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UNIVER SIDADE PAULISTA INSTITUTO UNIP INTERATIVA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II CURSO DE ENSINO SUPERIOR EM MARKETING ALUNO: DIEGO SCHREINER HACKE RA: 1321706 Vale – Mineração. RIO NEGRINHO 2015 O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia a I

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO UNIP INTERATIVA

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM II

CURSO DE ENSINO SUPERIOR EM MARKETING

ALUNO: DIEGO SCHREINER HACKERA: 1321706

Vale Minerao.

RIO NEGRINHO2015

O Projeto Integrado Multidisciplinar PIM III faz parte do Programa Pedaggico dos Cursos Superiores de Tecnologia a distncia, da UNIP Interativa - Universidade Paulista. Como requisito para aprovao na disciplina Projeto Integrado Multidisciplinar PIM II.

Orientador Prof. JORGE KUIAVA RESUMO O presente projeto tem como objetivo expor as caractersticas da mineradora Vale, expor breve histrico da mesma, apresentar sua misso, sua viso, seus valores e suas crenas. Ser abordado o panorama econmico e financeiro do Brasil e sua influncia no segmento de consultoria e marketing. Tambm ser observada a sua economia e mercado, seus investimentos e como a empresa tem articulado e, principalmente, aliado a matemtica aplicada a seus servios, resultando em benefcios para a sociedade. A minerao no Brasil um amparo financeiro e econmico. A atividade uma grande fonte de renda e equilibra os ndices de crescimento do pas em grau bastante significativo. Isso se d principalmente, quando se pensa no potencial do solo brasileiro, que se apresenta em configuraes bem atpicas e ricas, capazes de coloc-lo a frente e comparado em nveis bastante equilibrados com referncias em desenvolvimento.

Palavra-chave: Economia. Mercado e Matemtica

SUMRIO

1. INTRODUO......................................................................................................IV2. SEGMENTO DA EMPRESA..................................................................................V 2.1 MINEIRAO................................................................................................V 2.2 LOGSTICA....................................................................................................V 2.3 ENERGIA......................................................................................................VI 2.4 SIDERURGIA...............................................................................................VII3. PANORMICO ECONMICO.............................................................................VIII3.1 A IMPORTNCIA DA MINERAO NO BRASIL PARA A ECONOMIA...........VIII3.2 MACROECONOMIA............................................................................................IX GRFICOS..........................................................................................................XI4. PRINCIPAIS PROJETOS....................................................................................XVI5. MATEMTICA APLICADA..................................................................................XIX TABELAS..........................................................................................................XXIV6. CONCLUSO....................................................................................................XXX7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................XXXI

1.INTRODUO

A Vale uma mineradora global comprometida com prticas sustentveis em toda a cadeia do seu negcio Uma das trs maiores mineradoras do mundo em valor de mercado lder mundial na produo de minrio de ferro e pelotas, e segunda maior produtora de nquel. Produz ainda cobre, mangans, ferroligas, carvo, fertilizantes, cobalto e PGMs Tem escritrios e operaes cerca de 30 pases, em todo o mundo. Responsabilidade socioambiental um compromisso estratgico. Em 2014, os investimentos socioambientais foram US$ 1.134,5 bilho. * Criada por decreto-lei, em 1 de junho de 1942, as operaes eram concentradas em Minas Gerais. Em seu primeiro ano, produziu 40 mil toneladas de minrio de ferro, quantidade equivalente a que embarcada por hora atualmente. Privatizada em 6 de maio de 1997. Lucro lquido em 1997: US$ 350 milhes. Valor de mercado em 1997: US$ 10,5 bilhes. Empregados: 11 mil (diretos). Em agosto de 1997, a Vale atinge o primeiro recorde histrico de exportaes: 7,793 milhes de toneladas. * Contabilizados nos nmeros de investimento de cada projeto.

2.SEGMENTO DA EMPRESA Entre as principais mineradoras do mundo, presente nos cinco continentes, a Vale atua tambm nos segmentos de logstica, energia e siderurgia.

2.1 MINERAO O nosso principal negcio a minerao, uma atividade essencial para a vida moderna. De telefones celulares a avies, de estruturas de prdios a moedas, os minrios so ingredientes para diversos itens indispensveis para o seu dia a dia. Somos a maior produtora de minrio de ferro do mundo e atuamos tambm em outros segmentos minerais. Com investimentos em tecnologia e logstica, garantimos eficincia, crescimento e sustentabilidade de nossas operaes. Conhea nossa atuao nos seguintes segmentos:

2.2 LOGSTICA Para garantir agilidade e segurana no transporte de nosso minrio, a Vale tem uma rede de logstica que integra minas, ferrovias, navios e portos. Contamos com infraestruturano Brasil, na Indonsia, em Moambique, em Om, nas Filipinas e na Argentina. Nossa estrutura logstica tambm transporta carga para terceiros e oferece duas linhas de trem de passageiros no Brasil, na Estrada de Ferro Vitria a Minas e na Estrada de FerroCarajs. Com investimento em tecnologia de ponta, desenvolvemos solues que permitem reduzir custo de transporte e a emisso de gases de efeito estufa, como o caso do navio Valemax, os maiores mineraleiros do mundo.

2.3 ENERGIA Na sua casa, nas escolas, nos supermercados: a energia indispensvel para a maioria das atividades do mundo moderno. Nas nossas operaes, no diferente. Para transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento, temos uma grande demanda energtica. Consciente do impacto do uso de energia nas questes climticas, a Vale:

Alm disso, investimos em gerao de energia tambm para atender nossa demanda: Hidreltricas: possumos usinas e centrais hidreltricas no Brasil, no Canad e na Indonsia.

2.4 SIDERURGIA difcil voc passar um dia sem carro, nibus, geladeira ou elevador. O seu cotidiano, assim como o de milhares de pessoas em todo o mundo, deve muito ao ao e siderurgia a indstria que produz esse material. Essencial desde a Revoluo Industrial, o ao produzido a partir do minrio de ferro, o nosso principal produto. O processo siderrgico utiliza tambm carvo. Promover a siderurgia no Brasil, pas em que esto a nossa sede e as nossas maiores operaes, faz parte da estratgia global da Vale.

3. PANORMICO ECONMICO Entende-se por minerao todos os processos e atividades industriais que tem por finalidade a extrao de substncias minerais do solo, a partir da perfurao ou contato com reas de depsitos ou massas minerais das mesmas. A atividade se relaciona em maior ou menor grau com todos os fenmenos sociais e esto ligadas com todas as questes de crescimento e desenvolvimento do pas, entretanto, muito se debate e muitas so as crticas sobre esse tipo de atividade, j que seus impactos ambientais foram sempre bastante grandes, bem como a explorao indiscriminada que culmina na queda do potencial de produo e acesso a alguns tipos de materiais, que tem seu desenvolvimento bastante lento e controlado.

3.1 A IMPORTNCIA DA MINERAO NO BRASIL PARA A ECONOMIA A indstria da minerao no Brasil atrai muitos investimentos e um retorno financeiro garantido, desde que bem explorado. Atualmente, podemos dizer que a minerao no Brasil produz e comercializa para todo tipo de indstria que possa fazer o uso um montante de aproximadamente 70 minerais, sendo 21 tipos de metais, 4 tipos de combustveis e 45 tipos de minerais industriais. Pensando em todo esse potencial da minerao no brasil, inegvel sua relevncia para a economia do pas e em como influencia em toda a dinmica de organizao. No entanto, engana-se quem acredita que a relao da economia brasileira com os processos de minerao recente, j que desde os perodos coloniais a extrao uma tendncia responsvel tanto por parte da ocupao do territrio nacional, bem como pelo equilbrio econmico e possibilidade de gerao de bens e riquezas que atraiam olhares para o mercado nacional. Atualmente a minerao no brasil a atividade responsvel por quase 5% do PIB nacional e capaz de oferecer produtos que so amplamente utilizados em indstrias bem diversificadas, tais como metalrgicas, fertilizantes, siderrgicas e, principalmente as petroqumicas. Acontece que os impactos desse segmento so to fortes em nossa cultura que grande parte de nossos investimentos so voltados para essa parte do mercado e muitas das iniciativas governamentais so voltadas para estimular os investimentos e a modernizao do setor, de modo a propiciar um crescimento ainda mais acelerado e que possa trazer retornos mensurveis para o pas e sua situao econmica. Para alm do seu potencial para minerao que fica muito claro e pode conferir uma maior autonomia para o Brasil e a passagem de um pas emergente para desenvolvido uma expectativa que est muito atrelado ao crescimento do ramo. importante estar atento ao que acontece na minerao, j que tanto reflete em nosso cotidiano poltico e econmico, da mesma forma com que traz consigo questes ambientais que devem ser avaliadas e ponderadas nessa relao.

3.2 MACROECONOMIA A macroeconomia no Brasil singular se comparados com outros blocos econmicos e culturas, o exorbitante custo Brasil, leis difusas e confusas, decises controversas e modelos tributrios e econmicos defasados so grandes desafios para empresas que buscam seu espao no mercado brasileiro, Quais so as variveis macroeconmicas que impactam no negcio da empresa e como ela trabalha com essas variveis? Instabilidade, modelos parcialmente defasados (sistema tributrios) e parcialmente evoludos (escriturao eletrnica) caracterizam um pas em desenvolvimento e fazem parte do processo evolutivo. Cabe a cada gestor direcionar da melhor forma seu negcio em busca das oportunidades mais atraentes para o seu negcio. Para citar algumas:Salrios: O salrio no Brasil negociado caso a caso, poucas so as funes que possuem algo semelhante a uma tabela a ser seguida, em funo de sua vasta extenso territorial e momento econmicos internos muito distintos, sem sair do Brasil podemos facilmente encontrar variaes de at 100% no salrio em uma mesma funo de regio para regio, nesse caso a macroeconomia precisa ser analisada regionalmente, entretanto a carga tributria da folha de pagamento elevada e o retorno incompatvel em nvel de servios e infraestrutura faz com que a liquides dos salrios brasileiros no se comparem a economias desenvolvidas como a Europa, exigindo um esforo de compensao que se reflete em salrios maiores entretanto com capacidade de compra menores, em fim esse esforo se soma a outros no que chamamos de "custo Brasil".Impostos: O principal equvoco da gesto macroeconmica brasileira no que tange a impostos se reflete na complexa estrutura gerada e mantida pelo Brasil, regras ambguas e interpretaes equivocadas levam empresas a tomar decises improdutivas e a manuteno de pessoas dedicadas a estudar, entender e acima de tudo justificar decises tributrias nas organizaes. J se faz tarde uma reviso em nossa estrutura tributria no sentido de simplificar nosso modelo e permitir melhor transparncia na aquisio e distribuio desses recursos. Cmbio: O modelo de cmbio flutuante adotado pelo Brasil de um lado permite o dinamismo e adaptabilidade necessria a um pas emergente frente a blocos com grau de maturidade mais desenvolvido que o nosso, por outro lado, permite o processo especulativo que se caracteriza em oportunidades pontuais em detrimento de interesses nacionais ou macroeconmicos, so calorosas e interessantes as discusses sobre o assunto em qualquer frum voltado ao tema, com grandes estudiosos defendendo a manuteno ou a reviso deste modelo. Nossa empresa busca identifica padres de comportamento do mercado para auxiliar nossos clientes em planejamentos e posicionamentos estratgicos frente a variao cambial e seu impacto no poder de compra do consumidor final. Juros: Esse talvez seja o assunto mais crtico de nossa economia, os juros elevados praticados pelo Brasil so responsveis pela reteno do consumo e tambm pela distribuio desigual de valores em nossa sociedade, o que nos mostra uma economia baseada em valores no lastreveis em detrimento a uma economia baseada em lastro e produtividade, ainda nesse ponto o papel desempenhado por consultorias como a nossa sempre de tentar prever a variao e seus impactos a curto e mdio prazo, o que nos permite como empresa a um melhor posicionamento no mercado e tambm nos abre oportunidade para oferecermos esse servio a nossos clientes, que esto sempre em busca analises e melhores oportunidades para seus negcios.

4. PRINCIPAIS PROJETOS

Carajs Serra Sul S11D Localizado na serra sul de Carajs, este projeto ter capacidade de produzir 90 Mtpa, usando o conceito de truckless. Transporte dos mdulos para a rea da usina em curso. Servios de montagem eletromecnica da mina e das correias transportadoras de longa distncia iniciado. Start-up previsto para 2S16.

CLN S11D Aumento da capacidade logstica do Sistema Norte para apoiar S11D, incluindo a duplicao de aproximadamente 570 km da estrada de ferro, a construo de um ramal ferrovirio com 101 km, aquisio de vages e locomotivas e expanses onshore e offshore no terminal martimo de Ponta da Madeira. Aumento da capacidade logstica nominal da EFC para aproximadamente 230 Mtpa. Obras civis de fundao da ampliao do porto em andamento estaqueamento no bero norte off shore 43% concludo. Ramal ferrovirio alcanou 45% de progresso fsico. Start-up previsto entre 1S14 a 2S18.

Moatize II Localizada em Tete, em Moambique, tem capacidade nominal estimada de 11 Mtpa (70% carvo metalrgico e 30% trmico). Primeiro trem do corredor de Nacala na pera ferroviria recebido. Fabricao de toda caldeiraria e da estrutura dos transportadores de correia concluda. Start-up previsto para 2S15.

Corredor Nacala O projeto compreende a construo de porto e ferrovia conectando o site de Moatize ao terminal martimo de Nacala--Velha, em Nacala, Moambique. Capacidade nominal estimada em 18 Mtpa. Primeiro trem carregado de carvo percorreu por todo o corredor e foi descarregado no porto de Nacala. Start-up previsto para 2S14.

Vargem Grande Itabiritos Construo da nova planta de beneficiamento de minrio de ferro, localizada no Sistema Sul, Minas Gerais. Capacidade adicional estimada de 10 Mtpa. O projeto entrou em operao em 2014.

Conceio Itabiritos II Adaptao da planta para processamento de itabiritos de baixo teor da mina Conceio, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais. Capacidade nominal estimada de 19 Mtpa. Comissionamento e energizao das subestaes da britagem secundria e terciria da hematita concludos. Teste no circuito da hematita iniciado. Start-up estimado para 1S15.

Cau Itabiritos Adaptao da planta para processamento de itabiritos de baixo teor de Minas do Meio, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais. Capacidade nominal estimada de 24 Mtpa, com adio lquida de capacidade de 4 Mtpa em 2017. Obras civis do espessador de rejeitos concludas. Comissionamento na fbrica da subestao da moagem concludo. Start-up estimado para 2S15.

5. MATEMTICA APLICADA

Resultado da Vale no 1T15 Endividamento estvel baseado em menores custos e disciplina na gesto de capital e portflio A Vale alcanou produo de minrio de ferro 74,5 Mt no 1T15, o maior volume para um primeiro trimestre na histria da empresa. A produo em Carajs alcanou 27,5 Mt, um novo recorde para um primeiro trimestre. A produo de nquel alcanou 69.200 t no 1T15, o melhor desempenho para um primeiro trimestre, enquanto as produes de cobre e ouro alcanaram 107.200 t e 103.000 oz., respectivamente, marcando novos recordes histricos de produo para a Vale. A receita bruta alcanou US$ 6,358 bilhes no 1T15, o que significou uma reduo de US$ 2,868 bilhes em comparao com o 4T14. A reduo sazonal nos volumes de venda e menores preos de commodities causaram uma diminuio na receita em US$ 1,307 bilho e US$ 1,561 bilho, respectivamente. A receita foi impactada negativamente por um ajuste de US$ 160 milhes relacionados com os preos provisrios de minrio de ferro no 4T14 e pela precificao provisria de 45% das vendas de minrio de ferro no 1T15 a US$ 51,4/t, contra uma mdia do IODEX de US$ 62,4/t no perodo. Custos e despesas, lquidos de depreciao, diminuram US$ 2,195 bilhes[1] no 1T15 em comparao com o 4T14 e US$ 561 milhes no 1T15 em comparao com o 1T14. Os custos[2] foram reduzidos em US$ 1,513 bilho e US$ 392 milhes quando comparados com o 4T14 e 1T14, respectivamente. SG&A2 diminuiu em US$ 73 milhes (30,7%), P&D diminuiu em US$ 26 milhes (17,9%) e despesas pr-operacionais e de parada2 diminuram em US$ 38 milhes (18,3%) no 1T15 em relao ao 1T14. O custo caixa FOB de minrio de ferro alcanou US$ 19,8/t (US$ 18,3/t ex-royalties) como resultado de iniciativas de reduo de custo. O EBITDA ajustado foi de US$ 1,602 bilho[3], ficando 26,7% abaixo do 4T14, principalmente como resultado de menores preos e reduo sazonal de volumes de venda que tiveram um impacto negativo no EBITDA de US$ 1,524 bilho e US$ 480 milhes, respectivamente. O EBITDA foi impactado positivamente em US$ 230 milhes pela transao de goldstream, mas impactado negativamente por: (a) US$ 160 milhes de ajustes de preo resultantes de preos provisrios de minrio de ferro registrados no 4T14; (b) US$ 288 milhes de menor receita como resultado de 45% das vendas de minrio de ferro no 1T15, efetuadas ao preo provisrio de US$ 51,4/t comparado a uma mdia do IODEX de US$ 62,4/t no trimestre; (c) US$ 84 milhes devido s transaes liquidadas de hedge de bunker oil contabilizadas como hedge account que impactaram diretamente o custo de frete. Os investimentos alcanaram US$ 2,210 bilhes no 1T15, representando uma diminuio de US$ 377 milhes quando comparados ao 1T14. Os investimentos da Vale em execuo de projetos totalizaram US$ 1,516 bilho, representando uma diminuio de US$ 318 milhes no 1T15 contra 1T14 enquanto os desembolsos para investimentos correntes totalizaram US$ 694 milhes, representando uma diminuio de US$ 59 milhes no 1T15 em comparao com o 1T14. Investimentos mensurados em regime de competncia alcanaram US$ 1,910 bilho (US$ 300 milhes abaixo), indicando a tendncia de melhora no capex para os prximos trimestres. Desinvestimentos e parcerias representaram US$ 1,017 bilho[4] em recebimentos de caixa no 1T15, com US$ 900 milhes recebidos como resultado da venda de 25% adicionais do fluxo de ouro produzido em Salobo como sub-produto de cobre durante sua vida til de mina e US$ 97 milhes recebidos como resultado da venda de 49% de nossa participao na usina hidroeltrica de Belo Monte. O prejuzo lquido foi de US$ 3,118 bilhes no 1T15, principalmente devido ao impacto no caixa causado pela depreciao de 20,8%, trimestre a trimestre, do real brasileiro (BRL) contra o dlar americano (USD), passando de 2,66 para 3,21 BRL/USD. Essa depreciao no trimestre causou uma perda de US$ 3,019 bilhes na diferena dos US$ 21,474 bilhes[5] de dvida denominada em USD e os ativos denominados em USD e uma perda de US$ 1,263 bilho nos US$ 7,600 bilhes de dvida e obrigaes futuras de juros convertidos para USD atravs de derivativos de forward de swap. Por outro lado, a mdia da depreciao do BRL de 2,54 para 2,87 BRL/USD, que impactou positivamente o fluxo de caixa, foi de apenas 12,8%. A dvida bruta diminuiu em US$ 320 milhes da posio de dvida em 31 de dezembro de 2014, alcanando US$ 28,487 bilhes em 31 de maro de 2015, apoiada pelos desinvestimentos de US$ 1,017 bilho. A dvida lquida alcanou US$ 24,802 bilhes com posio de caixa de US$ 3,685 bilhes antes da distribuio de US$ 1 bilho em dividendos agendados para pagamento em 30 de abril de 2015. A mdia do prazo da dvida foi de 8,7 anos com um custo mdio de 4,46% por ano. O EBITDA de minerais ferrosos foi impactado por menores preos de commodities e ajustes de preo, mas o custo caixa e custo de frete foram significativamente reduzidos O EBITDA ajustado de ferrosos alcanou US$ 1,027 bilho no 1T15, representando uma diminuio de US$ 675 milhes do total de US$ 1,702 bilho registrado no 4T14, principalmente como resultado de uma reduo de US$ 1,071 bilho nos preos de venda. O preo realizado de finos de minrio de ferro (ex-ROM) diminuiu de US$ 61,6/t no 4T14 para US$ 46,0/t no 1T15, impactado negativamente por um ajuste de US$ 2,8/t nos preos provisionados ao final do 4T14 (US$ 160 milhes deduzidos das receitas) e por um impacto de US$ 4,9/t nos preos devido diferena entre o preo mdio do Platts IODEX 62% CFR China de US$ 62,4/t no 1T15 e os US$ 51,4/t provisionados para 45% de nossas vendas ao final do 1T15 (US$ 288 milhes a menos nas receitas). O custo caixa para finos de minrio de ferro diminuiu para US$ 19,8[6] /t (US$ 18,3/t ex-royalties) contra US$ 23,2 /t no 4T14, principalmente como resultado da depreciao mdia do real de 12,8%, trimestre a trimestre, de 2,54 para 2,87 BRL/USD, e iniciativas de reduo de custos. O custo de frete unitrio para o minrio de ferro foi de US$ 17,2[7]/t, no 1T15 comparado a US$ 21,7/t no trimestre anterior, principalmente como resultado do impacto positivo de menor preo de bunker oil em nossos contratos de afretamento de mdio e longo prazo e menores custos de frete no mercado spot. Despesas de finos de minrio de ferro[8] incluindo SG&A, P&D e despesas pr-operacionais e de parada diminuram em US$ 5,2/t de US$ 9,2/t no 4T14 para US$ 4,0/t no 1T15. Custos e despesas totais[9] de finos de minrio de ferro, incluindo custos de frete[10], diminuram em US$ 13,1/t no 1T15 em comparao com o 4T14. Aps ajustar pelos efeitos de menores volumes (-US$ 577 milhes) e variao cambial (-US$ 242 milhes) custos e despesas totais de finos de minrio de ferro diminuram em US$ 349 milhes (US$ 6,1/t) em 1T15 em comparao com 4T14. Investimentos correntes foram reduzidos em US$ 4,5/t no 1T15 em comparao com 4T14. O EBITDA de metais bsicos foi impactado por menores preos, porm os custos e despesas foram ainda mais reduzidos O EBITDA ajustado alcanou US$ 678 milhes no 1T15[11], representando um aumento de US$ 96 milhes dos US$ 582 milhes no 4T14, impactado positivamente pela transao de goldstream (US$ 230 milhes) e por menores custos (US$ 134 milhes), porm parcialmente compensado pelo efeito de menores preos (US$ 242 milhes). A receita de vendas alcanou US$ 1,710 bilho, ficando US$ 238 milhes abaixo do 4T14 devido aos menores preos de venda. Os custos[12] diminuram em US$ 134 milhes e as despesas[13] em US$ 91 milhes no 1T15, representando uma reduo de custos e despesas de US$ 225 milhes em relao ao 4T14. O EBITDA de Salobo alcanou o recorde de US$ 100 milhes em um trimestre, a despeito do volume de produo abaixo do planejado para o 1T15. O EBITDA de carvo e o de fertilizantes foram impactados positivamente pela reduo de despesas, apesar de menores preos e volumes O EBITDA ajustado de carvo foi de US$ 128 milhes negativos no 1T15 contra um resultado negativo de US$ 204 milhes no 4T14, a despeito de menores preos de carvo e menores volumes, principalmente como resultado de redues de despesas adicionais. Moatize II alcanou 86% de avano fsico no 1T15, com investimentos de US$ 117 milhes no trimestre. O Corredor Nacala alcanou 99% de avano fsico em suas sees greenfield, enquanto o Porto de Nacala alcanou 97%. O EBITDA ajustado do segmento de fertilizantes aumentou para US$ 90 milhes no 1T15 em comparao com os US$ 75 milhes no 4T14, a despeito de menores preos (US$ 16 milhes) e menores volumes (US$ 20 milhes), principalmente como resultado de menores despesas (US$ 32 milhes). 2015 ser um ano para estabelecer a base de uma empresa ainda mais competitiva e lucrativa medida que intensificamos e consolidamos nossos esforos de corte de custos, entregamos melhorias de produtividade, aumentamos nosso volume de produo e aumentamos a qualidade de nossos produtos com a finalizao de diversos projetos e do incio de operao da mina N4WS. Enquanto isso, permanecemos confiantes que estaremos aptos a manter nveis estveis de endividamento absoluto conforme executamos com sucesso nosso programa de desinvestimentos e aumentamos a disciplina na aplicao de capital.

[1] Valor sem depreciao. Reduo calculada aps ajuste de US$ 230 milhes de impacto positivo no-recorrente da transao de goldstream no 1T15 e recebimento de seguro de US$ 116 milhes recebidos no 4T14.[2] Lquidos de depreciao.[3] Incluindo US$ 230 milhes da transao de goldstream.[4] Incluindo US$ 532 milhes contabilizados como receitas diferidas.[5] Composto pela dvida em USD de 21.415 bilhes mais juros.[6] Excluindo ROM e minrio de ferro adquirido de terceiros. [7] Excluindo o impacto de US$ 2.3/t do hedge do bunker oil[8] Excluindo ROM e minrio de ferro adquirido de terceiros.[9] Liquido de depreciao[10] Excluindo o impacto de US$ 2,3/t relativo ao hedge de bunker oil no 1T15[11] Incluindo US$ 230 milhes da transao de goldstream[12] Lquido de depreciao.[13] Aps ajuste de US$ 230 milhes de impacto positivo no recorrente da transao de goldstream no 1T15 e pagamento de seguro de US$ 116 milhes recebidos no 4T14 liquido de depreciao.

Observe as tabelas a seguir em relao ao financeiro da empresa:

6. CONCLUSO Considerando as disciplinas estudas no mdulo atual, podemos concluir que a empresa Vale uma empresa que busca analisar a demanda do cliente por meio de propostas de trabalho, considerando aspectos relevantes de economia de mercado, com clculos significativos para avaliao do cliente. Preocupados com o crescimento da empresa e modernizando o atendimento, disponibiliza ao cliente, acesso pelo portal ou por telefone, facilitando o intercmbio de informaes. Disponibiliza a futuros compradores de seus minrios vrias informaes importantes sobre a mesma em seu site, buscando estar sempre atualizando-as.

Com os exemplos apresentados pudemos aprender e sistematizar conhecimentos adquiridos nos estudos realizados neste mdulo, compreendendo como ocorre, na prtica, os clculos e como se projeta uma proposta de trabalho, de maneira racional e positiva.

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

http://tecnicoemineracao.com.br/mineracao-brasil-atual-e-sua-influencia-na-economia-nacional/

http://saladeimprensa.vale.com/Lists/Acervo/Attachments/2687/VALE%20NO%20MUNDO_2014_PT.pdf

http://www.vale.com/pt/paginas/default.aspx

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