência Episcopal, esta unção pode ser omitida.

Profissão de fé

219. O celebrante, certificado de novo pelo padrinho (ou a madrinha) do nome de cada batizando, interroga:N., crês em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?O eleito:Creio.O celebrante.Crês em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?O eleito:Creio.O celebrante:Crês no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?O eleito:Creio.

Depois de sua profissão de fé, cada um é imediatamente batizado por imersão ou infusão.Quando os batizandos são muito numerosos, a profissão de fé pode ser feita em comum ou por grupos.

Rito do batismo

220. Se o Batismo for por imersão, quer do corpo inteiro quer somente da cabeça, observem-se as normas do pudor e da conveniência. O celebrante, tocando o eleito e por três vezes mergulhando-o tudo ou apenas a cabeça e retirando-o da água, batiza-o, invocando somente uma vez a Santíssima trindade:

1) N., eu te batizo em nome do Pai,primeira imersãoe do Filho,segunda imersãoe do Espírito Santo.terceira imersão

O padrinho, a madrinha, ou ambos tocam o batizando.

221. Se o Batismo for por infusão, o celebrante tira a água batismal da fonte e, derramando-a por três vezes sobre a cabeça inclinada do eleito, batiza-o em nome da Santíssima Trindade:

2) N., eu te batizo em nome do Pai,derrama a primeira veze do Filho,derrama a segunda veze do Espírito Santo.derrama a terceira vez.

O padrinho, a madrinha, ou ambos colocam a mão direita sobre o ombro direito do eleito.Logo após o Batismo de cada um, seria desejável uma breve aclamação do povo:1) Quem vos iguala, Senhor, entre os fortes?Quem vos iguala, majestoso em santidade,terrível e digno de louvor, fecundo em maravilhas? (Ex 15,11)

2) Deus é luz

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e nele não há trevas (1Jo 1,5).

3) Deus é amor,e quem permanece no amor, em Deus permanece 1Jo 4,16).

4) Há um só Deus e Pai de todos,que está acima de todos,age por meio de todose em todos habita (Ef 4,6).

5) Volvei vossos olhos para o Senhor e sereis iluminados (SI 33,6).

6) Bendito seja Deus,que vos escolheu em Cristo (cf. Ef 1,3-4).

7) Sois obra de Deus,que vos criou em Cristo Jesus (Ef 2,10).

8)Caríssimos, agora sois filhos de Deus,mas ainda não se manifestou em vós o que sereis ( Jo 3,2).

9) Com que amor o Pai vos amou:sois chamados filhos de Deuse realmente o sois (1Jo 3,1).

10) Felizes as que lavam suas vestesno sangue do Cordeiro ( Apc 22,14 ) .

11) Todos vós sois um só em Cristo (Gál 3,28).

12) Sede imitadores de Deuse vivei na caridade,como Cristo também nos amou (Ef 5,1-2),

222. Quando os eleitos são muitos, se estiverem presentes vários sacerdotes ou diáconos, os batizandos podem ser distribuídos entre eles, que os batizam por imersão ou infusão, pronunciando para cada um a fórmula no singular.Durante o rito, seria desejável um cântico do povo. Pode-se também fazer algumas leituras ou guardar o silêncio sagrado.

RITOS COMPLEMENTARES

223. Logo após o Batismo realizam-se os ritos complementares (n° 224-226) e em seguida, celebra-se habitualmente a Confirmação (nº 227-231) omitindo-se nesse caso a unção depois do Batismo.

Unção depois do Batismo

(224.) Se, por motivo especial, a Confirmação for separada do Batismo. O celebrante, depois da imersão ou infusão da água, unge os batizados com o crisma como de costume, dizendo uma só vez para todos:Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que vos fez renascer pela água e pelo Espírito Santoe vos libertou de todos os pecados,unge vossas cabeças com o óleo da salvaçãopara fazerdes parte de seu povo,como membros do Cristo,sacerdote, profeta e rei,até a vida eterna.Os batizados:Amém.

O celebrante, em silêncio, unge cada um no alto da cabeça com o santo crisma.Se os recém-batizados forem muitos e estiverem presentes vários presbíteros ou diáconos, todos poderão participar das unções.

A veste branca

225. O celebrante diz:N. e N., vós nascestes de novo

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e vos revestistes de Cristo.Recebei portanto a veste branca,que deveis levar sem manchaao tribunal de nosso Senhor Jesus Cristo,para que tenhais a vida eterna.Os batizados:Amém.

Às palavras recebei portanto a veste branca, os padrinhos ou madrinhas revestem os recém-batizados com uma veste branca, a não ser que os costumes locais exijam outra cor.

Se for conveniente, pode-se omitir este rito.

Entrega da vela acesa

226. O celebrante, tomando ou tocando o círio pascal, diz:Aproximai-vos, padrinhos e madrinhas, para entregar a luz aos que renasceram pelo batismo.Os padrinhos ou madrinhas aproximam-se, acendem urna vela no círio pascal e entregam-na ao afilhado, depois disso, o celebrante diz:Deus vos tornou luz em Cristo.Caminhai sempre como filhos da luz,para que, perseverando na fé,possais ir ao encontro do Senhorcom todos os Santosno reino celeste.Os batizados:Amém.

RITO DA CONFIRMAÇÃO

227. Entre o Batismo e a Confirmação a assembléia poderá cantar um cântico apropriado.A Confirmação pode ser celebrada no presbitério ou no próprio batistério, conforme as circunstâncias do lugar.

228. Se foi o Bispo que ministrou o Batismo, convém que confira a Confirmação logo em seguida.Contudo, na ausência do Bispo, a Confirmação poderá ser conferida pelo presbítero que ministrou o Batismo. Quando os confirmandos forem muitos, o ministro poderá ser auxiliado na administração do sacramento por alguns presbíteros nas condições indicadas no nº 46,

229. O celebrante dirige aos recém-batizados estas palavras ou outras semelhantes:Caríssimos filhos: Recebestes uma nova vida, e vos tomastes membros de Cristo e de seu povo sacerdotal. Resta-vos agora receber como nós o Espírito Santo, que foi enviado pelo Senhor sobre os Apóstolos no dia de Pentecostes, sendo por eles e seus sucessores transmitido aos batizados.Recebereis também a força do Espírito Santo pela qual, mais plenamente conformados a Cristo, dareis testemunho da paixão e ressurreição do Senhor e vos tornareis membros ativos da Igreja para a edificação do Corpo de Cristo na fé e na caridade.

O celebrante (tendo junto de si os presbíteros concelebrantes), de pé, com as mãos unidas e voltado para o povo, diz:Roguemos, caros irmãos, a Deus Pai todo-poderosoque derrame o Espírito Santo sobre estes novos filhosa fim de confirmá-los pela riqueza de seus donse configurá-los pela sua unçãoao Cristo, Filho de Deus.

Todos rezam um momento em silêncio.

230. O celebrante (e os presbíteros concelebrantes) impõem as mãos sobre todos os confirmados, mas só o celebrante diz:

Deus todo-poderoso,Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que, pela água e pelo Espírito Santo,fizestes renascer estes vossos servos,libertando-os do pecado,enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito;dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência,

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o espírito de conselho e fortaleza,o espírito de ciência e piedadee enchei-os do espírito de vosso temor.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

231. O ministro apresenta ao celebrante o santo Crisma. Cada confirmando se aproxima ou, se for oportuno, o próprio celebrante se aproxima de cada um. Colocando a mão direita sobre o ombro do confirmando, o padrinho (ou a madrinha) diz o nome do mesmo ao celebrante ou o próprio confirmando o declara.

O celebrante, tendo mergulhado o polegar no Crisma, marca o confirmando na fronte com o sinal da cruz, dizendo:N., recebe, por este sinal, o dom do Espírito Santo.O confirmado:Amém.O celebrante:A paz esteja contigo,O confirmando:E contigo também.

Se o Bispo estiver presente, e outros presbíteros o auxiliarem na administração, receberão das mãos do Bispo os vasos do santo Crisma.Os confirmandos aproximam-se do celebrante ou dos presbíteros, ou o celebrante e os presbíteros se aproximam dos confirmandos, que são ungidos do modo acima descrito.Pode-se cantar durante a unção um cântico apropriado.

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

232. Omitido o Símbolo, inicia-se logo a oração dos recém-batizados participam pela primeira vez. Na apresentação das oferendas, alguns deles levarão ao altar o pão e o vinho.

233. Na Oração Eucarística I (Cânon Romano), mencionem-se os recém-batizados no Recebei, ó Pai e os padrinhos no Lembrai-vos, ó Pai (nº 377). Nas orações eucarística II, III lV, acrescentem-se para os recém-batizados as palavra constantes do n° 391.

234. Convém que os recém-batizados comunguem sob as duas espécies, assim como seus padrinhos, madrinhas, pais, cônjuges e catequista os leigos. Antes da comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, o celebrante pode falar brevemente aos recém-batizados sobre a grandiosidade desse mistério que é ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.

O TEMPO DA MISTAGOGIA

235. Para que sejam mais seguros os primeiros passos dos recém-batizados na vida cristã, é desejável que em todas as circunstâncias sejam ajudados, com atenção e amizade, pela comunidade dos fiéis, padrinhos e pastores. Tenha-se todo empenho em assegurar-lhes uma completa e feliz integração na comunidade.

236. Por todo o tempo pascal, ocupem os recém-batizados, nas Missas de domingo, lugar especial entre os fiéis e todos procurem participar da Missa com seus padrinhos. Sejam lembrados na homilia e, se for oportuno, na oração dos fiéis.

237. Para encerrar o tempo da mistagogia, realize-se uma celebração ao terminar o tempo Pascal, nas proximidades do domingo de Pentecostes, inclusive com festividades externas de acordo com os costumes regionais.

238. No aniversário do seu Batismo, é de desejar que os recém-batizados se reunam para agradecerem a Deus, partilharem sua experiência espiritual e renovarem suas forças.

239. Iniciando o relacionamento pastoral com os novos membros de sua Igreja, cuide o Bispo, principalmente se não pôde presidir aos sacramentos da iniciação, de ao menos uma vez por ano, na medida do possível, reunir os recém-batizados e presidir à Eucaristia, na qual poderão comungar sob as duas espécies.

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CAPÍTULO II

RITO SIMPLIFICADOPARA INICIAÇÃO DE ADULTOS

240. Em circunstâncias extraordinárias, quando o candidato não puder percorrer todas as etapas da iniciação, ou quando o Ordinário do lugar, verificando a sinceridade da conversão do candidato e sua maturidade religiosa, determinar que receba sem demora o Batismo, pode permitir o uso deste rito simplificado. Toda a celebração será feita de uma só vez (nº. 245-273), mas pode conceder-se também a faculdade de realizar, além da celebração dos sacramentos, um ou dois dos ritos do catecumenato ou do tempo da purificação e iluminação ( nº. 274-277 ).

241. O candidato, que já terá escolhido padrinho (ou madrinha) (cf. Introdução, nº 43) e frequentado a comunidade local (cf. ibid., nº. 12 e 19 § 2), deverá, antes do batismo, ser instruído e preparado durante o tempo necessário para que seja provado o seu propósito e amadurecida sua fé e conversão.

242. Além da apresentação e recepção do candidato, o rito expressa sua vontade firme e manifesta de pedir a iniciação cristã e o assentimento da Igreja. Depois de uma adequada liturgia da palavra, celebram-se todos os sacramentos da iniciação.

243. Normalmente o rito é celebrado na Missa, com leituras apropriadas, usando-se o formulário da Missa da iniciação ou de uma outra; depois do Batismo e da Confirmação, o recém-batizado participa da Eucaristia pela primeira vez.

244. Faça-se a celebração, o quanto possível, num domingo (cf. Introdução, nº 59), com a participação ativa da comunidade local.

RITO DA RECEPÇÃO

245. Enquanto os fiéis, se for oportuno, cantam um salmo ou hino apropriado, o sacerdote paramentado dirige-se para fora da igreja ou para o átrio ou a entrada, ou ainda para um local adequado na igreja, onde o candidato se encontra com o padrinho (a madrinha) antes de se iniciar a liturgia da palavra.

246. O celebrante saúda cordialmente o candidato. Dirigindo-se a ele e aos presentes, expressa à alegria e a ação de graças da Igreja e lembra ao padrinho e aos amigos a experiência pessoal e o senso religioso que levaram o candidato em seu itinerário espiritual, à cerimônia daquele dia. Em seguida convida o candidato e seu padrinho (sua madrinha) a se aproximarem. Enquanto se colocam diante do sacerdote, pode-se cantar um cântico, por ex., o Sl 62,1-9.

247. O celebrante interroga o candidato:N., que pedes à Igreja de Deus?O candidato:A fé.O celebrante:E esta fé, que te dará?O candidato:A vida eterna.

O celebrante pode também interrogar com outras palavras e admitir respostas espontâneas. Por ex., depois da primeira pergunta: Que pedes? O que desejas? Para que vieste? São permitidas as respostas. A graça de Cristo ou A admissão na Igreja ou A vida eterna ou outras adequadas, às quais o celebrante adaptará suas perguntas.

248. O celebrante, acomodando, se necessário, sua alocução às respostas do candidato, dirige-lhe estas palavras ou outras semelhantes:A vida eterna consiste em conheceres o verdadeiro Deus e também Jesus Cristo, que ele enviou. Ressuscitado dos mortos, Deus o constituiu Senhor da vida e de todas as coisas, visíveis e invisíveis. Não

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terias pedido hoje pelo Batismo esta vida se não houvesses conhecido o Cristo e desejado tornar-te seu discípulo. Já ouviste pois sua palavra, decidiste observar seus mandamentos e participaste do convívio da oração e dos irmãos? Já fizeste tudo isso, para te tornares cristão?O candidato:Já.

249. O celebrante pergunta ao padrinho (à madrinha):

Diante de Deus, como padrinho (madrinha) deste candidato, julgas que é digno de ser admitido hoje aos sacramentos da iniciação cristã?O padrinho:Julgo que é digno.O celebrante:Estás disposto, pela palavra e pelo exemplo, a continuar ajudando este candidato (ou: N.), de quem deste testemunho, a servir o Cristo?O padrinho:Estou.

250. O celebrante, de mãos unidas, conclui:

Oremos.Pai de bondade,nós vos damos graçasporque este vosso servo vos procurou,inspirado por vós de muitos modos,e hoje respondeu perante a Igrejaao chamado que lhe fizestes.Concedei-lhe agora a alegriade corresponder até o fimao vosso plano de amor.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Ingresso na Igreja

251. O celebrante, com estas palavras ou outras semelhantes, convida o candidato:N., entra na igreja,para partilhares conosco a mesa da palavra de Deus.

O candidato com seu padrinho (sua madrinha) entra na igreja, enquanto se canta um cântico apropriado.

LITURGIA DA PALAVRA

252. Quando o candidato e o padrinho (a madrinha) tomarem seus lugares e o celebrante chegar ao presbítero, tem início a liturgia da palavra, omitindo-se os ritos iniciais da Missa.

Leituras e Homilia

253. Escolham-se as leituras, os salmos responsoriais e os versículos antes do Evangelho entre os indicados nas págs. 201-239; podem-se tomar também as leituras do Domingo ou da festa ocorrente. Segue-se a homilia.

Preces e rito penitencial

254. Após a homilia, o candidato se aproxima do celebrante com o padrinho (a madrinha). A assembléia recita esta oração dos fiéis ou outra semelhante:

O celebrante:

Roguemos pelo nosso amigo que pede os sacramentos de Cristo e também por nós, pecadores, para que, procurando o Senhor com fé e contrição, perseveremos numa nova vida.

O leitor:

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Para que Deus se digne renovar e avivar em nós o espírito de verdadeira conversão, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que todos nós, que no Batismo morremos para o pecado e fomos salvos pelo Cristo, possamos manifestar a sua graça, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que este seu servo, contrito e confiante na misericórdia de Deus, se prepare para o encontro com o Cristo Salvador, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, seguindo o Cristo que tira o pecado do mundo, seja purificado de suas manchas e livre do seu jugo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que ele seja purificado pelo Espírito Santo e conduzido à plenitude da salvação, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor;

Para que, sepultado com o Cristo pelo sacramento do Batismo, morra para o pecado e viva para Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor;

Para que, ao aproximar-se do Pai, possa apresentar frutos de santidade e caridade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que o mundo inteiro, pelo qual o Pai entregou seu Filho amado, creia no seu amor e se converta a ele, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

Depois das preces o candidato, ajoelhado ou de cabeça inclinada, faz com a assembléia a confissão genérica que, segundo as circunstâncias, pode ser omitida.

Oração do exorcismo e unção do catecúmeno

255. Omitindo o Deus todo-poderoso tenha compaixão, o celebrante diz:

Deus todo-poderoso,que, enviando vosso Filho único,destes ao homem, cativo do pecado,a liberdade dos vossos filhos,nós vos suplicamos por este vosso servoque, tendo conhecido as seduções do mundoe as tentações do demônio,se reconhece pecador diante de vós.Libertai-o do poder das trevas .pela paixão e ressurreição de vosso Filhoe guardai-o no caminho da vida,sustentado pela graça de Cristo,Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém

256. O celebrante continua:

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O Cristo Salvador te dê a sua forçasimbolizada por este óleo da salvação,Com ele te ungimosno mesmo Cristo, Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos,Todos:Amém.

O candidato é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes do corpo, se parecer oportuno. A juízo da Conferência Episcopal, esta unção pode ser omitida.Nesse caso, o celebrante diz:O Cristo Salvador, te dê a sua força,ele que vive e reina pelos séculos.Todos:Amém.

O celebrante, em silêncio, impõe a mão sobre o candidato.

CELEBRAÇÃO DO BATISMO

Exortação do celebrante

257. O candidato aproxima-se da fonte com o padrinho (a madrinha). O celebrante exorta a assistência com estas palavras ou outras semelhantes:Caros irmãos, imploremos a misericórdia de Deus Pai todo-poderoso para com este seu servo N., que pede o santo Batismo. Ele que o chamou e conduziu até aqui agora o ilumine e fortaleça para que possa aderir a Cristo de todo o coração e professar a fé que recebeu da Igreja. Conceda-lhe nova vida no Espírito Santo, que vamos invocar sobre esta água.

Bênção da água

258. O celebrante, voltado para a fonte, diz a seguinte bênção:

Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentosrealizais maravilhas invisíveis.Ao longo da história da salvação,vós vos servistes da águapara fazer-nos conhecer a graça do Batismo.Já na origem do mundo,vosso espírito pairava sobre as águaspara que elas concebessema força de santificar.Nas próprias águas do dilúvioprefigurastes o nascimento da nova humanidade,de modo que a mesma águasepultasse os víciose fizesse nascer a santidade.Concedestes aos filhos de Abraãoatravessar o mar Vermelho a pé enxutopara que, livres da escravidão, prefigurassemo povo nascido na água do Batismo.Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão,foi ungido pelo Espírito Santo.Pendente da cruz,do seu coração aberto pela lançafez correr sangue e água.Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos:

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"Ide, fazei meus discípulos todos os povose batizai-os em nome do Paie do Filho e do Espírito Santo".Olhai agora, ó Pai, a vossa Igrejae fazei brotar para ela a água do Batismo.Que o Espírito Santo dê, por esta água,a graça do Cristo,a fim de que o homem, criado a vossa imagem,seja lavado da antiga culpa pelo Batismoe renasça pela água e pelo Espírito Santopara uma vida nova.

O celebrante toca a água com a mão direita e continua:Nós vos pedimos, ti Pai, que por vosso Filhodesça sobre toda esta água a força do Espírito Santo,para que todos os que, pelo Batismo,forem sepultados na morte com Cristo,ressuscitem com ele para a vida.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outras fórmulas à escolha no nº 389

No tempo pascal, caso se use à água benta na Vigília da Páscoa, para que não falte ao Batismo o elemento de ação de graças e súplicas, diz-se a bênção e invocação, segundo as fórmulas do nº 389, atendendo-se à mudança no final das mesmas.

Renúncia

259. Depois da consagração da água, o celebrante interroga o candidato, usando uma das três fórmulas seguintes:

Fórmula A

1) Renuncias ao demônio e a todas as suas obras e seduções?O candidato:Renuncio.

Fórmula B

2) Renuncias ao demônio?O candidato:Renuncio.O celebrante:E a todas as suas obras?O candidato:Renuncio.O celebrante:E a todas as suas seduções?O candidato:Renuncio.

Fórmula C

3) Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renuncias ao pecado?O candidato:Renuncio.O celebrante:Para viver como irmão, renuncias a tudo que possa desunir, para que o pecado não domine sobre ti?O candidato:Renuncio.O celebrante:Para seguir Jesus Cristo, renuncias ao demônio, autor e principio do pecado?O candidato:Renuncio.

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As conferências Episcopais podem também formular as perguntas de modo mais explícito, principalmente onde for necessário que o candidato renuncie a superstições, adivinhações e magia (cf. nº 80).

Profissão de fé

260. O celebrante interroga o candidato:N., crês em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?O candidato:Creio.O celebrante:Crês em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?O candidato:Creio.O celebrante:Crês no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?O candidato:Creio.

Depois da profissão de fé, o candidato é imediatamente batizado por imersão ou infusão.

Rito do Batismo

261. Se o Batismo for por imersão, quer do corpo inteiro quer somente da cabeça, observem-se as normas do pudor e da conveniência.

O celebrante, tocando o candidato e por três vezes mergulhando-o todo (ou apenas a cabeça) e retirando-o da água, batiza-o, invocando somente uma vez a Santíssima Trindade:1) N., eu te batizo em nome do Pai,primeira imersãoe do Filho,segunda imersãoe do Espírito Santo.terceira imersão.

O padrinho, a madrinha, ou ambos tocam o batizando.

Logo após o Batismo seria desejável uma breve aclamação do povo (cf. pág. 93).

262. Se o Batismo for por infusão, o celebrante tira a água batismal da fonte e, derramando-a por três vezes sobre a cabeça inclinada do candidato, batiza-o em nome da Santíssima Trindade:2) N., eu te batizo em nome do Pai,derrama a primeira veze do Filho,derrama a segunda veze do Espírito Santo.derrama a terceira vez.

O padrinho, a madrinha, ou ambos colocam a mão direita sobre o ombro direito do eleito.

Logo após o Batismo seria desejável uma breve aclamação do povo (cf. pág. 93).

RITOS COMPLEMENTARES

Unção depois do Batismo(263) Se por motivo especial a Confirmação for separada do Batismo, celebrante, depois da imersão ou infusão da água, unge o batizado com o crisma de costume, dizendo:Deus todo-poderoso, Pai do nosso Senhor Jesus Cristo,que te fez renascer pela água e pelo Espírito Santo,e te libertou de todos os pecados,unge tua cabeça com o óleo da salvaçãopara fazeres parte de seu povo,como membro do Cristo,sacerdote, profeta e rei,até a vida eterna.

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O batizado:Amém.O celebrante, em silêncio, unge o batizado no alto da cabeça com o santo crisma.

A veste branca

264. O celebrante diz:N., tu nasceste de novoe te revestiste de Cristo.Recebe portanto a veste branca,que deves levar sem manchaao tribunal de nosso Senhor Jesus Cristo,para que tenhas a vida eterna.O batizado:Amém.

Às palavras Recebe portanto a veste branca, o padrinho (a madrinha) reveste o recém-batizado com uma veste branca, a não ser que os costumes locais exijam outra cor.Se for conveniente, pode-se omitir esse rito.

Entrega da vela acesa

265. O celebrante, tomando ou tocando o círio pascal, diz:Aproxima-te, padrinho (madrinha), para entregar a luz ao que renasceu.

O padrinho (a madrinha) aproxima-se, acende uma vela no círio pascal e a entrega ao afilhado. Depois disso, o celebrante diz:Deus tornou-te luz em Cristo.Caminha sempre como filho da luz,para que, perseverando na fé,possas ir ao encontro do Senhorcom todos os Santosno reino celeste.O batizado:Amém.

RITO DA CONFIRMAÇÃO

266. Entre o batismo e a Confirmação a assembléia poderá cantar um cântico apropriado.

267. Se foi o Bispo que ministrou o Batismo, convém que confira a Confirmação logo em seguida.Contudo, na ausência do Bispo, a Confirmação poderá ser conferida pelo presbítero que ministrou o batismo.

268, O celebrante dirige ao recém-batizado, que está de pé, á sua frente, estas palavras ou outras semelhantes:N_ recebeste uma nova vida, e te tornaste membro de Cristo e de seu povo sacerdotal. Resta-te agora receber como nós o Espírito Santo, que foi enviado pelo Senhor sobre os Apóstolos no dia Pentecostes, sendo por eles e seus sucessores transmitido aos batizados.Receberás também a força do Espírito Santo pela qual, mais plenamente conformado a Cristo, darás testemunho da paixão e ressurreição do Senhor e te tornarás membro ativo da Igreja para aedificação do Corpo de Cristo na fé e na caridade.

O celebrante, de pé e com as mãos unidas, diz voltado para o povo:Roguemos, caros irmãos, a Deus Pai todo-poderosoque derrame o Espírito Santo sobre este novo filhoa fim de confirmá-lo pela riqueza de seus donse configurá-lo pela sua unçãoao Cristo, Filho de Deus.

Todos rezam um momento em Silêncio.

269. O celebrante, com as mãos impostas sobre o confirmando, diz:Deus todo-poderoso,Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que, pela água e pelo Espírito Santo,

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fizestes renascer este vosso servo,libertando-o do pecado,enviai-lhe o Espírito Santo Paráclito;dai-lhe, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência,o espírito de conselho e fortaleza,o espírito de ciência e piedadee enchei-o do espírito de vosso temor.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

270. O confirmando aproxima-se do celebrante. O padrinho (a madrinha) coloca a mão direita sobre o ombro do confirmando e diz o nome do mesmo ou ele próprio o declara.O celebrante, tendo mergulhado o polegar no Crisma, marca o confirmando na fronte com o sinal da cruz, dizendo:N,, recebe, por este sinal o dom do Espírito Santo.O confirmando:Amém.O celebrante:A paz esteja contigo.O confirmado:E contigo também.

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

271. omitido o Símbolo, inicia-se logo a oração dos fiéis, de que o recém-batizado participa pela primeira vez. As oferendas são levadas por ele ao altar.

272. Na Oração Eucarística I (Cânon Romano), menciona-se o recém-batizado no Recebei. ó Pai, e o padrinho (madrinha) no Lembrai-vos, ó Pai, (n° 377), Nas Orações Eucarísticas II, III e IV, acrescentem-se para o recém-batizado as palavras constantes do n° 391.

273. Convém que o recém-batizado comungue sob as duas espécies, assim como o padrinho, a madrinha, os pais, cônjuge e os catequistas leigos.Antes da comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, o celebrante pode falar brevemente ao recém-batizado sobre a grandeza desse grande mistério que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.

274. Em circunstâncias extraordinárias, como enfermidade, velhice, mudança de domicílio, longa viagem, etc., quando:

a) o candidato não pôde começar o catecumenato com um rito apropriado ou, uma vez começado, não pôde terminá-lo com todos os ritos;b) e sofreria prejuízo espiritual se, usando-se o rito precedente, fosse privado dos benefícios de uma preparação mais longa,é de suma importância que, com permissão do Bispo, se acrescente ao rito acima um ou vários elementos do Ritual completo.

275. Este rito ampliado oferece a possibilidade tanto de um novo candidato poder acompanhar outros mais antigos, acrescentando-se os ritos iniciais do Ritual completo (por ex.: o ingresso no catecumenato, os exorcismos menores, as bênçãos, etc.), como a de terminar sozinho o que iniciou com outros, mas não levou a cabo (por ex.: a eleição, o rito da purificação e iluminação, os próprios sacramentos.

276. As modificações a serem feitas segundo o prudente critério dos pastores para ampliar o rito precedente podem ser as seguintes:

1) Um simples acréscimo, por ex., dos ritos do tempo do catecumenato (n° 106-132), das entregas (n° 183-192);2) a divisão ou a ampliação do rito de recepção (nº 245-251) ou da liturgia da palavra (n° 252-256). No rito de recepção, os n° 245247 podem ser ampliados à semelhança do Rito de instituição do catecúmeno (n° 73-97) ; omitindo-se, se for oportuno, os nas 246-247, cf. (nº 248-249 podem dar lugar ao rito de eleição. Na liturgia da palavra, os nº 253-255 podem ser adaptados ao primeiro ou segundo escrutínio (nº 160-179), etc.;3) o uso parcial deste rito simplificado em lugar de alguns ritos do Ritual comum ou completo; ou, quando são recebidos "simpatizantes" (cf. Introdução, nº 12, § 3), unir o rito de instituição dos catecúmenos (n° 73-97) e o da eleição (nº 143-151).

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277. No uso deste rito ampliado, procure-se:1) que a catequese do candidato seja completa;2) que o rito seja celebrado com a participação ativa de uma assembléia;3) que, depois da recepção dos sacramentos, seja, o quanto possível, proporcionado ao recém-batizado o tempo da mistagogia.

CAPÍTULO III

RITO ABREVIADO DE INICIAÇÃODE ADULTOS EM PERIGO

OU ARTIGO DE MORTE

278. Quem se encontrar em perigo de morte, seja ou não catecúmeno, pode ser batizado com o seguinte rito abreviado (nº 283-294), se já estiver agonizante e puder ouvir e responder às perguntas.

279. Se já foi recebido como catecúmeno, deve prometer que, recuperando as forças, irá até o fim da catequese normal. Se ainda não for catecúmeno, é necessário que dê sinais autênticos de conversão ao Cristo e renúncia aos cultos pagãos, não tendo impedimentos de ordem moral (por ex. poligamia "simultânea" etc.); prometa ainda que, depois de curado, seguirá todo o currículo de iniciação.

280. Este rito convém principalmente aos catequistas e leigos, mas, em caso de urgente necessidade, também o presbítero e o diácono poderão usá-lo; habitualmente porém, usarão o rito simplificado (n'". 240-273 ) com as acomodações exigidas pelo tempo e lugar.Quando é o presbítero que batiza, se dispõe do santo Crisma e há tempo suficiente, não deixe de conferir a Confirmação, omitindo nesse caso a unção depois do Batismo (n° 263).

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Sendo possível, o presbítero ou o diácono ou, se for oportuno, o catequista ou leigo que tenha a faculdade de distribuir a sagrada comunhão, dêem a Eucaristia ao recém-batizado. Nesse caso, o sacramento pode ser trazido antes do rito permanecendo durante a celebração em mesa coberta de toalha branca.

281. Em artigo ou iminência de morte, quando o tempo urge, o ministro, omitindo tudo mais, derrama sobre a cabeça do enfermo água natural, mesmo que não esteja benta, pronunciando a fórmula de costume (cf. Introdução geral sabre a iniciação cristã, nº 23).

282. Proporcione-se a necessária catequese às pessoas batizadas em perigo ou artigo de morte, se recuperarem a saúde; depois de recebidas oportunamente na igreja, sejam-lhes ministrados os outros sacramentos de iniciação. Observem-se nesse caso, com as devidas adaptações, os princípios estabelecidos nos nº. 295-305.

Início do rito

283. O catequista ou leigo, depois de cumprimentar cordialmente a família, fale ao enfermo sobre o seu pedido e, se não for catecúmeno, sobre os motivos de sua conversão. Tendo julgado da oportunidade do Batismo, faz, se necessário, uma breve catequese.

284. Convida em seguida a se aproximarem do enfermo a família, o padrinho (a madrinha), alguns conhecidos e amigos, entre os quais escolhe uma ou duas testemunhas. Prepara a água, mesmo que não seja benta.

Diálogo

285. Voltando ao enfermo, o ministro interroga-o de novo com estas palavras ou outras semelhantes:Caro irmão, pediste o Batismo porque queres possuir a vida eterna como os cristãos. A vida eterna consiste em conheceres o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, que ele enviou. Sabes que esta é a fé cristã?O enfermo:Sei.O ministro:Sabes que, além da fé em Jesus Cristo, é preciso que queiras observar seus mandamentos, como fazem os cristãos?O enfermo:Sei.O ministro:Queres viver como cristão?O enfermo:Quero.O ministro:Prometes então, recuperadas as forças, aplicar-te em conhecer melhor o Cristo, seguindo o roteiro de formação cristã?O enfermo:Prometo.

286. O ministro interroga o padrinho e as testemunhas com estas palavras ou outras semelhantes:Ouviste, como padrinho, o seu compromisso (ou o compromisso de N.); prometes fazê-lo lembrar-se dele e ajudá-lo a aprender a doutrina de Cristo, frequentar a comunidade e tornar-se um bom cristão?O padrinho:Prometo.O ministro:E vós, escolhidos como testemunhas, vos responsabilizais por sua promessa?As testemunhas:Nós nos responsabilizamos.

287. Voltando-se para o enfermo, o ministro diz:Então, segundo o mandamento do Senhor Jesus,serás batizado para a vida eterna.

Se houver tempo e for oportuno, lê algumas palavras do Evangelho explicando-as, se possível; por ex.:

Jc 3,1-6 (veja pág. 235).Jo 6,44-46 ( veja pág. 247 ) .Mt 22,35-40.Mt 28,18-20 (veja pág. 230).Mc 1,9-11 (veja pág. 231).

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Preces

288. O celebrante convida os presentes a rezarem com ele:Invoquemos a bênção de Deus todo-poderoso sobre este enfermo que pede a graça do Batismo, sobre seu padrinho, toda a sua família e seus amigos.

O ministro (ou um dos presentes) diz uma ou algumas das seguintes intenções:Para que Deus aumente sua fé no Cristo, nosso Salvador, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que Deus atenda ao seu desejo de possuir a vida eterna e entrar no reino do céu, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que este enfermo veja realizada sua esperança de conhecer a Deus, criador do mundo e Pai de todos os homens, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que Deus se digne perdoar seus pecados e santifica-lo pelo Batismo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que Deus lhe conceda a salvação obtida por Cristo em sua morte e ressurreição, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que Deus se digne em seu amor adotá-lo como filho, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que Deus lhe restitua a saúde e lhe conceda tempo para melhor conhecer e imitar o Cristo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que Deus conserve na mesma fé e caridade a todos nós, discípulos de Cristo e reunidos pelo Batismo num só corpo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

As intenções acima podem ser modificadas de acordo com as circunstâncias.

289. O ministro conclui:Ouvi, Senhor, nossa oraçãoe, considerando a fé e o desejo de vosso amado N.,concedei-lhe, por esta águaque escolhestes para comunicar a vossa vida aos homens,imitar a paixão e a ressurreição de Cristo,alcançando o perdão dos seus pecados,tornando-se vosso filho adotivoe incorporando-se em vosso povo santo.(Concedei também que, recuperando a saúde,vos renda graças na Igrejae seja perfeito discípulo de Cristopela fidelidade a seus mandamentos).Por nosso senhor Jesus Cristo, vosso Filho...Todos:Amém.

Renúncia e profissão de fé

290. O ministro dirige-se ao enfermo solicitando dele a renúncia e a profissão de fé:Renuncias ao demônio e a todas as suas obras e seduções?O enfermo:Renuncio.

Se for oportuno, o ministro pode usar a fórmula mais ampla (cf. nº 217) e as adaptações indicadas no nº 80. Continua:Crês em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?O enfermo:

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Creio,O ministro:Crês em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?O enfermo:Creio.O celebrante:Crês no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?O enfermo:Creio.

Rito do batismo

291. O ministro, pronunciando o nome que o enfermo deseja receber, batiza-o, dizendo:N., eu te batizo em nome do Pai,derrama água a primeira veze do Filho,derrama água a segunda vez.e do Espírito Santo.derrama água a terceira vez

Se o ministro for diácono, depois da infusão da água poderá conferir a unção do Crisma pós-batismal, na forma de costume (nº 263).

292. Se a Confirmação e a sagrada Comunhão não puderem ser dadas, o ministro dirá logo depois do Batismo:N., ficaste livre de teus pecados e renasceste de Deus Pai, tornando-te seu filho em Cristo. Em breve, se for da vontade divina, receberás pela Confirmação a plenitude do Espírito Santo, e, aproximando-te do altar de Deus, participarás de seu sacrifício. Agora porém, no espírito de filho adotivo de Deus, que hoje recebeste, reza conosco como o Senhor nos ensinou.

O recém-batizado e todos os presentes rezam com o ministro a Oração do Senhor (cf. nº 294).

Rito da confirmação

293. Se o ministro do Batismo um presbítero, poderá conferir a Confirmação (cf. nº 280), fazendo antes uma exortação com estas palavras ou outras semelhantes:N., recebeste uma nova vida e te tornaste membro de Cristo e de seu povo sacerdotal. Resta-te agora receber como nós o Espírito Santo que foi enviado pelo Senhor sobre os Apóstolos no dia de Pentecostes, sendo por eles e seus sucessores transmitido aos batizados.

Se for oportuno, convida os presentes a rezarem um momento em silêncio.

Terminada a oração, impõe as mãos sobre o confirmando, dizendo:Deus todo-poderoso,Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que, pela água e pelo Espírito Santo,fizestes renascer este vosso servo,libertando-o do pecado,enviai-lhe o Espírito Santo Paráclito;dai-lhe, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência,o espírito de conselho e fortaleza,o espírito de ciência e piedadee enchei-o do espírito de vosso temor.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

O presbítero, tendo mergulhado o polegar no Crisma, marca o confirmando na fronte com o sinal da cruz, dizendo:

N., recebe, por este sinal, o dom do Espírito Santo.

O confirmado:Amém.

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O presbítero:A paz esteja contigo.O confirmando:E contigo também.

Em caso de urgência, basta fazer a unção com as palavras Recebe, por este sinal, o dom do Espírito Santo. Precedida, se possível, da imposição das mãos com a oração Deus todo-poderoso.Após a Confirmação pode-se dar ao recém-batizado a sagrada Comunhão, na forma descrita no nº 294. Em caso contrário, a celebração termina com a Oração do Senhor.

Sagrada comunhão

294. Se a sagrada Comunhão for dada logo depois da Confirmação, ou se não puder ser ministrada depois do Batismo com a Confirmação do ministro pode exortar o recém-batizado com estas palavras ou outras semelhantes, omitindo o que está entre parênteses, quando a Confirmação foi dada.N. ficaste livre de teus pecados e renasceste de Deus Pai, tornando-te seu filho em Cristo. ( Em breve, se for da vontade divina, receberás pela Confirmação a, plenitude do Espírito Santo). Agora, antes de receberes o Corpo de Cristo, reza conosco, no espírito de filho adotivo que hoje recebeste, a oração que o Senhor nos ensinou:

O recém-batizado e todos os presentes dizem com o ministro:Pai nosso, que estais nos céus,santificado seja o vosso nome;venha a nós o vosso reino,seja feita a vossa vontadeassim na terra como no céu;o pão nosso de cada dia nos dai hoje;perdoai-nos as nossas ofensas,assim como nós perdoamosa quem nos tem ofendido;e não nos deixeis cair em tentação,mas livrai-nos do mal.

O ministro toma a hóstia e, mantendo-a um pouco elevada, diz voltado para o recém-batizado:Felizes os convidados para a ceia do Senhor!Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

O recém-batizado e os assistentes dizem juntos:Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada,mas dizei uma palavra e serei salvo.

O ministro dá a comunhão ao recém-batizado, dizendo:O Corpo de Cristo.

O recém-batizado responde:Amém.

E comunga. As pessoas presentes que desejarem comungar podem receber o Sacramento.

Terminada a Comunhão, o ministro diz a oração conclusiva:Senhor, Pai santo,Deus todo-poderoso,nós vos pedimos confiantesque o sagrado Corpo de vosso Filho,nosso Senhor Jesus Cristo,seja para nosso irmão um remédio eternotanto para o corpo quanto para a alma.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

O enfermo que recebe todos ou alguns dos sacramentos da iniciação em perigo de morte iminente, se recuperar a saúde, deve submeter-se à catequese normal e participar dos sacramentos ou ritos que ainda faltarem (cf. nº 279,295-305).

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CAPÍTULO IV

PREPARAÇÃO PARA A CONFIRMAÇÃOE A EUCARISTIA DOS ADULTOSQUE, BATIZADOS NA INFÂNCIA,

NÃO RECEBERAM A DEVIDACATEQUESE

295. As seguintes sugestões pastorais referem-se aos adultos batizados na infância que não receberam depois a devida catequese e por isso não foram admitidos à Confirmação e à Eucaristia. Podem contudo ser aplicadas a casos semelhantes, principalmente de adulto batizado em perigo ou em artigo de morte.Embora esses adultos não tenham ainda ouvido o anúncio do mistério de Cristo, sua situação não é igual à dos catecúmenos, porque já foram introduzidos na Igreja e se tornaram filhos de Deus pelo Batismo. Sua conversão se fundamenta portanto nesse Batismo recebido, cuja graça devem fazer crescer.

296. Como para os catecúmenos, a preparação desses adultos requer um tempo prolongado (cf. Introdução, nº 21), no qual a fé infusa no Batismo deve crescer, chegar à maturidade e enraizar-se profundamente, mediante a formação pastoral que lhes é dada. É preciso que sua vida cristã lance raízes por meio dos ensinamentos recebidos, da conveniente catequese, do relacionamentocom a comunidade dos fiéis e da participação em alguns ritos litúrgicos.

297. O currículo da catequese corresponde de ordinário ao dos catecúmenos (cf. Introdução, nº 19 §1); na sua aplicação, porém, o sacerdote, diácono ou catequista considere as condições peculiares dos adultos que já receberam o Batismo.

298. Do mesmo modo que os catecúmenos, também esses adultos sejam ajudados pela caridade fraterna e a oração da comunidade dos fiéis, que darão testemunho de sua idoneidade quando se tratar de admiti-los aos sacramentos (cf, Intro.dução, nº. 4, 19 § 2, 23).

299. Os adultos são apresentados à comunidade por um introdutor. No tempo da formação cada um escolhe, com a aprovação do sacerdote, um padrinho que o acompanhará como representante da comunidade e terá em relação a ele as mesmas funções que o padrinho em relação ao catecúmeno (cf. Introdução, n° 43). O padrinho escolhido nessa ocasião poderá ser o mesmo do Batismo, se for realmente capaz de exercer essas funções.

300. O tempo da preparação é santificado por atos litúrgicos, sendo primeiro o rito pelo qual os adultos são recebidos na comunidade e tomam consciência de serem seus membros por já possuírem o caráter batismal.

301. Daí em diante participarão da liturgia da palavra, não só nas celebrações da assembléia dos fiéis como nas que se destinam especialmente aos catecúmenos.

302. Para significar a ação de Deus nesse processo de preparação, podem ser utilizados alguns ritos do catecumenato que correspondam à situação e ao bem espiritual desses adultos, como as entregas do Símbolo, da Oração do Senhor ou também dos Evangelhos.

303. O tempo da catequese seja adequadamente inserido no ano litúrgico, sobretudo quanto à última parte, que de ordinário se ajustará à Quaresma. Reunam-se nesse período para as celebrações penitenciais que conduzem ao sacramento da Penitência.

304. O ponto alto de tecla a formação será normalmente a Vigília da Páscoa, em que os adultos professarão a fé batismal, receberão o sacramento da Confirmação e participarão da Eucaristia. Se a Confirmação não puder ser dada na própria Vigília pascal, pela ausência do Bispo ou do ministro extraordinário, seja ministrada quanto antes e, na medida do possível, no tempo pascal,

305. Os adultos completarão sua formação cristã e integração na comunidade vivendo com os recém-batizados o tempo da mistagogia.

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CAPÍTULO V

RITO DE INICIAÇÃO DAS CRIANÇASEM IDADE DE CATEQUESE

306. Este rito é destinado às crianças que não foram batizadas na infância e, tendo atingido a idade da razão e da catequese, apresentam-se para a iniciação cristã, quer conduzidas pelos pais ou responsáveis, quer espontaneamente, com a permissão dos mesmos. Já são capazes de conceber e nutrir sua fé e de aceitar algo como dever de consciência, mas não podem ainda ser tratadas como adultos porque, tendo apenas conhecimentos próprios de sua idade, dependem dos pais ou responsáveis e sofrem profunda influência dos companheiros e da sociedade.

307. A iniciação dessas crianças supõe, não só a conversão e seu amadurecimento progressivo de acordo com a idade, como o auxílio da educação necessária a essa idade. Deve pois ser adaptada ao itinerário espiritual dos candidatos, isto é, ao seu crescimento na fé, e à formação catequética que recebem. Por esse motivo, sua iniciação, como a dos adultos, se prolonga, quando necessário, por vários anos antes da recepção dos sacramentos, é dividida em várias etapas e tempos e enriquecida de ritos.

308. Como o progresso das crianças na formação que recebem depende tanto dos pais como do auxílio e exemplo dos companheiros, deve-se levar em conta a situação dessas pessoas.

a) Com efeito, as crianças que vão. ser iniciadas pertencem geralmente a um grupo de companheiros já batizados que se preparam para a Confirmação e a Eucaristia, de modo que a iniciação se faz progressivamente e baseada no próprio grupo catequético.b) É de desejar que essas crianças, o quanto possível, contem também com o auxílio e exemplo dos pais, cuja permissão é necessária para sua iniciação e futura vida cristã. O tempo da iniciação dará á família oportunidade de entrar em contato com os sacerdotes e catequistas.

309. Conforme as circunstâncias, é importante que várias crianças nas mesmas condições sejam reunidas para as celebrações desse Rito, a fim de se ajudarem pelo mútuo exemplo no caminho do catecumenato.

310. Quanto ao tempo das celebrações, é de desejar que, na medida do possível, o último tempo da preparação coincida com a Quaresma e os sacramentos sejam celebrados na Vigília pascal (cf. Introdução, nº 8). Antes porém de admitir as crianças aos sacramentos nas festas pascais, verifique-se se já estão em condições e se o tempo obedece ao planejamento da instituição catequética que freqüentam. Com efeito, deve-se procurar, o quanto possível, que os candidatos recebam os sacramentos da iniciação quando seus companheiros já batizados são admitidos à Confirmação ou à Eucaristia.

311. Realizem-se as celebrações com a participação ativa de uma assembléia formada pelos pais, a família, os colegas do grupo catequético e alguns adultos amigos. Em geral, na iniciação de crianças dessa idade, não é desejável a presença de toda a comunidade paroquial; basta que esteja representada.

312. Este Rito, dada a sua estrutura, pode ser adaptado e ampliado pelas Conferências Episcopais para corresponder melhor às necessidades e circunstâncias da região e às conveniências pastorais. Pode-se inserir, no mesmo, acomodando-o à idade das crianças, o rito das "entregas", em uso para os adultos (cf, n° 103, 125, 181-192). Além disso, na tradução deste Rito para o vernáculo, cuide-se de que as exortações e preces sejam adaptadas à compreensão das crianças. Se for oportuno, por ex., ao se traduzir certas orações do Ritual Romano, a Conferência pode aprovar também uma segunda oração que apresente as mesmas idéias de forma mais apropriada às crianças (cf. Introdução sobre a iniciação cristã, nº 32),

313, Na aplicação deste Rito usem os ministros, com liberdade e critério, das faculdades que lhes são atribuídas na Introdução geral (n° 34 e 35) e nas Introduções do Rito do Batismo das crianças ( nº 31 ) e da Iniciação dos adultos ( nº 67 ) .

PRIMEIRA ETAPA

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RITO DE INSTITUIÇÃO DOS CATECÚMENOS

314. Celebre-se este rito sobretudo diante de uma assembléia pequena, embora ativa, a fim de não perturbar as crianças com a afluência do povo (cf, nº 311). O quanto possível, estejam presentes seus pais ou responsáveis. Se não puderem comparecer, manifestem seu consentimento e sejam substituídos pelos "introdutores" (cf. nº 42), isto é, por fiéis competentes que, nesse caso, farão as vezes dos pais e apresentarão as crianças.

315. Faça-se a celebração na igreja ou em local que possa proporcionar aos mesmos de acordo com sua idade e entendimento, uma experiência profunda da recepção. Realize-se a primeira parte ou o rito da introdução à entrada da igreja ou de outro lugar; a segunda parte ou a liturgia da palavra, na própria igreja ou no local escolhido.

RITO DA RECEPÇÃO

316. O celebrante, com vestes litúrgicas, aproxima-se do lugar onde estão reunidas as crianças, seus pais ou responsáveis ou, se for o caso, os introdutores. Saúda a todos de modo simples e cordial.

Exortação prévia

317. Dirigindo-se às crianças e aos pais, o celebrante expressa a alegria e a ação de graças da Igreja e convida-os, com os introdutores, se houver, a se colocarem diante dele.

Diálogo

318. Se houver poucas crianças, o celebrante interroga cada uma com estas palavras ou outras semelhantes:( N.), o que você quer ser?A criança:Quero ser cristão.O celebrante:Por que você quer ser cristão?A criança:Por que creio em Jesus Cristo.O celebrante:Que dará a você a fé em Cristo?A criança:A vida eterna.

O celebrante pode interrogar com outras palavras e admitir respostas espontâneas: Quero fazer a vontade de Deus, Quero seguir a palavra de Deus, Quero ser batizado, Quero ter fé, Quero ser amigo de Jesus, Quero ser da família dos cristãos, etc.

Se as crianças forem numerosas, o celebrante pode interrogar todas ao mesmo tempo, provocar as respostas de algumas e perguntar às outras se estão de acordo.

319_ O celebrante conclui com uma breve catequese apropriada às circunstâncias e a idade das crianças, por ex:Como vocês já crêem em Cristo e querem ser preparados para o Batismo, vamos receber vocês com muita alegria na família dos cristãos, onde cada dia vão conhecer melhor a Cristo. Conosco,vocês vão procurar viver como filhos de Deus, conforme Cristo nos ensinou. Devemos amar a Deus de todo o coração e amar-nos uns aos outros assim como ele nos amou.

Se for oportuno, estas últimas palavras podem ser repetidas pelas crianças, para manifestarem que estão de acordo.

Diálogo com os pais e a assembléia

320. O celebrante diz às crianças que peçam o consentimento dos pais ou dos introdutores que os apresentam. Pode fazê-lo desse modo ou de outro semelhante:N. e N. peçam agora a seus pais que se aproximem com vocês para darem sua licença.As crianças conduzem os pais ou introdutores ao celebrante, que continua:Caros pais, vossos filhos N. e N. pedem que os preparemos para o Batismo. Estais de acordo com seu desejo?Os pais:Estamos.O celebrante:

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Estais dispostos a desempenhar vossa parte nessa preparação?Os pais:Estamos.

321. O celebrante interroga todos os presentes, com estas palavras ou outras semelhantes:Para continuarem o caminho hoje iniciado, estas crianças precisam do auxílio de nossa fé e caridade Por isso pergunto também a vós, seus amigos e companheiros: estais dispostos a ajuda-los a se aproximarem progressivamente do Batismo?Todos:Estamos.

Sinal da cruz

322. O celebrante, voltando-se para as crianças, diz:N. e N., Cristo chamou a vocês para serem seus amigos; lembrem-se sempre dele e sejam fiéis em segui-lo!Para isso, vou marcar a vocês com o sinal da cruz de Cristo, que é o sinal dos cristãos.Este sinal vai daqui em diante fazer que vocês se lembrem de Cristo e de seu amor por vocês.

Passando diante das crianças, o celebrante traça em silêncio o sinal da cruz na fronte de cada uma.Se for oportuno (cf. n° 323), convida os pais e catequistas a fazerem também, em silêncio, o sinal da cruz na fronte das crianças.Também vós, pais e catequistas (N. e N.), como sois de Cristo, assinalai-os com o seu sinal.

(323.) Se parecer oportuno, pode-se fazer também o sinal da cruz em outras partes do corpo, principalmente nas crianças de mais idade. Essa assinalação é feita pelo sacerdote, que diz sozinho:

Ao assinalar os ouvidos:Faço o sinal da cruz em seus ouvidos, para que você escute as palavras de Cristo.Ao assinalar os olhos:Faço o sinal da cruz em seus olhos, para que você veja as maravilhas de Cristo.Ao assinalar a boca:Faço o sinal da cruz em sua boca, para que você fale como Cristo.Ao assinalar o peito:Faço o sinal da cruz em seu peito, para que você, pela fé, receba a Cristo no coração.Ao assinalar os ombros:Faço o sinal da cruz em seus ombros, para que você tenha a força de Cristo.Ao assinalar todo o corpo:

Faço em você o sinal da cruz em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, para que você viva com Jesus agora e sempre.A criança:Amém.

Se for oportuno, a mesma assinalação pode ser feita pelos pais (os introdutores) ou pelos catequistas; as palavras são ditas no plural, somente pelo sacerdote, cf. o n° 85.

Ingresso na igreja

324. O celebrante, com estas palavras ou outras semelhantes, convida os catecúmenos a se aproximarem:Agora vocês já têm seu lugar na reunião dos cristãos. Venham para ouvir o Senhor que nos vai falar e para rezar conosco.

As crianças se aproximam e tomam lugar junto a seus pais (introdutores) ou entre seus colegas, de modo que todos vejam que já fazem parte da assembléia.Enquanto isso canta-se o Sl 94 ou 121 ou outro cântico apropriado.

LITURGIA DA PALAVRA

325. O livro da Sagrada Escritura é trazido com reverência e colocado em seu lugar. O celebrante pode expor sucintamente a dignidade da palavra de Deus que é anunciada e ouvida na assembléia dos cristãos.Logo a seguir se inicia uma breve liturgia da palavra.

Leituras e homilia

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326. Escolham-se leituras de acordo com a compreensão dos catecúmenos e o nível da catequese recebida por eles e seus companheiros, por ex.:

(Veja Lecionário, pág. 241-249).Gên 12,1-4a. Mc 12,28c-31.Sl 32,4-5.12-13.18-19.20 e 22. Lc 8,4-9.11-15.Jo 1,35-42 ( ou 35-39 ) . Lc 19,1-10.

Ou:

Ez 36,25-28. Jo 6,44-47.Ef 4,1-6a. Jo 13,34-35.Gál 5,13-17.22.23a.24-25. Jo 15,9-11 ou 12-17.

Outras leituras, salmos responsoriais e versículos antes do Evangelho, n° 388, pág. 201-239.O celebrante comenta as leituras numa pequena homilia.

327. Recomenda-se um momento de silêncio em que as crianças, a convite do celebrante, rezem em seu coração. Segue-se um cântico apropriado.

Entrega dos Evangelhos

328. Durante o canto ou logo depois, se for oportuno, dá-se um exemplar dos Evangelhos a cada criança, após uma pequena exortação ou homilia.

Preces

329. Seguem-se estas preces ou outras semelhantes:

O celebrante:

Oremos por estas queridas crianças, vossos filhos, companheiros e amigos, que agora procuram a Deus.

O leitor:

Nós vos pedimos, Senhor, que aumenteis cada dia mais seu desejo de viver com Jesus.R. Nós vos pedimos, Senhor.

O leitor:

Nós vos pedimos, Senhor, que eles sejam felizes na Igreja.R. Nós vos pedimos, Senhor.

O leitor:

Nós vos pedimos, Senhor, a graça de perseverarem na preparação para o Batismo.R. Nós vos pedimos, Senhor.

O leitor:

Nós vos pedimos, Senhor,que vosso amor afaste de seus corações o medo e o desânimo.R. Nós vos pedimos, Senhor.

O leitor:

Nós vos pedimos, Senhor,que estas crianças tenham a alegria de receber o Batismo, aConfirmação e a Eucaristia.R. Nós vos pedimos, Senhor.

O celebrante:

Ó Pai, que despertastes nestes meninoso desejo de ser bons cristãos,fazei que eles vos procurem sempree vejam realizados seu desejo e nossas preces.

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Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Termina-se com um canto.Se houver celebração da Eucaristia, despeçam-se os catecúmenos.

SEGUNDA ETAPA

ESCRUTÍNIOS OU RITOS PENITENCIAIS

330. Estes ritos penitenciais são das partes mais importantes do catecumenato das crianças e têm caráter semelhante ao dos escrutínios do Rito de iniciação dos adultos (nº 152-180), Portanto, como visam ao mesmo fim, podem ser usadas e adaptadas as normas dos escrutínios ( nº. 2 5 § 1 , 15 4-15 9 ) .

331. Como os escrutínios pertencem habitualmente ao último tempo de preparação para o Batismo, os ritos penitenciais para as crianças supõem que sua fé e sentimentos já estejam no ponto requerido para o Batismo.

332. Estes ritos, dos quais, junto com os catecúmenos, participam seus padrinhos (suas madrinhas) e colegas do grupo catequético, sejam apropriados a toda a assistência, de modo que se tornem celebrações penitenciais também para os que não são catecúmenos, Sem dúvida, algumas crianças já batizadas, pertencentes ao grupo catequético, podem, nessa celebração, ser admitidas pela primeira vez ao sacramento da Penitência. Nesse caso cuide-se de incluir na celebração exortações, intenções, orações e atos relativos a essas crianças.

333. Os ritos penitenciais são celebrados na Quaresma, se os catecúmenos vão ser iniciados nas solenidades pascais; do contrário, na ocasião mais oportuna. Haja ao menos um rito; se houver facilidade, acrescente-se um segundo, formulado à semelhança do primeiro: para as preces e a oração do exorcismo, adaptem-se os textos dos nº, 164, 171 e 178.

Início do rito

334. O celebrante, depois de acolher a assembléia, explica em poucas palavras o sentido do rito para a situação de cada um, isto é crianças catecúmenas, batizados (principalmente os que vão receber naquele dia o sacramento da Penitência pela primeira vez), parentes e amigos, catequistas e sacerdotes, etc. Todos considerem como dirigido a si o feliz anúncio da remissão dos pecados e proclamem a misericórdia de Deus Pai.Pode-se escolher um cântico para exprimir a fé e a alegria pela misericórdia de Deus.

335. O celebrante conclui com esta oração:

Oremos.Deus de clemência e misericórdia,que perdoando vos revelaise santificando sois glorificado,nós vos pedimos, arrependidos,que nos purifiqueis de nossas faltase façais voltar a vida a nossos corações.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

ou:

Concedei-nos, Senhor, os dons do perdão e da pazpara que, purificados dos nossos pecados,vos possamos servir de coração tranqüilo.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Leituras e homilia

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336. Pode haver uma ou várias leituras, por ex.:(Veja Lecionário, pág. 250-258).

Ez 36,25-28. Mc 2,1-12.Is 1,16-18. Lc 15,1-7.Mc 1,1-5.14-15. 1Jo 1,8-2,2.

Pode-se tomar também as leituras indicadas para os escrutínios:

Jo 4,1-14. Jo 11,3-7.17.20-27.33b-45.Jo 9,1.6-9.13-17.34-39.

Se houver duas ou mais leituras, intercalem-se salmos ou cânticos (n° 388, pág. 220-229).Depois das leituras o celebrante comenta os textos sagrados em breve homilia.

Preces

337. Na homilia ou depois, o celebrante propõe a toda a assembléia, com intervalos de silêncio, expressões e temas que disponham à penitência e à conversão.Se estiverem presentes crianças já batizadas, pertencentes ao grupo catequético, dirige-se também a elas, convidando-as a manifestar exteriormente sua fé no Cristo Salvador e seu arrependimento dos pecados.

338. Depois de um momento de silêncio para despertar a contrição, o celebrante convida a assembléia a rezar:Rezemos por N, e N., que se preparam para os sacramentos da iniciação; por N, e N., que vão receber pela primeira vez o perdão de Deus no sacramento da Penitência; e por nós, que esperamos a misericórdia do Cristo.

O leitor:

Para que saibamos manifestar ao Senhor Jesus nossa gratidão e nossa fé, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que procuremos sinceramente descobrir nossas fraquezas e pecados, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que, no espírito de filhos de Deus, confessemos lealmente nossa fraqueza e nossas culpas, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que manifestemos diante do Senhor Jesus a dor que sentimos por causa de nossos pecados, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que a misericórdia de Deus nos preserve dos males presentes e futuros, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

O leitor:

Para que aprendamos de nosso Pai do Céu a perdoar por seu amor todos os pecados do próximo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

Conforme as circunstâncias, podem-se tomar, para a exortação do celebrante e as intenções, os textos dos n° 378, 382 e 386, com as devidas modificações:

Exorcismo

1) 339. O celebrante, com as mãos estendidas sobre as crianças, reza:

Oremos.Pai de misericórdia,que, entregando vosso amado Filho,destes ao homem, cativo do pecado,

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a liberdade de filhos,olhai estes vossos servosque já passaram por tentaçõese reconhecem as próprias culpas.Realizai sua esperança,fazei-os passar das trevas à luz inextinguível,purificai-os dos pecados,dai-lhes a alegria da paze guardai-os no caminho da vida.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outra forma de exorcismo:

2) Pai de infinita bondade,olhai N, e N. que em breve serão batizados.As crianças:Ouvimos o que Jesus disse,gostamos das suas palavras.O celebrante;N. e N, se esforçam por viver realmente como filhos vossos,mas acham que é difícil.As crianças:Sim, Pai, gostaríamos de fazer sempre a vossa vontade,mas sentimos às vezesvontade de fazer o contrário.O celebrante:Pai de infinita bondade,livrai estas crianças do espírito da covardia e do male fazei que caminhem sempre à vossa luz.As crianças:Queremos caminhar com Jesus,que deu a sua vida por nós:Pai nosso, ajudai-nos.O celebrante:Se alguma vez caírem no caminho,fazendo o que não vos agrada,dai-lhes a vossa forçapara que possam levantar-se e caminhar de novo para vós,em Jesus Cristo, nosso Senhor.As crianças:Dai-nos, ó Pai, a vossa força.

Unção dos catecúmenos ou imposição da mão

340. O celebrante continua:O Cristo Salvador dê a vocês a sua força,simbolizada por este óleo da salvação.Com ele ungimos vocêsno mesmo Cristo, Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos.As crianças:Amém.

Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes do corpo, se parecer oportuno. A juízo da Conferência Episcopal, esta unção pode ser omitida ou transferida para o dia do Batismo (cf. nº 218). Nesse caso o celebrante, dirigindo-se a todos os catecúmenos, diz:O Cristo Salvador dê a vocês a sua força,ele que vive e reina pelos séculos.As crianças:

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Amém.

O celebrante, em silêncio, impõe a mão sobre cada um dos catecúmenos.

Despedida dos catecúmenos

341. O celebrante despede-os com estas palavras ou outras semelhantes:N, e N., o Senhor Jesus acaba de mostrar o seu amor por vocês.Agora podem ir em paz.As crianças:Demos graças a Deus.O celebrante pode também mandar que voltem a seus lugares e permaneçam na igreja. Nesse caso, diz:N. e N., o Senhor Jesus acaba de mostrar o seu amor por vocês.Voltem agora a seus lugares e rezem ainda conosco.

342. A liturgia penitencial prossegue, orientada diretamente para as crianças já batizadas. Depois da exortação do celebrante, segue-se a confissão de cada um dos que vão receber o sacramento da Penitência pela primeira vez, e depois a dos outros.Após um cântico ou uma oração de ação de graças, todos se retiram.

TERCEIRA ETAPA

CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO

343. Para salientar o caráter pascal do Batismo, recomenda-se a celebração deste sacramento na Vigília pascal ou em domingo, dia em que a Igreja comemora a ressurreição do Senhor (cf. Introdução do Rito de Batismo das crianças, n° 9), levando em conta o exposto no n° 310.

344. O Batismo é celebrado na Missa em que os recém-batizados participam da Eucaristia pela primeira vez. A Confirmação é dada conjuntamente, pelo Bispo ou pelo presbítero que administra o Batismo.

345. Se o Batismo for celebrado fora da Vigília ou do dia da Páscoa, tomam-se os textos da Missa do dia ou da Missa ritual própria.Escolhem-se as leituras entre as indicadas no n° 388 ou as do domingo ou da festa.

346. Cada catecúmeno é acompanhado pelo padrinho (madrinha) escolhido por ele com a aprovação do sacerdote (cf. Introdução, n° 43).

CELEBRAÇÃO DO BATISMO

347. Estando reunidas as crianças com os pais (responsáveis) e padrinhos (madrinhas), colegas, amigos e demais fiéis, inicia-se a Missa. Faz-se a liturgia da palavra com as leituras acima. Segue-se a homilia.Exortação do celebrante

348. Após a homilia, com seus pais e padrinhos os catecúmenos aproximam-se da fonte. O celebrante exorta a família e todos os presentes com estas palavras ou outras semelhantes:Caros irmãos, invoquemos a graça de Deus Pai todo-poderoso para que estes seus servos N. e N, que, com o consentimento dos pais, pedem o Batismo, sejam reunidos aos filhos adotados em Cristo.

Bênção da água

349. O celebrante, voltado para a fonte, diz a seguinte bênção:

Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentosrealizais maravilhas invisíveis.Ao longo da história da salvação,vós vos servistes da águapara fazer-nos conhecer a graça do Batismo.Já na origem do mundo,vosso espírito pairava sobre as águaspara que elas concebessema força de santificar.Nas próprias águas do dilúvio

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prefigurastes o nascimento da nova humanidade,de modo que a mesma águasepultasse os víciose fizesse nascer a santidade.Concedestes aos filhos de Abraãoatravessar o mar Vermelho a pé enxutopara que, livres da escravidão, prefigurassemo povo nascido na água do Batismo.Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão,foi ungido pelo Espírito Santo.Pendente da cruz,do seu coração aberto pela lançafez correr sangue e água.Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos:"Ide, fazei meus discípulos todos os povose batizai-os em nome do Paie do Filho e do Espírito Santo".Olhai agora, ó Pai, a vossa Igrejae fazei brotar para ela a água do Batismo.Que o Espírito Santo dê, por esta água,a graça do Cristo,a fim de que o homem, criado a vossa imagem,seja lavado da antiga culpa pelo Batismoe renasça pela água e pelo Espírito Santopara uma vida nova.

O celebrante toca a água com a mão direita e continua:Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filhodesça sobre toda esta água a força do Espírito Santo,para que todos os que, pelo Batismo,forem sepultados na morte com Cristo,ressuscitem com ele para a vida.por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

Outras fórmulas à escolha no nº 389.

350. No tempo pascal, caso se use a água benta na Vigília da Páscoa, para que não falte ao Batismo o elemento de Ação de graças e súplica, diz-se a bênção e a invocação segundo as fórmulas do n° 389, atendendo-se à mudança no final das mesmas.

Profissão de fé.

Profissão de fé da comunidade

351. Antes da renúncia e profissão de fé das crianças, o celebrante, conforme as circunstâncias, pode convidar os pais, padrinhos e todos os presentes a fazerem também a profissão de fé:N, e N., depois de uma longa preparação, vão ser batizados e tornar-se cristãos, recebendo da bondade de Deus uma vida nova.De hoje em diante precisamos ajudá-los ainda mais do que antes. Em primeiro lugar, vós, seus pais, que consentistes em seu Batismo e, mais do que todos, cuidais de sua educação. E nós também, que os preparamos para este encontro com o Cristo, prestaremos nosso auxílio.Por isso, antes que eles, diante de nós, proclamem a fé, renovemos todos, conscientemente, em sua presença, a profissão de nossa fé, que é a da Igreja.

Todos dizem com o celebrante:Creio em Deus,Pai todo-poderoso,criador do céu e da terra;e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;

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que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,nasceu da Virgem Maria,padeceu sob Pôncio Pilatos,foi crucificado, morto e sepultado;desceu à mansão dos mortos;ressuscitou ao terceiro dia;subiu aos céus,está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,donde há de vir a julgar os vivos e os mortos,Creio no Espírito Santo,na santa Igreja católica,na comunhão dos Santos,na remissão dos pecados,na ressurreição da carne,na vida eterna. Amém.

Se for oportuno, pode-se dizer o símbolo niceno-constantinopolitano (cf. p. 77).

O celebrante diz, voltado para os catecúmenos:Agora, N. e N., diante da Igreja, antes de vocês serem batizados, renunciem ao demônio e proclamem a sua fé.

Profissão de fé das crianças catecúmenas

352. O celebrante dirige às crianças estas palavras ou outras semelhantes:N, e N., vocês pediram o Batismo e tiveram muito tempo de preparação.Seus pais aprovaram o desejo de vocês; seus catequistas, colegas e amigos os ajudaram; e todos hoje prometem que vão dar a vocês o exemplo de sua fé e ajudá-los como irmãos.Agora, diante da Igreja, vocês farão a profissão de fé e serão batizados.

Renúncia

353. O celebrante interroga todos os catecúmenos:

Fórmula A

1) Vocês renunciam ao demônio e a todas as suas obras e seduções?As crianças:Renuncio.

Fórmula B

2) Para viver na liberdade dos filhos de Deus, vocês renunciam ao pecado?As crianças:Renuncio.O celebrante:Para viver como irmãos, vocês renunciam a tudo o que os desune, para que o pecado não domine sobre vocês?As crianças:Renuncio.O celebrante:para seguir Jesus Cristo, vocês renunciam ao demônio, autor e princípio do pecado?As crianças:Renuncio.

Unção com o óleo dos catecúmenos

354. Se a unção com o óleo dos catecúmenos for mantida pela Conferência Episcopal e não tiver sido feita antes, o celebrante diz:O Cristo Salvador dê a vocês a sua força,simbolizada por este óleo da salvação.Com ele ungimos vocêsno mesmo Cristo, Senhor nosso,que vive e reina pelos séculos.

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As crianças:Amem.

Cada criança é ungida com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes do corpo, se parecer oportuno. Se são muito numerosas, podem-se admitir vários ministros.

Profissão de fé

355. O celebrante, certificado pelo padrinho (pela madrinha) do nome de cada batizando, interroga-o:N., você crê em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?A criança:Creio.O celebrante;Você crê em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?A criança:Creio.O celebrante:Você crê no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?A criança:Creio.

356. Depois da sua profissão de fé, cada um é imediatamente batizado por infusão ou imersão.

Rito do Batismo

O celebrante tira água batismal da fonte e, derramando-a por três vezes sobre a cabeça inclinada da criança, batizada em nome da Santíssima Trindade:N., eu te batizo em nome do Pai,derrama a primeira veze do Filho,derrama a segunda veze do Espírito Santo.derrama a terceira vez.

O padrinho ou a madrinha colocam a mão direita sobre o ombro direito do batizando.Se o Batismo for por imersão, o celebrante, por três vezes mergulhando e retirando da água a criança ou apenas sua cabeça, batiza-a, dizendo as mesmas palavras. Observem-se as normas do pudor e da conveniência.Logo após o Batismo de cada um, seria desejável uma breve aclamação do povo (cf. pág. 93).

357. Se os recém-batizados vão receber imediatamente a Confirmação, omite-se a unção do Crisma depois do Batismo ( n° 358) e realizam-se os demais ritos complementares (nº 359 e 360).

RITOS COMPLEMENTARES

Unção depois do batismo

(358.) Se por motivo especial a Confirmação for separada do Batismo, o celebrante, depois da ablução da água, diz sobre todos ao mesmo tempo, para conferir a unção do Crisma:Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que deu a vocês uma nova vidapela água e pelo Espírito Santoe os libertou de todos os pecados,unge as suas cabeças com o óleo da salvaçãopara que façam parte de seu povo,como membros do Cristo,sacerdote, profeta e rei,até a vida eterna.Os batizados:Amém.

O celebrante, em silêncio, unge cada criança no alto da cabeça com o santo Crisma.Se os recém-batizados forem muitos e estiverem presentes vários presbíteros ou diáconos, todos poderão participar das unções.

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Imposição da veste branca

359. O celebrante diz:N. e N., vocês nasceram de novoe se revestiram de Cristo.Recebam portanto a veste branca,que vocês devem guardar sem manchaaté o encontro de Cristona vida eterna.Os batizados:Amém.

Às palavras: Recebam portanto a veste branca, os padrinhos ou madrinhas revestem os recém-batizados com uma veste branca, a não ser que os costumes locais exijam outra cor. Se for conveniente, pode-se omitir este rito.

Entrega da vela acesa

360. O celebrante tomando ou tocando o círio pascal, diz:Aproximai-vos, padrinhos e madrinhas, para entregar a luz aos que nasceram pelo batismo.

Os padrinhos e madrinhas aproximam-se, acendem uma vela no círio pascal e entregam-na ao afilhado. O celebrante diz:Deus fez de vocês luz em Cristo.Agora vocês devem caminhar como filhos da luzpara que, perseverando na fé,possam ir ao encontro do Senhorcom todos os Santosno reino celeste.Os batizados:Amém.

RITO DA CONFIRMAÇÃO

361. Entre o Batismo e a Confirmação a assembléia poderá cantar um cântico apropriado.

362. A Confirmação pode ser celebrada no presbitério eu no próprio batistério, conforme as circunstâncias do lugar.Se foi o Bispo que ministrou o Batismo, convém que confira a Confirmação logo em seguida.Contudo; na ausência do Bispo, a Confirmação poderá ser conferida pelo presbítero que ministrou o Batismo.Quando os confirmandos são muitos, o ministro poderá ser auxiliado na administração do sacramento por alguns presbíteros nas condições indicadas no n° 46.

363. O celebrante exorta os confirmandos com estas palavras ou outras semelhantes: Queridas crianças: vocês receberam uma nova vida, e se tornaram membros de Cristo e de seu povo sacerdotal. Falta ainda receber como nós o Espírito Santo, que foi enviado pelo Senhor sobre os Apóstolos no dia de Pentecostes e os Apóstolos e seus sucessores transmitiram aos batizados.Também vocês vão receber a força do Espírito Santo que foi prometida. Por esta força é que vão ficar mais perfeitamente semelhantes ao Cristo, vão dar testemunho de sua paixão e ressurreição e ser membros da Igreja que trabalham para a construção do Corpo do Cristo na fé e na caridade.O celebrante (tendo junto. de si os presbíteros concelebrantes), de pé, com as mãos unidas e voltado para o povo, diz:Roguemos, caros irmãos, a Deus Pai todo-poderosoque derrame o Espírito Santo sobre estes novos filhosa fim de confirmá-los pela riqueza de seus donse configurá-los pela sua unçãoao Cristo, Filho de Deus.

Todos rezam um momento em silêncio.

364. O celebrante (e os presbíteros concelebrantes) impõem as mãos sobre todos os confirmandos, mas só o celebrante diz:Deus todo-poderoso,Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,

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que, pela água e pelo Espírito Santo,fizestes renascer estes vossos servos,libertando-os do pecado,enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito;dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência,o espírito de conselho e fortaleza,o espírito de ciência e piedadee enchei-os do espírito de vosso temor.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:Amém.

365. O ministro apresenta ao celebrante o santo Crisma. Cada confirmando se aproxima ou, se for oportuno, o próprio celebrante se aproxima de cada um. Colocando a mão direita sobre o ombro do confirmando, o padrinho (ou a madrinha) diz o nome do mesmo ao celebrante ou o próprio confirmando o declara.O celebrante, tendo mergulhado o polegar no Crisma, marca o confirmando na fronte com o sinal da cruz dizendo:N., recebe, por este sinal, o dom do Espírito Santo.O confirmando:Amém.O celebrante:A paz esteja contigo.O confirmado:E contigo também.

Se o Bispo estiver presente, e outros presbíteros auxiliarem na administração do sacramento, receberão de suas mãos os vasos do Santo Crisma.Os confirmandos aproximam-se do celebrante ou dos presbíteros ou o celebrante e os presbíteros Se aproximam dos confirmandos, que são ungidos do modo acima descrito.

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

366. Omitido o Símbolo, inicia-se logo a oração dos fiéis, de que os recém-batizados participam pela primeira vez.Na apresentação das oferendas, alguns deles levarão ao altar o pão e o vinho.

367. Na Oração Eucarística I (Cânon Romano), mencionem-se os recém-batizados no Recebei, ó Pai, e os padrinhos no Lembrai-vos, ó Pai (n° 377). Nas Orações Eucarísticas lI, III e IV, acrescentem-se para os recém-batizados as palavras constantes do n° 391.

368. Os recém-batizados e seus pais, padrinhos, madrinhas e catequistas leigos podem comungar sob as duas espécies.Antes da comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, o celebrante pode falar brevemente aos recém-batizados sobre a grandiosidade desse mistério que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã. Também eles estão realmente inseridos nesse mistério, pois, já batizados, vão partilhar pela primeira vez da mesa do Senhor.

O TEMPO DA MISTAGOGIA

369. Para o bem das crianças recém-batizadas, cuide-se de que haja um tempo conveniente de "mistagogia", para o qual será útil adaptar as normas relativas aos adultos (nº 235-239).

CAPÍTULO VI

TEXTOS DIVERSOS PARA INICIAÇÃO

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DOS ADULTOS

NO RITO DE INSTITUIÇÃO DOS CATECÚMENOS

370. Para o n.° 76: Fórmulas de exortação antes da primeira adesão do candidato a catecúmeno.

O celebrante:1) Deus criou o mundo e os homens; nele todo ser vivo se move e ele ilumina nossos corações para que o conheçamos e lhe rendamos culto. Enviou também Jesus Cristo, testemunha fiel, a fimde anunciar-nos todas as coisas que viu, celestes e terrestres.É tempo de o escutardes, vós que exultais com a vinda de Cristo, para que, unidos a nós, começando a conhecer a Deus e amar ao próximo, tenhais a vida celeste. Estais dispostos a viver essa vida, com o auxílio de Deus?Os candidatos:Estou.

O celebrante:2) A vida eterna consiste em conhecerdes o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, que ele enviou. Ressuscitando dos mortos, foi constituído por Deus, Senhor da vida e de todas as coisas, tantovisíveis como invisíveis.Se quereis ser discípulos seus e membros da Igreja, é preciso que sejais instruídos em toda a verdade revelada por ele; que aprendais a ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e procureis viver segundo os preceitos do Evangelho; e, portanto, que ameis o Senhor Deus e o próximo como Cristo nos mandou fazer, dando-nos o exemplo.Cada um de vós está de acordo com tudo isso?Os candidatos:Estou.

371. Para o nº 80: Outra forma de renúncia aos cultos não cristãos.O celebrante:Caros candidatos, decidistes adorar e servir unicamente ao verdadeiro Deus, que vos chamou e trouxe até aqui, e a seu Filho Jesus Cristo. Por conseguinte, renunciai agora, na presença de toda a comunidade, aos ritos e cultos que não honram o verdadeiro Deus. Jamais vos afasteis dele e de seu Filho Jesus Cristo para servir de novo a outros senhores.Os candidatos:Jamais nos afastaremos do verdadeiro Deus!O celebrante:Jamais vos afasteis de Jesus Cristo, Senhor dos vivos e dos mortos, que tem sob o seu domínio todos os espíritos e demônios para voltar ao culto de N. (nomeiam-se aqui as falsas divindades).Os candidatos:Jamais.O celebrante:Jamais vos afasteis de Jesus Cristo, o único que pode proteger os homens, para procurar (ou: usar, fazer) de novo N. (nomeiam-se os objetos de superstição, por ex., amuletos).Os candidatos:Jamais.O celebrante:Não vos afasteis de Jesus Cristo para aderir de novo aos adivinhos, feiticeiros e macumbeiros.Os candidatos:Jamais.

Se for oportuno, pode-se modificar a fórmula acima.

372. Para o nº 92: Leituras bíblicas para o Rito de instituição dos catecúmenos:

Gên 12,1-4a (veja Lecionário pág. 241).Jo 1,35-42 (veja Lecionário pág. 242).Ou outros textos apropriados.

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Salmos responsoriais

Sl 32;4-5.12-13,18-19.20 e 22 (veja Lecionário pág. 241).

373. Para os n° 113-118: Outras orações de exorcismos à escolha:

1) Oremos.Senhor Jesus Cristo, amigo e Redentor dos homens,em vosso nome todos devem ser salvose diante dele todo joelho se dobra,no céu, na terra e nos abismos.Nós vos rogamos em favor destes vossos servos,que vos adoram como verdadeiro Deus.Perscrutai seus corações e iluminai-os;afastai deles toda tentação e inveja do inimigoe curai-os de seus pecados e fraquezaspara que, aceitando vossa vontade benévola e perfeita,obedeçam fielmente ao Evangelhoe sejam dignos da habitação do Espírito Santo.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

2) Oremos.Senhor Jesus Cristo,que, enviado pelo Pai e ungido pelo Espírito Santo,realizastes na sinagoga a predição do profeta,anunciando a liberdade aos cativose o ano da graça de Deus,nós vos rogamos em favor de vossos servos,que voltam para vós seu coração e seus ouvidos:fazei-os acolher este tempo de graça.Não permaneçam inquietos,nem sigam os desejos da carne,alheios à esperança das promessase obedecendo ao espírito da incredulidade;mas, ao contrário, crendo em vós,a quem o Pai submeteu todas as coisase constituiu sobre todos,submetam-se ao Espírito da fé e da graça.Guardando a esperança de sua vocação,alcancem a dignidade de povo sacerdotale exultem de alegria na nova Jerusalém.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

3) Oremos.Senhor Jesus Cristo,que após acalmar a tempestade e curar os possessos,chamastes a vós o publicano Mateus,exemplo de vossa misericórdiae lembrança permanente de vosso preceitode ensinar a todos os povos,nós vos suplicamos em favor destes vossos servosque se reconhecem pecadores.Reprimi o poder do inimigo

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e dai-lhes a conhecer vossa misericórdia,para serem curados das chagas do pecado,encontrarem a paz do coração,se alegrarem com a nova vida do Evangelhoe seguirem generosamente vosso chamado.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

4) Oremos.Deus de infinita sabedoria,que chamastes o Apóstolo Paulopara anunciar às nações o vosso Filho,nós vos imploramos em favor de vossos servosque desejam o santo Batismo:concedei-lhes imitar o Apóstolo dos gentios,não cedendo à carne e ao sanguemas abrindo-se à vossa graça.Penetrai e purificai seus coraçõespara que, livres de todo engano,esquecendo o que ficou atráse voltando-se para as realidades futuras,considerem todas as coisas como perdacomparadas ao bem supremodo conhecimento de Cristo, vosso Filho,e assim possam lucrá-lo para sempre.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

5) Oremos.Ó Deus, criador e redentor de vosso povo santo,que em vosso amor atraístes estes catecúmenos,lançar hoje sobre eles o vosso olhare, purificando seus corações,realizar neles vosso plano de salvação,para que, seguindo fielmente o Cristo,possam haurir das fontes do Salvador.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

314. Para os n° 121-124: Outras orações de bênção dos catecúmenos:

1) Oremos.Senhor nosso Deus,que, habitando nas alturas e olhando os humildes,enviastes, para a salvação dos homens,vosso Filho Jesus Cristo, Deus e Senhor nosso,considerar vossos servos catecúmenos,humildemente inclinados diante de vós:tornai-os dignos do Batismo,da remissão dos pecadose da veste da imortalidade;incorporai-os à vossa Igreja,santa, católica e apostólica,para que glorifiquem conosco o vosso nome.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,

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Rituais da Iniciação Cristã Rito da Iniciação Cristã dos Adultos (Vaticano II) 79

na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

2) Oremos.

Ó Deus, Senhor do universo,

que, por vosso Filho unigênito, derrubastes o demônio

e, rompendo suas cadeias, libertastes os homens cativos,

nós vos damos graças pelos catecúmenos que chamastes;confirmai-os na fé,a fim de vos conhecerem, único Deus verdadeiro,e Jesus Cristo, que enviastes;conservem a pureza do coração e cresçam em virtude,para serem dignos das águas do Batismoe dos sacramentos da Confirmação e da Eucaristia.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

3) Oremos.Deus de misericórdia e bondade,que desejais salvar todos os homense levá-los ao conhecimento da verdade,infundi a fé nos coraçõesdos que se preparam para o Batismoe incorporai-os à vossa santa Igreja,para serem dignos de recebero dom da imortalidade.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

4) Oremos.Senhor Deus onipotente,Pai de nosso Salvador Jesus Cristo,olhai com bondade estes vossos servos;expulsai de seus corações todo vestígio de idolatriae gravai neles vossa lei e vossos mandamentos;levai-os ao pleno conhecimento da verdadee preparai-os para serem templos do Espírito Santo,recebendo a nova vida do Batismo,Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

5) Oremos.Olhai, Senhor, os vossos servosque obedecem ao vosso santo nomee inclinam a cabeça diante de vós:ajudai-os a praticar todo beme inflamai seus coraçõespara que, lembrando-se das vossas ações e mandamentos,se apressem com alegria em vos servir em tudo.

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Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

374bis. Para o nº 141: Textos da Missa ritual para a eleição:

Antífona da entrada Sl 104,3-4Exulte o coração dos que buscam a Deus,Sim, buscar o Senhor e sua força,procurai sem cessar a sua face.

ColetaÓ Deus, vós sempre cuidais da salvação dos homense agora nos alegrais com graças mais copiosas.Considerai com bondade aqueles que escolhestes,para que vossa proteção paternaacompanhe os que se preparam para o Batismoe guarde os que já foram batizados.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendasÓ Deus eterno e todo-poderoso,que pela fé e pelo Batismonos restaurais para a vida eterna,acolhei as oferendas e preces dos vossos filhospara que realizeis os desejos dos que em vós esperame perdoeis os seus pecados.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Antífona da comunhão Ef 1,7Temos a redenção em Cristo pelo seu sanguee pela riqueza de sua graça, o perdão dos pecados.

Depois da comunhãoFazei, ó Deus, que esta comunhãonos purifique e liberte de toda culpa.Se a consciência do pecado nos aflige,o socorro celeste nos alegre.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Também se podem tomar os textos da Missa da sexta-feira da IV semana da Quaresma.

375. Para o nº 148: Outra forma de preces depois da eleição:Nós vos rogamos, Senhor,que estes eleitos encontrem alegria na sua oração cotidiana.Assíduos à oração, vivam cada vez mais em união convosco.R. Nós vos rogamos, Senhor.Alegrem-se de ler vossa palavra e meditá-la em seu coração.R. Nós vos rogamos, Senhor.Reconheçam humildemente seus defeitos e comecem a corrigi-los com firmeza.R. Nós vos rogamos, Senhor.Transformem o trabalho cotidiano em oferenda que vos seja agradável.R. Nós vos rogamos, Senhor.Tenham sempre alguma coisa a oferecei-vos em cada dia da Quaresma.R. Nós vos rogamos, Senhor.Abstenham-se corajosamente de tudo o que possa manchar-lhes a pureza do coração.R. Nós vos rogamos, Senhor.Acostumem-se a amar e cultivar a virtude e a santidade de vida.R. Nós vos rogamos, Senhor.

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Renunciando a si mesmas, busquem mais o bem do próximo do que o seu próprio bem.R. Nós vos rogamos, Senhor.Em vossa bondade, guardai e abençoai as suas famílias.R. Nós vos rogamos, Senhor.Partilhem com os outros a alegria que lhes foi dada pela fé.R. Nós vos rogamos, Senhor.

376. Para o n° 160: Leituras para o 1° escrutínio (veja Novo Lecionário da Missa, Ano A, pág. 75-82):

1a, leitura: Ex 17,3.7.Salmo responsorial: SI 94,1-2.6-7.8-9.R. Ouvindo hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações.

2a, leitura: Rom 5,1-2.5-8Versículo antes do Evangelho: Jo 4.42 e 15:Senhor, tu és na verdade o Salvador do mundo;dá-me a água viva, e não terei mais sede.

Evangelho: Jo 4,5-42 (mais longo)ou 5.15.19b-26.39a.40.42 (mais breve).

377. Para o n° 160: Textos da Missa do 1° escrutínio:

ColetaConcedei, ó Deus, aos que escolhestesiniciar com sabedoria o vosso louvor,a fim de que lhes seja restituída por vossa glóriaa santidade que perderam pelo pecado original.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendasÓ Deus, na vossa misericórdia,preparai devidamente os vossos servose conduzi-os, por uma vida de santidade,à participação na Eucaristia.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Menção dos padrinhos na Oração Eucarística I (Cânon Romano) :Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhasdizem-se os nomes dos padrinhos e madrinhas)que apresentam vossos escolhidos à graça do Batismo.Lembrai-vos também de todos os que circundam este altar, etc.

Recebei, ó Pai, próprio:

Recebei, ó Pai, com bondade,esta oferenda por nós apresentadaem favor de vossos servos e servasque vos dignastes resgatar e chamar à vida eterna,escolhendo-os para o dom da vossa graça.( Por Cristo, Senhor nosso. Amém ) .

Depois da comunhãoQue a vossa presença, ó Deus,estenda até nós os frutos da redenção;acompanhai os que se preparam para os sacramentos da vida cristã,dispondo-os a recebê-los dignamente.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

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378. Para o n° 163: Outras preces à escolha no 1° escrutínio:Para que estes eleitos, a exemplo da samaritana, repassem sua vida diante do Cristo e reconheçam os próprios pecados, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que sejam libertados do espírito de descrença que afasta do caminho de Cristo os passos dos homens, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, à espera do dom de Deus, desejem ardentemente a água viva que jorra para a vida eterna, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, aceitando como mestre o Filho de Deus, sejam verdadeiros adoradores do Pai, em espírito e em verdade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, tendo experimentado o maravilhoso encontro com o Cristo, transmitam aos amigos e concidadãos sua mensagem de alegria, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que possam ter acesso ao Evangelho de Cristo todos os que sofrem no mundo pela pobreza e pela falta da palavra de Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que todos nós, acolhendo o ensinamento do Cristo e aceitando a vontade do Pai, realizemos amorosamente a sua obra, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

379. Para n° 164: Outra forma de exorcismo no 1° escrutínio:

Oremos.Pai de misericórdia,que pelo vosso Filho vos compadecestes da Samaritanae, com a mesma solicitude paterna,oferecestes a salvação a todo pecador,olhai em vosso amor estes eleitosque desejam receber, pelos sacramentos,a adoção de filhos:livres da servidão do pecadoe do pesado jugo do demônio,recebam o suave jugo de Cristo;protegei-os em todos os perigosa fim de que vos sirvam fielmente na paz e na alegriae possam render-vos graças para sempre.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Senhor Jesus, que em vosso admirável plano de misericórdiaconvertestes a pecadora,para que adorasse o Pai em espírito e verdade,libertar agora das ciladas do demônioestes eleitos que se aproximam das fontes da água viva;convertei seus corações pela força do Espírito Santo,a fim de conhecerem o vosso Pai, pela fé sinceraque se manifesta na caridade.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

380. Para o n° 167: Leituras no 2° escrutínio (veja Novo Lecionário da Missa, Ano A, pág. 83-90):

1a. leitura : 1Sam 16,1b.6-7.10-13a.Salmo responsorial: SI 22,1-3a.3b-4.5.6.R. O Senhor é meu Pastor, nada me pode faltar.

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2a. leitura. Ef 5,8-14.Versículos antes do Evangelho. Jo 8,12b:Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;aquele que me segue terá a luz da vida.

Evangelho: Jo 9,1-41 (mais longo)Ou 9,1.6-9.13-17.34-38 (mais breve)Também se pode escolher Ex 13,21-22.

381. Para o n° 167: Textos da Missa do 2° escrutínio:

ColetaDeus de poder eterno,dai que a vossa Igreja cresça com alegria,fazendo renascer para o céuos que nasceram na terra.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendasÓ Deus, nós vos apresentamos com alegria estas oferendas,remédio eterno para todos;fazei que, venerando-as como convém,possamos oferecê-las dignamentepor aqueles que vão receber a salvação.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Lembrai-vos para os padrinhos e Recebei, Ó Pai, próprio, como no n° 377.

Depois da comunhãoÓ Pai, nós vos pedimos,fazei crescer a vossa família,guardando-a na retidão e na fidelidadee conduzindo-a com bondade à salvação.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

382. Para o n° 170: Outra forma de preces no 2° escrutínio:Para que Deus dissipe as trevas, e sua luz brilhe nos corações destes eleitos, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que os conduza ao seu Cristo, luz do mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que estes eleitos, abrindo o coração, proclamem a sua fé em Deus, Senhor da luz e fonte da verdade, roguemos ao Senhor,R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, curados por Deus, sejam preservados da incredulidade deste mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, salvos por Aquele que tira o pecado do mundo, sejam libertados do contágio e da influência do mal, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece,Para que, iluminados pelo Espírito Santo, sempre proclamem e comuniquem aos outros o Evangelho da salvação, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece,Para que todos nós, pelo exemplo de nossa vida, sejamos em Cristo luz do mundo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que o mundo inteiro conheça o verdadeiro Deus, Criador de todos, que dá aos homens o espírito e a vida, roguemos ao Senhor,R. Senhor, escutai a nossa prece.

383. Para o n° 171: Outra forma de exorcismo no 2° escrutínio:

Oremos.

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Deus, luz inextinguível e pai das luzes,que pela morte e ressurreição de vosso Cristoexpulsastes as trevas do ódio e da mentira,e fizestes jorrar sobre a família humanaa luz da verdade e do amor,concedei aos que escolhestese chamastes ao convívio dos filhos de vossa adoçãopassarem da escuridão à claridadee, libertados de todo poder do príncipe das trevas,serem filhos da luz para sempre.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Senhor Jesus, que, em vosso batismo,para anunciar a boa nova aos pobrese restituir a vista aos cegos,recebestes dos céus abertos o Espírito Santo,derramai este Espírito nos que anseiam pelos vossos sacramentos,para que, preservados do contágio do erro,da dúvida e da descrença,guiados pela verdadeira fé,possam erguer para vós os olhos que curastes.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

384. Para o n° 174: Leituras no 3° escrutínio (veja Novo Lecionário da Missa, Ano A, pág. 90-97):

1a. leitura: Ez 37,12-14.Salmo responsorial: Sl 129,1-2.3-4ab.4c-6.7-8.R. No Senhor se encontra a misericórdia,A sua redenção é copiosa.

2a. leitura: Rom 8,8-11.Versículo antes do Evangelho: Jo 11,25a e 26;Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor;aquele que crê em mim não morrerá para sempre.

Evangelho: Jo 11,1-45 (mais longo)Ou 3-7.17.20-27.33b-45 (mais breve).

385. Para o n° 174. Textos da Missa do 3° escrutínio:

ColetaConcedei, Ó Deus, que os vossos escolhidos,instruídos nos sagrados mistérios,sejam renovados pela água do Batismoe contados entre os membros da vossa Igreja.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendasOuvi-nos, Deus onipotente,e concedei a vossos servos,a quem destes as primícias dai fé cristã,serem purificados por este sacrifício.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

Lembrai-vos para os padrinhos e Recebei, Ó Pai, próprio, como no n° 377.

Depois da comunhãoÓ Deus, que o vosso povo se una,de coração voltado para vós,

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a fim de que, protegido de todo mal,transborde de alegria por sua salvaçãoe interceda pelos que vão receber o Batismo.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.

386. Para o n° 177: Outra forma de preces no 3° escrutínio:Para que estes eleitos recebam o dom da fé, pela qual proclamem que o Cristo é a ressurreição e a vida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, livres de seus pecados, dêem frutos de santidade para a vida eterna, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, rompidos pela penitência os laços do demônio, se tornem conformes ao Cristo e, mortos para o pecado, vivam sempre para Deus, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que, na esperança do Espírito vivificante, se disponham corajosamente a renovar sua vida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que se unam ao próprio autor da vida e da ressurreição pelo alimento eucarístico que vão receber em breve, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que todos nós, vivendo uma nova vida, manifestemos ao mundo o poder da ressurreição de Cristo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Para que todos os habitantes da terra encontrem o Cristo e saibam que só ele possui as promessas da vida eterna, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

387. Para o n° 178: Outra forma de exorcismo no 3° escrutínio:

Oremos.Deus Pai, fonte de toda vida,que buscais vossa glória na vida dos homense revelais vosso poder na ressurreição dos mortos,arrancai ao domínio da morte os que escolhestese desejam receber a vida pelo Batismo.Livrai-os da escravidão do demônio,que pelo pecado deu origem à mortee quis corromper o mundo que criastes bom.Submetei-os ao poder do Filho do vosso amor,para receberem dele a força da ressurreiçãoe testemunharem, perante os homens, a vossa glória.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

Senhor Jesus Cristo,que ordenastes a Lázaro sair vivo do túmuloe pela vossa ressurreiçãolibertastes da morte todos os homens,nós vos imploramos em favor de vossos servos,que acorrem às águas do novo nascimentoe à ceia da vida;não permitais que o poder da morteretenha aqueles que, por sua fé, vão participarda vitória de vossa ressurreição.Vós que sois Deus, com o Pai,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

NA CELEBRAÇÃO DO BATISMO

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388. Para os n° 253 e 345: Leituras bíblicas para a iniciação cristã fora da Vigília Pascal (veja Lecionário, pág. 201-239).

389. Para n° 215, 216, 258, 349: Outras fórmulas de bênção da água:

O celebrante:1) Bendito sois vós, Deus, Pai todo-poderoso, que criastes a água para purificar e dar vida.Todos:Bendito sois vós para sempre (ou outra aclamação apropriada).O celebrante:Bendito sois vós, Deus, Filho unigênito, Jesus Cristo, que fizestes jorrar água e sangue do vosso lado, para que, de vossa morte e ressurreição, nascesse a Igreja.Todos:Bendito sois vós para sempre.O celebrante:Bendito sois vós, Deus, Espírito Santo, que ungistes o Cristo batizado nas águas do Jordão, para que em vós todos fôssemos batizados.Todos:Bendito sois vós para sempre.O celebrante:*Assisti-nos, Senhor, único Pai, e santificai esta criatura água para que, nela batizados, os homens sejam purificados do pecado e recebam a nova vida dos filhos de vossa adoção.Todos:Senhor, escutai a nossa prece (ou outra invocação apropriada).O celebrante:Santificai esta criatura água, para que se tornem conformes à imagem de vosso Filho os que por ela são batizados na morte e ressurreição do Cristo.Todos:Senhor, escutai a nossa prece.O celebrante toca a água com a mão direita e continua:Santificai esta criatura água, para que renasçam no Espírito Santo e se incorporem ao vosso povo santo aqueles que escolhestes.Todos:Senhor, escutai a nossa prece.

*Sempre que o celebrante dispuser de água que já tenha sido benta para o batismo, omite a invocação Assisti-nos e as seguintes, dizendo:Pelo mistério desta água abençoada,dignai-vos introduzir na nova vida espiritualvossos servos (N. e N.) e vossas servas (N. e N.),que chamastes ao Batismoa fim de possuírem a vida eterna.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:R. Amém.

2) O celebrante:Bendito sois vós, Pai de infinita bondade, que fizestes jorrar para nós, da fonte do Batismo, a nova vida de vossos filhos.Todos:Bendito sois vós para sempre (ou outra aclamação apropriada).O celebrante:Bendito sois vós que, pela água e pelo Espírito Santo, reunis num só povo todos os que foram batizados em vosso Filho Jesus Cristo.Todos:Bendito sois vós para sempre.O celebrante:Bendito sois vós que nos libertais pelo Espírito de vosso amor, derramado em nossos corações, para que gozemos da vossa paz.Todos:

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Bendito sois vós para sempre.O celebrante:

*Dignai-vos agora abençoar esta água,pela qual serão batizadosvossos servos (N. e N.) e vossas servas (N. e N.),que chamastes à fonte do novo nascimento,a fim de possuírem a vida eterna.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:R. Amém.

*Sempre que estiver à disposição água batismal já benta, o celebrante, omitindo a invocação Dignai-vos, diz:Pelo mistério desta água abençoada,dignai-vos introduzir na nova vida espiritualvossos servos (N. e N.) e vossas servas (N. e N.),que chamastes ao Batismoa fim de possuírem a vida eterna.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Todos:R. Amém.

ACLAMAÇÕES, HINOS E TROPOS

390. Aclamações tiradas da Sagrada Escritura:

1. Quem vos iguala, Senhor, entre os fortes?Quem vos iguala, majestoso em santidade,terrível e digno de louvor, fecundo em maravilhas? (ÊX 15,11).

2. Deus é luze nele não há trevas (1Jo 1,5).

3. Deus é amor,e quem permanece no amor, em Deus permanece ( 1Jo 4,16).

4. Há um só Deus e Pai de todos,que está acima de todos,age por meio de todose em todos habita (Ef 4,6)

5. Volvei vossos olhos para o Senhor e sereis iluminados (Sl 33,6 ).

6. Bendito seja Deus,que vos escolheu em Cristo (cf. Ef 1,3-4 ).

7. Sois obra de Deus,que vos criou em Cristo Jesus (Ef 2,10).

8. Caríssimos, agora sois filhos de Deus,mas ainda não se manifestou em vós o que sereis (1Jo 3,2).

9. Com que amor o Pai vos amou:sois chamados filhos de Deuse realmente o sois (1Jo 3,1).

10. Felizes os que lavam suas vestesno sangue do Cordeiro (Apc 22,14 ).

11. Todos vós sois um só Cristo (Gál 3,28).

12. Sede imitadores de Deuse vivei na caridade,como Cristo também nos amou (Ef 5 ,1-2) .

Hinos no estilo do Novo Testamento:

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13. Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que em sua imensa misericórdia,pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,nos fez renascer para uma esperança vivae uma herança incorruptível,que vos está reservada nos céuspara a salvação a ser manifestadanos últimos tempos (1Pdr 1,3-5).

14. Grande é o mistério do amor de Deus Paiconcebido antes da criação do mundoe manifestado nos últimos tempos:Cristo Jesus!Sendo homem, padeceu e morreu,foi ressuscitado pelo Espírito,anunciado às naçõese acreditado no mundo.Tendo subido ao céu,distribuiu aos homens os seus dons,e foi assumido na glória,no mais alto dos céus,a fim de levar tudo à plenitude (cf. 1Tim 3,16).

Tropos tirados da liturgia antiga:

15. Cremos em vós, ó Cristo:derramai vossa luz em nossos coraçõese nos tornaremos filhos da luz.

16. É a vós que buscamos, Senhor:dai-nos a vossa vidapara recebermos em vósa adoção de filhos.

17. De vosso lado, ó Cristo, irrompeu a fonteque lava os pecados do mundo e renova a vida.

18. Sobre as águas a voz do Pai nos chama,a glória do Filho refulgee o amor do Espírito Santocomunica aos homens a vida.

19. Ó santa Igreja, estende os braçose acolhe em teu seio aquelesque o Espírito Santo de Deusfaz renascer das águas.

20. Alegrai-vos, batizados,por Cristo Rei escolhidos,em sua morte batizados,em sua fé renascidos.

21. Esta é a fonte da vidaque brotou da chaga de Cristoe lavou o mundo inteiro.Esperai o reino celeste,vós que nela renascestes.

391. Para o n° 233: Menção dos recém-balizados nas Orações Eucarísticas:

a) Na Oração Eucarística II... e todo o clero.Lembrai-vos dos novos filhosque hoje pelo Batismo (e a Confirmação)

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foram incorporados à vossa família,para que, de todo o coração,sigam o Cristo, vosso Filho.Lembrai-vos também. . .

b) Na Oração Eucarística IIIAtendei às preces da vossa família,que está aqui na vossa presença,Confirmai em seu santo propósito os vossos filhos,hoje incorporados ao vosso povopela água do Batismo(e o dom do Espírito Santo),e concedei-lhes progredir sempre numa vida nova.Reuni em vós, Pai de misericórdia,todos os vossos filhos, etc.

c) Na Oração Eucarística IV... Os presbíteros e todos os ministros,os fiéis que, em torno deste altar,vos oferecem este sacrifício,os que hoje fizestes renascerpela água e o Espírito Santo,o povo que vos pertence, etc.

392. Para o n° 339: Outra oração de exorcismo em forma de diálogo: O celebrante, exortando as crianças a orarem interiormente, diz:Pai de infinita bondade,olhai N, e N, que em breve serão batizados.As crianças:Ouvimos o que Jesus disse,gostamos das suas palavras.O celebrante:N. e N. se esforçam por viver realmente como filhos vossos, mas acham que é difícil.As crianças:Sim, Pai, gostaríamos de fazer sempre a vossa vontade,mas sentimos às vezesvontade de fazer o contrário.O celebrante:Pai de infinita bondade,livrai estas crianças do espírito da covardia e do male fazei que caminhem sempre à vossa luz.As crianças:Queremos caminhar com Jesus,que deu a sua vida por nós:Pai nosso, ajudai-nos.O celebrante:Se alguma vez caírem no caminho,fazendo o que não vos agrada,dai-lhes a vossa forçapara que possam levantar-se e caminhar de novo para vós,em Jesus Cristo, nosso Senhor.As crianças:Dai-nos, ó Pai, a vossa força.

APÊNDICE

RITO DE ADMISSÃO NA PLENA COMUNHÃODA IGREJA CATÓLICA DAS PESSOAS

JÁ BATIZADAS VALIDAMENTE

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INTRODUÇÃO

1. O Rito pelo qual são recebidas na plena comunhão da Igreja o rito latino, as pessoas nascidas e batizadas numa eclesial separada31 é formulado de tal modo que, para a comunhão e a unidade, nada se imponha além do que é necessário32 ( cf. At 15,2 8 ) .

2) Dos cristãos orientais que pedem a plenitude da comunhão não se exige mais do que a simples profissão da fé católica, mesmo que, em virtude de recurso à Sé Apostólica, lhes seja passar ao rito latino33.

a) o Rito da admissão apresente-se como uma celebração Igreja e tenha como ponto alto a comunhão eucarística. Por esse motivo, realize-se de ordinário na Missa.b) Evite-se com cuidado qualquer sinal de suntuosidade. Omodo de celebração dessa Missa seja minuciosamente determinado, de acordo com as circunstâncias e considerando-se tanto o proveito como o relacionamento entre o candidato e a comunidade paroquial. Será com freqüência mais conveniente celebrar a Missa com a assistência apenas de alguns parentes e amigos. Se por motivo grave a Missa não puder ser celebrada, faça-se a admissão numa liturgia da palavra, sempre que for possível. ConsuIte-se também o candidato sobre a escolha da forma da admissão.

4. Se a admissão for celebrada fora da Missa, manifeste-se seu nexo com a comunhão eucarística celebrando-se o quanto antes a Eucaristia, da qual o recém-admitido participa pela primeira vez entre os irmãos católicos.

5. Para a admissão na plena comunhão da Igreja católica de uma pessoa já batizada, requer-se sua preparação doutrinária e espiritual, de acordo com as necessidades pastorais, acomodadas a cada caso. Aprenda o candidato a aderir cada vez mais de coração à Igreja, onde encontrará a plenitude de seu batismo.Durante essa preparação já pode haver alguma "communicatio in sacris", segundo as normas do Diretório ecumênico.Evite-se tratar os candidatos como se fossem catecúmenos.

6. Não se requer mais de pessoa nascida e batizada fora da comunhão visível da Igreja católica a abjuração de heresia, mas apenas a profissão de fé34.

7. Visto que o Sacramento do Batismo não pode ser reiterado, não é permitido conferi-lo de novo sob condição, salvo se houver dúvida fundamentada sobre o fato ou a validade do Batismo. Já conferido. Se, depois de séria investigação, permanecendo a dúvida, parecer necessário conferir de novo o Batismo sob condição, explique o ministro as razões por que o sacramento, nesse caso, é dado sob condição, e administre-o de forma privada35.Veja o Ordinário do lugar, em cada caso, o que deve ser mantido ou omitido no rito do Batismo sob condição.

8. Cabe ao Bispo admitir o candidato. O presbítero, a quem compete a celebração, tem a faculdade de confirmar o candidato no próprio rito da admissão36, se ele já não tiver recebido validamente a Confirmação.

9. Se a profissão de fé e a admissão se realizarem na Missa, o candidato, considerando sua condição pessoal, confesse seus pecados, depois de certificar o confessor de sua iminente admissão.Essa confissão pode ser recebida por qualquer confessor devidamente aprovado.

10. O candidato à admissão, se for o caso, é acompanhado por um introdutor, homem ou mulher, que tenha contribuído mais do que os outros para trazê-lo ou prepará-lo; também podem ser admitidos dois introdutores.

11. Na celebração eucarística em que se realiza a admissão ou na Missa que se segue à admissão, a pessoa admitida pode comungar sob as duas espécies, como também os introdutores, pais e cônjuge, se forem católicos, e ainda os catequistas leigos que tiverem preparado o candidato, e mesmo todos os católicos presentes, se o seu número ou outras circunstâncias o aconselharem.

31 Cf. Conc. Vat. II, Cosnt. Sobre a sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium, n° 69b; Dec. sobre o Ecumenismo Unitatis redintegratio, n° 3; Secret. para a unidade dos cristãos, Diretório, n° 19: ªªS. 59 (1967), p. 581.32 Cf. Conc. Vat. II, Decr. Sobre o Ecumenismo Unitatis redintegratio, n° 18.33 Cf. Conc. Vat. II, Decr. Sobre as igrejas Orientais católicas Orientalium Ecclesiarum, n° 25 e 4.34 Cf. Secret. para a unidade dos cristãos, Diretório, n° 19 e 20: A.A.S. 59 (1967), p. 581.35 Cf. ibid., n° 14-15; A.A.S. 59 (1967), p. 580.36 Rito da Confirmação, Introdução, n° 7.

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12. O rito de admissão, de acordo com a Constituição sobre a sagrada Liturgia (n° 63), pode ser acomodado pelas Conferências Episcopais às diferentes circunstâncias. Além disso o Ordinário do lugar, considerando as condições peculiares das pessoas, poderá adaptar-lhes o rito, ampliando-o ou abreviando-o37.

13. Sejam anotados em livro especial os nomes das pessoas admitidas, com o dia e o lugar do Batismo.

37 Cf. Secret. para a unidade dos cristãos, Diretório, n° 19: A.A.S. 59 (1967), p. 581.

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CAPÍTULO I

RITO DE ADMISSÃO NA MISSA

14. a) Se a admissão se realizar numa solenidade ou em domingo, celebre-se a Missa do dia; se em outros dias, podem-se tomar os textos da Missa pela unidade dos cristãos.

b) Realiza-se a admissão depois da homilia, na qual com ações de graças, fale-se do Batismo como fundamento da admissão, na Confirmação da ser recebida ou já recebida) e na Santíssima Eucaristia que vai ser celebrada pela primeira vez com os católicos.c) No final da homilia o celebrante, com estas palavras ou outras Semelhantes, convida o candidato a aproximar-se com o introdutor para professar a fé com a comunidade:N., visto teres pedido espontaneamente, depois da ponderada decisão que tomaste à luz do Espírito Santo, tua admissão na plena comunhão da Igreja católica, convido-te a te aproximares com teu introdutor e a professares a fé católica perante esta comunidade. Nesta fé, hoje, pela primeira vez, participarás conosco da mesa eucarística do Senhor Jesus, sinal da unidade da Igreja.

15. O candidato a admissão recita com os fiéis o símbolo niceno-constantinopolitano (cf. p. 77), que sempre se diz nessa Missa.Em seguida, a convite do celebrante, acrescenta sozinho estas palavras:Creio e professo tudo o que a santa Igreja católicacrê, ensina e anuncia como revelado por Deus.

16. Se não houver em seguida a Confirmação, o celebrante impõe-lhe a mão direita sobre a cabeça e diz:N., o Senhor, que em sua misericórdia te conduziu aqui,te recebe na Igreja católicaa fim de que, no Espírito Santo,tenhas plena comunhão conoscona fé que professasteperante esta sua família.

17. Se o candidato ainda não foi confirmado, o celebrante impõe-lhe a mão sobre a cabeça e começa o rito da Confirmação com a oração Deus todo-poderoso (cf. n°. 269-270 ) .

18. Depois da Confirmação o celebrante saúda o recém-admitido tomando-lhe as mãos entre as suas em sinal da recepção amiga. Este gesto, conforme os lugares e as circunstâncias, pode ser substituído por outro, com permissão do Ordinário.Se não houver Confirmação, o celebrante saúda a pessoa admitida logo depois da fórmula (n° 16).

19. Terminada a admissão (e a Confirmação), segue-se a oração dos fiéis. No invitatório mencionem-se o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia e se expresse a ação de graças. No início das petições mencione-se o recém-admitido (cf. n° 30, p. 160).

20. Sendo oportuno, após a oração dos fiéis o introdutor e todos os presentes, se forem pouco numerosos, saúdam amigavelmente o recém-admitidos nesse caso pode-se omitir a saudação da paz durante a Missa. O recém-admitido volta a seu lugar.

21. A Missa prossegue. Convém que o recém-admitido e os outros de que fala o n° 11 comunguem sob as duas espécies.

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CAPÍTULO lI

RITO DE ADMISSÃO FORA DA MISSA

22. Se a admissão, por motivos graves, for celebrada fora da Missa, faça-se uma liturgia da palavra.

23. O celebrante, de alva, ou ao menos de sobrepeliz, e estola de cor festiva, saúda à assembléia.

24. Inicia-se a celebração por (um canto apropriado e) uma leitura da sagrada Escritura, que será explicada na homilia (cf. n° 14b).

25. Segue-se a admissão do modo acima descrito (n° 14c-19).

26. A oração dos fiéis termina com a oração do Senhor, cantada ou recitada por todos e seguida da bênção sacerdotal.

27. Sendo oportuno, o introdutor e todos os presentes, se forem poucos numerosos, saúdam amigavelmente o recém-admitido. Em seguida todos se retiram em paz.

28. Se, em circunstâncias extraordinárias, verificai-se que a admissão deve ser celebrada mesmo sem a liturgia da palavra, faça-se tudo como acima, começando pela exortação do celebrante. Inicie-se por alguma palavra da sagrada Escritura: que, por ex. exalte a misericórdia de Deus que conduziu o candidato, e mencione-se a comunhão eucarística que vai ser recebida logo depois.

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CAPÍTULO III

TEXTOS PARA OS RITOS DA ADMISSÃO

29. I. LEITURAS BÍBLICAS

As leituras bíblicas, na Missa e na liturgia da palavra, podem ser tomadas, no todo em parte, da Missa do dia ou da Missa pela unidade dos cristãos (Cf. Lecionário da Missa, n° 850-854) ou da Missa da iniciação cristã (cf. ibidem n° 752-756)Quando o rito for celebrado sem Missa, podem-se tomar de preferência os textos seguintes.

Leituras do Novo Testamento ( Veja Lecionário, Pág. 259ss)1 Rom 8,28-J9.2 1Cor 12,31-13,13.3 Ef 1,3-14.4 Ef 4,1-7.11-13.5 .Flp 4,4-8.6 1Tes 5,16-24.

Salmos responsoriais (Veja Lecionário, pág. 263ss)1 Sl 26,1.4.8b-9abc.13-14. R. (1a): O Senhor é a minha luz e a minha salvação.2. sl 41.2-3;42,3.4. R. (Sl 41,3a): Minha alma tem sede do Deus vivo.3. Sl 60,2-3ª3bc-4.5-6.9. R. (4a): Vós sois, Senhor, minha esperança.4. Sl 62,2.3-4.5-6.8-9. R. (2b): Minha alma tem sede de vós, Senhor meu Deus,5. Sl 64,2-3ª3b-4.5.6. R. (2a): A vós, Senhor, convém louvar em vosso templo.6. Sl 120,1-2.3-4.5-6.7-8. R. (2a): Meu auxilio vem do Senhor que fez o céu e a terra.

Evangelhos (Veja Lecionário, pág. 265ss)1 Mt 5,2-12a.2 Mt 5,13-16.3 Mt 11,25-30.4 Jo 3,16-21.5 Jo 14,15-23.26-27.6 Jo15,1-6.

30. II. MODELO DE ORAÇÃO DOS FIÉIS

Caros irmãos: Rendendo graças a Deus, recebemos na plena comunhão da Igreja católica (e confirmamos pelo dom do Espírito Santo) este nosso irmão, já incorporado ao Cristo pelo Batismo (e a Confirmação), para que participe agora conosco da mesa do Senhor. Alegrando-nos por este novo membro admitido na Igreja católica, imploremos com ele a graça e a misericórdia de nosso Salvador.Por nosso irmão hoje recebido entre nós, para que, com o auxílio do Espírito Santo, persevere fielmente em seu propósito, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.

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Por todos os que crêem em Cristo e por suas comunidades, para que cheguem à perfeita unidade, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Pela Igreja (Comunidade) na qual este nosso irmão foi batizado e educado, para que cresça no conhecimento do Cristo e o anuncie cada vez melhor, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Por todos aqueles que já buscam a Deus, para que sejam conduzidos à plena verdade do Cristo, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Pelos que ainda não crêem no Cristo Senhor, para que, iluminados pelo Espírito Santo, tomem também o caminho da salvação, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Por todos os homens, para que, livres da fome e da guerra, vivam sempre tranquilos e em paz, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.Por todos nós, para que perseveremos até o fim na fé gratuitamente recebida, roguemos ao Senhor.R. Senhor, escutai a nossa prece.OraçãoDeus eterno e todo-poderoso,ouvi as preces que vos dirigimos,e concedei-nos a graça de vos servircom gratidão e amor.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.R. Amém.

31. Se a admissão for celebrada fora da Missa, a passagem da oração dos fiéis para a oração do Senhor (cf. n° 26) pode ser feita com estás palavras ou outras semelhantes:O celebrante:Irmãos caríssimos,unindo nossas preces,rezemos como nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou.TodosPai nosso...

Se a pessoa admitida tinha em sua comunidade o costume de acrescentar ao Pai nosso à conclusão ou doxologia final Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre, seja também acrescentada aqui.

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