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SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação
Trabalho Infantil e PETI
Investigações sobre o tema
apoiadas pelo MDS
Seminário “Diretrizes Metodológicas e Operacionais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil”
Brasília, 21 e 22 de junho de 2010
SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação
O Programa de Erradicação do Trabalho
Infantil (PETI)
O PETI tem como objetivo contribuir para a erradicação de todas as formas de trabalho infantil no País, articulando um conjunto de ações que visam à retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos da prática do trabalho precoce, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos.
No âmbito do MDS, o PETI compõe o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com três ações articuladas:
1)O Serviço de Convivência de Fortalecimento de Vínculos (serviço socioeducativo);
2)A transferência condicionada de renda direta às famílias com crianças e adolescentes retiradas da situação de trabalho;
3)O acompanhamento familiar.
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Síntese sobre o PETI
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil -Brasil, janeiro de 2010
Crianças/adolescentes atendidos
820.256
Municípios que desenvolvem o serviço
3.520
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O Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos• Tem por objetivos:
– ampliar trocas culturais e de vivência;
– desenvolver o sentimento de pertença e de identidade;
– fortalecer vínculos familiares; e
– incentivar a socialização e a convivência comunitária.
• Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vista ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social
• As atividades devem ser realizadas respeitando-se as realidades locais, culturais e as necessidades e interesses das crianças e/ou adolescentes.
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Integração entre PETI e PBF: transferência de renda
Famílias com rendimento mensal per capita de até R$ 140,00 (Perfil PBF)
Familias com rendimento mensal per capita superior a R$ 140,00
Famílias com rendimento mensal per capita de até R$ 70,00:
R$ 68,00 + R$ 22,00 por criança de até 15 anos de idade (máximo de 3 crianças) +
R$ 33,00 por adolescente de 16 e 17 anos de idade (máximo de 2 adolescentes).
Para estas famílias, por criança/adolescente retirado do trabalho infantil se transfere:
R$ 40,00 às famílias residentes nas áreas urbanas de capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 250 mil habitantes.
R$ 25,00 às famílias residentes em outros municípios ou em áreas rurais.
Famílias com rendimento mensal per capita superior a R$ 70,00 e inferior a R$
140,00:
R$ 22,00 por crianças de até 15 anos de idade (máximo de 3 crianças) +
R$ 33,00 por adolescente de 16 e 17 anos de idade (máximo de 2 adolescentes).
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Integração entre PETI e PBF: condicionalidades
ÁÁREAREA CONDICIONALIDADECONDICIONALIDADE PPÚÚBLICOBLICO
SAÚDE
Acompanhamento do calendário de vacinas, do crescimento e do desenvolvimento infantil
Crianças menores de 07 anos
Acompanhamento pré-natal e participação nas atividades educativas sobre aleitamento materno e cuidados gerais com a alimentação e saúde da criança
Gestantes e nutrizes
EDUCAÇÃO
Matrícula e frequência mínima de 85% da carga horária escolar mensal
Crianças ou adolescentes de 6 a 15 anos
Matrícula e frequência mínima de 75% da carga horária escolar mensal
Adolescentes de 16 e 17 anos
PROTEÇÃO SOCIAL
Frequência mínima de 85% da carga horária relativa aos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do PETI
Crianças ou adolescentes de 6 a 15 anos
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Pesquisas sobre o tema desenvolvidas ou
apoiadas pela SAGI/MDS
• Suplemento PNAD 2006 - Aspectos Complementares de Trabalho Infantil
• Pesquisa quantitativa de Avaliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Estudo qualitativo de Avaliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
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Suplemento PNAD 2006 - Aspectos
Complementares de Trabalho Infantil
OBJETIVOS
i. captar informações sobre o contingente de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade que realizam afazeres domésticos
ii. conhecer mais detalhes sobre a inserção de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos no mercado de trabalho
COLETA DE DADOS
i. Associada à coleta de informações do corpo básico da PNAD/IBGE (levantamento anual, no último semestre de cada ano não censitário)
ii. Dados da PNAD tem divulgação no ano seguinte ao da coleta (corpo básico) ou no segundo ano subseqüente (suplementos)
iii. Representatividade por estado e nove regiões metropolitanas
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PNAD 2006 - PRINCIPAIS
RESULTADOSNo Brasil, em setembro de 2006, do total de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade:
• 49,4% (22,1 milhões de pessoas) exerciam afazeres domésticos.
• 5,1 milhões de crianças e adolescentes estavam trabalhando. Apesar deste número elevado, os dados, quando comparados com os de anos anteriores, apontam a redução do trabalho infantil.
• O exercício de afazeres domésticos era mais frequente entre as meninas (62,6%) em relação aos meninos (36,5%).
• Entre os que trabalhavam, aproximadamente 77% moravam em domicílios cujo rendimento médio mensal domiciliar per capita era menor que um salário mínimo. 47,2% eram de famílias com rendimento mensal per capita de até ½ salário mínimo.
• Quando o principal responsável estava ocupado como empregado sem carteira de trabalho assinada, trabalhador doméstico ou por conta própria, a proporção de crianças e adolescentes exercendo afazeres domésticos era proporcionalmente maior do que as que não exerciam afazeres domésticos.
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Evolução Taxa de Trabalho Infantil de crianças de 5 a 15
anos - Brasil, 1998 a 2008
Fonte: IBGE - PNAD, 1998 a 2008.
O gráfico acima incorpora dados posteriores ao do suplemento, mas coletados também pelo IBGE, nas PNADs subsequentes.
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
Duas atividades principais:1. Pesquisa domiciliar com famílias de crianças e/ou
adolescentes beneficiários do PETI e 2. Caracterização dos recursos humanos e da infraestrutura do
serviço socioeducativo do PETI (entrevista com gestores, coordenadores e monitores)
• Amostra de 120 municípios, garantindo a proporcionalidade em relação à quantidade de beneficiários por estado
• Coleta de dados: entre outubro e dezembro de 2008• Instituição Executora: DATAUFF
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
Mais de 95% dos gestores afirmam que após a implantação do PETI houve redução do trabalho infantil no município
Os monitores também reconhecem a importância do PETI:
•49,0% acham que a capacidade das crianças de ler, escrever e interpretar textos melhorou em mais de 51%
•80% apontam que o PETI auxiliou com a redução do trabalho infantil
•47,5% afirmam que o Programa conseguiu reduzir o trabalho infantil em mais de 71%
•12% consideram que após a implementação do Programa, o trabalho infantil em seu município foi erradicado
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
Avaliação das famílias a respeito do PETI:
•88,5% dos entrevistados avaliam como bom ou ótimo, apenas 8,3% como regular e 1,6% como ruim ou péssimo.
•71,2% dos respondentes afirmam que houve melhora na situação da família após sua inserção no Programa, 26,7% dizem que não houve mudança e apenas 0,6% afirmam que piorou.
•87,1% avaliam o relacionamento com a equipe do serviço socioeducativo como bom ou ótimo.
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Dificuldades na implementação:
−Falta de espaço adequado (mais amplo, reformado
etc);
−Falta de materiais e equipamentos;
−Falta de sensibilização dos pais/responsáveis
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Integração PETI e PBF:– A integração entre o PETI e o Programa Bolsa
Família (PBF) foi criticada por gestores e monitores por ter gerado, em certa medida, dificuldade de aproximação entre o serviço socioeducativo e as famílias. O abandono e a infrequência do serviço para os gestores, por exemplo, se deve primeiramente ao sentimento de desobrigação dos beneficiários em relação às atividades socioeducativas devido à integração PETI e PBF
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Articulação do PETI com o CRAS e CREAS:– De acordo com os gestores, a principal forma para identificação de
crianças para o PETI é a busca de crianças em situação de trabalho (53,6%). Os encaminhamentos feitos pelos CRAS também são realizados com frequência (20,2%).
– Em 26,8% dos municípios as famílias de crianças e adolescentes beneficiários do PETI são acompanhadas pelos CRAS.
– A maioria das atividades oferecidas às famílias é realizada no próprio núcleo do PETI (85,7%) ou no CRAS (78,6%).
– O Bolsa Família é o Programa mais articulado com o PETI, segundo os gestores entrevistados (97,3%). Logo após encontramos o CRAS
(89,3%) e o ProJovem Adolescente (72,3%).
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Pesquisa Quantitativa de Avaliação do Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Articulação do PETI com o CRAS e CREAS:
– Nos casos em que há acompanhamento dos egressos, este é
feito principalmente por técnicos do município ou pelos
CREAS em conjunto com o CRAS.
– 24,3% dos núcleos funcionam em escolas municipais, 14,8%
possuem espaços específicos e 14,3% funcionam no CRAS
– A supervisão do trabalho dos monitores é desenvolvida
principalmente por coordenadores pedagógicos do CRAS e
do PETI (57,1%)
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Estudo qualitativo de Avaliação do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Pesquisa realizada em uma subamostra de 40 municípios pesquisados na Pesquisa Quantitativa de Avaliação do PETI, nas cinco regiões do país
• Coleta de dados: novembro e dezembro de 2008.• Instituição Executora: Instituto Herkenhoff & Prates.• Atividades:
– entrevista com o Gestor Municipal;– entrevista com o Coordenador do núcleo do PETI;– entrevista com professor escolar;– entrevista com crianças e adolescentes beneficiários do serviço;– grupo focal com monitores; e – grupo focal com mães de crianças e adolescentes que frequentam o
serviço
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Estudo qualitativo de Avaliação do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• As crianças e adolescentes disseram que o fato delas estarem trabalhando foi o motivo principal de terem entrado no PETI.
• As crianças e adolescentes também afirmam que “a vida melhorou” depois do PETI, especialmente porque:
“conviviam com as piores situações de violência e maus
tratos”
“o dinheiro do PETI auxiliou na
convivência familiar”
“a vida melhorou depois de entrar no
PETI porque brincam muito e aprendem a ter respeito com os
outros.”
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Estudo qualitativo de Avaliação do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
Para mais da metade das crianças que afirmaram brincar, o principal espaço que possuem para isso é o PETI.
As mães foram enfáticas quanto ao impacto positivo do PETI nas suas vidas e na de seus filhos. Elas consideram o apoio financeiro da bolsa do PETI como sendo crucial para melhoria das suas condições de vida, porém, a maioria considera, também, que os ganhos advindos das atividades socioeducativas para as vidas de seus filhos eram incomparavelmente maiores do que os ganhos materiais.
Elas reconhecem a afetividade existente entre os monitores e as crianças e adolescentes, como sendo forças motrizes possibilitadoras das mudanças de seus filhos.
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Estudo qualitativo de Avaliação do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Segundo os gestores municipais, os principais resultados alcançados pelo PETI estão relacionados ao desenvolvimento físico e psicológico dos beneficiários, no que se refere à melhoria na autoestima das crianças, adolescente e suas família e em mudanças positivas de comportamento.
• Para 88% dos professores escolares entrevistados a participação de seus alunos nas atividades socioeducativas parece ser benéfica, quer seja porque retiraria as crianças e adolescentes das ruas e do trabalho, quer seja, porque impactaria positivamente no seu desempenho, aprendizado, rendimento escolar, comportamento e socialização
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Eu acho que o mais importante é a
erradicação do trabalho infantil, que já
diz tudo, as crianças que estão aqui elas
saem do trabalho, e muitas aqui
trabalhavam em casas de farinha, na
roça, com os pais, e aqui não, tem uma
ajuda financeira e eles vêm, se divertem,
aprendem e saem do trabalhoRelato de monitor do PETI
O PETI ajudou minhas crianças...
meus filhos saírem da rua, sem
contar assim, que ajuda
financeiramente, que o governo dá
pra gente, já me auxilia muito na
alimentação deles e assim, tira eles
da rua, e financeiramente me ajuda
na alimentação...Relato de mãe de criança
beneficiária do PETI
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Destaques do PETI apontados pela
Pesquisa Qualitativa:
• Os beneficiários possuem visão positiva do PETI;
• De acordo com a pesquisa, pode-se afirmar que o PETI:
� cumpre o papel de proteção e cuidado de crianças e ou adolescentes;
� qualifica o tempo das crianças e adolescentes, na medida que, se não estivessem no PETI estariam trabalhando, em casa, realizando atividades domésticas, em situações de risco;
� contribui na prevenção de situações de risco advindas da rua;
� colabora para o bom relacionamento familiar;
� oferta atividades que colaboram com o desenvolvimento das crianças e adolescentes, como o brincar, atividades esportivas, artísticas, de reforço escolar;
� contribui com a permanência e o bom desempenho na escola
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Para reflexão na melhoria da qualidade dos
serviços socioeducativos
I. A questão da localização do núcleo, que pode ser mais perto das residências das crianças e adolescentes;
II. Disponibilização de transporte entre residência – núcleo – residência, quando necessário;
III. Instalação de infraestrutura adequada para a permanência das crianças e adolescentes e para as diversas atividades esportivas e recreativas;
IV. Disponibilização de materiais pedagógicos apropriados para cada uma das fases de desenvolvimento, com abordagens temáticas e metodológicas pertinentes às culturas, diversidades étnicas e necessidades gerais e específicas dos participantes;
V. Criação de estratégias superadoras de rótulos e preconceitos contra as crianças, particularmente contra os adolescentes frequentadores dos serviços socioeducativos do PETI;
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VI. Criação e/ou reforço de estratégias integradoras para melhorar a articulação do
PETI com as escolas regulares;
VII. Ampliação e consolidação das atividades dos serviços socioeducativos durante as férias escolares;
VIII.Redução da proporção monitor/participantes (a quantidade atual pode ser fator de comprometimento da qualidade das atividades e do aproveitamento dos participantes);
IX. Aumento de oferta de atividades específicas para adolescentes separadamente das atividades das crianças, afim de aumentar a motivação do todos;
X. Criação e/ou reforço de mecanismos de atração e manutenção dos adolescentes nas atividades socioeducativas, evitando evasão e/ou volta ao trabalho em detrimento de sua aprendizagem no PETI e na escola;
XI. Aumento da quantidade de vagas disponibilizadas no serviço;
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XII. Melhoria das atividades técnico administrativas de cadastramento, planejamento, monitoria e avaliação das atividades socioeducativas, inclusive dos mecanismos de investigação diagnóstica dos problemas, de
forma participativa (busca de soluções alternativas de forma coletiva com participação e controle social das comunidades, organizações governamentais e da sociedade civil);
XIII.Criação e/ou melhoria dos mecanismos de fiscalização educativa, conscientizadora e participativa;
XIV.Melhoria da alimentação oferecida, aproveitando as possíveis parcerias;
XV. Revisão e/ou criação de mecanismos para solucionar os problemas advindos da integração do Bolsa Família e o PETI;
XVI.Melhoria dos mecanismos de formação, capacitação e atualização do
pessoal envolvido nas atividades dos serviços socioeducativos;
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XVII.Melhoria dos patamares remunerativos, tipos de vinculação e acesso aos direitos trabalhistas dos profissionais do PETI, particularmente dos monitores;
XVIII.Criação de estratégias para redução da rotatividade dos monitores;
XIX.Aumento do envolvimento de profissionais das áreas de Serviço Social e Psicologia;
XX. Criação de estratégias de apoio aos adolescentes para a transição de sua
saída do PETI.
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Obrigada!
Marina Pereira Novo
[email protected] de Avaliação
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