tribuna cidade nova ed72

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Ano VII - Edição N. 72 - Belo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, de 2014 Editorial: Impunidade e insegurança. Estamos no limite! .................................................................Página 2 Opinião www.tribunabh.com.br BRT Move: ainda uma expectativa BRT-MOVE - Este é um dos caminhos para melhorar a mobili- dade urbana em Belo Horizonte, mas ainda tem muita obra pela frente até que seja uma realidade. Detalhes nas páginas 4 e 5 Arquivo Trib “Eu Sou Custoso” “Coração Azul” Marcos Maracanã lança seu livro Combate ao tráfico de pessoas Em concorrida solenidade rea- lizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o jornalista Mar- cos Maracanã promoveu o lança- mento do livro “Eu Sou Custoso”, de sua autoria. O evento muito prestigiado contou com a pre- sença de amigos, empresários, políticos e dirigentes de diversos veículos de comunicação. Tam- bém marcaram presença o gover- nador Antonio Anastasia, o presi- dente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro e a equipe do jornal Tribuna da Ci- dade Nova. Um trabalho competente, de um profissional, batalhador, talen- toso. Orgulho de muitos mineiros. Parabéns Maracanã. A campanha "Coração Azul" é uma iniciativa de conscientização da população na luta contra o trá- fico de pessoas e seu impacto na sociedade. Ela visa encorajar a par- ticipação em massa e servir de ins- piração para medidas que ajudem a acabar com o tráfico de pessoas. “Coração Azul” foi idealizada pelo escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNDOC) e conta com o apoio de vários paí- ses no combate ao tráfico de pes- soas. Para participar cada país cria sua campanha nacional, traba- lhando a conscientização e a mo- bilização popular. A campanha reforça que o sen- tido de humanidade é maior que as diferenças que separam os indiví- duos. “Pessoas não são produtos, não podem ter suas vidas tratadas como mercadorias” diz o texto de abertura do site da campanha na- cional. Marcos Maracanã com o jornalista Eugenio Oliveira do TribubaBH, na solenidade de lançamento do livro “Eu Sou Custoso” Arquivo Trib Vereador Leonardo Mattos e Betinho Duarte, referência da Campanha em Minas Gerais

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BRT Move: ainda uma expectativa em BH

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Page 1: Tribuna Cidade Nova ed72

Ano VII - Edição N. 72 - Belo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, de 2014

Editorial: Impunidade e insegurança. Estamos no limite! .................................................................Página 2

Opinião

www.tribunabh.com.br

BRT Move: aindauma expectativa

BRT-MOVE - Este é um dos caminhos para melhorar a mobili-dade urbana em Belo Horizonte, mas ainda tem muita obra pelafrente até que seja uma realidade. Detalhes nas páginas 4 e 5

Arquivo Trib

“Eu Sou Custoso” “Coração Azul”Marcos Maracanã lança seu livro Combate ao tráfico de pessoas

Em concorrida solenidade rea-lizada na Assembleia Legislativade Minas Gerais o jornalista Mar-cos Maracanã promoveu o lança-mento do livro “Eu Sou Custoso”,de sua autoria. O evento muitoprestigiado contou com a pre-sença de amigos, empresários,políticos e dirigentes de diversosveículos de comunicação. Tam-

bém marcaram presença o gover-nador Antonio Anastasia, o presi-dente da Assembleia Legislativade Minas Gerais, Dinis Pinheiro ea equipe do jornal Tribuna da Ci-dade Nova.

Um trabalho competente, deum profissional, batalhador, talen-toso. Orgulho de muitos mineiros.Parabéns Maracanã.

A campanha "Coração Azul" éuma iniciativa de conscientizaçãoda população na luta contra o trá-fico de pessoas e seu impacto nasociedade. Ela visa encorajar a par-ticipação em massa e servir de ins-piração para medidas que ajudema acabar com o tráfico de pessoas.

“Coração Azul” foi idealizadapelo escritório das Nações Unidascontra Drogas e Crimes (UNDOC)e conta com o apoio de vários paí-ses no combate ao tráfico de pes-soas. Para participar cada país criasua campanha nacional, traba-lhando a conscientização e a mo-bilização popular.

A campanha reforça que o sen-tido de humanidade é maior que asdiferenças que separam os indiví-duos. “Pessoas não são produtos,não podem ter suas vidas tratadascomo mercadorias” diz o texto deabertura do site da campanha na-cional.

Marcos Maracanã com o jornalista EugenioOliveira do TribubaBH, na solenidade delançamento do livro “Eu Sou Custoso”

Arquivo Trib

Vereador LeonardoMattos e BetinhoDuarte, referênciada Campanha emMinas Gerais

Page 2: Tribuna Cidade Nova ed72

POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 72

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity2

Enxugando Gelo

TRIBUNA DA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 72

Editores:Luiz Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio OliveiraReg. Prof. MG 03478 JP

Fotografia: Santos FilhoColaboradores: Francisco Jr., GuilhermeNunes Avelar.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais -31170-130Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.E-mail Redação:[email protected]: www.tribunabh.comTwitter: @tribunabhEdição Digital: www.issuu.com/tribucityO Tribuna da Cidade Nova é uma publicaçãoda Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartó-

rio Jero Oliva, documentação arquivada na-quela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. naJUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº62.881.449.00-81.Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Pa-róquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtoresda Cidade Nova, bancas de revistas, padarias,lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Sil-veira, Nova Floresta, partes da Renascença,Ipiranga, União e adjacências.

Periodicidade:25, março a 24, abril de 2014.

è è èEste jornal foi editado seguindo a Nova

Ortografia da Língua Portuguesa.

Os artigos assinados não espelham,necessariamente, a opinião do jornal, sendode inteira responsabilidade de seus autores.

Os holofotes têm comprome-tido continuamente o cará-ter discreto e ponderado

que se espera de um juiz, em es-pecial de daqueles que compõemas cortes superiores, como o Su-premo Tribunal Federal.

O julgamento do mensalão pe-tista exibiu, à exaustão, um baixonível postural por parte do presi-dente daquela alta Corte, JoaquimBarbosa.

Várias foram às vezes em queele deixou de se portar como ummagistrado e atuou como um ad-vogado partidário, com uma vee-mência verborrágica inadmissívelpara quem dirige um Poder da Re-pública.

Por certo que ele, como deresto qualquer brasileiro, pode edeve se indignar com atos que vio-lam as leis e a ética públicas;quando, no entanto, você está re-vestido do poder de decidir a vidade alguém, deve-se agir com cau-tela, de forma a não comprometera justiça, fim último de um julga-mento.

O exagero de suas colocaçõesdiminuiu sua posição, técnica einstitucionalmente.

Pior ainda do que isso foi aquantidade de vezes em que ten-tou impor, com constrangimentose ameaças pouco ou nada vela-das, sua tese a seus pares, dei-xando de buscar convencê-los epassando a verdadeiramentechantageá-los com um discursopróprio de tribunas políticas.

Como juiz, ele não tinha o di-reito de constranger a quem buscanas instituições um lugar para rea-lização do interesse público.

Por mais sintonia que suas con-clusões eventualmente tivessemcom parcela significativa da socie-dade, ele não poderia agir comoum frequentador de boteco e simcomo um juiz de Direito.

Suas vituperações só mostra-ram um desequilibrado, algo quese confirmou logo depois, quando,após arrastar sua decisão sobre orecurso do deputado João PauloCunha, viajou de férias sem assi-nar a carta de prisão deste.

Se não deu tempo para isso,tudo bem, não se tratava mesmode uma sangria desatada; só queele desancou os ministros Carmen

Lúcia e Ricardo Lewandoski, quenão quiseram assinar aquela cartade prisão por entenderem - a meuver, acertadamente - que essacompetência é do relator do pro-cesso, ou seja, só do próprio Joa-quim Barbosa.

Uma vergonha; mais uma!Agora, dias depois disso tudo,

vem o ministro Gilmar Mendes, doalto de seu cargo de também mi-nistro do Supremo Tribunal Fede-ral, colocar em suspeita a forma dearrecadação de recursos peloscondenados José Genoíno e Delú-bio Soares para pagar as multasdecorrentes da decisão do pro-cesso do mensalão.

Ele afirmou, aos quatro cantos,que a facilidade com que se con-seguiu amealhar o dinheiro neces-sário parecia lavagem de dinheiro,e até esboçou o esquema que po-deria estar por trás disso.

Ora, como juiz, ele não tem queimaginar nada, e muito menos co-brar uma investigação do Ministé-rio público; como juiz, ele tem deser discreto e ficar calado quantoa assuntos que poderão chegaraté o Tribunal do qual ele faz parte.

Ele, ao dizer o que disse, jáprejulgou, e isso é inadmissívelentre pessoas minimamente res-ponsáveis.

Quem me acompanha sabe mi-nhas opiniões quanto à incompe-tência do PT na gestão nacional;isso, no entanto, não diminui emnada minha indignação quanto auma postura tão equivocada -para dizer o mínimo - desses juízesque decidiram ser a palmatória domundo.

Como cidadão, repudio isso,com a mesma firmeza como ques-tiono a forma inconsequente daadministração patrocinada porLula e Dilma.

Pirotecnia togada Arquivo/Trib

Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado

Falar de segurança se tornou uma triste rotina, pois por maisque se fale, por mais que se apontem problemas, por maisque tragédias ocorram, praticamente nada de concreto ede eficiente é adotado pelas Autoridades Públicas, princi-palmente as estaduais que são as responsáveis constitu-

cionalmente pela Segurança Pública em seus territórios. Mas é,também, um dever do Governo Federal, que possui mais recursose forças nacionais preparadas.

Apesar dessa frustração, nossa, do Tribuna da Cidade Nova, etambém de toda a sociedade de Belo Horizonte, vamos continuarinsistindo, pois, quem sabe, um dia as autoridades nos escutem efaçam algo de útil para as pessoas de bem.

O quadro sobre esse assunto é realmente grave, muito grave. Osmenores de idade estão matando, roubando e traficando comogente grande, mas a legislação brasileira, ultrapassada até não maispoder, acoberta tudo, sob um manto ultrapassado de protecionismoda criança e do adolescente.

Claro que os jovens merecem toda a atenção da sociedade e doEstado, mas fazer isso não pode significar desproteger os jovensde bem, as crianças de bem, os adultos de bem.

Todos, sem exceção, têm direitos, e a legislação tem que levarisso em conta. Os jovens, hoje, amadurecem muito mais cedo e,portanto, compreendem muito mais cedo o caráter de suas ações,inclusive quando elas prejudicam aos outros.

Os bandidos, cada vez mais, se armam até os dentes; eles têmmuito mais capacidade e qualidade de armamentos que a Polícia;apesar disso, nossos policiais se arriscam para prendê-los, mas,uma vez mais, a Justiça termina por soltar os bandidos, já nossasleis são cheias de artifícios e recursos.

Pode ser estejamos ‘enxugando gelo’, usando uma expressãopopular. Pode ser. Mas nós acreditamos que essa luta tem de serde toda a sociedade e, por isso mesmo, nos recusamos a nos calar;insistimos em defender os altos interesses e direitos de toda a so-ciedade e o de viver com segurança é essencial.

O Poder Público tem de entender que direitos humanos são paratodos, e não só para os bandidos; no entanto, a legislação parecese preocupar só com esses.

Pior, ainda, são as diversas entidades que deveriam defender oconjunto da população, como OAB e Sindicato dos Jornalistas, masque só se mobilizam para falar das condições das cadeias, de even-tuais excessos da polícia, etc.

Claro que tais assuntos são importantes, mas também o são osabusos desses marginais escondidos em cada esquina, pertur-bando a paz social, impedindo a infância de se divertir, comprome-tendo a vida de policiais e de inocentes.

Não é mais admissível que a segurança seja só um discursovazio dos políticos candidatos às eleições de outubro; a populaçãoexige que a segurança seja assunto verdadeiramente analisado evalorizado a cada dia das administrações Estadual e Federal dequem vier a ser eleito.

Impunidade e insegurança. Estamosno limite. Chega de discursos vazios!

Sr. Redator:Como morador da região, leio sempre ojornal Tribuna e lembro-me que, numadas edições que abordaram o assuntoBRT, foi divulgada uma informação deque, ao se colocar em funcionamento o novo sistema, cerca de 75linhas de ônibus deixariam de circular pela Av. Cristiano Machado.Na oportunidade, enviei um e-mail ao jornal, sugerindo que obtives-sem junto à BHTrans quais linhas deixariam de circular após o BRToperando, pois desconfio que é mais um "papo furado" de empresapública, como sempre acontece. Aí, vai começar o BRT em opera-ção e vamos continuar vendo aquela quantidade enorme de ônibuscirculando pela avenida e o trânsito cada vez pior!Domingos José Couto Pinto – via e-mail

“Papo furado”

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CULTURA-BHBelo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 72 3www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Elas, MadalenasA

exposição fotográfica “Elas, Madale-nas”, fruto de uma pesquisa realizadahá 3 anos em Belo Horizonte pelo jor-nalista e fotógrafo Lucas Ávila retratatransgêneros (travestis, transexuais,

drag queens, transformistas, andróginos) em si-tuações cotidianas.

Elas (principalmente as travestis e transe-xuais) fazem parte de um grupo que é marginali-zado desde a infância. Geralmente as famílias asexpulsam de casa no início da adolescência, nãoconseguem terminar os estudos e são condicio-nadas à prostituição e ao tráfico dedrogas. Nossa sociedade não aceita a sua buscapela real identidade de gênero e estas pessoassão vítimas das formas mais brutais de violência.

O fotógrafo quer mostrar em seu trabalho queelas são seres humanos como qualquer outro,merecedoras de reconhecimento, dignidade erespeito. Ficou mais de um ano tentando finan-ciamento e locais para expor seu trabalho e sem-pre recebeu não. Em Belo Horizonte é muito difícilemplacar um projeto que lida com qualquer pes-soa que transgrida o gênero de origem. Foi aíque o Memorial Minas Gerais Vale, na Praça daLiberdade, topou receber sua exposição em abril,através do Núcleo de Gênero e Diversidade Se-xual da Secretaria Municipal de Educação.

Serão 10 fotografias expostas na escadariaprincipal do Memorial Minas Gerais Vale, naPraça da Liberdade e outras 10 disponíveis parao público, impressas em formato pop card e dis-poníveis na entrada do museu. A exposição, mar-cada para o dia 09 de abril, ficará 20 dias nomuseu com entrada gratuita.

Salão Nero

Salão NeroLucas Ávila, jornalista,fotógrafo e geógrafo

Fotos de Lucas Ávila

Page 4: Tribuna Cidade Nova ed72

MOBILIDADE4 Belo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 72

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Deste que foiinauguradono sábado,8 de março,o transporte

rápido por ônibus daAv. Cristiano Ma-chado, o BRT Move,ainda divide os usuá-rios do transporte co-letivo da Capital.Muitos aprovaram onovo sistema, comcoletivos maiores emais confortáveis quepossuem até ar-con-dicionado e aviso so-noro das paradas; otempo mais curto daviagem para se che-gar da Estação SãoGabriel ao centro dacidade pelas linhas di-retas ou paradoras; opreço da passagemque não foi alterado(R$ 2,65) e a facili-dade de acesso ao in-terior dos veículosatravés das estações,que funcionam nosmoldes de um metrô:o bilhete é adquirido

na estação e o embar-que e desembarquesão feitos no mesmonível, sem degraus,possibilitando maiorrapidez na parada docoletivo.

Por outro lado,houve quem recla-masse das longasfilas para comprar osbilhetes; da falta deinformações sobrehorários de chegada epartida e do gargaloque ainda se vê naárea central após oviaduto Leste, quenão apresenta faixasexclusivas de circula-ção para os ônibusarticulados, além dapoluição visual e so-nora nas vias margi-nais da avenida, queteimam em ficar cons-tantemente engarrafa-das nos horários depico da manhã etarde.

Os engarrafamen-tos na Cristiano Ma-chado permanecem

pela simples razãoque a Prefeitura Muni-cipal de Belo Hori-zonte (PBH) e aEmpresa de Transpor-tes e Trânsito(BHTrans) colocaramo Move em funciona-mento com apenastrês linhas, compostapela 83P, que faz a li-gação da EstaçãoGabriel com o Centroda Cidade, chamadade paradora, porquepara em oito Estaçõesde Transferências atéas Estações Integra-doras do Centro. Estesistema opera diaria-mente das 5h às 24h,com tempo médio deviagem de 23 minu-tos. Já a 83D faz a li-gação direta entre oSão Gabriel e o centroe funciona de se-gunda-feira a sábadoentre 5h e 23. Se-gundo a BHTrans, otempo médio de via-gem desta linha foi de17 minutos. A linha 82

vai da Estação SãoGabriel até a Savassi,via hospitais, Faz omesmo itinerário da83P, mas na área cen-tral passa pela Av.dos Andradas até aregião hospitalar. Estalinha opera de 4h às24h nos dias úteis esábados. Nesse pe-ríodo, a Estação SãoGabriel receberá 26 li-nhas alimentadoras,que deixarão de cir-cular na Av. CristianoMachado e na áreacentral da cidade.Certamente quandohouver mais linhas nosistema, a populaçãosentirá os efeitos deum trânsito menoslento e confuso.

Nos primeiros diasde operação do Moveos usuários do trans-porte coletivo ficarammeios “perdidos”,tanto pela falta de in-formação e de sinali-zação adequada,como pela confusão

gerada pelo nervo-sismo da estreia. NaEstação São Gabriel,ainda em obras, ospassageiros não sa-biam onde embargar.Havia poucas catra-cas para acesso aoMove e as filas foraminevitáveis. O sistemade informação dechegada e partida nasestações não funcio-nou. Aconteceu atémesmo viagem deBRT Move sem qual-quer passageiro, umdisparate. Somenteno início da segundasemana é que passa-geiros, motoristas eorientadores daBHTrans começarama ter mais tranquili-dade. No entanto, navisão das autoridadesmunicipais de trân-sito, a operação doMove “se mantevedentro do previstopara os primeiros diasúteis de funciona-mento do novo sis-

tema de transporte”.A BHTrans come-

mora a “velocidade”do sistema, principal-mente na Linha 83D:“O tempo médio deviagem da EstaçãoSão Gabriel até a es-tação São Paulo foide 17 minutos, e até aEstação Tamoios foide 20 minutos, com oretorno da EstaçãoTamoio à Estação SãoGabriel em 22 minu-tos, no horário depico da manhã”. Já aLinha 83P, chamadade Paradora, teve umtempo médio de 23em direção ao centroe de 26 no sentidobairro. A Linha 82 quefaz a região hospitalare Savassi apontou umtempo bem maior,com 41 minutos emdireção à Savassi ede 28 minutos para oretorno à Estação SãoGabriel, também nohorário de pico damanhã.

MOVE

CONTRASTE: Via lateral da Av. Cristiano Machado praticamente parada,enquanto apenas três linhas de ônibus circulavam pela faixa preferencialdo BRT Move, a exemplo da 82 que faz a ligação São Gabriel/Savassi

Santos Filho

CENTRO/BAIRRO: Na área centrapode comprar ou recarregar seu cações, como esta da Tamoios no Co

População a

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MOBILIDADEBelo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 72 5www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Como embarcarno BRT Move

Opassageiroque morar naCidade Nova,

Silveira, Ipiranga, Sa-grada Família, Palma-res e União ao longoda Av. Cristiano Ma-chado deve-se dirigira uma estação deTransferência da ave-nida ou na Estaçãode Integração do SãoGabriel, para adquirirseu cartão de embar-que ou utilizar o car-tão BHBUS. Quemmorar ou estiver numbairro atendido poruma linha que levaaté a estação SãoGabriel, fará a bal-deação dentro da es-tação e embarcarána Linha do Move desua escolha.

Quem estiver nocentro da cidade etem como destino oseu bairro podecomprar o cartãonuma das estaçõesdas avenidas Paranáe Santos Dumont.Neste caso desceráao longo da pista doBRT ou na EstaçãoSão Gabriel, ondepoderá passar parauma das linhas inte-gradoras a depender

do seu itinerário semprecisar pagar outrapassagem.

O passageiro quenão tiver o cartãoBHBUS fará o paga-mento da tarifaantes de passar pelacatraca eletrônicapara embarcar noônibus, adquirindopara isso o cartãounitário.

Os cartões unitá-rios são vendidosnas estações de in-tegração e de trans-ferência. O sistemasomente aceita di-nheiro para a com-pra do cartãounitário. Já o cartãoBHBUS pode ser re-carregado nas esta-ções. No momento,existem três valorespara cartões:R$2,65, R$1,90 eR$0,75, de acordocom o itinerário daviagem. De acordocom a BHTrans,“após a passagempela linha de blo-queio o usuário es-tará na área livre epoderá embarcar emqualquer ônibus queatenda ao seu des-tino”.

Linhas do Move no corredor Cristiano MachadoAlimentadoras 83 Paradora

82 S

ão G

abrie

l/Sav

assi

Via

Hos

pita

is

83 Direta

al de BH o passageiroartão numa das esta-orredor da Paraná

ainda espera melhoriasLuisa Zottis-EMBARQ

Page 6: Tribuna Cidade Nova ed72

CLASSIBOX TribunaBH

Vale a Pena ConferirLuiz Otávio:

gestão públicaatuante

O simpático e competentecasal Luiz Otávio e Lívia

sempre presentes nos prin-cipais acontecimentos emnossa região. Luiz Otávio

sempre se destacou comogrande Gestor Público.Agora atua na Regional

Nordeste da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

Cássia: Talentoe competência

Em concorrida solenidadede Colação de Grau no

curso de Design de Ambi-entes da Universidade do

Estado de Minas Gerais, ajovem Cássia Aveliz Ro-

drigues, filha dos estima-dos amigos Calixto e

Carmem, acaba de concluirmais uma etapa de seus

estudos. Parabéns Cássia,que o sucesso seja con-

stante em sua vida.

Fotos: Arquivo Trib

Page 7: Tribuna Cidade Nova ed72

EDUCAÇÃOBelo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 72 7www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Arotina de hoje nos leva apassar voando pela vida. Écomo se todos nós fôssemosescravos do relógio, prisio‐neiros do trânsito, reféns dafalta de tempo. Uma vida in‐teira a serviço dos ponteiros

do relógio. O que estamos fazendo com nos‐sas vidas? Que tipo de vida queremos ter?

Para provocar reflexões em relação à quali‐dade de vida que queremos ter, o Colégio SãoMiguel Arcanjo, no período de 19 a 29 demarço, desenvolve o Projeto Viver Melhorcom toda comunidade educativa. Cada seg‐mento aborda temas relacionados à saúde docorpo, mente e das relações sociais contextua‐lizados aos interesses de seus alunos.

Como, na primeira infância, a alimentaçãoé o grande “bicho papão” dos pais e médicos,a Educação Infantil entra em cena com traba‐lhos específicos para ajudar as crianças a con‐viverem com uma alimentação saudável eequilibrada, auxiliando, neste primeiro mo‐mento, a agradar o paladar infantil. Este anotrabalhamos com os pequenos o Projeto Hor‐taliças. Cada turma escolheu uma hortaliçapara pesquisar, plantar, cuidar, cultivar e sabo‐rear. Várias receitas foram feitas pelas criançascom um convidado de casa, na nossa CozinhaExperimental, onde saborearam os saberesadquiridos, partindo para o próximo passo: aexposição, no dia do Viver Melhor, dos “Jar‐dins suspensos” das hortaliças plantadas e dis‐

tribuição de sucos dashortaliças que conhece‐ram através do projeto paratodos os presentes.

No momento em que as his‐tórias e brincadeiras começam afazer parte da realidade, apre‐sentamos a peça teatral João eMaria e palestras sobre ergono‐mia doméstica aos alunos doFundamental I, levando‐os a re‐fletir de forma leve, afetiva eprática sobre o assunto comoaliciamento infantil, posturascorporais e prevenção de aci‐dentes domésticos.

Mais antenados ao mundo,os alunos do Fundamental II par‐ticiparão de palestras sobre utili‐zação correta da água com anossa sempre parceira Copasa eprevenção e cuidados para com‐bater a dengue, além das dinâ‐micas sobre autonomia.

Para o despertar dos novoscidadãos, o projeto Eleitor doFuturo, fornecido pelo TER, pos‐sibilitará o “start” aos alunos doEnsino Médio para a sociedade,em conjunto com apresentaçãoda BHTrans, conscientizando‐ossobre um trânsito mais gentil emenos acelerado.

Projeto Viver Melhor

Page 8: Tribuna Cidade Nova ed72

TURISMOBelo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 728 www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Vizinha aquide nossa re-gião, a Pam-pulha, comose não bas-

tasse ser o cartão pos-tal de Belo Horizonte,mais uma vez, daqui apoucos dias, passará aser uma vitrine mun-dial, um dos palcos daCopa do Mundo, comseu espetacular Minei-rão e seu conjunto ar-quitetônico.

Mas nem só de fu-tebol vive a região.Todo um trabalho sérioé feito durante váriosanos por uma seleta ededicada equipe, lide-rada pelo EngenheiroHumberto Pereira deAbreu Júnior, Secretá-

rio de AdministraçãoRegional MunicipalPampulha, que se es-forçam para mantê-la àaltura da gente mineira.

Considerada umadas mais complexas emaiores da capital, aRegional Pampulha daPBH merece justa de-ferência já que não temmedido esforços paraatender às mais diver-sas demandas que alisão apresentadas,tanto é que fechou oano de 2013 com saldopositivo em suasações.

Em perfeita sintoniacom os diversos ór-gãos da administraçãodo prefeito Márcio La-cerda, na Regional

Pampulha, durante oano de 2013, foramrealizadas importantesintervenções, principal-mente na Orla daLagoa. Tais interven-ções fazem parte doprojeto SustentadorPampulha Viva que in-corpora diversasações, dentre outras, odesassoreamento dalagoa da Pampulha;tratamento e melhoriadas águas da Lagoa;recapeamento asfálticodos 18 km da avenidaOtacílio Negrão deLima e de várias viasdo entorno da orla; im-plantação de 7,5 km deciclovia.

Também marcanteé a inovação em trans-

porte coletivo, o BRT /Move, ao longo dasavenidas Antônio Car-los e Pedro I, com 16quilômetros de exten-são, melhorando aqualidade do trans-porte coletivo além detrazer modernidade naárea de transporte etrânsito na região.

A Educação Infantil,com a construção demais cinco UnidadesMunicipais de Educa-ção Infantil (UMEIs); oOrçamento Participa-tivo; as questões so-ciais; obras doPrograma Vila Viva –São José e a promo-ção da saúde são fato-res que tambémmerecem especial

atenção da Administra-ção Regional. “Estasações vem resgatar osanseios da populaçãonas áreas de saúde,educação, social, lazer

e turismo, trazendomais qualidade de vidapara a população locale de Belo Horizonte”,afirmou o Administra-dor Regional.

Pampulha, vitrinedo turismo em BH

Lagoa da Pampulha com a Igreja SãoFrancisco em bela foto noturna

Humberto Pereira de Abreu Júnior,secretário da Administração RegionalMunicipal Pampulha, da PBH

Foto: Fernando Filgueiras