trabalho de perio

Download Trabalho de Perio

If you can't read please download the document

Upload: nina-campos

Post on 04-Jan-2016

7 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

periodontia

TRANSCRIPT

IntroduoAs doenas periodontais so consequncias da reao do organismo fatores causadores locais. Tudo comea como um mecanismo de defesa que tem como caractersticas modificaes clnicas da mucosa gengival. " H alteraes de cor, forma, consistncia, podendo at haver sangramento, a gengivite, que nada mais do que a tentativa do organismo de reprimir as agresses dos fatores etiolgicos locais " (DUARTE, 2009, p.3). O organismo envia clulas de defesa e clulas fogocitrias ao suco gengival, porm, caso elas no consigam eliminar esses fatores locais, a agresso progride, e ocorre a migrao do tecido gengival (via epitlio juncional) da rea agredida, surgindo a periodontite.Segundo Duarte, Antonio Cesrio (2009, p. 3),A periodontite caracterizada basicamente pela perda ssea e um aprofundamento do sulco gengival, agora denominado "bolsa". Tal bolsa se torna ento fator anatmico retentivo importante - aumentam os riscos de progresso da doena. [...] Ento, como toda proposta de tratamento de qualquer doena se fundamenta na eliminao dos fatores etiolgicos, se houver a interceptao da doena em fase inicial (gengivite) plausvel afirmar que o tratamento seja simplesmente no cirrgico. Outrossim, a rigor, tendo havido o aparecimento de uma nova condio anatmica, agora entendida como fator etiolgico, h que se cogitar a hiptese de haver necessidade de um procedimento cirrgico, visando a remoo desta rea, a qual permite a preservao e proliferao de microorganismos, inegavelmente considerados os fatores etiolgicos determinantes da doena periodontal.Os microorganismos causadores da doena periodontal, principalmente na forma de placa bacteriana, buscam uma melhor sobrevivncia em reas anatomicamente retentivas, assim as reas de furca em dentes com duas ou mais razes, acabam se tornando depsitos desses microorganismos, possuindo assim o agravante de dificultar a remoo dos mesmos.Desenvolvimento:As leses de furca foram classificadas por Hamp et al. (1975) como sendo de grau I as que apresentam perda ssea horizontal de at 3mm, grau II as de perda ssea maior que 3mm (mas que no ultrapassem a largura total do dente) e grau III as leses de furca em que possvel ultrapassar o instrumento de um lado para o outro da largura do dente.Um tratamento que pode ser realizado nas leses de furca a raspagem em campo aberto, que consiste em se fazer um retalho mucogengival para se ter acesso as razes. Esse tratamento tem prognstico mais favorvel nos casos de leso de furca graus II e III. importante fazer a avaliao das condies sistmicas do paciente e ainda, se conhecer a anatomia radicular para planejar o tratamento. A colaborao do paciente no controle da higiene bucal tambm fundamental, caso isso no seja possvel, o tratamento cirrgico periodontal no tem sentido. Concluso:A doena periodontal uma vez instalada e sem tratamento algum, tende a progredir devido s superfcies retentivas que cada vez mais aparecem no decorrer dos processos reacionrios do organismo. A bolsa periodontal quanto mais se aprofunda, mais serve como depsito bacteriano, a migrao de tecido gengival expe a raiz mais e mais. Nas regies de furca a proliferao bacteriana mais propcia devido ao seu formato anatmico e dificuldade de acesso higienizao. O tratamento de raspagem e alisamento radicular em campo aberto consiste em ter acesso cirrgico direto superfcie radicular e facilitar a remoo dos agentes irritantes. Aps o procedimento realizada sutura e quando h tanto a colaborao do paciente na higienizao quanto a sade sistmica o prognstico favorvel.Referncias:LivrosDUARTE, Antonio Cesrio. Cirurgia Periodontal. 3.ed. So Paulo: Santos Editora, 2009. 505p.ArtigosLANZZARIN, Catiucia; ZANON, Larissa. Raspagem e Alisamento Radicular em Campo Aberto como Alternativa de Tratamento para Leses de Furca Grau III: Um Relato de Caso. Joaaba, 2013. 5 f. Artigo - Odontologia UNOESC.RIBEIRO, Fernanda Vieira et al. Tomada de deciso em defeitos de furca III: Tratamento ressectivo? Extrao? Implantes? Porto Alegre, 2009, v.57, n2, p. 223-227, abr/jun.