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Formas da Inconstitucionalidade: por ação...................: formal e material por omissão Formas de controle.....: preventivo e repressivo Órgão de controle.......: político, misto e judiciário Critérios de controle....: difuso e concentrado Meios de controle........: incidental e principal Eficácia da decisão.....: inter partes e erga omnes RESUMO – CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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  • Formas da Inconstitucionalidade: por ao...................: formal e material por omisso

    Formas de controle.....: preventivo e repressivo

    rgo de controle.......: poltico, misto e judicirio

    Critrios de controle....: difuso e concentrado

    Meios de controle........: incidental e principal

    Eficcia da deciso.....: inter partes e erga omnes

    Retroatividade/efeitos.: ex tunc e ex nunc

    RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • rgo de ControlePolticoMistoJudicirioFranaAntiga URSSEUABRASILPreventivoRepressivoPoder legislativoPoderexecutivoComissesVeto doPresidenteDifuso(Exceso, Via de defesa, aberto, indireto, concreto)Concentrado(Abstrato, direto,Principal,ao)Direitos Individuaisou coletivosObs.: Existe LideMandato de InjunoMandato de segurana,Habeas corpus,Aes ordinriasControle exercidoP/ todos integrantesPoder judicirioQuestionada Determinada lei ouAto normativo Ao direta de inconstitucionalidade genrica Ao direta de inconstitucionalidade interventiva Ao direta de inconstitucionalidade por omisso Ao declaratria de constitucionalidade Arguio do Preceito FundamentalControle exercidos pelo STFRESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • rgo de controle O controle poltico da constitucionalidade exercido por rgo no pertencente ao Poder Judicirio. Exemplos: na Frana, ele feito pelo Conselho Constitucional e, na extinta URSS, era exercido pelo [Presidium] do Soviete Supremo O controle judicial da constitucionalidade exercido pelos integrantes do Poder Judicirio. A verificao da adequao vertical, da correspondncia entre atos legislativos e a Constituio, Feita pelos ,juzes e tribunais. Exemplos: Brasil e Estados Unidos. Esse controle pode ser feito pelos critrios difuso ou concentrado poltico judicirio misto Submete certas leis e atos normativos ao controle poltico e outros aos controle jurisdicional.RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • FORMAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Inconstitucionalidade a incompatibilidade entre um ato legislativo ou administrativo e a Constituio Federal. Existem duas formas de inconstitucionalidade: por ao e por omisso. POR AO a produo de atos legislativos ou normativos que contrariem dispositivos constitucionais material a produo de atos legislativos ou normativos que desrespeitem o prprio contedo das normas constitucionais formal ocorre quando o ato produzido por autoridade incompetente ou em desacordo com as formalidades legais, como prazos, ritos etc POR OMISSO a no-elaborao de atos legislativos ou normativos que impossibilitem o cumprimento de preceitos constitucionais RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • Feito a priori, antes da elaborao da lei, impede que um projeto de lei inconstitucional venha a ser promulgado. Como o controle preventivo realizado antes da aprovao da lei, incide sobre o projeto de lei. exercido pelos Poderes Legislativo e Executivo. O Legislativo executa esse controle pelas Comisses (CF, art. 58). Toda Casa legislativa possui uma Comisso de Constituio e Justia, ou rgo semelhante, que tem como funo primordial justamente a verificao da constitucionalidade do projeto de lei apresentado para aprovao. O Poder Executivo exerce essa forma de controle pelo veto do Presidente da Repblica ao projeto de lei aprovado pelo Legislativo (CF, art. 66, 1). : PreventivoRepressivo sucessivo ou "a posteriori". realizado aps a elaborao da lei ou do ato normativo. Sua finalidade retirar uma lei ou ato normativo inconstitucional da esfera jurdica. Essa forma de controle exercida nos pases que adotaram o sistema constitucional norte-americano pelo Poder Judicirio.No Brasil, o Poder Judicirio exerce o controle repressivo da constitucionalidade mediante dois sistemas, em DIFUSO e em CONCENTRADO.FORMAS DE CONTROLE O controle da constitucionalidade pode ser exercido em dois momentos, antes e depois da aprovao do ato legislativo ou normativo RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • CONTROLE Controle em abstrato ou direto da constitucionalidade ou via principal ou de ao ou concentrado Controle em concreto ou indireto da constitucionalidade ou via de defesa ou de exceo ou difuso ou aberto difuso concentrado RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • Critrios de controle O controle da constitucionalidade exercido por todos os integrantes do Poder Judicirio. Qualquer juiz ou tribunal pode declarar a inconstitucionalidade da lei no caso em exame Obs.: Existe LideO controle s exercido por um Tribunal Superior do pas ou por uma Corte Constitucional (Alemanha).O Brasil adota os dois critrios: o difuso no controle em concreto e o concentrado no controle em abstrato difuso concentrado RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • MEIOS DE CONTROLE Incidental ou via de defesa O objeto da ao a satisfao de um direito individual ou coletivo, sendo alegada de forma incidental a ofensa do ato legislativo ou normativo ao Texto Constitucional Principal ou via de ao O objeto da ao a prpria declarao da inconstitucionalidade/constitucionalidade do ato legislativo ou normativo.

    RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • ["Inter partes"]: ["Erga omnes"]: A deciso produz EFICCIA somente entre as partes, para as pessoas que participaram da relao processual. uma conseqncia da via de defesa. A deciso produz EFICCIA para todos. uma conseqncia da via de ao.EFICCIA DA DECISORESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • EFEITOS DA DECISO ["Ex tunc"]: A deciso que declara a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo retroativa, alcanando a lei e todas as suas conseqncias jurdicas desde a sua origem A deciso que declara a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo no retroativa, produzindo efeitos a partir da sua publicao ["Ex nunc"]: RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • SISTEMAS DE CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE Concentrado, o objeto da deciso judicial a prpria constitucionalidade da norma impugnada Difuso, a satisfao de direito individual ou coletivo, sendo a questo da constitucionalidade argida de forma incidental processo de natureza objetiva, em que questionada a prpria constitucionalidade ou no de uma lei, no se admitindo a discusso de situaes de interesses meramente individuais Caractersticas :a) O objeto da ao a prpria declarao da inconstitucionalidade ou constitucionalidade do ato legislativo ou normativo (via principal ou de ao).b) A ao deve ser proposta diretamente perante o Supremo Tribunal Federal (controle concentrado).c) A deciso tem efeito erga omnes (vale para todos, produzindo coisa julgada mesmo para as pessoas e rgos que no participaram da ao). d) A ao s pode ser proposta pelos rgos e pessoas mencionadas no art. IO3 da Constituio Federal (titularidade/legitimidade). e) Declarada a inconstitucionalidade, a lei perde a eficcia e torna-se imediatamente inaplicvel Caractersticas :a) O objeto da ao a satisfao de um direito individual ou coletivo. A inconstitucionalidade do ato legislativo ou normativo argida incidentalmente por qualquer uma das partes, autor ou ru (via incidental ou de defesa). Pelo autor, pode ser argida em sede de mandado de segurana, habeas corpus, aes ordinrias ou qualquer outra ao. Pelo ru, em sua defesa judicial.b) A questo pode ser argida perante qualquer juiz ou tribunal (controle difuso). Dessa forma, pela via difusa, h possibilidade de decises conflitantes, conforme o entendimento de cada rgo judicial.c) A deciso produz efeitos inter partes. S vincula e produz coisa julgada para as partes da relao processual.d) A questo s pode ser argida pelo titular do direito individual ou coletivo.c) Declarada a inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinrio eventualmente interposto (CF, art. 102, III, a), h necessidade da comunicao ao Senado Federal, para que esta Casa Legislativa providencie a suspenso da executoriedade da lei ou ato normativo declarado inconstitucional pelo rgo de cpula do Poder Judicirio no Brasil (CF, art. 52, X). exercitvel somente perante um caso concreto a ser decidido pelo poder judicirioRESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • SISTEMAS DE CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE Concentrado, o objeto da deciso judicial a prpria constitucionalidade da norma impugnada Difuso, a satisfao de direito individual ou coletivo, sendo a questo da constitucionalidade argida de forma incidental A atual Constituio, em seu art. 102, I, a, admite o controle em abstrato ou direto (concentrado) somente de leis ou atos normativos federais ou estaduais (ADI) e em face de lei ou atos normativos federais (ADC) Tratando-se de lei municipal contrria Constituio Federal, possvel apenas o controle difuso da constitucionalidade, podendo a questo ser examinada pelo Supremo somente pela via incidental, no julgamento de casos concretos, produzindo eficcia inter partes. Lembrar: ADPFcompete privativamente ao Senado "suspender a execuo, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por deciso definitiva do Supremo Tribunal Federal" (CF/88, art.52, X). A resoluo do Senado no invalida, nem revoga a lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, apenas lhe retira a eficcia jurdica, produzindo eficcia em relao a todos e efeitos a partir daquela data RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • FUNO DO PROCURADOR-GERAL DA REPBLICA, DO ADVOGADO-GERAL DA UNIOE DO AMICUS CURIAE NO CONTROLE CONCENTRADO DA CONSTITUCIONALIDADE

    a)O Procurador-Geral da Repblica sempre ouvido nos processos de controle de constitucionalidade. Sua funo de custos legis, rgo sui generis de defesa da ordem jurdica, mesmo quando o autor da ao, podendo opinar pela sua procedncia ou no (CF, art. 103, 1).

    b) O Advogado-Geral da Unio exerce a funo de defensor da lei (defensor legis) ou do ato normativo federal ou estadual impugnado na ao direta de inconstitucionalidade, velando pela presuno de constitucionalidade das normas infraconstitucionais elaboradas pelo Poder Pblico (CF, art. 103, 3).

    c) O amicus curiae, previsto na Lei n. 9.868/99, atuando nos dois sistemas de controle de constitucionalidade, em concentrado e em difuso. Na ao direta de inconstitucionalidade, por se tratar de um processo de natureza objetiva, em que no so examinados direitos individuais, vedada expressamente a interveno de terceiros. Esse rigor atenuado pelo disposto no art. 7, 2, da mencionada legislao, ao admitir a interveno de outros rgos ou entidades, por despacho do relator, atendendo os pressupostos de relevncia da matria e da representatividade adequada dos postulantes. Trata-se de um fator de legitimao social das decises da Suprema Corte, e tem por finalidade pluralizar o debate constitucional, ao possibilitar a "participao formal de rgos ou entidades que efetivamente representem os interesses gerais da coletividade ou que expressem valores essenciais de grupos ou classes sociais"RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIn) A ao direta de inconstitucionalidade visa a declarao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual perante a Constituio Federal. Trata-se de ao de competncia originria do Supremo Tribunal Federal. Seu procedimento est estabelecido na Lei n. 9.868/99. Tratando-se de argio de inconstitucionalidade de lei estadual ou municipal perante a Constituio Estadual, a competncia originria ser dos Tribunais de Justia de cada Estado (CF, art. 125, 2). AO DECLARATRIA DE CONSTITUCIONALIDADE(ADC) Essa ao visa a declarao da constitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal. A finalidade dessa modalidade de ao foi dar ao governo a oportunidade de obter urna rpida deciso judicial definitiva do Supremo Tribunal Federal que produzisse efeitos erga omnes, evitando decises contrrias em instncias inferiores e o no-cumprimento da medida legislativa adotada. Para a propositura dessa ao indispensvel a demonstrao da existncia de sria divergncia jurisprudencial que justifique o uso dessa forma de controle direto da constitucionalidade. Conforme j decidiu o Supremo Tribunal Federal, h "necessidade de que esse dissdio se exteriorize em propores relevantes, pela ocorrncia de decises antagnicas, que, em ambos os sentidos e em volume expressivo, consagrem teses conflitantes" (STF, ADC 8-DF, Rel. Min. Celso de Mello, Informativo STF, n. 160). O Supremo no pode ser transformado em um simples rgo de consulta sobre a constitucionalidade de urna lei antes da comprovao de um srio dissdio judicial. O procedimento da ao declaratria de constitucionalidade est estabelecido na Lei n. 9.868/99. Continua...No direito constitucional positivo brasileiro existem 5 (cinco) modalidades de controle CONCENTRADO da constitucionalidade MODALIDADES DE AO DIRETA RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • MODALIDADES DE AO DIRETA AO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSO Nova forma de controle de constitucionalidade, introduzida pela Constituio de 1988. O objeto da ao suprir a omisso dos poderes constitudos, que deixaram de elaborar a norma regulamentadora que possibilita o exerccio de um direito previsto na Constituio. Estabelece o art. 103, 2, que, "declarada a inconstitucionalidade por omisso de medida para tornar efetiva norma constitucional, ser dada cincia ao Poder competente para a adoo das providncias necessrias e, em se tratando de rgo administrativo, para faz-lo em trinta dias".Tratando-se de omisso administrativa, o rgo competente ser cientificado para providenciar a norma regulamentadora faltante no prazo de trinta dias. No caso de omisso legislativa, simplesmente o Congresso Nacional ser comunicado da mora, sem a estipulao de qualquer prazo para a elaborao da indispensvel norma infraconstitucional para o exerccio do direito previsto na Constituio no auto-aplicvel. A omisso pode ser total, quando h falta da norma regulamentadora que possibilite o exerccio do direito, ou parcial, se aquela no permitir o integral cumprimento do direito previsto na Constituio Federal. Exemplo de omisso total: o direito participao dos trabalhadores na gesto da empresa, "conforme definido em lei", estabelecido no art. 7, XI, da Constituio, at hoje no pode ser exercido por falta de legislao regulamentadora. Exemplo de omisso parcial: o salrio mnimo, pelo seu atual valor irrisrio, no atende s exigncias estabelecidas na Constituio, em seu art. 7, IV: "salrio mnimo, fixado em lei... capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social...".A deciso proferida em sede de ao de inconstitucionalidade por omisso s possui carter mandamental quando se tratar de omisso meramente administrativa, hiptese em que rgo responsvel dever providenciar a edio da medida faltante no prazo mximo de trinta dias, sob pena de incidir na prtica do crime de desobedincia. Tratando-se de inrcia total ou de atuao normativa deficiente de qualquer um dos poderes constitudos, Executivo, Legislativo ou Judicirio, nossa Suprema Corte no pode se substituir ao rgo estatal moroso,providenciando, por si s, a edio do provimento normativo faltante. Sua deciso tem carter de mera admoestao, de comunicao do no-cumprimento do preceito constitucional continuaRESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • MODALIDADES DE AO DIRETA REPRESENTAO INTERVENTIVA Alm da declarao da inconstitucionalidade, essa ao visa o restabelecimento da ordem constitucional no Estado ou no Municpio. Existem duas modalidades de ao interventiva: federal e estadual. A primeira busca promover a interveno da Unio nos Estados (arts. 34, 36, III e 129, IV), enquanto a estadual, a interveno dos Estados nos Municpios. A interveno federal de competncia originria do Supremo Tribunal Federal e a estadual, dos Tribunais de Justia ARGIO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF)A Constituio, em seu art. 102, 1, estabeleceu uma nova forma de controle concentrado da constitucionalidade. Compete ao Supremo Tribunal Federal apreciar e julgar argio de descumprimento de preceito fundamental. Essa ao constitucional, prevista em norma de eficcia limitada, veio a ser regulamentada somente pela Lei n. 9.882/99. Dada a previso da incidncia do princpio da subsidiariedade, essa ao constitucional no ser admitida "quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade" (Lei n. 9.882/99, art. 4, 1). Poder ser proposta quando no for cabvel ao direta de inconstitucionalidade, ao declaratria de constitucionalidade, mandado de segurana, ao popular, agravo regimental, recurso extraordinrio, reclamao ou qualquer outra medida judicial apta a sanar, de maneira eficaz, a situao de lesividade, conforme reiteradas decises do Supremo Tribunal Federal (Informativo STF, n. 243). Foi concedida legitimidade ativa para as mesmas pessoas e rgos previstos no rol estabelecido no art. 103 da Constituio Federal. Aos demais interessados facultado solicitar, mediante representao, ao Procurador-Geral da Repblica a propositura dessa argio . A ao pode ser proposta para: a) evitar ou reparar leso a preceito fundamental decorrente de ato ou omisso do Poder Pblico; e b) quando for relevante o fundamento da controvrsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, includos os anteriores Constituio. Esse segundo objeto estende o alcance do controle da constitucionalidade para as leis municipais e para as elaboradas antes da vigncia da atual Constituio, o que contraria a orientao jurisprudencial lixada pelo Supremo Tribunal Federal. A deciso proferida possui eficcia erga omnes e efeito vinculante em relao ao Poder Pblico. Foi atribuda Suprema Corte, tendo em vista razes de segurana jurdica ou de excepcional interesse social, a possibilidade de estabelecer, por maioria de 2/3, que a declarao de inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo s tenha eficcia a partir do trnsito em julgado ou de qualquer outro momento que venha a ser fixado RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • Em virtude da recepo somente das normas infraconstitucionais compatveis com a atual Constituio, no h possibilidade de controle em DIFUSO ou CONCRETO da constitucionalidade de leis ou atos normativos elaborados antes desua entrada em vigor. De acordo com a jurisprudncia constitucional do Supremo Tribunal Federal, ou as normas infraconstitucionais elaboradas na vigncia da Carta anterior so compatveis com a nova ordem constitucional e, portanto, recepcionadas pela Constituio em vigor, ou so incompatveis e foram revogadas com sua promulgao. O exame judicial da vigncia ou no dessas normas infraconstitucionais poder ser feito somente pela via difusa, no julgamento do caso concreto. tendo sido aprovada uma nova emenda Constituio, eventual incompatibilidade entre uma lei e a norma constitucional superveniente no pode ser objeto de controle direto da constitucionalidade (CONCENTRADO) . A questo da revogao ou no da lei pela emenda constitucional superveniente poder ser examinada somente pela via DIFUSA.NORMAS ELABORADAS ANTES DA VIGNCIA DA CONSTITUIONO CASO DE EMENDAS CONSTITUIONORMAS CONSTITUCIONAIS INCONSTITUCIONAISAs normas constitucionais que fossem incompatveis com os princpios constitucionais fundamentais que formariam uma Constituio jurdica universal, mesmo no includas na Lei Mxima do Estado, poderiam ser declaradas inconstitucionais.Considerando, contudo, a natureza absoluta do poder constituinte originrio, somente se deve admitir a possibilidade de normas constitucionais inconstitucionais quando emanadas do poder constituinte derivado. As elaboradas pelo poder constituinte originrio so todas da mesma hierarquia, no havendo a possibilidade de revogao de umas pelas outras. Eventuais conflitos de normas so todos aparentes, devendo ser resolvidos pelos princpios gerais de hermenutica. Apenas normas elaboradas pelo poder constituinte derivado em desconformidade com as denominadas clusulas ptreas da Lei Fundamental podem ser inconstitucionais. Como salientado por Alexandre de Moraes, "no haver possibilidade de declarao de normas constitucionais originrias como inconstitucionais". RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • Ao julgar uma ao direta de inconstitucionalidade ou uma ao declaratria de constitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal dever decidir pela constitucionalidade ou no do ato legislativo ou normativo federal ou estadual. Qualquer que seja a deciso, pela procedncia ou no da ao, produzir efeitos erga omnes e vinculantes. Uma lei em desacordo com a Constituio, quer em sentido formal, quer material, considerando o princpio da supremacia da norma constitucional, nula, sem qualquer efeito jurdico vlido. Dessa forma, a deciso retroativa, produzindo, em regra, efeitos ex tunc. Diferentes declaraes de nulidade de lei podem ser proclamadas pelo Supremo Tribunal Federal: a) nulidade total; b) nulidade parcial; e c) declarao de nulidade sem reduo de texto. DECLARAO DE NULIDADE TOTALA lei declarada totalmente inconstitucional, o que ocorre freqentemente em leis aprovadas com vcios formais, como de iniciativa, de procedimento legislativo ou de repartio de competn DECLARAO DE NULIDADE PARCIALConsiderando a possibilidade de divisibilidade da lei, declarada a nulidade somente dos dispositivos inconstitucionais, aproveitando-se os demais DECLARAO PARCIAL DE NULIDADE SEM REDUO DE TEXTO (LEI N. 9.868/99, ART. 28, PARGRAFO NICO)O Supremo Tribunal Federal limita-se a declarar a inconstitucionalidade apenas de determinadas hipteses de aplicao da lei (p. ex., imposio de tributo no mesmo exerccio financeiro e de correo monetria a situaes j consolidadas), reconhecendo a possibilidade de aplicao da lei a outras hipteses (imposio de tributo no exerccio financeiro seguinte ou de novos dispositivos legais sem violao de direitos adquiridos, atos jurdicos perfeitos ou decises j transitadas em julgado). ESPCIES DE DECISES PROFERIDAS NO CONTROLE CONCENTRADO DA CONSTITUCIONALIDADE RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • Pertinncia temtica a relao existente entre a norma impugnada e a entidade que ingressa com a ao direta de inconstitucionalidade.

    O Supremo Tribunal Federal tem exigido de algumas das pessoas e dos rgos relacionados no art. 103 da Constituio Federal a demonstrao de um especial interesse em obter deciso de declarao da inconstitucionalidade da norma impugnada.

    So considerados autores interessados ou especiais, que precisam demonstrar a denominada pertinncia temtica, as Mesas das Assemblias Legislativas, os Governadores de Estado e as confederaes sindicais ou entidades de classe de mbito nacional.

    So tidos como autores neutros ou universais, pois no precisam demonstrar especial interesse na declarao da inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo, o Presidente da Repblica, as Mesas do Senado Federal e da Cmara dos Deputados, o Procurador-Geral da Repblica, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e partido poltico com representao no Congresso Nacional. PERTINNCIA TEMTICARESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • TITULARIDADEHoje, de acordo com o art. 103 da Constituio Federal, podem propor a ao direta de inconstitucionalidade: o Presidente da. Repblica, as Mesas do ,Senado Federal, da Cmara dos Deputados e das Assemblias Legislativas, os Governadores de Estado, o Governador do Distrito Federal e Cmara Legislativa do Distrito Federal, o Procurador-Geral da Repblica, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, partido poltico com representao no Congresso Nacional e confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional. Dentro dessa concepo restritiva, o Supremo entende que no possuem legitimidade ativa para a propositura de ao direta de inconstitucionalidade diversas entidades, tais como Mesas de Cmaras Municipais, sindicatos, centrais de trabalhadores, federaes, associao de associaes e a Unio Nacional de Estudantes.

    ao declaratria de constitucionalidade: a mesma da ADIN. ADINADCRESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • CONCEITO DE LEI E ATO NORMATIVO PARA EFEITO DE CONTROLE EM ABSTRATO DA CONSTITUCIONALIDADE

    A Constituio Federal estabelece, em seu art. 102, I, a, que poder ser declarada a inconstitucionalidade de qualquer lei ou ato normativo federal ou estadual. Entende-se que o vocbulo lei foi empregado em sentido amplo, admitindo-se a verificao da adequao constitucional em relao a qualquer modalidade de ato legislativo prevista no art. 59: emendas Constituio, leis ordinrias, leis complementares, medidas provisrias, decretos legislativos e resolues. Qualquer espcie de ato legislativo pode ser objeto do controle direto da constitucionalidade, desde que seja de carter geral e CONCENTRADO.

    Atos legislativos de efeitos concretos, com destinatrios certos, no so suscetveis dessa forma de controle. O conceito de ato normativo abrange todos os atos expedidos pelos poderes constitudos, contendo regras gerais e abstratas que no estejam inseridas no conceito de lei empregado pela Constituio. Alcana, entre outras medidas. decretos do Poder Executivo, instrues normativas da Secretaria da Receita Federal, normas regimentais de tribunais federais e estaduais, decises normativas do Conselho Superior da Magistratura ou do Conselho Superior do Ministrio Pblico. RESUMO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE