aula 7 - floema

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FARMACOBOTÂNICA 5º Período. Professor: Marcelo Garcez Rodrigues. Anápolis, 2015.

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Page 2: Aula 7 - Floema

- TECIDO VEGETAL = é um conjunto de células de origem comum, igualmente diferenciadas para o desempenho de funções biológicas. Dividem-se em 2 grupos:

- Tecidos Meristemáticos (ou Meristemas): - Protoderme; - Meristema Fundamental; - Procâmbio. - Tecidos Adultos (ou Permanentes): - Sistema Dérmico: a) Epiderme, b) Periderme; - Sistema Fundamental: a) Parênquima, b) Colênquima, c) Esclerênquima; - Sistema Vascular: a) Xilema, b) Floema.

Page 3: Aula 7 - Floema

- FLOEMA:

- (grego phloios, casca). Também costuma ainda ser

conhecido por liber ou tecido liberiano;

- É o tecido condutor de alimentos das plantas vasculares

e está associado no sistema vascular com o xilema.

- É menos esclerificado e persistente que o xilema.

- Origem:

- Floema Primário » Primeiro a ser formado. Origem

Procâmbio.

- Floema Secundário » Crescimento secundário (em

espessura). Origem Câmbio vascular.

Page 4: Aula 7 - Floema

- FLOEMA:

- Tecido permanente complexo formado por diferentes tipos de células;

- Os elementos mais característicos do floema são:

- Elementos crivados Células crivadas / Elementos de tubo crivado = condução, transporte;

- Células parenquimáticas vivas = reserva, armazenamento;

- Fibras e esclereídes = sustentação.

- Posição:

- Caules e Folhas » externo ao xilema.

- Raiz com crescimento primário » alterna-se com o xilema.

- Raiz com crescimento secundário » externo ao xilema.

Page 5: Aula 7 - Floema

- ELEMENTOS CRIVADOS:

- São células vivas (retêm o protoplasto);

- Paredes primárias espessas;

- Ausência de núcleo (anucleada) na maturidade;

- Apresentam áreas crivadas (áreas com poros através

dos quais comunicam-se os protoplastos de elementos

crivados contíguos, tanto no sentido longitudinal

quanto no lateral);

- Cada poro é revestido por calose (polímero de glicose).

Page 6: Aula 7 - Floema
Page 7: Aula 7 - Floema

- CÉLULAS CRIVADAS:

- São células longas que apresentam áreas crivadas nas

paredes laterais e terminais;

- Estas áreas crivadas são consideradas não-

especializadas, porque seus poros têm diâmetro

pequeno e são similares entre si (tamanho uniforme);

- Ocorrem predominantemente em criptógamas

vasculares e gimnospermas.

Page 8: Aula 7 - Floema

- ELEMENTOS DE TUBO CRIVADO:

- São células mais curtas que as células crivadas;

- Caracterizam-se por apresentar áreas crivadas

especializadas (placas crivadas) nas paredes terminais e

áreas crivadas (poros pequenos) nas paredes laterais;

- Vários elementos de tubo crivado são conectados uns

aos outros pelas paredes terminais, onde se localizam as

placas crivadas, formando uma série longitudinal

denominada tubo crivado;

- Ocorrem nas angiospermas.

Page 9: Aula 7 - Floema

Elementos de Tubo Crivado

Área Crivada

Page 10: Aula 7 - Floema

CÉLULAS CRIVADAS

ELEMENTOS DE TUBO CRIVADO

Page 11: Aula 7 - Floema

- CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS NÃO-

ESPECIALIZADAS:

- Células vivas, nucleadas com função de reserva

(armazenam

amido, taninos e

cristais);

- Floema 1º =

Parênquima axial.

- Floema 2º =

Classificadas em

células do parên-

quima axial e cé-

lulas do parênqui-

ma radial.

Page 12: Aula 7 - Floema

- CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS ASSOCIADAS AO

ELEMENTOS CRIVADOS:

- Aparecem intimamente associadas (por plasmodesmos)

aos elementos crivados. São denominadas,

respectivamente:

- Células albuminosas = aparecem nas gimnospermas

associadas fisiológica e morfologicamente às células

crivadas;

- Células companheiras = intimamente relacionadas aos

elementos de tubo crivado nas angiospermas;

- Mantêm-se vivas durante todo o período funcional do

elemento de tubo crivado;

- Acredita-se que as células companheiras têm

importante papel na distribuição dos assimilados do

elemento de tubo crivado.

Page 13: Aula 7 - Floema

- CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS ASSOCIADAS AO ELEMENTOS CRIVADOS:

- Células companheiras = comandam as atividades dos elementos de tubo crivado mediante a transferência de moléculas informacionais e de outras substâncias, como o ATP, através das paredes em comum;

- A evidência de interdependência dessas 2 células está na observação de que as duas funcionam e morrem ao mesmo tempo.

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- FIBRAS São células longas, com paredes secundárias lignificadas;

- Podem ser vivas, ou mais comumente, mortas na maturidade;

- As fibras são compo-

nentes comuns dos

floemas primário e

secundário;

- No floema primário

ocorrem na parte mais

externa do tecido;

- No floema secundário

aparecem em vários

padrões de distribuição entremeadas às outras células

do floema.

Page 16: Aula 7 - Floema

- ESCLEREÍDES:

- São células mais curtas que as fibras;

- Podem ocorrer associadas com as fibras ou isoladas;

- Função das fibras e esclereídes: SUSTENTAÇÃO.

Page 17: Aula 7 - Floema

- O floema primário é classificado em: protofloema e

metafloema:

- Protofloema constituído pelos elementos crivados

que se formam no início da diferenciação do floema,

nas partes jovens da planta que ainda estão crescendo;

- Alonga-se e ajusta-se ao ritmo de crescimento do órgão;

- À medida que prossegue o crescimento do órgão, os

elementos crivados sofrem estiramento, colapsam

completamente e cessam o funcionamento, tornando-se,

eventualmente, obliterados;

- Os elementos crivados do protofloema das

angiospermas são geralmente estreitos.

Page 18: Aula 7 - Floema

- O floema primário é classificado em: protofloema e

metafloema:

- Metafloema diferencia-se mais tarde e, em plantas

sem crescimento secundário, ou seja, distinguem nas

partes que já pararam de crescer em extensão;

- Os elementos condutores do metafloema são mais

persistentes que os do protofloema;

- O metafloema possui elementos crivados mais

numerosos e mais largos que o protofloema;

- Nas plantas que não apresentam crescimento

secundário, constituem a única porção condutora do

floema.

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Page 20: Aula 7 - Floema

- O floema secundário assim como o xilema secundário, contribui para o crescimento em espessura do corpo do vegetal, em consequência da adição de novas células;

- O floema secundário organiza-se em 2 sistemas: - Sistema axial (ou vertical) = células tem seu maior eixo

orientado no sentido vertical e origem nas iniciais fusiformes do câmbio.

- Fazem parte deste sistema = elementos crivados, células esclerenquimáticas e também células parenquimáticas.

- Sistema radial (ou horizontal) = células tem seu maior eixo no sentido horizontal e se originam nas iniciais radiais do câmbio.

- Composto por células parenquimáticas que formam os raios.

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Page 22: Aula 7 - Floema

- A quantidade de floema secundário produzido pelo

câmbio vascular é geralmente menor (com relação ao

espaço ocupado e ao número de células produzidas) que

a do xilema.