tribuna cidade nova 69

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Ano VI - Edição N. 69 - Belo Horizonte, 18 outubro a 16 de novembro, de 2013 Editorial: Olha a chuva aí gente........................................................................................................................Página 2 Opinião www.tribunabh.com.br BH quase parando. Não se move A s obras do BRT – Bus Rapid Transit, em inglês –, agora re‐ batizado de MOVE, na Av. Cristiano Machado, deve‐ riam ter ficado prontas em janeiro de 2013, mas os serviços estão sendo realizados numa morosidade sem fim, irritando moradores e motoristas. O novo prazo de entrega é fevereiro de 2014. A proposta veio para atender os projetos de mobilidade da Copa do Mundo, pois Belo Horizonte será uma das sedes do campeonato de futebol da Fifa. O pro‐ blema é que a Prefeitura está deixando para implantar o projeto, que promete reti‐ rar 73 linhas da Av. Cristiano Machado, às vésperas desse grande evento, o que pode resultar em improviso e mais confusão. Detalhes nas páginas 4 e 5 Quase não se vê operários nas obras do BRT/MOVE da Av. Cristiano Machado. Talvez seja esta a razão de as obras não estarem concluídas Arquito/Trib VIVEIRO EM PLENA PASSARELA PARA PEDESTRES, NA CIDADE NOVA Mais uma vez a passarela na Feira dos Pro‐ dutores da Cidade Nova (foto). Agora ocupa‐ ram o espaço com uma verdadeira gaiola. Um atestado de descaso, mau gosto e de falta de se‐ riedade. Puxadinho daqui, uma solda ali, re‐ mendo acolá, falta grades de proteção, piso adequado, cobertura. E por aí vai se depre‐ ciando mais um bem público. Um passarela para pedestre importante, construída pela metade e invadida por sem teto, agora está cercada por grades, sem nenhuma es‐ tética e com a costumeira sujeira. Quanto ao imóvel que ali se encontra e que já deveria estar sendo utilizado como um posto da Polícia Mili‐ tar, proporcionando mais segurança na região, ou mesmo como base de unidade do SAMU, os moradores sequer têm notícias. UMA VERGONHA! BH E NOSSA COMU‐ NIDADE NÃO MERECEM. Arquivo/Trib

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BRT de BH não se Move

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Ano VI - Edição N. 69 - Belo Horizonte, 18 outubro a 16 de novembro, de 2013

Editorial: Olha a chuva aí gente........................................................................................................................Página 2Opinião

www.tribunabh.com.br

BH quase parando. Não se move

As obras do BRT – Bus RapidTransit, em inglês –, agora re‐batizado de MOVE, na Av.Cristiano Machado, deve‐riam ter ficado prontas em

janeiro de 2013, mas os serviços estãosendo realizados numa morosidade semfim, irritando moradores e motoristas. Onovo prazo de entrega é fevereiro de 2014.A proposta veio para atender os projetosde mobilidade da Copa do Mundo, poisBelo Horizonte será uma das sedes docampeonato de futebol da Fifa. O pro‐blema é que a Prefeitura está deixandopara implantar o projeto, que promete reti‐rar 73 linhas da Av. Cristiano Machado, àsvésperas desse grande evento, o que poderesultar em improviso e mais confusão.

Detalhes nas páginas 4 e 5

Quase não se vê operários nas obras do BRT/MOVE da Av. CristianoMachado. Talvez seja esta a razão de as obras não estarem concluídas

Arq

uito

/Trib

VIVEIRO EM PLENA PASSARELA PARAPEDESTRES, NA CIDADE NOVA

Mais uma vez a passarela na Feira dos Pro‐dutores da Cidade Nova (foto). Agora ocupa‐ram o espaço com uma verdadeira gaiola. Umatestado de descaso, mau gosto e de falta de se‐riedade. Puxadinho daqui, uma solda ali, re‐mendo acolá, falta grades de proteção, pisoadequado, cobertura. E por aí vai se depre‐ciando mais um bem público.

Um passarela para pedestre importante,construída pela metade e invadida por sem teto,agora está cercada por grades, sem nenhuma es‐tética e com a costumeira sujeira. Quanto aoimóvel que ali se encontra e que já deveria estarsendo utilizado como um posto da Polícia Mili‐tar, proporcionando mais segurança na região,ou mesmo como base de unidade do SAMU, osmoradores sequer têm notícias.

UMA VERGONHA! BH E NOSSA COMU‐NIDADE NÃO MERECEM.

Arquivo/Trib

TRIBUNA DA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 69

Editor:Luiz Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JP

Fotografia: Santos FilhoColaboradores: Guilherme Ave-

lar, Lucas Ávila e R. Denúbila.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo Horizonte M.Gerais - 31170-130 Telefax: (31)3484 0480 e (31) 9955 8447.E-mail Redação:[email protected]: www.tribunabh.com

Twitter: @tribunabhEdição Digital:www.issuu.com/tribucityO Tribuna da Cidade Nova éuma publicação da Logos EditoraLtda. – Registrado no CartórioJero Oliva, documentação arqui-vada naquela Serventia em12/09/2007, no Registro nº 1.143,

no Livro A. Logos Editora Ltda.Reg. na JUCEMG sob o nº3120431497 - CNPJ25.712.977/0001-62. InscriçãoEstadcual nº 62.881.449.00-81.Circulação:O jornal é distribuído de casa emcasa, na Paróquia de Santa Luzia,na Feira dos Produtores da Cidade

Nova, bancas de revistas, pada-rias, lojas e empresas dos bairrosCidade Nova, Silveira, Nova Flo-resta, partes da Renascença, Ipi-ranga, União e adjacências.

Periodicidade:18, outubro a 16, novembro, de2013.

Este jornal foi editado seguindoa Nova Ortografia da Língua

Portuguesa.

è è èOs artigos assinados não espe-

lham, necessariamente, a opiniãodo jornal, sendo de inteira res-ponsabilidade de seus autores.

POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 69

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity2

Escrevo para o ‘Tri‐buna da Cidade Nova’desde o primeiro nú‐mero, e nunca deixei decontribuir para as refle‐xões lançadas pelo jor‐nal ao longo de todo otempo em que ele visitaas casas dos moradoresdesta região da cidade.

Por isso, agora, emque estarei de férias, preferi antecipar a escrita desteartigo, não podendo aguardar o voto decisivo a serpronunciado na próxima quarta‐feira.

Mas a verdade é que nem importa o que vai acon‐tecer no próximo dia 18 (escrevo no domingo, dia 15)!

Se o ministro Celso de Mello irá opinar a favor oucontra o recurso apresentado por José Dirceu, rea‐brindo parcialmente seu caso (e, com ele, outros emsituações similares), realmente pouco importa.

Pela primeira vez na história do País, muitas pes‐soas importantes, flagradas em escândalo envol‐vendo o dinheiro e a ética públicos, foram levadas ajulgamento, e ali viram desnudados os seus malfei‐tos, os seus descompromissos com o povo e as reaisnecessidades dos brasileiros, as suas absolutas zom‐barias para com o Brasil.

José Dirceu, José Genoíno, o recém‐falecido LuizGushiken, o próprio Lula, e tantas outras persona‐gens que ouvimos incandescentemente nas décadasque antecederam ao escândalo do século, foram des‐pidas de suas desfaçatezes, de suas mentiras da ca‐rochinha, de suas hipocrisias, revelando que, parachegar ao poder e nele permanecer, os nossos políti‐cos se igualam no que há de pior, em termos demoral e postura pública.

Alguns deles foram levados à barra dos tribunaise, uns poucos condenados!

Até aí, nada de mais, pois é comum que os pioresmaus caracteres consigam se esconder na idiotice deoutros, que, ao tentar bem atender ao chefe da qua‐drilha, terminam por cometer erros de execução.

Ora, como já disse em outros números antesdeste, nenhum deles, importantes nomes da políticanacional por décadas a fio, sem nenhuma ingenui‐dade para com as engrenagens do poder, teria comonão ter dúvidas quanto ao preço pago para ter alcan‐çado, com incrível e inédita rapidez, amplíssimamaioria congressual.

Os fatos falam por si: um partido, como era o PT‐ radical e refratário a qualquer concessão ideológica‐, de repente conseguiu agregar em torno de si todosaqueles há quem poucos meses antes chamara de“metralhas” e coisas piores.

Como? Hoje bem sabemos! Os que não forampegos com a mão na lama sabiam? Lógico que sim,pois estavam nas principais salas do poder e viram,do dia para a noite, inimigos mortais lhes juraremamores infinitos...

Todos são iguais no mal que fizeram ao Brasil;todos são igualmente corruptos!

Por isso, ainda que o julgamento de um deles sejareaberto, por filigranas jurídicas, é mesmo irrele‐vante, pois isso terá ocorrido não por se ter dúvidaquanto à sua culpabilidade, mas apenas por detalhestécnicos na acusação e eventual erro na apuração.

A culpa é sabida e induvidosa.O importante, pois, não é que tal ou qual vá para

a cadeia, mas sim que houve um julgamento, que averdade se aproximou das sentenças e que corruptos,agora, passam a ter chance de serem condenados.

Não é a sentença específica contra A ou B, masque esse caso se torne a regra; que poderosos paguempelo que fizerem; que os tribunais ganhem celeridadenos julgamentos, que todos os brasileiros se tornem‐ finalmente ‐ iguais perante a lei.

Mensalão: fim de história?Por Guilherme NunesAvelar – Advogado

Arquivo Trib

Olha a chuva aí gente...

Oterrível período de chuvas paraBelo Horizonte mais uma vez seaproxima e pouco se vê de preocu‐pação por parte de nossos admi‐

nistradores.Na verdade, a cidade do puxadinho e do

improviso caminha a passos largos para cor‐rer atrás dos prejuízos, das enchentes, dascatástrofes, como tem acontecido há váriosanos.

Em detrimento às sérias e importantesobras estruturantes que já deviam ter sidorealizadas em vários pontos da cidade, oque se vê, novamente, são só medidas palia‐tivas, com a clara disposição de delegar aoscidadãos a responsabilidade pelo que vier aocorrer.

O discurso da burocracia governamentale a falta de eficiência da máquina pública aolidar com a questão já não convencem. Sãomais de cinco anos de calorosos discursoscom posteriores viagens a Brasília, com a in‐tenção de se obter novos recursos, sem re‐sultado prático, sem garantia de obras deemergências, de contenção dos alagamentosde ruas e transbordamento de córregos nasregiões próximas à Bacia da Pampulha, casodos bairros Palmares, Ipiranga e União, naRegião Nordeste da Capital mineira.

De efetivo mesmo só se tem a certeza deque a chuva virá e, queira Deus, longe da in‐tensidade já previsível pelos diversos insti‐tutos de meteorologia. Só não acreditaquem não quiser.

O único consolo e também novidade nomomento é a troca das centenas de placasindicando que determinado local vai inun‐dar e dos ‘importantes apitos’, por binócu‐los. Agora, se chover, teremos um grandenúmero de técnicos e autoridades, comosempre, monitorando os acontecimentos,procurando pelos famosos colchões e cober‐tores, correndo atrás do prejuízo, já que nãotiveram tempo e disposição para prevenir opior. Enquanto isso, a população já contabi‐liza prejuízos futuros.

Saem placas e apitos, e entra o binóculoFoto: Reprodução

CENTRO ADMINISTRATIVOPrezado vereador,Recentemente saiu na mídia que o atual ExecutivoMunicipal tem interesse em implantar um Centro Ad‐ministrativo na Lagoinha, podendo investir ate 300milhões de reais.Quando eu era presidente do Conselho Diretor dacidade, foi estudada a implantação desse mesmo Cen‐tro na Praça da Estação Ferroviária no quarteirão daPBH (Rua Aarão Reis, com Rua Guaicurus, com Av.dos Andradas e Viaduto da Floresta) onde se situa umcirco e área cultural. Sem menosprezar esta área cul‐tural, continuamos defender que é o melhor endereçopara o Centro Administrativo, com seis prédios de seisandares e até 1.000 metros quadrados.Posteriormente, o prefeito fez proposta para a União eaceita por esta, de adquirir por R$ 48 milhões, finan‐ciados, a Escola de Engenharia da UFMG. Esses doisprédios e dois galpões poderiam completar o CentroAdministrativo da cidade. A proposta foi engavetadapelo Senado, pois à época a PBH não poderia se endi‐vidar mais.

Não custa repetir que os locais são privilegiados e quehoje poderiam ser reestudados, resultando em um in‐vestimento de R$ 100 milhões a 120 milhões com todosos equipamentos e infraestruturas.A proposta recente é de se construir na Praça da Es‐tação, um Parque de Estacionamento de Veículos. Istocompletaria a proposta acima.Houve um estudo posterior de desassorear a Pam‐pulha com instalação de mineroduto dentro doRibeirão da Onça ate o Capitão Eduardo por R$ 96 mil‐hões, parte financiado, parte doado pelo Banco Sum‐itomo. Isso hoje estaria entre R$ 105 milhões e R$ 115milhões.As duas obras para a Copa gastariam menos de 300milhões, sem gorjetas.Porque não propor para o atual prefeito estas obras?Porque eu me sinto pequeno e incapaz de ser ouvido.Quem sabe a conjugação de esforços redundará numacidade mais bonita e feliz. Aldeysio [email protected]

INTERMINÁVEL BRT

Senhor Editor,Como morador da Cidade Nova, o que me incomodahoje (e já há muito tempo) são estas intermináveisobras do BRT. A gente passa pela Av. Cristiano Ma‐chado e vê aqueles operários de uniforme vermelho,sempre conversando ou andando de um lado para ooutro, sem fazer quase nada, o que causa indignação.Além disto, constatamos que, atualmente, estão ca‐vando enormes buracos ao longo da pista, nos luga‐res onde, meses atrás, plantaram grama. É evidenteque se trata de uma grave demonstração de falta deplanejamento, com desperdício de material (a gramaplantada) e de mão de obra. São muitos os absurdosque envolvem esta obra que está tumultuando otrânsito da região e que, sinceramente, resultará empouco benefício para nós que utilizamos a avenida.Domingos J. Couto PintoMorador da Cidade Nova – por e‐mail

CARTAS À REDAÇÃO

CIDADE NOVA/UNIÃOBelo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 69 3www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Moradores se mobilizam pelo Parque Linear JCS

ARegião Nordeste de BHainda é uma das regio‐nais da Prefeitura queapresentam arborizaçãoabaixo da média da ci‐

dade. A média de cobertura verdede Belo Horizonte por habitante éde 18,22 m2, enquanto em nossa re‐gional é de apenas 10,19 m2 por ha‐bitante, mesmo a Regional contandocom 13 parques municipais para aconvivência da população. Um des‐ses espaços verdes, o Parque LinearJosé Cândido da Silveira, instaladono canteiro central da avenida, con‐tinua semiabandonado pela PBH.Os moradores da Cidade Nova e re‐gião lamentam que o Parque LinearJCS ainda seja um projeto no papele se mobilizam para a sua definitivaimplantação.

Reunidos em uma ação comuni‐tária, sem ligação partidária, bati‐zada de “Movimento Cidadão”, quejá conta com quase 500 cadastrados,os moradores colheram abaixo‐assi‐nados com mais de 1.500 participa‐ções da comunidade, que serálevado ao prefeito Márcio Lacerda

pedindo providências. Dentre elas,a recuperação urgente da área verdeexistente. Isso implica em melhoriasno gramado com instalação de sis‐tema de irrigação; tratamentodos cupinzeiros e formigueiros queassolam o Parque; a destoca dostroncos das árvores que foram cor‐tadas e replantio de novas árvores;a recuperação da pista de cami‐nhada e manutenção regular da lim‐peza do Parque Linear em toda suaextensão e a implantação de ilumi‐nação.

Os moradores afirmam que aPBH não faz a manutenção regulardo Parque Linear, o que gera muitasujeira e abandono. Em toda a ex‐tensão do Parque JCS existem ape‐nas três lixeiras, o que é claramenteinsuficiente. Sendo que uma que‐brou há mais de 30 dias, sem repo‐sição. Há, ainda, um claro jogo deempurra‐empurra entre a FundaçãoMunicipal de Parques e Jardins(FMPJ) e a Superintendência deLimpeza Urbana (SLU), ambas daPBH, que não assumem de quem éa responsabilidade pela limpeza da

área.Representantes da comunidade

querem que a FMPJ discuta, previa‐mente, a possível instalação de umaciclovia dentro do Parque, ou qual‐quer outra modificação que desca‐racterize o local. Com acessoindireto ao anteprojeto, os represen‐tantes do Movimento Cidadão cons‐tataram que para instalar a ciclovia,a PBH pretende reduzir a largura departe da pista de caminhada. “Nãotemos nada contra uma ciclovia,mas ela precisa ser dentro do Par‐que?” Indagam os representantesdo Movimento. Para eles, o ParqueJCS precisa é ter a sua pista de cami‐nhada alargada para comportar ogrande número de pessoas que já in‐corporaram em suas vidas o saudá‐vel hábito de caminhar e/ou correr.

Por isso, dentro dos quesitos doabaixo‐assinado está o pedido dediscussão do anteprojeto de melho‐rias com a comunidade, bem comoa reserva de verba para implantaçãodo projeto definitivo do Parque Li‐near José Cândido da Silveira. Ape‐sar de todo o descaso, a natureza

brinda a região com sua beleza. OParque JCS é um excelente espaçoverde da cidade, amplo o bastantepara se preservar a natureza e pre‐sentear a comunidade com uma boaárea de caminhada e de lazer nessaselva de pedra que está se tornandoa capital mineira.

O Parque – Quase oito anos de‐pois de criado pela Lei Municipal nº9.159, de 16 de janeiro de 2006, aárea verde parece não existir para aFundação de Parques e Jardins. Ofi‐cialmente é o primeiro parque noformato linear da capital mineira.Conta com 51 mil metros quadradosde área verde e pista de caminhadacom extensão de 3.300 metros, onde,diariamente, centenas de pessoasfazem suas corridas e caminhadasentre árvores frondosas. O Parquevai da Av. Cristiano Machado, naCidade Nova, até a Rua José Mo‐reira Barbosa, na divisa com o bairroUnião.Contato com “Movimento Cidadão”:[email protected].: (31) 3484 1174.

Santos Filho

Mobilizados no Movimento Cidadão moradores conseguem mais de 1500 assinaturasem abaixo-assinado em defesa de melhorias no Parque Linear José Cândido da Silveira

MOBILIDADE URBANA4 Belo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 69

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Não se move: atrasos e

OBRT daAv e n i d aCristianoMachadotem previ‐

são de atender, indire‐tamente, o acesso aoMineirão, contribuindopara a mobilidade du‐rante a Copa do Mun‐do 2014. Tanto é que ogrosso dos recursos dasobras do BRT, da siglaem inglês Bus RapidTransit, agora rebati‐zado pela BHTrans deMOVE, vem do Go‐verno Federal, atravésdo PAC da Copa – Pro‐grama de Aceleraçãodo Crescimento. Asobras foram iniciadasem setembro de 2011,quando a Caixa Econô‐mica Federal liberou aprimeira parcela dessePAC, com previsão deconclusão em janeiro de2013, em 15 meses deserviço.

O corredor da Cris‐tiano Machado tem 7,1Km de extensão e ligaráo centro da cidade à re‐gião Nordeste, com es‐tações de integraçãocom o metrô de super‐fície da Capital. A pre‐visão da Prefeitura éque, quando em fun‐cionamento, o Movecom suas 10 estaçõesinstaladas ao longo daCristiano Machado po‐derá retirar 73 linhas daavenida e, mesmoassim, transportar 300mil passageiros por diaou 20 mil/hora nos ho‐rários de pico, alivi‐ando o fluxo de veícu‐los nesta importantevia, que apresenta umtráfego diário de 80 milveículos.

Lentidão – Na pran‐cheta tudo parecia per‐feito. Mas já se passa‐ram 25 meses e o Movecontinua em marcha

lenta. Faltaram operá‐rios no local e as obrasse arrastam preguiçosa‐mente, obrigando atodos os que utilizam aAv. Cristiano Machadoa enfrentar um trânsitocaótico. O pior: a via foiprojetada para o trân‐sito rápido de transpor‐te público, mas com

essas obras ganhou in‐tervenções que afuni‐lam e reduzem suaspistas. Com isso, os car‐ros têm que disputarcom os ônibus o poucoespaço que sobra.

Erros – Segundo es‐pecialistas, os atrasosocorrem devido a errosgraves no projeto, que

tiveram início ainda nafase de licitação. Naocasião, o MinistérioPúblico (MP) recebeudenúncias de favoreci‐mento ao consórcioConstran‐Convap. Naprimeira fase o consór‐cio foi eliminado, no en‐tanto apareceu comovencedor da licitação. O

MP, ainda que lenta‐mente investiga o caso.Investiga‐se tambémporque o corredor deônibus foi projetadocom erros na altura doMinas Shopping. Osônibus passariam ondeforam feitos pilares daalça do viaduto que ligaas avenidas Bernardo

Obra deveria ter ficado pronta em janeiro de 2013, foi adiada parajulho de 2013, agora nova data é fevereiro de 2014. Enquanto isso,engarrafamentos continuam na Avenida Cristiano Machado

DEVAGAR QUASE PARANDO: Construção de estações do sistema exclusivo de transporte urbano na Av. Cris-tiano Machado avança em ritmo capaz de deixar qualquer pessoa desesperada, devido a lentidão das obras

Arquivo Trib

MOBILIDADE URBANABelo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 69 5www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

em obras do BRT irritam

Vasconcelos e CristianoMachado. O Consórciopediu mais R$ 4 mi‐lhões à Prefeitura parao desvio e a conclusãodo serviço naquele tre‐cho. O município, pre‐vendo mais atrasos,liberou R$ 8 milhões.Quem olha o traçadodo BRT considera que o

projeto parece cheio deerros, pois o corredorde transporte desvia‐sede pilares de passarelaspelo caminho, com aconsequente reduçãode pistas da CristianoMachado.

No tranco – Previs‐tas para durar apenas16 meses – término em

janeiro/2013 – as obrasse arrastam e encare‐cem o orçamento pú‐blico. O valor inicial erade R$36 milhões, já estáem R$51 milhões eainda devem gastarmais, pois a conclusãodo Move foi adiadapara fevereiro de 2014 –mas já há quem prevê

novo atraso, em plenoano eleitoral e às véspe‐ras da Copa do Mundo,como BH como sede.Enquanto isso, os ôni‐bus especiais que vi‐riam para cá foramdesviados para o Riode Janeiro, onde o BRTcarioca já está em fun‐cionamento.

Percorrerá os corredores exclusivos do Move daCristiano Machado uma frota operacional de 274ônibus, sendo 142 tipo Padron e 77 articulados, queusarão 10 estações para transportar até 300 mil pas‐sageiros/dia, com estimativa de atendimento noshorários de pico de até 20 mil passageiros/hora. Osônibus terão controles GPS e eletrônico, com inter‐valos máximos de 5 minutos.

Os passageiros vão adquirir nas estações seusbilhetes com antecedência, podendo ser utilizadoscartões mensais. Depois aguardarão os ônibus emespaço próprio para embarcar em nível, sem uso deescadas, como numa estação de metrô. O desem‐barque também será em nível. As estações são ape‐nas de integração e embarques, sem banheiros ououtro equipamento público. No Move CristianoMachado haverá duas estações de integração: SãoGabriel e José Cândido da Silveira.

Haverá um Centro de Controle e Monitora‐mento, responsável pelo controle dos horários dasviagens nos terminais e supervisão da operação daslinhas. Dentro da Estação os usuários terão acessoa dados sobre horários de chegada e saída dos veí‐culos e destino das viagens.

Quando concluído e em pleno funcionamento oMove poderá retirar 73 linhas da Avenida CristianoMachado. Atualmente circulam 106 linhas na ave‐nida que serão reduzidas para 33 linhas. Ou seja:281 ônibus, que fazem cerca de 10 viagens por dia,nos dois sentidos, deixarão de circular diariamentepela avenida.

O que é o Move ou BRT

Motoristas, passageiros e pedestres sofrem diariamente com en-garrafamentos e longa espera no corredor da Av. Cristiano Machado

Arquivo Trib

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Belo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 69 7www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Com um trabalho sério e competente,atual diretoria do Sindicato das EscolasParticulares de Minas Gerais ‐SINEP/MG, foi reeleita para nova gestão.A atual diretoria foi reeleita por aclama‐ção e unanimidade. Durante o discursoaos representan‐ tes legais das escolasparticulares, o presidente Emiro Barbinirelembrou marcas de seu mandato, comoa criação do Selo Escola Legal, o bom re‐lacionamento com os veículos de im‐prensa e com os órgãos públicos.

VALE A PENA CONFERIRANIVERSÁRIO DO HILÁRIO COMEMORADO EM GRANDE ESTILOCom o Restaurante Hilário’s lotado de amigos e parentes, com direito à Charangado Galo, Buffet de primeira e muita animação, foi comemorado o aniversário denosso amigo Hilário. À frente de todo o evento, seus irmãos, cunhados, sobrinhos,capitaneados pela matriarca da família, Dona Tereza. Família querida, honrada,bonita, trabalhadora. Parabéns Hilário.

Janaína e Flávio Andreia e Alfredo Barbini

Dade Viana

Emiro Barbini concede entrevista após a suareeleição para nova gestão no SINEP-MG

Hilário com familiares e amigos em seu aniversário no seu bar, Hilário’s Beer, no bairro SilveiraReprodução

Fotos: Arquivo Trib

Ascom/MG

ANUNCIE!LIGUE:

9955 8447031

EM TEMPOBelo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 698 www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

EMIRO BARBINI, REELEITO PRESIDENTE DO SINEP-MG

DADE: BELEZA E ELEGÂNCIAAo comemorar emgrande estilo seu aniver‐sário, Dade Viana, nossaquerida amiga, está aí bo‐nita, elegante e compe‐tente, merecendo orespeito e carinho de todanossa gente. À frente desua Dade Produções, é si‐nônimo de beleza e bomgosto. Parabéns Dade.

Lagoa Santa. Gente bonita e competente Os jovens bonitos e simpáticos casais, Ja‐naína Viana e Flávio Lúcio; Andreia e Al‐fredo Barbini, sempre presentes eatuantes junto à sociedade de LagoaSanta.