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Treinamento Interno 01/2011
URA 03
Janeiro/2011
Facilitador: Rui de Assis Vasconcelos
1.1- Visão e Missão
Visão
Missão
Sermos reconhecidos como a melhor entidade de
auditoria externa de cooperativas de crédito em todo
o território brasileiro.
Promover de forma independente e com competência
a execução dos serviços de auditoria externa para as
cooperativas de crédito.
1.2- Comentários positivos
Encerramos o exercício de 2010 com boas notícias, que foram os
comentários positivos por parte de algumas Centrais e do Órgão de
fiscalização, sobre a evolução da qualidade dos trabalhos da Cnac.
Assuntos desta natureza reforça nossa responsabilidade e nos lança novos
desafios.
1. Manter o que já alcançamos e avançar naqueles procedimentos que
ainda necessitam ser melhorados;
2. Utilizar o software ACD Auditor, dentro de prazos possíveis, de forma
completa e eficaz;
3. Propiciar que as cooperativas, sem exceção, tenham a mesma visão
positiva a respeito dos trabalhos da Cnac;
4. Tornar o ambiente interno da Cnac, prazeroso o suficiente para manter
seus colaboradores engajados e motivados para o trabalho.
1.3- Controle de Horas de Viagens
Substituição do controle utilizado até o exercício de 2010.
1.4- Time Sheet
Implantação do Time Sheet pela Cnac em 2011.
1.5- Modelo de Avaliação de Resultado - Cnac
Implantação pela Cnac a partir de 2010.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
WP Declaração de Independência – Um auditor assinou duas vezes com
datas diferentes, uma em 13.07.2009 e outra em 22.01.2010. O outro auditor
assinou e não datou.
Comentários BH: Cada auditor assina apenas uma vez, e a data deve ser
anterior à data base de auditoria.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
WP Circularização de Empréstimos – não tem evidências dos exames
alternativos para as circularizações não respondidas.
WP Circularização de Depósitos e Cotas de Capital – não tem evidências dos
exames alternativos para as circularizações não respondidas.
Comentários BH: nas visitas de encerramento, dever-se-á executar testes
adicionais deixando-os indicados nas planilhas específicas e documentados
nos papéis de trabalho.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
WP Circularização de Empréstimos e WP Circularização de Depósitos e
Cotas de Capital – Os saldos totais das carteiras não estão referenciados
com os WPs de saldos do balanço e também não estão cruzados com as
cartas de circularização.
As respostas de circularização não estão referenciadas com os respectivos
controles de circularização.
Comentários BH: Atentar.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
Atas de reunião – Não existe um resumo de atas de reunião ordinária do
Conselho de Administração e reunião extraordinária do Conselho Fiscal
Diversos documentos arquivados na Pasta Principal 2009 sem evidências do
motivo e dos exames efetuados e suas conclusões como, por exemplo,
Relatório de Indicadores de Desempenho por agência
1.6- Revisão Externa de Qualidade
Carta de Responsabilidade – Parecer datado de 26 de janeiro de 2009 e a
carta de responsabilidade da administração datada de 21 de janeiro de 2009.
Comentários BH: Para os trabalhos a encerrar-se a partir de 31/12/2010
deve-se atentar apenas à data da Carta de Responsabilidade, que deve ser
do ultimo dia em campo.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
Pasta de Testes de Procedimentos 2009 – Não existe índice, objetivo do WP,
critério de seleção, o que foi feito (work done), amarrações interna e com as
DCs e as conclusões alcançadas. Não tem evidências de quem preparou e
quem revisou. Aparentemente trata-se de uma revisão analítica do resultado.
Comentários BH: Atentar.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
WP J 201 Movimentação do Imobilizado – consta um tique informando o
seguinte: “ auditoria realizada na Central Crediminas e não foi possível
validar o saldo da imobilização em curso no 1° semestre de 2009. Este
trabalho deverá ser realizado na próxima visita em campo”. Não identifiquei a
conclusão desse ponto.
Comentários BH: Atentar.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
PREPARAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO
Comentário
De maneira geral, não foi possível garantir a totalidade dos papéis de
trabalho arquivados nas pastas de auditoria bem como garantir qualidade
razoável no seu conteúdo básico. Entre as deficiências encontradas,
relacionamos as mais recorrentes:
Falta de indicação se o papel de trabalho foi preparado pelo auditor ou pela
cooperativa
Falta de cruzamento interno e cruzamento com outros papéis
Ausência de evidência do auditor executor e do revisor
Ausência de conclusão nos exames aplicados
Ausência da descrição do objetivo do papel de trabalho
1.6- Revisão Externa de Qualidade
Ausência da descrição do procedimento de auditoria executado
Ausência de critério de seleção
Papéis incompletos
Recomendação
Recomendamos que os papéis de trabalho sejam preparados de acordo com
a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA 230 – Documentação de
Auditoria.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
EVENTOS SUBSEQUENTES
Comentário
Não identificamos procedimentos de auditoria relacionados a eventos
subseqüentes. O auditor independente deve executar procedimentos de
auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações
contábeis e a data do relatório do auditor independente que precisam ser
ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram identificados.
Recomendação
Recomendamos o atendimento a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA
560 – Eventos Subsequentes e a devida evidenciação do cumprimente deste
procedimento de auditoria
1.6- Revisão Externa de Qualidade
RESUMO DOS AJUSTES/RECLASSIFICAÇÕES REFERENCIADOS AOS
PAPÉIS DE TRABALHO
Comentário
Não identificamos um resumo dos ajustes e reclassificações apurados
durante a auditoria e segregados por Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e
Resultado. Este resumo tem como objetivo controlar a totalidade dos ajustes
identificados bem como acompanhar a sua regularização pela cooperativa
auditada. A falta do resumo de ajuste pode prejudicar o julgamento final da
auditoria uma vez que podem existir vários ajustes que, individualmente, são
considerados imateriais, mas na somatória desses ajustes pode superar a
materialidade e mudar o julgamento do auditor.
Recomendação
Recomendamos que ao final do trabalho todos os ajustes identificados sejam
classificados em um resumo de ajustes (Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e
Resultado) e referenciados aos papéis de trabalho, com o objetivo de
controle e avaliação da materialidade dos mesmos.
1.6- Revisão Externa de Qualidade
PAPÉIS DE TRABALHOS SEM EVIDÊNCIA DE TESTES DE AUDITORIA
Comentário
Verificamos vários saldos relevantes, cujo teste efetuado consistia no
confronto do saldo contábil com a composição analítica, sendo esta
informação também da contabilidade. Verificamos outros casos em que
saldos relevantes ou não, não tinham evidência de testes de auditoria e/ou
não constavam a natureza da operação, impedindo assim a avaliação quanto
à necessidade de testes.
A falta dessas evidências não garante a razoabilidade dos saldos testados e
podem levar a questionamentos futuros quanto à adequação dos
procedimentos adotados pela CNAC em seus testes.
Recomendação
Recomendamos a formalização adequada dos testes efetuados a fim de
garantir a razoabilidade dos saldos.
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
NBC TA 520
Esta Norma trata do uso de procedimentos analíticos pelo auditor como
procedimentos substantivos (procedimentos analíticos substantivos). Esta
Norma também trata da responsabilidade do auditor em realizar
procedimentos próximos do final da auditoria que o auxiliam formar uma
conclusão geral sobre as demonstrações contábeis. A NBC TA 315 –
Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do
Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, item 6(b)), trata do uso de
procedimentos analíticos como procedimentos de avaliação de risco.
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
Objetivo
3. Os objetivos do auditor são:
(a) obter evidência de auditoria relevante e confiável ao usar procedimentos
analíticos substantivos; e
(b) planejar e realizar procedimentos analíticos próximo do final da auditoria
que auxiliam o auditor a formar uma conclusão geral sobre se as
demonstrações contábeis são consistentes com o entendimento que o
auditor possui sobre a entidade.
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
Exame dos resultados de procedimentos analíticos
7. Se os procedimentos analíticos executados de acordo com esta Norma
identificam flutuações ou relações que são inconsistentes com outras
informações relevantes ou que diferem dos valores esperados de maneira
significativa, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de:
(a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria
apropriada e relevante para as respostas da administração; e
(b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas
circunstâncias (ver itens A20 e A21).
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
Aplicação e outros materiais explicativos
Definição dos procedimentos analíticos (ver item 4)
A1. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em
consideração comparações de informações contábeis e financeiras da
entidade:
- informações comparáveis de períodos anteriores;
- resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou
expectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação;
- informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a
comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do
setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor.
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
A2. Os procedimentos analíticos incluem, também, levar em consideração as
relações, por exemplo:
- entre elementos das informações contábeis que se esperaria que se
adequassem a um padrão previsível com base na experiência da entidade,
como porcentagens da margem bruta;
- entre informações contábeis e informações não contábeis relevantes, como
custos com folha de pagamento e número de empregados.
A3. Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos
analíticos. Esses métodos variam desde a realização de comparações
simples até análises complexas usando técnicas estatísticas avançadas. Os
procedimentos analíticos podem ser aplicados para demonstrações contábeis
consolidadas, componentes e elementos individuais de informação.
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
Adequação de procedimento analítico substantivo específico para
determinadas afirmações (ver item 5(a))
A7. Em alguns casos, mesmo um modelo de previsão não sofisticado pode
ser eficaz como procedimento analítico. Por exemplo, quando a entidade tem
um número conhecido de empregados com salários fixos durante o período,
pode ser possível para o auditor usar esses dados para estimar os custos
totais com folha de pagamento para o período com um alto grau de precisão,
fornecendo dessa maneira evidência de auditoria para um item significativo
das demonstrações contábeis e reduzindo a necessidade de executar testes
de detalhes para a folha de pagamento. O uso de índices comerciais
amplamente reconhecidos (como margens de lucro para diferentes tipos de
entidade do varejo) pode muitas vezes ser eficaz em procedimentos
analíticos substantivos para fornecer evidência para suportar a razoabilidade
de valores registrados.
1.7- Revisão Analítica – NBC TA 520
Confiabilidade dos dados (ver item 5(b))
A12. A confiabilidade dos dados é influenciada por sua fonte e natureza e
depende das circunstâncias em que foram obtidos.
Ao utilizar documentos fornecidos pela Cooperativa, o auditor deve certificar
que os dados ali inseridos são confiáveis e referente a data base solicitada.
Ex.: relatórios do Sisbr (em especial COR 090 que não informa a data de
referência).
1.8- Revisão Analítica – NPA 02
Revisão Analítica de acordo com a NPA 02
a) Operações de Crédito
-Análise crítica da evolução dos saldos e rendas no período sob exame;
-Análise da evolução das taxas médias cobradas no período;
-Análise comparativa dos saldos e taxas em relação aos recursos captados e
a recursos aplicados em outros ativos.
1.8- Revisão Analítica – NPA 02
b) Créditos Diversos, Outros Valores e Bens, Investimentos, Imobilizado,
Diferido, Intangível, Outras Obrigações, etc.
-Análise crítica da evolução dos saldos no período sob exame.
c) Resultado – Receitas e Despesas
-Análise crítica da evolução das principais contas -relevância;
-Correlacionamento e análise dos saldos das receitas e despesas que
guardam intima relação com áreas patrimoniais já examinadas, como:
Devedores duvidosos, depreciações, amortizações, provisão de impostos,
etc.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
Planilha Cnac BH – URA 03 – Revisão Analítica
a) Aba Gráficos: Apresenta vários quadros de evolução e gráficos
importantes para análises, destacam-se:
- Quadro 1: QUADRO COMPARATIVO DA MÉDIA DOS RECURSOS
O auditor tem uma primeira percepção sobre o grau de alavancagem da
cooperativa. Uma análise inicial, simplista, pode-se afirmar que se os
recursos destinados à centralização financeira for inferior a 30% dos
depósitos totais há indícios de que a cooperativa pode estar muito
alavancada (provável risco de liquidez).
Esta análise deve ser complementada como verificação do grau de
concentração dos maiores depositantes (10, 20 e 50), bem como deve-se
utilizar as análises feitas pelas Centrais a partir de critérios internos (Ex.:
SIG ou Matriz de Risco).
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
- Quadro 3: EVOLUÇÃO - PL X CAPITAL SOCIAL
A partir de simples verificação da evolução do PL da cooperativa o auditor
pode identificar períodos em que os resultados negativos afetaram a
estrutura patrimonial da cooperativa, devendo ser confirmado por outras
análises.
Caso ocorram reduções no capital social da cooperativa em algum período,
as análises de devolução de capital deve ser conduzida com maior detalhe
pelo auditor.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
-Quadro 6: EVOLUÇÃO - OPERAÇÕES DE CRÉDITO X PROVISÕES
A partir da verificação do % da PCLD em relação ao total das operações de
crédito o auditor terá uma percepção preliminar da qualidade da carteira de
crédito segundo a administração da cooperativa.
O auditor deve atentar-se aos períodos em que ocorrem alterações
significativas neste percentual, podendo indicar alguns dos fatores abaixo:
→ Ocorreu transferência para CBCP, reduzindo a PCLD e total das
operações de crédito;
→ Ocorreu renegociações de operações da carteira em “ser” com redução de
nível, reduzindo a PCLD e mantendo o total das operações de crédito;
→ Ocorreu elevação no nível de risco de operações relevantes, aumentando
a PCLD e mantendo o total das operações de crédito;
→ Ocorreu renegociação de CBCP com o nível de risco “H”, aumentando a
PCLD e o total das operações de crédito;
→ Ocorreu renegociação de CBCP com nível de risco diferente de “H”,
aumentando a PCLD em pequenos valores e o total das operações de crédito
em valor significativo.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
-Quadro 7: EVOLUÇÃO - IMOBILIZADO X P.L.
O auditor identificará com facilidade se há indícios de desenquadramento de
limite legal.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
-Quadro 8: RESULTADO MENSAL
Importante quadro para que o auditor verifique a capacidade da cooperativa
gerar sobras ao longo do período auditado.
Períodos em que há alterações significativas nas sobras/perdas mensais
podem representar ocorrências de situações que carecem do emprego de
testes de detalhes, como exemplo:
→ Alteração significativa na PCLD;
→ Bens recebidos em dação de pagamento (recuperação de operação de
crédito);
→ Desfecho favorável de demanda judicial (ex.: PIS/Cofins);
→ Reversão de provisões diversas;
→ Constituição de provisões trabalhistas, tributárias (judiciais ou não), outras.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
2. Aba Operações de Crédito
O auditor deve dedicar tempo e atenção especial nas análises possíveis das
informações contidas nesta aba. As seguintes análises são possíveis:
a. Verificação das modalidades de crédito disponibilizadas pela cooperativa,
suas evoluções e as principais concentrações;
b. Verificação da evolução da PCLD por modalidade de crédito;
c. Identificação de qual modalidade (PCLD) impacta mais negativamente o
resultado da cooperativa;
d. Análise da evolução das rendas, por modalidade de crédito;
e. Identificação de qual a modalidade de crédito contribui com maior
relevância para o resultado da cooperativa;
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
f. Identificação de períodos em que as rendas de determinada modalidade
reduziu ou cresceu em padrões anormais em relação à evolução dos
valores contábeis daquela modalidade;
g. Verificação da evolução dos CBCP;
h. Identificação de períodos em que ocorreram recuperação de CBCP,
indicando necessidade de testes de detalhes por parte do auditor;
i. Identificação de períodos em que ocorreu elevada recuperação de
créditos, via reversão de provisões operacionais;
j. Identificação de descontos concedidos em operações de crédito,
necessitando efetivos testes de detalhes por parte do auditor.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
3. Abas Receitas e Despesas
Possibilita ao auditor identificar variações relevantes em rubricas de uso
continuo ou mesmo em rubricas não usuais.
O auditor deve dispensar atenção especial, aplicando testes de detalhes, às
rubricas definidas como Outros ou Outras.
Para eliminar as movimentações de pequenos valores (imaterial), o auditor
deve utilizar o valor definido na aba Objetivo (célula P10).
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
4. Abas Balancete, PL, Outros Créditos e Outras Obrigações
Possibilitam ao auditor terem uma visão geral da evolução (mês a mês) dos
números da cooperativa (aba Balancete), bem como verificação de grupos
específicos que via de regra necessitam de aplicação de testes de detalhes.
Ou seja, além de analisarem a composição dos saldos na data base de
auditoria, o auditor deve aplicar testes de detalhes nos períodos em que
ocorreram modificações relevantes nos saldos mensais.
1.9- Revisão Analítica – Planilha Cnac BH
5. Aba Indicadores Financeiros
Análises um pouco mais sofisticada, em que o auditor poderá verificar
evolução da cooperativa a partir de indicadores.
Os termos evolução e involução foram definidos internamente, que pode não
representar uma verdade absoluta, mas sim uma referência para a análise
em si.
Alguns indicadores que podem representar um enriquecimento na reunião
final:
-Ineficiência operacional;
-Receitas de Serviços/Despesas de Pessoal;
-Despesas de Pessoal/Despesas Totais;
-Indice de Eficiência;
-Liquidez Corrente.
Importante destacar que um índice analisado individualmente não deve ser
utilizado como objeto de conclusão da saúde financeira da cooperativa ou de
sua continuidade.
1.10- Visita 0 - Encerramento
1. Novo Modelo de Notas Explicativas
Ocorreu alteração no contexto operacional e em algumas outras notas.
Auditor deve ter a atenção em certificar que cooperativa utilizou modelo
correto.
Abrir Notas Explicativas, dar alguns destaques:
-Operações de Crédito;
-Partes Relacionadas;
-Depósitos – FGS.
1.10- Visita 0 - Encerramento
2. Novo Modelo de Relatório da Administração
Em discussão, pois a implementação do gerenciamento de riscos pelo
Bancoob e Sicoob Confederação encontra-se em fase inicial.
1.10- Visita 0 - Encerramento
3. Circularização Advogados
O auditor deve certificar-se que todos os advogados enviaram as
correspondências.
O auditor deve efetuar leitura atenta do relatório, verificando a existência de
ações que necessitam provisões, divulgações ou esclarecimentos adicionais
junto ao advogado, se for o caso análises adicionais do gerente deve ser
solicitada.
Na reunião final, o auditor deve informar a administração dos casos de
relatórios de advogados ainda não recebidos. Deixar claro que o não
recebimento até a data da emissão do “Relatório de Auditoria” significará em
sua modificação.
1.10- Visita 0 - Encerramento
4. Circularização Empréstimos e Depósitos
O auditor deve aplicar testes adicionais para os casos que não foram
respondidos.
Deve indicar na planilha a data do teste adicional, qual o teste e conclusão.
Para depósitos:
-Obter extrato de conta corrente dos três últimos meses (eletrônico) e
identificar se há movimentação contínua;
-Atentar a situações em que as movimentações ocorrem por cheque avulso
ou transferências internas;
-Verificar se cadastro está atualizado;
-Verificar cópia de identidade, CPF e comprovante de endereço;
-Verificar o Contrato Conta de Depósitos.
1.10- Visita 0 - Encerramento
Para empréstimos:
-Verificar se associado possui saldo devedor na data base 31/12/2010;
-Obter extrato de conta corrente dos últimos três meses (eletrônico);
-Atentar a situações em que as movimentações ocorrem por cheque avulso
ou transferências internas.
-Obter cópia do instrumento de crédito (primeira e última via);
-Verificar se cadastro está atualizado;
-Verificar cópia de identidade, CPF e comprovante de endereço.
1.10- Visita 0 - Encerramento
5. PCLD – Arrasto
O auditor deve inicialmente certificar se o Sicoob Confederação efetuou o
arrasto de forma total (pode variar por Central).
Utilizar a planilha própria da Cnac.
Atentar a possíveis reclassificações ocorridas nos últimos meses do
exercícios de 2010 (renegociações de dívidas).
1.10- Visita 0 - Encerramento
6. Provisões Tributárias
Em casos de discussão judicial, independente se realizado depósito ou
opinião favorável da assessoria jurídica, necessária se faz a provisão se
existir a figura do crédito tributário.
Em alguns casos pode ser necessário consulta aos advogados - vide
exemplo Bahia, que impetrou mandado de segurança e não realizou
depósitos judiciais, inexistindo a figura do crédito tributário.
1.10- Visita 0 - Encerramento
7. - Testes de operações de crédito: - Novo teste CBCP
Nova planilha que objetiva verificar se ocorreu renegociação/recuperação de
CBCP no período auditado, pois necessitam de testes de detalhes por parte
do auditor.
1.5 Teste de Recuperação de CBCP
1.10- Visita 0 - Encerramento
8. Teste de Amostra
Critérios de seleção de amostra desde a última auditoria.
Realizar inventário físico dos instrumentos de créditos das operações
selecionadas na amostra.
Critérios para cooperativas com contabilidade centralizada.
1.10- Visita 0 - Encerramento
9. Importância da Planilha 1.1 Análise de Adiantamento a Depositantes e
Outros
Esta planilha deve ser preenchida e analisada em “campo”.
Há casos em que os maiores devedores apresentam inadimplência ou a
inadimplência é elevada, e deve levar o auditor a questionar a qualidade da
carteira de crédito da cooperativa, indagando funcionários, gerentes e
administração, bem como aumentado seus testes na carteira de crédito
(obter informações de fonte externa se torna de importância fundamental –
SCR e Serasa).
Importante que o auditor utilize esta planilha para analisar casos mais
relevantes de atrasos (seja o valor ou dias de atraso), para assim registrar tal
situação em relatório (como está a cobrança?), deixando de utilizar texto
padrão (como somos criticados). Enriquece o relatório, fornece informações
mais precisas e importantes, questiona situações, orienta adequadamente.
Final – Mensagem para 2011
2011
Ambição
Ganância
X
Final – Mensagem para 2011
Inteligência Racional x Inteligência Emocional
Final – Mensagem para 2011
Inteligência Emocional
O conceito por Goleman
Goleman definiu inteligência emocional como:
"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros,
de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos
relacionamentos." (Goleman, 1998)
Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou
insucesso dos indivíduos.
Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida
por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com
qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e
gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
Final – Mensagem para 2011
l
Segundo ele, a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco
habilidades:
Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e
sentimentos quando ocorrem;
Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a
cada situação vivida;
Auto-Motivação - dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização
pessoal;
Reconhecimento de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções
no outro e empatia de sentimentos; e
Habilidade em relacionamentos inter-pessoais - interação com outros
indivíduos utilizando competências sociais.
Final – Mensagem para 2011
http://www.youtube.com/watch?v=M2RHPGvwCZ8&feature=related
Final – Mensagem para 2011
Escolhas
Toda a ação é definida a partir uma escolha.
Fazemos escolhas a cada minuto de nossas vidas.
85% da população mundial é negativista.
Você é, essencialmente, fruto de suas escolhas!
Final – Mensagem para 2011