tribuna cidade nova - ed66

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Ano VI - Edição N. 66 - Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, de 2013 A ‘caixa preta’ da limpeza urbana em BH - Editorial............................................................................................................Página 2 Opinião www.tribunabh.com.br Olinto Paiva, Gente Nossa Página 7 Cão: Amigo das crianças Página 7 Classibox TribunaBH Quadrilha para a garotada Página 9 Página 6 issuu.com/tribucity twitter.com/tribunaBH www.tribunabh.com Acesse o Tribuna pelas redes sociais. Santos Filho Câmara discute destino de terreno no Parque da Matinha Câmara discute destino de terreno no Parque da Matinha A comunidade e o jornal Tribuna denunciam, desde 2008, a si‐ tuação irregular de terreno na Avenida José Cândido da Sil‐ veira, ao lado do Parque da Matinha. Em 2010, uma solução foi apon‐ tada pela juíza da 34ª. Vara Cível, Mônica Libânio Rocha Freitas, pondo fim à situa‐ ção de penúria e abandono de famílias, principalmente crianças, que haviam inva‐ dido o local. Naquele ano, a Justiça estabe‐ leceu prazos para a retirada e amparo das famílias e a imediata demolição do imóvel. Anos depois, a primeira parte da sentença foi cumprida. Mas o imóvel continua in‐ tacto, com novos invasores. Diante da inércia da Administração Mu‐ nicipal uma nova solução parece que está vindo à tona em 2013, com a decisão do vereador Leonardo Maos, de realizar uma Audiência Pública da Câmara Munici‐ pal, com o objetivo de incorporar o terreno à área do Parque Municipal da Matinha. A audiência Pública foi solicitada por moradores do Cidade Nova e União ao ve‐ reador que também reside na região. Ela está marcada para o dia 5 de junho de 2013, quarta‐feira, às 19 horas, na Escola Municipal Professora Maria Modesto Cravo, localizada na Rua Dr. Júlio Ota‐ viano Ferreira, 1085 ‐ Cidade Nova. Detalhes na página 3. Ação & Reação: movimentos da comunidade conquistam melhorias para os bairros da região Páginas 4 e 5

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Limpeza urbana "denorex"

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Ano VI - Edição N. 66 - Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, de 2013

A ‘caixa preta’ da limpeza urbana em BH - Editorial............................................................................................................Página 2Opinião

www.tribunabh.com.br

Olinto Paiva, Gente NossaPágina 7

Cão: Amigo das criançasPágina 7

Classibox TribunaBH

Quadrilha para a garotadaPágina 9

Página 6

issuu.com/tribucity

twitter.com/tribunaBH

www.tribunabh.com

Acesse o Tribunapelas redes sociais.

Santos Filho

Câmara discute destino deterreno no Parque da Matinha

Câmara discute destino deterreno no Parque da Matinha

Acomunidade e o jornal Tribunadenunciam, desde 2008, a si‐tuação irregular de terreno naAvenida José Cândido da Sil‐veira, ao lado do Parque da

Matinha. Em 2010, uma solução foi apon‐tada pela juíza da 34ª. Vara Cível, MônicaLibânio Rocha Freitas, pondo fim à situa‐ção de penúria e abandono de famílias,principalmente crianças, que haviam inva‐dido o local. Naquele ano, a Justiça estabe‐

leceu prazos para a retirada e amparo dasfamílias e a imediata demolição do imóvel.Anos depois, a primeira parte da sentençafoi cumprida. Mas o imóvel continua in‐tacto, com novos invasores.

Diante da inércia da Administração Mu‐nicipal uma nova solução parece que estávindo à tona em 2013, com a decisão dovereador Leonardo Mattos, de realizaruma Audiência Pública da Câmara Munici‐pal, com o objetivo de incorporar o terreno

à área do Parque Municipal da Matinha.A audiência Pública foi solicitada por

moradores do Cidade Nova e União ao ve‐reador que também reside na região. Elaestá marcada para o dia 5 de junho de2013, quarta‐feira, às 19 horas, na EscolaMunicipal Professora Maria ModestoCravo, localizada na Rua Dr. Júlio Ota‐viano Ferreira, 1085 ‐ Cidade Nova.

Detalhes na página 3.

Ação & Reação: movimentos da comunidadeconquistam melhorias para os bairros da região

Páginas 4 e 5

TRIBUNA DA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 66

Editores:Luiz Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio Luiz OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPFotografia: Santos Filho

Colaboradores: Guilherme Ave-lar, Rodrigo Denúbila.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo Horizonte M.Gerais - 31170-130 Telefax: (31)3484 0480 e (31) 9955 8447.E-mail Redação:[email protected]

Site: www.tribunabh.comTwitter: @tribunabhEdição Digital:www.issuu.com/tribucityO Tribuna da Cidade Nova éuma publicação da Logos EditoraLtda. – Registrado no CartórioJero Oliva, documentação arqui-vada naquela Serventia em

12/09/2007, no Registro nº 1.143,no Livro A. Logos Editora Ltda.Reg. na JUCEMG sob o nº3120431497 - CNPJ25.712.977/0001-62. InscriçãoEstadcual nº 62.881.449.00-81.Circulação:O jornal é distribuído de casa emcasa, na Paróquia de Santa Luzia,

na Feira dos Produtores da CidadeNova, bancas de revistas, pada-rias, lojas e empresas dos bairrosCidade Nova, Silveira, Nova Flo-resta, partes da Renascença, Ipi-ranga, União e adjacências.Periodicidade:28 de maio a 22 de junho de2013.

Este jornal foi editado seguindoa Nova Ortografia da Língua

Portuguesa.

èèèOs artigos assinados não espe-

lham, necessariamente, a opiniãodo jornal, sendo de inteira res-ponsabilidade de seus autores.

POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 66

www.tribunabh.com2

Não é de hoje quese fala da necessidadepremente em se mo‐dernizar as regras per‐tinentes ao sistemaestruturante do País,incluindo toda a malharodoviária, a pouco ex‐plorada rede ferroviá‐ria, a potencial eabandonada riquezahidroviária, a insuficiente base de abastecimento epor aí vai.

Dentro desse conjunto se inclui o sistema por‐tuário, arcaicamente estruturado, em que poucosdetêm um poder absurdo.

Um País que se pretende moderno e mesmouma potência econômica não pode ser refém deum grupelho de líderes setoriais, de um lado eoutro da balança laboral, comprometendo todo oarcabouço mercantil.

Trata‐se de uma excrescência que há muito pre‐cisava de revisão.

O governo petista, sempre incoerente em suaspropostas ‐ seja por incapacidade gerencial, sejapor oportunismo bissexto ‐, apresentou uma me‐dida provisória para alterar esse quadro medonho,cheio de precariedades, decorrentes de concessõesantagônicas.

Além desse pecado essencial, sediado no pró‐prio cerne da proposta, errou ‐ por força de seuconsistente autoritarismo ‐ na escolha do instru‐mento para regular a matéria, visto que uma me‐dida provisória carrega em seu bojo aimpositividade do calendário para ser apreciada.

Apesar disso, teve o mérito de colocar o assuntoem pauta, e em pauta efetiva, já que chamava oCongresso a tomar decisão sobre o tema.

Quanto a isso especificamente, nada a reclamar!O Congresso, repetindo vício seu, retardou até

o undécimo minuto a sua decisão, com o conse‐quente prejuízo para o debate respectivo, per‐dendo a chance de ele próprio promover maisavanços nesse tormentoso assunto.

Pior ainda, deixou‐se ao Senado poucas horaspara tomar sua própria decisão, já que a Câmarados deputados gastou praticamente todo o tempopermitido para a tramitação de uma medida pro‐visória.

Assim, ao erro governamental, juntou‐se o erroparlamentar!

Não é que esse quadro conseguiu piorar aindamais!

O PSDB, querendo marcar posição, decidiu nãovotar a matéria, alegando para tanto exatamente aforma arbitrária imposta à tramitação.

É certo que esse vício se fez presente, mas háhora e hora para tomar esse tipo de posição.

O PSDB, que se pretende paladino da moder‐nidade gerencial, adotou a mesma postura mesqui‐nha e descompromissada com o País que o PTadotava quando era oposição.

O PSDB, falando na reunião do Senado porsuas duas mais importantes lideranças ‐ AloísyoNunes, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas ‐,adotou a pior postura que se pode esperar de ver‐dadeiras e sinceras lideranças.

Eles se apequenaram e, com eles, o PSDB; a mo‐dernidade, parece, para eles é apenas uma ban‐deira em frangalhos, um bastão oco para alçar aocéu envergonhado da política nacional.

O Brasil!? Bem, este que continue a patinar...(pelo menos, para esses dois senadores e seuspartidários).

O PSDB insiste em se ignorarPor Guilherme NunesAvelar – Advogado

Ampliação da Pista da JCS

Prezados Editores,Queria pedir um favor ao Jornal:Existe aquela pista de caminha-das na Av. José Cândido da Sil-veira. Por sinal, muito boa,

apesar de estreita.Só que ela termina em frente aoColégio Logosófico (ou melhor,Casa Sol de Festas).Ela deveria continuar até a Pas-sarela que liga a Cidade Nova aoBairro Silveira, junto ao Viaduto.Como ela termina antes, nós, ca-minhantes da José Cândido,somos obrigados a caminhar nocanteiro de grama existente entrea pista e a Passarela. Assim, da-nificamos a grama, além de serdesconfortável.Por isso, venho solicitar o empe-nho desse importante jornal, nosentido de que se reivindiquea construção da pista até a Pas-sarela.

Eles poderão dizer que há outrocaminho: atravessar a José Cân-dido duas vezes, uma da es-querda para a direita, com sinal; eoutra, da direita para a esquerda,sem sinal, o que é arriscado, trazinsegurança, perigo de acidente,além de muito mais desconfortá-vel.Acredito que tenham entendido elevem à frente essa bandeira,que, para a Prefeitura, é muitobarata e nos trará muito conforto,além de preservar o jardim gra-mado.Aproveito a oportunidade paraparabenizá-los pela luta em prolda região da Cidade Nova e Sil-veira. Altair – por e-mail.

Arquivo Trib

Betinho Duarte é um dosidealizadores do Monumentoà Resistência e à Luta pelaAnistia. Ele é membro daComissão da Verdade ereferência na luta pelaAnistia em Minas Gerais

BH inaugura Monumento à Liberdade

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Limpeza urbana ‘denorex’

Oseu bairro parece sujo ou está sujo?Esta é uma pergunta que incomodaa todos os cidadãos da região Nor-deste da Capital que veem desconta-dos no IPTU a taxa de limpeza

urbana, sem a devida contrapartida. As ruas dosbairros estão realmente precisando de uma faxinageral. Ela não ocorre por um simples motivo: hátempos a Superintendência de Limpeza Urbana(SLU) foi esvaziada, seus funcionários foram aospoucos dispensados, dando lugar a empregadosde empresas terceirizadas na varrição e coleta delixo. Nos primeiros meses de 2013, uma disputano mercado de coleta de lixo levou os garis deuma das empresas terceirizadas a cruzarem osbraços, fazendo com que o lixo, principalmente oda área comercial da região nordeste, ficassehoras sem ser coletado. Para piorar, a empresavencedora da nova licitação, desistiu do serviçomesmo estando o contrato homologado. Certa-mente o preço que ofereceu para ganhar a licita-ção lhe daria prejuízos mais à frente.

Em boa parte da região a coleta é diária, mas

em função dessa disputa, proprietários de pada-rias e mercearias viram o lixo se acumular naporta de seus estabelecimentos, numa situaçãodesagradável. Tudo bem que a SLU não queirater mais o trabalho de administrar funcionáriosde limpeza urbana, mas deve cobrar das terceiri-zadas o cumprimento integral do contrato. Casocontrário, essa omissão poderá levar os cidadãosa suspeitar que existem favorecimento e uso in-devido de recursos públicos em favor de particu-lar.

Uma situação esdrúxula agrava a situação.Garis de uma empresa varrem uma avenida namargem direita, e outros, de uma segunda em-presa, limpam a margem esquerda. O canteirocentral não é de ninguém, ou melhor, é do Depar-tamento de Parque e Jardins da PBH, que nãodialoga com a SLU. Enquanto isso, o lixo e entu-lhos se acumulam numa falta de respeito aos ci-dadãos.

Essa história do lixo parece ser daquelas tipo“caixa preta”, que precisa ser aberta o mais ur-gente possível, para o bem-estar da comunidade.

CIDADE NOVA/UNIÃOBelo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 66 3www.tribunabh.com

Asituaçãode um ter‐reno loca‐lizado aolongo da

Av. José Cândido daSilveira, entre os bairrosCidade Nova e União,entregue ao descaso,abandono e depreda‐ção, arrasta‐se há váriosanos, expondo a comu‐nidade local e todos quepor ali residem ou trafe‐gam a riscos desneces‐sários.

Diante da inércia daAdministração Munici‐pal nessa questão, a si‐tuação chegou a talponto que será necessá‐rio a realização de maisuma Audiência Públicada Câmara Municipal –em 2008 foi realizada,na CMBH, uma Au‐diência Pública sobreeste imóvel, na ocasiãoinvadido por famíliasde sem‐teto – para bus‐

car uma solução e,quem sabe, a utilizaçãoda área como extensãodo Parque da Matinha,área verde Municipal.

A audiência Públicafoi solicitada por mora‐dores do Cidade Novae União ao vereadorLeonardo Mattos, quetambém reside na re‐gião. Ela está marcadapara acontecer no dia 5de junho de 2013,quarta‐feira, às 19h, naEscola Municipal Pro‐fessora Maria ModestoCravo, localizada naRua Dr. Júlio OtavianoFerreira, 1085 ‐ CidadeNova.

Criado através doDecreto Municipal6.780, de 26 de fevereirode 1991, o Parque daMatinha está Locali‐zado na Região Nor‐deste de Belo Horizon‐te. Possui 15.930 m² deárea totalmente cer‐

cada, com três entradas– pela Av. José Cândidoda Silveira e pelas ruasJoão das Chagas e Cláu‐dio José de Souza, nosbairros Cidade Nova eUnião. A área do Par‐que é utilizada comopassagem de pedestres,mas também recebe umnúmero considerávelde crianças acompa‐nhadas pelas mães ebabás, principalmentena parte da manhã. Éum verdadeiro oásisverde dentro da RegiãoNordeste da Capital.

PRESERVAÇÃO –Amanutenção da áreanão foi nada fácil. Tra‐vou‐se uma verdadeiraluta, que culminou naprimeira operação ur‐bana da capital. O ter‐reno onde hoje selocaliza o Parque daMatinha é uma área re‐manescente da implan‐tação de loteamentopertencente ao Estado,que a doou para aRádio Inconfidência,emissora pública de co‐municação, para a cons‐

trução de sua sede.Como a emissora não seinteressou pelo local aárea foi vendida ao hojeextinto Banco do Es‐tado de Minas Gerais(BEMGE) que, por suavez, vendeu‐a para umconsórcio de construto‐ras. De posse do ter‐reno, as construtorascomeçaram, então, apromover o imediatodesmatamento da refe‐rida área, deslocandopara lá todo o maquiná‐rio necessário para porabaixo, em poucotempo, a vegetação aliexistente. Objetivo era ode construir um con‐junto de edifícios nolocal. Foi aí tambémque começou uma in‐tensa mobilização dacomunidade, lideradapelo Padre João deDeus Dantas, FernandoLanza, membros daAção Social da CidadeNova e moradores.

Foram realizadas di‐

versas ações visando apreservação da área, se‐guidas reuniões, mani‐festos e missas emdefesa do espaço verde.Com tamanha mobili‐zação, a então adminis‐tração municipal e osempreendedores não ti‐veram alternativa, se‐não atender aos apelosda comunidade. O con‐sórcio doou sessentapor cento da área à Pre‐feitura de Belo Hori‐zonte, em troca do usodo coeficiente de apro‐veitamento relativo àárea em outro local.Coube à Prefeitura im‐plantar o Parque daMatinha, o que foi umareferência para todaBelo Horizonte.

Hoje, o grande pro‐blema está, em parte,nos quarenta por centodo terreno destinadosao consórcio de cons‐trutoras, principal mo‐tivo dessa AudiênciaPública. Conforme a‐

cordado, os empreen‐dedores construíramduas torres de aparta‐mentos: “Torres doBosque”; sobrando,ainda, grande faixa deterreno, justamente aque se encontra, há vá‐rios anos, abandonada,depreda‐ da e constan‐temente invadida porpessoas oportunistasque visam tão somenteindenizações públicas.

Diante dessa situa‐ção e visando garantir ouso adequado do ter‐reno, a comunidade re‐solveu sugerir ao ve‐reador Leonardo Mat‐tos a apresentação deum Projeto de Lei ane‐xando toda a área de‐gradada ao Parque daMatinha. Prontamenteo vereador tomou a ini‐ciativa e o Projeto já estátramitando. A comuni‐dade espera, no míni‐mo, o apoio da Admi‐nistração Municipal aesta boa iniciativa.

Câmara Municipal quer anexarterreno ao Parque da Matinha

Vereadores promovem Audiência Públicapara tratar de imóvel abandonado edepredado nos bairros Cidade Nova e União

Imóvel abandonado sofre constantes invasões que degradam ainda mais o local

REGIÃO NORDESTE/BH4 Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 66

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AÇÃO & REAÇÃO NA

Aparceria da comunidade com o jornal Tribuna da Ci‐dade Nova vem se intensificando com seguidos re‐sultados positivos em nossa região. São pequenasações, mas que se não forem cobradas caem no es‐quecimento e descaso por parte dos administradores

municipais. O papel do jornal é estar sempre atento às demandasda comunidade, agindo de forma independente e responsável,cobrando soluções da Administração Municipal.

O TribunaBH vem dando voz as associações de bairro, princi‐palmente do Cidade Nova, Nova Floresta e Silveira e associaçõesde moradores, como o recém‐criado Movimento Cidadão, que já

conta com mais de 150 moradores da Cidade Nova cadastrados evigilantes em defesa de sua comunidade.

A união de moradores em prol do seu bairro é uma demons‐tração de que o cidadão, que paga seus impostos e taxas em dia,cansou de esperar sentado pelas resoluções dos problemas. É pre‐ciso ‘incomodar’ os agentes municipais para que eles saiam desua zona de conforto e trabalhem para o bem‐estar da comuni‐dade. Esse é o papel da Prefeitura e sua Secretaria Regional, criare dar manutenção aos equipamentos públicos que favoreçam acoletividade. Veja abaixo algumas ações que resultaram em me‐lhorias para os bairros da região.

Há três anos a Prefeitura de BeloHorizonte promoveu a supressãode uma árvore antiga e frondosa,localizada na confluência das ruasJacuí e Paru, no bairro Renascença.A alegação para o corte radical daárvore fora que a mesma geravauma situação de insegurança paraas pessoas, já que estava com a basedo seu tronco queimado. Mas issoaconteceu por descaso do PoderPúblico. Durante anos, a frondosaárvore serviu de abrigo a um mora‐dor de rua que fazia do local a sua

casa, inclusive cozinhando ao ladoda árvore. Como a PBH não retiroue encaminhou o morador de ruapara algum abrigo onde poderia serassistido, o resultado foi a degrada‐ção do local. O pior é que depois dasupressão da árvore a área ficousemi abandonada, fato registradopelo TCN em sua Edição 33, de2010.

Agora, passados três anos, aPBH recuperou a pracinha. Demo‐rou mas valeu a cobrança do TCN eda comunidade.

Praça no bairro Renascença Sujeira no Parque JCS

Em 2010, a PBH colocava abaixo uma dasárvores que existia no cruzamento dasruas Jacuí com Paru, no Renascença

Em 2013, o local recebeuuma pracinha e uma ilha,revitalizando o local

Fotos: Arquivo/Trib

Há várias edições o TribunaBH,com apoio dos moradores, denun‐cia o descaso da AdministraçãoMunicipal para com o Parque Li‐near da Av. José Cândido da Sil‐veira. Mostramos as sujeiras nogramado central e na pista de cami‐nhada de 3.300 metros, que possuiapenas três lixeiras. O lixo tomaconta do espaço verde e de lazer,porque são realizadas ações esporá‐

dicas da Superintendência de Lim‐peza Urbana (SLU) e da FundaçãoMunicipal de Parques e Jardins(FMPJ). Só agem depois de muitareclamação da comunidade. O lixoé recolhido e se faz uma capina rá‐pida, mas, dias depois, a sujeirareaparece com os bota‐foras. Faltamações sistemáticas para se coibir devez essa prática, como as que ocor‐rem na Zona Sul da cidade.

Depois de vários pedidos dos moradores, o DMPJ fez a manutenção do Parque Linear JCS, aparandoa grama e recolhendo o lixo e entulhos. Mas essas ações devem ser constantes para se evitar a de-gradação dessa importante área verde e de lazer dos moradores da Região Nordeste de BH

Lixo ficaacumulado porvários dias,degrando oParque JCS

O ideal seria que a PBHrealizasse manutenções emelhorias permanentes noParque JCS beneficiandoa região e a cidade

REGIÃO NORDESTE/BHBelo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 66 5www.tribunabh.com

Os moradores pediram e o TribunaBH de‐nunciou o descaso da CEMIG e da Ad‐ministração Municipal no tocante à faltade iluminação no Parque Ismael Fábre‐

gas, no bairro Silveira. Apesar da demora o parquefoi iluminado para a segurança de todos que aliresidem ou o utilizam para seu lazer.

Agora, na Cidade Nova os moradores denun‐ciam que existem dezenas de lâmpadas queima‐das ou intermitentes – ficam mais tempo apagadasque ligadas – nos postes do bairro. A PBH, atravésdo departamento de manutenção da Superinten‐dência de Desenvolvimento da Capital – Sudecap– atendeu aos moradores, mas alega que cabe àCemig a trocar as lâmpadas.

O estranho é que a PBH, através da Taxa de Ilu‐minação custeada pela população, paga mensal‐mente por um serviço que não é executado pelaconcessionária de energia. Veja que cada moradiapaga R$ 15,00 por mês para que esta manutençãoseja feita, mas a Cemig leva até um ano para os re‐paros. A alegação é que falta mão de obra terceiri‐zada. Enquanto isso o cidadão é penalizado, comruas às escuras, aumentando a sensação de inse‐gurança. Aliás, já está na hora de se trocar o sis‐tema de iluminação dos bairros da RegiãoNordeste de BH, cujas lâmpadas foram trocadaspor outras mais fracas, quando do apagão e racio‐namento de energia de 2001.

Fotos: Arquivo/Trib

• Mande sua reclamação pelo e-mail: [email protected] as edições anteriores em http://issuu.com/tribucity, com reportagens sobre as reivindicações da co-munidade e as soluções dadas pela Administração Regional da Prefeitura de Belo Horizonte.• Para se cadastrar no Movimento Cidadão Cidade Nova e Região basta enviar mensagem para o [email protected], informando os seguintes dados: Nome completo, endereço, telefone decontato e e-mail. • Os cadastrados passarão a receber mensagens sobre os acontecimentos e convite para as reuniões. Movimento Cidadão: (31) 3484 1174 / 9641 0876.

Apagão no Nova Floresta e Cidade Nova assusta moradoresA esmagadora maioria dos moradores paga a Taxa de Iluminação para que a Cemig faça a manutenção da iluminação pública nas ruas da cidade, mas a

concessionária leva até seis meses para atender um pedido da PBH. Resultado da burocracia: dezenas de postes estão às escuras na região

Escuridão no Parque Ismael Fábregas, em outubro de2012, assustava os moradores que evitavam a área

Em março de 2013, o Parque Ismael Fábregas recebeuiluminação adequada deixando o local mais seguro

Por uma cidade mais limpa, mais sustentável, mais arborizada, mais segura, mais humana e melhor de se viver.

R. NORDESTE DE BH

CLASSIBOX TribunaBH

LIGUE!(31) 3484 0480

SALA DE VISITASBelo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 66 7www.tribunabh.com

Tivemos o privilé‐gio de receberpara uma visita o

advogado OlintoPaiva, estimadoamigo, marido e paiexemplar, renomadoprofissional que poraqui reside e que tantofez e faz, não só pelaadvocacia, mas tam‐bém pela sociedade.Reconhecidamente,um dos grandes bata‐lhadores pela melho‐ria da qualidade devida aqui na região daCidade Nova.

Nosso homena‐geado espelha comtoda grandeza suadigna profissão de ad‐vogado, pautando suavida profissional notrabalho, na honesti‐dade, na justiça.Olinto Paiva é Diretorda Central de Manda‐dos e Coordenador doPlantão de "HabeasCorpus" e MedidasUrgentes da Comarcade Belo Horizonte.Trabalha no judiciáriomineiro há 45 anos.

Atuou como Conci‐liador Orientador,

junto ao Juizado deConciliação, NúcleoCidade Nova, durante22 anos, desde suainauguração em 21 deabril de 1989, até suaextinção em setembrode 2011. Atualmente é

vice‐presidente daAção Social ParoquialCidade Nova e apre‐sentador do ProgramaCidade Nova no Ser‐tão, na Rádio CidadeNova FM, Aos sába‐dos, há mais de 10

anos.Olinto, nesta sin‐

gela homenagem doTribunaBH, o orgu‐lho em tê‐lo comoparceiro e exemplopara toda a nossa co‐munidade.

Olinto Paiva, lado a lado com a Cidade NovaGENTE NOSSA

O cinovense Olinto Paiva

Salvo raríssimas exceções, não há criança quenão peça aos pais um bichinho de estimação. E ocachorro está no topo da lista de preferências.Esse foi o caso de Gabriel Signorelli que, após in‐sistir com seus pais, ganhou de uma amiga da fa‐mília o “Hulck”, e de Júlia Soares, que no últimoaniversário ganhou a “Jessie”. Júlia diz que“adora a Jessie, porque brinca muito com ela, dáe recebe muito amor”. Realmente brincar comum cão companheiro provoca gargalhadas quenunca esquecemos na vida.

Os pesquisadores já comprovaram que alémdos benefícios para o desenvolvimento emocio‐nal da criança, a convivência com cães interfereno amadurecimento do sistema imunológico nainfância, confere uma maior resistência a infec‐ções e pode até melhorar seu desempenho na es‐cola. Mas, é muito importante escolher comcuidado o novo membro da família para garantiruma relação harmoniosa. Pesquise as diversasraças no site www.kennelclub.com.br ou entreem contato com a Pet Shop ‐ Sonho de Cachorro –Fone: (31) 3481 0928.

Quais os benefícios doscães para as crianças?

IsabelaSoares, doPet ShopSonho deCachorro

IsabelaSoares, doPet ShopSonho deCachorro

Divulgação

Arquivo/Trib

DATAS FESTIVASBelo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 658 www.tribunabh.com

Até o dia 30 de junho, a unidadeCidade Nova estará toda enfeitadacom bandeirinhas, balões juninos eterá um espaço especial dedicado àgarotada. Durante um mês inteiro,os baixinhos contarão com diversasbrincadeiras entre pescaria, oficinasde arte, festival de algodão doce,pintura facial e mini ‐quadrilhas.Para entrar no clima a ideia é quetodo muito esteja com trajes típicospara dançar!

A programação acontece às sex‐tas‐feiras, de 19h às 23h; aos sábadosde 12h30 às 16h30 e de 19h30 às23h30 e, aos domingos e feriados, de12h30 às 16h30. Vale ressaltar quenão haverá atividades nos dias dejogos do Brasil durante a Copa dasConfederações.

Atrações constantes para ascrianças

O Xico da Carne é uma das me‐lhores opções na capital para os paisque não abrem mão da companhiados filhos pequenos em programasnoturnos. O restaurante tem unida‐des nos bairros Cidade Nova, SantaInês e Barro Preto e todas elas pos‐suem estrutura diferenciada paraentreter e agradar o público infantil.

A começar pela área de lazer. As

três unidades contam com monito‐res especializados que acompa‐nham, sete dias por semana, ascrianças enquanto elas brincam nosplaygrounds em formato kids play. Ocircuito inclui obstáculos, redes, cor‐das, escorregadores, piscinas de bo‐linhas e pontes que balançam e éindicado para a garotada de dois asete anos.

Nas datas comemorativas e tam‐bém nos períodos de férias, o restau‐rante sempre investe em atividadeslúdicas.

O Xico da Carne também temum cardápio preparado especial‐mente para as crianças. O menu in‐fantil é composto por arroz, feijão,bife, batata frita e salada com alfacee tomate custa R$ 15,00.

Arraial e brincadeiras para a garotadaA FESTA JÁ COMEÇOU NO XICODA CARNE DA CIDADE NOVA

SERVIÇO:Arraial Xico da Carne

Local: unidade Cidade NovaRua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 772.

Data: de 30/05 a 30/06Programação: sextas-feiras, de 19h às 23h- sábados de 12h30 às 16h30 e de 19h30

às 23h30 - domingos e feriados,de 12h30 às 16h30.

Não haverá atividades nos dias de jogos doBrasil durante a Copa das Confederações.

Informações: (31) 3484-0038.

Divulgação

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