trabalho (reparado)

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Universidade dos Açores Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais Introdução aos Métodos e Técnicas de Investiação Sociolóica SEDENTARISMO E HÁBITOS ALIMENTARES  Docente! Mestre Daniela "lmeida Soares Discentes! "le#andra Cordeiro $ %&''%()' "ndré Sousa * %&''%()& +r-ara Santos $ %&''%.&) Mrcio /imentel $ %&''%011

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Universidade dos Açores

Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais

Introdução aos Métodos e Técnicas de InvestiaçãoSociolóica

SEDENTARISMO E HÁBITOS ALIMENTARES

Docente!

Mestre Daniela "lmeida Soares

Discentes!

"le#andra Cordeiro $ %&''%()'

"ndré Sousa * %&''%()&

+r-ara Santos $ %&''%.&)

Mrcio /imentel $ %&''%011

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Índice

Introdução $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2(

/ro-lemtica$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2)

Hipóteses $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2)

3uadro teórico $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2.

Metodoloia

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'(

4peracionali5ação de conceitos $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'6

Cronorama e Faseamento $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'1

Conclusão $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'7

+i-liorafia $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'0

Sitorafia $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2%'

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Introdução

 8o 9m-ito da disciplina de Introdução aos Métodos e Técnicas de InvestiaçãoSociolóica, foi$nos proposta a ela-oração de um tra-al:o com um tema ; escol:a2

Como tal, depois de aluma pes<uisa decidimos tra-al:ar no tema = Sedentarismo e

H-itos "limentares>, uma ve5 <ue nos suscitou alum interesse e um entusiasmo

eminente2

4 tema do nosso tra-al:o é de elevada import9ncia, na medida em <ue é uma <uestão

<ue se en<uadra na moderni5ação das sociedades, com o <ual nos deparamos na

atualidade e <ue poder ter conse<uências raves na vida das crianças, uma ve5 <ue os

estilos de vida em relação ao sedentarismo têm vindo a ser mais adotados nas

sociedades <ue con:ecemos2

Com este tra-al:o pretendemos analisar o sedentarismo, os :-itos alimentares, os

estilos de vida, -em como a prtica de desporto e de <ue forma a fam?lia é inserida

nesses conte#tos2

"ssim, pretendemos verificar se as profiss@es dos pais influenciam o sedentarismo dascrianças e se <uanto mais sedentrio o estilo de vida dos pais, mais sedentrio é o estilo

de vida das crianças2

 /ara tal, iremos apresentar um <uestionrio ;s crianças do (2A e )2A ano do B#ternato ="

/assarada>, com o o-etivo de o-servar as suas rotinas alimentares e atividades nos

tempos livres, para posteriormente analisarmos os resultados de modo a verificarmos se

: influencia ou não destes fatores na vida das crianças2

Todo o nosso estudo ser acompan:ado e refletido conforme a informação <ue

 pretendemos reunir unto de um especialista da rea de nutrição, assim tam-ém por 

 professores e au#iliares de educação do B#ternato escol:ido para a nossa investiação2

Todas as <uest@es serão devidamente ponderadas ao lono deste estudo, levantando

interroaç@es so-re se atualmente os estilos de vida influenciam os :-itos alimentares

das crianças2

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ro!"e#$tica

er%unta de &artida'

Bm <ue medida os estilos de vida influenciam os :-itos alimentares das crianças

ro!"e#a a estudar'

" alimentação além de ser uma necessidade -sica do ser :umano, retrata tam-ém a

especificidade de uma cultura2 "lém disso, esta tam-ém est relacionada com os estilos

de vida de cada individuo, -em como a prtica sedentria2 Deste modo, é na fase inicial

da vida <ue temos de esta-elecer :-itos alimentares e o nosso estilo de vida2

Bste é, sem dEvida um tema interessante, visto <ue est inserido em todas as sociedades

e <ue est sempre presente na vida de cada individuo, independentemente da cultura e

da sociedade onde se encontra2

/retendemos verificar se o fato de as sociedades terem sofrido uma moderni5ação,

influencia os :-itos alimentares e se causa uma maior prtica de sedentarismo por 

 parte das crianças do (2A e )2A ano do B#ternato =" /assarada>2

Hi&(teses'

/ara testar as nossas :ipóteses e confirmar o nosso <uadro teórico, iremos reali5ar 

in<uéritos a crianças do (2A e )2A ano do B#ternato =" /assarada>2

Deste modo iremos testar as seuintes :ipóteses!

H'!3uanto menos saudveis os :-itos alimentares, mais sedentrio é o estilo de

vida das crianças2

H%! "s atividades desempen:adas em fam?lia, influenciam o estilo de vida e a

alimentação das crianças2

H(! "s crianças do se#o masculino são menos sedentrias <ue as do se#o

feminino2

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)uadro Te(rico

 8o conte#to atual, a modernidade trou#e tanto vantaens como desvantaens para as

sociedades2 Bsta carateri5a$se essencialmente por representar um novo começo e o fim

de uma determinada época2 B#plica <uais as mudanças e conceitos <ue da? surem,De-ruçando$se so-re as transformaç@es do mundo atual2

+aseia$se no capitalismo e na alienação social, ao consolidar a adoção de novas

filosofias e todas as conse<uências <ue da? possam advir, como confirmar a seuinte

frase!

O nascimento da modernidade aconteceu diante da

necessidade de novas estruturas que surgiram para

atender as ideologias da classe dominante. (Touraine. A.

1994:23)

/odemos verificar <ue no mundo moderno : situaç@es <ue ao lono do tempo se foram

alterando, afetando o desenvolvimento f?sico e social das crianças, nomeadamente o

sedentarismo e os :-itos alimentares2

Bm primeiro luar, é necessrio destacar o conceito de estilos de vida, visto ser fundamental para estudarmos os :-itos alimentares e o sedentarismo2 /odemos defini$

lo como = um modo ou forma peculiar de realiar uma atividade> 4liveira, M2

'00(!%71G2 8este caso, falamos dos estilos de vida2

Foi com évi$Strauss <ue a =co5in:a> se tornou o-eto de investiação, principalmente

 para os "ntropóloos2 Bste est diretamente relacionado com a alimentação, tema

central do nosso tra-al:o2 Seundo este autor, visa a compreensão das culturas e

sociedades, visto <ue o :omem relaciona$se com a alimentação de forma =natural>2

Seundo Teic:mann '071G, a alimenta!"o # definida como um ato volunt$rio e

consciente pelo qual o indiv%duo o&t#m seus produtos para o consumo' nutri!"o # a

cincia que estuda as diversas etapas que o alimento sofre ao ser introduido no

organismo onde ocorrem os processos de digest"o a&sor!"o meta&olismo e

elimina!"o de nutrientes2

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4 fato de o individuo alimentar$se, contri-ui não só para a parte -ioloia, mas tam-ém

est liado ; tradição, ; vida familiar, ;s cele-raç@es e outras aç@es <ue reali5amos2

Trata$se não só da satisfação de uma necessidade, mas tam-ém uma forma de

comunicação em <ual<uer sociedade2

  Devido a todos estes aspetos, os :-itos alimentares constituem uma rande

comple#idade por ve5es dif?cil de a-ordar pelos estudiosos2

Consoante o local, acima de tudo é um elemento de sa-er e sentir de cada povo, loo, da

sua cultura2 "pesar de poder variar, o alimento é universal2

"o lono do tempo, a forma de alimentação dos indiv?duos sofreu alteraç@es2 de notar 

<ue ; cerca de sete mil:@es de anos, a alimentação -aseava$se da caça de animaisselvaens e plantas2 /odemos afirmar <ue a domesticação de animais e a aricultura

eraram uma maior produção levando a uma mudança no estilo de vida :umano2

Bsta pro-lemtica foca$se em inEmeros aspetos! função nutritiva, dimens@es

económicas, sociais, ou outras2 Bste con:ecimento predomina essencialmente na

nutrição e produção dos alimentos2 "pesar disso, o dom?nio do social no tema é

essencial para perce-ermos a :ierar<uia das prticas alimentares2

Jm dos provér-ios populares a <ue estamos familiari5ados e <ue tradu5 a import9ncia

<ue a alimentação e os :-itos alimentares têm na vida das sociedades, e#plica

e#atamente isso! =Di5$me o <ue comes e dir$te$ei <uem és>2

4s :-itos e prticas alimentares, variam conforme a produção local, o <ue sinifica

<ue a diversidade astronómica e as diferenças alimentares estão a par das condiç@es da

fauna, flora e clima de cada reião2

Durante séculos de m nutrição, :avendo uma determinada falta de alimentos, :oe, nas

sociedades industriali5adas, podemos afirmar <ue o mundo inteiro se apoderou de um

sentimento de a-und9ncia e supera-und9ncia alimentar2 /ara as classes tra-al:adoras,

uma -oa alimentação -aseava$se numa alimentação =nutritiva>, ou sea, saudvel, mas

tam-ém a-undante e sacivel2 8as sociedades modernas, ao contrrio, a maior parte da

 população pensa <ue =comemos e#aeradamente>2

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*O interesse das cincias sociais pelo fen+meno alimentar n"o #

novo e a&range diversos campos de estudo das cincias sociais:

 Antropologia ,ultural -ociologia da -ade -ociologia do

,onsumo Antropologia -ocial entre outros/Fonseca, "2

%&&7!(7.)G

necessrio reforçar a ideia de <ue a alimentação saudvel, só funcionar de um modo

 protetor, se for aplicada constantemente na vida do individuo, sendo <ue em idades mais

avançadas, esse cuidado deve ser reforçado2

= 0efinitivamente podese pensar ent"o que nunca se avia

comido tanto como agora de maneira t"o variada e melor.

 unca estivemos t"o saciados como agora. unca t%namos

vivido tanto de maneira t"o variada e melor que agora. unca

tivemos tantos controles alimentares tecnologias t"o eficientes e

 sofisticadas para garantir a seguran!a (inocuidade) de nossos

alimentos as autoridades os cientistas os meios de comunica!"o

e as organia!es de consumidores t"o preocupados com o nosso

&emestar como o5e. 6sto # nunca e7istiu tanta seguran!a

alimentar 2> Contreras, K2 %&''!%%G

" sociedade tam-ém tem vindo a alterar os seus :-itos alimentares, sendo estes uma

diversidade de alimentos fundamentais, capa5es de fornecer ao oranismo toda a ama

de nutrientes re<ueridos para a sua manutenção2 Todas as instituiç@es <ue estão

 presentes na vida do ator social, influenciam os seus :-itos alimentares, como por 

e#emplo a escola, a fam?lia e atividades e#tracurriculares2

*8uitos dos $&itos alimentares s"o condicionados

desde os primeiros anos de vida pelo que desenvolver 

$&itos alimentares saud$veis na infncia revestese de

uma dupla importncia: por um lado permite um

crescimento e desenvolvimento adequado e por outro

 permite uma aprendiagem &aseada na e7perincia

o&serva!"o e educa!"o tornandose este per%odo da

vida numa importante 5anela de oportunidade ()

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 Apesar de ser um acto natural reconecese o5e que o

comportamento alimentar # comple7o incluindo

determinantes e7ternos e internos ; pessoa./ "par?cio,

L2 %&'&!%0.G2

4s modelos culturais e a sua transformação podem associar$se ; materialidade2 4s

espaços <uotidianos onde nos movemos, transportam em si mesmo din9micas

diferentes2 /or isso mesmo, a transformação social é inevitvel e vis?vel2

 8o nosso pa?s, assistimos a uma moderni5ação2 /assa a associar$se cada ve5 mais o

tempo e o espaço, untando estes dois fatores e tornando a vida nas sociedades

desenvolvidas cada ve5 mais =fcil>2 4u sea, a concentração das necessidades de cada

um num mesmo local2 Deste modo, o individuo poupa tempo, pois tudo o <ue necessita

se concentra num mesmo espaço2 Bste fator poder levar ao sedentarismo, ou sea, um

estilo de vida <ue se carateri5a pelo seuinte! trata$se de uma atitude do sueito <ue leva

uma vida sedentria2

 "tualmente, o termo est mais associado ao sedentarismo f?sico, ou sea, a falta de

atividade f?sica2 "ssim, falar de sedentarismo é falar de tendência social dos tempos

modernos, relacionados com o descanso doméstico, o mundo la-oral e as novastecnoloias, uma ve5 <ue antes da evolução "r?cola, a :umanidade tin:a uma postura

nómada2 Trata$se do resultado da interação de mEltiplos fatores, resultantes de

 profundas transformaç@es sociais2

*o que se refere ; atividade f%sica os efeitos saud$veis

veiculados pela sua pr$tica regular tm suscitado um

enorme interesse 5untos do investigadores apesar de

n"o serem ainda o5e conecidas com profundidade as

rela!es entre a atividade f%sica e a sade (-imons

 8orton et al. 19<=) podendo os &enef%cios estar 

associados que com o processo em si (atividade f%sica)

quer com o produto (condi!"o f%sica e condi!"o

 psicol>gica)./ /ereira, 42+2N Carval:o, L2S2 %&&6!'&)G2

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De acordo com osen5Oei '07(G, as classes tra-al:adores no campo cultural são

assinaladas <uando certas prticas de la5er oriundas da cultura popular dão entrada nos

consumos de classes médias, apontando$se, como e#emplos, a ta-erna, e aluns

desportos e modalidades de oo <ue se afastam das caracter?sticas t?picas do la5er das

elites, uma ve5 <ue, neste caso, as atividades lEdicas são -astante mais marcadas pelas

dimens@es de repouso, da refle#ão e da contemplação2

*A organia!"o social do laer alem de ser mediada

 pelas desigualdades de classe se7o etnia etc.

incorpora tanto a a!"o dos mecanismos de mercado

como a domina!"o estatal mo&iliando esses diferentes

dispositivos na a&sor!"o de parcelas sim&>licas ematerialmente significativas das culturas tradicionais. O

 significado desse processo # que nas nossas sociedades

o laer n"o pode desligarse das estruturas de poder

das dinmicas do capitalismo e da a!"o do ?stado./

ClarPe e Critc:er, '07.! '%6G

 8o sedentarismo, e#iste uma necessidade de desenvolver estratéias para redução do

 peso corporal por meio de mudanças nos :-itos de vida, tal como do estilo de vidasedentrio, aumento da atividade f?sica e desenvolvimento de :-itos alimentares

ade<uados2

Desde a antiuidade <ue a prtica do desporto tem sido recon:ecida como uma =-anal

caracter?stica :umana>2 Dada a sua import9ncia, 8or-ert Blias ao lono da sua vida

destaca a socioloia do desporto2 /odemos então defini$lo como ponto de cegada de

desenvolvimentos cumulativos nos processos de auto controlo individual das emo!es e

de controlo social da violncia. /ires, 2 e +aptista, K2, '070!'%G

Hoe em dia, tende a ser visto como uma compensação ; rotina <ue o <uotidiano nos

trs * emoç@es fortes2 Tradicionalmente, e#iste uma forte relação entre a educação do

espirito e do corpo2 Tal como os defensores da educação f?sica escolar afirmam, =mente

sã em corpo são>2

De acordo com o autor citado acima, o pro-lema não esta diretamente relacionado coma atividade f?sica, mas sim a forma como é praticado nas escolas2

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Com o passar dos séculos, a noção de corpo tem vindo a sofrer alteraç@es, tal como

Maria Kosé Ferros refere na evista Cr?tica de Ciências Sociais * Sociedade, Medicina e

SaEde2

*as sociedades rurais que dependem totalmente da

agricultura o corpo representa um instrumento de

tra&alo e uma condi!"o &$sica para a reprodu!"o das

 fam%lias. Ao longo do tempo foram sendo geradas regras

e valores visando precisamente regular e potenciar a

utilia!"o do corpo por forma a ma7imiar o rendimento

no mais largo tempo poss%vel ()./

/odemos admitir <ue crianças e ovens tendem a tornar$se mais sedentrios desde os

anos 6& e <ue os valores da sua atividade f?sica condicionam a e#pressão da sua aptidão,

ou sea, a capacidade funcional de cada individuo para realiar atividades que e7i5am

empenamento muscular ou aptid"o demonstrada em competi!es desportivas ou na

capacidade em realiar tra&alo2 +ouc:ard e S:ep:ard, '00%N Fleis:man, '06)G2

" fam?lia é uma instituição inserida em todas as sociedades2 /or outro lado, as formas

<ue esta so-reveste e as funç@es <ue desempen:a são e#tremamente variveis no tempoe, para uma mesma época, de uma sociedade para outra2 " fam?lia é então um fenómeno

 predominantemente cultural2

" fam?lia é uma fundamental reali5ação de socia-ilidade :umana, retratando$se a uma

unidade profunda do :omem2 8a maioria das sociedades modernas trata$se do rupo

constitu?do por marido, mul:er e fil:os normalmente formando uma unidade doméstica2

4u sea, partil:am a mesma residência, cooperando economicamente para a manutenção

do lar, liados por fortes laços afetivos2

*O termo *fam%lia/ pode designar o con5unto dos

ascendentes descendentes colaterais e parentes da

mesma linagem ou a comunidade dos c+n5uges e dos

 filos que constituem a primeira c#lula ou unidade da

vida social e natural./ +irou, "2 '066!'6&G

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Bsta instituição trata$se de uma criação cultural onde os indiv?duos tendem a o-serv$la

como natural e universal2 "pesar disso, nem todas são iuais mas apresentam unidades

residenciais e reprodutivas com o-riaç@es económicas e de sociali5ação das crianças2

" sua orani5ação -aseia$se essencialmente na diferenciação de três tipos -sicos derelaç@es sociais! as de descendência pais e fil:osG, consanuinidade ascendentes

comunsG e de afinidade casamentoG2

4s seres :umanos diferenciam$se dos restantes seres vivos devido ao recon:ecimento

das relaç@es de parentesco entre eles2 /or outro lado, a permanência dos rupos de

acasalamento e a sua orani5ação poderão variar conforme a sociedade2

 A fam%lia # um grupo caracteriado pela residncia

comum e pela coopera!"o de adultos e dos filos que

 geraram ou adotaram. () As formas de fam%lia

diferenciamse igualmente em fun!"o do nmero das

 gera!es presentes so&re o mesmo se7o. tienne, K2,

+loess, F2, 8orecP, K2, ou#, K2 '001!'6)G

4 conceito de fam?lia difere$se do rupo doméstico, visto <ue neste se inserem pessoas

residentes no mesmo espaço <uer seam ou não aparentadas2

Convém ainda mencionar o conceito de criança, visto <ue serão a população alvo

central do estudo <ue pretendemos ela-orar2 /odemos definir esta noção como!

-er umano que se come!a a criar' () pessoa de pouco

 5u%o ing#nua Costa, K2 '00'!)).G

Tal como a definição a cima o indica, é nesta fase da vida <ue as principais opini@es,

estilos de vida e :-itos alimentares das crianças se irão esta-elecer e, em rande parte

dos casos, permanecer2 Da? a import9ncia a <ue atri-u?mos ao tema, sendo fundamental

entender de <ue modo as crianças veem este tema e se estão familiari5adas com o

mesmo2

Como foco do nosso tra-al:o, as crianças representam um produto da modernidade,

visto <ue desde a primeira fase da sua vida são, em rande parte, influenciadas pelas

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conse<uências <ue esta trs nas suas vidas2 Contri-uem assim para a construção de um

sentimento próprio e muito caracter?stico da época <ue :oe em dia vivemos2 Bste nasce

e#atamente através da relação e#istente na racionali5ação do ser :umano, e na

orani5ação do próprio capital, indispensvel ao :omem2

Bm conclusão, os conceitos essenciais para o desenvolvimento e mel:or esclarecimento

do <ue pretendemos falar, estão a<ui e#pl?citos e desenvolvidos2

)uadro Metodo"(%ico

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/odemos admitir, de acordo com o Dicionrio de Socioloia, <ue o método =# uma

 forma de actua!"o umana orientada para o conecimento da realidade emp%rica.

 ?nquanto procedimento de actua!"o geral destinado $ produ!"o de conecimentoscient%ficos o m#todo cient%fico consiste num primeiro momento em formular questes

 so&re a realidade para isso &aseiase em o&serva!es e teorias 5$ e7istentes' num

 segundo momento o m#todo cient%fico consiste em antecipar solu!es aos pro&lemas

colocados e compar$las com a realidade mediante a o&serva!"o classifica!"o e

an$lise de factos./

Deste modo, a investiação sociolóica vai a partir da :ipótese de tra-al:o até ;

construção do modelo e ela-oração de uma teoria2 Como e#istem vrios métodos,conforme o o-etivo do tra-al:o, estes poderão, ou não, ser com-inados dependendo das

 possi-ilidades <ue nos são oferecidas pelo estado da investiação2

*0esde a Antiguidade grega surgiu a preocupa!"o em se

definir uma via (odos) que tivesse como meta o alcance de

verdades est$veis e universais v$lidas para todos./

Cardoso, F2 '01(!(&.1G

Como a investiação social compreende vrios aspetos, podemos verificar 

 primeiramente a finalidade <ue, por sua ve5, na nossa investiação, ser -sica, visto

<ue temos apenas o o-etivo de con:ecer os :-itos alimentares e verificar se as

crianças de :oe se inserem, ou não, no estilo de vida do sedentarismo2 "lém disso,

 pretendemos o-servar se os seus pais influenciam estes fatores na vida das crianças e de

<ue forma o fa5em2 "ssim, na nossa investiação social, pretendemos con:ecer e

e#plicar, uma ve5 <ue estes dois of?cios constituem o o-eto de investiação -sica2

Seundo Sierra +ravo, tem como o-etivo o mel:or con:ecimento e compreensão do

fenómeno social, ou sea, o con:ecimento da estrutura e da infraestrutura do mesmo2

elativamente ao alcance temporal, é sincrónico ou seccional pois o estudo ir destacar$

se apenas num determinado momento, ou sea, ao lono deste semestre2 =,onforme a

este aspecto la investigaci>n puede referirse a un momento espec%fico o a un tiempo

nico t () ?n el primer caso reci&e el nom&re de seccional./ +ravo, 2 %&&'! ()G2 "

 profundidade do nosso estudo, é e#plicativa dado <ue temos o o-etivo de medir a

relação entre as nossas variveis e estudar a influência <ue poderão ter uma na outra2 Tal

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como afirma o mesmo autor, este tipo de investiação visa estudar as relaç@es de

influência entre as variveis para con:ecer a estrutura e os fatores <ue intervêm nos

fenómenos sociais e na sua din9mica2 8o caso da amplitude é microssociolóica, uma

ve5 <ue estudaremos apenas um rupo restrito, concretamente, os alunos do (A e )A ano

do B#ternato =" /assarada>, em /onta Delada2 Deste modo, =:acen referencia al

estEdio de varia-les Q sus relaciones en rupos pe<ueRos Q medianos, G2> +ravo, 2

%&&'!()G2 /or sua ve5, as fontes de investiação <ue utili5aremos serão primrias visto

<ue tencionamos recol:ê$las através de informação em primeira mão, ou sea, por 

in<uéritos recol:idos diretamente dos próprios alunos, tal como afirma Marie Fortin2 4

carter do nosso estudo é <uantitativo, em <ue pretendemos encontrar caracter?sticas

e#ternas erais de uma população -aseada na o-servação de casos individuais, sendo

este definido pelo princ?pio de DurP:eim2 De "cordo com Marie Fortin, é um processosistemtico de recol:a de dados o-servveis e <uantificveis, -aseando nas o-servaç@es

de fatos o-etivos, acontecimento ou fenómenos2 Ter ainda uma nature5a emp?rica e

documental, uma ve5 <ue iremos recol:er os nossos dados diretamente do e#ternato, e

através da -i-liorafia <ue iremos utili5ar ao lono do nosso estudo, mencionada

tam-ém neste tra-al:o2 Conforme nos di5emos autores Manuela Maal:ães Hill e

"ndreO Hill, =uma investiação emp?rica é uma investiação em <ue se fa5em

o-servaç@es para compreender mel:or o fenómeno a estudar2 Todas as ciências naturais -em como todas as ciências sociais, têm por -ase investiaç@es emp?ricas por<ue as

o-servaç@es deste tipo de investiação podem ser utili5adas para construir e#plicaç@es

ou teorias mais ade<uadas>2

isto <ue temos como o-etivo principal do nosso tra-al:o, o-servar em <ue medida os

estilos de vida influenciam os :-itos alimentares das crianças, recorreremos a um

estudo <uantitativo, acima descrito, mais precisamente um in<uérito2 Bste pode ser 

definido como um rupo representativo de in<uiridos de uma população, <ue responder

a uma série de peruntas relativas ; situação social, opini@es, entre outros2 8o caso da

nossa investiação, as peruntas serão relativas ao sedentarismo e :-itos alimentares

das crianças2

/ara <ue o método a cima descrito sea vivel, utili5aremos um método de o-servação

indireta, ou sea, um <uestionrio2 Trata$se de um conunto de peruntas preparado

cuidadosamente so-re os aspetos <ue interessam a uma investiação sociolóica para

aplicação enerali5ada a uma população ou amostra, neste caso aos alunos do (A e )A

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ano do B#ternato = " /assarada>2 Bste tam-ém pode ser definido como um conunto de

 peruntas padroni5adas com o o-etivo de estimar rande5as a-solutas ou relativas,

descrevendo uma população e unificando :ipóteses so- a forma de relação entre duas ou

mais variveis2 4u sea, recorreremos a uma anlise estat?stica de <uestionrio2

Bsta nossa investiação por <uestionrio ser a mais ade<uada ao nosso estudo, dado

<ue permite comprar respostas da nossa amostra para uma determinada população, ou

sea, as crianças dos tempos de :oe, na sociedade onde vivemos, permitindo uma

enerali5ação dos resultados da amostra ; população2 /ara além disso, é$nos poss?vel

uma sistemati5ação de resultados e <uantificação facilitada dos dados, seuindo o

Códio Deontolóico dos Socióloos, evitando assim influência do investiador nas

respostas e preservando o anonimato2

 8a clusula da /rtica da Socioloia, "rtio %, =4s socióloos devem e#ercer a sua

 profissão de acordo com os mais elevados padr@es de competência profissional ao seu

alcance2 Da sua conduta profissional devem fa5er parte a e#ploração de todas as

 potencialidades da socioloia e uma permanente actuali5ação de con:ecimentos2 4s

socióloos devem iualmente Ter presente os limites da sua disciplina e os seus próprios

limites pessoais>2

 8a clusula da ecol:a de Informação, "rtio 7,> dever dos socióloos procurar 

evitar <ue da recol:a, utili5ação e divulação de informação decorram preu?5os para

<uem a presta ou para a<ueles acerca de <uem a informação é prestada2 Devem,

nomeadamente, salvauardar o direito das pessoas ; privacidade e ao anonimato, -em

como respeitar a confidencialidade de informaç@es e resultados, em todas as situaç@es

em <ue ela ten:a sido acordada2>

O&eraciona"i*ação de +onceitos

15

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,ari$ve" -era" ,ari$veis Inter#.dias Indicadores

Esti"os de ,ida

• Sedentarismo

• H-itos "limentares

• /rtica de desportoN

•  8A de :oras em tempos livresN

• "tividades e#tracurricularesN

• Se têm crianças para -rincarN

• Se a casa tem <uintalN

• Como passam o fim de semanaN

•  82A de refeiç@es por diaN

• Tipo de alimentaçãoN

• 3uantidade de ve5es <ue vão a

restaurantes de fast foodN

• 3uantidade de comida <ue

comem por semana da roda dos

alimentosN

• 3uantas ve5es comem doces por

semanaN

• 4 <ue é <ue comem maisN

• 3ual a refeição preferidaN

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• Fam?lia

• Tipo de fam?liaN

•  8Emero do areadoN

• /rofissão dos paisN

• " <ue :oras saem da escolaN

• Tipo de atividades <ue os pais

 praticamN

H-itos alimentares dos paisN

•  82A de :oras passadas em

fam?liaN

• "tividades entre pais e fil:os

dentro e fora de casa2

An$"ise de +onte/do'

"nlise dos 3uestionrios!

"reado Familiar! ' a ( U '% V ) a 6 U %1 Tudo untoG

Com <uem vivem! Mãe %G V Mãe e irmãos 'G V Mãe e pai 1G V Mãe, avós , tios 'G, V

Mãe, irmãos e avós 'G, mãe pai e avós 'G, mãe, pai, irmãos %%G , mãe, pai, avós , tios

'G, mãe, pai, irmãos, avós (G

"ctividades e a5er!

• Bstudo ao fim de semana! Tudo unto ! nen:um 'G V (&m a ': '1G V ': a %: ''G

V mais de %: 7G

Masculino ! nen:um 'G V (&m a ': .G V ': a %: %GV mais de %: .G

Feminino ! nen:um &G V (&m a ': '%G V ': a %: 0GV mais de %: (G

17

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• /asseio ao fim de semana! Tudo unto! nen:um .G V (&m a ': '1G V ': a %: 1GV

mais de %: 7G

Masculino ! nen:um %G V (&m a ': 6G V ': a %: (GV mais de %: %G

Feminino ! nen:um (G V (&m a ': ''G V ': a %: )GV mais de %: 6G

• T ao fim de semana! Tudo unto! nen:um 'G V (&m a ': %'G V ': a %: 0GV mais

de %: 6G

Masculino ! nen:um &G V (&m a ': 0G V ': a %: )GV mais de %: 'G

Feminino ! nen:um 'G V (&m a ': '%G V ': a %: .GV mais de %: .G

• Koo consola ! Tudo unto! nen:um 7G V (&m a ': '1G V ': a %: .GV mais de %:

(GMasculino ! nen:um 'G V (&m a ': 6G V ': a %: (GV mais de %: (GFeminino ! nen:um 1G V (&m a ': ''G V ': a %: %GV mais de %: &G

• Computador e internet Tudo unto! nen:um )G V (&m a ': %%G V ': a %: .GV

mais de %: )G

Masculino ! nen:um 7G V (&m a ': (G V ': a %: %GV mais de %: &GFeminino ! nen:um )G V (&m a ': ')G V ': a %: %GV mais de %: %G

• /assear a pé ! Sim ('G V 8ão 7GV Masc! Sim '&G V 8ão )GV Fem! Sim %'G V 8ão )G

• Fa5er desporto ! Sim '1G V 8ão %%GV Masc! Sim 0G V 8ão .GV Fem! Sim 7G V 8ão '1G

• /assear os cães ! Sim '(G V 8ão %6G

V Masc! Sim .G V 8ão 0GV Fem! Sim 7G V 8ão '1G• /assear de carro Sim (6G V 8ão (G

V Masc! Sim '%G V 8ão %GV Fem! Sim %)G V 8ão 'G

• Fa5er T/C! Sim %.G V 8ão ')GV Masc! Sim 1G V 8ão 1GV Fem! Sim '7G V 8ão 1G

• er T ! Sim ()G V 8ão .GV Masc! Sim '%G V 8ão %GV Fem! Sim %%G V 8ão (G

• Koar /C! Sim %)G V 8ão '.G

18

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V Masc! Sim 7G V 8ão 6GV Fem! Sim '6G V 8ão 0G

• Koar consola ! Sim '1G V 8ão %%GV Masc! Sim 1G V 8ão 1GV Fem! Sim '&G V 8ão '.G

Koos ta-uleiro ! Sim %6G V 8ão '(GV Masc! Sim ''G V 8ão (GV Fem! Sim '.G V 8ão '&G

• er filmes ! Sim (.G V 8ão )GV Masc! Sim '(G V 8ão 'GV Fem! Sim %%G V 8ão (G

Desporto

• 4s pais praticam desporto ! Todos os dias 7G V Jma ve5 por semana '6G V Jma

ve5 por mês 1G V Jma ve5 por ano 'G V 8unca 6G• /raticas alum desporto ! Todos os dias ')G V Jma ve5 por semana '7G V Jma

ve5 por mês %G V Jma ve5 por ano &G V 8unca 'GV Masc! Todos os dias 6G V Jma ve5 por semana 1G V Jma ve5 por mês &G V

Jma ve5 por ano &G V 8unca &GV Fem! Todos os dias 7G V Jma ve5 por semana ''G V Jma ve5 por mês %G V

Jma ve5 por ano &G V 8unca 'G• /ais e fil:os desporto ! Todos os dias %G V Jma ve5 por semana ')G V Jma ve5

 por mês 6G V Jma ve5 por ano &G V 8unca '.GV Masc! Todos os dias 'G V Jma ve5 por semana (G V Jma ve5 por mês )G V

Jma ve5 por ano &G V 8unca .GV Fem! Todos os dias 'G V Jma ve5 por semana ''G V Jma ve5 por mês %G V

Jma ve5 por ano &G V 8unca '&G

Desportos favoritos!

• Mac:osFute-ol .pWaraté %p

 8atação .p• Femas

ólei .p+allet 1pDança .p

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A"i#entos

• /ão * Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos ') & &Laas '0 . '

Massas* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos . 0 &Laas 1 '7 &

• Fruta* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos '' (Laas %( ' '

• leumes* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos '% %Laas '0 6 &

• eite* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos '( 'Laas %) ' &

• iourte* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ) 6 % %Laas '& '' ( '

• Xua* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ') & & &Laas %( ' ' &

• Sopa* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ') & & &Laas %& . & &

• Salada* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos 6 % ( (Laas '. 0 ' &

• Doces* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ) 0 ' &Laas ) ') ( )

• Ham-urr* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ' ( '& &

Laas ' 6 '7 &• /i55a* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8unca

Laos ' ( 0 'Laas % . '7 &

• +2frita* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos & . 0 &Laas % 6 '1 &

• Sumos cY* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos % ( . )Laas % ) . ')

20

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• Comida favasan:a .G V /i55a 7G V Massa .G V +ife com +atata e 4vo .G

Laos % ( ' (Laas ( . ( %

• +e-ida fav

Xua '0G V Coca Cola 7G V Iced Tea )GLaos ) . %Laas '. ( %

• Se comes o mesmo <ue os paisSim ()G V 8ão .G

Laos '( 'Laas %' )

• 3uantas refeiç@es por dia'$% V %$) V )$6 V Z <ue 6

' %% '( (Laos & . 0 &Laas ' '1 ) (

 Depois de o-termos os <uestionrios, colocamos as informaç@es no prorama

S/SS, para <ue possamos podermos tirar conclus@es2

"ssim, relativamente ; <uestão se têm osto pela mEsica, todas as crianças

responderam <ue sim, o <ue prova <ue todos os alunos desta fai#a etria estão noconservatório por<ue ostam de mEsica2 /odemos concluir, assim, <ue as crianças

sofrem de influência dos pais, uma ve5 <ue ; <uestão, se os pais ostam de mEsica,

verificou$se <ue 06,.[ responderam <ue sim e (,.[ responderam <ue não, ou sea,

mais uma ve5 se comprova <ue o capital musical e cultural dos pais envolvem as

crianças nesse mundo, apesar de na sua maioria, os pais das mesmas não terem tido

aulas de mEsica e, deste modo, não terem tido nen:uma aprendi5aem de instrumento2

"ssim, esta <uestão, não altera a aptidão dos fil:os pela mEsica2

"s crianças na sua maioria, ostam do instrumento <ue tocam, uma ve5 <ue

entre os <uais 0( [ referiu <ue osta, ao contrario dos restantes 1[2 "ssim, na sua

eneralidade as crianças ostam do instrumento <ue tocam talve5 por ter sido a sua

escol:a, ao contrrio dos restantes, <ue possivelmente poder ter sido incutido pelos

 pais2

Bm relação ; <uestão, se têm tido -oas notas, 0',%[ respondeu sim e 7,7[ <ue

não, c:eamos ; conclusão <ue pelo facto de estarem no conservatório, fa5 com <ue

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desenvolvam o seu desenvolvimento em eral2 Conse<uentemente, isto fa5 com <ue as

crianças se sintam mais a vontade para estudar as outras disciplinas escolares, sendo <ue

7',6[ responderam <ue auda e '7,)[ responderam não2

 8o <ue se refere ; <uestão, se ostavam de ter uma profissão relacionada com amEsica, )7,%[ disseram sim e .',7[ disseram não, ou sea, para eles a mEsica é um

complemento, uma forma de desenvolverem a sua cultura, o <ue não impede de um dia

 poderem vir a ter uma profissão relacionada com a mEsica2 Contudo, na maioria, as

crianças têm como disciplina favorita a musica e perce-em <ue esta é importante para o

seu crescimento e desenvolvimento2 Têm a perceção <ue desenvolvem$se tanto a n?vel

 pessoal, como intelectual2

 8o <ue respeita ; <uestão, vieste para o conservatório por tua vontade, 17,0[responderam sim e %','[ responderam não, podemos concluir <ue não sua maioria, as

crianças vão por sua vontade para o conservatório e não por imposição dos pais2

3uanto ; <uestão, se os amios mais c:eados fre<uentam o conservatório,

6.,.[ responderam sim e (),.[ responderam não, ou sea mais de metade das crianças

aca-a por desenvolver fortes relaç@es de ami5ade, o <ue tam-ém é positivo na sua

dedicação ; disciplina da mEsica2

/or Eltimo, por estarem no conservatório, a sua educação é diferente das outras

crianças, )6,.[ respondeu <ue sim e .(,.[ respondeu não, verificando esta situação

c:eamos ; conclusão <ue a maioria ac:a <ue pelo facto de estudar mEsica não fa5 com

<ue ten:a uma educação diferente, os professores, como foi referido anteriormente,

ac:am <ue isso remete uma diferença na educação da criança2

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+rono%ra#a e 0asea#ento

M1s Atividade

Sete#!ro Definição do proeto2

Outu!ro

Definição do pro-lema2

/erunta de partida2

Hipóteses2

/es<uisa -i-liorfica2

Nove#!ro

Continuação da pes<uisa

 -i-liorfica2Definição das metodoloias,

dimens@es de anlise e :ipóteses2

"nlise da informação recol:ida2

In?cio da redação do

Bn<uadramento Teórico2

Bntrea do pré$proecto * '% denovem-ro2

De*e#!ro"presentação do pré$proecto * ( de

de5em-ro2

eestruturação do pré$proecto de

acordo com a avaliação da

apresentação do dia ( de de5em-ro2

Bntrea do pré$proecto * até %6 de

23

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de5em-ro2

+onc"usão

 8este tra-al:o a-ordmos o assunto sedentarismo e :-itos alimentares, de modo a

tentarmos perce-er em <ue medida os estilos de vida influenciam os :-itos alimentares

da crianças e verificar se o fato das sociedades terem sofrido uma moderni5ação

influencia os :-itos alimentares e se causa e uma maior prtica de sedentarismo por 

 parte das crianças do (A e )A ano do B#ternato = " /assarada>2

"lém dos conceitos mencionados acima, desenvolvemos outros como os estilos de vida,a alimentação e a fam?lia2

Deste modo, cumprimos todos os o-etivos <ue nos foram propostos para este semestre,

como a definição do proeto e do pro-lema, a perunta de partida, as :ipóteses, a

 pes<uisa -i-liorfica, a definição das metodoloias, definiç@es de anlise e :ipóteses,

 -em como a ela-oração de um en<uadramento teórico2

Bsta parte do tra-al:o foi muito importante para o nosso con:ecimento e compreensãodeste tema uma ve5 <ue nos permitiu aperfeiçoar as nossas competências na

investiação e orani5ação do tra-al:o em curso2

4s :-itos alimentares das crianças não são saudveis mas, apesar disso, o seu estilo de

vida não é um contri-uto para tal, uma ve5 <ue verificamos <ue não e#istem diferenças

sinificativas relativamente aos vrios estilos de vida2

" prtica de desporto com os familiares tem influencia no estilo de vida das crianças,visto <ue <uanto menor esta prtica, mais sedentrio é o estilo de vida2

4s rapa5es apresentam um estilo de vida mais sedentrio do <ue as raparias visto <ue

se dedicam mais a atividades do tipo sedentrio2

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Bi!"io%ra0ia

  "par?cio2 L %&'&G2 A5udar a desenvolver $&itos alimentares saud$veis nas crian!as. iseu! o

Centro de Bstudos em Bducação, Tecnoloias e SaEde CI\DBTSG do Instituto /olitécnico de

iseu2

+irou, "2 '066G2 0icion$rio das ,incias -ociais2 is-oa! Dom 3ui#ote2

Cardoso, H2, F2 '01%G2 ?nciclop#dia a&ril 2 +rasil! "-ril cultural2

ClarPe e Critc:er, '07.2  @evista ,r%tica de ,incias -ociais. Turismo cultura e laer.

4utu-ro de '00.2 Coim-ra! ain:o \ 8eves, da2

Contreras, K2 %&'&G2 " Modernidade "limentar! entre a supera-und9ncia e a

inseurança2 Curiti-a! JF/2 Costa, K2 '00'G2Dicionrio de ?nua /ortuuesa2 /orto! /orto Bditora2

Costa, F2, "2 '077G2 -ociologia pro&lemas e pr$ticas: ,ultura profissional dos soci>logos2 São /aulo! /u-licaç@es Buropa$ "mérica2

Dicionrio /orto editora2 /orto

tienne, K2, +loess, F2, 8orecP, /2 K2, \ ou#, /2 K2 '001G2  0icion$rio de -ociologia2 is-oa!

/ltano2

  Fonseca, "2 %&&7G2  8odernidade alimentar e consumo de alimentos: contri&ui!es s>cio

antropol>gicas para a pesquisa em nutri!"o. io de Kaneiro! Jniversidade Federal do io de

Kaneiro2

 >rum -ociol>gico: envelecimento activo um novo paradigma2 '00%G2 8A ' Kul2$De52

'00%G2 * Semestral2

Lolfin, K2 '01(G2 Boca&ul$rio essencial da -ociologia2 is-oa! Moraes2

25

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Maia, K2 "2 2 \ opes, 2 /2 %&&%G2  ?studo do crescimento som$tico aptid"o f%sica

actividade f%sica e capacidade de coordena!"o corporal de crian!as do 1.C ,iclo do

 ?nsino D$sico da @egi"o Aut>noma dos A!ores2 Direcção eional de Bducação F?sica

e Desporto da eião "utónoma dos "çores, Direcção eional da Ciência e

Tecnoloia2 /orto! Faculdade de Ciências do Desporto e de Bducação F?sica da

Jniversidade do /orto2

Maia, 2, 2 %&&%G2 0icion$rio de -ociologia2 /orto! /orto Bditora2

4liveira, M, '00(G2 Mini Bnciclopédia2 is-oa! Fotocomporfica, da2

/ereira, 42+2 \ Carval:o, L2S2 %&&6G2  Actividade %sica -ade e Eaer. A 6nfncia e

os ?stilos de Bida -aud$veis2 Mi:o! idel2

/ereira, 42+2 \ Carval:o, L2S2 %&&7G2 Actividade %sica -ade e Eaer F 8odelos de

an$lise e interven!"o2 is-oa! idel2

/into, K2, M2 %&&1G2 ,adernos de ,incias -ociais F G#nese e Eegado da o&ra de

 Hierre Dourdieu * Bspaço, cultura e dominação2 /orto! "frontamento2

  /ires, 2 e +aptista, K2 '070G2 -ociologia Hro&lemas e Hr$ticas.  is-oa! MundosSociais

3uivQ, aQmond \ Campen:oudt, uc an '00.G,  8anual de 6nvestiga!"o em

,incias -ociais2 is-oa! Lradiva * /u-licaç@es da2

Soares, 2, M2 %&&7G2 -a&eres sa&ores e patrimonialia!"o do sistema alimentar da

 6la de -"o 8iguel 2 ol2 ' p2 '6%$'66G2 $ Dissertação de Mestrado, /atrimónio,

Museoloia e Desenvolvimento, %&&0, Jniversidade dos "çores2 /onta Delada2

Sousa, K2 %&''G2 O&esidade 6nfantoIuvenil em Hortugal. Associa!"o com os J$&itos

 Alimentares Atividade %sica e ,omportamentos -edent$rios dos Adolescentes

 ?scolariados de Hortugal ,ontinental 2 is-oa! Coli-ri2

Sousa, M2 K2 \ +aptista, C2 S2 %&'' ). ,omo aer 6nvestiga!"o 0isserta!es Teses e

 @elat>rios2 Seundo +olon:a %2] BdiçãoG is-oa! /actor * Bdiç@es de Ciências Sociais

e /ol?tica Contempor9nea2

26

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Star, 2, S2 %&&6G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2

Star, 2, S2 '006G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2

Star, 2, S2 '00.G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2

Star, 2, S2 '00)G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2

Star, 2, S2 '071G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2

Touraine, "2 '00)G2 " cr?tica da modernidade2 is-oa! Instituto /iaet2

Sito%ra0ia'

$ :ttp!YYOOO2aps2pt

$ :ttp!YYmcnutrir2com2-r  

$ :ttp!YYos2c(sl2ufpr2-r  

$ :ttp!YYOOO2scielo2or 

$ :ttp!YYOOO2ipv2pt 

$ :ttp!YYpepsic2-vsalud2orYscielo 

$ os2c(sl2ufpr2-r  

' A entrega do trabalho fnal oi adiada para o dia 3 de Junho (obrigatória

de!ido a proble"a# t$%ni%o# %o" o "oodle pre!i#to# at$ 31 de &aio'

A !er#o e" papel (apena# agraado de!er) #er entregue no *eparta"ento

de +i#tória at$ a# 16 hora# e pelo "oodle at$ a# 18 hora# do dia 3'

,ota# -"portante# relati!a# ao# trabalho#.1 / trabalho fnal no de!er) ultrapa##ar a# 40 p)gina# (letra i"e# ,e

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o"an ta"anho 12 e#pao 15 e "argen# de 3%" e de!er) #er apena#

agraado'

2 / # trabalho# de!e" #er en!iado# pelo "oodle nu" ni%o do%u"ento

de!ida"ente or"atado (in%luindo a %apa o# aneo# et% e %uo no"e do

f%heiro de!er) #er o ttulo do trabalho'