tracks 17

71
j3p

Upload: trackfield

Post on 05-Mar-2016

234 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

Revista Tracks 17

TRANSCRIPT

Page 1: Tracks 17

j3p

Page 2: Tracks 17

A TRACK&FIELD ESTÁ ONDE VOCÊ ESTÁ:São Paulo Shoppings: Jardim Sul • Iguatemi • Morumbi • Villa-Lobos • Ibirapuera • Center Norte • Paulista • Eldorado • Market Place • West Plaza • Higienópolis • Anália Franco • Daslu • Rua Oscar Freire • Campinas Shoppings: Iguatemi • Galeria • Ribeirão Preto Shoppings: Ribeirão • Santa Úrsula • Belo Horizonte Shoppings: BH • Diamond Mall • Rio de Janeiro Shoppings: Rio Sul • Barra • Fashion Mall • Leblon • Curitiba Shoppings: Mueller • Crystal Plaza • Brasília Shoppings: Pátio Brasil • Park Shopping • Porto Alegre Shopping: Iguatemi • Goiânia Shopping: Flamboyant • Loja de Fortaleza - Av. Dom Luiz, 1.049 • Loja do Recife - Dona Santa e Santo Homem

Sugestões:Fone SAC: (11) 3048-1238E-mail SAC: [email protected]

MAKING OF TRACKS17 V E R Ã O

É tempo de se exercitar

E por isso, a Track and Field anuncia novas etapas para o Run Series 2007. Além de

melhorar ainda mais em infra-estrutura, o circuito cresceu: e agora conta com etapas no

Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de São Paulo e Brasília.

Continue seu passeio esportivo pela Tracks #16 descobrindo por que as mulheres

aderiram ao boxe, desvendando os mistérios e as fi losofi as do aikido e conhecendo

alguns “atletas de ferro” brasileiros, que competem na prova de triathlon Ironman.

Por falar em competição, estamos próximos dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro,

que acontecerão em julho. Inspirado neles, um belíssimo ensaio sobre atletismo mostra a

desenvoltura desses atletas num lugar onde eles se sentem em casa: a pista de atletismo.

Para completar, aprecie a coleção de inverno da Track&Field, que está prontinha para te

oferecer conforto e praticidade na estação mais aconchegante do ano.

Finalize a viagem pela revista conhecendo as irresistíveis belezas de um país

montanhoso e nevado chamado Suíça e as delícias gastronômicas brasileiras em pleno

bairro londrino de Knightsbridge.

Ana Claudia Tommasi

A TRACK&FIELD ESTÁ ONDE VOCÊ ESTÁ:São Paulo Shoppings: Jardim Sul • Iguatemi • Morumbi • Villa-Lobos • Ibirapuera • Center Norte • Paulista • Eldorado • Market Place • West Plaza • Higienó-polis • Anália Franco • Daslu • Rua Oscar Freire • Campinas Shoppings: Iguatemi • Galleria • Ribeirão Preto Shoppings: Ribeirão • Santa Úrsula • Belo Hori-zonte Shoppings: BH • Diamond Mall • Rio de Janeiro Shoppings: Rio Sul • Barra • Fashion Mall • Leblon • Curitiba Shoppings: Mueller • Crystal Plaza • Bra-sília Shoppings: Pátio Brasil • Park Shopping • Porto Alegre Shopping: Iguatemi • Goiânia Shopping: Flamboyant • Loja de Fortaleza - Av. Dom Luiz, 1.049 Sugestões:Fone SAC: (11) 3048-1238E-mail SAC: [email protected]

SOMOS MOVIDOS POR ENERGIA.

Energia é o que nos move. Isso fi cou claro durante os dias do evento “Yoga Pela Paz”,

que em sua segunda edição, levou milhares de pessoas a criarem energia positiva e

refl etirem sobre a paz.

Inspirado nesse clima, nesta Tracks #17 há um magnífi co ensaio sobre ioga com frases

inspiradoras de Márcia De Luca. O descanso e a paz continuam na matéria sobre spas

do mundo todo. Cada um com suas peculiaridades e mimos que deixam qualquer um

à vontade.

Vontade que nos faz conhecer as Novas Sete Maravilhas do Mundo. A energia e a

beleza de cada uma foram fatores de escolha nessa novalista de cartões postais que o

mundo reconhece.

Energia que desafi a os limites do corpo humano. Correr uma maratona de 100

quilômetros em plena Antártida com temperaturas entre10º e 20ºC negativos, no Ice

Marathon, é ir além. Fazer mountain bike pelos Alpes europeus é uma tarefa árdua,

mas que dá um prazer imensurável, inclusive para a dupla brasileira que se aventurou

por aquelas bandas.

Como exemplo de energia criativa que não se esgota, a Tracks #17 traz a biografi a

do mestre Oscar Niemeyer, que será homenageado pela Track&Field, em outubro, com

uma coleção inspirada em sua arquitetura.

Para completar a revista dá toques da importância do uso do fi ltro solar e mostra na

matéria de gastronomia os benefícios da alimentação orgânica com dicas do chef

Claude Troisgos.

Boa leitura.

Ana Claudia Moura Tommasi

MAKING OF TRACKS17 V E R Ã O

Agradecimento:

Page 3: Tracks 17

P38W W F

ÍNDICEV E R Ã O 2 0 0 8TRACKS 17 S P O R T S • H E A L T H • L I F E S T Y L E

P10 P30G E A R E S P E C I A L P92T R A V E L

P112E V E N T O S

P62E S P O R T E

P124M A R A T H O N P134C U LT U R A P138A V E N T U R AP104E V E N T O S

L I F E S T Y L EP46U V W A R N I N GP16

TRACKS TO GO P66

T R A C K S Z E NP96

STAFF TRACKS

Diretora: Ana Claudia Moura Tommasi • Coordenação: Tatiana Rodrigues • Colaboradores: Fernanda Leone, Cristina Carvalho, Marcos Paulo Reis, Mário Sérgio, Heloísa

Guarita, Eduardo Petta, dra. Carla Vidal, Gustavo Ferraz, Eduardo Rocha • Equipe Tracks: Fabi Marsilli, Marina, Maria Fernanda, Paola, Lilian, Tatinha, Pops e Karen •

Agradecimentos: Club Med Trancoso, Gol Linhas Aéreas, Ana, Tadeu, Fazenda do Calla, Pousada El Gordo - Fotógrafos: Valério Trabanco, Douglas Moreira • Produtor de

Moda: Heleno Jr. • Maquiagem e Cabelo: Marcelo Gomes • Projeto Gráfi co: J3P Propaganda tel. (11) 2182-9500 www.j3p.com.br • Direção de criação: Fábio Pereira •

Direção de Arte: Gabriel Muchon • Coordenação J3P: Fábio Pereira, Giuliano Pereira, Laura Ciancaglini • Editora chefe: Lígia Prestes – Revisão: Claudio Eduardo Nogueira

Ramos • Produção Gráfi ca: J3P Propaganda. • Agradecimento especial: Suzana Azevedo

Tracks é um projeto da Track&Field que tem como objetivo principal levar aos clientes todas as novidades em tecnologia, produtos e tendências de moda esportiva. Sua

distribuição é gratuita, direcionada aos clientes Track&Field. Rua Eduardo de Souza Aranha, 387 – 6º andar – São Paulo – SP – tel. (11) 3048-1200

E-mail: [email protected]

HEALTH P88

MPR P114

T&F RUN SERIES P116

RUN & FUN P121

LITERATURA P128

GASTRONOMIA P132

NÚCLEO AVENTURA P142

Page 4: Tracks 17
Page 5: Tracks 17

10 11GEAR

Por Haroldo Tinoco e Lígia Prestes

UMA DAS PROVAS DE MOUNTAIN BIKE MAIS DURAS E IMPORTANTES DO MUNDO, A

JEANTEX BIKE TEVE REPRESENTANTES BRASILEIROS QUE DESBRAVARAM OS ALPES

ALPINISMO SOBRE RODAS

Participar de uma prova de mountain bike exige preparação física

bem mais intensa que as provas comuns de ciclismo. Isso porque os

terrenos são altamente acidentados e o esforço feito pelo atleta deve

ser bem maior. Agora, imagine o que é atravessar os Alpes de bicicle-

ta? Esse é o desafi o da Jeantex Bike Transalp uma maratona de moun-

tain bike com oito etapas que cruza três países europeus. A competi-

ção é considerada uma das mais duras do calendário mundial, com

628 quilômetros de extensão e mais de 20 mil metros de ascensão

total. A competição é disputada em duplas e a prova é dividida nas

categorias masculina, feminina, master, sênior-master e mista.

A PROVA DO ANO

A décima edição da prova, que teve início no dia 14 de julho, contou

com a dupla de mountain bikers paulistas Eduardo Lisbôa Rocha e

Adriana Nascimento, a única dupla brasileira a participar da prova.

Para comemorar uma década do evento, o trajeto foi o mesmo da pri-

meira edição da prova, com muitos trechos de asfalto e menos partes

técnicas. O evento reuniu 550 duplas. Na categoria mista, onde com-

petiram os brasileiros, 85 duplas largaram e 72 concluíram a prova.

Eduardo, empresário do setor fi nanceiro, e Adriana, mountain biker

profi ssional, terminaram na 15ª colocação, melhor colocação de uma

dupla brasileira em qualquer categoria até hoje, a 9h08min30s da

dupla campeã, formada pelos canadenses Alison Sydor e Carster

Bresser, que fechou a prova com o tempo de 32h10min50s.

Page 6: Tracks 17

12 13GEAR

UM LONGO CAMINHO

Somando ao longo das etapas um percurso de 628 quilômetros de

extensão e inacreditáveis 20 mil metros de ascensão, o Transalp foi

sem dúvida uma surpresa para os brasileiros que não estão habitua-

dos a relevos tão acidentados como os Alpes. Distribuído ao longo

de oito dias de prova, o percurso total foi subdividido em etapas que

variavam de 51 quilômetros a 103 quilômetros e elevações oscilando

de 2.064 até 3.031 metros de elevação. Com clima quente e seco,

e temperaturas que passaram dos 34ºC em alguns dias, a prova teve

início em Mittenwald, na Alemanha, passou pela Áustria e terminou

em Riva del Garda, na Itália, cruzando o sul da região do Tirol e

as montanhas Dolomitas. Alguns trechos das Dolomitas já receberam

etapas do Giro d’Italia.

A ordem de largada na primeira etapa foi defi nida pelo número da

inscrição, e os brasileiros largaram na 290ª posição na multidão de

1.100 bikers. Nos dias posteriores, os dez primeiros de cada catego-

ria largavam no bloco de elite, na ponta do pelotão. Adriana e Edu-

ardo conseguiram durante três dias largar com os líderes, porém foi

difícil manter o ritmo, pois além do relevo duríssimo, os competidores

tiveram de enfrentar outras adversidades. Nos primeiros cinco dias,

Adriana foi pega de surpresa por uma forte gripe que comprometeu

OS MELHORES LUGARES PARA FAZER MOUNTAIN BIKE

Nova Zelândia – O terreno montanhoso e propício para trilhas é

deixado intacto pelos moradores desse país para ser desfrutado por

aventureiros que buscam não só mountain bike, mas outros esportes

radicais como rafting, rapel, etc.

Bolívia e Peru – Um percurso muito conhecido por mochileiros de

todo o mundo. Porém, atualmente tem sido palco também de ciclis-

tas que buscam unir o útil ao agradável. Conhecer a trilha inca, o

vale sagrado, o deserto de Salar e ainda praticar mountain bike.

África – Contando com inúmeros locais ideais para a prática desse

esporte como África do Sul, Tanzânia e na capital queniana, Nairó-

bi, o continente africano é palco de um conhecido percurso de 12

dias realizado no Rift Valley, também no Quênia.

seriamente sua performance e, apesar de

Eduardo estar em boas condições de saúde,

a dupla foi perdendo posições. Além das

difi culdades de Adriana, no último dia de

prova, Eduardo também passou por pro-

blemas técnicos em sua bicicleta sofrendo

por duas vezes o rompimento da corrente.

“Todos os reparos são feitos por nós mes-

mos. Então, temos de nos preparar e levar

conosco um kit de reparos bem completo”,

explica o atleta.

O PRÓXIMO DESAFIO

Mesmo com a boa colocação fi nal, Eduardo

confessa que não esperava que a prova fos-

se tão dura e de qualquer forma estão com

intenções de retornar para a prova do pró-

ximo ano e dessa vez com um treinamento

ainda mais rígido. A próxima edição será

realizada em um percurso completamente

diferente e aparentemente contando com

trechos mais técnicos, o que alimenta ainda

mais as esperanças do time brasileiro. “Va-

mos nos preparar para no ano que vem con-

seguir uma colocação muito melhor”, avisa

a dupla. Além disso, já estão inscritos para

a Cape Epic, prova que ocorrerá na África

do Sul em março de 2008. A equipe contou

com o suporte da TAM linhas aéreas, patro-

cínio Ber Capital, e Eduardo com o apoio

da Scott.

Page 7: Tracks 17

j3p

Page 8: Tracks 17

UV WARNINGTRACK&FIELDVERÃO2008

Leg 3/4 sports 21’s • Camiseta básica sports 21’s • Tênis Asics • Óculos Oakley

Page 9: Tracks 17

Regata fi tness estampada cashmere • Leg básica fi tness estampada • Top frente-única power basic • Óculos Oakley • Porta-mp3 T&F Regata tricolor sports masculino • Calção run sports masculino

Page 10: Tracks 17

Top olímpico fi tness estampado • Calção com bermuda fi tness estampado • Meia performance T&F • Tênis Asics • Porta-mp3 T&F Leg básica fi tness estampada • Top frente-única power basic • Regata fi tness estampada • Tênis Asics • Relógio Timex • Óculos Oakley Top olímpico fi tness estampado • Calção com bermuda fi tness estampado • Meia performance T&F • Tênis Asics • Porta-mp3 T&F

Top olímpico fi tness estampado • Calção com bermuda fi tness estampado • Meia performance T&F • Tênis Asics • Porta-mp3 T&F Leg básica fi tness estampada • Top frente-única power basic • Regata fi tness estampada • Tênis Asics • Relógio Timex • Óculos Oakley Top olímpico fi tness estampado • Calção com bermuda fi tness estampado • Meia performance T&F • Tênis Asics • Porta-mp3 T&F

Page 11: Tracks 17

Camiseta recortada sports masculina • Calção beach sports masculino • Relógio Timex Regata nadador power T&F • Relógio Timex • Óculos Oakley

Com pigmentos fotocrômicos, essa camiseta protege o atleta dos raios ultravioletas através de uma estampa transparente que vai surgindo conforme a intensidade da radiação UV.

Regata nadador power T&F • Relógio Timex • Óculos Oakley

Page 12: Tracks 17

Top duplo tech skin mescla • Leg 3/4 tech skin mescla • Óculos Oakley • Porta-mp3 T&F • Relógio Timex • Meia performance T&F • Tênis Asics • Garrafa Nalgene T&F

Regata fi tness estampada • Top frente-única power basic • Óculos Oakley • Garrafa Nalgene T&F

Top duplo tech skin mescla • Leg 3/4 tech skin mescla • Óculos Oakley • Porta-mp3 T&F • Relógio Timex • Meia performance T&F • Tênis Asics • Garrafa Nalgene T&F

Page 13: Tracks 17

Blusão unifl oc basic • Calção tricolor running • Top cruzado sports 21’s • Tênis Asics • Boné bicolor Blusão unifl oc basic • Calção tricolor running • Top cruzado sports 21’s • Tênis Asics • Boné bicolor

Page 14: Tracks 17

j3p

Page 15: Tracks 17

30 31ESPECIAL

Por Lígia Prestes

FOI UMA FEBRE. O MUNDO INTEIRO – LITERALMENTE – ENTROU NA REDE PARA

VOTAR NA ENQUETE GLOBAL SOBRE AS 7 NOVAS MARAVILHAS DO MUNDO

7 MARAVILHAS

Em uma tentativa de atualizar a lista original, descrita pelo poeta grego Antíparo de Sidon, 150 a.C., o concurso,

promovido pela fundação suíça New Seven Wonders recebeu mais de 100 milhões de votos. Veja as peculiarida-

des das vencedoras:

COLISEU (ITÁLIA)

O ESTÁDIO DA ERA

Foi no ano 80 de nossa era que o anfi teatro Flaviano

foi inaugurado pelo imperador Tito. Foi só muitos sécu-

los depois que o estádio passou a se chamar Coliseu

(Colosseum) e o fato de estar de pé até hoje, dois mi-

lênios após sua inauguração no coração de uma me-

trópole, foi um dos pontos para ser considerado uma

das maravilhas mundiais. A arena foi idealizada pelo

após o incêndio provocado por Nero que acabou por

destruir os antigos anfi teatros romanos. O mais impres-

sionante é que há dois mil anos o Coliseu já funciona-

va com bilheterias e ingressos, exatamente como nos

estádios modernos.

CRISTO REDENTOR (BRASIL)

DE BRAÇOS ABERTOS PARA O MUNDO

Além de ser o orgulho dos brasileiros, o Cristo foi escolhi-

do para ser uma das maravilhas graças ao valor artístico

da obra elaborada por Heitor da Silva Costa e talhada

pelo escultor polonês Paul Landowski. A sua localização

também faz parte desse capricho, 710 metros acima da

melhor paisagem urbana do mundo. A construção do mo-

numento foi sugerida em 1859 pelo padre Pedro Maria

Boss à princesa Isabel. Com 38 metros de altura e o mes-

mo de envergadura, o Redentor do Rio foi inaugurado

em 1931 por Getúlio Vargas e abençoado em 1980 pelo

papa João Paulo II, a maravilha brasileira é visitada por

600 mil pessoas todos os anos.

Page 16: Tracks 17

32 33ESPECIAL

PIRÂMIDE DE CHICHÉN ITZÁ (MÉXICO)

O SEGREDO MAIA

É na península de Yucatán que está a maravilha mexi-

cana. A grande pirâmide maia é uma das ruínas maias

da cidade pré-colombiana. Erguido em harmonia com

o calendário maia, o monumento tem 91 degraus em

cada um dos quatro lados, totalizando, portanto, 364

degraus. Contando com a plataforma superior, comum

aos quatro lados, contabiliza-se 365 degraus, o que le-

vou à conclusão de haver o conhecimento por parte dos

maias do total de dias do ano. A pirâmide foi o último

e o mais grandioso de todos os templos da civilização

maia. Estima-se que Chichén Itzá foi fundada por volta

dos anos 435 e 455 d.C. e deixou claro o pleno domí-

nio dos maias em arquitetura.

TAJ MAHAL (ÍNDIA)

UMA PROVA DE AMOR

Poucas pessoas sabem que por trás do imponente Taj

Mahal tem uma verdadeira história de amor. O prínci-

pe Shah Jehan tinha 21 anos quando se apaixonou por

Mumtaz Mahal, de 19. Contudo, a princesa morreu

aos 36 anos durante o nascimento do seu 14º fi lho. In-

consolável, Jehan imbuiu-se de uma grandiosa emprei-

tada: construir o mais lindo mausoléu em homenagem

à sua amada. De 1631 a 1653 ele comandou 20 mil

homens que manuseavam mármores, ônix, esmeraldas

e todo o tipo de material refi nado. É incrustado com

pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli, entre

outras. A sua cúpula é costurada com fi os de ouro.

Não bastando todas essas extravagâncias, o príncipe

mandou construir 16 jardins e 53 fontes.

Page 17: Tracks 17

34 35

A GRANDE MURALHA (CHINA)

O TRIUNFO DA MAGNITUDE

Ao contrário do que foi pregado durante muito tempo,

ela não pode ser vista do espaço, como diziam os exa-

gerados. Mas esse fato não fez diminuir a grandiosidade

da maravilha. Seus 6.350 quilômetros de paredões e tor-

res são a mais fantástica obra militar de todos os tempos

e foi construída no período recorde de apenas 10 anos,

por volta de 220 a.C. A empreitada envolveu, supos-

tamente, cerca de 300 mil homens, entre camponeses,

presos e soldados, e objetivava impedir a invasão dos

mongóis. Por não se tratar de estrutura única, as caracte-

rísticas do traçado da Grande Muralha variam de acordo

com a região onde foi levantada. Mas o que a fez ser

escolhida entre uma das maravilhas do mundo moderno

foi a grandiosidade de seus números: 9 metros de altura,

5,5 metros de espessura e com observatórios a 12 metros

do solo. O muro vai das proximidades de Pequim até o

Deserto de Gobi.

MACHU PICCHU (PERU)

A ARTE DO MISTÉRIO

São muitas as especulações e teorias que circulam a res-

peito da cidade escondida entre picos, no meio da selva,

e vizinha da Amazônia. A posição de suas 200 constru-

ções – entre casas, templos e armazéns – evidencia um

projeto de acordo com as localizações precisas do Sol e da

Lua, o que faz supor que foi executada por uma sociedade

com altos conhecimentos astronômicos. Descoberta no co-

meço do século 20 pelo aventureiro e arqueólogo Hiram

Bingham, há diversas teorias sobre a função de Machu Pic-

chu, porém a mais aceita afi rma que foi um assentamento

construído com o objetivo de supervisionar a economia das

regiões conquistadas e servir de refúgio ao soberano inca

no caso de ataques.

PETRA (JORDÂNIA)

A CIDADE ROSA

O cenário das aventuras de Indiana Jones, no fi lme A Úl-

tima Cruzada, é na verdade um dos maiores sítios arque-

ológicos do Oriente Médio. E é uma escultura que mais

parece ter nascido a partir de uma pedra (e é daí que vem

seu nome) de proporções gigantescas. Situado na bacia

entre as montanhas que formam o fl anco leste de Wadi

Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de

Ácaba, o enclave foi feito pelos nabateus, povo nômade

que chegou lá por volta do século 3º a.C. Com 42 metros

de altura e 30 de largura, em sua fachada esculpida com

pedra rosada há representações de mulheres, cavalos e

soldados. O mais impressionante dessa maravilha escon-

dida é que algumas obras levaram mais de 200 anos para

serem concluídas.

ESPECIAL

Page 18: Tracks 17

36 37

Page 19: Tracks 17

Por Lígia Prestes

EM UM TRABALHO PRIMOROSO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA, A WWF-BRASIL

APÓIA PROJETOS EM REGIÕES ONDE ESTÃO ESPÉCIES COMO A ARARA-AZUL, O MICO-

LEÃO-DOURADO E A ONÇA-PINTADA, ANIMAIS QUE ESTÃO NA LISTA DE EXTINÇÃO

Já é bem sabido que o Brasil tem uma das maiores bio-

diversidades do mundo. Tanto isso é verdade que se es-

tima que aqui se encontra uma em cada dez espécies

de plantas ou animais existentes no planeta. Para evitar

que essa proporção se reduza a WWF-Brasil trabalha

nas regiões onde estão alguns dos animais ameaçados

de extinção para evitar a destruição de seus habitats,

motivo do impacto sobre eles e seus hábitos.

ONÇA-PINTADAA onça-pintada (Panthera onca) é importante para o equi-

líbrio ecológico das regiões onde vive por ocupar o topo

da cadeia alimentar (essas espécies funcionam como in-

dicadores de saúde de ecossistemas). A principal amea-

ça é a fragmentação (áreas descontínuas, isto é, “ilhas”

de fl oresta, por exemplo) desses habitats, que altera seu

comportamento de predação e as onças podem passar a

caçar e a se alimentar de animais domésticos.

A WWF-Brasil não atua diretamente em atividades

de campo, mas apóia técnica e financeiramente pes-

quisadores no seu trabalho de coleta de dados e es-

tudos científicos. O Programa Pantanal para Sempre

da WWF-Brasil apóia a investigação científica do

biólogo Fernando Azevedo, pesquisador associado

da organização não-governamental Pró-Carnívoros.

Sua tese teve como foco de estudo o uso de espaço

e recursos alimentares por onças-pintadas e pardas

e a predação desses carnívoros sobre animais do-

mésticos no Pantanal de Miranda, no Mato Grosso

do Sul. A intenção da WWF-Brasil é a de apoiar

e somar esforços às entidades que trabalham com

essas espécies no Pantanal, na busca de alterna-

tivas que ao mesmo tempo dêem a essas espécies

uma chance de sobrevivência e aos fazendeiros da

região conhecimentos sobre como evitar ataques ao

gado doméstico.

38 39WWF

UM RESPIRO

PARA A EXTINÇÃO

Page 20: Tracks 17

MICO-LEÃO-DOURADOA espécie é originária da Mata Atlântica e

foi praticamente extinta nos anos 60. E a

história da WWF no Brasil começa exata-

mente em estudos feitos sobre esse pequeno

primata e sua extinção. Entre 2001 e 2002,

o projeto de conservação da Mata Atlântica

e da espécie, coordenado em parceria com

a Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD),

realizou a bem-sucedida Campanha Mico

1000, lançada com o nascimento do mi-

lésimo mico-leão-dourado na natureza. O

movimento resultou na criação da Área de

Proteção Ambiental da Bacia do Rio São

João (RJ), com 145 mil hectares. O projeto

de conservação do Leontopithecus rosalia,

seu nome científi co, continua na ativa. Nas

ações estão a implantação de corredores

fl orestais entre fragmentos da Mata Atlân-

tica e a restauração da mata ciliar no en-

torno de nascentes e ao longo dos rios da

região. Outro foco é a criação de Reservas

Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs),

envolvendo os proprietários de terra na con-

servação das matas remanescentes.

Nossas grandes riquezas naturais, a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica são destruídas a cada dia que passa. E para frear essa situação, a WWF-Brasil precisa do seu apoio. Contribuindo, você colabora diretamente com a conservação de nossas riquezas naturais e apóia ações para a sobrevivência do planeta. Faça a diferença! Afi lie-se à WWF-Brasil. Dessa forma podemos construir uma vida melhor para os cidadãos de hoje, nossos fi lhos e nossos netos. Uma pequena contribuição mensal, uma grande diferença para a natureza:

Com R$ 20,00 - você permite criar importantes áreas de conservação no País.Com R$ 30,00 - você ajuda a salvar espécies como a onça-pintada e a arara-azul da extinçãoCom R$ 50,00 - você auxilia a frear o desmatamento na Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica.Acesse www.wwf.org.br/afi liacao ou ligue 0300 789 5652*.

* O minuto da ligação a partir de telefone fi xo é de R$0,36 + impostos e a partir de celular é de R$0,44 + impostos

A AJUDA PODE PARTIR DE VOCÊ TAMBÉM

40 41

ARARA-AZULAinda é considerada uma espécie ameaçada de extinção por cau-

sa da destruição do seu habitat natural, da conseqüente falta de

cavidades para reprodução, da baixa taxa de natalidade e pela

coleta de ovos e filhotes para tráfico nacional e internacional.

Desde 1999, o Projeto Arara Azul, criado pela bióloga Neiva

Guedes com o intuito de salvar a espécie Anodorhynchus hyacin-

thinus, seu nome científico, da extinção, vem sendo desenvolvido

no Pantanal, em parceria com a Uniderp e patrocínio da WWF-

Brasil (desde 1999), da Toyota do Brasil e do Refúgio Ecológico

Caiman. No final de 2006, o Projeto Arara Azul contabilizou um

total de 604 ninhos cadastrados, sendo 386 ninhos naturais e

218 artificiais em 57 fazendas no Estado de Mato Grosso do Sul.

Desde 1999, o número de indivíduos subiu de 1.500 para 5 mil

no Pantanal. O trabalho da equipe do Projeto Arara Azul envolve

o monitoramento, recuperação e manejo dos ninhos naturais e ar-

tifi ciais, o acompanhamento do período de reprodução das aves e

seus resultados, o cuidado com os fi lhotes, com pesagem e coleta

de sangue para exames laboratoriais e identifi cação genética.

WWF

Page 21: Tracks 17

42 43PUBLI

É NA PARADISÍACA CIDADE DE TRANCOSO QUE O CLUB MED OFERECE AOS SEUS

HÓSPEDES O RELAXAMENTO ALIADO AO CONFORTO E À ELEGÂNCIA

Uma viagem no tempo. Estar cara a cara com as únicas testemunhas

do início de uma nação é uma sensação indescritível. Quilômetros de

areia branca, invadidos por um mar confuso de mil direções, emoldu-

rados por enormes e intrigantes falésias. Diante desse cenário é fácil

entender a paixão que o Brasil despertou nos portugueses e em todos

aqueles que se depararam com a beleza única e intrínseca da chama-

da Costa do Descobrimento, na Bahia.

Em meio a essa natureza, você encontra cidades que se dividem entre

as categorias “paradas no tempo” e “atualizadas com o tempo”. Um

exemplo real dessa união de qualidades opostas chama-se Trancoso.

Um paraíso escondido, quase intocável, porém nada esquecido. O

que movimenta essa elegante ex-vila jesuíta é o turismo. Atrativos não

faltam e locais para aportar a caravela também não. A cidade ofe-

rece hotéis e pousadas, mas a poucos quilômetros de distância você

encontra um segundo paraíso chamado Club Med.

A maior rede de resorts mantém seu status por um talento natural de

identifi car locais exuberantes e pelo desafi o de mantê-los assim. E até

pela ousadia de adicionar qualidades a lugares considerados perfei-

tos. O Club Med Trancoso é uma prova desse aspecto. Construído

em cima das falésias, a área total do village é de 27 hectares, mas

somente 35 mil metros quadrados são ocupados com construção. O

projeto arquitetônico e a decoração seguem o estilo típico da região,

com madeira de demolição, cores vivas, motivos indígenas e artesa-

nato de madeira e palha.

PARAÍSO DE CHARME E HISTÓRIA

O mar convida para um passeio de barco Laser. Para

quem não quiser se aventurar sozinho nas águas baianas

pode participar das aulas comandadas pelos GOs, os

monitores do Club Med. Aos que preferem remo, caia-

ques fi cam à disposição. Em terra fi rme há quadras de

tênis, de vôlei e de futebol, campo para futebol soçaite

e quadras de vôlei de praia. Os hóspedes também têm

acesso ao campo de golfe de 18 buracos, localizado

no Complexo Terravista. Para aproveitar o sol longe da

areia, a piscina é excelente para relaxar nas espreguiça-

deiras e admirar a vista da praia do alto da falésia.

Mas o charme do village está no clima calmo, repleto

de atividades relaxantes, traduzido no Club Med SPA,

um local de pleno bem-estar. Trancoso é o primeiro

resort a ter um Club Med SPA no Brasil e oferece uma

série de tratamentos estéticos e de relaxamento, massa-

gens, saunas e técnicas complementares perfeitos para

reenergização do corpo e da mente. Essa atmosfera

de tranqüilidade paira por todo village e as diversas

espreguiçadeiras espalhadas pela área social atraem

para um descanso a qualquer hora do dia.

O Club Med Trancoso é um refúgio para a correria

do dia-a-dia e a chance de reencontrar a paz inte-

rior. Lugar perfeito para qualquer época do ano e

que definitivamente deve atrair a sorte tão desejada

no Ano-Novo.

Page 22: Tracks 17
Page 23: Tracks 17

Top duplo tech skin mescla • Leg 3/4 tech skin mescla • Óculos Oakley • Porta mp3 T&F • Relógio Timex • Meia performance T&F • Tenis Asics Vestido capuz complemento de praia • Biquíni Cia Marítima

Page 24: Tracks 17

Bata longa complemento de praia • Biquíni Cia MarítimaBata longa complemento de praia • Biquíni Cia Marítima Cachecoeur yoga • Bermuda transpassada lisa beach feminina

Page 25: Tracks 17

Havaianas Cia Marítima Vestido cruzado beach feminino

Page 26: Tracks 17

Canga Softmax

Page 27: Tracks 17

Havaianas Cia Marítima • Biquíni Cia Marítima • Calça unifl oc Bermudão tricolor • Sunga faixa lateral • Vestido gola V beach feminina • Havaianas Cia Marítima

Page 28: Tracks 17

Bata evasé beach feminina • Bermuda transpassada lisa beach feminina Regata cavada beach feminina • bermuda transpassada lisa beach feminina • Calção estampado sports • Camiseta sports masculina • Garrafa Nalgene T&F

Page 29: Tracks 17

Túnica yoga Maiô recortado basic

Page 30: Tracks 17
Page 31: Tracks 17

62 63ESPORTE

Por Lígia Prestes

MEDALHA DE OURO NO PAN

WAKEBOARD

Para muitos praticantes, o surfe sempre foi muito mais do que

um esporte ou um estilo de vida, mas, sim, uma filosofia. Os ver-

dadeiros surfistas jamais perderiam a oportunidade de sentir a

sensação de flutuar com suas pranchas sobre a água. E foi por

esse motivo, como alternativa para dias onde não havia ondas

no mar que, há algumas décadas, foram surgindo lentamente os

primeiros esboços do wakeboard.

Por volta dos anos 80 começaram a ser vistos nas praias surfistas

puxados por barcos ou até mesmo carros na beira do mar. Essa

prática despertou a curiosidade de muitos outros fanáticos por

ondas até chegar aos olhos de Tonny Finn, um surfista de San Die-

go que em 1984 desenvolveu o “skurfer”: uma mistura de esqui

aquático com prancha de surfe.

Essa prancha foi o primeiro de muitos protótipos que surgiram

ao longo dos anos. Foram adicionadas alças para prender os

pés na prancha, adaptações na hidrodinâmica para melhor es-

tabilidade e manobrabilidade, e alterações no material utilizado

na fabricação do shape (corpo da prancha). Mas mesmo com

todas as adaptações o esporte ainda não era difundido, pois as

características físicas da prancha exigiam muito esforço para que

o praticante se erguesse sobre ela.

Em 1988, o surfista havaiano Erick Perez, junto com o norte-ame-

ricano Herb O’Brien criaram uma prancha que dava alta resistên-

cia e leveza para o shape, permitindo que as manobras pudessem

ser feitas a alturas muito mais elevadas e facilitando a prática do

esporte para todos. Essa invenção fez com que o esporte se espa-

lhasse pelo mundo, levando o wakeboard para as telas da TV em

1992, no primeiro campeonato profissional de esportes aquáticos

a incluir essa modalidade.

Rider: Marcelo Giardi - Marreco • Manobra: Method • Local: Represa Guarapiranga - SP

Page 32: Tracks 17

64 65

MARRECO WAKE SCHOOLRepresa Guarapiranga, São Paulo – Tel. (11) 5892-7788

WAKE RIO - GREG Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro – Tel. (21) 9961-0817

ONDE PRATICAR

ESPORTE

Embora no Brasil o esporte já fosse praticado em grande escala

nessa época, foi apenas em 1998 que Flávio Castello Branco

e Roberto Pereira Leite fundaram a ABW (Associação Brasileira

de Wakeboard). Os fundadores organizaram, no ano anterior,

o primeiro evento exclusivamente de wakeboard no Brasil, que

aconteceu no Clube de Campo de São Paulo.

Mas, mesmo depois de tanta evolução, o esporte ainda não es-

tava em sua forma final. Foi apenas em 2000 que começaram a

ser implantadas rampas e obstáculos nos campeonatos permitindo

que os wakeboarders demonstrassem cada vez mais suas habili-

dades e criatividade.

A mais recente competição internacional de wakeboard que ocorreu

no Brasil foi nos Jogos Pan-americanos deste ano, onde o brasileiro

Marcelo Giardi, o Marreco, pentacampeão brasileiro, levou a meda-

lha de ouro. Marreco fi cou com 82,45 pontos na decisão, superando

o canadense Brad Buskas, que fi cou com 81 pontos e a medalha de

prata. “O wake é como qualquer outra modalidade que exige muita

concentração quando se quer alcançar outros patamares no esporte,

existem manobras que exigem muito treinamento”, explica Marreco.

Ainda segundo ele, sua vitória no Pan será um grande incentivo para

difundir mais a modalidade no território brasileiro.

COMO FUNCIONA UMA COMPETIÇÃONo wakeboard as competições são disputadas apenas por meio de

manobras. É estabelecido um percurso onde, para a performance

do wakeboarder, são utilizados obstáculos e rampas ou apenas a

marola criada pelo barco, dependendo da categoria. Um grupo

de jurados avalia critérios preestabelecidos, como a competência

na execução das manobras, a altura atingida, variedade nos mo-

vimentos, a difi culdade técnica de cada manobra e a criatividade

e fl uidez da rotina. Todas as competições utilizam o formato de

eliminatórias como forma de classifi cação.

Independentemente da fi nalidade, seja por competição ou lazer, o

wakeboard tem conquistado muitos brasileiros de todas as idades, em

um país onde a geografi a nos favorece tanto com lagos e rios.

Rider: Eduardo Martins - Jovem • Manobra: HS Indy Twist • Local: Represa Guarapiranga - SP Rider: Leandro Pereira • Manobra: HS Indy • Local: Ibiúna - SP

Page 33: Tracks 17

A T R A C K & F I E L D M A I S P R Ó X I M A D E V O C Ê

TE L . 11 6271 -2626

A G O R A , V O C Ê P O D E A D Q U I R I R O S P R O D U T O S C O M M U I TA

FA C I L I D A D E E C O N F O R T O : B A S TA L I G A R E FA Z E R O S E U P E D I D O .

Page 34: Tracks 17

TR

AC

KS

TOG

O

Karen Kounrouzan, da Track&Field

do Morumbi Shopping, faz curso

técnico de administração. Ela veste

a leg 3/4 fi tness de tecido Power,

com toque macio que proporciona

bem-estar em contato com o corpo.

Além disso, favorece a troca e

o equilíbrio térmico evitando o

superaquecimento e permitindo a

livre respiração.

REF 135 - P/M/G

CAMISETA BABY THERM BIRDS

R$ 104,00

azul

REF 137 - P/M/G

TOP CRUZADOFITNESS

R$ 76,00

marinho cinza-escuro

marinho

cinza-escuro

REF 138 - P/M/G

LEG 3/4FITNESS

R$ 132,00

Garrafa vendida separadamente. Imagem ilustrativa.

REF 125 - tam. único

POCHETE HIDRO

R$ 66,00

preto

Page 35: Tracks 17

Nadia Restivo, da Track&Field do

Shopping Iguatemi. Ela faz faculdade

de moda e está usando a camiseta

baby thermodry Spring Run.

O thermodry é exclusivo da

Track&Field, confeccionado a partir

de fi bras sintéticas que auxiliam no

desempenho do atleta. Tem rápida

secagem, pois permite que o ar e

a água circulem rapidamente. Tem

fi os Amni Biotech que evitam a

proliferação das bactérias.

preto

branco

REF 010 - tam. único

BONÉBICOLOR

R$ 45,00

branco

REF 136 - P, M, G

CAMISETA BABY THERM SPRING RUN

R$ 104,00

REF 065 - tam. único

BONÉDOBRÁVEL

R$ 48,00

branco

preto

REF 126 - tam. único

POCHETE NEOPRENE

R$ 82,00

REF 117 - 35 a 39

TÊNIS ASICS GEL NIMBUS 9 - FEMININO

R$ 499,00

REF 071 - P, M, G

LEG BÁSICAPOWERTECH

R$ 124,00

preto mesclaazul

marinho vermelho

TRACKSTOGO

Page 36: Tracks 17

TRACKSTOGO

brancoazul-claro

REF 133 - P, M, G

REGATA OLÍMPICA FITNESS

R$ 104,00

cinza escuro

marinho

REF 131 - P, M, G

CALÇÃO COMBERMUDA FITNESS

R$ 134,00

REF 018 - P, M, G

TOP BÁSICOPOWERTECH

R$ 74,00

preto mescla rosaazul

marinho vermelho branco verde-claro

REF 091 - P, M, G

CAMISETA BABYTHERM BASIC

R$ 98,00

preto azul

marinho vermelho

branco cinza-claro

azul-claroverde

FAIXA LARGA POWERTECHREF 127 - tam. único

R$ 13,00

preto mesclaazul

marinho vermelho branco

Calção em Ultramax - Tecido de

performance exclusivo Track&Field,

leve e de secagem rápida. Sua

composição tem elastano, o que

permite mais liberdade ao atleta e

acompanha o movimento do corpo.

Bermuda Power - tecido com toque

macio que proporciona bem-estar

em contato com o corpo. Favorece

a troca e o equilíbrio térmico,

evitando o superaquecimento,

permitindo, assim, livre respiração.

* A bermuda já vem com o calção

Page 37: Tracks 17

TR

AC

KS

TOG

O

Karen está usando o calção

feminino recortado sports Ultramax,

tecido de performance exclusivo

Track&Field, leve e com secagem

rápida. Possui elastano em sua

composição, o que permite maior

liberdade ao atleta pois acompanha

o movimento do corpo.

REF 094 - P, M, G

REGATA BABYTHERMODRY

R$ 119,00

preto cinza claro azul-clarorosaazul

marinho vermelho branco verde-claro

REF 139 - P, M, G

CALÇÃO RECORTADO SPORTS - FEMININO

R$ 119,00

preto cinza-escuro

marinho

REF 092 - M, G, GG

PORTA-MP3 PERFORMANCE

R$ 46,00

verde

preto

cinza-escurorosa

azul

marinho vermelho

branco

azul-claro

verde-claro

REF 152 - P, M, G,

SOUTIEN ESPORTIVO TF PERSONALIZADO

R$ 145,00

preto azul

Page 38: Tracks 17

TR

AC

KS

TOG

O

REF 122 - 34 a 39 REF 124 - 34 a 39 REF 120 - 34 a 39

TÊNIS PIRELLI LONA - FEMININOR$ 240,00

REF 038 - tam. único

ALMOFADA FOM TRACK&FIELD

R$ 86,00

preto

marinho

REF 134 - P, M, G

BERMUDATRANSPASSADA LISA BEACH

R$ 124,00

mescla

marinho

REF 150 - P, M, G

REGATA EVASÉ BEACH FEMININA

R$ 143,00

REF 151 - P, M, G

REGATA RECORTADA EVASÉ BEACH FEMININA

R$ 132,00

34cm x 17cmpeso 400g

Page 39: Tracks 17

TR

AC

KS

TOG

O

“ Este produto vem com dois potes para shampoo e condicionador

** produtos da linha Moment vendidos separadamente. Imagem ilustrativa

REF 130 - P, M, G

VESTIDO LISO CRUZADO BEACH

R$ 232,00

vermelho

mescla

vermelho

mescla

REF 132 - P, M, G

VESTIDO GOLA V BEACH

R$ 164,00

REF 129 - tam. único

MALA VIAGEM TF

R$ 280,00

capacidade: 55 litroscomprimento: 50cmlargura: 23cmaltura: 32cm

REF 097 - tam. único

NÉCESSAIRE PACK IT

R$ 77 ,00

Vestidos em Softmax – Confeccionados

a partir de fi bras naturais e viscose,

são ideais para vestir em momentos de

lazer após as atividades esportivas.

Page 40: Tracks 17

TR

AC

KS

TOG

O

TÊNIS ASICS EMPIRE MASCULINO

REF 119 - 39.5 a 44.5

R$ 499 ,00

SUNGA LARGAVIVOS

REF 153 - P, M, G, GG

R$ 73 ,00

MEIA PERFORMANCE T&F

REF 039 - fem. 35 a 38 - masc. 39 a 43

R$ 38 ,00

REF 142 - P, M, G, GG

CAMISETA THERMINFINITO

R$ 109,00

marinho

REF 128 - 500ml

GARRAFA TÉRMICA TRACK&FIELD

R$ 52,00

REF 025 - P, M, G, GG

CAMISETA THERMODRY BASIC

R$ 106,00

preto

marinho vermelho

branco

azul-claro

verde

cinza-claro

azul

BERMUDÃORECORTADO BASIC

REF 140 - P, M, G, GG

R$ 128 ,00

pretocinza-escuro

Page 41: Tracks 17

TRACKSTOGO

TÊNIS PIRELLI BICOLOR MASCULINOR$ 360 ,00

REF 120 - 38 a 43 REF 124 - 38 a 43

REF 123 - 38 a 43 REF 118 - 38 a 43

TÊNIS PIRELLI LONA MASCULINOR$ 240,00

CAMISETA THERM BEACH RUN

REF 141 - P, M, G, GG

R$ 109 ,00

branco

REF 024 - P, M, G, GG

REGATA THERMODRY BASIC

R$ 101,00

preto

azul-claro

azul

marinho vermelho

branco

verde-claro

verde

cinza-claro

REF 026 - P, M, G, GG

CALÇÃO RUN

R$ 103,00

preto

marinho vermelho

branco azul-claro

cinza-escuro

Page 42: Tracks 17

11 6271 -2626PA R A C O M P R A R L I G U E :

C O M O FA Z E R S E U P E D I D ONOSSOS CONSULTORES ESTÃO À D ISPOS IÇÃO DE SEGUNDA A SEXTA - FE I RA ,

DAS 9 ÀS 18H, PE LO TE LEVENDAS 11 .6271 .2626 .

F O R M A S D E PA G A M E N T OCARTÕES DE CRÉDITO: DINERS EM ATÉ 4X SEM JUROS, COM PARCELAS MÍNIMAS DE R$

100,00, MASTERCARD, VISA E AMERICAN EXPRESS, PAGAMENTO EM ATÉ 3 VEZES SEM JUROS

COM PARCELAS MÍNIMAS DE R$ 100,00.

DEPÓS I TO BANCÁR IO: CONSULTE OS BANCOS D ISPONÍVE IS .

PRAZO DE ENTREGA

ENTREGAMOS SEU PED IDO EM TODO TERR I TÓR IO NACIONAL EM ATÉ

3 D IAS ÚTE IS NAS CAP I TA IS E ATÉ 4 D IAS ÚTE IS PARA AS C IDADES DO

INTERIOR, APÓS A APROVAÇÃO DE CRÉDITO.

AS PEÇAS, VALORES E PARCELAMENTOS SÃO VÁLIDOS PARA OS MESES DE

OUTUBRO E NOVEMBRO, OU ENQUANTO DURAREM NOSSOS ESTOQUES

NESTE PERÍODO. OS VALORES INFORMADOS PODEM SER DIFERENTES

DOS PRATICADOS EM NOSSAS LOJAS PRÓPRIAS E MULTIMARCAS.

FOTOS ILUSTRATIVAS, CORES E TAMANHOS SUJEITOS A PEQUENAS ALTERAÇÕES.

PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE TECNOLÓGICA QUE PROPORCIONAM MAIS CONFORTO E MELHOR PERFORMANCE AO ESPORTISTA.

A TRACK&FIELD APÓIA A PRÁTICA DO ESPORTE E ACREDITA QUE ESTA CONTRIBUI PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA

NAS COMPRAS AC IMA DE R$ 300 ,00 VOCÊ GANHA UMA L INDA

MOCHI LA E AC IMA DE R$ 400 ,00 VOCÊ A INDA PODE PARCELAR*

EM 4X SEM JUROS NO CARTÃO D INERS .

* PARCELA M ÍN IMA DE R$ 100 ,00 .

Page 43: Tracks 17
Page 44: Tracks 17

88 89HEALTH

Por Lígia Prestes

É HORA DE TIRAR TODAS AS SUAS DÚVIDAS SOBRE FILTRO SOLAR. AQUI,

ESCLARECEMOS POR QUE O PROTETOR É TÃO IMPORTANTE PARA A

MANUTENÇÃO DA BELEZA E DA SAÚDE E COMO DESFRUTAR DOS BENEFÍCIOS

DO SOL SEM SOFRER CONSEQÜÊNCIAS

PROTETOR SOLAR JÁ!

Para muitos, protetor solar está intimamente ligado à praia com

muito sol. Apesar de as pessoas conhecerem os riscos que os raios

solares podem causar à nossa pele, ainda está longe o costume de

aplicar o protetor antes de sair de casa, independentemente de es-

tar de férias ou não. Outro grande engano é achar que no inverno

a fotoproteção não é importante. Segundo a dermatologista Carla

Vidal, 90% dos casos de câncer de pele são causados pela falta de

proteção adequada. “O dano solar começa na infância. A partir

dos seis meses de vida, a mãe já deve aplicar na criança protetor,

pois o efeito do sol é acumulativo”, aconselha Carla.

O primeiro passo é a escolha do protetor certo para cada tipo de

pele e também para cada ocasião. O fotoprotetor ideal deve ter

fator de proteção solar no mínimo 15 e ser de amplo espectro, ou

seja, absorver ou bloquear as duas formas de radiações ultraviole-

tas, as mais lesivas para a pele, que são a ultravioleta B (UVB) e a

ultravioleta A (UVA). “A irradiação UVB é a que provoca o câncer

de pele, por isso aconselhamos a não tomar sol das 10 às 16 horas,

que é o horário de pico desses raios”, diz.

Outra precaução é lembrar que não é

apenas no rosto que o fi ltro solar deve ser

aplicado. Todas as áreas expostas ao sol

devem estar protegidas. “Homens e mu-

lheres de cabelos curtos se esquecem que

suas orelhas fi cam expostas e correm o

risco de ter câncer de pele nessa parte”,

alerta a dermatologista. Além do câncer, a

falta de proteção também causa o apare-

cimento precoce de rugas, manchas e fl a-

cidez cutânea. Os raios também destroem

as fi bras de colágeno e elastina, que dão

sustentação à pele.

Também vale aplicar o fi ltro solar sob as

roupas, pois a radiação solar pode pene-

trar por alguns tipos de tecidos, principal-

mente se estiverem molhados. Vale salien-

tar que camisetas de malha de cor branca

conferem pouca proteção, permitindo a

passagem da radiação ultravioleta e se es-

tiverem molhadas não refl etem mais o sol,

que chega até a pele.

– Nada de economizar protetor solar. Faça uma concha com a mão, preencha com o pro-duto e passe no rosto, pernas, braços, pesco-ço, pés e mãos.

– O fi ltro deve ser aplicado normalmente a cada duas horas de exposição e após a imer-são em água, sempre com a pele bem seca antes da reaplicação.

– Imprescindível usar protetor labial. O lábio é uma semimucosa, muito mais sensível do que a pele em si.

– Ficar na sombra ou sob o guarda-sol não ga-rante proteção total. Muitas superfícies, como areia, cimento, neve, são refl etoras das radia-ções solares.

– A melhor época da vida para prevenir o apa-recimento do câncer da pele é na infância. Por isso, as crianças devem ser orientadas desde cedo a se proteger do sol todos os dias, duran-te as atividades ao ar livre.

OUTROS CONSELHOS ÚTEIS

Page 45: Tracks 17

Com a linha Energy Moment

Track&Field você estará bem

cuidado e protegido durante

sua atividade esportiva. Agora

você só vai se preocupar em

superar seus próprios limites.

tecnologia

j3p

j3p

Page 46: Tracks 17

Onde fi ca:CH-1006 Lausanne, SuíçaTel. (+41-21) 613-3333 Fax: (+41-21) 613-3334

92 93TRAVEL

Por Haroldo Tinoco e Lígia Prestes

SERVIÇOS DIFERENCIADOS QUE AGREGAM À BELÍSSIMA PAISAGEM UM TOQUE A MAIS

DE PURO DESCANSO. ESSE É O OBJETIVO DE ALGUNS SPAS AO REDOR DO MUNDO

RECARREGUE SUAS ENERGIAS PELO MUNDO

BEAU-RIVAGE PALACE, EM LAUSANNE, SUÍÇAÀ beira do Lago Geneva e inteiramente re-

novado, o Beau-Rivage Palace tem uma for-

midável vista para os Alpes franceses, além

de estar cercado por um jardim de se perder

de vista. Cinq Mondes é o nome dado ao

spa desse hotel e é uma parada obrigatória

para quem procura um profundo relaxamen-

to, dispondo de oito suítes de tratamento. O

restaurante La Ronde desfruta da magnífi ca

vista para o Lago Geneva e para os jardins

do hotel, enquanto o Café Beau-Rivage ofe-

rece aos hóspedes um restaurante ao estilo

brasserie. Há também a opção de aproveitar

uma música ao vivo no Le BaR, que propõe

um ambiente de lounge também próximo ao

lago. Tem o selo da The Leading Hotels of

the World e clientes Virtuoso ganham entra-

das para o Olympic Museum.

Page 47: Tracks 17

BANYAN TREE SEYCHELLES, EM MAHE, REPÚBLICA DE SEICHELLESComposto por 60 vilas que combinam o melhor da

arquitetura da Ilha de Seichelles, é possível neste ho-

tel desfrutar a perfeita harmonia de um estilo colonial

com toques contemporâneos. Decoradas com tecidos

trançados pelos locais do arquipélago, piso em már-

more e varandas arejadas, as vilas tomam um ar mui-

to eclético. Todos eles têm acesso a tratamentos de

TXAI, BRASILLocalização em um verdadeiro paraíso ecológico,

o Txai é caracterizado por seus bangalôs extrema-

mente confortáveis que contam com ar-condiciona-

do, TV a cabo, cama king-size, varanda e cofre

de segurança. Além dessa estrutura, os aposentos

ainda oferecem chuveiros externos, camas ao ar

livre para massagem e em alguns bangalôs também

é possível desfrutar de uma hidromassagem exter-

na. Além disso é possível aproveitar as atrações do

resort como trilhas ecológicas, passeios a cavalo,

quadras de tênis, rafting e canyoning.

beleza, tratamentos faciais, massagens, entre outros

benefícios. Há também um ginásio e classes de ioga

e de meditação. É possível ainda nas dependências

do Banyan Tree encontrar uma biblioteca com uma

galeria de artesanatos indígenas. Para quem prefere

a sensacional vista dos límpidos mares do Oceano

Índico, há o restaurante The All Day Dining Restau-

rant, que serve café- da-manhã e jantar. Tem o selo da

Leading Hotes of the World.

Onde fi ca:Banyan Tree Seychelles - Anse Intendance, Caixa postal 2086, Mahe, Seichelles - Tel. (+248) 383-500 Fax (+248) 383-600

Onde fi ca:Rodovia Ilhéus – Itacaré, km 48 – Itacaré – BahiaReservas: 11 6858-7777 Tel./Fax: (73) 2101-5000

THE SETAI EM MIAMI, EUAProjetado com 131 quartos, divididos em 86 es-

túdios e 45 suítes, o The Setai está localizado na

praia tipicamente tropical de South Beach, em Mia-

mi, mas traz ao local a tradição e a simplicida-

de asiática. O spa do hotel conta com chuveiros

a vapor individuais e para casais, tratamentos es-

pecializados feitos nas próprias acomodações dos

hóspedes, comidas naturais preparadas com sim-

plicidade e elegância dentro do regime do spa. É

disponibilizado ainda um centro de ginástica e de

musculação com personal trainers prestando acom-

panhamento profissional aos interessados, além de

aulas de ioga. Logo após o lobby, cerca de 1.300

metros quadrados ficam reservados ao bar, com be-

bidas típicas trazidas dos quatro cantos do mundo.

Nesse espaço também está o restaurante, que dis-

ponibiliza o melhor da comida asiática e opções de

cozinhas de todo o globo. Tem os selos da Leading

Hotels of the World e Virtuoso.

Onde fi ca:2001 Collins Ave, Miami Beach, FL 33139, EUA - Tel. (+1-305) 520-6000 Fax: (+1-305) 505-6600

SONEVA FUSHI & SIX SENSES SPALocalizada ao norte de Baa Atoll, nas ilhas Maldivas, o

Soneva Fushi oferece uma experiência única com suas

65 residências distribuídas ao longo da ilha que está cer-

cada por uma maravilhosa lagoa de corais. Para agra-

dar a todos os hóspedes são oferecidas refeições varia-

das que vão desde churrascos até completos banquetes

de alta gastronomia, além de uma fabulosa adega de

vinhos trazidos de todo o mundo. O spa, batizado de

Six Senses, tem tratamentos de rejuvenescimento, aiur-

védicos, massagens corporais e banhos relaxantes. Para

os amantes do esporte e da natureza, também é possível

ter aulas de mergulho ou para os já habilitados explo-

rar os pontos encantadores da ilha. Tem selo Virtuoso.

Onde fi ca:Ilha Kunfunadhoo, Baa Atoll, República das MaldivasTel. +960 660 0304, Fax +960 660 0374

94 95TRAVEL

Reservas e mais informações:Primetour Viagens e Turismo – Tel. 11 [email protected] – www.primetour.com.br

Page 48: Tracks 17

Regata nadador yoga • Leg 7/8 yoga

O UNIVERSO É FORMADO PELOS CINCO GRANDES ELEMENTOS QUE SE ORGANIZAM EM TRÊS PRINCÍPIOS

ESSENCIAIS: MOVIMENTO, METABOLISMO E ESTRUTURA, QUE SÃO RESPONSÁVEIS POR TODAS AS FUNÇÕES

DE NOSSA MENTE E DO NOSSO CORPO. CHAMADOS DE DOSHAS, PODEM SER ENTENDIDOS COMO TRÊS

BIÓTIPOS: VATA (AR), PITTA (FOGO) E KAPHA (ÁGUA).

VATA

É O PRINCÍPIO DA ENERGIA CINÉTICA. REGULA TODO O MOVIMENTO DO CORPO E DA MENTE. SUA

FUNÇÃO É COLOCAR A ENERGIA EM MOVIMENTO E DAR-LHE UMA DIREÇÃO.

PITTA

REPRESENTA O METABOLISMO E A ENERGIA POTENCIAL, QUE DÁ BRILHO AO OLHAR. SUA FUNÇÃO

É GERAR ENERGIA.

KAPHA

É A INFLUÊNCIA ESTABILIZADORA QUE LUBRIFICA, MANTÉM E CONTÉM. SUA FUNÇÃO É REGULAR A

ENERGIA. É RESPONSÁVEL POR DAR SUPORTE E NUTRIR O SISTEMA NERVOSO.

Regata nadador yoga • Leg 7/8 yoga

Page 49: Tracks 17

NATARAJASANA - POSTURA DO DANÇARINO REAL

“ QUE NOSSA VIDA SEJA COMO UMA

DANÇA CÓSMICA: CONTÍNUA, FLEXÍVEL, LEVE,

SOLTA E POR QUE NÃO, SENSUAL....!”

Macacão yoga

Page 50: Tracks 17

PADMASANA - POSTURA DE MEDITAÇÃO

“ O VERDADEIRO OBJETIVO DA IOGA É

AQUIETAR A MENTE NOS PERMITINDO DESSA

MANEIRA ACESSAR O ESPÍRITO E RECEBER AS

MENSAGENS INSPIRADORAS DE NOSSA ALMA ”.

Top yoga • Calça yoga

Page 51: Tracks 17

VIRABHADRASANA II - POSTURA DO GUERREIRO

“O VERDADEIRO GUERREIRO É CORAJOSO, ENFRENTA A VIDA DENTRO

DO CAMINHO DA VERDADE, SE DESAPEGANDO DO FATO DE VENCER OU

PERDER. ESSA ATITUDE NOS ENSINA A ULTRAPASSAR O LIMITE DO NOSSO

PRÓPRIO EGO E ASSIM EVOLUÍMOS NO NOSSO CAMINHO ESPIRITUAL.”

Regata yoga • Leg reta yoga

Page 52: Tracks 17

104 105EVENTOS

Por Lígia Prestes

EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO, O EVENTO JÁ É REFERÊNCIA NACIONAL E

OFERECE OPORTUNIDADE DE DESENVOLVER O CORPO E A MENTE

YOGA PELA PAZO Ioga pela Paz teve a cerimônia de abertura sexta-feira,

17 de agosto, no Clube Pinheiros, com uma homenagem

a um dos grandes mestres da ioga no Brasil, o professor

Hermógenes, que dedica 45 dos seus 86 anos à vida sau-

dável. Além disso, ele também é fi lósofo, poeta, escritor

e terapeuta. Após a homenagem, a platéia participou de

um concerto de mantras e kirtans (cantos e danças devo-

cionais indianos). Já no sábado, 18, a programação deu

continuidade no Sesc Pinheiros. Nesse dia houve intensas

aulas de ioga e meditação, conduzidas por conceituados

professores brasileiros como Monja Cohen – missionária

ofi cial da tradição Soto Shu-Zen Budismo –, Lia Diskin

fundadora do Instituto Palas Athena –, Cristóvão Oliveira,

Marcos Rojo, Deborah Weinberg e Lygia Lima. O fi nal da

tarde de sábado foi reservado para a palestra do físico

quântico Amit Goswami. Autor de A Física da Alma, e O

Universo Autoconsciente, Amit é conhecido mundialmente

por aliar tradições místicas com exploração científi ca, bus-

cando unifi car espiritualidade e física quântica.

UMA INICIATIVA COMO POUCASO Ioga Pela Paz é uma iniciativa sem fi ns lucrativos

apoiada por diversas instituições como Palas Athena,

Instituto Sou da Paz e Aliança por Uma Nova Humani-

dade (Alliance for a New Humanity). A primeira edição

aconteceu em agosto de 2006 e foi tão bem recebida

pelo público que os organizadores decidiram transfor-

má-lo em um evento anual. “Lancei o desafi o para o

Fran, que abraçou a idéia e fez esse evento se tornar

realidade”, conta Márcia De Luca. “O nosso objetivo é

reunir milhares de pessoas com a intenção de paz e de

abrir o coração para o amor incondicional”, diz.Três dias de maratona invocando a paz. Esse foi o espírito da se-

gunda edição do Yoga Pela Paz, evento idealizado por Márcia De

Luca, fundadora do Ciymam (Centro Integrado de Yoga, Meditação

e Ayurveda) e por Fran Abreu, CEO da agência de publicidade

DPTO. O evento foi apresentado pelo Banco Real e patrocinado

pela Track&Field. Foi um encontro do Ocidente com o Oriente – do

yin e do yang – através da prática da ioga, meditação, palestra

e apresentações musicais. O encerramento, que aconteceu no do-

mingo, 19 de agosto, reuniu mais de cinco mil pessoas na Praça

da Paz, no Parque do Ibirapuera, que tinham em sua frente um só

objetivo: aumentar a paz no mundo. “O evento é a realização de

um sonho em fazer um mundo melhor”, diz Márcia.

A programação começou às 9 horas, com a apresentação da can-

tora, compositora e multiinstrumentista, Ana Rita Simonka. Logo

na seqüência aconteceu a apresentação de Marcos Schultz com

a banda Dazaranha, que fez um concerto de canções e mantras.

Houve também a apresentação de Krishna Das antes a prática da

ioga – uma seqüência de posturas desenvolvida para o evento, que

era acessível até para quem nunca havia praticado ioga antes e foi

conduzido pela professora Regina Shakti. A meditação pela paz

foi orientada por Márcia De Luca. As cinco mil pessoas entoaram

em uma só voz as palavras de Mahatma Gandhi: “Seja a mudança

que você quer ver no mundo”.

MARCIA DE LUCAespecialista em ayurveda

Page 53: Tracks 17
Page 54: Tracks 17

108 109PUBLI IRONMAN

IRONMAN FOOTWEAR A FORÇA DA TECNOLOGIAINSPIRADO NOS ATLETAS DO IRONMAN, O TÊNIS FOI DESENVOLVIDO

PARA GERENCIAR A ENERGIA DO ATLETA DURANTE A CORRIDA

Desde 2000, a Track & Field está associada ao evento

esportivo que mais representa tecnologia de produto e per-

formance: o Ironman. O que começou com um simples pa-

trocínio da prova do Ironman no Brasil cresceu em 2005

para uma parceria de licenciamento (uma linha de roupa

de alta performance para triathlon) para toda a América

Latina. O sucesso desta parceria levou a WTC, proprietá-

ria da marca Ironman, a autorizar a Track & Field a desen-

volver os tênis da Ironman e comercializá-los não somente

na América Latina, mas no mundo inteiro.

A FILOSOFIA DO TÊNISQuem já competiu um Ironman no Havaí sabe que o trecho

chamado Energy Lab é, sem dúvidas, o momento crucial

de toda a prova. Depois de ter pedalado 180 km, per-

corrido 3,8 km a nado, e com cerca de 30 km correndo

debaixo de uma altíssima temperatura, os poucos ventos

que refrescavam momentos antes de adentrar este trecho

cessam por completo devido ao relevo do local.

Preocupada com tamanha perda de energia dos atletas,

que passam meses antes da prova em treinamento especí-

fi co a fi m de buscar o condicionamento ideal para apro-

veitar o máximo de energia, a Track & Field lança em

novembro deste ano, no Havaí, um calçado desenvolvido

em laboratório com um grande diferencial: gerenciar a

energia do atleta.

Muitos tênis prometem o amortecimento total do impacto

com o intuito de não prejudicar articulações e outras par-

tes do corpo. A Track & Field foi além desta preocupação

e desenvolveu um novo conceito, chamado Energy Lab.

Esta inovadora idéia de gerenciamento de energia consis-

te, por meio de uma soma de tecnologias, em administrar

o impacto sofrido pelo contato com o solo de maneira a

aproveitar esta energia a favor do atleta, ao invés de sim-

plesmente dissipá-la e a transformando-a em propulsão.

TECNOLOGIAS ÚNICASForam mapeadas digitalmente as maiores áreas de im-

pacto na sola de diferentes atletas, identifi cando as zonas

mais críticas de cada instante da passada, desde seu

primeiro contato com o solo até sua retirada comple-

ta. Após este estudo, os cientistas envolvidos no pro-

jeto chegaram à conclusão de que seria necessária a

utilização de diferentes estruturas para cada uma das

principais zonas de impacto.

Este é o principal diferencial do Ironman Footwear. Seus

componentes foram projetados de forma inteiramente in-

dependentes sem sofrer interferência das propriedades físi-

cas dos materiais utilizados em outros componentes. Uma

das peças que foram desenvolvidas, a Ironshield, funciona

como uma extensão da estrutura óssea dos pés, onde está

localizado o arco que se forma entre o calcâneo e o me-

tatarso. Sua função é a de estabilizar a passada e dar

suporte à transição que ocorre ao longo da pisada para

a parte dianteira do pé.

Para a região traseira, foi desenvolvido o Rear Vibelock,

componente que funciona como a extensão do calcâ-

neo, dividido em duas partes com densidades distintas,

permitindo que cada movimento tenha um tratamento

específi co, que pode variar de acordo com o tipo da

pisada do atleta.

Na região posterior da sola foi implantado um terceiro

componente, o Forefoot Vibelock que, além de absorver

e devolver a energia de impacto, dispõe de um canal de

fl exão posicionado estrategicamente com a fi nalidade

de proporcionar uma fl exão natural dos pés, o que evita

esforços desnecessários do atleta.

Um quarto componente, o Vibelock Innersole, tem maior

contato com os pés do atleta e conta com características

especiais. Feita de uma espuma especialmente desen-

volvida e costurada junto ao tecido, este componente

separa a região onde os pés estão acomodados e a

estrutura da sola do tênis. Sua fi nalidade é a de não

permitir que a vibração causada pelas passadas che-

gue ao pé do atleta, além de garantir uma fl exão mais

natural dos pés. Acima dele é colocada uma palmilha

especial fabricada a partir de um material amortecedor

que proporciona um maior conforto, indispensável em

provas de onga duração.

Para melhor acomodar o tornozelo foi também utilizada

uma espuma mais densa que as geralmente usadas, com

uma propriedade “memória”, que permite ao material

retomar seu tamanho original depois do uso e, principal-

mente, envolver o tornozelo com mais segurança.

O Ironman Footwear estará disponível em todas as lojas

Track&Field a partir de novembro e promete ser o próxi-

mo grande sonho de consumo dos triatletas, maratonistas

e corredores em geral que batalham arduamente em bus-

ca de qualquer segundo de vantagem nesta prova que,

com certeza, mostra-nos o quanto o ser humano, aliado

à tecnologia tem superado cada vez mais seus limites.

Ironman e Track&Field têm muito em comum. Palavras

como desempenho, superação, esforço e alta tecnolo-

gia fazem parte do mundo de ambas as marcas. Para a

Track&Field permanecer unida à marca Ironman é moti-

vo de muito orgulho, além de signifi car um enorme passo

na trajetória de uma das mais modernas e inovadoras

marcas esportivas do Brasil.

Page 55: Tracks 17

j3p

Page 56: Tracks 17

112 113EVENTOS

Por Haroldo Tinoco e Lígia PrestesFotos Alexandre Carrijo

ESSA NOVA MODALIDADE ACONTECEU EM BRASÍLIA E LEVOU

OS MAIS RÁPIDOS PARA O MUNDIAL NA FLÓRIDA

IRONMAN 70.3

Com o intuito de atingir uma outra categoria de atletas foi trazida pela

Track&Field, em 2006, uma nova modalidade para o já conhecido

Ironman – o Ironman 70.3. Essa prova tem seu percurso totalizado

em 113 quilômetros (ou 70.3 milhas) divididos em 1,9 quilômetro de

natação, 90 quilômetros de ciclismo e 21,1 quilômetros de corrida. O

evento aconteceu dia 16 de setembro de 2007. O Ironman Brasil Te-

lecom 70.3 foi uma prova classifi catória para o Campeonato Mundial

Ford Ironman 70.3, que será realizado dia 10 de novembro de 2007,

em Clearwater, Flórida. O evento distribuiu 100 vagas para a com-

petição e é uma das únicas provas nessa situação a ser realizada na

América Latina ao lado do Ironman 70.3 Pucón – Chile – que a partir

de 2008 passa a ser classifi catória também. O evento aconteceu em

Brasília, a capital onde há o maior número de triatletas do Brasil. Na

edição do ano passado, a carioca Fernanda Keller fi cou com a primei-

ra colocação juntamente com o argentino radicado no Brasil, Oscar

Galindez. Este ano os vencedores foram o paulista Paulo Miyasiro,

que fez o tempo de 4h06m34s e a também paulista Carla Moreno

com 4h38m13s. Fernanda Keller fi cou em segundo lugar.

Organizada pela Latin Sports desde 2006 e com patrocínio Brasil Te-

lecom e co-patrocínio Track&Field, a prova de Brasília distribui vagas

por todas as categorias.

O valor da inscrição para essa competição classifi catória para o mun-

dial do Meio Ironman na Flórida é de US$ 250 tanto para profi ssionais

como amadores. Além disso, apenas maiores de 18 anos podem parti-

cipar. Veja mais informações no site www.meioironmanbrasil.com.br.

ONDE SURGIU O HOMEM DE FERRO

Cerca de 30 anos atrás, em Honolulu, capi-

tal do Havaí, houve um encontro de ciclistas,

corredores e nadadores em uma pequena

cervejaria chamada Primo Brewery. Os atle-

tas competiam naquela noite algo além de

provas físicas. Era debatido quais das pro-

vas realizadas no Havaí exigiam mais empe-

nho dos atletas.

Representando o Waikiki Rough Water Swim,

os nadadores garantiam que os 3,8 quilô-

metros a nado eram algo insuperável. Já os

corredores que competiam a Maratona de

Honolulu diziam que a incrível distância de

42 quilômetros era a prova mais desgastan-

te que ocorria na região. E como não podia

ser diferente, os ciclistas que participavam

da Around Oahu Bike Race, prova realiza-

da em 2 dias ao redor da ilha de Oahu

com percurso de 180 quilômetros, diziam

que este era sem dúvida o maior desafi o do

ser humano.

Acompanhando toda a discussão, o norte-

americano John Collins resolveu pôr fi m na-

quela argumentação sugerindo que todas as

provas fossem realizadas em apenas um dia

e o vencedor consagraria-se o “homem de

ferro”. Com o desafi o lançado, foi marcada

a data do primeiro Ironman: 18 de fevereiro

de 1978. A prova foi disputada por apenas

15 atletas, dos quais apenas 12 chegaram

ao fi nal. Hoje em dia as distâncias perma-

necem inalteradas, mas a quantidade de

competidores cresce a cada ano. São 21

provas classifi catórias para o mundial de

Ironman no Havaí, sempre realizado no mês

de outubro e 24 provas do circuito Ironman

70.3 classifi catórias para o mundial na Flóri-

da, que acontece sempre em novembro.

Page 57: Tracks 17

114 MPR

Por Marcos Paulo Reis – assessoria esportiva Por Marco

DISTÂNCIA MAIS FREQÜENTE NAS CORRIDAS DE RUA, OS 10 QUILÔMETROS

REÚNEM TANTO INICIANTES COM BOM PREPARO FÍSICO QUANTO

CORREDORES QUE BUSCAM MELHORAR TÉCNICA E VELOCIDADE

CORRA BEM SEUS 10 KM

Um primeiro cuidado começa com os estoques de energia. É importante

ter uma noite bem dormida, precedida de uma refeição leve, sem exa-

gero, composta de carboidrato. No café-da-manhã, procure alimentar-se

uma hora e meia antes da prova. E, claro, tome sempre alguns goles de

água. A boa hidratação começa antes da prova.

Na linha de largada, é hora de se concentrar na sua estratégia: o seu rit-

mo de corrida. E isso vai ser determinado pelo seu nível de treinamento.

Aos iniciantes que tentam pela primeira vez completar a distância, o

importante é se manter em um ritmo confortável do primeiro ao último

quilômetro, sem variações e se hidratando a cada três quilômetros.

Se você está em um nível intermediário – já completou os 10 quilôme-

tros, mas quer melhorar seu tempo, comece com um trote de aquecimen-

to de 12 minutos. Largue mais tranqüilamente e assuma o ritmo de prova

a partir do segundo quilômetro. Por exemplo, se quer correr a 4:50 por

quilômetro, saia entre 5:05 e 5:10 por quilômetro.

Agora, para quem quer assumir um ritmo competitivo e obter seu melhor

tempo nos 10 quilômetros, é importante fazer um aquecimento com cin-

co acelerações de 70 metros cada, intervalado por trotes de 100 metros

soltos. Esse trabalho deve ser fi nalizado a dez minutos da prova.

A largada deve ser feita já muito perto do ritmo de toda a corrida – o

que vai fazer você sofrer mais. Quem quer fazer uma prova forte, deve

estar próximo do seu limite desde o início, portanto, não se preocupe

se a segunda metade do percurso estiver de 30 a 40 segundos pior ou

mais lenta que a primeira.

Marcos Paulo Reis, diretor

técnico da MPR Assessoria

Esportiva (São Paulo)

Page 58: Tracks 17

117116 T&F RUN SERIES

Por Kaká Silva

SE VOCÊ É DAQUELES QUE ADORA TESTAR SEUS LIMITES, O TRACK&FIELD RUN

SERIES 2007 É A OPORTUNIDADE PERFEITA PARA ALIAR UM GRANDE DESAFIO

A MUITA DIVERSÃO. QUEM NÃO PARTICIPOU DAS ETAPAS REALIZADAS EM

SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, BRASÍLIA E BELO HORIZONTE AINDA TEM A

CHANCE DE PARTICIPAR DAS ETAPAS DE PORTO ALEGRE, CAMPINAS E A

ÚLTIMA DA CAPITAL PAULISTA

CURTINDO A CORRIDA

Basta dar uma olhada nos parques das cidades para

constatar o aumento do número de praticantes de corri-

da. Em busca de saúde, bem-estar e boa forma, muitos

querem colocar em prática o que aprendem a cada

dia nos treinamentos. E as etapas da Track&Field Run

Series 2007, além de acontecerem em cinco capitais

de estados brasileiros, proporcionam uma experiência

única mesmo para aqueles já acostumados com as pro-

vas de rua. A começar pela infra-estrutura que o TF

Run Series oferece. Nada de banheiros químicos, nem

aquecimento no meio da rua. Por meio de uma parce-

ria com shoppings de São Paulo, Campinas, Brasília,

Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre – locais

onde as etapas se realizam –, os atletas dispõem de

estacionamento seguro, banheiros limpos, guarda-volu-

me e um local coberto para a concentração pré-prova.

De acordo com o diretor da Latin Sports – empresa

organizadora do TF Run Series – José Antônio da Silva

Neto, a escolha pelos shoppings foi a de proporcionar

conforto e comodidade aos participantes. “Atualmen-

te, o número de provas vem aumentando. Só em São

Paulo há duas a cada fi m de semana e constatamos

que a falta de segurança – com o aumento dos furtos –

era um fator relevante”, acrescenta.

Outro diferencial é a restrição no número de inscritos

em cada etapa, que varia de mil a, no máximo, duas

mil pessoas. “A quantidade de atletas é determinada

pela largura da via para que a largada seja a mais

tranqüila possível, sem os habituais empurra-empurra”,

enfatiza o diretor da Latin Sports. Parte do valor arre-

cadado com as inscrições de cada etapa são revertidos

para o Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias.

O VENCEDOR É VOCÊPara quem almeja uma posição melhor na classifi cação

geral, os marcadores de ritmo são uma boa alternativa.

São atletas contratados pela organização que trazem

na parte de trás das camisetas o ritmo que está puxan-

do. Por exemplo, se o número for cinco, isso signifi ca

que ele está “virando” (no jargão dos corredores) um

Page 59: Tracks 17

119118

quilômetro em cinco minutos. A competição premia a

cada etapa os cinco primeiros colocados tanto da cate-

goria masculina quanto da feminina. No entanto, para

todos que cruzam a linha de chegada é entregue uma

medalha de “fi nisher”. Os resultados ofi ciais das eta-

pas são informados dois dias depois da prova através

do site ofi cial do evento (www.tfrunseries.com.br).

Outra sensação da corrida é o kit atleta. Retirado nas

lojas da Track&Field, ele contêm uma exclusiva cami-

seta Thermodry – tecido da marca feito a partir de

fi bras sintéticas que permite que a transpiração passe

rapidamente para fora do tecido, mantendo o corpo

seco – com cores diferentes a cada etapa e outros brin-

des. Os participantes ainda dispõem de massagem

com fi sioterapeutas, frutas frescas, isotônicos e ações

promocionais.

Quem tem fi lhos pode aproveitar para levar a crian-

çada à corrida. No Espaço Criança, os monitores en-

tretêm os baixinhos com atividades enquanto os pais

correm sem preocupação. Além disso, os pequenos

também ganham uma camiseta personalizada igual à

dos pais. Defi nitivamente, é uma atração especial para

toda a família.

O QUE VEM POR AÍ...

TRACK&FIELD RUN SERIES IGUATEMI POA

A cidade de Porto Alegre recebe pela primeira vez a

corrida da Track&Field. Essa etapa do circuito aconte-

cerá dia 21 de outubro em parceria com o shopping

Iguatemi da região. Os participantes poderão se ins-

crever na loja da marca em Porto Alegre. O site ofi cial

também estará aceitando as inscrições. O início da

prova está programado para 9 horas.

TRACK&FIELD RUN SERIES – GALLERIA SHOPPING

Campinas é a primeira cidade do interior a receber o

Track&Field Run Series, no dia 28 de outubro. Com isso, os

campineiros e os atletas da região não precisarão mais se

deslocar até São Paulo para participar da corrida – o que

não impede os mais animados de fazerem as duas etapas.

As inscrições podem ser efetivadas até dez dias antes da

prova (dia 28/10) na loja da Track&Field do Galleria Sho-

pping, Iguatemi Campinas e São Paulo Market Place.

TRACK&FIELD RUN SERIES – SHOPPING VILLA-LOBOS

Dia 25 de novembro. É essa a data da terceira etapa

de São Paulo, que será realizada no Shopping Villa-

Lobos. Devido à grande procura por provas desse tipo

na capital paulista, o número de atletas chega à mar-

ca dos doi s mil inscritos. A largada também é mais

cedo, começando às 8 horas. A etapa é um sucesso

tão grande que as inscrições acabam sessenta dias

antes da corrida.

JÁ PERCORRIDO...

TRACK&FIELD RUN SERIES – SHOPPING VILLA-LOBOS

A primeira etapa de São Paulo, que aconteceu no últi-

mo dia 18 de março, abriu o calendário de 2007. Nem

mesmo a chuva foi capaz de impedir que mais de dois

mil atletas percorressem o trajeto na competição. Na

categoria masculina, os premiados foram: Edgar José

da Silva, Marcelo José da Silva, Adriano Bastos, Djalma

Santos Mariano e Eduardo Mohamed. Na feminina, o

resultado foi: Eliane Luanda Pereira da Silva, em primei-

ro, Ana Luiza dos Anjos Garcez, em segundo, Michelle

Seignier, em terceiro, Odete Conceição dos Santos, em

quarto, e Angelica de Almeida, em quinto. Dia 29 de

julho a cidade de São Paulo foi novamente palco da

corrida da Track&Field. Os condecorados nesta etapa

na categoria masculina foram: Adriano Bastos, Marcelo

José da Silva, José Luis da Silva, Djalma Santos Mariano

e Rafael Santos de Novaes. Na feminina, Cris de Car-

valho, Olivia de Fátima Franco Fernandes, Juliana Perei-

ra Véras, Janaína Aparecida Pinto Fernandes e Michelle

Seigner subiram no pódio da competição

TRACK&FIELD RUN SERIES – PARKSHOPPING

A primeira etapa de Brasília, realizada em 3 de junho,

teve como vencedores: Edilson Vieira Silva, Paulo Braz

de Silva, Francisco das Chagas Costa Souza, Ivaldo da

Silva Martins e Israel Barbosa de Deus. No feminino:

Miriam de França Moreira, Isaura Rodrigues Gama Ra-

belo, Andrelina Cardoso, Elizabeth Carvalho Rodrigues

e Josilda Borges Pereira. A segunda etapa aconteceu

dia 30 de setembro e os vencedores masculinos que

correram 10 quilômetros foram: Antônio José Nunes Jú-

nior, Paulo César da Silva, Israel Barbosa de Deus,

T&F RUN SERIES

Page 60: Tracks 17

121120

Lopes Ribeiro, na categoria feminina.

TRACK&FIELD RUN SERIES – BH SHOPPING

A etapa de Belo Horizonte, realizada no BH Shopping,

no último dia 26 de agosto, reuniu em torno de 1.500

corredores (limite máximo estabelecido para a orga-

nização dessa etapa). A prova, que teve início às 9

horas, premiou Nivaldo Patrício, Cláudio Matozinhos

Pereira, Heleno Fortes Ribeiro, Albertino Silva da Luz

e João Carlos Boa Ventura, na categoria masculina. E

Maria Clara Castro, Juliana Lima Caixeta Braga, Tere-

zinha de Jesus Silva da Lu, Isabella Vidigal Duarte e

Ana Paula Gomide, na feminina.

Francisco das Chagas Souza e José da Silva Lima. No

feminino o prêmio fi cou com Flávia Pedreira Rocha,

Isaura Rodrigues Gama, Andrelina Cardoso, Belimar

Eleyde da Silva e Paula Gonçalves Ferreira.

TRACK&FIELD RUN SERIES – BARRA SHOPPING

Os premiados da única etapa em 2007 da Cidade Ma-

ravilhosa, que ocorreu no último dia 17 de junho, foram:

Adair José dos Santos, Marcio Souza, Eliezer de Jesus

Santos, Eder Gomes de Matos e Amauri José dos Santos

Jr, pelo masculino. E Fernanda Keller, Monique Alfradi-

que, Gisele Lisboa Ribeiro, Nercy Freitas da Costa, An-

drea Carloni, Vânia Soares Wong Calvo e Silvia Moreira

MAIS PROCURA, MAIS CIDADES

A Track&Field Run Series existe há quatro anos e o circuito até o ano passado era composto por três etapas em São Paulo e uma em Brasília.

Devido ao sucesso da competição, a organização aumentou uma etapa em Brasília e acrescentou ao eixo às cidades de Campinas, Rio

de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

T&F RUN SERIES 121RUN & FUN

- Procure seu médico, uma clínica ou hospital especializado, e faça seu check-up anual com teste ergoespirométrico, sangue, fezes e urina. - Procure readequar sua alimentação valorizando alimentos com menos gordura. Prefi ra frutas e saladas.- Diminua o consumo de álcool e hidrate-se mais do que habitualmente. Lembre-se de que uma pessoa de 70 quilos deve consumir dois litros de líquidos diários. - Tente fazer atividades com os amigos para se animar. Se, ainda assim, permanecer desmotivado, tente diversifi car as atividades du-rante a semana. Faça natação, bicicleta, ginástica.

DICAS PARA UM RETORNO SADIO AOS TREINOS:

A vida é cheia de ciclos e estamos sempre começando ou

recomeçando as atividades. No esporte acontece a mesma

coisa. Aliás, é no esporte que, ao parar, sentimos aquela

sensação de culpa e o projeto de retomar na segunda-

feira nunca acontece. Passa-se o ano todo e o início não

vem. Em primeiro lugar, é importante você saber que até

o melhor atleta do mundo costuma dar uma relaxada em

algum momento. Entretanto, o grande problema é quan-

do esse tempo é longo demais, levando ao sedentarismo

e seus riscos.

Quando o corredor está retornando à sua rotina de trei-

nos é que acontecem os maiores erros. Com a vontade de

correr atrás do tempo perdido, o atleta acaba menospre-

zando a necessidade dos exames e de voltar com calma. É

aí que o perigo reside. Segundo o dr. Gilberto Camanho,

coordenador da Medicina Esportiva do HCor – Hospital

do Coração em São Paulo, as pessoas começaram a se

importar com o check-up após uma onda de mortes súbitas

entre os atletas. “Aqui no hospital fazemos dois tipos de

check-up: um para indivíduos que fazem atividades nor-

mais, onde analisamos a parte cardiológica, metabólica e

ortopédica. O outro exame é voltado exclusivamente para

atletas de desempenho. Nesse caso, examinamos de

maneira bem mais detalhada e aprofundada todas

suas funções vitais”, explica o dr. Camanho.

Por isso é necessário, antes de retomar os treinos, fa-

zer um check-up completo com os exames de rotina

para ter certeza de que sua saúde está perfeita. Outro

ponto muito importante é a humildade – ou seja, voltar

sabendo que será necessário algum tempo para reto-

mar a condição de outrora.

Ao retornar aos treinos, lembre-se de que seu corpo estará

diferente e seu rendimento abaixo do que era antes. Por-

tanto, logo nos primeiros dias, faça treinos leves para uma

readaptação gradativa e não exija demais do seu corpo

ou você estará se arriscando a uma lesão.

Por Mário Sérgio da Run&Fun

VOLTAR À ATIVA É SEMPRE PRAZEROSO. MAS UMA BATERIA DE EXAMES VALE

MUITO A PENA

A IMPORTÂNCIA DO CHECK-UP

Mário Sérgio,

diretor técnico da

Run&Fun (São Paulo)

Page 61: Tracks 17
Page 62: Tracks 17

124 125MARATHON

Por Haroldo Tinoco

NA SUA TERCEIRA EDIÇÃO, O ANTARCTIC ICE MARATHON DESAFIA

A RESISTÊNCIA HUMANA EM TODOS OS SENTIDOS

HERÓIS DO GELO É bem sabido por todos a lendária história de Felípedes, soldado

grego que correu desde a cidade de Maratona até Atenas para in-

formar que os guerreiros persas haviam sido milagrosamente derrota-

dos na batalha de Maratona. Esse fato deu origem à tão conhecida

modalidade olímpica. Ao longo da história, a clássica corrida já foi

praticada em estradas, desertos, montanhas e, nos últimos anos, no

fi m do mundo.

A Antarctic Ice Marathon, que vai para a sua terceira edição este ano,

é a maior prova de que o ser humano é uma verdadeira máquina

em busca de incessantes desafi os. Composta de três modalidades, a

Half-Marathon (21,1 quilômetros), a Marathon (42,2 quilômetros) e

a 100k Ultra Race (100 quilômetros), a Antarctic Ice Marathon toma

palco aos pés das montanhas Ellsworth, situadas a 80º de latitude ao

Sul. Isso signifi ca apenas mil quilômetros do Pólo Sul. Os participan-

tes dessa prova estão sujeitos às piores condições climáticas que um

competidor pode imaginar. A Antártida é o continente mais frio, seco,

alto e com os ventos mais fortes de todo o planeta. Para se ter idéia, a

temperatura mais baixa registrada foi de 89º C negativos. A altitude

média é de 2 mil metros e em alguns locais os ventos chegam à im-

pressionante velocidade de 300 km/h. E, como não se bastasse, para

os corredores da prova de 100 quilômetros ainda há o inconveninete

do sol que nunca se põe. Devido a todas essas adversidades climá-

ticas, os organizadores da prova fi cam impossibilitados de garantir

que o evento será realizado na data prevista, que deve ser no próximo

dia 12 de dezembro.

Para essa viagem, todos os competidores se encontram em Punta Are-

nas, no Chile, famosa pelo título de cidade mais austral no plane-

ta. Desse ponto, um avião Ilyushin-76 leva os participantes rumo à

Antártida pousando no vilarejo de Patriot Hills. O trajeto da corrida

é demarcado por bandeiras bastante visíveis e há postos médicos

e equipes com “snowmobiles” de prontidão para qualquer eventual

Page 63: Tracks 17

126 127

problema. Adicionalmente, o site ofi cial do Antarctic Ice Marathon

(www.icemarathon.com) disponibiliza uma relação completa de rou-

pas apropriadas para a realização da prova e ainda dicas de qual o

melhor calçado para utilizar.

Além de todas as recomendações, antes de partir de Punta Arenas, os

organizadores do Antarctic Ice Marathon fazem uma checagem com-

pleta das vestimentas de todos os participantes. Ainda com o intuito

de permitir aos competidores a melhor experiência possível, faz parte

do itinerário da viagem uma volta de reconhecimento pelo percurso

onde é possível fazer uma avaliação geral não apenas da capacida-

de física de agüentar o percurso, mas também a adaptação climática

dos participantes às temperaturas e condições da região. Embora a

temperatura na Antártida já tenha chegado a níveis baixíssimos, as

provas são realizadas em uma época do ano onde a temperatura

esperada deve variar entre 10º e 20ºC negativos e ventos que podem

variar de 10 a 25 nós (o equivalente a 20 e 45 km/h).

Para inscrever-se na maratona é preciso pagar uma taxa de US$ 15

mil, que inclui o vôo de ida e volta Punta Arenas – Patriot Hills, esta-

da com pensão completa no local das provas, inscrição para a Half-

Marathon, Marathon e Ultra Marathon, camisetas, medalhas e fotos

profi ssionais de cada competidor.

Mesmo com tantas adversidades climáticas e a difi culdade de se

transportar para esse continente, a Antártida vem atraindo cada vez

MARATHON

mais aventureiros que buscam nesse refúgio encantador

experiências fascinantes e saber que ao seu redor, para

qualquer lugar que olhe, será sempre o Norte.

ELES VÃO ENCARAR O FRIOBernardo Fonseca e Adriano Seabra colocaram na ca-

beça que queriam ir conhecer a Antártida. A idéia ini-

cial era levar duas bikes e descer algum pico com elas.

Mas quando descobriram o Ice Marathon, não tiveram

dúvida, inscreveram-se na prova. Detalhe: vão correr os

100k. “De todas as pessoas que se inscreveram nos 100k,

apenas uma completou. Por isso, escolhemos essa”, diz

Bernardo. Loucos? Talvez. Mas o que eles não perdem

é oportunidade de fazer os esportes mais malucos do

mundo. “Já fi zemos de tudo: Xterra no Havaí, Ironman,

Ecomotion, downhill, escaladas, provas de maratona,

mountain bike, entre outras! No fundo, todas são óti-

mas desculpas para viajar”, explica Bernardo. Claro

que eles sabem perfeitamente os desafi os que vão en-

frentar. “O clima é muito estável e frio. A roupa tem de

ser meticulosamente ajustada para não sentirmos nem

frio nem calor em excesso (suar demais também é ruim).

Esse ajuste tem que ser feito de acordo com o ritmo que

pretendemos correr baseados na temperatura externa e

ventos”, salienta Adriano. A preparação física também

é importante e eles já estão cientes disso.

Page 64: Tracks 17

128 129LITERATURA

Por Lígia Prestes

O APRESENTADOR NARRA EM PUBLICAÇÃO DA EDITORA GLOBO OS

BASTIDORES DAS AVENTURAS QUE EXPERIMENTOU EM SEUS PROGRAMAS

HUCK VIAJA

Quer mergulhar com os tubarões mais ferozes do oceano? Ou acom-

panhar a captura de uma onça-pintada no Pantanal? A próxima mis-

são pode ser explorar a Montanha dos Gorilas na África ou ainda

romper a barreira do som a bordo de um avião de caça.

Essas são apenas algumas das histórias que fazem parte da rotina

do apresentador Luciano Huck, narradas no livro Na Terra No Céu

No Mar - Viagens de Aventura do Caldeirão do Huck, que a Editora

Globo acaba de lançar. As grandes reportagens têm início com a

curiosidade jornalística de chegar aos lugares mais incríveis do pla-

neta para levar ao público experiências novas. A cereja do bolo fi ca

por conta dos bastidores de todas essas viagens que são regadas a

muito detalhe, perrengues e perigos. “Foi trabalhando em uma de

nossas viagens do Caldeirão do Huck em 2006, que pensamos em

transformar essas incursões por todos os cantos do planeta em um

livro”, diz Luciano.

A edição é amplamente ilustrada com fotos tiradas pelo próprio autor

durante os sete anos do programa Caldeirão. São belas imagens (e

muitas impressionantes) que contribuem para transmitir o clima das

viagens. O leitor tem a oportunidade de acompanhar as matérias do

ponto de vista do apresentador e de sua equipe. No texto, o olhar

atento de Luciano Huck revela o perfi l das pessoas que encontra pelo

caminho durante as aventuras, o que dá mais vivacidade ao livro.

Page 65: Tracks 17

130 LITERATURA

O formato impresso permite a riqueza dos

detalhes que fazem de cada viagem um

evento único: como driblar as restrições e a

falta de estrutura na África para chegar ao

lugar onde vivem os animais; quais os prepa-

rativos para mergulhos em mares onde só se

arriscam os mais experientes profi ssionais;

quais as reações do apresentador e da equi-

pe durante exaustivas caminhadas de dias;

o frio inigualável na Cordilheira dos Andes

para praticar snowboard em neve virgem;

arriscar-se em um caça da FAB com mano-

bras para lá de radicais a 1.200 km/h. “Se

a viagem imaginária que o livro certamen-

te vai proporcionar não for sufi ciente para

saciar sua vontade de estar nesses mesmos

lugares e viver as mesmas situações, o cami-

nho das pedras também está claro”, informa

Luciano.

A grande companhia das viagens de Huck

e também na edição do livro foi Rodrigo

Cebrian, seu amigo e parceiro de aventuras

que também é diretor-geral do programa. O

prefácio do livro, assinado pelo jornalista

Paulo Lima, diz: “Luciano Huck viaja!”. Sim,

viaja por todos os cantos do mundo, viaja

ao bolar novas aventuras e viaja numa pro-

sa envolvente - daquelas de tirar o fôlego:

um comunicador em todas as dimensões. O

livro está à venda nas melhores livrarias.

Page 66: Tracks 17

132 133GASTRONOMIA

Por Lígia Prestes

O GRANDE DIFERENCIAL DA GASTRONOMIA ORGÂNICA É A PROMESSA DE SAÚDE,

ALIADA AO SABOR E AO REQUINTE. E ESSA NOVA ONDA VERDE, FARTA E LIMPA,

PARECE TER VINDO PARA FICAR. O CHEF CLAUDE TROISGROS DIZ O PORQUÊ

DO HIPPIE AO HYPE

Esqueça o conceito vegetariano. Quem se alimenta de produtos or-

gânicos não é naturalista ou veggie. Qualquer produto pode ser or-

gânico, o diferencial é a forma de cultivo. Eles são produzidos sem

agrotóxicos, hormônios de crescimento e adubos sintéticos. Nessas

plantações também não entra nenhum tipo de pesticida, tampouco

sementes transgênicas. É respeitado o ciclo das estações do ano, as

características de cada região e não há indução de maturação. Há

também todo um cuidado com a preservação do meio ambiente, com

a água que é usada para regar, com o solo e até com o trabalhador.

“O cultivo orgânico baseia-se na interação dinâmica entre o solo, as

plantas, os animais e os humanos, considerados como uma cadeia

indissociável, em que cada elemento afeta os restantes”, explica o

engenheiro agronômo Ricardo Cerveira. O gado orgânico é criado

livremente, tratado com homeopatia e só se alimenta de pasto or-

gânico. “No Brasil tem aumentado o consumo de alimentos orgâni-

cos, mas dentro dos restaurantes ainda há uma resistência. Eu faço

questão de usar”, diz o chef francês Claude Troisgros, do restaurante

Olympe, no Rio de Janeiro.

Segundo o Instituto Biodinâmico (IBD), a principal empresa que certi-

fi ca esse tipo de produto no Brasil, a procura por produtos orgânicos

tem crescido cerca de 30% ao ano no mundo todo. Um produto, para

ser considerado orgânico deve passar pelo crivo de qualidade do

IBD que atesta, entre outras exigências, a plantação em solo desinto-

xicado, o uso de água potável e a qualidade de vida dos

trabalhadores. A embalagem e a apresentação do produto

também são levadas em conta: as prateleiras e as geladei-

ras para venda devem estar sempre limpas, desinfetadas e,

quando os produtos são embalados, deve fi car à mostra o

selo de certifi cação. “Na minha cozinha tenho usado mui-

tas ervas, saladas e alguns legumes. Além de serem mais

nutritivos, os produtos orgânicos têm um sabor muito pecu-

liar e uma textura diferente e realmente boa”, diz o chef.

MUNDO NATURAL Que a onda dos orgânicos está crescendo, não há dúvida.

Tanto é verdade que até as grandes redes de supermerca-

dos estão investindo nesse segmento, criando uma área

exclusiva aos orgânicos. Segundo a International Federa-

tion of Organic Agriculture Movements (Infoam), o Brasil é

o quinto produtor mundial desse tipo de produto orgânico,

perdendo apenas para Austrália – que produz por ano

mais de onze milhões de hectares –, Argentina, Itália e

Estados Unidos. No País, há mais de sete mil produtores

certifi cados. E a procura pelo orgânico foi apimentada

quando, em 1991, foi criada a feira dos orgânicos no

parque da Água Branca, em São Paulo, com apenas

oito expositores, hoje conta com 32 barracas. Segundo

Claude, as pessoas estão cada vez mais preocupadas

com a saúde e com a segurança alimentar. “Todo mun-

do busca a boa saúde e alimentos saudáveis como os

orgânicos são bem-vindos”, completa.

10 MOTIVOS PARA CONSUMIR PRODUTOS ORGÂNICOS

Apesar de os produtos orgânicos serem em média 30% mais caros que os produtos convencionais, eles apresentam qualidades indiscutíveis:

- Todos têm certifi cado de qualidade- Respeitam a pureza da água- O sabor é mais acentuado- Respeitam a biodiversidade- Todos os trabalhadores das cooperativas de produtos orgâncos são registrados- Não há desgaste do solo- São mais nutritivos- Não usam agrotóxicos

ONDE IR:Empório SiriubaAlameda Franca, 1.590 – Jardins – SP Tel. (11) 3081-4303

Feira de Orgânicos do Parque da Água BrancaAv. Francisco Matarazzo, 455 – Tel. (11) 3865-4130Todos os sábados, das 6h às 12h

OlympeRua Custódio Serrão, 62 – Jardim Botânico – RJ Tel. (21) 2539-4542

CLAUDE TROISGROSchef do restaurante Olympe no Rio de Janeiro.

Page 67: Tracks 17

135134 CULTURA

Por Aelita Almeida

PRESTES A COMPLETAR 100 ANOS, OSCAR NIEMEYER FEZ DA SUA VIDA

SUA MAIOR OBRA. DA ARQUITETURA AO COMUNISMO, ELE AMOU MUITAS

COISAS E FEZ QUESTÃO DE DEIXÁ-LAS EXPLÍCITAS EM SEUS PROJETOS

NIEMEYER: MESTRE DA FORMA

“Não é o ângulo reto que me atrai nem a linha reta, dura, infl exível,

criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva

que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus

rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é

feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.”

Da infância em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, surgiu o amor pelas

montanhas, pelo recorte que se via delas, no contraste com o sol. Da

boemia carioca, o amor pelas mulheres, pela política, pelos amigos.

A arquitetura não foi amor à primeira vista. Apareceu pela necessida-

de de tomar um rumo na vida, de ganhar algum dinheiro. Niemeyer

tinha 21 anos e acabara de se casar com Annita Baldo. Tinha vivido,

até aquele momento, uma vida boêmia e desregrada, sem preocu-

pação em ganhar dinheiro, construir uma carreira ou qualquer outra

coisa que pudesse lhe assegurar um futuro. Foi então trabalhar na

tipografi a de seu pai, ingressando em seguida na Escola Nacional

de Belas Artes do Rio. A necessidade virou paixão e Niemeyer come-

çou a refl etir sobre a arquitetura da cidade e de seu país. Sabia que

poderia melhorá-la, dar um ar mais regionalista aos projetos. Não

poderia ver seu país copiando as construções européias para sempre,

precisava dar uma identidade a essa arquitetura. Foi então trabalhar

no escritório de Lúcio Costa, sem receber nada por isso.

Durante os anos que trabalhou com Lúcio Costa, descobriu a fl exibili-

dade de se trabalhar com o concreto armado e a beleza dos ângulos

Page 68: Tracks 17

136 137

curvos, além de conhecer muita gente que o infl uencia-

ria e que mais tarde por ele seria infl uenciada, como

os arquitetos Le Corbusier e Gustavo Capanema. Mas a

fi gura mais importante que conheceu por intermédio de Lú-

cio Costa foi o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino

Kubitschek. Foi o próprio político quem o convidou para

projetar o Conjunto da Pampulha, formado pela Igreja de

São Francisco de Assis, o Museu de Arte, a Casa do Baile e

o Iate Tênis Clube. O projeto original contava também com

um cassino, que o arquiteto projetou literalmente da noite

para o dia, atendendo à urgente solicitação de Juscelino.

Graças à dinâmica de trabalho, às curvas modernas e

à rapidez com que a dupla de arquitetos tinha para ela-

borar suas obras, foi novamente chamada para criar um

projeto para Kubitschek. Mas, dessa vez, o político esta-

va na posição de presidente e a obra era a nova capital

do País, Brasília.

UMA CAPITAL PARA O BRASIL

A capital foi projetada, construída e inaugurada no in-

tervalo de tempo de um mandato presidencial, 4 anos.

Instituto Americano de Arquitetos dos Estados Unidos, no

mesmo ano em que ganha um prêmio soviético de paz,

o Prêmio Lênin da Paz.

O HOMEM E SEU TEMPO

Perto de chegar aos 100 anos, segue essa fi losofi a

mais do que nunca, dizendo tudo o que pensa de for-

ma objetiva e mais lúcido do que nunca. Em 1989 foi

inaugurado o Memorial da América Latina, que além

de acolher a sede do Parlamento Latino-Americano –

Parlatino, serve como centro cultural, com espaço para

shows, cinema, circo e teatro. A obra foi feita ao lado

do Terminal Rodoviário da Barra Funda, em São Paulo,

o que facilita o acesso das pessoas ao local. Apesar

dos inúmeros pontos positivos, o local foi alvo de críti-

cas ferrenhas de diversos arquitetos. Como é formado

por áreas livres e todo de concreto, no verão a circula-

O projeto da cidade foi de Lúcio Costa e os projetos de

todos os prédios públicos foram de Niemeyer. A intenção

de Kubitschek ao construir uma cidade no meio do País,

numa região árida e inóspita, foi de integrar as regiões

Norte, e Centro-Oeste aos pólos comerciais e industriais

do País, que estavam na região Sul e Sudeste. Com isso,

os dois arquitetos tinham liberdade total de criação em

Brasília, conseguindo, assim, colocar em prática tudo o

que sonhavam para uma cidade. Vias de acesso facili-

tadas, quarteirões que demonstravam igualdade social

(eram todos do mesmo tamanho), áreas livres embaixo

dos prédios para trânsito de pessoas e ao mesmo tempo

contato com a natureza.

“Quando alguém vai a Brasília e me pergunta sobre os

palácios que projetei, logo respondo: você vai gostar ou

não, mas nunca vai dizer ter visto antes coisa parecida.

A surpresa, o espanto, são características fundamentais

da beleza e da própria arquitetura”, refl ete o arquiteto.

Após a construção de Brasília, Niemeyer é nomeado co-

ordenador da Faculdade de Arquitetura da Universidade

de Brasília. Em 1963 é nomeado membro honorário do

ção pelo local fi ca difícil (o concreto esquenta muito e

não há sombras). Mesmo com as críticas e com o pou-

co público que o local recebe de dia, Oscar Niemeyer

defende-se das críticas à sua maneira: “Tudo tem que

dar uma explicação. Mediocridade ativa é péssimo”.

Um amigo, o poeta Ferreira Gullar, também defende o

amigo: “O Oscar, quando ele faz a sua arquitetura,

o que ele quer dar às pessoas é beleza”.

Aos 99 anos, o arquiteto não pára de fazer o que

gosta, nem de lutar pelo que acredita. Projeta em

Havana, Cuba, um teatro, um centro multimídia e

um monumento à resistência diante do embargo

americano. E continua dando palestras, consulto-

rias, projetando obras e agora também participan-

do de filmes – como o A Vida é Sopro, documentá-

rio dirigido por Fabiano Maciel, lançado em 2006,

sobre a vida e a obra do arquiteto.

Para comemorar os 100 anos deste ícone brasileiro da arquitetura mundial, a Track&Field lançará uma coleção que valoriza a forma que Niemeyer tanto cultua.

CULTURA

Page 69: Tracks 17

138 139AVENTURA

APAIXONADO POR ESPORTES RADICAIS, GUGA FERRAZ GANHA A VIDA

NAVEGANDO ATRÁS DE AVENTURAS. E DÁ AS DICAS DOS SEUS LUGARES FAVORITOS

MAR E ADRENALINA

“Hoje em dia eu me olho no espelho e vejo que sou um

cara meio louco. Louco pelas minhas escolhas, louco pela

minha história, louco por fazer o que faço, louco por ir

atrás da minha felicidade.”

Muita gente tem vontade de fazer o que gosta nessa vida.

Poucos têm a coragem. E desses poucos, um número ainda

menor se sai bem. Depois de oito anos trabalhando como

microempresário em São Paulo, o paulistano Gustavo Fer-

raz, o Guga, resolveu cair na estrada e entrou para esse

seleto grupo de loucos e felizes.

Especializado em escalada esportiva, Guga supervisio-

na todo o departamento de esportes de uma das maiores

companhias de turismo marítimo do mundo, a Royal Cari-

bbean. “São mais de 20 navios, alguns com capacidade

para três mil passageiros”, diz. Pelas suas contas, já visi-

tou cerca de 150 cidades em mais de 20 países. Em cada

um desses portos aproveita o tempo livre para praticar

suas “loucuras”: esportes radicais. Entre tantas aventuras,

Guga selecionou para a Tracks o que de mais alucinante

encontrou em suas viagens. Confi ra suas dicas e, como ele

mesmo diz, “enjoy”.

CORRIDA DE BURROS SANTORINI – GRÉCIAOutro arquipélago bastante visitado na Grécia é o das Cícla-

des. Aqui a atração fi ca por conta da ilha de Santorini, cuja

vila, construída a 270 metros acima do nível do mar, fi ca no

topo de um vulcão que em 1450 a.C. destruiu a ilha ao entrar

em erupção.

Só existem duas maneiras de se chegar à vila: de teleférico,

pagando-se cinco euros, ou no lombo de um burro, pelo mes-

mo valor. Se optar pelo burro, prepare-se: são 580 degraus.

Segure fi rme e reze para o burrinho não empacar. Se empacar

(e isso sempre acontece), não demora muito e uma outra tropa

de burros subirá empurrando morro acima tudo que estiver no

caminho. Daí a expressão: corrida de burros. Em tempo: a vista

que te espera lá em cima compensa qualquer esforço.

Por Gustavo FerrazEditado por Eduardo Petta

Page 70: Tracks 17

140 141140

CLIFF JUMPING DUBROVNIK – CROÁCIAA Croácia é um misto de povo amigável e be-

leza estonteante. E Dubrovnik é um ótimo exem-

plo dos dois, com suas ruas antigas cercadas

de palácios de pedra, prédios em estilo vene-

ziano e rodeada por uma muralha de quase

dois quilômetros. As rochas dessa muralha, que

cerca toda a extensão da cidade antiga e está

voltada para o Mar Adriático, servem de ce-

nário para a prática do cliff jumping, esporte

que consiste, basicamente, em subir nas rochas

mais altas e se jogar no mar. Nesses “clifes”,

que chegam a até 15 metros de altura, existem

vários bares badalados que enchem de turis-

tas e locais. Entre um salto e outro, eles param

para relaxar e se refrescar do sol escaldante do

verão, sem tirar os olhos de uma das vistas mais

bonitas do sudeste da Europa.

EXPLORAÇÃO DE CAVERNASHAMILTON – BERMUDASFormado por mais de 180 ilhas, o Arquipéla-

go das Bermudas ganhou fama pelas praias

de areias brancas e águas de um azul límpido.

Além das praias, a costa é toda recortada por

rochas, corais e piscinas de pedras no meio

do oceano. Lugares perfeitos para uma visita

ao mundo submarino. Uma de suas maiores

atrações, porém, fi ca longe do mar. São as inú-

meras cavernas, perto de Hamilton, a capital

do país, localizadas na região central do ar-

quipélago. Em Crystal Caves existe um sistema

de pontes em que você pode andar sobre as

águas do lago e perceber que, de tão transpa-

rente, pode-se ver o fundo, 15 metros abaixo.

Ao lado, a Fantasy Cave possui, além dos la-

gos, raízes de árvores fossilizadas, que surgem

do teto da caverna. O ingresso para visitar as

duas cavernas custa 20 euros. Visite ambas.

SHARK FEEDING DIVESAINT MAARTEN – CARIBENenhum outro esporte me dá tanto prazer e ansiedade

como o mergulho. A única coisa que você pode fazer é

observar e, no caso de mergulho com tubarões, tentar não

mover um músculo.

Eles podem ser observados em Saint Maarten, no Caribe,

sendo alimentados por um brasileiro chamado Jefferson. O

mergulho leva cerca de 30 minutos. A uma profundidade

média de 17 metros, você fi ca deitado no fundo do mar,

segurando um tijolo de concreto para permanecer imóvel

e, sem jaulas, observa Jefferson alimentar até 30 tubarões

do tipo reff sharks e sharp nose. Medindo de um a cin-

co metros de comprimento, eles passam bem próximo da

gente. Ao sentir a presença de alimento, os predadores

se agitam, trombando uns contra os outros e, por vezes,

dando rabadas nas máscaras dos mergulhadores. Passa-

do o susto e o medo inicial, você aprende a apreciar esses

fascinantes animais pré-históricos.

SKYDIVING – SAN JUAN – PORTO RICOSituado no Mar do Caribe entre a República Dominicana

e as Ilhas Virgens, Porto Rico é um daqueles lugares difí-

ceis de ir embora. Misturando um ar de Primeiro Mundo

com sangue latino, a ilha exala calor, seja pela beleza e

sensualidade do seu povo e de suas praias ou pela alta

temperatura o ano todo.

A ilha abriga a maior fl oresta tropical do Caribe, o tercei-

ro maior sistema de cavernas do mundo e ainda conta com

uma variedade enorme de esportes radicais. O meu prefe-

rido dista 45 minutos a oeste de San Juan, capital da ilha,

mais precisamente no Aeroporto de Arecibo. É ali que se

pratica o skydiving. Você salta de uma altura de 4.500

metros e, durante 50 segundos, cai a 200 quilômetros por

hora. Engraçado: a sensação não é de você estar caindo,

mas sim de estar voando.

Para saber mais, acesse o site www.guferraz.multiply.com

AVENTURA

Page 71: Tracks 17

142 143NÚCLEO AVENTURA

Por Cristina de CarvalhoDiretora do Projeto Mulher e do Núcleo Aventura

www.projetomulher.com.br

MAIS DO QUE UM ESPORTE AQUÁTICO, A CANOAGEM É PERFEITA

ALIADA PARA QUEM DESEJA AUMENTAR A FORÇA DO CORAÇÃO

BOAS REMADAS

Essa modalidade esportiva entra na categoria dos esportes

que melhoram nossa condição cardiovascular, ou seja, dá

mais força ao nosso coração. Se você sente falta da es-

pecifi cidade dos treinos de endurance, saiba que a cano-

agem – assim como a corrida, bicicleta, natação, patina-

ção, etc. – ajuda a fortalecer o músculo mais importante

do nosso corpo: o coração.

Outro aspecto interessante é que a prática pode ser o par-

ceiro ideal para complementar sua rotina de treino. A cano-

agem utiliza como base do movimento e de força de propul-

são a rotação de tronco. Ou seja, uma remada redonda,

certinha, busca no movimento de alavanca de braços seu

apoio nas pontas dos pés, passando pela contração dos glú-

teos até a rotação de tronco que utiliza a força abdominal

como seu alicerce.

Para as mulheres, além de ser excelente opção para traba-

lhar a musculatura superior, é o jeito mais gostoso de deixar

o abdome e os glúteos em dia. Para os homens é ideal pela

natureza e constituição física que favorecem muito o desem-

penho dessa modalidade.

A canoagem é um universo de categorias onde o tipo de

embarcação é o que defi ne sua natureza. Existem barcos

para águas brancas, que devem ser apropriados para ultra-

passar os obstáculos dos rios, outros para grandes travessias

em mar e oceano, e outros para velocidade e performance.

Para cada categoria existe uma escola e um treino.

Treino de Canoa Havaiana -segunda/quarta/sexta 12h30- USPcontato comercial: Amendoin 11-78067737

Treino de Canoagem (caiaques individuais) - quarta e sexta, às 12h30 - Raia da USP - Núcleo Aventura - contato comercial: Cris Carvalho 11-99892019

Treino de Rafting (Canoar) todos os dias e fi nais de semana – rafting - contato comercial: 11-38712282 ou 11-68565777

Treino de Personal: Prof. Amendoin 11-78067737;Prof. Fabio 11-95098811.

QUER EXPERIMENTAR? VEJA ALGUMAS OPÇÕES