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Aula 8 Translocação no floema Mário Luís Garbin [email protected] Curso de Ciências Biológicas Fisiologia Vegetal - 2015/2

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Translocação No Floema

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Page 1: Translocação No Floema

Aula 8Translocação no floema

Mário Luís Garbin

[email protected]

Curso de Ciências Biológicas

Fisiologia Vegetal - 2015/2

Page 2: Translocação No Floema

Roteiro desta aula

1. Introdução

2. Vias de translocação

3. Modelo de fluxo por pressão

Objetivos: entender como os fotossintatos são transportados

no floema.

Referências

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5ed. Porto Alegre: Artmed,

2009. 819p. (Capítulo 10)

Page 3: Translocação No Floema

Xilema: tecido que transporta água e minerais da raiz para a parte aérea da

planta;

Floema: tecido que transloca os produtos da fotossíntese, açúcares, das

folhas maduras para áreas de crescimento e armazenamento, incluindo

raízes.

Introdução

Fluxo é definido por áreas de FONTE para áreas DRENO.

É dado por um gradiente de pressão mecanismo é PASSIVO!

Floema transporta também sinalizadores, RNA e proteínas.

Page 4: Translocação No Floema

Introdução

Na medida em que o CO2 é assimilado na fotossíntese, os

produtos desta assimilação são exportados dos órgãos

fotossintéticos (FONTE) para as regiões da planta que são

importadoras de fotoassimilados (DRENO).

A este tipo de transporte

de solutos dá-se o nome

de translocação, e

envolve o transporte de

materiais tanto de curta

como de longa distância.

Page 5: Translocação No Floema

Rotas da água e da sacarose produzida na folha

água

sacarose

Page 6: Translocação No Floema

Floema

Transporte da seiva elaborada do orgão

fonte ao orgão dreno

Dreno

Orgão fonte: orgão exportador.

Folhas tornam-se fonte: quando

atingem 25-40% área foliar de uma folha

completamente expandida

Orgão dreno: orgão importador

Não conseguem produzir o suficiente para sua

manutenção. Ex: folhas novas, caules, raízes,

meristemas, flores, etc.

Page 7: Translocação No Floema

Fase ReprodutivaFase Vegetativa

Variável conforme as fases do desenvolvimento

Surgimento de novos

orgãos dreno

Redirecionamento

do fluxo do floema:

Direção do transporte no floema (BIDIRECIONAL)

Page 8: Translocação No Floema

Transição de dreno para fonte

Page 9: Translocação No Floema

Transporte no floema e a prática do anelamento de caules e galhos

Floema em caules e galhos: localizado mais externamente ao xilema

Anelamento de um caule:

Bloqueio do transporte

no floema

Acumulação de açucaresna parte superior: redirecionamento

da seiva do floema

- Indução da floração

- Indução do enraizamento

Page 10: Translocação No Floema

As células do floema que

translocam carboidratos e

outras substâncias

orgânicas e inorgânicas

são denominadas de

elementos crivados.

Este termo é geral e inclui

os elementos do tubo

crivado (Angiospermas) e as

células crivadas

(Gimnospermas).

Anatomia do floema

Page 11: Translocação No Floema

Como ocorre o transporte no floema?

2. Transporte de sacarose. A sacarose movimenta-se, via simplasto,

para as vizinhanças do complexo ETC-CC das nervuras

menores (transporte de curta distância);

3. Carregamento do floema: A sacarose é transportada para o

interior do complexo ETC– CC (OCORRE NA FONTE).

3.1. Apoplástica – predomina em herbáceas. Gasto de energia.

3.2. Simplástica – plantas arbóreas e arbustivas;

1. Síntese de sacarose. Inicialmente ocorre o transporte de trioses-P

dos cloroplastos para o citosol das células do mesofilo, onde

serão convertidas em sacarose;

4. Exportação para o dreno e descarregamento. Uma vez no interior

do ETC, a sacarose é exportada (fonte) para o dreno (região

importadora). Este movimento no interior do tubo crivado é

denominado de transporte de longa distância.

Page 12: Translocação No Floema

Rota apoplástica de carregamento

Célula companheiraCélula da bainha do feixe

Complexo ETC-CC

Carregamento na célula companheira envolve gasto de energia!!

Page 13: Translocação No Floema

DESCARREGAMENTO DO FLOEMAÉ o transporte de substâncias do elemento do tubo

crivado para o órgão dreno e ocorre em três etapas:

1. A sacarose é transportada ativa ou passivamente para

fora do complexo elemento do tubo crivado – célula

companheira (descarregamento do floema);

2. A sacarose movimenta-se das células receptoras para a

região do dreno (transporte de curta distância);

3. Uma vez na região do dreno, os solutos podem ser

metabolizados ou armazenados (metabolismo ou

armazenamento).

Page 14: Translocação No Floema

Teoria do Fluxo Dirigido por Pressão

(Teoria de Münch)

Fonte: produção de sacarose gerando o carregamento dos ETC

Mais sacarose - diminuição do YS, logo ↓YW

Absorção de água pelos ETC resultando em aumento no YP

ETC próximo ao dreno: descarregamento de sacarose

Aumento do YS e aumento do YW

Perda de água pelos ETC: Diminuição do YP

Fluxo no floema responde a

diferenças de pressão

Maior para a menor pressão

Page 15: Translocação No Floema