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Diário Oficial Eletrônico Segunda-Feira, 28 de março de 2011 - Ano 4 – nº 707 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Empresas Estatais...................4 Poder Legislativo....................5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............6 Agrolândia...........................6 Araquari.............................7 Biguaçu..............................7 Blumenau.............................8 Brusque..............................9 Capivari de Baixo...................10 Dionísio Cerqueira..................10 Mafra...............................11 Palhoça.............................11 Passo de Torres.....................12 Pedras Grandes......................13 São Francisco do Sul................13 São João Batista....................14 São José............................14 São Ludgero.........................15 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Conselheiros: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes (Vice-Presidente), Salomão Ribas Junior (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior. Auditores: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi, Sabrina Nunes Iocken. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Mauro André Flores Pedrozo (Procurador-Geral), Márcio de Sousa Rosa (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg, Cibelly Farias, Aderson Flores. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3843. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoSegunda-Feira, 28 de março de 2011 - Ano 4 – nº 707

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Empresas Estatais..................................................................4

Poder Legislativo........................................................................5

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................6

Agrolândia..................................................................................6

Araquari......................................................................................7

Biguaçu......................................................................................7

Blumenau...................................................................................8

Brusque......................................................................................9

Capivari de Baixo.....................................................................10

Dionísio Cerqueira....................................................................10

Mafra........................................................................................11

Palhoça....................................................................................11

Passo de Torres.......................................................................12

Pedras Grandes.......................................................................13

São Francisco do Sul...............................................................13

São João Batista......................................................................14

São José..................................................................................14

São Ludgero.............................................................................15

ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................16

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta1. Processo nº: APC-03/06272148 2. Assunto: Auditoria sobre Prestações de Contas de Recursos Antecipados do período de julho a dezembro de 2002 (184 NE)3. Responsáveis: Amaro Lúcio da Silva e Vítor Hugo Marins4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado de Governo (atual Secretaria de Estado da Comunicação)5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão nº: 0145/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à auditoria sobre prestação de contas de recursos antecipados do período de julho a dezembro de 2002, realizada na Secretaria de Estado de Governo (atual Secretaria de Estado da Comunicação).Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados, conforme consta nas fs. 488 e 489 dos presentes autos;

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Conselheiros: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes (Vice-Presidente), Salomão Ribas Junior (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior. Auditores: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi, Sabrina Nunes Iocken. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Mauro André Flores Pedrozo (Procurador-Geral), Márcio de Sousa Rosa (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg, Cibelly Farias, Aderson Flores.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3843. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes dos Relatórios de Auditoria DCE/Insp.3/Div.9 nºs. 121/2003, 003 e 056/2005, 034/3006 e 1079/2009;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, com fundamento no art. 18, III, “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar nº 202/2000, as contas de recursos antecipados referentes às 184 (cento e oitenta e quatro) notas de empenho relacionadas às fls. 543 a 553 dos autos.6.2. Aplicar ao Sr. AMARO LÚCIO DA SILVA – Secretário de Estado de Governo no período de 29/05/2000 a 12/07/2002, CPF nº 178.996.219-68, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas abaixo discriminadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (arts. 43, II, e 71 do mesmo diploma legal):6.2.1. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em razão da antecipação de recursos, por meio de subvenções sociais, para finalidades não atinentes aos objetivos e às finalidades do órgão, contrariando o disposto no art. 22, parágrafo único, da Lei nº 4.320/64 (item 2.1.3 do Relatório DCE nº 121/2003);6.2.2. R$ 400,00 (quatrocentos reais), pela concessão de auxílios para entidades privadas referentes às Notas de Empenho ns. 3949, 3121, 3801, 3208, 6313, 3538, nos itens 339033.00 (Passagens e Despesas com Locomoção) 339035.00 (Serviços de Consultoria), 33903903.00 (Outros Serviços de Terceiros), 32230100.00 (Pessoal e Encargos Sociais), 32230200.00 (Outras Despesas Correntes), 31320021.00 (Serviços e Encargos Diversos), 31320009.00 (Divulgação de Atos Oficiais), contrariando o Decreto (estadual) nº 345, de 05/08/87, e a Portaria Interministeral nº 163, de 04/05/001, e nos Projetos-Atividades “5509 (Integração às Origens), 5510 (Difusão Cultural), 4668 (Estudo, Pesquisa e Consultoria), 4665 (Atualização Técnica), 4667 (Turismo Integrado - Explorar Novas Alternativas de Entretenimento, 4858 (Orquestra Sinfônica de Santa Catarina), 4854 (Parque Temático Sino da Paz), 4663 (Campanha Institucional de Caráter Informativo, Educativo e de Orientação e Comunicação Social), 4666 (Concessão de Créditos), 4661 (Mobilização Comunitária), 4662 (Publicidade Legal), 4672 (Manutenção e Serviços de Informática) e 4669 (Administração de Recursos Humanos), contrariando as Leis Orçamentárias dos anos de 2001 e 2002 - Leis ns. 11.705, de 09/01/01, e 12.110, de 07/01/02 (item 2.2 do Relatório DCE nº 121/2003);6.2.3. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em razão da concessão de auxílio para entidades privadas, por meio de empenhos ordinários, em desacordo com os arts. 39, 40, 41 e 44 da Resolução nº TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto nos arts. 4º. da Lei Complementar nº. 202/2000 e 60, § 2º, da Lei nº 4320/64 (item 2.7 do Relatório DCE nº 121/2003);6.2.4. R$ 400,00 (quatrocentos reais), devido à concessão de subvenções sociais para cultos religiosos, registrada na Nota de Empenho nº 2056, contrariando o art. 19, inciso I, da Constituição Federal (item 2.9 do Relatório DCE nº 121/2003).6.3. Aplicar ao Sr. VÍTOR HUGO MARINS – Secretário de Estado de Governo no período de 13/07 a 31/12/2002, CPF nº 145.181.989-72, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas abaixo discriminadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (arts. 43, II, e 71 do mesmo diploma legal):6.3.1. R$ 400,00 (quatrocentos reais), pela antecipação de recursos a título de subvenções sociais, em dissonância com os objetivos e finalidades do órgão, contrariando o art. 22, parágrafo único, da Lei nº 4.320/64, restrição de caráter geral (item 2.1.3 do Relatório DCE nº 121/2003);

6.3.2. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em virtude da realização de despesas, referentes à prestação de contas de instituições subvencionadas, fora do prazo estipulado no art. 3º da Ordem de Serviço conjunta DIOR, DAFI, DCOG e DIAG nº 01/02 (item 2.1.4 do Relatório DCE nº 121/2003);6.3.3. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em razão da classificação de despesas contrária aos itens orçamentários e dos projetos-atividades específicos, quando da concessão de entidades privadas referentes às Notas de Empenho ns. 3813, 3924, 3920, 7465, 3923, 3925, 3921, 3922, 3570, 3814, 7013, 3926, 3930, 7012 e 6176, em afronta às Leis Orçamentárias dos anos de 2001 e 2002 - Leis (estaduais) ns. 11.705, de 09/01/01, e 12.110, de 07/01/02 (item 2.2 do Relatório DCE nº 121/2003);6.3.4. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em face da concessão de auxílio para entidades privadas, por meio de empenhos ordinários, em desacordo com o que determinam os arts. 39, 40, 41 e 44 da Resolução nº TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto nos arts. 4º da Lei Complementar nº 202/2000 e 60, § 2º, da Lei nº 4320/64, referente às Notas de Empenho ns. 7340, 7275, 6099, 6108, 5760, 7486, 7421, 7407, 6089, 7276, 7269, 7020, 7279, 7278, 6090, 7438, 6103, 3851, 5759, 7512 e 7514 (item 2.7 do Relatório DCE nº 121/2003);6.3.5. R$ 400,00 (quatrocentos reais), pela concessão de subvenções sociais para cultos religiosos, contrariando o art. 19, inciso I, da Constituição Federal, referente às Notas de Empenho ns. 7499, 7069, 7227 e 7469 (item 2.9 do Relatório DCE nº 121/2003).6.4. Determinar à Secretaria de Estado da Comunicação, quando da análise das prestações de contas de recursos antecipados, que atente quanto:6.4.1. ao depósito dos recursos em conta individualizada e vinculada e movimentada por cheques nominais e individualizados por credor, como determina o art. 47 da Resolução n. TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 202/2000 (item 2.1.1 do Relatório DCE nº 121/2003);6.4.2. à declaração do responsável nos documentos comprobatórios das despesas certificando que os materiais foram recebidos e/ou serviços prestados (item 2.1.2 do Relatório DCE nº 121/2003);6.4.3. à apresentação de documentação comprobatória das despesas em originais, como determina o art. 46, parágrafo único, da Resolução n. TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 202/2000 (item 2.3 do Relatório DCE nº 121/2003);6.4.4. à realização de despesas de capital à conta de despesas correntes, como determina o art. 12, §§ 1º, 2º, 4º e 6º, da Lei nº 4320/64 e o Decreto (estadual) nº 345, de 05/08/87 (item 2.4 do Relatório DCE nº 121/2003);6.4.5. à utilização de documento hábil para comprovação da despesa, como determina o art. 59 da Resolução nº TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 202/2000 (item 2.8 do Relatório DCE nº 121/2003).6.5. Determinar à Associação dos Produtores Rurais Vale do Canoas, quando da apresentação de prestação de contas de recursos antecipados, que atente para a:6.5.1. utilização de conta individualizada e vinculada, movimentada por cheques nominais e individualizados por credor, como determina o art. 47, parágrafo único, da Resolução nº TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 202/2000, conforme o registrado no (item 2.2 do Relatório DCE nº 121/2003);6.5.2. apresentação de documentação comprobatória das despesas em originais, como determina o art. 46, parágrafo único, da Resolução nº TC-16/94, aplicável à espécie por força do disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 202/2000 (item 2.5 do Relatório DCE nº 121/2003).6.6. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como dos Relatórios de Auditoria DCE/Insp.3/Div.9 nºs. 121/2003, 003 e 056/2005, 034/3006 e 1079/2009:6.6.1. aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação;6.6.2. à Secretaria de Estado da Comunicação;6.6.3. à Associação dos Produtores Rurais Vale do Canoas;6.6.4. ao Sr. Sebastião Neri Costa – Presidente daquela Associação em 2002.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteSALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo nº: LCC-08/00732391 2. Assunto: Inexigibilidade de Licitação nº 04/2008 (Objeto: Aquisição de 200.000 unidades da Cartilha Ambiental Infanto-Juvenil “Aqualito e o mundo das águas”) 3. Responsáveis: Paulo Roberto Bauer e Silvestre Heerdt4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação5. Unidade Técnica: DLC6. Acórdão nº: 0136/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à solicitação de licitações, contratos, convênios e atos jurídicos análogos, com abrangência à Inexigibilidade de Licitação n° 004/2008 e Contrato n° 040/2009, realizado pela Secretaria de Estado da Educação.Considerando que foi efetuada a audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 65 a 68 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir as irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Reinstrução DLC n. 104/2010;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata da análise da Inexigibilidade de Licitação n° 004/2008 e Contrato n° 040/2009 dele decorrente, encaminhados a este Tribunal por meio documental, para considerar irregulares, com fundamento no art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, os atos examinados.6.2. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n? 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, as multas a seguir especificadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.2.1. ao Sr. PAULO ROBERTO BAUER – ex-Secretário de Estado da Educação, CPF n. 293.970.579-87, as seguintes multas:6.2.1.1. R$ 1.000,00 (mil reais), em razão do reconhecimento de Inexigibilidade de Licitação quando não comprovada a inviabilidade de competição (art. 25, caput), caracterizando infração ao art. 37, XXI, da Constituição Federal, ao § 5º do art. 16 da Constituição Estadual e aos arts. 2º, 3º, 7º, § 5º, e 25 da Lei nº 8.666/93 (item 3.1.1 da Conclusão do Relatório DLC);6.2.1.2. R$ 1.000,00 (mil reais), devido à insuficiente justificativa para o preço contratado, em descumprimento ao disposto no art. 26, parágrafo único, III, da Lei nº 8.666/93 (item 3.1.2 da Conclusão do Relatório DLC).6.2.2. ao Sr. SILVESTRE HEERDT – Diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação em 2008, CPF n. 082.902.109-49, as seguintes multas:6.2.2.1. R$ 1.000,00 (mil reais), pelo reconhecimento de Inexigibilidade de Licitação quando não comprovada a inviabilidade de competição (art. 25, caput), caracterizando infração ao art. 37, XXI, da Constituição Federal, ao § 5º do art. 16 da Constituição Estadual e aos arts. 2º, 3º, 7º, § 5º, e 25 da Lei nº 8.666/93 (item 3.1.1 da Conclusão do Relatório DLC);6.2.2.2. R$ 1.000,00 (mil reais), em virtude da insuficiente justificativa para o preço contratado, em descumprimento ao disposto no art. 26, parágrafo único, III, da Lei nº 8.666/93 (item 3.1.2 da Conclusão do Relatório DLC).

6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC n. 104/2010, à Secretaria de Estado da Educação e aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo nº: REC-08/00045203 2. Assunto: Recurso de Reexame contra decisão exarada no Processo n. AOR-03/06069423 - Auditoria Ordinária na CRE/GEREI de Blumenau, com abrangência aos exercícios de 2001 a 20023. Interessado: Bernardo CampestriniProcuradores constituídos nos autos: Sandra Krieger Gonçalves e outros (de Bernardo Campestrini)4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação e Inovação (atual Secretaria de Estado da Educação)5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão nº: 0124/2011ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 2070/2007, de 29/10/2007, exarado no Processo n. AOR-03/06069423, e, no mérito, dar-lhe provimento para:6.1.1. cancelar o item 6.2, e seus subitens 6.2.1 a 6.2.6, da decisão recorrida;6.2. ratificar os demais termos da decisão recorrida.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG n. 188/2010, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Secretaria Regional de Educação de Blumenau.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditor presente: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBST GERSON DOS SANTOS SICCAPresidente Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo nº: REC-10/00366194 2. Assunto: Recurso de Reexame de Conselheiro contra decisão exarada no Processo nº REP-08/00436318 - Representação do Ministério Público do Estado acerca de irregularidades no Pregão Presencial nº 3016/2007 (Processo PSUS n. 1002370)3. Interessado: Wilson Rogério Wan-Dall4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão nº: 0128/2011

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar nº 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, de iniciativa do Conselheiro-Presidente, em 2010, Wilson Rogério Wan-Dall, com fulcro no art. 81 da Lei Complementar nº 202/2000, interposto contra o Acórdão nº 1447/2009, de 23/11/2009, exarado no Processo nº REP-08/00436318, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial para:6.1.1. cancelar as multas constantes dos itens 6.2.1.1 e 6.2.2.1 da decisão recorrida;6.1.2. ratificar os demais termos da decisão recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG nº 331/2010, ao Sr. Luiz Eduardo Cherem – ex-Secretário de Estado da Saúde, e à Sra. Cláudia Nunes – Presidente da Comissão Permanente de Licitação daquela Secretaria em 2007.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi (Relator)LUIZ ROBERTO HERBSTPresidente CÉSAR FILOMENO FONTESRelator (art. 91, II, da LC nº 202/2000)Fui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 074/2011

Processo n. TCE-04/03499429Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. RPA-04/03499429 – Representação de Agente Público acerca da prática reiterada e indevida de dispensa e/ou inexigibilidade de licitação para a aquisição de medicamentos e outros serviçosInteressado: Claudia Nunes - CPF 888.362.090--49 - Gerente de ComprasEntidade: Secretaria de Estado da Saúde

Pelo presente, fica NOTIFICADA, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), a Sra. Claudia Nunes - CPF 888.362.090--49 - Gerente de Compras, com último endereço à Rua São Benedito, 1045 - ,Bloco II, Apto nº 204 São José - CEP 88115-160 - São José/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. RM 26493514 8 BR anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG n. 258/2011, com a informação “Não Existe o Nº Indicado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, como segue:Acórdão nº: 0063/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial pertinente à prática reiterada e indevida de dispensa e/ou inexigibilidade de licitação para a aquisição de medicamentos e outros serviços da Secretaria de Estado da Saúde Considerando que foram efetuadas as audiências dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 5991 a 5995 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Reinstrução DLC/Insp.2/Div.5 n. 773/2008;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, em: 6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, alínea "b", c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de

irregularidades ocorridas em processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, da Secretaria de Estado da Saúde.6.2. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 69 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), as multas a seguir relacionadas, fixando-lhes o prazo de 30 dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovarem ao Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: [...]6.2.3. Sra. CLÁUDIA NUNES - Gerente de compras da Secretaria de Estado da Saúde em 2003 e 2004, CPF n. 888.362.090-49, as seguintes multas:6.2.3.1. R$ 600,00 (seiscentos reais), em face da contratação com efeito retroativo a período anterior à assinatura do contrato, na Dispensa de Licitação n. 100/03, contrariando o disposto nos arts. 60 da Lei n. 4.320/64 e 3º da Lei n. 8.666/93, bem como o princípio da impessoalidade, constante do art. 37, “caput”, da Constituição Federal (item 2.2.1 do Relatório DLC); 6.2.3.2. R$ 600,00 (seiscentos reais), pela ausência de justificativa para escolha do prestador de serviço/fornecedor, nas Dispensas de Licitação ns. 100 e 584/03, contrariando o disposto no art. 26, parágrafo único, inciso II, da Lei n. 8.666/93 e o princípio da motivação, constante do art. 16, § 5º, da Constituição Estadual (itens 2.2.3 e 2.3.1 do Relatório DLC);6.2.3.3. R$ 600,00 (seiscentos reais), em razão da ausência de justificativa quanto ao preço contratado, nas Dispensas de Licitação ns. 100 e 584/03, contrariando o disposto no art. 26, parágrafo único, inciso III, da Lei n. 8.666/93 (itens 2.2.4 e 2.3.2 do Relatório DLC);6.2.3.4.R$ 600,00 (seiscentos reais), devido à ausência de projeto básico, na Dispensa de Licitação n. 584/03, contrariando o disposto no art. 7º, inciso I, da Lei n. 8.666/93 (item 2.3.3 do Relatório DLC);6.2.3.5. R$ 600,00 (seiscentos reais), em virtude da ausência de prévio empenho, nas Dispensas de Licitação n. 361, 522 e 834/04, contrariando o disposto no art. 60 da Lei n. 4.320/64 (item 2.4.2 do Relatório DLC);[...]6.3. Recomendar à Secretaria de Estado da Saúde a adoção das seguintes providências: 6.3.1. Verificar toda a documentação e a constituição do devido processo formal nas licitações promovidas pela Secretaria;6.3.2. Manter cópia da documentação relativa à aquisição de medicamentos de alta complexidade, fornecidos pelo Estado por força de decisões judiciais - exposição das razões quanto à necessidade de contratação de medicamentos, mormente quando decorrentes de determinação judicial, expondo o número da ação judicial, o nome do favorecido e a quantidade necessária para atender à ordem, às razões da escolha do fornecedor e quanto ao preço contratado;6.3.3. Planejar a aquisição de materiais de limpeza, por períodos certos, com a observância do procedimento licitatório;6.3.4. Elaborar o necessário projeto básico dos serviços que se pretende realizar;6.3.5. Providenciar, antes da realização da despesa, o devido e prévio empenho;6.3.6. Abster-se de prorrogar contratos por período superior a 180 dias, quando se tratar de hipótese de emergência ou de calamidade pública;6.3.7. Verificar, quando da realização de atos administrativos, a devida atribuição da autoridade para firmar contratos e seus respectivos termos aditivos, segundo a regra de competência vigente à data da sua realização;6.3.8. Fazer constar nos autos, dos respectivos processos administrativos, a exposição da motivação para prática de termos aditivos aos contratos;6.3.9. Verificar a correta aposição das assinaturas dos agentes públicos, em documentos que integram os processos de licitação, dispensa ou inexigibilidade de licitação. 6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC/Insp.2/Div.5 n. 773/2008, à Secretaria de Estado da Saúde, aos Representantes no Processo n. RPA-04/03499429 e aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação7. Ata nº: 07/20118. Data da Sessão: 23/02/20119. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes (Relator), Salomão Ribas Junior, Herneus De Nadal e Adircélio de Moraes Ferreira Junior10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Sabrina Nunes Iocken

O não atendimento desta notificação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o notificado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 24 de março de 2011.

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário-Geral

Empresas Estatais1. Processo nº: PCA-06/00209628 2. Assunto: Prestação de Contas de Administrador referente ao ano de 2005 3. Responsável: Abel Guilherme da Cunha4. Unidade Gestora: Santa Catarina Participação e Investimentos S.A. - INVESC5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão nº: 0140/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2005 da Santa Catarina Participação e Investimentos S.A. - INVESC.Considerando que o Responsável foi devidamente citado, conforme consta na f. 28 dos presentes autos; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Reinstrução DCE/Insp.3/Div.9 n. 218/08;Considerando que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, alínea “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2005 referentes a atos de gestão da Santa Catarina Participação e Investimento S.A – INVESC, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.2. Aplicar ao Sr. Abel Guilherme da Cunha – Diretor-Presidente da Santa Catarina Participação e Investimento S.A – INVESC em 2005, CPF n. 223.371.489-04, multa prevista no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno, no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), em face da não composição da prestação de contas anual com a documentação complementar à análise da mesma, qual seja, Parecer do Conselho Fiscal e Relatório de Controle Interno, em desatendimento ao previsto no art. 4º da Lei Complementar nº 202/00, c/c o art. 19, III, da Resolução nº TC 16/94 e com o art. 10, II, da Resolução nº TC 06/2001 (item 2.1 do Relatório DCE, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Determinar à Santa Catarina Participação e Investimento S.A – INVESC que:6.3.1. em futuras prestações de contas de administrador – PCA, sejam remetidos a este Tribunal os documentos exigidos para integrar a prestação de contas, previstos nos arts. 19, III, da Resolução nº TC-16/94 e 10, II, da Resolução nº TC 06/2001, bem como que estruture o seu setor de controle interno, conforme dispõe esta mesma Resolução, no art. 10, II (item 2.1 do Relatório DCE); 6.3.2. seja constituído o Conselho Fiscal de forma desvinculada do Conselho de Administração, garantindo a lisura, independência e neutralidade da atuação daquele, observando para isso os arts. 142,

161 a 165 e 240 da Lei (federal) nº 6.404/76 (item 2.1 do Relatório DCE); 6.3.3. seja observada a utilização da boa prática contábil, escriturando a provisão para passivos contingentes, por conta dos litígios judiciais em que a Santa Catarina Participação e Investimento S.A - INVESC é parte, em observância ao princípio contábil da prudência, previsto no art. 10 da Resolução CFC nº 750/93, bem como seja posta em evidência, em sua contabilidade, a realidade dos fatos, conforme previsto no art. 177 da Lei (federal) nº 6.404/76 (item 2.2 do Relatório DCE); 6.4. Determinar à Secretaria de Estado da Fazenda que proceda ao envio do Relatório de Auditoria das entidades a ela vinculadas, conforme prevê o art. 4º, IV, do Decreto (estadual) nº 3.372/2005, que regulamenta os arts. 28, II, 146 e 147 da Lei Complementar nº 284/2005, c/c o art. 113, I, "d", da Lei Complementar nº 284/2005 (item 2.1 do Relatório DCE).6.5. Recomendar à administração da Santa Catarina Participação e Investimento S.A - INVESC que observe as boas práticas administrativas e passe a ter uma atuação gerencial no sentido de promover a saúde financeira da instituição, buscando resultados positivos, evitando que futuros problemas financeiros sejam resolvidos às custas do Estado, seu maior acionista, evitando inexoráveis sanções civil, penal e administrativa a quem deu causa, recolhendo da Lei (federal) nº 6.404/76, em especial dos seus arts. 109, III, 142, I a IV e VII, 153, 154, caput, 158, 159, caput; e 163, o regramento para tal atuação (item 2.3 do Relatório DCE).6.6. Alertar a Administração da Santa Catarina Participação e Investimento S.A - INVESC, na pessoa do seu Diretor-Presidente, que o não cumprimento do item 6.3 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma legal.6.7. Determinar à Secretaria-geral - SEG, deste Tribunal, que comunique à Diretoria-geral de Controle Externo - DGCE, após o trânsito em julgado, acerca das determinações constantes do item 6.3 retrocitado para fins de registro no banco de dados e encaminhamento à Diretoria de Controle competente para juntada ao processo de contas do gestor.6.8. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DCE/Insp.3/Div.9 n. 218/08, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, à Santa Catarina Participação e Investimento S.A – INVESC e à Secretaria de Estado da Fazenda. 7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditor presente: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBST GERSON DOS SANTOS SICCAPresidente Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Poder Legislativo

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 072/2011

Processo n. TCE-10/00007038Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela ALESC, relativa à NE n. 3588, de 21/08/2007, no valor de R$ 2.000,00 repassados à Sociedade Carnavalesca Recreativa Lufa Acadêmicos do Samba, de São JoséInteressado: Maria Augusta Mafalda Soeiro - CPF 671.743.459-72 - PresidenteEntidade: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

Pelo presente, fica NOTIFICADA, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), a Sra. Maria Augusta Mafalda Soeiro - CPF 671.743.459-72 - Presidente, com último endereço à Avenida Brasil, 517 - Bela Vista I - CEP 88110500 - São José/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. RM202820471BR anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG n. 13382011, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, como segue: Acórdão nº: 913/2010VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial instaurada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina em face da não apresentação da prestação de contas de recursos recebidos através da NE n. 3588, de 21/08/2007, pela Sociedade Carnavalesca Recreativa Lufa Acadêmicos do Samba, de São José.Considerando que a Sra. Maria Augusta Mafalda Soeiro foi devidamente citada, conforme consta na f. 42 dos presentes autos;Considerando que não houve manifestação à citação, subsistindo irregularidade apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do Relatório de Instrução DCE/Insp.2/Div.6 n. 838/2010; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, III, alínea ‘a’, c/c art. 21, caput, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que da Nota de Empenho n. 3588, de 21/08/2007, P/A 8785, elemento 33504302, fonte 161, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), repassados pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC) à Sociedade Carnavalesca Recreativa Lufa Acadêmicos do Samba, de São José, em face da não apresentação da prestação de contas dos valores recebidos. 6.2. Condenar a Sra. Maria Augusta Mafalda Soeiro – Presidente da Sociedade Carnavalesca Recreativa Lufa Acadêmicos do Samba, de São José, em 2007, CPF n. 671.743.459-72 ao pagamento do débito de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão da omissão do dever de prestar contas dos recursos recebidos através da NE acima citada, em afronta ao disposto nos arts. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual e 8º da Lei (estadual) n. 5.867/81, fixando-lhe o prazo de 30 dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovar perante o Tribunal de Contas o recolhimento do montante aos cofres do Estado, atualizado monetariamente e acrescido de juros legais, calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, do mesmo diploma legal).6.3. Declarar a Sociedade Carnavalesca Recreativa Lufa Acadêmicos do Samba e a Sra. Maria Augusta Mafalda Soeiro impedidos de receberem novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 5º da Lei n. 5.867, de 27 de abril de 1981.6.4. Dar ciência do Acórdão, Relatório e Voto do Relator e Relatório de Instrução DCE/Insp.2/Div.6 n. 838/2010 à Sociedade Carnavalesca Recreativa Lufa Acadêmicos do Samba, à Sra. Maria Augusta Mafalda Soeiro e à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.7. Ata nº: 82/20108. Data da Sessão: 20/12/20109. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Wilson Rogério Wan-Dall (Presidente), César Filomeno Fontes, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal (Relator) e Julio Garcia10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken

O não atendimento desta notificação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o notificado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 24 de março de 2011.

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO

Secretário-Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 076/2011

Processo n. TCE-10/00002745Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela ALESC, relativa à NE n. 3190/000, de 26/05/2006, no Valor de R$ 2.000,00, repassados ao Centro de Assessoramento Educação Popular, de Indaial.Interessado: Cheick Eduardo Boell - CPF 033.293.899-90Entidade: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Cheick Eduardo Boell - CPF 033.293.899-90, com último endereço à Rua Belo Horizonte, s/n - Tapajós - CEP 89130000 - Indaial/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. RM264934859BR anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG n. 2.244/2011, com a informação “Endereço Insuficiente”, a tomar conhecimento da decisão exarada, como segue: Acórdão nº: 0067/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial, instaurada pela ALESC, relativa à NE n. 3190, de 26/05/2006, no valor de R$ 2.000,00, repassados ao Centro de Assessoramento Educação Popular, de Indaial, pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Considerando que o Responsável, Sr. Cheick Eduardo Boell, foi devidamente citado, conforme consta na f. 44 dos presentes autos;Considerando que não houve manifestação à citação, subsistindo irregularidade apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do Relatório de Instrução DCE/Insp.2/Div.6 n. 1130/2010;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, III, alíneas "a", c/c art. 21, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, as contas pertinentes a presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidade constatada na prestação de contas referente à Nota de Empenho nº 3190, de 26/05/2006, item 33504302, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), pertinentes a recursos antecipados repassados pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina ao Centro de Assessoramento Educação Popular, de Indaial, em face da não apresentação da prestação de contas dos valores recebidos.6.2. Condenar o Sr. Cheick Eduardo Boell – Presidente do Centro de Assessoramento Educação Popular, de Indaial, em 2006, CPF n. 033.293.899-90, ao pagamento do débito de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão da omissão do dever de prestar contas, , em afronta ao disposto nos arts. 8º da Lei nº 5.867, de 27 de abril de 1981, e 43 da Resolução nº TC-16, de 21 de dezembro de 1994 fixando-lhe o prazo de 30 dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico – DOTC-e, para comprovar perante o Tribunal de Contas o recolhimento do montante aos cofres do Estado, atualizado monetariamente e acrescido de juros legais, calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, do mesmo diploma legal).6.3. Declarar o Centro de Assessoramento Educação Popular, de Indaial, e o Sr. Cheick Eduardo Boell impedidos de receberem novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 5º da Lei nº 5.867, de 27 de abril de 1981.6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DCE/Insp.2/Div.6 n. 1130/2010, ao Centro de Assessoramento Educação Popular, de Indaial, aos Srs. César Luiz Belloni Faria e Cheick Eduardo Boell e à Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.7. Ata nº: 07/20118. Data da Sessão: 23/02/20119. Especificação do quorum:9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior, Herneus De Nadal (Relator) e Adircélio de Moraes Ferreira Junior

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Sabrina Nunes Iocken

O não atendimento desta notificação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o notificado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 24 de março de 2011.

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário-Geral

Administração Pública MunicipalAgrolândia1. Processo nº: REC-10/00625041 2. Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra decisão exarada no Processo n. REC-08/00614607 – Recurso de Reconsideração contra decisão prolatada no Processo n. TCE-06/00000400 – Janeiro de 2006 3. Interessados: Lauri Sutil Narciso, Jonas César Will, Ademar Radunz, João Miguel Rodrigues da Costa, Amarildo Michels e Charles PiskeProcuradores constituídos nos autos: Filipe Mello e Luiz Henrique Martins Ribeiro4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Agrolândia5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão nº: 0121/2011ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer dos presentes Embargos de Declaração, nos termos do art. 78 da Lei Complementar n. 202/2000, opostos contra o Acórdão n. 0533/2010, de 04/08/2010, exarado no Processo n. REC-08/00614607, para considerá-los improcedentes, uma vez que inexiste obscuridade, omissão ou contradição na decisão recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG n. 577/2010, aos Interessados nominados no item 3 desta deliberação e aos procuradores constituídos nos autos.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior (Relator), Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Araquari1. Processo nº: REP-10/00548039 2. Assunto: Representação do Poder Judiciário – Peças de Ação Trabalhista encaminhadas pela 4ª Vara do Trabalho de Joinville com informe de contratação irregular de servidor no período de 17/03/1997 a 20/12/2006

3. Responsável: Francisco Airton Garcia4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Araquari5. Unidade Técnica: DAP6. Acórdão nº: 0120/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de contratação irregular de servidor no período de 17/03/1997 a 20/12/2006 pela Prefeitura Municipal de Araquari.Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 38 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DAP n. 147/2011;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar nº 202/2000, a contratação, pela Prefeitura Municipal de Araquari, do Sr. Wilson Westphalen para a função de médico, sob caráter temporário, no período de 17/03/1997 a 20/12/2006.6.2. Aplicar ao Sr. Francisco Airton Garcia - Prefeito Municipal de Araquari no período de 1º/01/1997 a 31/12/2004, CPF n. 217.156.539-04, com fundamento nos arts. 70, II, da Lei Complementar n. 202/00 e 109, II, c/c o 307, V, do Regimento Interno instituído pela Resolução n. TC-06/2001, a multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), com base nos limites previstos no art. 239, III, do Regimento Interno (Resolução n. TC-11/1991) vigente à época da ocorrência da irregularidade, em face da contratação do Sr. Wilson Westphalen para a função de médico, sob caráter temporário, no período de 17/03/1997 a 20/12/2006, em infração ao previsto no art. 37 da Constituição Federal, em seus incisos II e IX, configurando burla ao Concurso Público, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DAP n. 147/2011:6.3.1. ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação:6.3.2. ao Exmo. Dr. Nivaldo Stankiewicz – Juiz da 4ª Vara do Trabalho de Joinville;6.3.3. à Prefeitura Municipal de Araquari;6.3.4. ao Sr. Alberto Natalino Miquelute – ex-Prefeito daquele Município. 7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior (Relator), Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Biguaçu1. Processo nº: RLA-09/005941792. Assunto: Auditoria Operacional para verificação do funcionamento do Programa Estratégia Saúde da Família no município de Biguaçu e das avaliações desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Saúde na execução do referido programa – exercício de 2009

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3. Interessada: Secretaria de Estado da SaúdeResponsáveis: José Castelo Deschamps e Luiz Eduardo Cherem4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Biguaçu5. Unidade Técnica: DAE6. Decisão nº: 0421/2011Considerando que os presentes autos tratam de auditoria operacional realizada pela Diretoria de Auditorias especiais - DAE, com o objetivo de avaliar o funcionamento do Programa Estratégia de Saúde da Família – ESF no município de Biguaçu e as ações de monitoramento e avaliação do referido programa, desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Saúde, na forma prevista pela Instrução Normativa nº TC-03/2004;Considerando que, de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução Normativa nº TC-03/2004, nesta fase processual a decisão desta Corte de Contas deverá determinar o prazo de 30 (trinta) dias, a fim de que o titular da Unidade Gestora auditada apresente Plano de Ação, estabelecendo prazos para cumprimento das recomendações e determinações efetivadas;Considerando que, em vista de sua complexidade e detalhamento, adota-se como razão de decidir os termos expostos no Relatório de Auditoria Operacional nº 05/2010, elaborado pelo Órgão Instrutivo;O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e art. 1º da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, decide:6.1. Conhecer do Relatório de Auditoria Operacional realizada na Prefeitura Municipal de Biguaçu e na Secretaria de Estado da Saúde, com abrangência sobre a execução e avaliação da fiscalização do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF - exercício de 2009.6.2. Conceder à Prefeitura Municipal de Biguaçu e à Secretaria de Estado da Saúde o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação desta Deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, com fulcro no art. 5º da Instrução Normativa nº TC-03/2004, para que apresentem a este Tribunal de Contas Plano de Ação estabelecendo prazos para a adoção de providências visando à regularização das restrições apontadas, relativamente às determinações e recomendações a seguir descritas.6.3. Determinar à Prefeitura Municipal de Biguaçu que proceda à adequação da legislação municipal que trata da contratação de pessoal para a Estratégia Saúde da Família – ESF às disposições contidas nos arts. 37, II, e 198, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal e 27 a 30 da Lei (federal) nº 8.080/90 e na Lei (federal) nº 11.350/2006, e realize concurso público para seleção e admissão dos profissionais da ESF, afastando a contratação com vínculo precário (parágrafos 3.24 a 3.31 e 5.2 a 5.9 do Relatório de Auditoria Operacional DAE nº 05/2010).6.4. Recomendar à Prefeitura Municipal de Biguaçu a adoção de providências visando:6.4.1. à adequação da estrutura física das Unidades Básicas de Saúde – UBS às exigências da Resolução RDC nº 50 da ANVISA, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, e à observância da referida norma quando da implantação de novas unidades (parágrafos 3.2 a 3.10 e 3.50 a 3.61 do Relatório DAE);6.4.2. à identificação das necessidades estruturais das Unidades Básicas de Saúde – UBS, equipando-as com materiais e equipamentos adequados e suficientes para a realização das atividades da Estratégia Saúde da Família – ESF (parágrafos 3.2 a 3.10 do Relatório DAE);6.4.3. à implantação de sistema de controle de estoque e dispensação de medicamentos que interligue as Unidades Básicas de Saúde – UBS e o Almoxarifado Central (parágrafos 3.11 a 3.23 do Relatório DAE);6.4.4. dispensar medicamentos apenas mediante cadastro e identificação dos usuários (parágrafos itens 3.11 a 3.23 do Relatório DAE);6.4.5. à reavaliação do procedimento de planejamento para aquisição de medicamentos, vacinas e métodos contraceptivos, objetivando regularizar a oferta (parágrafos 3.11 a 3.23 do Relatório DAE);6.4.6. à recomposição das Equipes de Saúde da Família de acordo com o preconizado pela Portaria nº 648/GM/2006 e à efetivação da substituição de seus componentes quando de licenças prolongadas (maternidade, tratamento de saúde, etc) ou afastamentos (parágrafos 3.24 a 31 do Relatório DAE);6.4.7. à implantação das equipes já credenciadas (20) e ao credenciamento e implantação do número máximo de equipes

estabelecido pelo Programa Estratégia Saúde da Família – ESF (23) - parágrafos 3.24 a 3.31 do Relatório DAE;6.4.8. à realização do treinamento introdutório, bem como do desenvolvimento e implementação do plano de capacitação permanente a todos os componentes das equipes, conforme preconizado pela Portaria nº 648/GM/2006 (parágrafos 3.32 a 3.42 e 5.2 a 5.9 do Relatório DAE);6.4.9. à elaboração do plano para realização de atividades de educação e promoção da saúde, inclusive em horários alternativos, que possibilitem a participação de grupos populacionais específicos (itens 3.32 a 3.42 e 5.2 a 5.9 do Relatório DAE);6.4.10. à realização de planejamento e desenvolvimento de rotinas e instrumentos que permitam monitorar as atividades das equipes de saúde (parágrafos 3.43 a 3.49 do Relatório DAE);6.4.11. à implantação do sistema eletrônico de controle de ponto dos servidores (parágrafos 3.43 a 3.49 do Relatório DAE);6.4.12. priorizar o Programa Estratégia de Saúde da Família – ESF na alocação de recursos da saúde e incrementar a participação do Município no seu financiamento (parágrafos 3.50 a 3.61 do Relatório DAE);6.4.13. à criação de projeto/atividade específico para as dotações do Programa Estratégia Saúde da Família- ESF, para contabilização das despesas pertinentes nesta rubrica (parágrafos 3.50 a 3.61 do Relatório DAE) ;6.4.14. à divulgação do Programa Estratégia de Saúde da Família – ESF, suas diretrizes e normas de funcionamento para a comunidade (parágrafos 5.2 a 5.9 do Relatório DAE);6.4.15. identificar visualmente, na parte externa de cada Unidade Básica de Saúde – UBS, a existência do programa Estratégia de Saúde da Família – ESF (parágrafos 5.2 a 5.9 do Relatório DAE);6.4.16. demandar junto à Secretaria de Estado da Saúde – SES o aumento da oferta de vagas para atendimento especializado (consultas e exames) aos pacientes do Município ou assumir tais serviços, estabelecendo metas de redução da fila e do tempo de espera a níveis aceitáveis, considerando as especificidades de cada especialidade (parágrafos 5.10 a 5.22 do Relatório DAE);6.4.17. instrumentalizar a central de marcação de consultas e exames, de modo a possibilitar a imediata e regular inserção das requisições nos sistemas de regulação (parágrafos 5.10 a 5.22 do Relatório DAE);6.4.18. elaborar estudo objetivando a disponibilização de atendimento em horários alternativos, para possibilitar o acesso das pessoas que trabalham em horário comercial (parágrafos 5.10 a 5.22 do Relatório DAE);6.5. Recomendar à Secretaria de Estado da Saúde a adoção de providências visando:6.5.1. à elaboração de planejamento e ao cumprimento de programa anual de inspeção para a realização de monitoramento periódico dos Municípios abrangidos pela Estratégia de Saúde da Família – ESF (parágrafos 4.2 e 4.9 do Relatório DAE);6.5.2. à instrumentalização, com recursos humanos, da Gerência de Atenção Básica, de forma a possibilitar o desempenho das atribuições referentes ao Programa de Estratégia da Saúde da Família – ESF (parágrafos 4.2 e 4.9 do Relatório DAE);6.5.3. buscar acesso às fontes de informações que possam ratificar os dados registrados pelos Municípios (parágrafos 4.2 e 4.9 do Relatório DAE);6.5.4. ampliar a participação do Governo do Estado no cofinanciamento do Programa Estratégia de Saúde da Família - ESF, cumprindo a meta estabelecida no Plano Estadual de Saúde (2007-210) (parágrafos 3.50 a 3.61 do Relatório DAE);6.5.5. aumentar a oferta de vagas para atendimento especializado (consultas e exames) referenciados pelos Municípios, estabelecendo metas de redução da fila e do tempo de espera a níveis aceitáveis, considerando as especificidades de cada especialidade (parágrafos 5.10 a 5.22 do Relatório DAE);6.6. Determinar à Secretaria de Estado da Saúde e à Prefeitura Municipal de Biguaçu que indiquem responsável de contato para atuar como canal de comunicação com este Tribunal de Contas, na fase de monitoramento.6.7. Dar ciência da Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam e do Relatório de Auditoria Operacional DAE n. 05/20010 à Secretaria de Estado da Saúde, à Prefeitura Municipal de Biguaçu, ao Ministério da Saúde, ao Ministério Público Estadual e à Vigilância Sanitária Estadual.7. Ata nº: 11/2011

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8. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: César Filomeno Fontes (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviCÉSAR FILOMENO FONTESPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)HERNEUS DE NADALRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Blumenau1. Processo nº: REP-10/00051525 2. Assunto: Representação do Poder Judiciário - Peças de Ação Trabalhista encaminhadas pela 1ª Vara do Trabalho de Blumenau acerca de contratação irregular de servidor no período de 22/08/2007 a 22/02/2008 3. Responsável: Mário dos Santos4. Unidade Gestora: Companhia de Urbanização de Blumenau - URB5. Unidade Técnica: DAP6. Acórdão nº: 0126/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de contratação irregular de servidor no período de 22/08/2007 a 22/02/2008 pela Companhia de Urbanização de Blumenau.Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 57 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidade apontada nos autos;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, a contratação temporária do Sr. Arno Brandl Filho pela Companhia de Urbanização de Blumenau (URB) no período de 22/08/2007 a 22/02/2008.6.2. Aplicar ao Sr. Mário dos Santos – ex-Diretor-Presidente da Companhia de Urbanização de Blumenau - URB, CPF n. 648.370.688-04, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), em face da contratação temporária do Sr. Arno Brandl Filho, no período de 22/08/2007 a 22/02/2008, pela URB, sem o devido concurso público e sem que ficasse caracterizado o excepcional interesse público e a real necessidade temporária, em afronta ao disposto no art. 37, II e IX, da Constituição Federal, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, à Companhia de Urbanização de Blumenau – URB, ao Controle Interno e à Assessoria Jurídica daquela entidade e à 1ª Vara do Trabalho de Blumenau, para os devido fins legais.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo

11. Auditor presente: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBST GERSON DOS SANTOS SICCAPresidente Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo nº: REP-10/00674689 2. Assunto: Representação do Poder Judiciário - Peças de Ação Trabalhista encaminhadas pela 1ª Vara do Trabalho de Blumenau com informe de contratação irregular de servidor no período de 28/06/2006 a 09/05/20083. Responsável: Mário dos Santos4. Unidade Gestora: Companhia de Urbanização de Blumenau - URB5. Unidade Técnica: DAP6. Acórdão nº: 0127/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de irregularidade praticada na Companhia de Urbanização de Blumenau - URB quando da contratação de servidor no período de 28/06/2006 a 09/05/2008.Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 91 dos presentes autos;Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DAP n. 035/2011;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, a contratação temporária do Sr. Izidoro Gonçalves pela Companhia de Urbanização de Blumenau-URB no período de 28/06/2006 a 09/05/2008.6.2. Aplicar ao Sr. Mário Dos Santos – ex-Diretor-Presidente da Companhia de Urbanização de Blumenau - URB, CPF 648.370.688-04, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), em face da contratação temporária do Sr. Izidoro Gonçalves, no período de 28/06/2006 a 09/05/2008, pela URB, sem o devido concurso público e sem que ficasse caracterizado o excepcional interesse público e a real necessidade temporária, configurando burla ao concurso público, em afronta o disposto no art. 37, II e IX, da Constituição Federal, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DAP n. 035/2011, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, à Companhia de Urbanização de Blumenau – URB, ao Controle Interno e à Assessoria Jurídica daquela Companhia e à 1ª Vara do Trabalho de Blumenau, para os devidos fins legais.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditor presente: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBST GERSON DOS SANTOS SICCAPresidente Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Brusque__________________________________________________________________________________________________________________

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EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 075/2011

Processo n. PCA-05/00568405Assunto: Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2004Interessado: Dejair Machado - CPF 246.564.889-68 – Vereador em 2004Entidade: Câmara Municipal de Brusque

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Dejair Machado - CPF 246.564.889-68, com último endereço à Rua Ewaldo Ristow, 45 Aptº 205 - Centro - CEP 88350300 - Brusque/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. RM264936157BR anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG n. 2.676/2011, com a informação “Mudou-se”, a tomar conhecimento da decisão exarada, como segue:Acórdão nº: 0080/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2004 da Câmara Municipal de Brusque. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados, conforme constam nas fs. 32 e 114 a 130 dos presentes autos;Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DMU nº 3.246/2010;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e no art. 1º da Lei Complementar nº 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, inciso III, alínea “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar nº 202/2000, as contas as contas anuais de 2004 referentes a atos de gestão da Câmara Municipal de Brusque, e condenar os Responsáveis a seguir discriminados ao pagamento de débitos de sua responsabilidade, pelo recebimento indevido decorrente do pagamento de sessões extraordinárias realizadas durante o período legislativo ordinário, em desacordo com os arts. 39, § 4º, e 57, §§ 6º e 7º, da Constituição Federal e 17 da Lei Orgânica Municipal (item 1.1 do Relatório DMU) fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento dos valores dos débitos aos cofres do Município, atualizados monetariamente e acrescidos dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar nº 202/2000), calculados a partir das datas de ocorrência dos fatos geradores dos débitos, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar nº 202/2000):[...]6.1.3. De responsabilidade do Sr. DEJAIR MACHADO – Vereador de Brusque em 2004, CPF nº 246.564.889-68, o montante de R$ 400,00 (quatrocentos reais);[...]6.3. Ressalvar que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas.6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU nº 3.246/2010:6.4.1. à Câmara Municipal de Brusque;6.4.2. aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação;6.4.3. ao responsável pelo controle interno de Brusque.7. Ata nº: 08/20118. Data da Sessão: 28/02/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal e Adircélio de Moraes Ferreira Junior10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Sabrina Nunes Iocken (Relatora)

O não atendimento desta notificação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o notificado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais,

dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 24 de março de 2011.

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário-Geral

Capivari de Baixo1. Processo nº: PCA-08/00064852 2. Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007 3. Responsável: Nilton de Melo Fernandes4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Capivari de Baixo5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão nº: 0134/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2007 da Câmara Municipal de Capivari de Baixo.Considerando que o Responsável foi devidamente citado, conforme consta na f. 342 dos presentes autos;Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidade apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do Relatório DMU n. 2597/2010;Considerando que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, alínea “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2007 referentes a atos de gestão da Câmara Municipal de Capivari de Baixo, no que concerne ao Balanço Geral composto das Demonstrações de Resultados Gerais, na forma dos anexos e demonstrativos estabelecidos no art. 101 da Lei Federal n. 4.320/64, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.2. Aplicar ao Sr. Nilton de Melo Fernandes – Presidente da Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo em 2007, CPF n. 246.378.239-00, multa prevista no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), em face de despesas decorrentes de serviços de assessoria legislativa pela empresa Darci Euclides Pedro Júnior - EPP, no montante de R$ 35.880,00, para a execução de serviços de natureza permanente e contínua da Câmara Municipal, caracterizando burla ao Concurso Público, em descumprimento do art. 37, II, da Constituição Federal (item 4.2.1 do Relatório DMU), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 2597/2010, à Câmara Municipal de Capivari de Baixo, ao Sr. Nilton de Melo Fernandes - Presidente daquele Órgão em 2007, e ao responsável pelo controle interno de Capivari de Baixo.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente SALOMÃO RIBAS JUNIOR

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

RelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Dionísio Cerqueira1. Processo nº: REP-09/002775212. Assunto: Representação do Poder Judiciário - Peças de Ação Trabalhista encaminhadas pela Vara do Trabalho de São Miguel do Oeste com informe de contratação irregular de servidor no período de 1º/02/2005 a 14/09/20073. Responsável: Salete Terezinha Gnoatto Gonçalves4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Dionísio Cerqueira5. Unidade Técnica: DAP6. Acórdão nº: 0122/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação do Poder Judiciário com informe de contratação irregular de servidor no período de 1º/02/2005 a 14/09/2007 pela Prefeitura Municipal de Dionísio CerqueiraConsiderando que foi procedida à audiência da Responsável, conforme consta da f. 48 dos presentes autos.Considerando que não houve manifestação à audiência procedida.ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, em:6.1. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, o ato de contratação do Sr. Élio Antônio Nedel pela Prefeitura Municipal de Dionísio Cerqueira.6.2. Aplicar à Sra. Salete Terezinha Gnoatto Gonçalves – ex-Prefeita Municipal de Dionísio Cerqueira, CPF n. 220.190.149-04 com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), a multa de R$ 400,00 (quatrocentos reais), em face contratação do Sr. Élio Antônio Nedel, no período de 1º/02/2005 a 14/09/2007, sem prévia seleção por concurso público e sem o preenchimento dos requisitos estabelecidos para a contratação temporária, em afronta ao art. 37, incisos II e IX, da Constituição Federal, fixando-lhe o prazo de 30 dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovar ao Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 5625/2010 e do Parecer MPjTC n. 6918/2010, à Sra. Salete Terezinha Gnoatto Gonçalves, à Prefeitura Municipal de Dionísio Cerqueira e à Vara do Trabalho de São Miguel do Oeste.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente CÉSAR FILOMENO FONTESRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Mafra

1. Processo nº: REC-10/00002826 2. Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra decisão exarada no Processo n. RPA-05/00157022 - Representação de Agente Público acerca de irregularidades na Concorrência n. 001/2003 3. Interessado: Seluma Serviços de Limpeza Urbana de Mafra Ltda.Procuradores constituídos nos autos: Joel de Menezes Niebuhr e outros4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mafra5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão nº: 0119/2011ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer dos presentes Embargos de Declaração, nos termos do art. 78 da Lei Complementar n. 202/2000, interpostos contra o Acórdão n. 1517/2009, de 30/11/2009, exarado no Processo n. RPA-05/00157022, e, acolhendo a preliminar de nulidade pela inobservância do contraditório, ampla defesa e devido processo legal, dar-lhe provimento, a fim de anular a decisão recorrida e determinar a citação da recorrente para se manifestar no processo originário, de n. RPA-05/00157022, na condição de terceiro interessado.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG n. 551/2010, à Recorrente, aos procuradores constituídos nos autos, à Prefeitura Municipal de Mafra e ao Sr. Carlos Roberto Scholze - ex-Prefeito daquele Município. 7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: César Filomeno Fontes (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviCÉSAR FILOMENO FONTESPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Palhoça1. Processo nº: RLA-09/005947642. Assunto: Auditoria Operacional para avaliação do funcionamento do Programa Estratégia Saúde da Família - ESF, com abrangência sobre o exercício de 20093. Interessada: Prefeitura Municipal de Palhoça Responsável: Ari Leonel Filho e Ronério Heiderscheidt4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça5. Unidade Técnica: DAE6. Decisão nº: 0422/2011O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, decide:Considerando que os presentes autos tratam de auditoria operacional realizada pela Diretoria de Auditorias Especiais - DAE, com vistas à avaliação do funcionamento do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF no município de Palhoça, na forma estabelecida pela Instrução Normativa nº TC-03/2004;Considerando que, em vista das conclusões oriundas da auditoria, a Instrução sugere que sejam efetivadas determinações e recomendações, objetivando o aprimoramento das ações desenvolvidas pelo Município para execução do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF;Considerando que, de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução Normativa nº 03/2004, nesta fase processual a decisão desta Corte de Contas deverá determinar o prazo de 30 (trinta) dias a

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

fim de que o titular da Unidade Gestora auditada apresente Plano de Ação estabelecendo prazos para cumprimento das recomendações e determinações efetivadas;Considerando que, em vista de sua complexidade e detalhamento, adoto como razão de decidir os termos do Relatório de Auditoria Operacional nº 07/2010, elaborado pelo Órgão Técnico deste Tribunal;6.1. Conhecer do Relatório de Auditoria Operacional DAE nº 07/2010 realizada na Prefeitura Municipal de Palhoça, com abrangência sobre o Programa Estratégia Saúde da Família - ESF, referente ao exercício de 2009.6.2. Conceder à Prefeitura Municipal de Palhoça o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação desta Deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, com fulcro no art. 5º da Instrução Normativa nº TC-03, de 06 de dezembro de 2004, para que apresente a este Tribunal de Contas Plano de Ação estabelecendo prazos para a adoção de providências visando à regularização das restrições apontadas, relativamente às determinações e recomendações a seguir descritas.6.3. Determinar à Prefeitura Municipal de Palhoça que proceda à adequação da legislação municipal que trata da contratação de pessoal para atuação no Programa Estratégia Saúde da Família – ESF às disposições contidas nos arts. 37, inciso II, e 198, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal, aos arts. 27 a 30 da Lei (federal) nº 8.080/90 e à Lei (federal) nº 11.350/2006, e realize concurso público para seleção e admissão dos profissionais da ESF, afastando a contratação com vínculo precário (parágrafos 3.34 a 3.41 e 4.2 a 4.9 do Relatório DAE).6.4. Recomendar à Prefeitura Municipal de Palhoça a adoção de providências visando:6.4.1. à adequação da estrutura física das Unidades Básicas de Saúde – UBS às exigências do Resolução RDC nº 50 da ANVISA, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, e à observância da referida norma quando da implantação de novas unidades (parágrafos 3.2 a 3.20 e 3.63 a 3.73 do Relatório DAE) ;6.4.2. à identificação das necessidades estruturais das Unidades Básicas de Saúde – UBS, equipando-as com materiais e equipamentos adequados e suficientes para a realização das atividades do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF (parágrafos 3.2 a 3.20 do Relatório DAE);6.4.3. à manutenção e reparo das Unidades Básicas de Saúde – UBS para correção dos problemas de infiltração e demais problemas estruturais (parágrafos 3.2 a 3.20 do Relatório DAE);6.4.4. à implantação de sistema de controle de estoque e dispensação de medicamentos que interligue as Unidades Básicas de Saúde – UBS e o Almoxarifado Central (parágrafos 3.21 a 3.33 e 3.63 a 3.73 do Relatório DAE);6.4.5. à entrega de medicamentos apenas mediante cadastro e identificação dos usuários (parágrafos 3.21 a 3.33 do Relatório DAE);6.4.6. à reavaliação do procedimento de planejamento para aquisição de medicamentos, vacinas e métodos contraceptivos, objetivando regularizar a oferta (parágrafos 3.21 a 3.33 do Relatório DAE);6.4.7. à recomposição das Equipes de Saúde da Família – ESF de acordo com o preconizado pela Portaria nº 648/GM/2006 e à substituição de seus componentes quando de afastamentos ou licenças prolongadas (maternidade, tratamento de saúde, saúde, etc.) - parágrafos 3.34 a 3.41 do Relatório DAE;6.4.8. à implantação do restante das equipes já credenciadas e credenciamento, com a respectiva implantação, do número máximo de equipes estabelecido pelo Programa Estratégia Saúde da Família – ESF (parágrafos 3.34 a 3.41 do Relatório DAE);6.4.9. à realização de treinamento introdutório, bem como o desenvolvimento e implementação de plano de capacitação permanente a todos os componentes das equipes, conforme exigido pela Portaria nº 648/GM/2006 (parágrafos 3.42 a 3.53 e 4.2 a 4.9 do Relatório DAE);6.4.10. à elaboração de plano para realização de atividades de educação e promoção da saúde, inclusive em horários alternativos que possibilitem a participação de grupos populacionais específicos (parágrafos 3.42 a 3.53 e 4.2 a 4.9 do Relatório DAE);6.4.11. à elaboração de programa de supervisão que permita acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Equipes de Saúde da Família, bem como o cumprimento da jornada de trabalho por seus membros (parágrafos 3.54 a 3.62 do Relatório DAE);

6.4.12. à atualização dos registros no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, excluindo os membros das equipes assim que deixem de compô-las (parágrafos 3.54 a 3.62 do Relatório DAE);6.4.13. priorizar o Programa Estratégia de Saúde da Família – ESF na alocação de recursos da saúde e incrementar a participação do Município no seu financiamento (parágrafos 3.63 a 3.73 do Relatório DAE);6.4.14. à divulgação para a comunidade do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF, suas diretrizes e normas de funcionamento (parágrafos 4.2 a 4.9 do Relatório DAE);6.4.15. à identificação visual, na parte externa de cada Unidade Básica de Saúde – UBS, do funcionamento do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF (parágrafos 4.2 a 4.9 do Relatório DAE);6.4.16. demandar junto à Secretaria de Estado da Saúde o aumento da oferta de vagas para atendimento especializado (consultas e exames) aos pacientes do Município ou assuma tais serviços, estabelecendo metas de redução da fila e do tempo de espera, considerando as especificidades de cada especialidade (parágrafos 4.10 a 4.21 do Relatório DAE);6.4.17. à elaboração de estudo objetivando a disponibilização de atendimento em horários alternativos, para possibilitar o acesso das que trabalham em horário comercial (parágrafos 4.10 a 4.21 do Relatório DAE).6.5. Determinar à Prefeitura Municipal de Palhoça que indique responsável de contato para atuar como canal de comunicação com este Tribunal de Contas, na fase de monitoramento.6.6. Dar ciência da Decisão, Relatório e Voto do Relator, bem como do Relatório de Auditoria DAE n. 07/2010, à Prefeitura Municipal de Palhoça, ao Ministério da Saúde, ao Ministério Público Estadual e à Vigilância Sanitária Estadual.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: César Filomeno Fontes (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditor presente: Cleber Muniz Gavi CÉSAR FILOMENO FONTES Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADALRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Passo de Torres

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 073/2011

Processo n. REP-09/00449756Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em obras no município Interessado: Newton Bitencourt da Silva - CPF 489.324.349-72Entidade: Prefeitura Municipal de Passo de Torres

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Newton Bitencourt da Silva - CPF 489.324.349-72, com último endereço à Rua Primeiro de Maio, 930 - Progresso - CEP 88980-000 - Passo de Torres/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. RM202824337BR anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG n. 1.122/2011, com a informação “Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, como segue: Decisão nº: 0002/2011O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

6.1. Conhecer da Representação em análise, nos termos do art. 66 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, quanto aos itens 8-a, 8-b, 8-c, 8-d, 8-e e 9 da exordial, por preencher os requisitos e formalidades preconizados no art. 65, § 1º, do mesmo diploma legal, no que tange aos seguintes itens:6.1.1. Itens 1, 4 e 5 da Tomada de Preços n° 39/08 e Contrato nº 68/08 (item 2.1 do Relatório de Instrução DLC nº 911/2010);6.1.2. Itens 1, 2, 4 e 5 da Tomada de Preços n° 23/06 e Contrato n° 61/06 (item 2.2 do Relatório DLC nº 911/2010);6.1.3. Itens 1, 2 e 4 da Tomada de Preços n° 47/08 e Contrato n° 79/08 (item 2.3 do Relatório DLC nº 911/2010);6.1.4. Item 5 do Convite n° 42/08 e Contrato n° 67/08 (item 2.4 do Relatório DLC nº 911/2010); 6.1.5. Item 5 do Convite n° 28/07 e Contrato n° 61/07 (item 2.5 do Relatório DLC nº 911/2010);6.1.6. Contrato n° 11/06 (item 2.6 do Relatório DLC nº 911/2010).6.2. Não conhecer da Representação em análise quanto aos seguintes subitens:6.2.1. Subitens 2 e 3 da Tomada de Preços n° 39/08 e Contrato n° 68/08 (itens 2.1 do Relatório DLC nº 911/2010 e 3.1 do Relatório DLC/Insp.1/Div.2 nº 141/09);6.2.2. Subitem 3 da Tomada de Preços n° 23/06 e Contrato n. 61/06 (itens 2.2 do Relatório DLC nº 911/2010e 3.2 do Relatório DLC n° 141/09);6.2.3. Subitens 3 e 5 da Tomada de Preços n° 47/08 e Contrato n° 79/08 (itens 2.3 do Relatório DLC nº 911/2010 e 3.3 do Relatório DLC n° 141/09);6.2.4. Subitens 1 a 4 do Convite n° 42/08 e Contrato n° 67/08 (itens 2.4 do Relatório DLC nº 911/2010 e 3.4 do Relatório DLC n° 141/09);6.2.5. Subitens 1 a 4 do Convite n° 28/07 e Contrato n° 61/07 (itens 2.5 do Relatório DLC nº 911/2010 e 3.5 do Relatório DLC n° 141/09); 6.2.6. Convites nºs. 07 e 09/09 e Contratos nºs. 28 e 30/09 (item 2.7 do Relatório DLC n° 141/09).6.3. Determinar a audiência do Sr. Newton Bitencourt da Silva - Prefeito Municipal de Passo de Torres, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentar justificativas acerca das irregularidades abaixo citadas, ensejadoras de aplicação de multas previstas no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000:6.3.1. Assunção de despesa no montante de R$ 4.407,00 em favor do Sr. Anselmo Bitencourt Stuart sem a devida comprovação da realização dos serviços contratados, em desacordo com o art. 73, inciso II, alínea “b”, c/c art. 63, § 2º, inciso III, da Lei nº 4.320/64 - Contrato n° 11/06 (item 3.1 do Relatório DLC nº 911/2010);6.3.2. Execução irregular de contratos por parte do Poder Público, referente à omissão de aplicação de penalidade contratual pelo gestor do contrato em razão de atraso na execução das obras, em afronta ao princípio da obrigatoriedade do contrato previsto no art. 66 da Lei n° 8.666/93 - Contratos n°s. 68/08, 61/06, 79/08 (item 3.2 do Relatório DLC nº 911/2010);6.3.3. Contradição entre o objeto licitado e o objeto homologado/contratado, em violação ao princípio da vinculação dos contratos à licitação e à proposta vencedora, previsto no art. 54, §1°, da Lei n° 8.666/93 - Tomada de Preços n° 23/06 e Convites n°s. 42/08 e 28/07 (item 3.3 do Relatório DLC nº 911/2010);6.3.4. Omissão editalícia no tocante à habilitação de empresas cadastradas, em desatendimento ao previsto no art. 22, §2°, da Lei n° 8.666/93 - Tomadas de Preços n°s. 39/08, 23/06, 47/08 (item 3.4 do Relatório DLC nº 911/2010);6.3.5. Inexistência de concessão de prazo para recurso administrativo, em violação ao disposto no art. 109 da Lei n°. 8.666/93 - Tomada de Preços n° 47/08 (item 3.5 do Relatório DLC nº 911/2010).6.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DLC/Insp.1/Div.2 n°. 141/09 e do Relatório de Instrução DLC n. 911/2010, ao Representante e ao Sr. Newton Bitencourt da Silva - Prefeito Municipal de Passo de Torres.7. Ata nº: 01/20118. Data da Sessão: 02/02/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Adircélio de Moraes Ferreira Junior10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken (Relatora)

O não atendimento desta notificação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o notificado

será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 24 de março de 2011.

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário-Geral

Pedras Grandes1. Processo nº: TCE-08/00451627 2. Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. REP-08/00451627 - Irregularidades no processamento da Tomada de Preços n. 011/2005 e na revisão do Contrato n. 022-A/2005 (Objeto: Aquisição de gasolina comum e óleo diesel)3. Interessada: 7ª Promotoria de Justiça de TubarãoResponsável: Romário Zapelini GhisiProcuradores constituídos nos autos: Jean Marcel Roussenq e outros4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pedras Grandes5. Unidade Técnica: DLC6. Acórdão nº: 0135/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial pertinente a irregularidades praticadas no âmbito da Prefeitura Municipal de Pedras Grandes no exercício de 2005Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 145 dos presentes autos; Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DLC/Insp.2/Div.4 n. 004/2010;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, inciso III, alínea “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades constatadas no processamento da Tomada de Preços n. 011/2005 e na revisão do Contrato n. 022-A/2005, da Prefeitura Municipal de Pedras Grandes, e condenar o Responsável – Sr. Romário Zapelini Ghisi - ex-Prefeito daquele Município, CPF nº 067.060.029-68, ao pagamento da quantia de R$ 3.450,50 (três mil, quatrocentos e cinquenta reais e cinquenta centavos), correspondente ao pagamento a maior no Contrato de nº 22/2005, celebrado com a empresa Guarezemin & Cia Ltda., com base nas Notas Fiscais nºs. 28 a 30, de 30/05/2005, no fornecimento de combustível (gasolina comum e óleo diesel), contrariando o disposto na Cláusula Terceira do Contrato de nº 022-A/2005, decorrente da Tomada de Preços nº 11/2005, e no art. 66 da Lei nº 8.666/93 (item 2.2.2 do Relatório DLC), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres do Município, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000).6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DLC/Insp.2/Div.4 n. 004/2010, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos, à 7ª Promotoria de Justiça de Tubarão e à Prefeitura Municipal de Pedras Grandes.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

LUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteSALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São Francisco do Sul1. Processo nº: REP-09/00357126 2. Assunto: Representação acerca de irregularidades na TP nº 115/2009 (Objeto: Contratação de lic. de uso de sistemas aplicativos c/atualização mensal e conversão dos dados existentes e implantação do sist. gerenciador de banco de dados) 3. Responsável: Luciene Josinete Blanski DoinProcurador constituído nos autos: Ney Botto Guimarães (de Luiz Roberto de Oliveira)4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul5. Unidade Técnica: DLC6. Acórdão nº: 0118/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à representação encaminhada por Carlos Henrique Pereira Travassos – sócio administrador da empresa EICON Controles Inteligentes de Negócios Ltda. em 2009, contra a Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul, acerca de irregularidades praticadas na Tomada de Preços nº 115/2009.Considerando que foi efetuada a audiência da Responsável, conforme consta na f. 152e 173 dos presentes autos;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar nº 202/2000, em:6.1. Conhecer da Representação formulada nos termos do art. 113, §1°, da Lei Federal nº 8.666/93, para, no mérito, considerá-la procedente, em parte, no tocante aos seguintes fatos:6.1.1. Ausência de informações sobre o acervo de equipamentos da Prefeitura, dificultando a elaboração da proposta pela Licitante;6.1.2. Ausência de orçamento no item 6.1 do Edital e ausência de quantitativos no item 2 do Anexo VI do Edital;6.1.3. Regramento previsto no item 1.2 e 1.3 do Edital que exige que seja único desenvolvedor do sistema, exigência que limita a participação de empresas.6.2. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar n. 202/00, a Tomada de Preços nº 115/2009 da Prefeitura de São Francisco do Sul, em face das irregularidades apontadas nos itens 6.1.1, 6.1.2 e 6.1.3 desta deliberação.6.3. Aplicar à Sra. Luciene Josinete Blanski Doin – Secretária Municipal de Administração de São Francisco do Sul e subscritora do edital da tomada de preços em análise, CPF nº 791.621.939-53, as multas a seguir relacionadas, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, em razão do descumprimento de normas legais ou regulamentares abaixo, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar:6.3.1. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em face da ausência de informações sobre o acervo de equipamentos da Prefeitura, dificultando a elaboração da proposta pela Licitante, contrariando o disposto no art. 7º, § 2º, da Lei nº 8.666/93 (item 2.1 do Relatório de Reinstrução DLC n. 543/2010);6.3.2. R$ 400,00 (quatrocentos reais), pela ausência de orçamento no item 6.1 do Edital e ausência de quantitativos no item 2 do Anexo VI do Edital, contrariando o disposto nos arts. 30, § 4º, e 7º I e II, da Lei nº 8.666/93 (item 2.2 do Relatório DLC);6.3.3. R$ 400,00 (quatrocentos reais), em virtude do regramento previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Edital, exigindo que seja único desenvolvedor do sistema, exigência que limita a participação de

empresas, contrariando o disposto no art. 3º, §1º, I, da Lei nº 8.666/93 (item 2.4 do Relatório DLC).6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC nº 543/2010:6.4.1. à Responsável nominada no item 3 desta deliberação;6.4.2. ao Representante;6.4.3. à Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul;6.4.4. ao procurador constituído nos autos; 7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: César Filomeno Fontes (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviCÉSAR FILOMENO FONTESPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São João Batista1. Processo nº: REC-06/00007324 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra a decisão do Processo n. TCE-02/10379812 – Tomada de Contas Especial referente a irregularidades praticadas nos exercícios de 2000 e 2001 3. Interessado: Aurino Argemiro TeixeiraProcurador constituído nos autos: Mário Marcondes Nascimento4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São João Batista5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão nº: 0123/2011ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 2372/2005, exarado na Sessão Ordinária de 21/11/2005, nos autos do Processo n. TCE-02/10379812, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial para:6.1.1. modificar o item 6.1 da decisão recorrida, que passa a ter a seguinte redação:“6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, alínea “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades constatadas quando da auditoria realizada na Prefeitura Municipal de São João Batista, em decorrência de Representação formulada a este Tribunal, com abrangência sobre a aplicação de recursos do plano de Erradicação do Trabalho Infantil e despesas com merenda escolar, referentes aos exercícios de 2000 e 2001.”6.1.2. alterar o embasamento legal das sanções constantes do item 6.2 da deliberação recorrida, nos termos abaixo, em decorrência da modificação do item 6.1 do Acórdão n. 2372/2005:“6.2. Aplicar aos Responsáveis abaixo discriminados, com fundamento no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 e 108, parágrafo único, c/c o art. 307, V, do Regimento Interno instituído pela Resolução n. TC-06/2001, as multas a seguir especificadas, com base nos limites previstos no art. 239, I, do Regimento Interno instituído pela Resolução n. TC-11/1991 vigente à época da ocorrência das irregularidades [...]”6.1.3. ratificar os demais termos da decisão recorrida. 6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG n. 303/10, ao Interessado e ao procurador nominados no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de São João Batista.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Relator) e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC nº 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JUNIORRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São José1. Processo nº: RLA-09/005948452. Assunto: Auditoria Operacional para avaliação do funcionamento do Programa Estratégia Saúde da Familia-ESF – exercício de 20093. Interessado(a): Prefeitura Municipal de São José Responsável: Djalma Vando Berger e Sônia Aparecida Matos Provin4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José5. Unidade Técnica: DAE6. Decisão nº: 0423/2011O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, decide:Considerando que os presentes autos tratam de auditoria operacional realizada pela Diretoria de Auditorias Especiais- DAE, com vistas à avaliação do funcionamento do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF no Município de São José, na forma estabelecida pela Instrução Normativa nº TC-03/2004;Considerando que, em vista das conclusões oriundas da auditoria, a Instrução sugere que sejam efetivadas determinações e recomendações, objetivando o aprimoramento das ações desenvolvidas pelo Município para execução do Programa Estratégia Saúde da família – ESF;Considerando que, de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução Normativa nº 03/2004, nesta fase processual a decisão desta Corte de Contas deverá determinar o prazo de 30 (trinta) dias, a fim de que o titular da Unidade Gestora auditada apresente Plano de Ação estabelecendo prazos para cumprimento das recomendações e determinações efetivadas;Considerando que, em vista de sua complexidade e detalhamento, adoto como razão de decidir os termos expostos no Relatório de Auditoria Operacional nº 06/2010, elaborado pelo Órgão Técnico deste Tribunal;6.1. Conhecer do Relatório de Auditoria Operacional DAE nº 06/2009 realizada na Prefeitura Municipal de São José, com abrangência sobre o Programa de Estratégia de Saúde da Família - ESF, referente ao exercício de 2009.6.2. Conceder à Prefeitura Municipal de São José o prazo de 30 dias, a contar da data da publicação desta Deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, com fulcro no art. 5º da Instrução Normativa nº TC-03, de 06 de dezembro de 2004, para que apresente a este Tribunal de Contas Plano de Ação estabelecendo prazos para a adoção de providências visando à regularização das restrições apontadas, relativamente às determinações e recomendações a seguir descritas.6.3. Determinar à Prefeitura Municipal de São José que proceda à adequação da legislação municipal que trata da contratação de pessoal para atuação no Programa Estratégia Saúde da Família – ESF às disposições contidas nos arts. 37, inciso II, e 198, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal, aos arts. 27 a 30 da Lei (federal) nº 8.080/90 e à Lei (federal) nº 11.350/2006, e realize concurso público para seleção e admissão dos profissionais da ESF, afastando a contratação com vínculo precário (parágrafos 3.33 a 3.40 e 4.2 a 4.10 do Relatório DAE).6.4. Recomendar à Prefeitura Municipal de São José a adoção de providências visando:

6.4.1. à adequação da estrutura física das Unidades Básicas de Saúde – UBS às exigências da Resolução RDC nº 50 da ANVISA, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, e à observância da referida norma quando da implantação de novas unidades (parágrafos 3.2 a 3.17 do Relatório DAE);6.4.2. à identificação das necessidades estruturais das Unidades Básicas de Saúde – UBS, equipando-as com materiais e equipamentos adequados e suficientes para a realização das atividades do programa ESF (parágrafos 3.2 a 3.17 do Relatório DAE);6.4.3. à manutenção e reparo das Unidades Básicas de Saúde – UBS para correção de problemas de infiltração, adensamento de piso, mofo, falta de laje ou forro e demais problemas estruturais, e providencie a responsabilização dos construtores e ordenadores, quando for o caso (parágrafos 3.2 a 3.17 do Relatório DAE);6.4.4. à implantação do sistema de controle de estoque e entrega de medicamentos que interligue as Unidades Básicas de Saúde – UBS e o Almoxarifado Central (parágrafos 3.18 a 3.32 do Relatório DAE);6.4.5. à entrega de medicamentos apenas mediante cadastro e identificação dos usuários (parágrafos 3.18 a 3.32 do Relatório DAE);6.4.6. à reavaliação do procedimento de planejamento para aquisição de medicamentos, vacinas e métodos contraceptivos, objetivando regularizar a oferta (parágrafos 3.18 a 3.32 do Relatório DAE);6.4.7. à recomposição das Equipes de Saúde da Família de acordo com o preconizado pela Portaria nº 648/GM/2006 e substituição de seus componentes quando de afastamentos ou licenças prolongadas (maternidade, tratamento de saúde, etc.) - parágrafos 3.33 a 3.40 do Relatório DAE;6.4.8. à implantação do restante das equipes já credenciadas e credenciamento, com a respectiva implantação, do número máximo de equipes estabelecido pelo Programa Estratégia Saúde da Família – ESF (parágrafos 3.33 a 3.40 do Relatório DAE);6.4.9. à reorganização das atividades administrativo-burocráticas das Unidades Básicas de Saúde – UBS, como atendimento no balcão/recepção e inserção de requisições nos sistemas de regulação, de modo a permitir que os membros das equipes dediquem-se às atividades do Programa Estratégia Saúde da Família – ESF (parágrafos 3.33 a 3.40 do Relatório DAE);6.4.10. à realização de treinamento introdutório, bem como o desenvolvimento e implementação de plano de capacitação permanente a todos os componentes das equipes, conforme exigido pela Portaria nº 648/GM/2006 (parágrafos 3.41 a 3.51 e 4.2 a 4.10 do Relatório DAE);6.4.11. à elaboração de programa de supervisão que permita acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Equipes de Saúde da Família (parágrafos 3.52 a 3.59 do Relatório DAE);6.4.12. à finalização e implantação do sistema eletrônico de controle de ponto dos servidores, em substituição definitiva ao controle manuscrito (parágrafos 3.52 a 2.59 do Relatório DAE);6.4.13. à atualização dos registros do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, excluindo os membros das equipes assim que deixem de compô-las (parágrafos 3.52 a 3.59 do Relatório DAE);6.4.14. à divulgação para a comunidade do Programa Estratégia de Saúde da Família – ESF, suas diretrizes e normas de funcionamento (parágrafos 4.2 a 4.10 do Relatório DAE);6.4.15. à identificação visual, na parte externa de cada Unidade Básica de Saúde – UBS, do funcionamento do Programa Estratégia de Saúde da Família – ESF (parágrafos 4.2 a 4.10 do Relatório DAE);6.4.16. à elaboração de plano para realização de atividades de educação e promoção da saúde, inclusive em horários alternativos que possibilitem a participação de grupos populacionais específicos (parágrafos 4.2 a 4.10 do Relatório DAE);6.4.17. demandar junto à Secretaria de Estado da saúde – SES o aumento da oferta de vagas para atendimento especializado (consultas e exames) aos pacientes do Município ou assuma tais serviços, estabelecendo metas de redução da fila e do tempo de espera, considerando as especificidades de cada especialidade (parágrafos 4.11 a 4.21 do Relatório DAE);6.4.18. à instrumentalização das Unidades Básicas de Saúde – UBS e/ou da Central de Marcação de Consultas e Exames, de modo a possibilitar a imediata e regular inserção das requisições nos sistemas de regulação (parágrafos 4.11 a 4.21 do Relatório DAE);

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Page 16: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA …consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2011-03-28.docx · Web viewConsiderando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 707- Segunda-Feira, 28 de março de 2011

6.4.19. à elaboração de estudo objetivando a disponibilização de atendimento em horários alternativos, para possibilitar o acesso das pessoas que trabalham em horário comercial (parágrafos 4.11 a 4.21 do Relatório DAE).6.5. Determinar à Prefeitura Municipal de São José que indique responsável de contato para atuar como canal de comunicação com este Tribunal de Contas, na fase de monitoramento.6.6. Dar ciência da Decisão, Relatório e Voto do Relator e Relatório de Auditoria Operacional DAE nº 06/2010 à Prefeitura Municipal de São José, ao Ministério da Saúde, ao Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria - Geral de Justiça, à Secretaria de Estado da Saúde - Ses e à Vigilância Sanitária Estadual.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: César Filomeno Fontes (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditor presente: Cleber Muniz Gavi CÉSAR FILOMENO FONTES Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADALRelatorFui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São Ludgero1. Processo nº: RLA-09/00277360 2. Assunto: Auditoria sobre atos de pessoal do período de 2008 a março de 20093. Responsável: Benício Warmeling4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de São Ludgero5. Unidade Técnica: DAP6. Acórdão nº: 0125/2011VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à auditoria ordinária realizada na Câmara Municipal de São Ludgero, com abrangência sobre atos de pessoal do período de 2008 a março de 2009.Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta nas fs. 83 e 84 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir as irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DAP/Div.1 nº 2182/2009;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Relatório de Auditoria realizada na Câmara Municipal de São Ludgero, com abrangência sobre atos de pessoal do período de 2008 a março de 2009, para considerar irregular, com fundamento no art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar nº 202/2000, a ausência tratada no item 6.2 desta deliberação.6.2. Aplicar ao Sr. Benício Warmeling – Presidente da Câmara de Vereadores de São Ludgero em 2008 e 2009, CPF nº 245.520.039-68, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), em face da infração ao art. 8º da Lei Complementar nº 024/2004 c/c o art. 63 da Lei (federal) nº 4.320/64, bem como ao princípio da eficiência inserto no caput do art. 37 da Constituição Federal, observada quando da ausência de controle formal e diário da frequência dos servidores públicos, impossibilitando o registro e o respectivo controle da jornada laboral, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para recorrer ou comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar nº 202/2000.

6.3. Determinar à Câmara de Vereadores de São Ludgero, caso ainda não tenha sido implantado, a adoção de providências imediatas com vistas à implantação do registro de frequência dos servidores efetivos ou comissionados, em observância ao art. 8º da Lei Complementar nº 024/2004 c/c o art. 63 da Lei (federal) nº 4.320/64, bem como aos princípios da moralidade e eficiência, contidos no art. 37, caput, da Constituição Federal, informando a esta Corte de Contas, no prazo de 30 (trinta) dias, as providências tomadas.6.4. Alertar à Câmara de Vereadores de São Ludgero, na pessoa do seu Presidente, Sr. Edemilson Daufenbach, que o não cumprimento do item 6.3 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar nº 202/00, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma legal.6.5. Determinar à Secretaria-geral - SEG, deste Tribunal, que comunique à Diretoria-geral de Controle Externo - DGCE, após o trânsito em julgado, acerca da determinação constante do item 6.3 retrocitado para fins de registro no banco de dados e encaminhamento à Diretoria de Controle competente para juntada ao processo de contas do gestor.6.6. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DAP/Div.1 nº 2182/2009, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação.7. Ata nº: 11/20118. Data da Sessão: 14/03/20119. Especificação do quorum:9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Gerson dos Santos Sicca (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao TC: Mauro André Flores Pedrozo11. Auditor presente: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBST GERSON DOS SANTOS SICCAPresidente Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: MAURO ANDRÉ FLORES PEDROZOProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Atos AdministrativosEXTRATO DO CONVÊNIO Nº 003/2011

CONVÊNIO TCE/SC E UNIBAN. ESPÉCIE: Convênio de concessão de bolsa de estágio; PARTICIPANTES: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina - TCE/SC, CNPJ/MF nº 83.279.448/0001-13 e a Faculdade UNIBAN, mantida pelo Complexo de Ensino Superior Anita Garibaldi, CNPJ/MF nº 04.838.800/0001-37; DO OBJETO: Conceder bolsas de estágios para alunos regularmente matriculados e que frequentam os cursos de Administração, Direito e Ciências Contábeis da UNIBAN; DO PRAZO E DA VIGÊNCIA: 02 (dois) anos, a contar da data de sua assinatura, podendo ser renovado. DATA DE ASSINATURA: 21 de março de 2011; SIGNATARIOS: pelo TCE/SC, o Presidente, Conselheiro Luiz Roberto Herbst, e pela UNIBAN, sua Diretora-Geral, Professora Naira Rosana Amaral.

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