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INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MANUEL Trabalho: Doenças Ocupacionais Aluna: Letícia Soares Gnutzmann 4º ano de Psicologia – 7º Semestre Componente Curricular de Saúde Mental e Trabalho Profª Rafaela Schiavo

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INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR

DE SÃO MANUEL

Trabalho: Doenças

Ocupacionais

Aluna: Letícia Soares Gnutzmann

4º ano de Psicologia – 7º Semestre

Componente Curricular de Saúde Mental e Trabalho

Profª Rafaela Schiavo

SÃO MANUEL

JUNHO / 2013

 INTRODUÇÃO

As doenças ocupacionais estão cada vez mais presentes no ambiente

de trabalho, devido a ambientes insalubres. A saúde ocupacional é uma

estratégia muito importante para o bem estar dos funcionários, e contribui para

a produtividade, motivação, e satisfação no trabalho. Elas são decorrentes da

exposição do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve. Podem

causar afastamentos temporários, repetitivos e até definitivos, prejudicando a

produtividade.

Essas doenças são geralmente ligadas á modificação no estado de

saúde do trabalhador, elas são originadas através da condição de trabalho

desempenhada pelo trabalhador em seu trabalho e até mesmo situações

pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a função desempenhada. 

DOENÇAS OCUPACIONAIS

HISTÓRIA

A “Revolução Industrial” (1760 - 1850) teve papel de destaque na

mudança das condições de vida social e de trabalho. As condições de trabalho

eram péssimas, as doenças e os acidentes eram numerosos, não havia limites

na jornada, ultrapassando 16 horas de trabalho por dia, o ambiente fechado e

as máquinas sem qualquer proteção. Além disso, disseminaram-se também as

doenças infectocontagiosas.  

No final do século XIX na Europa, e no início do século XX no Brasil

surgem as primeiras leis sociais voltadas à reparação dos danos causados por

acidentes e doenças ocupacionais. Com isso, representam a preocupação

dominante neste período histórico pela proteção ao corpo dos trabalhadores,

denunciando a periculosidade das máquinas, dos gases, das poeiras tóxicas e

dos parasitas, vírus e bactérias presentes nos ambientes laborais. É um

período de expansão do modelo taylorista-fordista que expõe.

Embora a preocupação dominante pelo corpo doente, encontram-se

algumas referências sobre as implicações do trabalho na saúde/ doença mental

dos trabalhadores. São ilustrativas as referências de Marx a respeito das

consequências do trabalho sobre o “sistema nervoso” dos trabalhadores, as

preocupações de Henry Ford com os problemas decorrentes das rotinas de

trabalho, a identificação das linhas de montagem como fontes de sofrimento

psíquico no primeiro número do Journal of Mental Higyene, de 1917.

Em 1700, Ramazzini, identifica o sofrimento psíquico, entre escriturários

e tipógrafos como uma das explicações para a ocorrência de lesões ósteo-

articulares nessas categorias profissionais. Através da Arte, Charles Chaplin,

no filme ‘Tempos Modernos’, registra o vínculo entre trabalho e doença mental. 

Em 1919, foi aprovada a primeira lei sobre Acidentes do Trabalho

(Decreto - legislativo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919), sem ser votado, o

Código do Trabalho, proposto em 1917 ao congresso. Os organismos

internacionais – Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização

Mundial da Saúde (OMS) - deram importante contribuição no fortalecimento da

medicina do trabalho. De uma comissão mista destes dois organismos, surge

em 1950 a definição dos objetivos da medicina do trabalho e a Recomendação

nº 112, do OIT (1959), definindo objetivos e funções dos serviços médicos nos

estabelecimentos de trabalho. Com base nesta Recomendação, na década de

70, o governo brasileiro regulamenta a obrigatoriedade dos serviços de

segurança e medicina do trabalho, nas empresas acima de determinado porte

e grau de risco.

A saúde do trabalhador, no pensamento clássico da medicina

ocupacional, era entendida como relacionada apenas ao ambiente físico, na

medida em que o trabalhador está em contato com agentes químicos, físicos e

biológicos que lhe causem acidentes e enfermidades.

As primeiras inserções da dimensão subjetiva na análise dos acidentes

de trabalho se referem a hipóteses de predisposição individual. A noção de

“propensão ao acidente” foi cunhada na década de 20 quando pesquisadores

(tanto engenheiros como psicólogos) procuraram explicar a ocorrência de

acidentes pelas diferenças individuais. Embora não tenham obtido êxito em

seus objetivos, a noção de trabalhador “propenso” ainda se mantém,

apresentando-se de diversas formas, como na noção de “ato inseguro”. Outro

exemplo dentro da mesma linha argumentativa que vem da década de 40, é o

caso de um médico brasileiro encarregado de realizar perícias em

trabalhadores com processos que reclamavam indenizações pelos acidentes

de trabalho sofridos, por demanda da Justiça do Trabalho. Explicava a

reivindicação como decorrente de uma personalidade “anormal”, com “neurose

de responsabilização” dos patrões pelos acidentes, sentimento rotulado de

“sinistrose”, “neurose de renda” e “indenizofilia”.

Segundo Mendes, esse novo enfoque expressou-se nas discussões da

VIII Conferência Nacional de Saúde, na realização da I Conferência Nacional

de Saúde dos Trabalhadores, e foi decisivo para a mudança estabelecida na

nova Constituição Federal de 1988.

O objeto da saúde do trabalhador pode ser definido como o processo

saúde e doença dos grupos humanos, em sua relação com o trabalho.

Trabalho entendido enquanto espaço de dominação e submissão do

trabalhador pelo capital, mas, igualmente, de resistência, de constituições e do

fazer histórico dos trabalhadores, que buscam o controle sobre as condições e

os ambientes de trabalho, para torná-los mais saudáveis, num processo lento,

contraditório, desigual no conjunto da classe trabalhadora, dependente de sua

inserção no processo produtivo e do contexto sócio-político de uma

determinada sociedade.

Nesse sentido, a saúde do trabalhador aparece enquanto uma prática

social instituinte e instituída dentro de um determinado modo de produção.   

Já LAURELL, coloca o trabalho como categoria social, e que está sujeito

a múltiplos condicionantes. As condições de trabalho e suas patologias estão

relacionadas a outras variáveis, tais como a organização do trabalho e refletem

valores e regras da sociedade. Fica, portanto, difícil falar de um no mundo,

transformando e por ele sendo transformados, com um modo de viver

determinado historicamente, definido socialmente e diferenciado em classes

sociais. E segundo MENDES & DIAS, é através do trabalho que o indivíduo se

constitui como sujeito, afirmando sua identidade e seu desejo de ser

reconhecido socialmente.

Ganhou novo enfoque, a partir da década de 80, no contexto da

transição democrática, e em sintonia com o que ocorreu no mundo ocidental.

DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

Segundo Sobrinho (1995), as doenças de trabalho advém da exposição

do trabalhador sob condições adversas do trabalho não relacionadas entre si,

para as quais se torna necessária a comprovação de que foram adquiridas em

decorrência do trabalho. E para a Organização Mundial de Saúde, os distúrbios

de saúde ou doenças relacionadas ao trabalho dividem-se em duas categorias:

Doença Profissional e Doença do Trabalho ou relacionada ao trabalho. 

De acordo com a concepção que norteia essa classificação, a doença

LER, por exemplo, correspondem a doenças “inerentes” às atividades laborais,

pois, “necessariamente” haveria exposição a esses agentes. No entanto, esta

suposta “consequência” tem sido objeto de contestação, pois, segundos os

princípios estudados nesse tópico, a ocorrência dessas doenças associa-se em

geral, a situações de exposições descontrolada e que a inexistência de

medidas de controle não decorre de impossibilidades técnicas, mas sim de

opções gerenciais e políticas por parte de empresários e seus prepostos. Já na

categoria das doenças do trabalho ou relacionadas ao trabalho, são

enquadradas as afecções nas quais não se identifica apenas um agente

causal, mas vários, entre os quais os laborais.

Em conclusão: as doenças do trabalho podem ser causadas por

condições adversas de trabalho em conjunto com exposições nos locais de

trabalho. Isso pode diminuir a capacidade laboral.

ALGUMAS DOENÇAS DO TRABALHO

ALERGIAS RESPIRATÓRIAS: Provenientes de locais com ar-condicionado

sem manutenção satisfatória, principalmente limpeza de filtros e dutos de

circulação de ar.

ESTRESSE: A agitação da vida moderna, a competitividade, ambição,

violência, o grande número de informações e as exigências impostas pelo

mercado de trabalho, entre outras, são influências diretas na causa do

estresse, considerado o mal-do-século. O estresse é uma reação do organismo

a um esforço extremo ou importante. Em geral, o estresse ativa um processo

hormonal e nervoso baseado em um estado de alerta, o que explica o aumento

do ritmo cardíaco e do estado de vigilância.

O ideal é controlar-se, mas a maioria das pessoas lidam com o estresse

quando já não tem mais controle da situação.

A prevenção desta doença implica em mudanças organizacionais e

tratamentos individualizados. No plano organizacional recomenda-se: incentivar

a participação dos trabalhadores; flexibilidade dos horários; redução dos níveis

hierárquicos. Já no plano individual sugere-se: técnicas de relaxamento;

mudança na dieta alimentar e exercícios físicos (Dimenstein, 1993).

PERDA AUDITIVA RELACIONADA AO TRABALHO (PAIR): Diminuição

gradual da audição decorrente da exposição contínua a níveis elevados de

ruídos. Além da perda auditiva, outras alterações importantes podem prejudicar

a qualidade de vida do trabalhador.

INTOXICAÇÕES EXÓGENAS: Podem ser causadas por:

- agrotóxicos: os pesticidas (defensivos agrícolas) provocam grandes danos à

saúde e ao meio ambiente;

- chumbo (saturnismo): a exposição contínua ao chumbo, presente em

fundições e refinarias, provoca, a longo prazo, um tipo de intoxicação que varia

de intensidade de acordo com as condições do ambiente (umidade e

ventilação), tempo de exposição e fatores individuais (idade e condições

físicas)

- mercúrio (hidrargirismo): o contato com a substância se dá por meio da

inalação, absorção cutânea ou via oral da substância; ocorre com

trabalhadores que lidam com extração do mineral ou fabricação de tintas

- solventes orgânicos (benzenismo): por serem tóxicos e agressivos, podem

contaminar trabalhadores de refinarias de petróleo e indústrias de

transformação;

BISSINOSE: Ocorre com trabalhadores que trabalham com algodão.

PNEUMOCARNOSE (bagaçose): Ocorre com trabalhadores com atividades

na cana-de-açúcar, as fibras da cana esmagada são assimiladas pelo sistema

respiratório.

SIDEROSE: Ocorre quando de atividades desenvolvidas com limalha e

partículas de ferro, para quem trabalha com o metal.

ASBESTOSE: Ocorre com trabalhadores que trabalham com amianto, o que

provoca câncer no pulmão.

LER E DORT:

- Lesão PPR Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao

Trabalho

Conjunto de doenças que atingem principalmente os músculos, tendões

e nervos. O problema é decorrente do trabalho com movimentos repetitivos,

esforço excessivo, má postura e estresse, entre outros.

TRANSTORNOS MENTAIS: Transtornos mentais e do comportamento

relacionados ao trabalho são aqueles resultantes de situações do processo de

trabalho, provenientes de fatores pontuais como exposição á determinados

agentes tóxicos, até a completa articulação de fatores relativos á organização

do trabalho, como a divisão e parcelamento das tarefas, as políticas de

gerenciamento das pessoas, assédio moral no trabalho e a estrutura

hierárquica organizacional. Transtornos mentais e do comportamento, para uso

deste instrumento, serão considerados os estados de estresses pós-

traumáticos decorrentes do trabalho.

PNEUMOCONIOSES: É conjunto de doenças pulmonares causadas pelo

acúmulo de poeira da sílica (silicose) e do asbesto (asbestose), além da asma

ocupacional. Substâncias agressivas inaladas no ambiente de trabalho se

depositam nos pulmões, provocando falta de ar, tosse, chiadeira no peito,

espirros e lacrimejamento. 

DERMATOSES OCUPACIONAIS: Também conhecidas como dermatites de

contato, são alterações da pele e das mucosas causadas, mantidas ou

agravadas, direta ou indiretamente, por determinadas atividades profissionais.

São provocadas por agentes químicos e podem ocasionar irritação ou até

mesmo alergia.

O estresse e o excesso de trabalho podem variar desde mudanças no

humor, ansiedade, irritabilidade e descontrole emocional até doenças

psíquicas.

Geralmente, o estresse é causado por sobrecarga de tarefas e ausência

de pausas para descanso e exercícios físicos. Ativar os músculos com

exercícios diários, mesmo os de relaxamento, é um bom começo para se livrar

do estresse. Durante os exercícios, inspire o ar pelo nariz e solte pela boca,

sentindo o oxigênio descer e o gás carbônico subir.

AMBIENTES DE TRABALHO QUE CONTRIBUEM / CAUSAM

ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES

Vários fatores contribuem para a debilidade da saúde do trabalhador.

Alguns são inevitáveis e tanto o empregador como o empregado têm

consciência das condições adversas pelas quais será submetido durante o

curso do trabalho. Para amenizar essa situação e ter amparo legal, criou-se a

insalubridade. 

Insalubridade é o acréscimo salarial para o trabalhador que se submete

em condições gravosas, ou em horários que convencionalmente são

considerados fora da normalidade. Enfim, é a exposição do trabalhador sob

algo que possa lhe prejudicar de forma física ou mental a sua saúde. 

Aspectos ligados ao planejamento e execução de tarefas cotidianas do

trabalhador, como o ritmo de trabalho muito acelerado, uma pressão dos

superiores, exigências irreais de produtividade, jornada de trabalho longa,

trabalhos noturnos, restrição ao uso do banheiro, falta de intervalos e pausas

para descanso, prejuízo das relações entre colegas de trabalho, capacitação

inadequada, exposição a extremos ruídos e a produtos químicos danosos,

entre outras, fazem parte dos fatores que podem desencadear as doenças

relacionadas ao trabalho e a formação de profissionais debilitados.

CAUSAS

A doença ocupacional decorre de vários agentes como:

Agentes físicos (ruído, temperatura, vibrações e radiações);

Agentes químicos (utilizados nas indústrias, podem causar danos à

saúde);

Agentes biológicos (microorganismos como bactérias, vírus e fungos);

Elas decorrem principalmente devido a mudanças no ambiente de

trabalho. Esse é um grande motivo de pagamentos de auxílios, indenizações e

muitos outros direitos do trabalhador se caso sofrer de uma doença

ocupacional. Devido a muitas pressões no trabalho o estresse pode levar a

doenças psíquicas ocupacionais e até mesmo lesões causadas por esforços

repetitivos que podem gerar alterações em músculos, tendões e articulações.

As doenças mais comuns são as de pele e respiratórias que

constantemente atingem trabalhadores que são expostos a agentes biológicos,

químicos e físicos, sem a devida precaução. Outro tipo de doença ocupacional

muito comum é a pulmonar, como o câncer de traquéia e asma, que são

causadas pela inalação de partículas maléficas a saúde. Essas substâncias

consideradas nocivas são absorvidas pelo pulmão, o que compromete muito a

saúde e funcionamento do mesmo.

PREVENÇÃO

A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a

empresa como para o trabalhador. É muito importante exigir a postura correta

em escritórios e empresas para evitar problemas sérios de coluna e, além

disso, ter um ambiente de trabalho confortável e satisfatório é muito importante

para aliviar o estresse e muitas doenças ocupacionais.

São medidas simples, mas se usadas de forma correta podem livrar

muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde e doenças

ocupacionais. 

Conforto é essencial para a prevenção.

As operações de trabalho devem estar ao alcance das mãos. 

As máquinas devem se posicionar de forma que a pessoa não tenha

que se curvar ou torcer o tronco para pegar ou utilizar ferramentas

com frequência.

 A mesa deve estar posicionada de acordo com a altura de cada

pessoa e ter espaço para a movimentação das pernas.

As cadeiras devem ter altura para que haja apoio dos pés, formato

anatômico para o quadril e encosto ajustável. 

Pausas durante a realização das tarefas permite um alívio para os

músculos mais ativos.

 Durante estas pausas, se levante e caminhe um pouco. Se possível,

faça exercícios de alongamento.

O trabalhador deve aprender a identificar os sinais do próprio corpo

para perceber o início de qualquer desconforto. Os sintomas mais

comuns, que requerem a procura por um médico, são cansaço

excessivo, desconforto após a jornada de trabalho, inchaço,

formigamento dos pés e das mãos, sensação de choque nas mãos,

dor nas mãos e perda dos movimentos das mãos.

A cada hora de digitação, saia de sua cadeira e movimente-se. Se

possível, faça exercícios de alongamento. Pausas durante a

realização das tarefas permite um alívio dos músculos mais ativos.

Beba água regularmente ao longo do dia. Uma boa opção é sempre

ter uma garrafinha perto do seu local de trabalho.

Tenha postura adequada: ombros relaxados, pulsos retos, costas

apoiadas na cadeira.

As cadeiras devem ter altura para que sejam sempre mantidas as

plantas dos pés totalmente apoiadas no chão.

Mantenha um ângulo reto entre suas costas e o assento de sua

cadeira. A cadeira deve ter formato anatômico para o quadril e

encosto ajustável.

Não utilize o apoio do pulso durante a digitação.

O monitor deve estar a uma distância mínima de 50 cm e máxima de

70 cm do usuário. A regulagem da altura da tela deve situar-se entre

15 e 30 graus abaixo de  sua linha reta de visão.

Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com

proteção adequada.

As máquinas devem estar posicionadas de forma que você não tenha

que se curvar ou torcer o tronco para pegar ou utilizar ferramentas

com frequência.

Como regra geral, temperaturas confortáveis para ambientes

informatizados são entre 20 e 22ºC, no verão, e entre 25 e 26ºC no

inverno.

Sempre que possível, humanize o ambiente (plantas, quadros e,

dependendo do tipo de trabalho, som ambiente).

Estimule a convivência social entre funcionários.

SINTOMAS

Sintomas mais comuns, e que requerem a procura por um médico:

  

cansaço excessivo;

desconforto após a jornada de trabalho;

Inchaço;

formigamento dos pés e das mãos;

sensação de choque nas mãos;

dor nas mãos;

perda dos movimentos da mão;

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Podemos concluir que, cada vez mais, as doenças ocupacionais vêm se

tornando um problema de saúde pública no Brasil. As empresas continuam não

fazendo sua parte, isto é, submetem seus funcionários a condições indignas de

trabalho, forçando-os além de seus limites físicos e psíquicos para gerar lucros

cada vez maiores.

Por isso, é importante primeiro que todos se conscientizem, porque

todos os trabalhadores que contraíram alguma doença ocupacional jamais

imaginaram que isso poderia lhes acontecer um dia.

BIBLIOGRAFIA

Almeida, M.C. (1995). Características emocionais determinantes da LER. Em

W. Codo & M.C. Almeida (Orgs.), LER (pp. 24-56). Petrópolis, RJ: Vozes.

MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.

MENDES, R.; DIAS, E.C. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador.

Rev. Saúde Pública, v.25, n. 5, p. 341-349, 1991.

LISTA DE DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO DO MINISTÉRIO

DA SAÚDE - (elaborada em cumprimento da Lei 8.080/90 - inciso VII,

parágrafo 3º do artigo 6º - disposta segundo a taxonomia, nomenclatura e

codificação da CID-10).