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CET CENTO DE EDUCAO TECNOLGICA OPET
CENRIO TECNOLGICO
CURITIBA2003
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CLUDIO DOS SANTOS SANTANNAIRACEMA MENDES MACIEL
MARCOS ROGRIO CSAR TONMARILENE DE LIMA
SEMIRAMIS MARO MIZIARA VELLOSOTIAGO ZAJAC DOS SANTOS
CENRIO TECNOLGICO
CURITIBA2003
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CET _____________Cenrio Tecnolgico_____________
Dedicamos este trabalho
aos nossos pais e amigos.
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CET _____________Cenrio Tecnolgico_____________
Agradecemos aos nossos pais,
cnjuges, filhos e namorada os
quais tiveram pacincia e muitas
vezes suportaram nossa
ausncia.
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ndice
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Introduo
Este trabalho tem por finalidade abordar solues tecnolgicas que sejam
aplicveis dentro de uma empresa-cliente que desenvolve mdias digitais (web e
multimdia), visando a melhoria dos processos organizacionais existentes, a
melhoria da comunicao interna e externa, e com isto, o ganho de qualidade dos
produtos e servios desenvolvidos.
O contexto histrico mostra que a tecnologia o estudo das tcnicas, isto ,
da maneira correta de executar qualquer tarefa na qual, o homem sempre procura
juntar esforos para dominar o ambiente material atravs da utilizao de
instrumentos e a aplicao da razo s propriedades da matria e da energia.
O sculo XXI tem sido marcado por incrveis revolues e avanos
tecnolgicos que proporcionam s pessoas, aos mercados e s empresas,
considerveis benefcios. Desta forma o objetivo principal deste trabalho :
Analisar a situao presente da empresa em termos de recursos
tecnolgicos e apresentar, mediante embasamentos e conceitos tcnicos, as
melhores e mais viveis solues tecnolgicas.
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1. LEVANTAMENTO SITUACIONAL DA EMPRESA
1. Nome da EmpresaArte e Byte Com. Visual Ltda.
Rua Gr Nicco, 113 6o Andar Cj. 605 Ecoville Ctba/PR 81200200 -
Fone/fax: (41) 3019-5305 - www.arteebyte.com.br- [email protected]
2. AtividadeDesenvolvedora de Solues em Mdias Digitais (multmdias websites)
3. Misso da Empresa
Criar Solues tecnolgicas para ajudar pessoas e organizaes a desenvolvereficazmente suas competncias por meio de ferramentas prticas e dinmicas.
4. Viso da Empresa (credo da empresa)Exercitar nos negcios e na sociedade o que acreditamos ser a verdadeira AtitudeEmpreendedora.
5. Credo: Atitude
A Agilidade Agir, pensar e executar responsabilidades com velocidadee qualidade.
T Tcnica Obter competncia voltada para cada vocao profissional
de forma superior e ininterrupta.I Inovao Assumir continuamente uma postura inovadora voltada
para o negcio, para o cliente e o mercado.T Tenacidade Capacitar-se a superar dificuldades, barreiras ou
problemas de qualquer ordem ou natureza.U Universidade Desenvolver continuamente uma viso globalizada que
permite pensar sem barreiras ou preconceitos.D Deciso Encorajarmos uns aos outros a correr riscos de forma
responsvel e objetiva ao negcio, a responder com
coragem aos novos desafios.E tica Prezar pelo que certo, justo e correto para o cliente e
principalmente para o negcio.
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http://www.arteebyte.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]://www.arteebyte.com.br/ -
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6. Produtos que a empresa comercializa:
1.1.1 - Mdias Digitais (multimdia e Websites)
Sendo aplicaes e solues de mdias digitais com ou sem sistema de
administrao para alteraes - atualizaes incluses de contedos, imagens e
recursos afins.
7. Foco de atendimento comercial:
A empresa-cliente visa atender qualquer empresa-cliente, seja pessoa fsica ou
jurdica, seja do segmento pblico ou privado, desde que a mesma aceita e acredite
em novas tecnologias.Um dos objetivos preferenciais da empresa atender clientes que visem o
desenvolvimento de seus colaboradores atravs de ferramentas tecnolgicas em
mdias digitais.
8. Infra-Estrutura:
A sede da empresa est localizada em um centro comercial no bairro do Ecoville em
Curitiba no estado do Paran, Brasil;
A empresa-cliente possui um escritrio comercial com rea total de 70 m2;
O ambiente possui um lay-out aberto e organizado em forma de clulas de trabalho,
onde cada clula de trabalho (workstation) possui um desktop ou lap-top (depende
da funo) configurados conforme necessidade profissional de cada usurio.
Todos os equipamentos encontram-se interligados em rede, conectados a Internet e
com aplicativos especficos de acordo com cada funo.
Na rede existe um servidor dedicado a gerenciar impresses e a conexo de internet
(conexo banda-larga).
9. Modelo de Gesto
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O tipo de gesto adotado pela empresa-cliente aproxima-se em muito do modelo de
Gesto por Competncia, onde uma competncia definida como um conjunto de
conhecimento, habilidade e atitudes que so utilizadas no desempenho de um papel.
Neste modelo adotado pela empresa-cliente, fica claro para cada individuo como
alinhar o seu desempenho com as estratgias da organizao, onde cada
competncia tambm relacionada ao que as pessoas produzem e/ou entregam.
Entretanto o fato de cada pessoa da empresa deter as qualificaes necessrias
para um trabalho no assegura que a mesma ir entregar o que lhe demandado.
assim considerada , a competncia no um estado ou um conhecimento que se
tem e nem resultado de treinamento a competncia neste cenrio , na verdade,
colocar em prtica o que se sabe em um determinado contexto, assim sendosomente h competncia apenas quando competncia em ao.
10.Organograma Funcional
11. Lay-out Departamental
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WDJ - Webdesigner Jnior WDS - Webdesigner Snior APS - Analista Programador Snior AFA - Analista Financeiro/ Administrativo DT - Diretoria Tcnica DN - Diretoria Negcios
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12. Linhas de Negcios:
1.1.2 Aplicaes de Multimdias
Multimdia Multi-Show e Multimdia Multi-Game
1.1.3 Aplicaes de Websites
Website Web-Interaction e Website Web-Information
13.Processos Empresariais
Segundo levantamentos efetuados, os processos de uma forma geral (macro
processos) podem ser classificados como:
Cadastro de Clientes / Fornecedores;
Faturamento de notas fiscais;
Anlise e acompanhamento de Projetos; Anlise de Custos / Lucratividade;
Anlise e formatao de propostas comerciais.
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1.1.4 Processos da Empresa
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Fechamento de Pedido
Abordagem / RecepoProcesso de
comercializao
Definio doEscopo do
Projeto
Web Multimdia
Anlise do Projeto
Desenvolvimento
Entrega
Faturamento Tipo do Projeto
Anlise Tcnicado Projeto
Produo doProjeto
Trmino doProjeto
rea comercial / Marketing
rea Administrativa / Financeira
rea Tcnica / Desenvolvimento
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1.1.5 Processos da rea Comercial / Marketing
a rea responsvel pela apresentao da empresa, prospeco e
desenvolvimento de novos contatos com clientes potenciais, assim como, da
definio e fechamento de propostas comerciais / projetos.
Abordagem e recepo
Trata-se do processo comercial e de marketing visando captao de clientes,
normalmente desenvolvido atravs de contatos telefnicos, e-mail, mala direta e
visitas.
Negociao e Efetivao do pedido
Trata-se do processo comercial que avalia as necessidades do cliente e
define qual a soluo mais adequada. Uma vez definida qual soluo atende o
cliente so dadas as diretrizes para o escopo do projeto tcnico.
1.1.6 Processo da rea Tcnica / Desenvolvimento
a rea tcnica e operacional da empresa responsvel pelo desenvolvimento
das melhores solues em termos de aplicaes em Multimdia e Web Sites de
acordo com o escopo do projeto.
Anlise do ProjetoNesta etapa a equipe tcnica faz um levantamento de todos os requisitos
tcnicos necessrios para viabilizar as funcionalidades existentes no escopo doprojeto.
Desenvolvimento do Projeto
Nesta etapa a equipe tcnica, com as definies de todos os parmetros
tcnicos do projeto, inicia o desenvolvimento de cada parte da aplicao - de acordo
com a hierarquia de prioridades e processos que fazem parte do processo.
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1.1.7 Processos da rea Administrativa / Financeira
a rea responsvel pelos processos administrativos e financeiros da
empresa (contas a pagar, contas a receber, compras, recursos humanos e afins).
FaturamentoAps o fechamento do projeto e aceite da proposta comercial feito o
faturamento ao cliente, onde so obedecidos todos os acordados em termos deprazos, valores, parcelas, valores e etc.
Cobrana
Nesta etapa a rea administrativa financeira acompanha os pagamentos
acordados com cada cliente, e faz se necessrio as cobranas dos ttulos em aberto
j vencidos.
Compras
Trata-se do processo responsvel pela aquisio dos materiais necessrios
s operaes dirias do negcio, tais como materiais de escritrio aplicativos
material de manuteno e etc.
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2. Embasamento
14. Estrutura Empresarial
A estrutura corporativa das empresas do setor de hoje, foi moldada por
diversos acontecimentos nos ltimos 40 anos. A dcada de 1960 testemunhou a
ascenso dos conglomerados para benefcio da diversificao. Naquela poca, os
CEOs utilizavam a diversificao para reduzirem o risco dos acionistas; no processo,
entretanto, muitas vezes acabavam perdendo o foco.
Durante a dcada de 1970, o renascimento da organizao verticalintegrada, provocou a expanso agressiva do porte das empresas e alcance na
indstria, na esperana de conquistar macias economias de escala bem como
domnio do setor. Nos anos 80 e 90 esse modelo declinou porque as sinergias
conquistadas tornaram-se muito menores do que os custos gerais de mant-las.
A teoria organizacional tradicional afirma que a estrutura de uma empresa
o resultado lgico de fatores ambientais, tecnolgicos e estratgicos. O objetivo
principal dessa estrutura criar, coordenar e controlar a sinergia que torna o valordo total maior do que a soma de suas partes.
A teoria tradicional mantm ainda que, para atingir seu objetivo principal,
uma empresa deve ser estruturada principalmente de modo hierrquico, com
autoridade e linhas de comunicao claramente definidas, e com divises de mo-
de-obra e responsabilidade bem definidas. Queremos salientar que as trs metas
seguintes permanecem vlidas para as empresas que querem competir na
economia digital. Entretanto, o modo como so cumpridas varia drasticamente.
Essas metas incluem o seguinte:
Facilitar os fluxos de informao e tomadas de deciso para
satisfazer s exigncias dos clientes, fornecedores e agncias
regulamentadoras.
Definir com clareza as respectivas responsabilidades dos
diversos indivduos, equipes, departamentos e divises
Criar os nveis desejados de integrao e coordenao entre
essas entidades
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Essas trs metas esto direta ou indiretamente ligadas relacionadas
efetiva e eficiente gesto da informao. medida que a tecnologia criava mtodos
novos e mais efetivos de gerir as informaes (Internet, intranet, comrcio eletrnico,
redes virtuais privadas, intercmbios virtuais em rede, etc), as regras e convenes
bsicas em que todas as organizaes se fundamentavam comearam a ser
questionadas. Com a evoluo dos mtodos de comunicao da organizao, as
camadas da gerncia intermediria, originalmente necessrias para desempenhar
essa funes, se evaporaram.
Nesse tipo de empresa, a capacidade de criar de cada funcionrio amatria prima de um produto de excelncia.
15. Gesto Empresarial: O Desafio Das Organizaes Brasileiras No SculoXXI
No final do Sc. XX e princpio do Sc. XXI, as empresas brasileiras esto
enfrentando um ambiente caracterizado pela incerteza, pela inovao tecnolgica,
pelos novos paradigmas de gesto e por uma impressionante velocidade de
mudana nos campos da educao, da informao e do conhecimento.
Poderamos dizer que, o conceito tradicional de gesto, sustentado,
principalmente no modelo Clssico de Taylor e Fayol, j no tem tanta validade
dentro deste ambiente de instabilidade e incerteza que vive as organizaes
brasileiras, provenientes das turbulncias dos mercados (aspectos
macroeconmicos) e porque no dizer tambm, da sua dinmica interna.
1.1.8 - Cenrios: passado e presente das organizaes privadas brasileiras
Diante do contexto de mudanas, estruturais e conjunturais, que esto
ocorrendo no mundo, possvel dizer que o Brasil, cuja abertura para o comrcio
internacional recente, est vivendo um perodo de turbulncias ambientais, com
srias repercusses em nossas empresas.
Organizaes de todos os tipos tm se deparado com cenrios
substancialmente modificados e mais dinmicos. No h outra opo a no ser
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mudar (Handy, 1995). Logo entender esta instabilidade fundamental para o
contexto de qualquer organizao que queira sobreviver.
No Brasil, aps o advento do Plano Real, em 1993, da abertura de nosso
mercado, dos intensos processos de privatizao, das fuses e incorporaes de
empresas, os executivos brasileiros passaram cada vez mais a observar os
seguintes tpicos em sua ao gerencial cotidiana:
No campo macro-econmico globalizao da economia atravs de
investimentos, produtos, servios e tecnologia;
No campo micro-econmico mercados e investimentos muito volteis e
competio cada vez mais acirrada entre as empresas de regies e de pases
diferentes (internacionalizao dos negcios). Assim que, estudos recentes doquadro econmico mundial fazem crer que, neste incio de Sculo, a maioria das
economias mundiais e suas respectivas organizaes faro parte de um mercado
interno nico. Pois, este modelo de economia global considera indispensvel a
multinacionalizao da empresa e da sua gesto, para que estas possam sobreviver
e se adaptar ao vertiginoso ambiente de mudanas.
No campo das organizaes - o desafio transformar as empresas de
instituies econmicas, dominantes da era industrial para organizaes flexveis eholsticas da nova era do conhecimento, por intermdio do entendimento dos
seguintes tpicos:
- Crescimento e queda extremamente rpida das organizaes;
- Busca constante do conhecimento e do aprendizado contnuo;
- Criatividade, inovao e flexibilidade nos campos tecnolgico, econmico e
social;- Qualidade e excelncia organizacional de gesto, de produtos e servios;
- Nova dimenso para com a viso estratgica das empresas: imaginar e
criar o ambiente futuro das organizaes;
- Dilema organizacional na nova economia: cultura instalada X novos
valores;
- Desenvolvimento sustentvel: ecologia e natureza preservadas;
- Maior visibilidade das organizaes em relao opinio pblica, governo
e ambiente.
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Logo, todos estes fatores esto sendo objeto de anlise na moderna gesto
empresarial brasileira, onde esta contextualizao do ambiente passou a ser exigida
dos empresrios e de suas equipes de trabalho. Este esforo gerencial de
adaptao aos novos ditames do ambiente rduo e minucioso, pois se faz
necessrio selecionar com muita clareza os pontos fortes e fracos de uma empresa
(Porter, 1986). Da porque, a sua identificao permite minimizar os problemas,
valorizando as suas qualidades, perante o pblico externo e interno.
Portanto, ao mesmo tempo em que se exige do gestor brasileiro
compreenso dos elementos focados acima, ele, tambm, tem de procurar entender
os principais problemas empresariais.
As novas tendncias no ambiente das organizaes exigem uma posturacoerente das empresas com referncia adoo de novas tecnologias, gesto do
conhecimento e anlise de cenrios para a tomada de deciso.
Logo, o artifcio de imaginar um cenrio para o futuro das organizaes,
constitui-se num exerccio singular de reflexo sobre as observaes que fazemos
do meio em que estamos inseridos.
1.1.9 - Gesto do conhecimento e da inovao tecnolgica na organizao
Segundo Peter Drucker, este ser o sculo da sociedade do conhecimento.
Afirma, ainda, o referido autor, que a competitividade de um Pas ou de um
segmento econmico ou de uma empresa estar baseada na sua capacidade de
prover este novo conhecimento.
Assim, o vis do futuro, na gesto do conhecimento, poder se dar por meio
das comunidades virtuais, embasadas no uso da tecnologia, para induzir a inovaopermanente nas empresas. Logo, essas novas tecnologias precisam ser
incorporadas imediatamente e usadas com o objetivo de alavancar o progresso das
organizaes e da sociedade brasileira como um todo.
Assim sendo, h que se afirmar que, a gesto da tecnologia e da inovao,
quando bem implantada e operada na organizao, poder aprimorar as
competncias da empresa, definindo o seu universo de conhecer melhor, para fazer
melhor.
A organizao que queira competir no mercado globalizado em que vivemos,
ter que manter uma reputao slida de comportamento tico. importante que
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seja inserido em sua estratgia de negcios, atitudes que apiem objetivos de
ordem social, como, por exemplo, a preservao do meio ambiente, aliada prticas
gerenciais, que permitam desenvolver a dinmica interna da organizao num
ambiente adequado de qualidade de vida pessoal e profissional.
Robert Srour, em seu livro tica Empresarial, sugere que as empresas
precisam ser ticas e transparentes, para resguardar sua imagem, sua reputao,
sua marca, perante o mercado consumidor.
Desta forma, cabe sugerir s organizaes que os resultados positivos na
esfera profissional e em empresarial dependem de decises morais e ticas.
Portanto, ter padres ticos o melhor caminho para a obteno de bons negcios
a curto e longo prazo.Uma tendncia cada vez mais importante a ser considerada pelos gestores
das empresas nacionais a valorizao da responsabilidade social. As
organizaes tero que pensar mais neste seu papel social, deixando de ter como
nico objetivo a gerao do lucro. Segundo o consultor ingls Geoff Lye, as
empresas precisam rimar lucro com responsabilidade social e ambiental.
O que significa dizer que a mudana do modelo mental estratgico
tradicional permitir a localizao de oportunidades de crescimento, redefinindo anatureza do negcio e que novas necessidades poderemos atender.
Em sntese, as empresas bem sucedidas, sero aquelas que conseguiro
desfrutar de novos posicionamentos estratgicos, merc da criatividade e da
inovao, muitas vezes inditos, que possibilitaro as mesmas atuarem com
competncia no seu ramo e serem referncia para a concorrncia. Sobreviver a
empresa brasileira que melhor entender esse processo e que souber definir sua
viso do futuro, observados os cenrios peculiares de cada segmento.
1.1.10 - O comrcio eletrnico e a organizao
A tendncia do comrcio eletrnico amadurecer e integrar-se, cada vez
mais, com a rotina on-line das organizaes e a utilizao em maior escala das
novas tecnologias originrias do seu crescimento.
O e-commerce uma realidade, que exige uma adaptabilidade das
organizaes, estruturada no que chamam de Velha Economia, visando conciliar os
universos virtuais e reais.
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Esta tendncia remete a um cenrio, onde as vendas por entrega ou
delivery devem aumentar consideravelmente. Isto se deve no s internet, mas
tambm tv a cabo e a fatores externos, como a violncia nas grandes cidades e
seu trnsito catico, que surgem como fatores provocantes do efeito do
encasulamento.
Neste cenrio, as organizaes devero estar atentas para definir
estratgias que satisfaam aos clientes deste segmento.
Neste sentido, em relao ao futuro, Peter Drucker disse Revista Exame,
n. 727, de 15 de novembro de 2000, que se o comrcio eletrnico representar uma
parte substancial dos negcios com os consumidores, ter um grande impacto e
obrigar os canais de distribuio existentes a mudar de forma radical. Seguedizendo, ainda, que muito provvel o surgimento de um sistema que use o
comrcio eletrnico para vender e um local fsico para entregar.
16.Processos Empresariais
Processo um conjunto de causas (que provoca um ou mais efeitos). Uma
empresa um processo e dentro dela existem vrios processos: no s processos
de manufatura como tambm processos de servios. Por exemplo: Consideremos
uma fbrica de latas. Ela um processo que tem uma srie de causas que provoca
o efeito de principal, a lata. As causas so os equipamentos de medio, as
mquinas, as matrias-primas, a luminosidade do local, a mo de obra treinada, o
mtodo de fabricao, etc.
Por outro lado, o processo fbrica de latas divisvel em outros processos
menores, que compem o fluxo de fabricao de latas, como por exemplo: processo
de compra, processo de recebimento de matrias-primas, processos de corte de
chapa, processo de solda, etc. Mesmo estes processos menores podem ainda ser
subdivididos em outros processos, de forma a facilitar o gerenciamento. Enquanto
houver causas e efeitos haver processos. Este conceito de divisibilidade de um
processo permite controlar sistematicamente cada um deles separadamente,
podendo desta maneira conduzir a um controle mais eficaz sobre o processo todo.
Controlando-se processos menores possvel localizar mais facilmente o problema
e agir mais prontamente sobre sua causa. Infere-se que o controle de processos
uma prtica que se inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior, a
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empresa, de sua responsabilidade. O processo controlado atravs de seus
efeitos.
1.1.11 - As Empresas como Sistemas Abertos
Com o advento da Teoria dos Sistemas, tornou-se evidente e indisfarvel a
natureza sistmica das organizaes em geral e das empresas em particular. O
conceito de sistema aberto surgiu na Biologia a partir do estudo dos seres vivos e de
sua dependncia e adaptabilidade ao meio ambiente, estendendo-se s outras
disciplinas cientficas (como a Psicologia, a Sociologia etc.) e chegando
Administrao. Hoje, a Teoria dos Sistemas se aplica a todos os tipos de sistemasvivos, desde o vrus at as sociedades. As coisas vivas so sistemas abertos com
entradas e sadas em relao ao meio ambiente.
1.1.12 Conceito de Sistema
Um sistema :
a) um conjunto de elementos (que so partes ou rgos componentes dosistema), isto , os subsistemas;
b) os elementos so dinamicamente inter-relacionados (isto , em
interao e interdependncia), formando uma rede de comunicaes e relaes em
funo da dependncia recproca entre eles;
c) desenvolvendo uma atividade ou funo (que a operao, atividade
ou processo do sistema);
d) para atingir um ou mais objetivos ou propsitos (que constituem aprpria finalidade para a qual o sistema foi criado).
Em funo dessas quatro caractersticas, o sistema funciona como um todo
organizado logicamente. Este aspecto de totalidade e de integridade o
fundamento de um sistema. Quando falamos em natureza sistmica, queremos nos
referir a esse funcionamento global, total e integrado, no qual o todo maior (ou
diferente) do que a soma de suas partes. Para poder funcionar, o sistema apresenta
os seguintes parmetros:
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a) Entradas ou insumos (inputs): todo sistema recebe ou importa do
ambiente externo insumos de que necessita para poder operar. Nenhum sistema
auto-suficiente ou autnomo. Esses insumos podem entrar na forma de recursos,
energia ou informao.
b) Operao ou processamento: todo sistema processa ou converte suas
entradas atravs dos seus subsistemas. Cada tipo de entrada (sejam recursos
materiais, como mquinas e equipamentos ou materiais; sejam recursos humanos;
sejam recursos financeiros, como dinheiro e crditos) processado atravs de
subsistemas especficos, ou seja, especializados no seu processamento.
c) Sadas ou resultados (outputs): todo sistema coloca no ambiente
externo as sadas ou resultados de suas operaes ou processamento.
As entradas so devidamente processadas e convertidas em
resultados; so, ento, exportadas de novo ao ambiente.
As sadas - na forma de produtos ou servios prestados, ou na
forma de energia ou informao - so decorrentes das operaes ou
processamento realizados pelos diversos subsistemas em conjunto.
d) Retroao ou realimentao (feedback): a reentrada ou o retorno no
sistema de parte de suas sadas ou resultados, que passam a influenciar o seufuncionamento. A retroao , geralmente, uma informao ou energia de retorno
que volta ao sistema para realiment-lo ou para alterar o seu funcionamento em
funo dos seus resultados ou sadas. A retroao , basicamente, um mecanismo
sensor que permite ao sistema orientar-se em relao ao ambiente externo e
verificar os desvios que devem ser corrigidos, a fim de que possa alcanar seu
objetivo.
H dois tipos de retroao:
Retroao positiva: atua no sentido de estimular a entrada de
insumos no sistema para agilizar ou incrementar as suas operaes
e, conseqentemente, produzir mais sadas ou resultados.
Retroao negativa: se a ao do sistema foi exagerada ou mais do
que o suficiente, a retroao negativa atua no sentido de inibir ou
restringir a entrada de insumos para frear ou reduzir as suas
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operaes e, consequentemente, produzir menos sadas ou
resultados.
Figura 2.1 Energia de retorno (retroao)
Com a retroao positiva ou negativa o sistema alcana equilbrio e
estabilidade no seu funcionamento. Esse equilbrio dinmico e chama-se
homeostasia, nos sistemas vivos: o caso da temperatura do corpo nos organismos
vivos, que se mantm estvel apesar das variaes do meio ambiente externo.
17. ERP ( Enterprise Resource Planning)
ERP (Enterprise Resource Planning) definido como uma arquitetura de
software que facilita o fluxo de informaes entre todas as atividades da empresa
como fabricao, logstica, finanas e recursos humanos. um sistema amplo de
solues e informaes. Um banco de dados nico, operando em uma plataforma
comum que interage com um conjunto integrado de aplicaes, consolidando todasas operaes do negcio em um simples ambiente computacional. Idealmente, a
vantagem de um sistema ERP a habilidade de necessitar a entrada de
informaes uma nica vez.
O ERP tem suas razes no MRP, trata-se de um processo evolutivo natural
proveniente da maneira com a qual a empresa enxerga seu negcio e interage no
mercado.
Por exemplo, um representante de vendas grava um pedido de compra no
sistema ERP da empresa. Quando a fbrica comea a processar a ordem, o
faturamento e a expedio podem checar o status da ordem de produo e estimar
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Entradas Sadas
Operaoou
Processamento
Retroao
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a data de embarque. O estoque pode checar se a ordem pode ser suprida pelo saldo
e podem ento notificar a produo com uma ordem que apenas complemente a
quantidade de itens requisitados. Uma vez expedida, a informao vai direta a
relatrio de vendas para gerenciamento superior.
Estrutura tpica do funcionamento de um sistema ERP
O ERP emprega a tecnologia cliente/servidor. Isto significa que o usurio do
sistema (cliente) roda uma aplicao (rotina de um mdulo do sistema) que acessa
as informaoes de um sistema de gerenciamento de uma base de dados nica
(servidor). Isto, ao contrrio do antigo sistema de mainframe, reflete o conceito de
computao descentralizada.
O sistema opera ento com uma base de dados comum, no corao dosistema. O banco de dados interage com todos o aplicativos do sistema, desta
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forma, elimina-se a redundncia e redigitao de dados, o que assegura a
integridade das informaes obtidas.
O ERP a espinha dorsal do empreendimento. Permite que a empresa
padronize seu sistema de informaes. Dependendo das aplicaes, o ERP pode
gerenciar um conjunto de atividades que permitam o acompanhamento dos nveis de
fabricao em balanceamento com a carteira de pedidos ou previso de vendas. O
resultado uma organizao com um fluxo de dados consistente que flui entre as
diferentes interfaces do negcio. Na essncia, o ERP propicia a informao correta,
para a pessoa correta e no momento correto.
18. SIG Desenvolvimento de Sistemas de InformaoGerencial e de Apoio Deciso
1.1.13 - Introduo
Apesar da informtica exercer um papel de importncia incontestvel na
empresa e de conceitos como Sistemas de Apoio Deciso (SAD) terem sido
propostos j no final da dcada de 70, a eficcia da informao, que fornecida
pelos sistemas de informao e apoio gerencial, ainda est por ser comprovada,
especialmente no que diz respeito informao para a alta administrao, onde
entram em jogo variveis estratgicas e problemas pouco ou no estruturados.
Muitas empresas avanam no escuro, sem conhecer o perfil de seus clientes, que
tipo de produto adquirem, onde adquirem. Tem muito poucas ferramentas para
acompanhar os impactos de suas estratgias, sobre os resultados de seus
investimentos e a eficcia de suas aes. A informtica ainda no conseguiu
cumprir, de maneira adequada, seu papel de informao gerencial e apoio
deciso. Casos de sucesso, mas tambm muitos casos de fracasso, so
observados. Muitos dos chamados SAD tem flexibilidade, mas tem pouca dinmica e
pouca profundidade. ocaso dos modelos em planilhas eletrnica. Atendem apenas
a uma pequena parte das necessidades de apoio deciso, limitando-se gerao
de cenrios. Outros tm flexibilidade, mas no conseguem levar informao til
tomada de deciso. o caso de depsitos de dados (data warehouse) para apoio
deciso, que no so alimentados segundo as necessidades dos usurios. Em
diferentes nveis de deciso, dentro da empresa, o apoio deciso atravs da
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informtica est infimamente atendido. Pouca informao til tomada de deciso
est disponvel para a mdia e alta administrao.
1.1.14 - Uma questo de abordagem
So notados indcios de que o fracasso ou o sucesso de certas
implementaes de sistemas de apoio gerencial poderiam ser explicados pela
escolha adequada de uma soluo relacionada a metodologia, orientao de busca
de informao e escolha tecnolgica. Algumas questes tem um sentido de busca
metodolgica para o desenvolvimento de sistemas de informao gerencial e apoio
deciso. Atualmente, o contexto tecnolgico extremamente mais rico do que oexistente, quando surgiram os primeiros SAD e tambm o ambiente extremamente
mais complexo e dinmico, no qual se insere a empresa, faz com que, abordagens
distintas das atualmente propostas na literatura sejam necessrias para o sucesso
de sistemas deste tipo.
1.1.15 - Fatores Determinantes para o Sucesso de Sistemas de Informao
Gerencial
Em processos de informatizao em empresas, os trs aspectos j citados
(abordagem metodolgica, orientao e escolha de tecnologia), tm uma influncia
decisiva no sucesso de implantao de sistemas de informao gerencial. Isto
propem trs questes de pesquisa.
Primeira Questo de Pesquisa: Quais os caminhos metodolgicos maisadequados para o desenvolvimento de sistemas de informao gerencial? ou, mais
especificamente, as metodologias estruturadas de desenvolvimento de sistemas so
adequadas para o desenvolvimento de sistemas voltados a fornecer informao para
a atividade gerencial?
Segunda Questo de Pesquisa: Sistemas de informao gerencial podem
ser gerados a partir de uma abordagem, a partir dos dados (Bottom-Up), estratgia
usada na criao de data warehouse?
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Terceira Questo de Pesquisa: Qual a melhor escolha, em termos de
tecnologia, para uma dada empresa: a ltima tecnologia disponvel no mercado ou
um misto entre novas tecnologias e tecnologias j dominadas pela empresa?
1.1.16 - Primeira Questo de Pesquisa (Metodologia)
Junto com o avano da tecnologia de informtica evoluram as metodologias
estruturadas de desenvolvimento de sistemas, baseadas em modelagens de dados
e de processos. Estas metodologias passaram a ser utilizadas tambm para o
desenvolvimento sistemas de informao gerencial, mas deixou-se de lado o fato de
que gerentes lidam com problemas pouco estruturados, bem como os conceitosoriginais ligados aos sistemas de apoio deciso. A utilizao de abordagens
estruturadas de desenvolvimento de sistemas de informao para apoio atividade
gerencial tem sido uma conseqncia natural, quando grande parte da rea de
informtica da empresa est se apoiando neste tipo de metodologia para a
concepo dos sistemas operacionais. Continuar a utilizar o mesmo tipo de
metodologia para desenvolver os outros sistemas da empresa pode parecer ser uma
concluso natural. No entanto, entendemos que a no considerao do carterpouco estruturado dos problemas gerenciais tem sido a razo de insucesso no
avano de introduo de sistemas gerenciais e de apoio deciso em muitas
empresas. As abordagens estruturadas de anlise no so adequadas ao
desenvolvimento de sistemas que lidam com problemas pouco estruturados. Apesar
de existir uma srie de informaes potencialmente teis para os gerentes, adotar
uma estratgia de fornecimento pleno das informaes para a tomada de deciso, a
partir de especificaes e modelagens, no seria adequado. A equipe ou a empresapode no ter energia ("flego") suficiente para conceber, desenvolver e implantar um
sistema com um grau excessivo de complexidade. Metodologias estruturadas tm
uma tendncia a construir bases de informao e sistemas gerencias, abordando
todas as necessidades potenciais de informao para a tomada de deciso, sejam
elas relevantes ou no. , por exemplo, caso do BSP da IBM dos anos 60, que
evoluiu para o Strategic Data Planning e, mais recentemente, se transformou na
Arquitetura da Informao. Estas metodologias induzem criao de uma extensa
lista de "necessidades de informao" que pouco reflete as necessidades de
informao para a tomada de deciso. Cria-se uma relao de itens de dado que
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podem ter alguma relevncia, mas cujo critrio de escolha no se baseia na real
necessidade de informao do tomador de deciso. Baseia-se em necessidades
circunstanciais ou na preocupao do tomador de deciso em no deixar faltando
nenhuma informao que possa eventualmente ser necessria em outra ocasio.
Parece natural que um maior volume de informao para apoio deciso seja
includo em uma lista de necessidades de informao. Quanto mais completa a lista,
mais completo tornar-se- o sistema. No entanto, no se leva em conta o aumento
de dificuldade que isto poder gerar na fase de desenvolvimento do sistema. Alguns
estudos mostraram que esforos de desenvolvimento de sistemas em toda empresa,
atravs de BSP ou Strategic Data Planning, foram planejados, mas os planos foram
para a prateleira sem nunca ter sido implementados. Por isto, podemos questionar aeficcia de metodologias estruturadas na concepo de sistemas gerenciais. As
metodologias estruturadas utilizadas no desenvolvimento de sistemas operacionais
no so adequadas criao de sistemas de informao gerencial e sistemas de
apoio deciso. Um exemplo disto a dificuldade que se tem encontrado em
manter depsitos de dados para consultas gerenciais (data warehouse) atualizados,
segundo as necessidades do tomador de deciso, gerando benefcios efetivos. Em
primeiro lugar, a atividade gerencial dinmica e evolui ao longo do tempo. Emconseqncia, suas necessidades de informao se transformam no tempo, na
medida em que seu contexto de trabalho evolui. Por isto, preciso criar um sistema
flexvel que permita a manipulao dos dados sob diversos ngulos e diversas
maneiras, segundo as necessidades do gerente. Este sistema deve ter uma
facilidade de transformao e evoluo, na medida em que as necessidades do
gerente se transformam. No um tipo de sistema esttico, como uma folha de
pagamentos ou um sistema de contabilidade. um tipo de sistema queprovavelmente estar em contnua evoluo e transformao, assim como as
atividades exercidas pelo gerente. Bancos de dados flexveis e conceitos de data
warehouse procuram resolver o aspecto de flexibilidade na consulta a dados. Mas
no propem soluo econmica para o fornecimento de informao til.
praticamente impossvel identificar de antemo como deveria ser o sistema a ser
utilizado pelo gerente. Mesmo quando se trata de sistemas operacionais,
metodologias formais de concepo e desenvolvimento de sistemas, tais como
modelagens e projetos conceituais, tm sido abandonadas por empresas (como
Xerox) para dar lugar a abordagens mais centradas no processo e pouco
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estruturadas. Entendemos que a idia de concepo e desenvolvimento de sistema
de informao gerencial por abordagem evolutiva e prototipao a mais adequada,
ainda que estejamos falando no mais de sistemas de apoio deciso em pequenas
planilhas eletrnicas, e em bases de dados estanques e de volume pouco
expressivo, mas de sistemas gerenciais complexos baseados em grandes bancos
de dados, ferramentas sofisticadas como EIS e grandes esforos de
desenvolvimento. Sua concepo e estruturao dever evoluir progressivamente. A
literatura a respeito de sistemas de apoio deciso abordou cuidadosamente as
questes de desenvolvimento de sistemas de apoio a problemas pouco
estruturados. Uma maior complexidade do apoio a deciso a ser fornecido, em
funo do nmero de variveis com as quais pode-se estar lidando, dacomplexidade e volume de dados e tambm da complexidade da tecnologia que se
tem disponvel, no justifica uma metodologia estruturada para a concepo do
sistema. A necessidade de informao gerencial um problema mal estruturado e a
tentativa de modelagem prvia do sistema e dos dados no necessariamente a
abordagem mais adequada.
1.1.17 - Segunda Questo de Pesquisa (Orientao)
Um dos fatores bsicos do nascimento dos SAD foi a mudana do modo de
abordagem de um problema: passou-se de uma anlise orientada a partir dos dados
em direo ao problema e deciso, para uma anlise onde o ponto de partida o
tomador de deciso e o problema. Deste modo, analisa-se antes o problema em seu
contexto e seu ambiente, a fim de melhor compreend-lo para, ento, caminhar-se
em direo soluo. Este conceito permitiu o desenvolvimento no s dos SADmas da Inteligncia Artificial. A questo passa a ser a representao dos processos
pelos quais um sistema desenvolve comportamentos e a compreenso da ao
inteligente. A partir de uma situao inicial do problema, o tomador de deciso evolui
de situao em situao at a soluo. Atravs de passos sucessivos para a frente e
para trs, vai-se aproximando da soluo.
1.1.18 - Foco no Problema
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A premissa bsica para o sucesso de um sistema de informaes gerenciais
a orientao, a partir do problema e foco, na busca das perguntas corretas as quais
o sistema dever responder. Isto faz parte de um processo onde o fator relevante
identificar no o sistema mais adequado a ser desenvolvido, mas as questes mais
importantes a serem respondidas. Uma vez identificadas as perguntas, a
possibilidade de estar-se caminhando para um sistema eficaz torna-se maior. Uma
abordagem metodolgica de cima para baixo (top-down) , portanto, mais
adequada. Metodologias baseadas em modelagem de dados partem de uma
estruturao de bases de dados operacionais, isto , bases de dados geradas a
partir das operaes das empresas, em direo estruturao de uma base de
dados gerenciais. uma abordagem que se tem utilizado na concepo de datawarehouses. Elas pressupem que a partir da disponibilizao de uma grande
massa de dados estaro fornecendo toda a informao gerencial necessria. No
entanto, estaro fornecendo dado em excesso e pouca informao. Tenho
encontrado gerentes em empresas que reclamam de ter excesso de informao. O
que eles provavelmente tm excesso de dados, muitas vezes disponveis atravs
de ferramentas sofisticadas com recursos grficos, mas muito pouca informao.
Uma questo de pesquisa seria a observao emprica da intensidade de utilizaodos sistemas EIS que foram desenvolvidos atravs de uma orientao a dados.
possvel que sejam bem pouco utilizados. Um sistema deste tipo parte de uma
tentativa de fornecimento pleno de informaes, partindo dos dados disponveis
geradores de informao (bottom-up). Tal estratgia pode acabar por fornecer
apenas parte das informaes, pelas razes expressas no item anterior. Como
acaba no sendo possvel esgotar todas as possibilidades possveis de fornecimento
de informao, os dados que se consegue fornecer no necessariamente seroaqueles que o tomador de deciso precisa. Carter individual do tomador de
deciso. Ignora-se o carter particular do indivduo e seu processo particular de
tomada de deciso. Diferentes tomadores de deciso seguem caminhos de
raciocnio e usam a informao disponvel de maneira diferente. Bases de dados
gerenciais do tipo data warehouse, que foram concebidas atravs de uma orientao
por dados, podem sofrer de uma ausncia de participao dos usurios. Dificilmente
um usurio ir conseguir utilizar uma informao em cuja concepo no participou.
As abordagens bottom-up partem do pressuposto de que os dados podem ser
identificados e estruturados de maneira clara e sem ambigidade. No levam em
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conta a especificidade de cada indivduo e da maneira como ele v um determinado
problema, ou toma uma determinada deciso. Este tipo de pressuposto tem uma
grande convenincia: pode-se assumir que a mesma base de dados poder ser
utilizada para toda a empresa, independente de suas necessidades de informao,
pois ela clara e completa. Em uma dada empresa financeira existe um termo que
procura definir a situao de emprstimo a um determinado devedor: o emprstimo
pode estar em situao de carncia. Mas situao de carncia no tem o mesmo
significado em toda a empresa. Para uns, a situao de carncia significa a situao
em que se encontra o tomador de emprstimo enquanto este ainda est recebendo
o emprstimo de forma parcelada. Para outros, o tomador est em carncia quando
ainda no comeou a pagar sua dvida, independente de estar ou no recebendoparte do emprstimo. Ainda em uma outra situao, define-se o que arrecadao.
Para uns, arrecadao significa captao de novos recursos para dentro da
instituio, recursos estes que sero futuramente aplicados. Para outros,
arrecadao significa o recebimento de pagamentos feitos pelos devedores. Como
lidar de maneira generalizada com estes conflitos de entendimento de informao?
Uma abordagem a partir dos dados pode no responder este tipo de pergunta ou
levar em conta estas diferenas de viso em uma mesma empresa.
1.1.19 - Terceira Questo de Pesquisa (Tecnologia)
Esta terceira questo est mais ligada a formas de escolha de opes
tecnolgicas para o desenvolvimento de sistemas. Desde que SIMON props seu
modelo, a tecnologia de informtica evoluiu significativamente, aliando flexibilidade e
poder de tratamento da informao. Hoje a criao de sistemas de informao queforneam apoio atividade gerencial envolve, a interao com grandes bases de
dados, um volume expressivo de investimento em tecnologia de informtica (redes,
softwares de banco de dados, softwares de consulta a dados como EIS, arquiteturas
sofisticadas de computador baseadas em multiprocessadores) e o efetivo
envolvimento de um nmero significativo de pessoas. O avano da tecnologia de
informao tem proposto ferramentas de extrema flexibilidade e de grande potencial.
No entanto, enormes investimentos tm sido feitos em tecnologia, muitas vezes com
resultados medocres. E a tecnologia continua evoluindo e ainda no est prestes a
atingir um grau de maturidade - nem tampouco sua utilizao. A empresa mal
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adapta-se a uma determinada tecnologia de informao e, em seguida, surge uma
tecnologia mais avanada que torna a recm absorvida obsoleta. Uma vez que
decide-se fazer um novo sistema de informao, seja ele gerencial ou no, parece
nos natural que venha-se a optar pela adoo da mais nova tecnologia disponvel.
Neste caso, isto implicar no s em internalizar a utilizao de um novo sistema
gerencial, quando este tiver sido concebido, mas antes disto a empresa dever
tambm internalizar esta nova tecnologia antes de poder utiliz-la. Ser este o
caminho mais adequado para se desenvolver um sistema do tipo pouco estruturado
como os sistemas gerenciais? Est a terceira questo que colocamos aqui. Qual a
escolha mais adequada em termos de tecnologia ? Utilizar a tecnologia j disponvel
na empresa e concentrar esforos no entendimento do problema, num primeiromomento, e desenvolver o sistema gerencial com o uso da tecnologia j disponvel
na empresa? No seria um risco excessivo pretender inovar no desenvolvimento de
um novo sistema para atender a uma nova demanda baseada em um problema
pouco estruturado e, ao mesmo tempo, utilizar uma tecnologia ainda desconhecida
pela empresa? O que esta nova tecnologia estaria impondo, em termos de
abordagem metodolgica, seria uma questo a considerar. Provavelmente a
resposta a esta questo dever depender do grau de adaptao a mudanas que aempresa tem. Em empresas acostumadas com ambientes turbulentos,
provavelmente ser mais fcil absorver tanto a nova tecnologia quanto o novo
sistema do que em uma empresa em ambiente estvel.
1.1.20 - Pesquisas Futuras
As trs questes propostas so chave para o sucesso da implantao de sistemasde informao para apoio s atividades gerenciais. Seria interessante, no entanto,
responder a estas questes atravs de pesquisa em campo. Se por um lado
aumentam as possibilidades de fornecer informao til atividade gerencial e
tambm tomada de deciso, por outro lado a forma adequada de utilizar
tecnologias e metodologias ainda no esto consolidadas. Talvez nunca venham a
estar, ao menos enquanto houver uma evoluo intensa da tecnologia de
informao e mesmo das ferramentas de desenvolvimento. Existem caminhos a
serem explorados, onde palavras-chave como data warehouse e metodologias
estruturadas, so possibilidades, alternativas no caminho do apoio ao fornecimento
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de informao atividade gerencial. Mas no so provavelmente a soluo isolada
para o problema. Uma questo mais geral de pesquisa quais as metodologias
disponveis e como cada uma delas se complementam e contribuem no
fornecimento eficaz de informao gerencial.
19. EIS - Executive Information Systems
Criado no final da dcada de 1970, a partir dos trabalhos desenvolvidos no
MIT (Massachusets Institute of Tecnology-EUA) por pesquisadores. Aclamado por
uma nova tecnologia, o conceito espalhou-se rapidamente por vrias empresas.
Atualmente esta tecnologia est presente em diversos outros softwares no mundo
inteiro.
O Executive Information Systems (EIS) um software que objetiva fornecer
informaes empresariais a partir de uma base de dados. uma ferramenta de
consulta s bases de dados das funes empresariais para a apresentao de
informaes de forma simples e amigvel, atendendo s necessidades dos
executivos da alta administrao principalmente.
Permite o acompanhamento dirio de resultados, tabulando dados de todasas reas funcionais da empresa para depois exibi-los de forma grfica e simplificada.
Desta forma, esta ferramenta implica em trs aspectos crticos para a sua
implementao bem sucedida, ou seja, simplicidade de uso, orientao para grficos
e complementao em vez de substituio.
Para o funcionamento da tecnologia Executive Information Systems nas
empresas existem basicamente as trs alternativas. A primeira e mais trabalhosa
das opes de funcionamento seria com a digitao dos dados na base de dados do
prprio EIS para posterior gerao das as informaes. A terceira opo de
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funcionamento a mais indicada. Com acesso automtico e instantneo s bases
de dados detalhadas das funes empresariais e no a do EIS. Neste caso a base
de dados deve ser nica na empresa como um todo. Esta opo no tem a limitao
da digitao de dados e a leitura de outra base para atualizar o EIS, no exigindo
que o executivo aguarde a atualizao dos dados, prejudicando o processo dinmico
e necessrio da tomada de deciso.
1.1.21 - Caractersticas e aplicaes
Algumas caractersticas e aplicaes da tecnologia Executive Information
Systems so facilmente identificadas. O EIS se prope atender as informaes
requeridas pelos executivos da empresa, principalmente os relacionados com a alta
administrao da mesma. Eles possuem recursos grficos de alta qualidade para
que as informaes possam ser apresentadas de vrias formas, onde as variaes e
excees possam ser realadas e apontadas automaticamente. Destinam-se a
proporcionar informaes de forma rpida para a tomada de decises crticas. So
fceis de usar, com telas de acesso intuitivo, para que o executivo no tenha
necessidade de receber treinamento especfico em tecnologia da informao. So
desenvolvidos de modo a se enquadrar na cultura, filosofia e polticas e no modelo
de gesto da empresa. Filtram, resumem e acompanham dados ligados ao controle
de desempenho de fatores crticos para o sucesso do negcio. E ainda, o EIS tem
como caracterstica uso intensivo de dados do meio ambiente interno e externo da
empresa, contemplando acesso servios de bancos de dados no mercado
financeiro e empresarial disponveis.
1.1.22 - Modelo de desenvolvimento EIS.
Para desenvolvimento de um Executive Information Systems (EIS) deve-se
seguir um roteiro modelo, ou seja uma metodologia contendo fases, subfases,
produtos, equipe do projeto, pontos de reviso e aprovao.
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Para tanto, pode ser utilizada a Metodologia de Desenvolvimento de
Sistemas de Informao. Como o EIS abrange a empresa como um todo e
respectivos meio ambiente interno e externo, devero ser descritas antes do Estudo
Preliminar, as subfases relativas a determinao da misso da empresa, os
objetivos empresariais, os objetivos das funes empresariais, os fatores de
sucesso, as necessidades de informao, os problemas empresariais e os
indicadores de desempenho.
Quando o EIS entendido com uma filosofia de trabalho ou como um modo
de gesto do negcio da empresa com base nas informaes empresariais, ele
tambm chamado de Executive Information System.
20. Banco de Dados
Banco de Dados uma coleo de dados relacionados a um tpico ou
propsito em particular (especfico).
Os registro de empregados em um arquivo, uma coleo de selos em umlbum, uma agenda com os nomes dos gerentes de vendas - cada uma dessas
sries de dados um banco de dados.
Para desenvolvermos qualquer tipo de projeto em banco de dados
informatizado, faz-se necessrio abordarmos:
Arquivo: um conjunto de registros e informaes armazenadasexemplo: controle de estoque, controle de conta corrente, controle bancrio,
ou simplesmente um controle de clientes ou de fornecedores.
Registro: um conjunto campos relacionados e armazenados em um
registro.
exemplo: a ficha de um determinado cliente contendo a informaes
necessrias para um ambiente especfico.
Campo: o conjunto de itens que um registro pode conter.
exemplo: cada item de uma ficha ou registro, corresponde a um campo ou
atributo.
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Em um cadastro de clientes de uma empresa, podemos encontrar os
seguintes campos: CPF, nome, endereo, cidade, bairro, estado, cep, etc.
21. Internet
A Internet uma gigantesca rede mundial de computadores em que no h
um nico lugar que a controla, sua organizao se d atravs dos administradores
das redes que a compe e dos prprios usurios.
Os computadores conectados a Internet esto ligados atravs de linhas
comuns de telefone, linhas de comunicao privada, cabos submarinos, canais de
satlite e diversos outros meios de telecomunicao.No h dvidas que a sociedade mundial tem sofrido e vai sofrer grandes
mudanas sociais e culturais radicais nos prximos anos em razo desse fenmeno
denominado Internet, j podendo ser considerada como um dos mais
revolucionrios eventos da histria da humanidade.
1.1.23 - Multimdia
qualquer combinao de texto, arte grfica, som, animao e vdeo
transmitida pelo computador. Permite que o usurio, o visualizador do projeto,
controle quando e quais elementos sero transmitidos, passando a se chamar
multimdia interativa. Pode fornecer ainda uma estrutura de elementos vinculados
pela qual o usurio pode mover-se, a multimdia torna-se hipermdia.
1.1.24 - Website
um lugar no ambiente Web da Internet que ocupado com informaes
(texto, fotos, animaes grficas, sons e at vdeos) de uma empresa ou de uma
pessoa. Cada website tem uma URL, que significa Uniform empresa ou da pessoa
se encontram e geralmente tem o formato www.nomedoprovedor.com.br/seunome
ou www.dominioproprio.tipododominio.br. O domnio pode ter carter comercia
(.com), governamental (.gov), militar (.mil) ou ainda domnios gratuitos como por
exemplo o .hpg.Resource Location, ou, traduzindo, local uniforme do recurso. Uma
URL um endereo virtual que indica exatamente onde as informaes da
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22. Comunicao de Dados
Este sistema visa a transmisso de dados fazendo sincronismo do banco de
dados das filiais para a matriz compartilhando todas as informaes contidas no
sistema.
As empresas conectam-se na Internet atravs de uma porta de segurana
que onde localizado no provedor e iro transmitir os dados para um distribuidor.
A empresa central vai sincronizar as informaes do provedor com seu
banco de dados local.
Para o sistema de Comunicao funcionar precisar contratar um provedor
de Internet que ser o distribuidor de dados (Provedor de Internet capacitado a
trabalhar com banco de dados distribudos SQL Server), este provedor dever ser
preparado para realizar a distribuio dos bancos de dados das filiais e repass-las
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a matriz. Dentre os servios prestados pelo provedor sero processamento e
replicao de dados, segurana de trfego de dados.
23. Segurana em Informtica
Em torno dos anos 50 que surgiram preocupaes quanto Segurana emInformtica. Nessa poca a informtica estava ainda engatinhando e pouca coisa se
sabia sobre proteo.
Somente a partir de 1984, nos Estados Unidos, que se comeou a
fortalecer os procedimentos para garantir a invulnerabilidade dos computadores.
Atualmente, a conscincia sobre segurana em informtica no Brasil comea
a tomar rumos diferentes. As empresas se planejam para garantir a confiabilidade de
suas informaes (dados).Os processos auditveis tiveram incio em algumas empresas, quase por
obrigatoriedade, a partir da necessidade de se verificar o correto desempenho das
diversas estruturas da organizao em relao segurana de suas informaes,
com isto garantindo o incio e a continuidade do aperfeioamento dos procedimentos
de segurana.
1.1.25 - Conceito de Segurana
A segurana tem a funo de garantir a integridade dos dados. Para que
isso acontea tem que estar garantido o ambiente de informtica e, por sua vez, a
empresa como um todo.
O conceito bsico de segurana tem por escopo: confiabilidade, integridade
e disponibilidade
Quando falamos em segurana, estamos nos referindo a: riscos fsicos,
incndio, roubos e furtos, sabotagem, desastres naturais (enchentes, vendavais,raios, etc.), paradas do sistema, defeitos nas instalaes (calor, falta de energia,
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falha de um componente); erros humanos, riscos lgicos, vrus, erros de softwares,
uso inadequado, erros humanos, hackers, sniffers e crackers (acessos indevidos,
violao).
A proteo da informao uma responsabilidade gerencial
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Responsabilidades
Gerencial:
Controles.
Avaliao.
Treinamento.
Exemplo.
Atuar.
Designar.
Proprietrio:
Autorizar acesso.
Definir controles.Classificar a informao.
Avaliar
Supervisionar
Usurio:
Passwords.
Acesso.
Controle do uso.Seguir procedimentos.
Controle de acesso.
Participar.
Provedor de Servios:
Controle de acesso.
Proteo.
Procedimentos de alterao.Relatrios de ocorrncias.
Assistncia tcnica.
Procedimentos de acesso.
Administrador
Anlise de riscos, deciso e
responsabilidades
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Quanto maior o investimento em Segurana em informtica (preveno),
menor ser o prejuzo em caso de Sinistro (correo).
A responsabilidade da rea de Informtica avaliar e apresentar os riscos,
quantificar os possveis prejuzos e sugerir alternativas para a Tomada de Deciso.
A responsabilidade de decidir quando e quanto investir da Diretoria em
conjunto com os Acionistas ou Conselho Administrativo, pois so essas as reas
diretamente ligadas a fatores tpicos do Capital, como Risco e Investimento.
tambm sobre elas que incidir o nus do prejuzo.
1.1.26 - Ferramentas
O mercado disponibiliza diversas ferramentas para garantir a segurana,
como: software, hardware, edificaes de segurana e procedimentos estruturados,
que conhecemos como: software de segurana. single logon, criptografia,
classificao de informao, analisadores da segurana, backup, firewall, antivrus,
sala cofres, mainframes, telecomunicao e pool de servidores, mdias ticas,
magnticas e microfilmes, fitoteca manual e/ou robotizada, plano de contingncia,
ambiente.
Hoje, com a evoluo da informtica, nos ambientes convivem micro, mdios
e grandes computadores, interligados entre si.
Este ambiente multiplataforma torna mais difcil o processo de proteo,
sendo necessrio um Plano de Segurana.
Ainda forte a reao a sistemas de seguranas, tanto por parte dos
dirigentes, devido aos elevados custos, como pelo pessoal tcnico, em se adequar
s novas normas de seguranas.
Com a criao desta cultura de segurana em informtica, estamos entrando
na era da confiabilidade e da qualidade total.
Para fortalecer a cultura de segurana em informtica, existem dois
procedimentos de apoio:
Fase Educativa a fase que atua atravs da orientao e da
formao de grupos multidisciplinares com o intuito de disseminar o assunto
de forma amena, havendo um aprofundamento gradativo, que dever
possibilitar que as geraes futuras tomem cincia desta prtica.
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Fase Punitiva a fase que esperamos que no se faa
necessria, e podemos ter vrias formas de punies, desde as brandas at
as mais severas.
24.Definio de Rede de Computadores
Rede de computadores constituda por ns de processamento de dadosinterligados com o fim de permitirem a comunicao de dados e/ou conjunto dedispositivos conectados entre si com a finalidade de partilharem recursos.
A implementao de uma rede de computadores numa organizao justifica-se, entre outros, por fatores de ordem financeira, de racionalizao administrativa e
do trabalho, melhoria dos circuitos da informao. No entanto implica custos deinvestimento tanto ao nvel das pessoas como dos equipamentos e do software,conduzindo no final a um aumento de produtividade e rentabilizao do trabalho agrande velocidade. Reduz a duplicao desnecessria de informao e do espaoocupado pela mesma. Permite tambm a ligao de mquinas to diferentes comosimples PC a mquinas de mdio e grande porte e plataformas j existentes naorganizao.
Podem ser restritas a uma mesma organizao (confidncialidade dosdados) ou ligarem vrias organizaes diferentes.
1.1.27 - Tipos de redes
Poderemos distinguir dois tipos de redes:
Redes Comutadas (Redes WAN)
Uma rede comutada um conjunto de ns conectados entre si, atravs demeios de transmisso (cabos), formando frequentemente uma topologia em malha, apartir de onde a informao se transfere por encaminhamento do n origem para on destino por comutao entre dois ns intermedirios
Redes locais (LAN Local Area Network).
Uma rede local uma rede de computadores situada nas instalaes deuma organizao e limitada geograficamente.
Componentes bsicos de uma rede local: Servidor, placa de interface com arede, Meios de transmisso, Postos de trabalho, Dispositivos para realizao decpias de segurana.
1.1.28 - Servidor
Um servidor deve disponibilizar servio de forma ininterrupta e deve sersuficientemente flexvel para suportar grandes aumentos de carga de trabalho.
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Numa rede de pequena dimenso pode existir apenas um servidor dearquivos. Em redes de maior dimenso podem ou melhor devem existir vriosservidores.
Uma vez que o servidor determinante para o desempenho de uma rede,dever fornecer algumas funcionalidades como:
possibilidade de mudar as unidades de disco com a mquina emfuncionamento
UPS (Unidades de alimentao ininterrupta)
conexes de armazenamento rpidas
adaptadores de rede Fast Ethernet (Velocidade de transmissode 10/100 Mbps)
mais memria (velocidade de processamento)
agrupamento dos servidores em grupos de dois ou mais clusters(viabilidade / capacidade de expanso).
Servidor central:
Contm todas as aplicaes e dados partilhados.
Geralmente um PC com grande quantidade de espao no disco rgido,com o intuito de servir mquinas clientes com capacidade de armazenamentolimitada:
Contm o sistema operativo (SO) da rede;
Controla todas as operaes da rede;
Contm os meios que habilitam o administrador de rede amanter a segurana e os utilitrios;
Gera o acesso dos utilizadores aos recursos partilhados da rede;
Se, por exemplo, dois utilizadores solicitarem a utilizao deuma impressora simultaneamente, o sistema operativo (SO) da rede quecontrola a ordem pela qual as tarefas de impresso iro ser processadas.
1.1.29 - Meios de Transmisso
Os meios de transmisso (cabos) so de importncia vital numa LAN, poisso os responsveis pelo estabelecimento da comunicao entre os vriosconstituintes da rede (servidores, postos de trabalho, impressoras, ...)
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1.1.30 - Postos de Trabalho
Os postos de trabalho numa LAN podem ser os computadores utilizadosantes da instalao da rede, mas com outras possibilidades como:
Computadores sem unidade de disco fixo ( completamentedependentes do servidor), tendo como principais vantagens a simplicidade deimplementao, a segurana e o custo reduzido e como maior inconvenientea sua completa inutilidade se o servidor ficar inoperativo
Reduzida capacidade de disco fixo, porque o softwarefundamental pode estar no servidor
Utilizao de computadores portteis como postos de trabalhoacoplados a placas de rede externas, com ligao pela porta paralela
Internet
Rede LanFilial
Rede Lan1
Matriz
RedeWan
Anti -virus
Servidores debanco dedados e
aplicao
Servidores-Internet-Impresso
- Rede
Rede Lan 2Wireless
AcessoRemoto
Internet
Acesso Discado Internet
Internet
Rede LanFilial
Rede Lan1
Matriz
RedeWan
-
Servidores debanco dedados e
aplicao
Servidores-Internet-Impresso
- Rede
Rede Lan 2Wireless
AcessoRemoto
Internet
Acesso Discado Internet
FireWall 1e
Anti-VirusFireWall 2
eAnti-Virus
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3. Aplicabilidade tecnolgica
25. Estrutura empresarial
- Neste tpico especfico a anlise efetuada detectou pouca necessidade deimplementao de recursos que utilizem tecnologia e que possam agregarbenefcios aos fatores ambientais, tecnolgicos e estratgicos do negcio.
26.Gesto Empresarial
- Considerando que neste tipo de empresa o maior bem intangvel, querdizer, refere-se ao conhecimento e criatividade de seus colaboradores no exercciode suas atividades, a opo adotada pela empresa foi o modelo de gesto porcompetncias. Assim sendo, constatamos que a empresa no que tange a este tpico
em especfico est adequada a necessidade do mercado - desde que se mantenhaatualizada tecnologicamente e acompanhe as tendncias do seu segmento.
27.Processo Empresarial
De acordo com os levantamentos realizados, foram identificados trsdepartamentos estratgicos da operao do negcio, tais departamentos sointerligados atravs de uma estrutura horizontalizada, sendo:
Depto. Comercial / Marketingo Verificou-se que os processos de prospeco, Estudo de
mercado, controle de contatos de vendas e fechamentos de negciosesto em sua maioria organizados de forma digital (Planilhas de Excel,Word e etc), mas no sistematizadas atravs de algum recursotecnolgico ( CRM, ERP ou software afins) Depto. Tcnico / Desenvolvimento
o Neste setor identificamos que a entrada edesenvolvimento de cada projeto e respectivas etapas so norteadosapenas por um cronograma (MS Project) e gerenciado manualmente. Depto. Administrativo / Financeiro
o Os processos deste setor encontram-se parcialmente
manuscritos e digitalizados (livros, fichas e planilhas em Excel)
1.1.31 - Proposta de soluo Sugerida
Sugerimos a implantao de um software ERP capaz de sistematizar e organizaros processos e informaes, facilitando a operao do negcio desde a entrada dopedido at a concluso e entrega do servio contratado pelo cliente.
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28.SIG Sistema de Informao Gerencial
A pesquisa feita na empresa-cliente revelou a existncia de pouqussimosindicadores gerenciais, sendo os existentes estando mais direcionados ao aspecto
financeiro (fluxo de caixa, faturamento, rentabilidade e etc.) da empresa.
Assim sendo acreditamos que a implantao de um sistema de ERP comosuporte e apoio aos processos empresariais proporcionar uma base consistente deinformaes, que devidamente armazenadas (data warehouse), servir para aimplantao do SIG Sistema de Informao Gerencial, o que facilitar uma melhoranlise e tomada de decises.
Recomendamos que sejam customizados no SIG os seguintes indicadoresgerenciais, que podero ter periodicidade mensal ou anual conforme necessidade:
Indicadores para rea Comercial / Marketing:
- Nmero de contatos comerciais efetuados x nmero depropostas geradas
- Nmero de propostas formalizadas X propostas concludas- Tipologia de cada projeto x cliente- Nmeros de projetos concludos x nmero de reclamaes- Nmero de projetos concludos x nmero de sugestes- Nmero de clientes solicitaram visitas ou propostas sem contato
comercial
Indicadores para rea Tcnica / Desenvolvimento
- Tempo de desenvolvimento do projeto x cronograma estipulado- Tempo de concluso de etapas intermedirias (webdesign,
anlise de sistema, desenvolvimento de bco. dados e etc) x fases docronograma estipulado
- Tamanho/complexidade do projeto x tempo de concluso- ndice de produtividade
Indicadores para rea Administrativa / Financeira
- Propostas recebidas x Propostas aprovadas- Faturamentos efetuados x Adimplncia de pagamentos- Faturamentos efetuados x Condio de Pagto.- Notas faturadas- ndice de rentabilidade- ndice de lucratividade- ndice de custo por projeto
29.EIS - Enterprise Information System
Segundo levantamentos efetuados, entendemos que a implantao destesistema no se faz necessrio em funo do SIG atender as necessidades daempresa.
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Entretanto, caso a empresa agregue novos departamentos unidades denegcios e tipos de produtos/servios, a proposta do EIS dever ser re-estudada.
30. - Internet
A empresa-cliente por se tratar de uma que desenvolve de websites emultimdias, j trabalha com a internet tanto no seu mbito interno como no externo,no havendo assim a necessidade de qualquer tipo de interveno.
31. - Mulmdia
A empresa-cliente comercializa e divulga seus trabalhos de multimdia deforma tradicional (CD Card ou CD Room).
Propomos a implantao de um terminal de auto atendimento na recepodo condomnio comercial destinado a divulgar a empresa e seus produtos. Conformemodelo abaixo:
32. - Banco de Dados
A empresa-cliente, como citado anteriormente, no dispe de um sistema de
banco de dados adequado, sendo os dados e informaes organizados em planilhaseletrnicas (Excel).
Propomos que o sistema de ERP atenda a esta necessidade, visto queintegrar os processos administrativos (incluso de pedidos, faturamento, etc).
33. - ERP
Levantamentos realizados apontaram a necessidade da implantao de umsistema de ERP que seja capaz de abranger os vrios processos existentes na
empresa (administrativo, financeiro, comercial, MKT, Tcnico).
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Entendemos que a implantao de um sistema de ERP facilitar e agilizarprocessos administrativos e a tomada de deciso (SIG, EIS, CRM, etc) uma vez queo sistema gerencia e apresenta as informaes de forma organizada.
34. Rede de Computadores
A rede de computadores existente j atende a necessidade da empresa noque se refere a intercomunicao dos vrios ambientes de trabalho e profissionaisenvolvidos no negcio.
35. Comunicao de Dados
Em funo da empresa no possuir filiais, a comunicao de dados ficarestrita ao ambiente interno da empresa, no que diz respeito aos processos
existentes.Referente comunicao com o ambiente externo (clientes e fornecedores)
a mesma processada atualmente de forma tradicional pela Internet (desktops,laptops).
Sugerimos a utilizao de PDAs (Palm tops) que utilizem sistemas Wirelesspara comunicao e sincronizao das agendas de trabalho, assim como,acompanhamento aos cronogramas dos projetos em andamento.
36. Segurana em Informtica
Segundo levantamentos realizados sobre a rede de computadores existente,verificou-se que vrios itens de segurana precisam ser implantados e melhorados,tais como:
Sistema de Firewall para proteo local doscomputadores (fora a proteo padro do provedor e hosting)
Sistema de antivrus integrado na rede com atualizaocentralizada e automtica
Substituio do Servidor atual por um de porte profissionalpara gerenciamento de impresses, atualizao de antivrus esoftwares, backup de arquivos, etc.
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4. ANEXOS
37. - Visita ao Shopping Estao
Visita realizada no Shopping Estao no dia 13 de Agosto de 2003,
orientada pelo professor Mrcio.
38. - Anlise da Utilidade da Tecnologia em Shopping
- Sistema de Ar Condicionado (eletrnico)
- Alarmes contra incndio (eletrnico)
- Sistemas eletrnico para catracas usadas no estacionamento- Lojas com sistema de leitura tica (ex. Boticrio, Livrarias Curitiba etc.)
- Sistema de Filmagem circuito fechado em algumas lojas
- Sistema de pagamento eletrnico ( ex. carto visa, credicard, rede
shopping etc..)
- Sistemas de caixa eletrnico (bancos)
- Painel eletrnico para senhas (restaurante, fast food)
- Mquina de cupom fiscal (lojas diversas)
- Som sistema geral de shopping e do cinema todo eletrnico.
- Totem com TV/ direct.
39. - Concluso
Ao analisarmos os itens acima percebemos que a tecnologia veio para
ficar, e com ela os benefcios tanto para o comerciante quanto para consumidor,
tais como facilidade, agilidade e comodidade .As empresas e os consumidores estocada vez mais atentos a essa tecnologia moderna no mercado cada vez mais
competitivos e exigente.
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5. ANEXO 2
40. - Gerao Digital
A primeira gerao digital brasileira vem, contudo e pode mudar o panorama
dos negcios.
Estamos falando da primeira gerao digital da Histria. Ela emerge no
Brasil e em vrios outros pases com uma fora avassaladora. Trata-se de uma
moada que nasceu a partir do finzinho dos anos 70 e que est amadurecendo
nesta dcada e nos primeiros anos do prximo sculo. Seus representantes mais
velhos no tm hoje mais que 20 anos. Nos Estados Unidos - onde ela tambm
chamada de Gerao Y, Gerao do Milnio, Gerao Nintendo -, so 78 milhes de
novos consumidores que renem um poder de compra direto de 130 bilhes de
dlares ao ano. (Considerando tambm o quanto eles movimentam indiretamente,
influenciando compras realizadas por seus pais, estima-se que essa cifra suba para
500 bilhes de dlares anuais.) Tanto l quanto aqui, a gerao digital constitui uma
nova leva de cidados e de consumidores rica em demandas e hbitos especficos,
com jeitos e caprichos muito prprios, e que vai, em breve, tomar as rdeas do pas
e imprimir a ele suas idias e seus estilos. A gerao digital vai, muito
provavelmente, chacoalhar regras e certezas estabelecidas. E pode colocar em risco
a trajetria de vrias marcas e produtos que at agora vinham se dando bem com as
geraes que a precederam.
A gerao digital impe um desafio ao mesmo tempo simples e crucial s
companhias: vender para essa moada o desafio est na aprendizagem, por parte
das empresas, da linguagem e dos apelos comerciais que so efetivos junto a esses
novos consumidores. E est tambm na desaprendizagem das tcnicas que
caducaram ou esto caducando - uma tarefa igualmente difcil ao que tudo indica,
para as companhias nada ser como antes. Elas tero de compreender tanto quanto
possvel quem so, como pensam e como se comportam os cidados e pr-
cidados da gerao digital. Infelizmente, h ainda poucos estudos e dados sobre
a gerao digital disposio das empresas. (Especialmente no Brasil, onde a
demografia ainda uma ferramenta subtilizada pelo marketing.) Uma boa exceo
o estudo que a agncia de propaganda Saatchi & Saatchi realizou recentemente nos
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Estados Unidos. O relatrio cobre com dados objetivos as percepes que havia no
mercado sobre a gerao digital.
A caracterstica mais marcante dessa gerao precisamente digital. Ela
rompe com a tradio de sua espcie, que analgica desde seus primrdios. Eles
raciocinam e se movimentam vidas afora a partir de novas e inditas, a
interatividade e o virtualismo - conceitos complexos para as geraes anteriores -
so lugares-comuns no universo da gerao digital. Eles no imaginam a vida sem
Internet, sem jogos em 3D, sem realidade virtual. Tampouco concebem um dia-a-dia
desplugado, sem chats, sem listas de e-mail, sem home pages pessoais. Coisas
que, quando muito, ocupam posio secundria na lista de interesses e
necessidades de seres analgicos como eu e voc. Eles, em suma, estofamiliarizados com um mundo pequeno, conectado, desenhado em interfaces
amigveis, que lhes chega mediado pelo fax-modem e pela tela de alta resoluo.
No mundo da gerao digital, a alta tecnologia ldica e est disponvel para uso
domstico.
Algumas empresas no Brasil tm identificado a emergncia da gerao
digital em seus esforos para conhecer melhor seu pblico. Nesses casos, o radar
das pesquisas de mercado capta sinais de uma nova gerao de consumidoreschegando ao mercado e alerta as companhias para o fato de que mudanas
significativas podero ocorrer em seus negcios.
A Philips pesquisou em 1998 o perfil de seus consumidores em todo o
mundo. A empresa entrevistou 14 000 pessoas em 17 pases. O estudo propiciou
aos executivos da Philips uma srie de percepes a respeito da gerao digital.
"Esses garotos so muito mais otimistas, muito menos ansiosos do que a gerao
anos 80, que viveu a dcada perdida no Brasil. A gerao digital autoconfiante,acha que pode fazer o que quiser", diz Enderson Guimares, 40 anos, gerente de
marketing da Philips para a Amrica Latina.
De fato, a gerao digital tem uma atitude de leveza em relao vida. A
gerao digital quer se divertir. Eles no tm outra ideologia que no a de viver e
deixar viver. A gerao digital exorciza as dores - mesmo quando elas so mais
poticas que autnticas - de seus irmos mais velhos, a turma que viveu o blues dos
anos 80. Para essa moada, o bacana no esquentar a cabea, sentir prazer,
danar a noite inteira nas festas que promovem. Seus gestos so esvaziados de
carga poltica. Enquanto os piercings dos punks, por exemplo, uma das tribos da
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gerao anos 80, eram manifestos de revolta, os piercings dos clubbers, uma das
tribos da gerao digital, so mera opo esttica. No h um slogan embutido, no
h causas coletivas, no h a inteno de ultrajar nenhuma instituio. Os
integrantes da gerao digital querem ser entendidos como indivduos. Suas aes
so sempre pessoais e, portanto, antipanfletrias. As empresas que quiserem
construir um bom relacionamento com a gerao digital tero de respeitar as
diferenas individuais desses consumidores.
Segundo Mercedes, a Levi's tem se esforado para conhecer melhor a
gerao digital. "Enviamos pesquisadores, noite, para lugares como a Avenida
Faria Lima e os Jardins, em So Paulo. Eles nos relatam como os jovens esto se
vestindo e comportando . A marca da gerao digital a tolerncia . O discurso dagerao digital : eu sou mais eu. Se voc no gosta do meu jeito, tudo bem. Estou
na minha, respeito voc, no atrapalho ningum. Curto a vida e no tenho vergonha
do que sou", diz Guimares, da Philips. A gerao digital tende a respeitar mais as
diferenas individuais.
A gerao digital tambm a primeira da Histria em que os filhos sabem
mais que os pais. "Os filhos decidem a compra de uma srie de produtos porque
entendem muito mais que seus pais a respeito", diz Fbio Abreu, 35 anos, diretor demarketing da MTV. Isso acontece porque os integrantes da gerao digital so
consumidores desde o bero. Essa precocidade os torna possivelmente os
consumidores mais exigentes que j existiram. Nenhum outro grupo de pessoas, em
nenhuma outra poca, foi to bombardeado com informaes quanto gerao
digital. "Eles so editores natos e sabem se relacionar com a informao como
ningum antes deles. A gerao digital muito mais crtica que as geraes
anteriores. Eles so difceis de convencer e mais ainda de enganar. Para eles,trabalhar, aprender e se divertir so uma coisa s", diz Abreu.
Do grau de compreenso e do talento para captar as sutilezas dessa nova
leva de consumidores depender a manuteno e, claro, o crescimento das
participaes de mercado das companhias -- no Brasil e em vrios outros pases. As
empresas tero de aprender a pensar e a sentir como a gerao digital. "As
empresas podero ter problemas se no tomarem cuidado e no posicionarem suas
marcas para o futuro. Um garoto que associa uma marca a seus pais tende a
consider-la uma marca envelhecida e provavelmente no vai se identificar com ela.
um risco srio", diz Guimares, da Philips. No fundo, trata-se da velha lio de
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casa do marketing: prever as mudanas que podem ocorrer na demanda de um
produto ou servio e adaptar a companhia, de modo rentvel, nova realidade.
A aposta em novas mdias parece ser ponto pacfico entre as empresas
empenhadas em capturar o consumidor da gerao digital. "Queremos fazer da
Internet uma grande ferramenta de aproximao com nosso cliente. E estamos
trocando os veculos de massa por mdias mais segmentadas, como a MTV e as
revistas Capricho e Trip , diz Mercedes, da Levi's.
A Philips tambm tem buscado se adaptar para o dilogo com a gerao
digital. " preciso sair da mdia tradicional. Estamos usando mais as rdios FM, a
televiso paga, a Internet. Mas tambm no adianta estar na web, simplesmente.
Um banner no resolve o problema. preciso ser interativo, atraente, interessante.A comunicao deve deixar que o consumidor use, manuseie, brinque com a oferta",
diz Guimares.
Falar com a gerao digital exigir das empresas mudanas no apenas nas
mdias escolhidas para a veiculao de suas campanhas, mas tambm na
linguagem utilizada em seus anncios. "A interatividade um pr-requisito. A
gerao digital quer dilogo, e no imposio. Eles querem ocupar funo ativa, e
no passiva, no processo de comunicao. Querem participar, querem avenidas deduas mos, querem produzir contedo e no apenas receb-lo pronto", diz Abreu,
da MTV. "A gerao digital no quer ser guiada. Ela quer sentir que est no
comando.
H exemplos concretos de aes de marketing que sejam efetivas em
relao gerao digital? Aparentemente, sim. O catlogo da coleo
primavera/vero 1999 da Benetton parece constituir um bom exemplo. Trata-se de
um catlogo mundial. Ele simboliza a tendncia das empresas de realizar cada vezmais aes globais. Esse movimento das grandes companhias parte da premissa de
que a Internet matou a distncia. O mundo todo fala hoje a mesma lngua, variando
apenas o sotaque. Um garoto de classe mdia no Brasil nunca antes teve tantos
gostos e valores em comum com um garoto canadense, espanhol ou taiwans.
Outro exemplo de dilogo com a gerao digital que parece ser bem-
sucedido a campanha mundial da Philips, que estreou no Brasil em outubro do ano
passado. Dois de seus filmes, "A Festa de Leon", que anuncia um gravador de CDs
domstico, e "Tudo se ajusta", que mostra uma televiso de tela plana para afixar na
parede, representam com eficcia o mundo da gerao digital: ausncia de texto;
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imagem e som modernos e dinmicos; um certo ar desinteressado, de quem quer
mais trocar idias com o espectador do que convenc-lo a comprar um produto.
Para falar com a gerao digital preciso levar em conta que seus
integrantes no se levam muito a srio nem realizam tanto esforo para fazer
sentido. (De certo modo, trata-se da primeira gerao efetivamente ps-moderna,
por romper com o projeto de lgica e de racionalidade que o Iluminismo cunhou para
o mundo.) preciso, portanto, temperar os esforos de marketing com uma certa
esquisitice simptica - que divirta em vez de incomodar -, com alegria irreverente,
com boas doses de diversidade. .
A gerao digital vai atingindo aos poucos o mercado com suas cores. "Para
a gerao digital, a marca no um nome em um produto. A marca define o queeles pensam, quem eles so, e a que grupos pertencem. Funciona como um
distintivo", diz Aaron Boey, gerente de marketing da Philips. "Enquanto as geraes
anteriores tinham a percepo de que a marca mais cara era a melhor, a gerao
digital diz: me d uma marca em que eu possa confiar. Uma marca que me entenda
e no me diga o que fazer", diz Mercedes, da Levi's.
Esse perfil de consumidor tem tudo para instaurar no Brasil o consumerismo,
que a definitiva migrao do poder no mercado dos que produzem para os quecompram.
41. - Mundo Conectado
Nas ltimas dcadas, a Geografia tem sido marcada por uma forma peculiar
de operacionalizar a complexidade da sociedade. Da prtica humana emergiu o
modo materialista de analisar o objeto de estudo do gegrafo. A influncia marxista
acredita ser necessrio pensar as relaes sociais em termos de suas conexes
com o tempo e o espao.
A concepo materialista e dialtica concebe o tempo e espao como
formas peculiares da existncia da matria em movimento. Desse modo, a
materialidade social s existe no tempo e no espao. A matria em movimento a
base de tudo que existe no mundo e tambm uma realidade objetiva, existindo fora
de nossa conscincia e nela se reflete ainda que de modo invertido. Nessa
abordagem, h uma impossibilidade da existncia do tempo sem o espao e vice-
versa. Os dois esto ligados aos aspectos de sua coexistncia e mutao.
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A desenfreada acelerao tecnolgica deste final de sculo tem procurado
alterar essa concepo materialista do espao, a partir de uma queima do espao e
da experincia de um tempo em intensificao. o que Harvey 1 (1993) chama de
compresso espao-temporal. A velocidade dos media eletrnicos instaura uma
nova forma de experienciar o tempo, substituindo a noo de tempo-durao por
tempo-velocidade e a instantaneidade das relaes sociais. O tempo advindo das
novas tecnologias eletrnico-comunicacionais marcado pela presentificao, ou
seja, pela interatividade online , fato constatado nas tecnologias de telepresena
em tempo real que alteram nosso sentido cultural de tempo e espao. Virilio 2
(1995), por exemplo, fala de um primado do tempo real enquanto instantaneidade ou
i m e- diatez , propiciada pela "barreira da luz" sobre o espao. Esse tempo e ainteratividade que ele permite esto a reduzir o mundo a qu