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Tuberculose Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco Branco UFMA UFMA

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Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA. Tuberculose – agente etiológico. Mycobacterium tuberculosis Ordem Actinomycetales Família Mycobacteriaceae Complexo M. tuberculosis : M. tuberculosis M. bovis M. africanum M. microti. Mycobacterium tuberculosis. - PowerPoint PPT Presentation

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TuberculoseTuberculose

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Page 2: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Tuberculose – agente Tuberculose – agente etiológicoetiológico

Mycobacterium tuberculosisMycobacterium tuberculosis

• Ordem Ordem ActinomycetalesActinomycetales

• Família Família MycobacteriaceaeMycobacteriaceae

• Complexo Complexo M. tuberculosisM. tuberculosis::– M. tuberculosisM. tuberculosis– M. bovisM. bovis– M. africanumM. africanum– M. microtiM. microti

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Mycobacterium tuberculosisMycobacterium tuberculosis

• Estrutura bacilar: imóvel, não Estrutura bacilar: imóvel, não esporulado, não encapsuladoesporulado, não encapsulado

• Álcool-ácido resistênciaÁlcool-ácido resistência

• Conteúdo lipídico em sua parede Conteúdo lipídico em sua parede celular: formação do granulomacelular: formação do granuloma

• AeróbioAeróbio

• Parasita intracelular facultativoParasita intracelular facultativo

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Mycobacterium tuberculosisMycobacterium tuberculosis

• Pode ficar em estado de latência por Pode ficar em estado de latência por longos períodos: responsável pela longos períodos: responsável pela reativaçãoreativação

• Tempo de geração longo: 14 a 20 horasTempo de geração longo: 14 a 20 horas• Resistência a agentes químicosResistência a agentes químicos• Resistente à dessecação e ao ambiente Resistente à dessecação e ao ambiente

escuro: pode sobreviver anos no escuro: pode sobreviver anos no ambiente externoambiente externo

• Sensível ao calor e à radiação ultravioletaSensível ao calor e à radiação ultravioleta

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Etiopatogenia e imunidadeEtiopatogenia e imunidade

• Virulência bacilarVirulência bacilar

• Tamanho da dose infectanteTamanho da dose infectante

• Integridade do sistema imunológicoIntegridade do sistema imunológico

• Imunidade naturalImunidade natural

• Imunidade adquiridaImunidade adquirida

• ImunossupressãoImunossupressão

• Diminuição da capacidade dos Diminuição da capacidade dos macrófagosmacrófagos

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Imunidade naturalImunidade natural

• Após a inalação, Após a inalação, ocorre uma ocorre uma resistência resistência inespecífica do inespecífica do homem contra a homem contra a inalação dos inalação dos bacilos, devido, bacilos, devido, inicialmente, às inicialmente, às barreiras físicas barreiras físicas como como

– os pêlos nasais, os pêlos nasais, – a angulação das vias a angulação das vias

aéreas, aéreas, – o turbilhonamento o turbilhonamento

aéreo, aéreo, – a secreção a secreção

traqueobrônquica e, traqueobrônquica e, – o mais importante, o o mais importante, o

clearance clearance mucociliar.mucociliar.

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Imunidade naturalImunidade natural

• Apesar da relativa eficiência deste Apesar da relativa eficiência deste sistema de defesa e dependendo da sistema de defesa e dependendo da quantidade de bacilos inalados, quantidade de bacilos inalados, alguns atingem os alvéolos alguns atingem os alvéolos pulmonares e a infecção tuberculosa pulmonares e a infecção tuberculosa tem início.tem início.

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Imunidade adquiridaImunidade adquirida

• Os macrófagos pulmonares Os macrófagos pulmonares residentes são uma das primeiras residentes são uma das primeiras células a interagir com os bacilos células a interagir com os bacilos através da fagocitose, que através da fagocitose, que caracteriza a etapa inicial da caracteriza a etapa inicial da resposta imune inespecífica anti-resposta imune inespecífica anti-micobacteriana.micobacteriana.

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Imunidade adquiridaImunidade adquirida

• Apesar do macrófago ser uma célula Apesar do macrófago ser uma célula com alta capacidade bactericida, o com alta capacidade bactericida, o bacilo da tuberculose desenvolveu bacilo da tuberculose desenvolveu meios apropriados para sobreviver a meios apropriados para sobreviver a esse sistema de defesa.esse sistema de defesa.

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Imunidade adquiridaImunidade adquirida

• A multiplicação bacilar provoca a A multiplicação bacilar provoca a morte do macrófago com liberação morte do macrófago com liberação de lisossomas e destruição tecidual.de lisossomas e destruição tecidual.

• Forma-se, então, uma reação Forma-se, então, uma reação inflamatória inespecífica, com inflamatória inespecífica, com acúmulo de neutrófilos na região do acúmulo de neutrófilos na região do parênquima pulmonar em que os parênquima pulmonar em que os bacilos se instalaram.bacilos se instalaram.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• Esta resposta inflamatória resulta em Esta resposta inflamatória resulta em uma rápida depuração dos bacilos, sem uma rápida depuração dos bacilos, sem lesão visível à radiografia de tórax.lesão visível à radiografia de tórax.

• No entanto, pode ocorrer uma falha No entanto, pode ocorrer uma falha neste mecanismo inespecífico de neste mecanismo inespecífico de depuração, resultando em progressão depuração, resultando em progressão da infecção e broncopneumonia da infecção e broncopneumonia inespecífica.inespecífica.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• Com isso, o bacilo começa a se dividir Com isso, o bacilo começa a se dividir e a aumentar em número no foco de e a aumentar em número no foco de inoculação, principalmente porque, nos inoculação, principalmente porque, nos primeiros quinze a vinte dias de primeiros quinze a vinte dias de infecção, o organismo ainda não infecção, o organismo ainda não desenvolveu uma resposta imunológica desenvolveu uma resposta imunológica específica que possa bloquear o específica que possa bloquear o processo de multiplicação celular.processo de multiplicação celular.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• Ao final de quinze dias de replicação, Ao final de quinze dias de replicação, o número de bacilos no foco de o número de bacilos no foco de inoculação pode atingir 10inoculação pode atingir 1055, e , e resultar em disseminaçãoresultar em disseminação– tanto por tanto por via linfáticavia linfática, para gânglios , para gânglios

linfáticos de drenagem, linfáticos de drenagem, – como por como por via hematogênicavia hematogênica, para , para

órgãos extra-torácicos.órgãos extra-torácicos.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• Este foco pulmonar, em geral único e Este foco pulmonar, em geral único e periférico e de consistência amolecida, é periférico e de consistência amolecida, é pequeno e arredondado, tem de um a dois pequeno e arredondado, tem de um a dois mm de tamanho, e é chamado de mm de tamanho, e é chamado de foco de foco de GhonGhon..

• O período para o seu desenvolvimento é de O período para o seu desenvolvimento é de três a quatro semanas.três a quatro semanas.

• O momento do surgimento do tubérculo O momento do surgimento do tubérculo corresponde ao desenvolvimento da corresponde ao desenvolvimento da imunidade celular e é associado à viragem do imunidade celular e é associado à viragem do teste tuberculínico.teste tuberculínico.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• Simultaneamente, a partir do foco Simultaneamente, a partir do foco pulmonar, há disseminação linfática até o pulmonar, há disseminação linfática até o gânglio satélite (foco ganglionar), de gânglio satélite (foco ganglionar), de onde haverá disseminação hematogênica onde haverá disseminação hematogênica para todo o organismo.para todo o organismo.

• Este complexo de foco pulmonar, Este complexo de foco pulmonar, linfangite e um foco ganglionar é linfangite e um foco ganglionar é chamado de chamado de complexo primáriocomplexo primário ou ou complexo de Rankecomplexo de Ranke..

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• No momento da disseminação No momento da disseminação hematogênica, o organismo já com hematogênica, o organismo já com imunidade adquirida desenvolvida, imunidade adquirida desenvolvida, impede o estabelecimento de impede o estabelecimento de tuberculose doença em 95% dos tuberculose doença em 95% dos casos, encerrando então a casos, encerrando então a primoinfecção.primoinfecção.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• O encapsulamento do bacilo resulta na O encapsulamento do bacilo resulta na formação de uma lesão chamada de formação de uma lesão chamada de granuloma, que não é exclusivo da granuloma, que não é exclusivo da tuberculose.tuberculose.

• O granuloma é um aglomerado celular não O granuloma é um aglomerado celular não vascularizado, constituído histologicamente vascularizado, constituído histologicamente por células epitelióides, células gigantes por células epitelióides, células gigantes multinucleadas ou de células de Langhans, multinucleadas ou de células de Langhans, que se apresenta com forma oval ou que se apresenta com forma oval ou arredondada e numerosos núcleos periféricos arredondada e numerosos núcleos periféricos dispostos em ferradura.dispostos em ferradura.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• Numerosos linfócitos se localizam Numerosos linfócitos se localizam entre estas subpopulações de entre estas subpopulações de macrófagos.macrófagos.

• Uma das características do Uma das características do granuloma tuberculoso é a necrose granuloma tuberculoso é a necrose caseosa, rica em lipídios degradados caseosa, rica em lipídios degradados da parede celular das micobactérias.da parede celular das micobactérias.

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Primoinfecção tuberculosaPrimoinfecção tuberculosa

• O granuloma tem a finalidade de O granuloma tem a finalidade de circunscrever e delimitar a infecção.circunscrever e delimitar a infecção.

• Nestas condições, os bacilos podem Nestas condições, os bacilos podem sobreviver por anos em estado de sobreviver por anos em estado de latência ou dormência e o indivíduo latência ou dormência e o indivíduo pode não manifestar a doença.pode não manifestar a doença.

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Tuberculose primáriaTuberculose primária

• Em cerca de 95% das lesões Em cerca de 95% das lesões pulmonares iniciais, os focos de Ghon pulmonares iniciais, os focos de Ghon evoluem para fibrose e/ou calcficação, evoluem para fibrose e/ou calcficação, que poderão ser percebidas em que poderão ser percebidas em radiografia.radiografia.

• Em 5% dos casos, a primoinfecção não Em 5% dos casos, a primoinfecção não é contida. Há uma liquefação do caseo e é contida. Há uma liquefação do caseo e o desenvolvimento de doença ainda o desenvolvimento de doença ainda nesta fase primária da infecção.nesta fase primária da infecção.

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Tuberculose primária - Tuberculose primária - conceitoconceito

• Tuberculose resultante da Tuberculose resultante da progressão do complexo primário progressão do complexo primário que se desenvolve nos primeiros que se desenvolve nos primeiros cinco anos após a primoinfecção.cinco anos após a primoinfecção.

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Formas de tuberculose primária Formas de tuberculose primária contemporâneas ao complexo contemporâneas ao complexo

primárioprimário• GanglionaresGanglionares

• Ganglionares e pulmonares: Ganglionares e pulmonares: pneumônicas, bronco-pneumônicas, pneumônicas, bronco-pneumônicas, cavitárias e atelectásicas cavitárias e atelectásicas (epituberculose)(epituberculose)

• Miliar (envolve pulmões e muitos Miliar (envolve pulmões e muitos órgãos)órgãos)

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Tuberculose primáriaTuberculose primária

• Aguda e grave (menos comum)Aguda e grave (menos comum)

• Insidiosa e lenta (mais comum)Insidiosa e lenta (mais comum)

• Manifestações de hipersensibilidade Manifestações de hipersensibilidade extrapulmonar (não são comuns): extrapulmonar (não são comuns): – eritema nodoso, eritema nodoso, – conjuntivite flictenular, conjuntivite flictenular, – artralgia de Poncetartralgia de Poncet

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Tuberculose pós-primária ou Tuberculose pós-primária ou do adultodo adulto

• È a forma que ocorre anos após o È a forma que ocorre anos após o estabelecimento da lesão primária.estabelecimento da lesão primária.

• O indivíduo já apresenta memória O indivíduo já apresenta memória imunológica para os antígenos do imunológica para os antígenos do M. M. tuberculosistuberculosis e, em geral, desenvolve lesão e, em geral, desenvolve lesão mais circunscrita, de evolução mais mais circunscrita, de evolução mais arrastada que as formas primárias e com arrastada que as formas primárias e com maior reação inflamatória do tipo maior reação inflamatória do tipo hipersensibilidade, caracterizada por hipersensibilidade, caracterizada por cavitação e fibrose.cavitação e fibrose.

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Tuberculose pós-primária ou Tuberculose pós-primária ou do adultodo adulto

• A origem pode ser A origem pode ser – tanto endógena, por reativação de um tanto endógena, por reativação de um

foco quiescente (com bacilos que se foco quiescente (com bacilos que se encontravam em inatividade encontravam em inatividade metabólica: metabólica: reativação endógenareativação endógena), ),

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Tuberculose pós-primária ou Tuberculose pós-primária ou do adultodo adulto

• A origem pode ser A origem pode ser – exógena, a partir de uma nova exógena, a partir de uma nova

contaminação, em geral por cepas mais contaminação, em geral por cepas mais virulentas e que resistem à forte virulentas e que resistem à forte resposta imunológica desencadeada resposta imunológica desencadeada pelo hospedeiro (pelo hospedeiro (reativação exógenareativação exógena).).

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Tuberculose pós-primária ou Tuberculose pós-primária ou do adultodo adulto

• É mais comum nos ápices pulmonares, É mais comum nos ápices pulmonares, devido ao maior aporte de oxigênio devido ao maior aporte de oxigênio necessário ao desenvolvimento do necessário ao desenvolvimento do bacilo.bacilo.

• A reativação do foco se dá com formação A reativação do foco se dá com formação de granulomas, poucos macrófagos, de granulomas, poucos macrófagos, poucas hemácias e rica em fibrina.poucas hemácias e rica em fibrina.

• Evolui para necrose de caseificação e Evolui para necrose de caseificação e progride para doença.progride para doença.

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Tuberculose pós-primária ou Tuberculose pós-primária ou do adultodo adulto

• Ocorre drenagem do caseo para um Ocorre drenagem do caseo para um brônquio, que pode levar à brônquio, que pode levar à disseminação broncogênica para disseminação broncogênica para todo o pulmão.todo o pulmão.

• Normalmente a drenagem dá lugar a Normalmente a drenagem dá lugar a uma cavidade pulmonar, chamada uma cavidade pulmonar, chamada caverna tuberculosa.caverna tuberculosa.

• A cavitação pode evoluir para cura A cavitação pode evoluir para cura ou para complicações.ou para complicações.

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Tuberculose pós-primária ou Tuberculose pós-primária ou do adulto – complicaçõesdo adulto – complicações

• Cavidade saneada abertaCavidade saneada aberta• Cavidade fechada sem brônquio de drenagemCavidade fechada sem brônquio de drenagem• BronquiectasiasBronquiectasias• Destruições pulmonaresDestruições pulmonares• Desvios de órgãos do mediastinoDesvios de órgãos do mediastino• EscolioseEscoliose• Alterações pulmonares graves, geralmente de Alterações pulmonares graves, geralmente de

natureza mistanatureza mista• Micetoma intra-cavitárioMicetoma intra-cavitário

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Vias de disseminação do Vias de disseminação do M. M. tuberculosistuberculosis

• Via Via linfohematogênicalinfohematogênica – – responsável pela responsável pela maioria das formas maioria das formas extra-pulmonares da extra-pulmonares da doença, uma vez doença, uma vez que é o caminho que é o caminho natural do bacilo natural do bacilo após sua entrada no após sua entrada no organismo: organismo:

– ganglionar, ganglionar, – renal, renal, – adrenal, adrenal, – óssea, óssea, – meningoencefálicmeningoencefálic

a, a, – ganglionar intra-ganglionar intra-

abdominal e abdominal e – genital feminina.genital feminina.

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Vias de disseminação do Vias de disseminação do M. M. tuberculosistuberculosis

• Via hematogênica – quando há Via hematogênica – quando há ruptura da lesão diretamente no ruptura da lesão diretamente no vaso, podendo ocasionar formas vaso, podendo ocasionar formas disseminadas agudas da doença.disseminadas agudas da doença.

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Vias de disseminação do Vias de disseminação do M. M. tuberculosistuberculosis

• Por contigüidade – responsável pelas formas:Por contigüidade – responsável pelas formas:– pleural a partir do pulmão; pleural a partir do pulmão; – pericárdica a partir de gânglios mediastinais;pericárdica a partir de gânglios mediastinais;– peritoneal a partir de gânglios mesentéricos, peritoneal a partir de gânglios mesentéricos,

alças intestinais ou trompas (por ruptura de alças intestinais ou trompas (por ruptura de pequenos divertículos) e pequenos divertículos) e

– algumas formas de tuberculose cutânea peri-algumas formas de tuberculose cutânea peri-orificial e a partir, por exemplo, de focos orificial e a partir, por exemplo, de focos ósseos.ósseos.

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Vias de disseminação do Vias de disseminação do M. M. tuberculosistuberculosis

• Intra-canalicular – comprometimento Intra-canalicular – comprometimento de:de:– vias aéreas altas a partir do pulmão;vias aéreas altas a partir do pulmão;– trato urinário inferior e sistema genital trato urinário inferior e sistema genital

masculino a partir do rim; masculino a partir do rim; – endométrio e peritôneo a partir de endométrio e peritôneo a partir de

trompas (por saída do material caseoso trompas (por saída do material caseoso pelos óstios uterino e abdominal).pelos óstios uterino e abdominal).

Page 34: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Tuberculose – história Tuberculose – história clínicaclínica

• Ter tido contato, intradomiciliar ou Ter tido contato, intradomiciliar ou não, com uma pessoa com não, com uma pessoa com tuberculose.tuberculose.

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Tuberculose – história Tuberculose – história clínicaclínica

• Apresentar sintomas e sinais Apresentar sintomas e sinais sugestivos de tuberculose pulmonar:sugestivos de tuberculose pulmonar:– tosse seca ou produtiva por 3 semanas tosse seca ou produtiva por 3 semanas

ou mais,ou mais,– febre vespertina, perda de peso, febre vespertina, perda de peso,

sudorese noturna,sudorese noturna,– dor torácica, dispnéia e astenia.dor torácica, dispnéia e astenia.

Page 36: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Tuberculose – história Tuberculose – história clínicaclínica

• História de tratamento anterior para História de tratamento anterior para tuberculose.tuberculose.

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Tuberculose – história Tuberculose – história clínicaclínica

• Presença de fatores de risco para Presença de fatores de risco para desenvolvimento de tuberculose desenvolvimento de tuberculose doença:doença:– AlcoolismoAlcoolismo– Diabetes mellitusDiabetes mellitus insulinodependente insulinodependente– SilicoseSilicose– Infecção pelo HIVInfecção pelo HIV– Nefropatias gravesNefropatias graves

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Tuberculose – história Tuberculose – história clínicaclínica

– SarcoidoseSarcoidose– LinfomasLinfomas– Neoplasias malignas de cabeça e Neoplasias malignas de cabeça e

pescoçopescoço– Uso prolongado de corticosteróides Uso prolongado de corticosteróides

em dose de imunodepressãoem dose de imunodepressão– Quimioterapia antineoplásicaQuimioterapia antineoplásica– Tratamento com imunodepressoresTratamento com imunodepressores

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Tuberculose – doente Tuberculose – doente bacilíferobacilífero

• A baciloscopia do escarro é positiva e A baciloscopia do escarro é positiva e o doente elimina mais de 5.000 o doente elimina mais de 5.000 bacilos por ml de escarrobacilos por ml de escarro

Page 40: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Tuberculose – doente não Tuberculose – doente não bacilíferobacilífero

• A baciloscopia do escarro é negativa A baciloscopia do escarro é negativa e a cultura do escarro pode ser e a cultura do escarro pode ser positiva ou negativapositiva ou negativa

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Resultado da baciloscopia Resultado da baciloscopia (contagem semi-quantitativa)(contagem semi-quantitativa)

BAAR por campo microscópicoBAAR por campo microscópico ResultadoResultado

Nenhum bacilo em 100 Nenhum bacilo em 100 campos observadoscampos observados

NegativoNegativo

Menos de 1 bacilo por campo, Menos de 1 bacilo por campo, em 100 campos observadosem 100 campos observados

++

De 1 a 10 bacilos por campo, De 1 a 10 bacilos por campo, em 50 campos observadosem 50 campos observados

++++

Mais de 10 bacilos por campo, Mais de 10 bacilos por campo, em 20 campos observadosem 20 campos observados

++++++

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Para quem solicitar Para quem solicitar baciloscopia direta do baciloscopia direta do

escarroescarro• Pacientes adultos que procurem o Pacientes adultos que procurem o

serviço de saúde por apresentarem serviço de saúde por apresentarem queixas respiratórias ou qualquer queixas respiratórias ou qualquer outro motivo, mas que outro motivo, mas que espontaneamente, ou em resposta espontaneamente, ou em resposta ao pessoal de saúde, informem ter ao pessoal de saúde, informem ter tosse e expectoração por 3 ou mais tosse e expectoração por 3 ou mais semanas.semanas.

Page 43: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Para quem solicitar Para quem solicitar baciloscopia direta do baciloscopia direta do

escarroescarro• Pacientes que apresentem alterações Pacientes que apresentem alterações

pulmonares na radiografia de tórax.pulmonares na radiografia de tórax.

• Contatos de casos de tuberculose Contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos que apresentem pulmonar bacilíferos que apresentem queixas respiratórias.queixas respiratórias.

Page 44: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Para quem solicitar cultura Para quem solicitar cultura do escarro para bacilo de do escarro para bacilo de

KochKoch• Suspeitos de tuberculose pulmonar Suspeitos de tuberculose pulmonar

negativos ao exame direto de escarro.negativos ao exame direto de escarro.• Diagnóstico das formas extra-Diagnóstico das formas extra-

pulmonares – como meningoencefálica, pulmonares – como meningoencefálica, renal, pleural, óssea ou ganglionar.renal, pleural, óssea ou ganglionar.

• Os casos de suspeita de resistência Os casos de suspeita de resistência bacteriana às drogas quando deve ser bacteriana às drogas quando deve ser realizado o teste de sensibilidade.realizado o teste de sensibilidade.

Page 45: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Para quem solicitar cultura Para quem solicitar cultura do escarro para bacilo de do escarro para bacilo de

KochKoch• Os casos de suspeita de infecção por Os casos de suspeita de infecção por

micobactérias não-tuberculosas, micobactérias não-tuberculosas, notadamente nos doentes HIV notadamente nos doentes HIV positivos ou com AIDS quando positivos ou com AIDS quando deverá ser realizada a tipificação do deverá ser realizada a tipificação do bacilo.bacilo.

Page 46: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

BaciloscopiaBaciloscopia

• Coleta de escarro - primeira amostraColeta de escarro - primeira amostra– Coletada quando o sintomático Coletada quando o sintomático

respiratório procura o atendimento na respiratório procura o atendimento na unidade de saúde, para aproveitar a unidade de saúde, para aproveitar a presença dele e garantir a realização do presença dele e garantir a realização do exame laboratorial.exame laboratorial.

– Não é necessário estar em jejum.Não é necessário estar em jejum.

Page 47: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

BaciloscopiaBaciloscopia

• Coleta de escarro – segunda amostraColeta de escarro – segunda amostra– Coletada na manhã do dia seguinte, Coletada na manhã do dia seguinte,

assim que o paciente despertar. assim que o paciente despertar. – Esta amostra, em geral, tem uma Esta amostra, em geral, tem uma

quantidade maior de bacilos porque é quantidade maior de bacilos porque é composta da secreção acumulada na composta da secreção acumulada na árvore brônquica por toda a noite.árvore brônquica por toda a noite.

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Caso de tuberculoseCaso de tuberculose

• Todo indivíduo com diagnóstico Todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia ou confirmado por baciloscopia ou cultura e aquele em que o médico, cultura e aquele em que o médico, com base em dados clínico-com base em dados clínico-epidemiológicos e no resultado de epidemiológicos e no resultado de exames complementares, firma o exames complementares, firma o diagnóstico de tuberculose.diagnóstico de tuberculose.

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Caso novoCaso novo

• É o doente com tuberculose que É o doente com tuberculose que nunca se submeteu à quimioterapia nunca se submeteu à quimioterapia antituberculosa ou fez uso de antituberculosa ou fez uso de tuberculostáticos por menos de 30 tuberculostáticos por menos de 30 dias.dias.

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RecidivaRecidiva

• Doente com tuberculose em Doente com tuberculose em atividade que já se tratou atividade que já se tratou anteriormente e recebeu alta por anteriormente e recebeu alta por cura, independentemente do tempo cura, independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio.decorrido do primeiro episódio.

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RetratamentoRetratamento

• Recidiva ou retorno após abandono Recidiva ou retorno após abandono com doença ativa.com doença ativa.

• Preconiza-se a solicitação de cultura, Preconiza-se a solicitação de cultura, identificação e teste de sensibilidade identificação e teste de sensibilidade em todos os casos de retratamento.em todos os casos de retratamento.

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Tuberculose pulmonar Tuberculose pulmonar positivapositiva

• Deve ser considerado como Deve ser considerado como tuberculose pulmonar positiva o caso tuberculose pulmonar positiva o caso que apresentar:que apresentar:– Duas baciloscopias diretas positivas.Duas baciloscopias diretas positivas.– Uma baciloscopia direta positiva e Uma baciloscopia direta positiva e

cultura positiva.cultura positiva.– Uma baciloscopia direta positiva e Uma baciloscopia direta positiva e

imagem radiológica sugestiva de imagem radiológica sugestiva de tuberculose.tuberculose.

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Prova tuberculínicaProva tuberculínica

• Tuberculina: PPD RT23Tuberculina: PPD RT23

• Técnica de Técnica de MantouxMantoux: injeção : injeção intradérmica no terço médio da face intradérmica no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 ml, equivalente a 2 UT dose de 0,1 ml, equivalente a 2 UT (unidades de tuberculina).(unidades de tuberculina).

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Prova tuberculínicaProva tuberculínica

• Quando conservada em temperatura Quando conservada em temperatura entre 4°C e 8°C, a tuberculina entre 4°C e 8°C, a tuberculina mantém-se ativa por seis meses.mantém-se ativa por seis meses.

• Não deve ser congelada, nem Não deve ser congelada, nem exposta à luz solar direta.exposta à luz solar direta.

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Prova tuberculínicaProva tuberculínica

• A leitura deve ser realizada 72 a 96 A leitura deve ser realizada 72 a 96 horas após a aplicação, medindo-se horas após a aplicação, medindo-se com régua milimetrada o maior com régua milimetrada o maior diâmetro transverso da área de diâmetro transverso da área de endurecimento palpável.endurecimento palpável.

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Prova tuberculínicaProva tuberculínica

• 0 a 4 mm – não reator0 a 4 mm – não reator– Indivíduo não infectado pelo Indivíduo não infectado pelo M. M.

tuberculosistuberculosis ou com hipersensibilidade ou com hipersensibilidade reduzida.reduzida.

• 5 a 9 mm – reator fraco5 a 9 mm – reator fraco– Indivíduo vacinado com BCG ou Indivíduo vacinado com BCG ou

infectado pelo infectado pelo M. tuberculosisM. tuberculosis ou por ou por outras micobactérias.outras micobactérias.

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Prova tuberculínicaProva tuberculínica

• 10 mm ou mais – reator forte10 mm ou mais – reator forte– Indivíduo infectado pelo Indivíduo infectado pelo M. tuberculosisM. tuberculosis,,

que pode estar doente ou não, e que pode estar doente ou não, e indivíduos vacinados com BCG nos indivíduos vacinados com BCG nos últimos 2 anos.últimos 2 anos.

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Prova tuberculínicaProva tuberculínica

• Na eventualidade de contato Na eventualidade de contato recente, a prova tuberculínica não recente, a prova tuberculínica não reatora deve ser repetida dentro de reatora deve ser repetida dentro de 40 a 60 dias.40 a 60 dias.

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Prova tuberculínica em Prova tuberculínica em pacientes HIV positivospacientes HIV positivos

• Indivíduos infectados pelo HIV com Indivíduos infectados pelo HIV com prova tuberculínica reatora (5 mm prova tuberculínica reatora (5 mm ou mais) são considerados infectados ou mais) são considerados infectados pelo pelo M. tuberculosisM. tuberculosis..

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Prova tuberculínica em Prova tuberculínica em pacientes HIV positivospacientes HIV positivos

• A prova tuberculínica deve ser A prova tuberculínica deve ser sempre realizada na avaliação inicial sempre realizada na avaliação inicial do paciente HIV positivo, do paciente HIV positivo, independentemente do seu estado independentemente do seu estado clínico ou laboratorial (contagem de clínico ou laboratorial (contagem de células CD4+ e carga viral), devendo células CD4+ e carga viral), devendo ser repetido anualmente nos ser repetido anualmente nos indivíduos não reatores.indivíduos não reatores.

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Prova tuberculínica em Prova tuberculínica em pacientes HIV positivospacientes HIV positivos

• Nos indivíduos não reatores e em uso Nos indivíduos não reatores e em uso de terapia anti-retroviral, de terapia anti-retroviral, recomenda-se repetir a prova recomenda-se repetir a prova tuberculínica a cada 6 meses no tuberculínica a cada 6 meses no primeiro ano de tratamento, devido à primeiro ano de tratamento, devido à possibilidade de restauração da possibilidade de restauração da resposta tuberculínica.resposta tuberculínica.

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Esquema básico para Esquema básico para crianças até 10 anoscrianças até 10 anos

• 2 meses: Rifampicina, isoniazida, 2 meses: Rifampicina, isoniazida, pirazinamidapirazinamida

• 4 meses: Rifampicina, isoniazida4 meses: Rifampicina, isoniazida

• Todas as formas, exceto tuberculose Todas as formas, exceto tuberculose meningoencefálicameningoencefálica

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Esquema para tratamento de Esquema para tratamento de tuberculose tuberculose

meningoencefálica em meningoencefálica em crianças até 10 anoscrianças até 10 anos

• 2 meses: Rifampicina, isoniazida, 2 meses: Rifampicina, isoniazida, pirazinamidapirazinamida

• 7 meses: Rifampicina, isoniazida7 meses: Rifampicina, isoniazida

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Esquema básico para adultos e Esquema básico para adultos e adolescentes (2RHZE/4RH)adolescentes (2RHZE/4RH)

• R (Rifampicina)R (Rifampicina)

• H (Isoniazida)H (Isoniazida)

• Z (Pirazinamida)Z (Pirazinamida)

• E (Etambutol)E (Etambutol)

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Esquema básico para Esquema básico para adultos e adolescentes adultos e adolescentes

(2RHZE/4RH)(2RHZE/4RH)• Recomenda-se a solicitação de cultura, Recomenda-se a solicitação de cultura,

identificação e teste de sensibilidade (TS) para identificação e teste de sensibilidade (TS) para todos os casos com baciloscopia positiva ao todos os casos com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento. final do segundo mês de tratamento.

• De acordo com o resultado do TS será De acordo com o resultado do TS será identificada a possível resistência aos fármacos identificada a possível resistência aos fármacos e mudança do esquema será avaliada na e mudança do esquema será avaliada na unidade de referência.unidade de referência.

• Até o retorno e avaliação do TS deverá ser Até o retorno e avaliação do TS deverá ser mantido o esquema inicial.mantido o esquema inicial.

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Esquema para meningoencefalite para Esquema para meningoencefalite para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

(2RHZE/7RH)(2RHZE/7RH)

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PolirresistênciaPolirresistência

• Polirresistência (R ou H + outro Polirresistência (R ou H + outro fármaco): Esquemas individualizados fármaco): Esquemas individualizados de acordo com o TS.de acordo com o TS.

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Esquema para multirresistência Esquema para multirresistência (2S5ELZT / 4S3ELZT / 12ELT)(2S5ELZT / 4S3ELZT / 12ELT)

• S (Estreptomicina)S (Estreptomicina)

• E (Etambutol)E (Etambutol)

• L (Levofloxacina)L (Levofloxacina)

• Z (Pirazinamida)Z (Pirazinamida)

• T (Terizidona)T (Terizidona)

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Esquema para Esquema para multirresistênciamultirresistência

• Indicação: Indicação:

Resistência à rifampicina e Resistência à rifampicina e isoniazida, resistência à rifampicina e isoniazida, resistência à rifampicina e isoniazida e a outro(s) fármaco(s) de isoniazida e a outro(s) fármaco(s) de primeira linha, falência ao esquema primeira linha, falência ao esquema básico ou na impossibilidade do uso básico ou na impossibilidade do uso do esquema básico por intolerância a do esquema básico por intolerância a dois ou mais fármacos.dois ou mais fármacos.

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FalênciaFalência

• Persistência de baciloscopia positiva ao Persistência de baciloscopia positiva ao final do tratamento; oufinal do tratamento; ou

• fortemente positivos (++ ou +++) no fortemente positivos (++ ou +++) no início do tratamento, mantendo essa início do tratamento, mantendo essa situação até o quarto mês de situação até o quarto mês de tratamento; ou tratamento; ou

• positividade inicial seguida de positividade inicial seguida de negativação e nova positividade a partir negativação e nova positividade a partir do quarto mês de tratamento.do quarto mês de tratamento.

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Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium tuberculosis multirresistentemultirresistente

– Segundo a OMS e o CDC, tuberculose Segundo a OMS e o CDC, tuberculose multidroga resistente (MDR) é definida multidroga resistente (MDR) é definida como resistência a, pelo menos, como resistência a, pelo menos, isoniazida e rifampicina.isoniazida e rifampicina.

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Tuberculose extensivamente Tuberculose extensivamente resistente (XDR)resistente (XDR)

• Definição inicialDefinição inicial (CDC, 2006): pessoas (CDC, 2006): pessoas com tuberculose cujos isolados foram com tuberculose cujos isolados foram resistentes a isoniazida e rifampicina e resistentes a isoniazida e rifampicina e a pelo menos três das seis principais a pelo menos três das seis principais classes de drogas de segunda linha classes de drogas de segunda linha (aminoglicosídeos, polipeptídeos, (aminoglicosídeos, polipeptídeos, fluoquinolonas, tioamidas, cicloserina e fluoquinolonas, tioamidas, cicloserina e ácido paraminosalicílico).ácido paraminosalicílico).

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Tuberculose extensivamente Tuberculose extensivamente resistente (XDR)resistente (XDR)

• Definição atualDefinição atual (WHO, 2006): (WHO, 2006): resistência a isoniazida e rifampicina resistência a isoniazida e rifampicina e a qualquer fluoquinolona e a pelo e a qualquer fluoquinolona e a pelo menos uma das três principais menos uma das três principais classes de drogas de segunda linha classes de drogas de segunda linha (capreomicina, kanamicina e (capreomicina, kanamicina e amicacina).amicacina).

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• Nos casos de intolerância moderada Nos casos de intolerância moderada a grave, hepatotoxicidade ou a grave, hepatotoxicidade ou hipersensibilidade, mantém-se a hipersensibilidade, mantém-se a recomendação de reintrodução recomendação de reintrodução fármaco por fármaco, para a fármaco por fármaco, para a avaliação da necessidade de avaliação da necessidade de substituição do fármaco.substituição do fármaco.

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Intolerância à pirazinamidaIntolerância à pirazinamida

• Substituir pelo etambutol durante os Substituir pelo etambutol durante os dois meses previstos para o uso de dois meses previstos para o uso de pirazinamida (2 RHE /4 RH)pirazinamida (2 RHE /4 RH)

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Intolerância à isoniazidaIntolerância à isoniazida

• Substituir pelo etambutol e pela Substituir pelo etambutol e pela estreptomicina nos dois primeiros estreptomicina nos dois primeiros meses e pelo etambutol durante sete meses e pelo etambutol durante sete meses (2 RESZ / 7 RE)meses (2 RESZ / 7 RE)

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Intolerância à rifampicinaIntolerância à rifampicina

• Substituir pela estreptomicina e Substituir pela estreptomicina e etambutol durante os dois primeiros etambutol durante os dois primeiros meses e pelo etambutol durante os meses e pelo etambutol durante os 10 meses restantes, devendo o 10 meses restantes, devendo o período de tratamento passar a ser período de tratamento passar a ser de 12 meses (2 SEHZ / 10 HE)de 12 meses (2 SEHZ / 10 HE)

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Intolerância ao etambutolIntolerância ao etambutol

• (2 RHZ / 4 RH) (2 RHZ / 4 RH)

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• 1. Doença Hepática prévia:1. Doença Hepática prévia:

a) Doença hepática (porém sem a) Doença hepática (porém sem cirrose) estável ou instável + cirrose) estável ou instável + exames basais (antes do início do exames basais (antes do início do tratamento) mostrando:tratamento) mostrando:– ALT (TGP) > 3 vezes limite superior ALT (TGP) > 3 vezes limite superior

normal (LSN) = 2RHE/7RHnormal (LSN) = 2RHE/7RH– ALT (TGP) ≤ 3 vezes LSN = 2RHZE/4RHALT (TGP) ≤ 3 vezes LSN = 2RHZE/4RH

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• 1. Doença Hepática prévia:1. Doença Hepática prévia:

b) Cirrose hepática = RE + b) Cirrose hepática = RE + (Levofloxacina ou Moxifloxacina ou (Levofloxacina ou Moxifloxacina ou Ofloxacina ou Cicloserina) 12 a 18 Ofloxacina ou Cicloserina) 12 a 18 mesesmeses

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• 1. Doença Hepática prévia:1. Doença Hepática prévia:

c) Doença hepática crônica estabelecidac) Doença hepática crônica estabelecida

ALT (TGP) ≤ 3 vezes LSN e sem evidências ALT (TGP) ≤ 3 vezes LSN e sem evidências clínicas de doença = 2RHZE/4RH (mesmo que sejam clínicas de doença = 2RHZE/4RH (mesmo que sejam portadores de vírus da hepatite ou tenham portadores de vírus da hepatite ou tenham antecedentes de hepatite aguda ou hábitos álcoolicos antecedentes de hepatite aguda ou hábitos álcoolicos excessivos) Acompanhar com exames laboratoriais excessivos) Acompanhar com exames laboratoriais periódicosperiódicos

ALT > 3 vezes LSN e com evidências clínicas de ALT > 3 vezes LSN e com evidências clínicas de doença = 2RHES/6HE ou 2HRE/6HE ou 2HSE/10HE ou doença = 2RHES/6HE ou 2HRE/6HE ou 2HSE/10HE ou 3SEO/9EO (neste esquema Ofloxacina pode ser 3SEO/9EO (neste esquema Ofloxacina pode ser substituída pela Levofloxacina)substituída pela Levofloxacina)

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• Hepatoxicidade após início do Hepatoxicidade após início do tratamentotratamento

ALT > 5 vezes LSN (com ou sem ALT > 5 vezes LSN (com ou sem icterícia) ou icterícia (com ou sem icterícia) ou icterícia (com ou sem aumento de ALT) ou sintomas aumento de ALT) ou sintomas hepáticos: suspender o esquema e hepáticos: suspender o esquema e investigar abuso de álcool, doença biliar investigar abuso de álcool, doença biliar ou uso de outras drogas hepatotóxicas.ou uso de outras drogas hepatotóxicas.

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• Hepatoxicidade após início do Hepatoxicidade após início do tratamentotratamento

Reintroduzir os fármacos quando Reintroduzir os fármacos quando ALT < 2 vezes LSN: reiniciar RHZ um a ALT < 2 vezes LSN: reiniciar RHZ um a um. Primeiro R (com ou sem E); 3-7 dias um. Primeiro R (com ou sem E); 3-7 dias depois solicitar exames; se não houver depois solicitar exames; se não houver aumento reintroduzir H; uma semana aumento reintroduzir H; uma semana após H se não houver aumento de ALT após H se não houver aumento de ALT reiniciar Z.reiniciar Z.

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Esquemas especiais para Esquemas especiais para adultos e adolescentesadultos e adolescentes

• Hepatoxicidade após início do tratamentoHepatoxicidade após início do tratamento

Em casos graves e até que se detecte Em casos graves e até que se detecte a causa da anormalidade ou em casos em a causa da anormalidade ou em casos em que as enzimas e/ou bilirrubinas não que as enzimas e/ou bilirrubinas não normalizam após 4 semanas sem normalizam após 4 semanas sem tratamento= 3SEO/9EO (neste esquema tratamento= 3SEO/9EO (neste esquema Ofloxacina pode ser substituída pela Ofloxacina pode ser substituída pela Levofloxacina), acrescido ou não de H.Levofloxacina), acrescido ou não de H.

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Informações Informações complementarescomplementares

• Os casos de falência ou Os casos de falência ou multirresistência, e os que necessitem multirresistência, e os que necessitem de esquemas especiais devem ser de esquemas especiais devem ser encaminhados para os centros de encaminhados para os centros de referência, notificados no Sistema de referência, notificados no Sistema de Informação para Tratamentos Informação para Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE TB) e Especiais de Tuberculose (SITE TB) e devidamente encerrados no SINAN.devidamente encerrados no SINAN.

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Informações Informações complementarescomplementares

• A adesão ao tratamento deve ser A adesão ao tratamento deve ser privilegiada e verificada em todas as privilegiada e verificada em todas as suspeitas de falência paralelamente suspeitas de falência paralelamente a solicitação de cultura e TS.a solicitação de cultura e TS.

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Informações Informações complementarescomplementares

• Para os casos de coinfecção TB/HIV-Para os casos de coinfecção TB/HIV-Aids que necessitem de terapia Aids que necessitem de terapia antirretroviral, incompatível com o antirretroviral, incompatível com o uso da Rifampicina, a Rifabutina uso da Rifampicina, a Rifabutina estará disponível para a composição estará disponível para a composição do esquema básico e para do esquema básico e para meningoencefalite, no lugar da meningoencefalite, no lugar da Rifampicina.Rifampicina.

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Informações Informações complementarescomplementares

• Permanecem as recomendações de Permanecem as recomendações de supervisionar o tratamento e de supervisionar o tratamento e de oferecer a testagem anti-HIV para oferecer a testagem anti-HIV para TODOS os pacientes com TODOS os pacientes com tuberculose.tuberculose.

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Exames laboratoriais de Exames laboratoriais de controlecontrole

• Baciloscopia: Baciloscopia: – MensalMensal

• Radiografia de tóraxRadiografia de tórax– A cada 2 mesesA cada 2 meses

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Exames laboratoriais de Exames laboratoriais de controlecontrole

Multirresistente:Multirresistente:

• Baciloscopia:Baciloscopia:– MensalMensal

• Cultura:Cultura:– A cada 3 mesesA cada 3 meses

Page 91: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Critérios para encerramento do Critérios para encerramento do tratamentotratamento

• Alta por curaAlta por cura– Ao completar o tratamento o paciente Ao completar o tratamento o paciente

apresenta duas baciloscopias negativas: apresenta duas baciloscopias negativas: uma na fase de acompanhamento e uma na fase de acompanhamento e outra no final do tratamentooutra no final do tratamento

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Critérios para encerramento do Critérios para encerramento do tratamentotratamento

• Alta por completar o tratamento Alta por completar o tratamento – Paciente não realiza o exame de escarro Paciente não realiza o exame de escarro

por falta de expectoração, alta baseada por falta de expectoração, alta baseada em dados clínicos e exames em dados clínicos e exames complementarescomplementares

– Casos de tuberculose inicialmente Casos de tuberculose inicialmente negativosnegativos

– Casos de tuberculose extrapulmonarCasos de tuberculose extrapulmonar

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Critérios para encerramento do Critérios para encerramento do tratamentotratamento

• Alta por abandono de tratamentoAlta por abandono de tratamento– Quando o paciente após iniciado o Quando o paciente após iniciado o

tratamento deixa de comparecer à tratamento deixa de comparecer à unidade de saúde por mais de 30 dias.unidade de saúde por mais de 30 dias.

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Critérios para encerramento do Critérios para encerramento do tratamentotratamento

• Alta por falênciaAlta por falência

• Alta por mudança de diagnósticoAlta por mudança de diagnóstico

• Alta por óbitoAlta por óbito

• Alta por transferênciaAlta por transferência

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Controle pós-curaControle pós-cura

• Paciente deve ser orientado a Paciente deve ser orientado a retornar à unidade de saúde se retornar à unidade de saúde se surgirem sintomas semelhantes ao surgirem sintomas semelhantes ao início da doença.início da doença.

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Investigação e Investigação e acompanhamento dos acompanhamento dos

contatoscontatos• Os sintomáticos respiratórios Os sintomáticos respiratórios

deverão submeter-se à rotina deverão submeter-se à rotina prevista para o diagnóstico de prevista para o diagnóstico de tuberculose.tuberculose.

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Investigação e Investigação e acompanhamento dos acompanhamento dos

contatoscontatos• Os assintomáticos deverão realizar Os assintomáticos deverão realizar

radiografia de tórax quando houver radiografia de tórax quando houver disponibilidade desse recurso.disponibilidade desse recurso.

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Quimioprofilaxia contra Quimioprofilaxia contra tuberculosetuberculose

• Consiste no uso de isoniazida para a Consiste no uso de isoniazida para a prevenção da infecção pelo prevenção da infecção pelo M. M. tuberculosistuberculosis ou para evitar o ou para evitar o desenvolvimento da doença desenvolvimento da doença naqueles infectados.naqueles infectados.

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Risco de tuberculoseRisco de tuberculose

• O risco de pessoas fortes reatores à O risco de pessoas fortes reatores à prova tuberculínica desenvolverem prova tuberculínica desenvolverem tuberculose é elevado, tuberculose é elevado, principalmente nos primeiros dois principalmente nos primeiros dois anos após a infecção, período em anos após a infecção, período em que metade dos infectados adoece. A que metade dos infectados adoece. A outra metade adoece ao longo da outra metade adoece ao longo da vida.vida.

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QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia

• Isoniazida 5 a 10 mg/kg/dia (máximo: Isoniazida 5 a 10 mg/kg/dia (máximo: 300 mg/dia), durante 6 meses.300 mg/dia), durante 6 meses.

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QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia

• Eficácia: Eficácia: – 87% (em crianças em menores de 5 87% (em crianças em menores de 5

anos de idade)anos de idade)– 60% (em pacientes HIV positivos)60% (em pacientes HIV positivos)

• Duração da proteção: 20 anosDuração da proteção: 20 anos

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Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Recém-nascidos co-habitantes de Recém-nascidos co-habitantes de foco tuberculoso ativo.foco tuberculoso ativo.– Isoniazida por 3 meses. Faz-se a prova Isoniazida por 3 meses. Faz-se a prova

tuberculínica. tuberculínica. •Se prova tuberculínica reatora, Se prova tuberculínica reatora,

manter isoniazida por mais 3 meses. manter isoniazida por mais 3 meses. •Se prova tuberculínica não reatora, Se prova tuberculínica não reatora,

interrompe-se o uso de isoniazida e interrompe-se o uso de isoniazida e vacina-se com BCG.vacina-se com BCG.

Page 103: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Crianças menores de 15 anos, não Crianças menores de 15 anos, não vacinadas com BCG, que tiveram vacinadas com BCG, que tiveram contato com um caso de tuberculose contato com um caso de tuberculose pulmonar bacilífera, sem sinais pulmonar bacilífera, sem sinais compatíveis de tuberculose doença, compatíveis de tuberculose doença, reatores à prova tuberculínica (10 reatores à prova tuberculínica (10 mm ou mais).mm ou mais).

Page 104: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Crianças vacinadas com BCG nos Crianças vacinadas com BCG nos últimos 3 anos e com resposta àúltimos 3 anos e com resposta à prova tuberculínica igual ou superior prova tuberculínica igual ou superior a 15 mm.a 15 mm.

Page 105: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Indivíduos com viragem tuberculínica Indivíduos com viragem tuberculínica recente (até 12 meses), isto é, que recente (até 12 meses), isto é, que tiveram um aumento na resposta tiveram um aumento na resposta tuberculínica de, no mínimo, 10 mm.tuberculínica de, no mínimo, 10 mm.

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ObservaçãoObservação

• Na eventualidade de contágio Na eventualidade de contágio recente, a prova tuberculínica pode recente, a prova tuberculínica pode ser não reatora. Deve-se, portanto, ser não reatora. Deve-se, portanto, nesse caso, repetir a prova nesse caso, repetir a prova tuberculínica entre 40 e 60 dias. Se a tuberculínica entre 40 e 60 dias. Se a resposta for positiva, indica-se a resposta for positiva, indica-se a quimioprofilaxia.quimioprofilaxia.

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Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• População indígena (contato de População indígena (contato de tuberculose bacilífera, reator forte à tuberculose bacilífera, reator forte à prova tuberculínica, independente da prova tuberculínica, independente da idade e do estado vacinal, sem sinais idade e do estado vacinal, sem sinais de tuberculose ativa).de tuberculose ativa).

Page 108: Tuberculose Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Imunodeprimidos por uso de drogas Imunodeprimidos por uso de drogas ou por doenças imunodepressoras e ou por doenças imunodepressoras e contatos intradomiciliares de contatos intradomiciliares de tuberculosos.tuberculosos.

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Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Reatores fortes à prova Reatores fortes à prova tuberculínica, sem sinais de tuberculínica, sem sinais de tuberculose ativa, mas com tuberculose ativa, mas com condições clínicas associadas a alto condições clínicas associadas a alto risco de desenvolvê-la, como:risco de desenvolvê-la, como:– AlcoolismoAlcoolismo– Diabetes mellitusDiabetes mellitus insulinodependente insulinodependente– SilicoseSilicose

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Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

– Nefropatias gravesNefropatias graves– SarcoidoseSarcoidose– LinfomasLinfomas– Neoplasias malignas de cabeça e pescoçoNeoplasias malignas de cabeça e pescoço– Uso prolongado de corticosteróides em Uso prolongado de corticosteróides em

dose de imunodepressãodose de imunodepressão– Quimioterapia antineoplásicaQuimioterapia antineoplásica– Tratamento com imunodepressoresTratamento com imunodepressores

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Indicações de Indicações de quimioprofilaxiaquimioprofilaxia

• Portadores de imagens radiográficas Portadores de imagens radiográficas compatíveis com tuberculose inativa, compatíveis com tuberculose inativa, sem história de quimioterapia prévia.sem história de quimioterapia prévia.

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Indicações de quimioprofilaxia em Indicações de quimioprofilaxia em pacientes HIV positivos sem sinais ou pacientes HIV positivos sem sinais ou sintomas sugestivos de tuberculosesintomas sugestivos de tuberculose

• Com radiografia de tórax normal eCom radiografia de tórax normal e– Prova tuberculínica maior ou igual a 5 mm Prova tuberculínica maior ou igual a 5 mm

ouou– Contatos intradomiciliares ou institucionais Contatos intradomiciliares ou institucionais

de tuberculose bacilífera de tuberculose bacilífera ouou

– Prova tuberculínica não reatora ou com Prova tuberculínica não reatora ou com induração entre 0 e 4 mm, com registro induração entre 0 e 4 mm, com registro documental de ter sido reator à prova documental de ter sido reator à prova tuberculínica e não submetido a tratamento tuberculínica e não submetido a tratamento ou quimioprofilaxia na ocasião.ou quimioprofilaxia na ocasião.

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Indicações de quimioprofilaxia em Indicações de quimioprofilaxia em pacientes HIV positivos sem sinais ou pacientes HIV positivos sem sinais ou sintomas sugestivos de tuberculosesintomas sugestivos de tuberculose

• Com radiografia de tórax anormal:Com radiografia de tórax anormal:– Presença de cicatriz radiológica de Presença de cicatriz radiológica de

tuberculose sem tratamento anterior tuberculose sem tratamento anterior (afastada a possibilidade de tuberculose (afastada a possibilidade de tuberculose ativa através de exames de escarro e ativa através de exames de escarro e radiografias anteriores), radiografias anteriores), independentemente do resultado da independentemente do resultado da prova tuberculínica.prova tuberculínica.

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GestantesGestantes

• Adiar a quimioprofilaxia para depois Adiar a quimioprofilaxia para depois do parto.do parto.

• Se indicado, fazer isoniazida em Se indicado, fazer isoniazida em gestantes HIV positivas após o gestantes HIV positivas após o primeiro trimestre de gravidez.primeiro trimestre de gravidez.

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Vacina BCGVacina BCG

• Confere poder protetor às formas Confere poder protetor às formas graves de primoinfecção por graves de primoinfecção por M. M. tuberculosistuberculosis..

• Proteção:Proteção:– 80% contra meningoencefalite 80% contra meningoencefalite

tuberculosatuberculosa– 78% contra tuberculose disseminada78% contra tuberculose disseminada– 50% contra todas as formas de 50% contra todas as formas de

tuberculose tuberculose – 48% contra tuberculose extrapulmonar48% contra tuberculose extrapulmonar– 33% contra tuberculose pulmonar33% contra tuberculose pulmonar

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Vacina BCGVacina BCG

• Duração da proteção: 10 a 15 anosDuração da proteção: 10 a 15 anos

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Vacina BCGVacina BCG

• Primeira dose ao nascer.Primeira dose ao nascer.

• Revacinar lactentes vacinados ao Revacinar lactentes vacinados ao nascer e sem cicatriz vacinal após os nascer e sem cicatriz vacinal após os 6 meses de idade.6 meses de idade.

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