trabalho - introdução à engenharia de segurança

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Pós em Engenharia de Segurança do Trabalho – Anhanguera Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho Nome: Francisco Miguel Lesmo e Lucas do Espirito Santo Pires Documentos Legais de Saúde e Segurança do Trabalho - PCMAT: Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, estabelecido em uma das Normas Regulamentadoras (NR-18), aprovadas pela Portaria n.º 3214, de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho. Deve garantir, por ações preventivas, a integridade física e a saúde do trabalhador da construção civil, funcionários terceirizados, fornecedores, contratantes, visitantes, etc. Enfim, as pessoas que atuam direta ou indiretamente na realização de uma obra ou serviço e estabelecer um sistema de gestão em Segurança do Trabalho nos serviços relacionados à construção, através da definição de atribuições e responsabilidades à equipe que irá administrar a obra. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Industriais. O PCMAT é elaborado a princípio pelo próprio Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT da empresa ou instituição; - PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, é nr 7, monitora a saúde do trabalhador e garantir integridade física, programa de controle médico e saúde ocupacional Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO é um procedimento legal estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho, no Brasil, mediante aNorma Regulamentadora 7, visando proteger a Saúde Ocupacional dos trabalhadores. Algumas de suas exigências básicas são a realização e registros dos seguintes exames em todos os empregados de uma empresa 1 : Exame admissional; Exame periódico;

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Page 1: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Pós em Engenharia de Segurança do Trabalho – AnhangueraIntrodução à Engenharia de Segurança do TrabalhoNome: Francisco Miguel Lesmo e Lucas do Espirito Santo Pires

Documentos Legais de Saúde e Segurança do Trabalho

- PCMAT: Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, estabelecido em uma das Normas Regulamentadoras (NR-18), aprovadas pela Portaria n.º 3214, de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho. Deve garantir, por ações preventivas, a integridade física e a saúde do trabalhador da construção civil, funcionários terceirizados, fornecedores, contratantes, visitantes, etc. Enfim, as pessoas que atuam direta ou indiretamente na realização de uma obra ou serviço e estabelecer um sistema de gestão em Segurança do Trabalho nos serviços relacionados à construção, através da definição de atribuições e responsabilidades à equipe que irá administrar a obra. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Industriais. O PCMAT é elaborado a princípio pelo próprio Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT da empresa ou instituição;

- PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, é

nr 7, monitora a saúde do trabalhador e garantir integridade física, programa de controle médico e saúde ocupacional

 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO é um procedimento

legal estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho, no Brasil, mediante aNorma

Regulamentadora 7, visando proteger a Saúde Ocupacional dos trabalhadores.

Algumas de suas exigências básicas são a realização e registros dos seguintes exames

em todos os empregados de uma empresa 1 :

Exame admissional;

Exame periódico;

Exame de retorno ao trabalho (após afastamento por doença ou acidente);

Exame de mudança de função;

Exame demissional.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é o conjunto dos

procedimentos que devem ser adotados pelas empresas com o objetivo de prevenir e

diagnosticar precocemente os danos à saúde decorrentes do trabalho.

Para identificar esses riscos, ele trabalha em parceria com o PPRA – Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais. O PCMSO foi criado em 29 de Dezembro de 1994 com

a reedição da NR 7 (Norma Regulamentadora 7), da Portaria 3.21478 do Ministério do

Trabalho.

Page 2: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Ficam desobrigados de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2,

segundo o Quadro I da NR-4, com ate 25 empregados.

Compete ao trabalhador: a) garantir a elaboração e efetividade implentação do PCMSO,

bem como zelar pela sua eficácia. b)indicar, dentre os médicos dos Serviços

Especializados em Engenharia de Segurancia do Trabalho capaz de elaborar o PCMSO.

- PPRA: NR9, MT, estabelecer um metodologia que garantam a saúde e segurança dos trab, programa de prevenção de riscos ambientais,

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um conjunto de ações

visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da

antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos

ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em

consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

No Brasil a legislação do trabalho obriga todas as empresas públicas e privadas a

elaborarem e implementarem o PPRA, além de manter um documento-base de registro

dessas ações, que incluem:

levantamento dos riscos;

planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades;

cronogramas;

estratégia e metodologia de ação;

forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;

periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi estabelecido pela Secretaria

de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio da Norma

Regulamentadora NR 9, Portaria 3214/78, com objetivo de definir uma metodologia de

ação para garantir a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos

existentes nos ambientes de trabalho.

São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos. São

considerados fatores de riscos ambientais a presença destes agentes em determinadas

concentrações ou intensidade. O tempo máximo de exposição do trabalhador a esses

agentes é determinado por limites pré estabelecidos.

Page 3: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

- LTCAT: INSS, classifica em insalubridade e periculosidade, NR 15 e 16, coibir aposentadoria,

O Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) é um documento técnico, de caráter

pericial, que registra as condições ambientais do trabalho. É um documento que avalia os diversos cargos

de trabalho, em uma empresa, quanto à exposição de agentes nocivos à saúde e à segurança do

trabalhador (agentes físicos, químicos e biológicos – NR-15 e NR-16) e classifica as atividades com

relação à salubridade, insalubridade, periculosidade e percentual de pagamento e enquadramento com

relação à Aposentadoria Especial (INSS).

O LTCAT é fundamentado na Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, do MTE e regulamentada pela

Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do MTE e pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e

pela Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS. Artigos 189 a 192 da (CLT) e de

acordo com o Artigo 57 da Lei 8.213/91 e os Artigos 64 e 65 do Decreto Lei nº 3048/99.

A emissão deste documento é de responsabilidade do Médico do Trabalho ou do Engenheiro de

Segurança do Trabalho por prerrogativa decorrente da Constituição Federal e também pela redação do

Artigo 195 da CLT – Consolidação das Leis de Trabalho.

De acordo com a Instrução Normativa INSS/DC 078 de16/07/2002 o empregador deverá manter

o LTCAT atualizado com referências aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus

trabalhadores e deverá renová-lo sempre que necessário e ao menos uma vez ao ano. Assim como

o PPRA, o LTCAT deverá ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos. Nos casos em que os

trabalhadores estão expostos a substâncias cancerígenas o laudo deverá ser mantido por até 30 (trinta)

anos.

Este documento deverá estar disponível na empresa para análise dos Auditores Fiscais da Previdência

Social, Médicos e Peritos do INSS, devendo ser realizadas as alterações necessárias no mesmo, sempre

que as condições de nocividade se alterarem, guardando-se as descrições anteriormente existentes no

referido Laudo, juntamente com as novas alterações introduzidas, datando-se adequadamente os

documentos, quando tais modificações ocorrerem.

Por que é tão importante que a empresa tenha o LTCAT?

• Para provar que a doença ou acidente de trabalho não foi culpa do empregador por descumprimento das

normas de saúde e segurança do trabalho, junto ao INSS e na Justiça Estadual civil e criminal;

• Para provar ao INSS a não sonegação ou pagamento correto fiscal-previdenciário, de recolhimento da

alíquota destinada ao financiamento de aposentadoria especial pela empresa;

• Para entregar ao segurado-trabalhador por ocasião no encerramento de sua relação de trabalho quando

assim a lei exigir;

• Para cumprir a Lei que o exige permanentemente atualizado desde 29/04/95 e o seu não atendimento

sujeita a empresa à multa fiscal;

• Para coletar dados que servirão de base para elaboração do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário.

Page 4: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

- PGR:

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) tem como principal objetivo prevenir a

ocorrência de acidentes ambientais que possam colocar em risco a integridade física dos

trabalhadores, bem como a segurança da população e o meio ambiente.

Assim, para a sua efetividade, o PGR deverá ser estruturado contemplando todas as ações

necessárias para a prevenção de acidentes ambientais, bem como para a minização de

eventuais impactos caso ocorram situações anormais.

Internacionalmente, o termo gerenciamento de riscos é utilizado para caracterizar o processo

de identificação, avaliação e controle de riscos. Assim, de modo geral, o gerenciamento de

riscos pode ser definido como sendo a formulação e a implantação de medidas e

procedimentos, técnicos e administrativos, que têm por objetivo prevenir, reduzir e controlar os

riscos, bem como manter uma instalação operando dentro de padrões de segurança

considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.

O que é o PGR?O Plano de Gerenciamento de Riscos é a compilação de todos os planos relacionados com a prevenção de riscos ambientais, respostas a impactos ambientais e ainda com o gerenciamento de resíduos sólidos de forma a atender de forma abrangente o gerenciamento de emergência, o qual por sua vez é um dos elementos principais de um programa de gerenciamento de riscos. Qual é o objetivo do PGR?Para o gerenciamento de riscos geralmente se adota uma série de ações preventivas as quais têm por objetivo evitar que os acidentes ocorram, porém mesmo adotando-se estas medidas preventivas deve-se supor que os acidentes podem ocorrer e, portanto, a empresa bem como seus empregados e colaboradores devem estar preparados para minimizar e dominar as emergências advindas destes acidentes. Quais são os outros objetivos do PGR?Além de atender a legislação CONAMA 273/2000 o objetivo desse plano é reunir informações e orientações aos responsáveis, trabalhadores e usuários referente á prevenção de acidentes e riscos ambientais nesse posto de abastecimento. O PGR  é exigido pelos dos órgãos ambientais?Sim. O PGR é um dos documentos exigidos pelos órgãos ambientais para obtenção ou renovação da Licença Ambiental da empresa (LP – Licença Prévia, LI - Licença de Instalação, LO – Licença de Operação). Quem é o responsável pela elaboração e assinatura do PGR?É o Engenheiro legalmente habilitado na área ambiental e devidamente credenciado junto ao CREA – Conselho Regional de Engenharia. No que consiste o PGR?

Page 5: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

O presente plano consiste na tomada de decisões imediatas para controlar situações de emergência e risco, porém devemos adotar também medidas preventivas para que eles não ocorram, e no caso de ocorrerem, que sejam facilmente controlados. Quais são as medidas de atenuação de ocorrências em uma empresa?A seguir serão apresentadas algumas medidas que podem minimizar a ocorrência de situações anormais e que facilmente podem ser adotadas nas instalações de quaisquer empresas, particularmente, em postos de serviços:• Adoção de equipamentos e sistemas de controle de estoques de preferência automatizado.• Poços de monitoramento de águas subterrâneas automáticos.• Não guardar roupas, garrafas, marmitas e outros objetos dentro de quadros elétricos.• Os quadros de distribuição devem ficar em locais bem visíveis, sinalizados e de fácil acesso, de preferência aterrados.• As chaves elétricas do tipo faca devem ser blindadas, para os trabalhadores não tocarem nas partes energizadas provocando choques e eventuais faíscas.• Os equipamentos elétricos devem estar desligados da tomada quando não estiverem sendo usados.• Antes de começar a trabalhar com eletricidade em lugares molhados ou úmidos, é preciso examinar os fios e cabos, os equipamentos e as ligações elétricas. Qualquer defeito que for encontrado deve ser logo consertado.

- PPP: perfil profissiografico previdenciário, Previdência Social

O Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades na respectiva empresa.

Tendo sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pela IN INSS/DC 96/2003) o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho, principalmente no requerimento de aposentadoria especial.

O PPP tem como finalidade:

Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços

previdenciários, em particular, o benefício de aposentadoria especial;

Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a

Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir

todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e

coletivo;

Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a

organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao

longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas

relativas a seus trabalhadores;

Page 6: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de

informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para

desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição

de políticas em saúde coletiva.

Criado para substituir os antigos formulários denominados SB 40, DISES BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030, os quais sempre foram de preenchimento obrigatório apenas para aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes nocivos à sua saúde, sua exigência legal se encontra no artigo 58 da Lei 8.213/91.

Anteriormente somente os trabalhadores que tinham direito a se aposentar precocemente, com a chamada aposentadoria especial, recebiam os formulários substituídos pelo PPP.

Em decorrência da IN INSS 118/2005, a partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa ficou obrigada a elaborar o PPP, conforme anexo XV da referida Instrução, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados. Atualmente, a Instrução Normativa INSS 45/2010 é que estabelece as instruções de preenchimento e o modelo do formulário do PPP.

A exigência abrange aqueles que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

- Laudo Técnico Ergonômico: nr 17

O que é Laudo Ergonômico?O Laudo ou Análise ergonômica é um documento obrigatório a todas às empresas que possuem empregados, cujas atividades ou operações os expõem a riscos, que por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em esforços de levantamento, transporte e descarga individual de materiais, ou outros que exigem postura forçada e ainda, esforços repetitivos. Qual o objetivo do Laudo Ergonômico?O objetivo principal do laudo ou análise ergonômica é identificar os riscos ergonômicos, bem como recomendar as intervenções e ou adaptações necessárias, seja no ambiente de trabalho, mobiliário, máquinas, equipamentos e ferramentas, ou nos processos de trabalho, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, além de preservar a saúde do trabalhador e em especial as prevenir o acometimento das LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Ósteosmusculares Relacionados ao Trabalho). Como são avaliados os riscos dos ambientes de trabalho?Os Riscos dos ambientes de trabalho são avaliados de forma qualitativa, procedendo-se em seguida, o enquadramento de acordo com os dispositivos legais. Os adicionais de insalubridade e periculosidade são cumulativos?

Page 7: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Não, porém o empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Quem é o responsável pela elaboração e assinatura do Laudo de Ergonômico?É o Engenheiro de Segurança do Trabalho legalmente habilitado na área de segurança do trabalho e devidamente credenciado junto ao CREA – Conselho Regional de Engenharia. Qual é a validade do Laudo de Periculosidade?A exemplo do PPRA conforme subitem 9.2.1.1. da NR-09, deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do Laudo Ergonômico para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Por quanto tempo deve ser guardado o Laudo ergonômico?A exemplo do PPRA, os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. Qual é a obrigatoriedade das empresas possuírem o Laudo Ergonômico?A Norma Regulamentadora – NR-17 – Ergonomia (Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos ergonômicos.

- PCA: Programa de Controle Auditivo,

PCA – Programa de Conservação auditiva é um conjunto de medidas coordenadas que previnem a instalação ou evolução das perdas auditivas ocupacionais, é um processo contínuo e dinâmico de implantação de rotinas nas empresas. Onde existir o risco para a audição do trabalhador há necessidade de implantação do PCA. 

É um programa previsto na NR - 9 buscando “a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venha a existir no ambiente do trabalho”. O instrumento de gestão transparente e participativa que pressupõe ações a serem desenvolvidas no âmbito da empresa sob a responsabilidade do empregador. 

A conservação auditiva nas empresas valoriza o trabalhador, promove a elevação da autoestima do funcionário, fazendo com que ele trabalhe mais satisfeito e sentindo-se seguro no âmbito ocupacional. O ruído associado a agentes químicos, radiações ionizantes, frio/calor/vibração, acidentes com traumatismo cranioencefalico, barotraumas e alérgenos, são agentes ocupacionais que provocam perdas auditivas. 

O PCA envolve a atuação de uma equipe multiprofissional, pois são necessárias medidas de engenharia, medicina, fonoaudiologia, treinamento e administração. A NR-9 é a norma regulamentadora que estabelece e obriga a elaboração e implementação por parte das empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados. O PPRA visa à prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e o controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. 

O PPRA é o programa que norteia a conservação auditiva, facilitando assim o

Page 8: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

desenvolvimento do PCA. O programa de controle de riscos ambientais que faz o planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades, além de usar uma metodologia de ação e periodicidade. A metodologia deve ser suficiente para a eliminação, minimização ou controle dos riscos no ambiente de trabalho. O controle do ruído é uma questão de importância econômica e social, além da saúde. A saúde auditiva é possível se os objetivos forem atingidos e os requisitos mínimos estabelecidos colocados em prática com eficiência. 

Os objetivos do PCA levam em consideração as necessidades da empresa. Um bom ou mau programa de conservação auditiva vai depender diretamente das mesmas coisas, que são:- Recursos de Tempo- Recursos Econômicos-Equipe multiprofissional

O objetivo principal do PCA é assegurar a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a níveis elevados de pressão sonora, dando ênfase à qualidade de vida do trabalhador, evitando perdas auditivas induzidas por ruídos ou agentes nocivos e reduzir os efeitos que o ruído pode causar no organismo. 

É necessário motivação da empresa e funcionário para que a implementação do programa seja eficaz, pois os benefícios atingem as duas partes, trazendo conforto, segurança e lucratividade para a empresa. 

Os objetivos específicos do PCA são:• Melhorar a qualidade de vida do trabalhador• Identificar funcionários com problemas na audição• Diagnosticar precocemente as perdas auditivas• Adequar as empresas às exigências legais• Reduzir custo de insalubridade• Redução de reclamatórias trabalhistas

- PGR: Programa de Gerenciamento de Riscos, NR-22, Mineração

- ASO: Atestado de Saúde Ocupacional, NR-7

 ASO é um dos documentos da Medicina do Trabalho mais importante na empresa. Tanto para o diagnóstico de males dos mais variados tipos, para o desenvolvimento de práticas preventivas baseadas nas enfermidades encontradas, e para a gestão de segurança do trabalho como um todo.

Page 9: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

 

O que é ASOA sigla ASO significa Atestado de Saúde Ocupacional. 

Para que serve o ASO?O ASO é o atestado que serve para definir se o funcionário está apto ou inapto para a realização de suas funções dentro do local de trabalho. 

Quais os benefícios do ASO?O ASO documenta na área médica os riscos a que o funcionário está exposto. Funciona tipo um mapeamento detalhado dos riscos.No ASO também estarão relatados os exames médicos específicos para determinada função, esses exames serão definidos baseados no risco. A partir dos riscos encontrados no ASO (Atestado de Saúde ocupacional) podemos determinar quais as medidas que podem ser adotadas para evitar doenças que porventura forem diagnosticadas.O ASO também aparece forte em profissões de risco. E com seu diagnóstico de apto ou inapto impede que, por exemplo, que um funcionário portador de uma doença que gere mal súbito seja colocado para trabalhar em altura a caia devido a ela. 

Quando o ASO deve ser emitido?O ASO é regulamentado pela NR 7 deve ser emitido no exame admissional, no exames periódicos, mudança de função, retorno ao trabalho, e no demissional.  

O ASO deve ser emitido em quantas vias? 

Page 10: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Para cada exame realizado, o médico emitirá em duas vias o ASO. A primeira via ficará arquivada no local de trabalho inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras à disposição da fiscalização do trabalho. A segunda via será obrigatoriamente entregue ao trabalhador mediante recibo na primeira via.

No ASO contém a identificação do trabalhador, os riscos aos quais ele estará exposto, e os procedimentos médicos que ele foi submetido. Ou seja, a empresa estará ciente da condição de saúde do trabalhador. 

Texto da  NR 7 NR 7.4.4. Para cada exame médico realizado, o médico emitirá

o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em 2 vias. 

 

NR 7.4.4.1. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho.  

NR 7.4.4.2. A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.  

Os exames do ASO devem constar no PCMSO segundo  NR 7 no item

7.4.4.1.

 O ASO deverá conter no mínimo: 

Page 11: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função; b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho-SSST; c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados; d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM; e) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. Embasamento NR 7.4.4.3.  

Veja: Modelo de ASO – download 

Os exames do PCMSO 

Exame médico admisionalO exame médico admissional, deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades; Exame médico periódicoO exame médico periódico deve obedecer aos intervalosmínimos de tempo abaixo discriminados de acordo com a NR 7:Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos:

Page 12: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

- A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;- De acordo com à periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;- Anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;- A cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.NR 7.4.3.2 Exame médico de retorno ao trabalhoO exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.Importante: Nesse item não se inclui o período de férias, seja ela de quantos dias for.NR 7.4.3.3 Exame médico para mudança de funçãoNo exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes que o trabalhador mude efetivamente de função.NR 7.4.3.4. 

O que é entendido por mudança de função?A NR 7 entende por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança. Exame médico demissionalO exame médico demissional, será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

Page 13: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

- 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4;

- 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4.

As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4,poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4,poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 90 (noventa) dias, em decorrência de negociação coletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. (Alterado pela Portaria n.º 8, de 05 de maio de 1996)Os dados obtidos através dos exames médicos feitos pelo Médico do Trabalho, devem ficar guardados por no mínimo 20 anos.Havendo transferência do Medico titular, os dados devem ser repassados ao seu sucessor.NR 7.4.5.1. 

- PPR:

O que é o Programa de Proteção Respiratória ?

 Programa de Proteção Respiratória (PPR), conforme Instrução Normativa da Portaria 3214/78 do MTE.  O programa de proteção respiratória serve para que o empresário tenha certeza de que o seu funcionário está saudável hoje e que continuará no futuro também.  É obrigatório para as empresas em que temos trabalhadores em ambientes com material em suspensão (aerodispersóides) e considerados prejudiciais à saúde. Objetivos Manter o controle para o correto uso de protetores das vias aéreas (respiratórias), e dos funcionários envolvidos em ambientes contendo elementos em suspensão (aerodispersóides, névoas, fumos, radionuclídeos, neblina, fumaça, vapores, gases) que provoquem danos às vias aéreas (pulmão, traquéia, fossas nasais, faringe).  

Page 14: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Utilizam-se protetores quando ocorrem emergências, quando medidas de controle coletivo não são viáveis, ou enquanto não estão sendo implantadas ou estão em fase de implantação.  Responsabilidades O administrador da empresa é o principal responsável por tudo que ocorrer dentro da mesma, seja por culpa (contratual, extracontratual ou aquiliana, "in eligendo", "in vigilando", "in committendo", "in omittendo", "in custodiendo", "in concreto" ou "in abstracto") , dolo, imprudência ou negligência.  É o administrador que poderá realizar alterações no programa de proteção respiratória. O Engenheiro do Trabalho, Médico Ocupacional ou Técnico de Segurança do Trabalho se constituem nos responsáveis pelo acompanhamento das atividades e sua implantação efetiva.

 De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do Trabalho, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de proteção eletivas implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.

- Laudo SPDA:

DOCUMENTO EXIGIDO PARA CONDOMINIOS E EMPRESAS

O objetivo deste de um Laudo é fornecer informações referentes as atuais condições da instalação do SPDA - Sistema

de Proteção contra Descargas Atmosféricas (Pára-Raios), para efeito de atendimento as prescrições da NBR 5419/2005

da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Considerações Importantes quanto ao funcionamento de um

SPDA:

- A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível, tanto em relação as

suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração), com em relação aos efeitos destruidores,

decorrentes de sua incidência sobre as edificações.

O Laudo do SPDA é o relatório das inspeções e medições do sistema de aterramento elétrico e do sistema de para -

raios, segundo a norma NBR 5419.

São realizadas inspeções dos sub sistemas do SPDA, verificando as conexões, a integridade física dos componentes, a

conformidade com o projeto, a conformidade com a norma, o estado das malhas, dos captores, descidas,etc.

São realizadas também medições de resistência de terra em diversos pontos e medições de continuidade das malhas e

cabos de equipotencialização.

Todas as não conformidades são registradas em foto.

1. OS LAUDOS SÃO OBRIGATÓRIOS ?

Sim. A nova redação da NR10 item 10.2.4.g estabelece que o PIE - Prontuário das Instalações Elétricas deve conter o

Relatório Técnico das Inspeções que nada mais é do que o Laudo Técnico das Instalações Elétricas. A mesma norma,

no item 10.2.4.b estabelece que o PIE deve conter o Laudo de inspeção do SPDA.

Importante destacar que ambos os laudos, juntamente com o Diagnóstico NR10, irão se constituir na BASE para a

estruturação do Prontuário Elétrico, e conseqüentemente de todo o sistema de segurança elétrica da empresa.

2. QUEM PODE ELABORAR OS LAUDOS TÉCNICOS ?

Page 15: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

Os laudos devem ser elaborados por Engºs Eletricistas, pois somente este tem a habilitação legal (Item 10.2.7 da

NR10), e com ART (Anotação Responsabilidade Técnica). Para isenção de opinião e segurança dos trabalhadores os

Laudos devem ser executados por profissionais independentes.

- Certificado de Aprovação de Instalações: NR-2

NORMA REGULAMENTADORA 2 - NR 2

INSPEÇÃO PRÉVIA

2.1. Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTb.

2.2. O órgão regional do MTb, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações - CAI, conforme modelo anexo.

2.3. A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do estabelecimento novo, conforme modelo anexo, que poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades.

2.4. A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTb, quando ocorrer modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).

2.5. É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTb os projetos de construção e respectivas instalações.

2.6. A inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3, constituem os elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho, razão pela qual o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja cumprida a exigência deste artigo.

Page 16: Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança

- LTIP: Laudo Técnico Insalubridade e Periculosidade , NR-15 e NR-16

Elaboramos Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP) de acordo com,

respectivamente, a Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) e  a Norma Regulamentadora nº 16

(NR-16) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O LTIP é o documento técnico-legal que

estabelece se os trabalhadores têm ou não direito à percepção dos adicionais de insalubidade

(10%, 20% ou 40% do salário mínimo, de acordo com 15.2) ou periculosidade (30% sobre o

salário, de acordo com 16.2)

Nas atividades em que se fazem necessárias, procedemos Avaliações Ambientais de agentes

de risco físicos (ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor) e

químicos (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores) através de medições com o

objetivo de se verificar, respectivamente, a intensidade e a concentração de tais agentes.

Todos os serviços se dão de acordo com a NR-15 além das Normas de Higiene Ocupacional

(NHO) da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho

(Fundacentro).

Dispomos de equipamentos próprios, modernos e com certificado de calibração acreditado,

operados por profissional Engenheiro de Segurança do Trabalho.

INTRODUÇÃO (LTIP) documento destinado a atender a Legislação Trabalhista, é exigido para fins de comprovação

da exposiç~so do trabalhador aos riscos ocupacionaos, acima ou nao dos limites de tolerância, fixados pela NR15, para Insalubridade. E a caracterização pela NR16 para Periculosidade. Estes riscos ocupacionais são aqueles que podem trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função da natureza, concentração, intensidade e fator de exposição. A insalubridade e a Periculosidade têm como base legal a Consolidação das Leis di Trabalho (CLT), em seu Título II, cap. V seção XIII, e alei 6.514 de 22/12/1977, que alterou a CLT no tocante a Segurança e medicina do Trabalho. Ambas foram regulamentadas pela Portaria 3.214, por meio de Normas Regulamentadoras. A caracterização da atividade como inslubre ou periculosa, depende de comprovação através do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP), expedido por Engenheiro de Segurnaça ou por Médico do trabalho habilitado pelo respectivo órgão do registro profissional.

METODOLOGIA Inicialmente o profissional habilitado na área de Segurança e Medicina do Trabalho analisa as

características da Empresa com relação aos setores e funções do trabalho. Com base nas anotações faz-se um levamntamento ambiental com próposito de identificar os riscos ocupacionais. Identificados os riscos nos setores e funções da empresa, determina-se o tipo de exposição, intensidade, explicitando as avaliações qualitativas ou quantitativas. Em conjunto de Proteção Coletiva (EPC) e/ou Equipamento de Proteção Individual (EPI) para os trabalhadores em suas respectivas funções, listando o Certificado de Aprovação (CA), e respectivamente, o prazo de validade, periodicidade das trocas e controle de fornecimento. Em texto final, determina-se a caracterização da função do trabalhador como Atividade Insalubre ou Periculosa baseada nas informações claras e objetivas pré-estabelecidas no documento.

INFORMAÇÃO Art.189. Serão consideradas atividades ou operações insalubre aquelas que, por sua natureza,

condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. (NR 15)

Art.193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanete com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. (NR 16) . Os textos acima são partes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

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