tribuna cidade nova ed90

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www.tribunabh.com.br Ano IX - Edição N. 90 - Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016 PBH acelera a Via 710 Reprodução TV Globo Reprodução TV Globo O fluxo de trânsito na capital mi- neira aumenta de forma exponencial, enquanto as melhorias nas vias se arrastam no ritmo dos quelônios. Re- sultado: engarrafamentos diários. Na região Nordeste da cidade essa si- tuação se agrava por contar apenas com um grande corredor de transpor- te praticamente saturado: a Avenida Cristiano Machado. Uma das saídas é implantação da Via 710, novo sistema viário que tem como meta estabele- cer o acesso entre as regiões Leste e Nordeste da capital, sem passar pelo centro. A 710, um projeto de 1996, teve suas obras iniciadas em 2014 com previsão de conclusão em 2017. A Via vai começar na Avenida dos Andra- das, principal corredor radial da região Leste, com final na Av. Cristiano Ma- chado, próximo ao Minas Shopping. Terá cerca de 5 km de extensão e pis- tas projetadas para ser um corredor viário de alta capacidade. DETALHES NA PÁGINA 3 Apesar da entrega definitiva da Via 710 estar prevista para 2017, a PBH acelera a ligação entre as avenidas José Cândido da Silveira e Cristiano Machado, que tem previsão de conclusão ainda este ano O empresário do ramo imobiliário, Cláudio Silvei- ra, é categórico ao afirmar que a região Nordeste de Belo Horizonte vai se des- tacar no crescimento da cidade, porque apresenta excelente infraestrutura e conta com a chegada de importantes obras como a Via 710, o novo Centro de Convenções, bem como outros importantes proje- tos na região. PÁGINA 5 Antonio Alves (foto) é incansável e dedicado na busca pela dignidade no tratamento de pacientes com cân- cer. E este trabalho e dedicação ge- rou reconhecimento. Tanto é que nos- so amigo e vizinho, aqui do bairro Silveira, que é presidente da Assau- mex – Associação dos Amigos e Usuá- rios de Medicamentos Excepcionais foi destacado para conduzir a Tocha Olímpica em sua passagem por Belo Horizonte. PÁGINA 5 Região Nordeste de BH em destaque Visão geral da Região Nordeste de BH Arquivo Trib Arquivo Trib Toninho, um ‘atleta’ olímpico

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PBH acelera a Via 710

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Page 1: Tribuna Cidade Nova Ed90

www.tribunabh.com.br

Ano IX - Edição N. 90 - Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016

PBH acelera a Via 710

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lobo

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ção

TV G

lobo O fluxo de trânsito na capital mi-

neira aumenta de forma exponencial, enquanto as melhorias nas vias se arrastam no ritmo dos quelônios. Re-sultado: engarrafamentos diários. Na região Nordeste da cidade essa si-tuação se agrava por contar apenas com um grande corredor de transpor-te praticamente saturado: a Avenida Cristiano Machado. Uma das saídas é implantação da Via 710, novo sistema viário que tem como meta estabele-cer o acesso entre as regiões Leste e Nordeste da capital, sem passar pelo centro.

A 710, um projeto de 1996, teve suas obras iniciadas em 2014 com previsão de conclusão em 2017. A Via vai começar na Avenida dos Andra-das, principal corredor radial da região Leste, com final na Av. Cristiano Ma-chado, próximo ao Minas Shopping. Terá cerca de 5 km de extensão e pis-tas projetadas para ser um corredor viário de alta capacidade.DETALHES NA PÁGINA 3

Apesar da entrega definitiva da Via 710 estar prevista para 2017, a PBH acelera a ligação entre asavenidas José Cândido da Silveira e Cristiano Machado, que tem previsão de conclusão ainda este ano

O empresário do ramo imobiliário, Cláudio Silvei-ra, é categórico ao afirmar que a região Nordeste de Belo Horizonte vai se des-tacar no crescimento da cidade, porque apresenta excelente infraestrutura e conta com a chegada de importantes obras como a Via 710, o novo Centro de Convenções, bem como outros importantes proje-tos na região.PÁGINA 5

Antonio Alves (foto) é incansável e dedicado na busca pela dignidade no tratamento de pacientes com cân-cer. E este trabalho e dedicação ge-rou reconhecimento. Tanto é que nos-so amigo e vizinho, aqui do bairro Silveira, que é presidente da Assau-mex – Associação dos Amigos e Usuá-rios de Medicamentos Excepcionais foi destacado para conduzir a Tocha Olímpica em sua passagem por Belo Horizonte.PÁGINA 5

Região Nordeste de BH em destaque

Visão geral da Região Nordeste de BH

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Toninho, um‘atleta’ olímpico

Page 2: Tribuna Cidade Nova Ed90

TRIBUNA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 90

Editores:Luiz Lucas Martins– Reg. Prof. MG 02485 JP

Eugênio Oliveira– Reg. Prof. MG 03478 JP

Fotografia: Santos Filho

Colaboradores: Guilherme Nunes Avelar

Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 – Cidade Nova - Belo Horizonte Minas Gerais – CEP: 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447

E-mail Redação: [email protected]

Site: www.tribunabh.com

Twitter: @tribunabh

Edição Digital: www.issuu.com/tribucity

• O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Ser-ventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497

CNPJ 25.712.977/0001-62 Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81.

Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de San-ta Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, pa-darias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta,

partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências.

Periodicidade: 25/5/2016 a 24/6/2016.

• • •

Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião

desse jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

É bagunça só!

“não vingou”; nossos mandatários e nosso povo não dão a mínima para ela e, assim, creio que se precisa de ainda um largo caminho até chegar ao ponto de cassar quem a pratica, seja um presidente, seja um prefeito.

As decisões sobre o processo, no entanto, estão se dando com orien-tação do fígado: sejam os políticos, seja a população, todos estão atu-ando na base do improviso e, nesse diapasão, com nenhuma preocupa-ção com as consequências dessa decisão no campo da pedagogia política.

A prova maior disso está na mais absurda ocorrência do último dia 9 de maio, quando o presidente em exercício da Câmara dos Deputados anulou, de manhã, sozinho, a deci-são tomada por quase a totalidade daquela casa congressual (aí consi-derando todos os que votaram, inde-pendentemente de como o fizeram); pouco mais de doze horas depois, ele anulou a decisão, em nova de-cisão solitária e, desta vez, sem se dar ao trabalho de ao menos explicar sua atitude.

Ora, é o cúmulo da chincana esse dupla decisão: quem esse senhor pensa que é para brincar com todas as instituições envolvidas (Câmara dos Deputados, Senado, Presidên-cia da República, Supremo Tribunal Federal, etc.), além, claro, de toda a população brasileira.

Não poderia haver resumo melhor para toda essa palhaçada: com ges-tores como estes, realmente não pre-cisamos descobrir o caminho para o inferno; o inferno é aqui, reside em nossas instituições e o diabo foi por nós todos eleito; definitivamente, o Brasil não é um país sério!

Impeachment é um assunto ex-tremamente grave, motivo pelo qual deveria ser tratado com a maior das liturgias políticas.

Afinal, vivemos em um regime presidencialista, no qual o mandato tem legitimamente uma expectativa prévia de duração e só em circuns-tâncias especialíssimas pode ter seu final antecipado.

No Brasil, lamentavelmente, isso não é lá muito considerado; o PT, hoje a vítima da vez no assunto, foi useiro e veseiro em entrar com pe-didos de impeachment contra todos os presidentes que o antecederam, chegando às raias absurdas de de-zenas desses pedidos contra um mesmo alvo.

O fato de o PT ter sido irrespon-sável e verdadeiramente escandalo-so nesse caminho torpe, no entanto, não justifica que se repita em relação a ele o mesmo vício.

Tenho para mim, apesar de crítico ácido ao PT e sua maneira ridícula de governar, que só se pode manu-sear o instrumento severo do impe-achment quando efetivamente exis-tir provas de ocorrência de alguma prática prevista em lei como passível dessa punição e se tal prática for de forma real e concreta um elemento basilar da realidade político-geren-cial nacional.

Com base no que foi ventilado pela imprensa, aí considerando as próprias manifestações de defesa da presidente Dilma, me parece que efetivamente houve crime de res-ponsabilidade por parte da titular do governo federal, na modalidade de ação caracterizada como irrespon-sabilidade fiscal.

Portanto, o primeiro dos dois pi-lares para o impeachment se faz presente.

Só que o segundo não se faz; no Brasil, dá-se ainda muito pouca im-portância à gestão fiscal, em todos os níveis federativos, e, por isso, me parece que ir-se à maior das penas por uma prática dessa natureza um risco grande, um exagero.

Não me manifesto sob o viés emi-nentemente técnico, pois, aí, acho que o caso caberia mesmo o impe-achment, como disse; o que digo é que essa norma ainda “não colou”,

Por Guilherme Nunes Avelar | Advogado

Por Lucas Martins | Jornalista

Numa rapidez sem prece-dentes o Congresso Nacional – Câmara dos Deputados e Se-nado Federal – deram o ponta-pé para o afastamento da pre-sidente eleita, Dilma Rousseff. Na Câmara a “verdade” pro-palada aos gritos por centenas de parlamentares enrolados em fitas verdes amarelas e bandei-ras do Brasil parece não resis-tir a uma investigação simples da Polícia Federal. Já no dia seguinte à votação do impea-chment, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSD), ma-rido da deputada federal Ra-quel Muniz (PSD-MG), que aos berros, na Câmara, enalteceu a gestão do marido: “Meu voto é pra dizer que o Brasil tem jei-to, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”, afirmou. Segun-do o Ministério Público Federal (MPF), Ruy Muniz (PSD), agora preso, faz parte de um “amplo projeto criminoso” para favore-cer seu grupo econômico.

No Senado, metade dos que apoiaram a abertura do proces-so de impeachment são suspei-tos de alguma ação criminosa, muitos citados na Lava Jato.

O movimento da oposição para a retirada da presidente demonstra o temor das urnas. Afinal, bem ou mal, apertado ou não, a maioria dos eleitores escolheu alguém do espectro da esquerda, representado ou apoiado por Luís Inácio Lula da Silva.

Por mais que se publiquem explicações na grande mídia, a rapidez e as manobras para o afastamento da presidente Dilma não podem ser computa-das como naturais numa demo-cracia. E os que foram as ruas pedir o impeachment em nome da decência e contra a corrup-ção, hoje, envergonhados, se calam diante do ministério for-mado pelo presidente interino. Metade dos mandatários da Esplanada dos Ministérios tem contas a ajustar com a Justiça no geral e com a Lava Jato em

A verdadeestá lá fora

particular. Tanto é que a onda agora é saber quem vai cair no Governo no dia ou na semana. Dois já foram afastados. Um deles, em flagrante e obscu-ra movimentação atuava pelo impedimento, visando apenas estancar a “sangria” das de-núncias.

Quem parece resistir brava-mente é o presidente afastado da Câmara, que de esperneio em esperneio vai adiando a sua cassação na Câmara.

Como diz o jornalista Jânio de Freitas “foram várias as for-ças a impulsionar as ações e o ambiente nacional pelo impea-chment de Dilma Rousseff”. Ele lista políticos, imprensa – jor-nais, revistas e TV –, que em papel antijornalístico tomaram partido contra o governo, olvi-dando qualquer denúncia con-tra a oposição. Mas, prossegue o jornalista, há ainda os impul-sos comerciais pouco ou nada conhecidos, como os interes-ses no Pré-sal e na Petrobras propriamente dita; nas empre-sas estatais e públicas – BB e Caixa –, nas concessões dos modais de transporte e na ma-nutenção do País em posição inferior ao grande capital. Den-tre as primeiras falas do Gover-no interino, vale apontar a do ex-ministro Moreira Franco que vive a repetir que tudo o que for privatizável, vai ser privatizado. É a velha história do Estado Mí-nimo. “Que se dane o povo”, ar-rematam nos bastidores.

2Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016 - Edição N. 90 - Ano IX

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity POLÍTICA E OPINIÃO

Page 3: Tribuna Cidade Nova Ed90

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A Prefeitura de Belo Ho-rizonte já tem tudo pron-to para a implantação da Via 710, novo sistema vi-ário que tem como meta estabelecer o acesso en-tre as regiões Leste e Nor-deste da capital, sem pas-sar pelo centro. A Via terá seu início na Avenida dos Andradas, principal corre-dor radial da região Leste, e final na Av. Cristiano Ma-chado, no principal cor-redor da região Nordeste. Com cerca de 5 km de ex-tensão, a Via 710 foi proje-tada para ser um corredor viário de alta capacida-de ligando dois pontos do município, permitindo des-locamentos sem causar impactos na área central da cidade, especialmen-te em dias de eventos, co-mo jogos ou shows no Mi-neirão.

É tudo o que os mora-dores de Belo Horizonte esperam ao longo de mui-tos anos. A Via 710 é uma obra imponente e de real importância para a capi-tal mineira. Para a realiza-ção desse sistema viário estão previstos gastos to-tais da ordem R$ 174,9 mi-lhões com financiamento pela Caixa Econômica Fe-deral (CEF), sendo R$ 78 milhões ainda provenien-tes do Programa de Ace-leração do Crescimento

Via 710: agora vai

Movimentação de máquinas sinaliza continuidade das obras na Via 710

Projeção de como ficará a Via 710 quando a obra for concluída

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(PAC), e contrapartida de R$ 96,9 milhões por par-te da PBH. A Via 710 tem estudos preliminares no ano de 1996, foi incluída na Matriz de Responsabi-lidade da Copa do Mun-do, mas teve suas obras iniciadas somente em se-tembro de 2014.

Apesar do esforço da Administração Municipal, dificilmente toda a obra estará concluída ainda em 2016. A bem da verda-de, até o final do ano, es-tá previsto pelo menos, a conclusão do trecho entre as avenidas Cristiano Ma-chado e José Cândido da Silveira, o que representa uma grande conquista pa-ra as milhares de pessoas que residem ou transitam pela região. A segunda etapa, que compreende o trecho entre as avenidas dos Andradas até a José Cândido da Silveira tem a previsão de término dos serviços em 2017.

As explicações para a demora na realização das obras podem ser credi-tadas à falta de vontade política, e de recursos fi-nanceiros. Também nunca faltaram as fatídicas desa-propriações, previstas em 211 famílias, estando 164 resolvidas e 47 com pen-dências judiciais.

Apesar de tudo, cons-

tatamos que as obras es-tão em ritmo acelerado, no seu curso normal. Outro fator positivo é que o atu-al prefeito quer tornar es-sa obra também em uma

das grandes marcas de sua administração, tan-to é que determinou à sua equipe que se desdobrem e façam acontecer. O jor-nal e a comunidade esta-

rão sempre atentos e es-perando pela conclusão total dos serviços, para a entrega definitiva desse importante equipamento público.

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3MOBILIDADE

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EDUCAÇÃO

Quantos livros você lê por ano? Essa pergunta, fei-ta aos brasileiros, revela um número um pouco preocu-pante. Segundo pesquisa da Fecomércio-RJ, divulga-da no ano passado, 70% dos brasileiros não leram um livro sequer em 2014. Esse assunto ficou em evi-dência quando celebramos nos dias 18 e 23/4 respecti-vamente o Dia Nacional do Livro Infantil e o Dia Interna-cional do Livro.

Para muitos professores e escritores, uma das princi-pais razões para essa falta de interesse pelos livros es-tá na própria cultura do bra-sileiro, que segue mais pelo oral do que pelo textual. O que fazer para mudar essa realidade?

Segundo Pâmela Bastos Machado, bibliotecária do Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte (MG), o ideal é os pais estimularem o inte-resse pela história com o be-bê ainda na barriga da mãe. “Há estudos que compro-vam que a criança escuta a voz da mãe e daqueles que estão próximos à barriga a partir do quinto mês de ges-tação. São os primeiros con-tatos da criança com a lite-ratura através da oralidade. O gosto pela leitura começa a ser plantado no bebê nes-tes momentos, enquanto es-cuta a voz dos pais”, expli-ca a especialista.

A participação dos pais é de extrema importância para fomentar o hábito da leitura. Segundo a bibliote-cária, ao reservar momen-tos para ler com as crian-ças os pais demonstram o valor e a importância dos li-vros em suas vidas, bem co-mo o afeto por seus filhos. As crianças, que desde pe-quenas observam seus pais lendo sozinhos ou escutam histórias que eles contam, apropriam-se dessa prática, uma vez que é comum re-

Ler é preciso!petirem muitas atitudes da-queles com os quais convi-vem nos primeiros anos de formação.

“Os pais mostram o cami-nho e seguram as mãos nos primeiros passos da forma-ção da criança como leitora, possibilitando experiências dela com a leitura e inse-rindo-a naturalmente como prática prazerosa no cotidia-no dos seus filhos”, comple-ta Pâmela, que acredita que a escola também tem um pa-pel fundamental na forma-ção dos pequenos leitores.

Na escola – A institui-ção de ensino é o local on-de a criança aprenderá que há modos de ler que po-dem ser diferentes daque-les experimentados junto aos seus pais. Também co-nhece novas histórias e ou-tros leitores (coleguinhas e professores) com quem po-de conversar. “A função dos educadores (professores e bibliotecários) é oferecer às crianças o espaço e o tem-po para a continuidade da leitura livre e para reflexões a partir dela, seja por meio de bate-papos, oficinas, ati-vidades orientadas ou lei-turas em grupo, sempre no intuito de que elas criem, construam ou descons-truam, como indivíduos, a partir de suas próprias ex-periências.

“Acredito que, trabalhan-do desta forma, nós, profis-sionais da educação, tere-mos leitores interessados nas leituras orientadas em sala de aula na fase da ado-lescência. É certo que, pa-ra incentivar, os educado-res precisam também ser bons leitores, pois serão um dos referenciais para os pe-quenos leitores e devem es-tar atentos e sensíveis pa-ra a possibilidade de suas práticas e discursos influen-ciarem significativamente a vida das crianças”, afirma Pâmela Machado.

No Colégio Batista Minei-ro há uma série de iniciativas para incentivar os peque-nos nas maravilhas da lei-tura. Entre elas estão: con-tação de histórias para os alunos desde o maternal e as primeiras séries do ensi-no básico nas bibliotecas; oficinas de leitura com ativi-dades que incentivam a ima-ginação e produção criativa dos alunos a partir dos livros lidos; rodas na biblioteca pa-ra debates sobre os livros li-dos em sala; clube do livro; bate-papo sobre livros esco-lhidos pelos próprios alunos e Saraus Literários.

A bibliotecária do Colé-gio Batista Mineiro reforça

que a instituição de ensino, no entanto, é apenas uma das mediadoras nesse pro-cesso de desenvolvimento da relação entre a criança e os livros. É importante que os pais não ignorem que, mesmo a partir do momento em que seus filhos passam a ir à escola, eles mesmos continuam sendo os princi-pais e primeiros mediado-res, e essa missão não lhes é tirada!

O trabalho conjunto entre pais e escola com toda cer-teza produzirá mais brasilei-ros leitores. Isso melhorará vocabulário, conhecimen-to, entendimento, facilidade para a escrita, além de for-

necer uma maior capacida-de de reflexão e senso críti-co. Afinal, esses são alguns benefícios da leitura.

“A leitura nos permite co-nhecer a nós mesmos e ao outro, desperta e aprimo-ra nossos sentidos para ob-servar o mundo. Quando le-mos, nos reconhecemos, somos confrontados, en-frentamos e descobrimos medos, emoções e sensa-ções que fazem parte da vida. No momento em que o leitor tem seus primei-ros contatos com a literatu-ra oral ou escrita na infân-cia inicia-se seu processo de construção como leitor”, completa Pâmela Bastos.

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A escola é o local onde a criança aprende modos de ler que podem ser diferentes daqueles experimentados junto aos seus pais

Pâmela Bastos Machado, bi-bliotecária do Colégio Batis-ta Mineiro, sugere alguns livros de acordo com a faixa etária da criança:

* 1 a 2 anos - são importan-tes livrinhos cujo material pos-sa ser levado à boca. Os modos corretos de manuseio podem co-meçar a ser ensinados, mas é compreensível que ainda não se-jam utilizados pelas crianças. Há livros especiais que podem mo-lhar e são laváveis – vale a pena investir nestes materiais.

* 3 a 5 anos - É importante que tenham acesso a livros de capa du-ra com ilustrações e aos clássicos da literatura infantil para iniciá-los no universo da fantasia e imagina-ção, como os contos de fadas de Andersen, Perrault e dos Irmãos Grimm, por exemplo. Indico ainda dois livros infantis de que gosto mui-to: “Tatu-balão”, de Sônia Barros, e “Sua mãe”, de Ana Elisa Ribeiro.

* 6 a 8 anos - “Meu pai é uma figura”, de Rosana Montalver-ne; “Quando eu era pequena”, de Adélia Prado e “A formiguinha e a

neve”, este último adaptado por João de Barro.

* 9 a 12 anos - Todos os tí-tulos do Monteiro Lobato e da co-leção Vaga-Lume e “Naquele Ve-rão”, de Jutta Richter.

* 13 a 15 anos - Indico li-vros contemporâneos de escrito-res que admiro muito: “O fazedor de velhos”, de Rodrigo Lacerda; “A mocinha do Mercado Central”, de Stella Maris Rezende, “Patos Selvagens”, de Samuel Medina e “O e-mail da Caminha”, de Ana Elisa Ribeiro.

Vamos mergulhar nesse universo com nossos filhos?

Rua São Gonçalo, 995 • Nova FlorestaBelo Horizonte/MG • (31) 2531-2333

4Belo Horizonte, 9 a 29 de abril de 2016 - Edição N. 88 - Ano IX

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Page 5: Tribuna Cidade Nova Ed90

O incansável e dedica-do trabalho na busca pela dignidade no tratamento de pacientes com cân-cer gera reconhecimento. Tanto é que nosso amigo e vizinho, aqui do bairro Silveira, que é presidente da Assaumex – Associa-ção dos Amigos e Usuá-rios de Medicamentos Ex-cepcionais, foi destacado para conduzir a Tocha Olímpica em sua passa-gem por Belo Horizonte.

Só quem acompanha o trabalho da Associação sabe como é difícil manter esse projeto e como ele leva dignidade para o tra-tamento dos pacientes e conforto para os mesmos e seus familiares, espe-cialmente nesse momen-to tão frágil, saber que sua maior preocupação não é o remédio caro que precisa comprar, pois tem

GENTE QUE FAZ E ACONTECE

Emiro Barbini reeleitopresidente da FENEM/MG

Antonio Alves:cidadão digno de toda honraria

Emiro Barbini com diretores da FENEN/MG e SINEP-MG: referência nacional

A reportagem do Trei-buna teve o privilégio de participar do concorrido jantar que marcou a posse da nova diretoria e a reelei-ção do professor e empre-sário Emiro Barbini para a presidência da Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mi-nas Gerais – FENEM/MG.

Emiro Barbini também é presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP/MG) e do Grupo Educa-cional M2, tem uma histó-ria ímpar no setor educa-cional. É uma reconhecida e respeitada liderança a nível nacional, atuando em

sintonia com os principais órgãos responsáveis pe-la educação, reivindicando sempre os diretos das insti-

tuições de ensino, exigin-do o devido comprometi-mento com este setor que é vital para a sociedade.

Toninho: justa e merecida homenagem. Reconhecimento ao trabalho dedicado e comprometido com a melhoria das condições de vida das pessoas

parceiros e caminhos para adquirir o medicamento, na sua maioria, até pela inter-venção da Justiça.

“Para manter a Assau-mex precisamos muito da ajuda das pessoas, pois

a associação é sem fins lucrativos e vive de doa-ções. Venha conhecer es-se trabalho tão especial feito com muito amor no site www.assaumex.org.br”, finaliza Toninho.

A Fundação Munici-pal de Cultura pediu e a BHTrans liberou o esta-cionamento de veículos na Avenida Afonso Pena, das 20h às 3h, no trecho entre a Rua da Bahia e a Av. Álvares Cabral, nas faixas juntas ao cantei-ro central (foto), nos dois sentidos. A medida visa beneficiar os frequenta-

Por Lucas Martins

Festa para os flanelinhas

Juros de 919% ao ano

Food trucks são legais, mas tem que manter a limpeza

dores do Palácio das Ar-tes e do Teatro Francisco Nunes, localizado dentro do Parque Municipal, em dias de espetáculos. Ha-verá placas de sinaliza-ção orientando os moto-ristas. O problema para os motoristas é enfrentar flanelinhas que exigem dinheiro para o uso da va-ga pública.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou pesqui-sa sobre as escorchantes práticas bancárias brasi-leiras. Realizada entre os dias 20 de março a 27 de abril, a pesquisa consta-tou a facilidade de se ob-ter empréstimo, mesmo que o cidadão esteja en-dividado e inscritos em ca-dastro do SPC.

Nas 20 instituições fi-

nanceiras analisadas, a publicidade era abundan-te mostrando que as prá-ticas de concessão são apelativas e expõem os consumidores ao risco de superendividamento. Eco-nomista do Idec aponta que, neste caso, “o dinhei-ro, em vez de ajudar, pio-re ainda a mais situação fi-nanceira do endividado”. Consumidor, abra os olhos para esta prática deletéria.

Está se tornado roti-na em BH lugares com os chamados food trucks, veí-culos dotados de equipa-mento de cozinha que fa-zem os mais diversos tipos de guloseimas. São vários pontos onde os “chefs mo-torizados” estacionam pa-ra oferecer comidinhas e bebidas. Aqui, na Cida-de Nova, o local é a Praça Guimarães Rosa, que to-da quinta-feira se transfor-ma em food park das 17h às 22h. Tudo bacana e di-vertido. O problema é o li-

xo gerado que fica horas sem recolhimento. Res-salte-se que a SLU mu-dou o horário da coleta de lixo na região, que agora acontece à noite. Deveria haver um acordo de con-duta entre a Regional Nor-deste da PBH e as deze-nas de proprietários de food trucks que estacio-nam na Praça para fatu-rar. Eles teriam que reco-lher todo o lixo que geram para poder continuar utili-zando o local. Uma boa e saudável contrapartida.

Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016 - Edição N. 90 - Ano IX

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5CIDADANIA

Page 6: Tribuna Cidade Nova Ed90

Recentemente a reportagem do Tri-buna da Cidade No-va esteve em visita à Igreja São José, no centro da cidade, e foi recebida pelo Padre Nélson Antônio Linha-res, Pároco da Igre-ja e pela competente e atenciosa Maria Lú-cia, responsável pe-la Secretaria que, jun-tamente aos demais membros da Igreja, tem se empenhado pela corajosa, magní-fica e exuberante re-forma que ali se rea-liza, resgatando seu valor para toda nossa comunidade.

A Igreja São José é uma igreja em es-tilo neomanuelino lo-calizada no centro de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Cons-truída pela congre-gação dos redento-ristas, é um dos mais notáveis monumentos construídos em Belo Horizonte.

A pedra fundamen-tal da matriz foi lança-da em 20 de abril de 1902 e em 1904, quan-do começou a ser usa-

IGREJA SÃO JOSÉ EM BHMarco da arquitetura e da religiosidade mineira

do o recinto para fun-ções religiosas. A conclusão se deu no ano de 1910, quando também se procedeu a decoração interior. A pintura interna da igre-ja foi feita pelo artis-ta alemão Guilherme

Schumacher, que en-tregou a obra em fins de 1912.

No corpo da igreja, no alto, estão de um lado 14 santos e, do outro, 14 santas, sen-do que esta separa-ção refletia o costume

da época de estarem separados os homens das mulheres dentro das igrejas. Na borda do teto, oito quadros mostram a história de São José. No fundo da igreja há dois pai-néis apresentando Jo-

sé do Egito vendido pelos irmãos e exalta-do num carro de triun-fo. Nas naves laterais, os signos do zodíaco indicam que Deus é o Senhor dos tempos e da história.

Vale a pena visi-

tar a Igreja São José e até mesmo apoiar e participar as diversas ações que ali são reali-zadas diariamente. Um dedicado trabalho, à altura da gente minei-ra. Endereço: Rua Tu-pis, 164 – Centro.

Igreja São José: lugar especial no coração dos mineiros Padre Nelson Antonio Linhares e sua equipe não medem esforços para a completa reforma e restauro da Igreja São José

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6Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016 - Edição N. 90 - Ano IX

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity ARQUITETURA & RELIGIOSIDADE

Page 7: Tribuna Cidade Nova Ed90

Cláudio Silveira, que nasceu e reside na re-gião da Cidade Nova, além de grande amigo é membro da tradicio-nal família Silveira que tem marcante e respei-tável presença junto à comunidade belo-hori-zontina.

Empresário do ra-mo imobiliário, Cláudio Silveira é um profissio-nal com reconhecido sucesso e confiabili-dade neste setor, es-pecialmente na região Nordeste de Belo Ho-rizonte. À frente de sua Imobiliária Silveira participa da Rede IM-VISTA. Sua imobiliária, que está localizada em

Cláudio Silveira:

visão positiva do crescimentoe do mercado

imobiliário ponto estratégico dos bairros Silveira e No-va Floresta, é uma re-ferência para quem de-seja adquirir ou alugar algum imóvel com se-gurança e qualidade na região e em toda Belo Horizonte.

Sempre otimista e atento ao mercado e aos acontecimentos para a melhor orien-tação a seus clientes, Cláudio acredita que, apesar da crise nacio-nal, o empresariado do setor imobiliário nunca se abate, não tem tem-po a perder na busca da satisfação de seus clientes, uma grata missão, que propicia e

lhes faculta a interme-diação pela busca da casa própria, um so-nho de todo brasilei-ro, ou até mesmo um aluguel de imóvel ade-quado e investimentos seguros.

É categórico tam-bém ao afirmar que a região Nordeste de Be-lo Horizonte, certamen-te se destacará mais uma vez no crescimen-to da cidade, haja vista sua excelente infraes-trutura e a chegada de importantes obras co-mo a Via 710, o novo Centro de Convenções, a nova Catedral, bem aqui perto e outros im-portante projetos. Empresário Cláudio Silveira, confiante na valorização da Região Nordeste de Belo Horizonte

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7GENTE NOSSA

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Recentemente o ve-reador Leonardo Mat-tos convidou a equi-pe do jornal Tribuna da

Up Rose tecnologia assistida:uma grande conquistaCidade Nova para co-nhecer o equipamen-to denominado Up Ro-se, de grande utilidade

e importância, que ga-rante ao usuário ca-deirante ficar longos períodos em pé. Foi desenvolvido em Be-lo Horizonte e aprova-do por especialistas da Universidade Fede-ral de Minas Gerais – UFMG.

A reportagem este-ve, então, na casa de seu amigo e ex-atleta de basquete em cadei-ra de rodas, Léo Fero-la. Lá, eles testaram o aparelho Up Rose. O vereador diz que de-pois de 35 anos vol-tou a ficar de pé. “Uma aventura”, vibrou o ve-reador. Estavam co-nosco também outros companheiros que ti-veram a oportunidade de testar o equipamen-to. Uma efetiva cola-boração para a reabili-tação e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com algum ti-po de deficiência.

Leonardo Mattos, na casa de seu amigo e ex-atleta de basquete em cadeira de rodas, Léo Ferola, onde testou o equipamento

Vereador Leonardo Mattos experimentou a sensação de voltar a ficar em pé depois de 35 anos

8Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016 - Edição N. 90 - Ano IX

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Por Fabiana Amano

A alergia ao leite, co-nhecida por APLV (Alergia à Proteína do Leite de Va-ca), e a intolerância à lacto-se atingem muitas pessoas no mundo todo, inclusive crianças, e é muito comum confundir ambas as rea-ções, mas há diferenças entre as manifestações.

Aqueles que são alérgi-cos ao leite reagem nega-tivamente às proteínas do leite, principalmente às do coalho (chamada caseína) e às do soro (denominadas al-fa-lactoalbumina e beta-lac-toglobulina). Segundo a nu-tricionista Lara Natacci, da DietNet, os principais sinto-mas de um alérgico são vô-mitos, cólicas, diarreia, dor abdominal, prisão de ventre e até sintomas mais inten-sos, como problemas cutâ-neos e respiratórios.

Já os intolerantes à lac-tose têm dificuldade em

Nutricionista lista 5 alimentos zero lactose que você não sabia

Rep

rodu

ção

Diversos alimentos isentos de lactose são ótimas opções para alérgicos ou intolerantes a essa substância

digerir e absorver o açú-car do leite (lactose), de-vido à diminuição da pro-dução ou ausência de lactase (enzima que dige-re a lactose) em seus or-ganismos. As reações po-dem ser diarreia, cólicas, gases, distensão abdo-minal (barriga estufada) e podem ocorrer logo após a ingestão de um alimento que contenha lactose.

De acordo com Lara, “a

intolerância à lactose po-de ser herdada ou desen-volvida ao longo da vida. Além disso, ela ocorre em diversos níveis, podendo durar a vida toda ou ape-nas um curto período”. Pa-ra a nutricionista, é funda-mental que os alérgicos ao leite e intolerantes à lacto-se se certifiquem da com-posição do alimento, “A melhor maneira de se cer-tificar que um alimento

Alimentos zero lactose e sem leite, que podem ser boas alternativas:

Cacau em póO cacau em pó pode ser o substituto do chocolate nas suas próximas recei-tas por não ter a adição de leite em sua composição.

Creme vegetalFeito à base de óleos ve-getais, contém gorduras “boas”, que podem ser ótimas aliadas da saúde. Atente-se ao sabor man-teiga, que possui traços de leite.

Bebidas à base de sojaNaturalmente sem lactose, as bebidas à base de soja

são fonte de proteína de al-ta qualidade e contêm vita-minas e minerais. São boas opções para compor sha-kes e vitaminas nutritivas.

MaioneseRica em gorduras boas, é composta principalmente de ovos e óleo, por isso, não possui lactose.

Picolé de limãoA base dos picolés de frutas é feita de água. Po-rém, é importante checar o rótulo do produto, para ter certeza de que não há traços de leite.

realmente não possui lac-tose e leite é observando atentamente o rótulo”.

Hoje em dia, muitos pro-dutos oferecem opções

lac free. Existem alimen-tos que, naturalmente, não possuem lactose e podem substituir aqueles que con-têm essa substância.

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9NUTRIÇÃO

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LUBRIFICANTESORIGINAL

TROCA DE ÓLEO E FILTROS

LIMPEZA DE RADIADOR

HIGIENIZAÇÃO DE AR CONDICIONADO

TROCA DE PASTILHA DE FREIO

LIMPEZA DO SISTEMA DE FREIO

LIMPEZA DO SISTEMA DE DIREÇÃO

Rua Dr, Júl io Otaviano Ferre i ra, 56 - Cidade NovaBelo Hor izonte-MG - or ig inalo leosbh@hotmai l .com

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BH Acontece

O brinde para celebrar os 10 anos do Inhotim, o maior centro de arte contemporânea a céu aber-to da América Latina, só poderia ser feito com a Wäls. A cervejaria mineira criou três cervejas para comemorar a data: a Wäls Impetus, uma Red IPA defumada que faz referência à obra Beam Drop, de Chris Burden; a Wäls Walkeriana, uma Far-mhouse Ale com toque de baunilha e sabor fruta-do e perfumado e a Wäls Reticulata, uma Witbier, leve e refrescante, e que representa a geografia da região e o cultivo da tangerina típica de Bruma-dinho. Vale conferir essas preciosidades!

Por Ahilthon de Barros

A compositora Natalie Mauá e este colunista no evento Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais – 2016, realizado no dia 16 de maio na Sala Minas Gerais, em Solenidade do Mercado Comum. A solenidade de premiação contou com apresentação especial da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

BH já tem barbearia vintage nos moldes das barber shops norte-a-mericana: a Kbloo Barber Shop. O modelo retrô conta com o cabelei-reiro Guilherme Augusto Gomes Ma-chado, que atende num excelente espaço “para homens modernos e preocupados com sua aparência”. Guilherme tem enorme talento, atua em BH e Contagem. A Kbloo Bar-ber Shop fica na Rua Antônio de Al-buquerque, 606 - Sblj 4, na Savas-si, dirigida pelo empresário Luciano Castro, que ainda tem na equipe a ta-lentosa Maria Alves, na Assessoria.

Duas belezas no coquetel da

Louis Vuitton em Belo Horizonte

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A Fundação Munici-pal de Cultura apresen-ta no Museu Histórico Abílio Barreto a exposi-ção “3º Sinal: Belo Ho-rizonte em Cena”. A mostra de longa dura-ção apresenta a histó-ria do teatro e seus per-sonagens, construindo um panorama da di-versidade da produção desta arte ao longo da história da cidade. A exposição permanece em cartaz até dezem-bro e pode ser visita-da de terça a domingo, das 10h às 17h; quar-tas e quintas, até 21h. A entrada é gratuita.

A mostra, situada na sala de exposições do Edifício- Sede, le-va o visitante a per-correr o universo tea-tral, presente em todo o espaço expositivo, com o objetivo de insti-gar sensações e possi-bilitar uma experiência cênica, ainda que mo-mentaneamente. São expostas imagens, ob-

Mostra retrata a história do teatro em Belo Horizonte

História do teatro em longa exposição no Museu Abílio Barreto

Tatia

na R

ocha

jetos, informações, e depoimentos, princi-palmente, dos constru-tores da história do tea-tro. Esses documentos respaldam as lembran-ças e registram propos-

tas estéticas, núcleos aglutinadores, espaços ocupados e construí-dos nas relações com o público.

Sem ater-se a crono-logias e classificações,

a mostra também ilustra momentos da trajetó-ria de artistas e grupos teatrais. Textos, figuri-nos, cenários, objetos, programas, fotos e ou-tras referências à atua-

ção permitem acessar a memória de um mo-mento efêmero: a en-cenação. Por detrás da cena, estão os bastido-res, lugar de formação, fomento e criação. E,

para que o fenômeno teatral aconteça de fa-to, espaços da relação cena-plateia são cons-truídos, oferecendo ao público o papel de captar olhares sobre a cidade. A vida urbana está ali representada, não só pelas múltiplas experiências estéticas, mas também pelas emoções individuais, sensações coletivas e posturas políticas que as manifestações artís-ticas podem gerar em cada espectador.

Serviço:Exposição “3º Sinal: Belo

Horizonte em Cena”Até dezembro de 2016 - Terça, sexta, sábado e

domingo, das 10h às 17; quarta e quinta, das 10h às 21h - Museu Históri-

co Abílio Barreto - Av. Pru-dente de Morais, 202, Ci-dade Jardim - ENTRADA

GRATUITA.

Informações para o públi-co: (31) 3277-8573

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11CULTURA

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VALE A PENA CONFERIRVALE A PENA CONFERIREUROPA, BEM MELHOR

Vale registrar a presença, nos últimos meses, de grandes amigos aqui da Ci-dade Nova na Europa. Com certeza, lá ficou ainda melhor com pessoas bonitas, queridas e estimadas por todos que os conhecem.

Júlio Lanza, João Lanza e Marilene Lanza com Lacy Pedrosa, visitando o Coliseu, um dos mais grandiosos monumentos de Roma, Itália

Família de Dade e Raymundo Viana e amigos, com a elegância, simpatia e a alegria de sempre, onde quer que estejam. Aqui em Valência, Espanha

O simpático e estimado casal João Lanza e Marilene Lanza revendo a história da família Lanza na famosa Via Giovanni Lanza em Roma, Itália

Casamento de Gabrielle Viana e Daniel Castaño, na Catedral de Valência, na Espanha

Raymundo Viana, Dade Viana, Gabrielle Viana

e Daniel Castaño, Isabel Manzano, Pepe

Castaño no altar da deslumbrante Catedral

de Valência, na Espanha

12Belo Horizonte, 25 de maio a 24 de junho de 2016 - Edição N. 90 - Ano IX

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