tÍtulo: feira 304 sul em palmas (to): discussÃo...
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TÍTULO: FEIRA 304 SUL EM PALMAS (TO): DISCUSSÃO SOBRE SUA CONVESÃO EM MERCADO OUPERMANÊNCIA ENQUANTO FEIRA.TÍTULO:
CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:
ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURAÁREA:
SUBÁREA: ARQUITETURA E URBANISMOSUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOSINSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): MURILO SOARES DO CARMOAUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): ROBERTO DE ALMEIDA BOTTURAORIENTADOR(ES):
1. RESUMO
O presente trabalho busca evidenciar a importância da chamada Feira 304
Sul em Palmas (TO) enquanto espaço de sociabilidade, frente a uma resolução da
Prefeitura local em convertê-la em um mercado público municipal. Em uma cidade
planejada, cujo desenho urbano prioriza o carro sobre o pedestre, a
monumentalidade em detrimento da intimidade e os deslocamentos ao invés da
permanência, faltam espaços que favoreçam o encontro, a conversa e o vivenciar a
cidade de um modo mais humano, menos programado dentro da racionalidade
urbanística proposta. Nesta pesquisa, defende-se muito mais a ideia de
requalificação da Feira do que a sua conversão em mercado, argumentando que
essa possível transformação possa acarretar em uma descaracterização de sua
identidade perdendo seu valor de uso enquanto espaço de vitalidade e urbanidade
para Palmas.
2. INTRODUÇÃO
A crise do urbano no mundo contemporâneo tem tornado as interações
sociais nos espaços públicos cada vez menos espontâneas, gerando carências de
espaços de convivência em um mundo cada vez mais conectado virtualmente.
Desse modo, surge a necessidade de potencializar espaços da cidade que favoreça
o encontro. Essa constatação está ligada também a falta de urbanidade percebida
em projetos urbanos que seguem priorizando os carros e as trocas materiais, não
contribuindo para as trocas imateriais, impossibilitando a geração de lugares em
cidades cada vez mais pasteurizadas e distantes de um ideal mínimo de uma
“cidadania dignamente universal” como a defendida por Milton Santos (2011).
Uma vez que a cidade enquadra-se como um meio-ambiente vivo e gerador
de vida e relações, é importante evidenciar projetos que aportem urbanidade ao
espaço vivido, fortalecendo os já existentes.
Ao tratar de urbanidade, Douglas Aguiar afirma que existem varias definições
para esse termo, como por exemplo, as formas como o espaço é “hospitaleiro” e
“acolhedor” aos seus usuários, ou ainda, como “o conjunto de qualidades, boas ou
más, que constituem as cidades” (2012, p.21). Acrescenta-se ainda que urbanidade
é a relação social com o espacial, sendo as possibilidades que o espaço possui para
receber a todos, onde as pessoas possam interagir livremente, independentes de
sua classe social, raça ou gênero.
Partindo desse entendimento, propõe-se, nesse trabalho, discutir o valor da
Feira 304 Sul em Palmas (TO) frente as intenções do poder publico em transforma-la
em um mercado municipal, desprezando seu lugar atual enquanto espaço de
urbanidade e sociabilidade tal qual como se encontra, de forma que se torna de vital
relevância uma reflexão crítica sobre a importância da Feira atualmente para a
cidade e uma discussão sobre o impacto do projeto municipal para o cotidiano da
cidade.
3. OBJETIVOS
Fornecer subsídios para o Poder Público municipal compreender o lugar da
Feira 304 Sul enquanto espaço de sociabilidade e vitalidade urbana tal como se
encontra hoje, de forma que se possa agir sobre aquele espaço não no sentido de
descaracteriza-lo tornando-o um mercado municipal, e sim, de requalifica-lo
atendendo as reais necessidades dos feirantes e dos usuários aclaradas durante o
processo da pesquisa.
4. METODOLOGIA
A pesquisa se estruturou em três principais momentos:
1. Momento abordagem conceitual do tema – estudo e discussão sobre as
relações do terciário na cidade, bem como sobre o histórico das feiras e
mercados. Estudo e discussão sobre sociabilidade, urbanidade e
vitalidade urbana.
2. Momento técnico – levantamento arquitetônico do edifício e sua inserção
urbana. Levantamento dos principais usos e atividades da feira bem como
seus respectivos fluxos e espaços de permanência. Diagnóstico da
situação atual da feira, visto por suas debilidades arquitetônicas/funcionais
e na relação correspondente entre usos, fluxos e espacialidade.
3. Momento perceptivo – pesquisa qualitativa por meio de observações
participativas, entrevistas com os feirantes, usuários, administração da
Feira e lideranças internas. Observação das dinâmicas do cotidiano em
seus mais variados dias e horários de funcionamento.
5. DESENVOLVIMENTO
Esse trabalho é parte de uma pesquisa desenvolvida no NEPPUR – (Núcleo de
Estudos, Pesquisas e Práticas em Urbanismo) da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo do ITPAC (Porto Nacional, TO), que investiga as feiras e mercados
públicos enquanto lugares geradores de sociabilidade e urbanidade.
A relevância do tema
Desde seu desenvolvimento nos centros urbanos, as feiras e mercados vêm
exercendo um papel fundamental para dinâmica nas cidades, com funções que vão
além do abastecimento dos núcleos urbanos, sendo referência na produção da
sociabilidade onde são inseridos.
Historicamente, nessa relação umbilical que o comércio mantém com a
cidade (VARGAS, 2001), os mercados públicos persistem até os dias de hoje, seja
através de feiras públicas ou de edifícios próprios, contribuindo para a vida social
das cidades, já que são espaços públicos por excelência, facilitando a interação dos
usuários, o encontro e o acesso não apenas a produtos mas também a atividades e
serviços, independente de sua posição social (VARGAS, 2001).
Enquanto lugar para interagir, ver, sentir e escutar, sejam os odores, os
ruídos, os gritos, o frescor dos produtos ou a troca (BRAUDEL, 1985), os mercados
e feiras mantêm-se como agentes de sociabilidade, confirmando sua antiga vocação
econômica e social, ainda pulsante nas cidades. Conforme afirma Vargas, “é muito
difícil identificar-se onde termina o econômico e começa o social e vice-versa, onde
sai o individual e entra o coletivo” (2000, p. 78), de modo que Braudel considera o
mercado como o “centro natural da vida social” pois está no “centro de uma vida de
relações”(1985, p. 19).
Mesmo diante da relevância do mercado no meio urbano, sua permanência
anda ameaçada, já que “estes lugares resistem à concorrência dos
estabelecimentos dotados das formas mais modernas de armazenamento,
comercialização e higiene, como também à mudança das políticas de
abastecimento. Tornaram-se, desta forma, lugares alternativos de venda e consumo”
(LOPES e VASCONCELLOS, 2000). Em nosso caso, o que se percebe, é uma
vontade política de anular as características regionais do espaço estudado, abrindo
frente a uma forma mais global de mercado municipal com qualidades genéricas e
amplamente competitivo.
A Feira 304 Sul
A cidade de Palmas é fruto de um desenho urbano nascido na prancheta dos
arquitetos Walfredo Antunes e Luis Fernando Cruvinel (escritório GrupoQuatro) por
ocasião da criação do Estado do Tocantins em 1988. O plano de Palmas é uma
insípida malha ortogonal geométrica cuja pretensa racionalidade não conseguiu
prover à cidade espaços de sociabilidade e vitalidade urbana, reforçando as
monumentais distâncias, priorizando o carro sobre o pedestre, anulando a vida
cotidiana e cristalizando em seu traçado desafios tão ou mais complexos quanto os
de cidades tradicionais. A chamada “ultima capital planejada do século XX” carece
de urbanidade e humanidade.
Neste trabalho defendemos a ideia de que a chamada Feira 304 Sul é um dos
únicos espaços de sociabilidade de Palmas, cujo lugar possui relevância única como
mediação da vida cotidiana fortalecendo o encontro, a conversa, oferecendo aos
usuários múltiplas formas de interação, pois não oferece apenas frutas, verduras e
legumes e sim, lanches, temperos, laticínios, produtos típicos, remédios caseiros,
carnes específicas, artefatos regionais, artesanato local, além de música,
manifestações, trocas e cheiros.
A Feira localiza-se na Quadra 304 Sul na Avenida LO 5, esquina com a
Avenida NS 2 no Plano Diretor Sul, região central. Palmas conta com 7 feiras que
acontecem em dias alternados ao longo da semana, e hoje a Feira 304 Sul é
considerada a maior feira de Palmas, ocorrendo em uma área própria de
aproximadamente 5.646,60 m² e complementada ao estacionamento totalizando
aproximadamente 19.227,93 m² ao todo. Atualmente é a que tem maior fluxo de
pessoas em comparação com as outras com um público rotativo em média de 9.000
a 12.000 pessoas, funcionando as terças e sextas feiras em horário noturno e no
domingo pelas manhãs onde acontece um grande feirão de venda de carros no
estacionamento. Um detalhe interessante é que a Feira, que iniciou como um feira
de rua tradicional, hoje está em um edifício arquitetônico próprio, construído para
essa finalidade.
Figura 1 - Planta de usos e atividades da Feira 304 Sul
Fonte: Planta desenvolvida durante a pesquisa no NEPPUR – Núcleo de Estudos, Pesquisas e
Práticas em Urbanismo
Recentemente, a Prefeitura municipal iniciou um diálogo demonstrando
intenções de transformar a Feira 304 Sul em um mercado público municipal, abrindo
todos os dias da semana e em horários estendidos. Foi elaborado também um
projeto arquitetônico a fim de atender essa nova demanda.
Após essa noticias, comerciantes e usuários ficaram divididos, pois ao passo
que ampliaria as possibilidades de oferta e procura, poderia de certa forma
prejudicar os feirantes mais antigos com uma intencionada lei de licitação pra
concorrer aos novos espaços oferecidos. Igualmente, se discute se essa conversão
descaracterizaria a própria feira, com seu novo edifício de discutível estética
empregada, novos usos agregados, novas formas de expor os produtos, além da
sua própria espacialidade e dinâmicas já estabelecidas.
Figura 1, 2, 3 e 4 – Aspectos da Feira 304 Sul: experiência dos sentidos.
Fonte: acervo NEPPUR, 2017.
Em pesquisa realizada, os usuários se dizem satisfeitos com a cordialidade
dos comerciantes ao recebê-los, com o clima do lugar e a qualidade dos produtos
oferecidos, muitas vezes direto dos pequenos e médios produtores. Alguns dizem
que vão pelo preço, muito embora haja diversas confirmações de que os preços dos
produtos encontrados na feira são mais altos em relação a outros locais de
abastecimento da cidade. De igual maneira, apontam as debilidades como a
situação atual dos banheiros, a falta de segurança, a precariedade com que os
espaços se encontram atualmente, a falta de acessibilidade, a falta de mesas,
cadeiras e bancos, além do caos no estacionamento. Um dos pontos mais criticados
é que o segundo pavimento da feira, onde deveria ser utilizado como praça de
alimentação, hoje se encontra abandonado, e que de acordo com a nossa pesquisa,
não há fluxo suficiente para que ali se somem mais atividades. Certo está de que se
deveria pensar em aproveitar aquele amplo espaço. Ainda em respeito aos
consumidores, o que os atrai a feira não são apenas os produtos hortifrúti e sim a
alimentação oferecida. Pelo horário da feira ser noturno, muitas pessoas saem de
seus trabalhos e passam para comprar, jantar ou confraternizar em algum bar ali
localizado. Pode-se notar que muitos usuários gostariam que a feira se convertesse
em mercado, alegando eles que teria uma melhor estrutura, seria mais limpo e iria
abrir em mais dias na semana.
Os trezentos e setenta e dois feirantes da Feira 304 sul, vêm de vários
lugares próximos a capital, todavia a maioria dos produtores são de Porto Nacional,
moradores do assentamento Prata, local que possui um projeto do governo do
Estado, onde disponibiliza irrigação para as chácaras para produção de seus
produtos. Outros são de Palmas, onde está crescendo um projeto chamado São
João 1 as margens do córrego São João para produtores rurais.
Os comerciantes apontam certo descaso da Prefeitura, queixando-se da falta
de reparos básicos no espaço, como o telhado, onde foi observado que durante uma
das chuvas torrenciais que recaem sobre a cidade, os obriga a praticamente cobrir
suas barracas com uma lona provisória para que as goteiras não prejudiquem os
produtos vendidos. Também reclamam da fiação elétrica, da falta de água, da
situação dos banheiros públicos e da segurança. Alguns permissionários, em
entrevistas, arriscam dizer que esse suposto abandono nada mais é do que uma
tática para induzi-los a aceitar o projeto de conversão da feira em mercado, para
poder enfim ver o espaço ser adequado para a realização de suas atividades com
dignidade e conforto.
Se houver a mudança para mercado municipal, comentam que correrão o
risco de perder sua principal fonte de renda uma vez que, abrindo todos os dias da
semana não terão como produzir o suficiente para vender, bem como os que são
permissionários nas outras feiras, entrariam em colapso. Muitos alegam que não há
público suficiente para atender uma demanda de mercado todos os dias da semana.
Muitos se perguntam quem irá custear toda a infraestrutura do novo prédio,
que praticamente dobra a sua capacidade atual, ainda que hoje o espaço encontra-
se com espaços vazios, como o segundo pavimento. Mesmo que eles fiquem em
suas já respectivas bancas, é bem provável que a taxa da anuidade aumente
alegando que não ira conseguir custear tudo e que tem que produzir.
6. RESULTADOS
Dos 72 usuários entrevistados, 81% responderam que acham positivo a
conversão da feira em mercado municipal, ainda que peçam atenção a preservação
dos artigos regionais (que dizem ser um diferencial) e pedem mais opções de
lanches e comidas com uma praça de alimentação maior e mais organizada
(aspecto que mais atrai consumidores à feira). Indicaram que frequentariam a feira
nos outros dias, inclusive tendo ela como opção para almoço durante a semana. Os
93% dos usuários alegam que frequentam a feira não apenas para suprir suas
necessidades de compras, mas sim pelas comidas oferecidas. Um dado
interessante é que 79% indica que alteram sua programação inicial na feira pois
encontram pessoas e acabam por estender mais seu tempo de permanência no
local. Como uma praça, a Feira 304 Sul é um espaço de sociabilidade ímpar na
região central da cidade, em detrimento da falta de espaços públicos verificados.
Outros 29% alegam que acham suficiente a feira abrir dois dias da semana e que os
outros dias frequentam os outros espaços de comércio da cidade para comprar os
produtos que não são encontrados na feira, a exemplo de hipermercado, mercados
e padarias.
Já os comerciantes ficam bem divididos em respeito ao projeto do mercado
municipal, já que se trata de sua principal fonte de renda e examinam
cautelosamente essa proposta de Prefeitura. Dos 58 entrevistados, apenas 25%
apoiam o projeto, dizendo ser positivo esse fortalecimento da feira enquanto
comércio em todos os dias da semana e sua adequação arquitetônica para oferecer
mais qualidade aos usuários. Outros 75% questionam a falta de público e a dinâmica
que será gerada em relação às outras feiras dos outros dias da semana, que
continuariam a acontecer.
Com a transformação proposta pela prefeitura corre-se o risco desta
conversão “gourmetizar” a feira atual, aumentando exponencialmente os preços de
aluguel ocasionando numa alta dos preços dos produtos. Os preços podem
ocasionar uma pretensa “seleção” social nos usuários, o que pode ser negativo para
a relação da feira enquanto lugar de convivência democrática para a cidade.
É justamente a simplicidade do local aliada a oferta e procura dos produtos ali
expostos que muitos a frequentam de modo que com essa suposta modernização,
quem perde não são apenas os usuários mas a própria cidade, carente de espaços
de urbanidade como este e de uma identidade cultural própria.
Nesse ponto, é interessante notar que a identidade cultural definida pela Feira
304 Sul ao longo desses anos se deu justamente pelo seu mix de produtos regionais
e alimentos específicos. Mais de 90% dos entrevistados questionaram se a
conversão em mercado público acarretaria uma completa mudança do “jeito” da
Feira, ou seja, se mudaria sua identidade adquirida ao longo dos anos, com suas
barracas, seus fluxos indefinidos, suas múltiplas possibilidades e suas
características marcadas por seus usuários. No novo projeto, como se sabe, junto a
requalificação das instalações, estaria também uma modernização nos espaços de
venda e nas maiores possibilidades de concorrência incluindo marcas renomadas de
alimentação já presentes em muitas praças de alimentação de shopping centers e
hipermercados.
Dessa forma, observamos que a melhor resolução para a Feira 304 Sul seja
uma adequada atenção por parte da Prefeitura, requalificando o edifício, melhorando
sua precária condição atual, adequando seus espaços para uma maior
diversificação de usos e torna-la 100%acessível com um design universal inclusivo e
democrático.
A requalificação se faz necessária alinhada com a potencialização de suas
características perfiladas ao longo dos anos e a arquitetura deve se apoiar no
preceito de preservar a identidade cultural da Feira 304 Sul enquanto equipamento
público gerador de sociabilidade e urbanidade.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica evidente a importância da Feira 304 Sul para cidade de Palmas (TO),
forte vetor de diversidade bem como de vitalidade urbana, sendo estes aspectos
essenciais para uma boa vida na cidade (JACOBS, 2000).
Nesse debate de conversão ou não da Feira 304 Sul em mercado municipal,
é preciso uma ampla discussão e reunir os mais diversos atores envolvidos como a
população, o poder publico e buscar um acordo, tendo em vista sua relevância
enquanto espaço de sociabilidade e identidade cultural na cidade. O que se percebe,
após os levantamentos de dados e análises com permissionários e usuários, é que
sua transformação em mercado municipal poderia acarretar uma descaracterização
não apenas enquanto local de abastecimento mas enquanto espaço público na
capital. Nesse sentido, é preciso aunar os diversos interesses em jogo, não
comprometendo seu potencial de encontro e diversidade e nem perdendo de vista
sua incrível capacidade de mediação nas escassas possibilidades verificadas na
monótona vida cotidiana de Palmas.
8. FONTES CONSULTADAS
AGUIAR, Dolglas; NETTO, Vinicius M. Urbanidades. Organizadores – Rio de
Janeiro: Folio Digital: Letra e Imagem, 2012.
BRAUDEL, Fernand. Os jogos das trocas: civilização material, economia e
capitalismo, séculos XV-XVIII, tomo 2. Lisboa: Cosmos, 1985
VARGAS, Heliana C. Espaço Terciário: O Lugar, a arquitetura e a Imagem do
comércio. São Paulo: SENAC, 2001.
PINTAUDI, Silvana M. Os mercados Públicos: Metamorfoses de um espaço na
historia urbana. São Paulo: Revista Cidades, v.3, n.5, 2006.
JACOBS, Jane. Morte e vida de Grande Cidade. 1ª edição. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
LOPES, Ricardo Ferreira; VASCONCELLOS, Lélia Mendes de. Consideração
Sobre os Mercados Públicos: Relação de Sociabilidade e Vitalidade Urbana
nas Cidades. II CINCCI – III Colóquio In ternacional sobre Comércio e Cidade: uma
relação de Origem, 2010.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2011.