anno vi recipb--3abbad0 io de fevereiro 1877. n-....

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ANNO VI ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre8:000 Anno.. 12:000 (Provincias e Interior) Trimestre 4:500 Anno 18:000 A «BBignatura começa em qualquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. Edigão de hoje 2500 RECIPB--3ABBAD0 IO DE FEVEREIRO DE 1877. N-. 1073 CORRFSPCLN DENCIA WM® D€> riVâtlil tt»!SÍMI> Vejo por toda parte um synjpthonia, que me assusta pela libordade das Nações e da Igreja: a centralisação. üm dia oa povos despertarão clamando: Oude nossas liberdades ? i'.fei.ix—Disc. nnCongrec. de MaUnas,l8Gi. A Eedação aceeita e agradece a collaboração. As.publicações particulares e annuncios deverão ser dirigidos para o escriptorio da typographia a rua do IMPERADOR N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. CHRONICA TelegrttlMHIMS—Da folha «fficisl it hoje, transoreramos os seguintes: JjctfíDiuis, 9 de Fevereiro. S. M. a Bainha Victoria abrio hontem o parlamento britannico, pronunciando o dis* oarso do estyllo. Nesse documento S. M. diz que o motivo da demora da abertura da presente sessão foi « importância das dificuldades politicas do Oriente, o declara que oonfia que uma solticm pacifica seja dada ás questões ali pendentes; maá que o seu governo espera do piiiriiitismo dn parlamento e do paiz que a honra e ob iuteresses da Inglaterra, de preferencia á tudo, Hejam salvaguardados. Tratando da ultima conferência de Cons tantinopla, S. M. declara que as grandes potências européas lastimam que n Turquia tenha recusado acceitar «s ptopostas que ali lhe foram feitas; e, em relação á queR- tão do Oriente, S. M. affirma que ou mi- nistros das grandes potências tem esperam, ças do que a p'»iz so restabeleça, umn. vez que a Inglaterra, de quem i!s|èciaTmente dependo u solução, q unira tomar á si o pro- tectoni.lo-los cliristaos reiüdout-n nos Prin cipadis. (Havas.) Eis a i«(it« du ^vFsâo imperial dn abertura du primeira si-SKiUi da 16" legislatura .là ussambléa geral, i».. ¦' a 1' ib> eorrenlu : .'« Ao. i': -t-j-dia, ach-indo-se reunidos os-Srs. «Deii.al.ik..... o .ht.u«ii.oijRB .no paço <»•' cernido, lo- 'ram íuMucu.ius an s-guiuto* deputnçõos : Path recebera S. A. Imperial Kegentado Império: deputados, os Srs.: A-anjo Lima, Carvalho do Bevonde, Martinho GaiupoB, Pau- Ino, B -rà > de Araçugy, João Mi-udes, ImúT dro Maciel, Gama Cerqueira, Correia do Olivei- ,a, Finando Osório, Már.celtno M. ura e Gus- | W mão Lobo; è senadores, os Srs.: Junqueira, ' ¦1''-* Zaoariu--, Barros Barreto, Conde do Buependy, Barão de PirapnmR e Cândido Mendes. .7,'Pura receber Sua Alteaa Re.il o Sr. Condo íTEu: deputados os Srs.: Curió.-? Pmxoto, Dj- mingues, Theophilo Ottoni e Monteiro Peixoto; senad>res, os Srs.: ü;-hôa Cavalcanti e Leitão da 0nohn. A' "ma hora da tarde, aunonoiando-Be a chegada de Suu. Alteaa a Priucena Imperial Regente do Império, foi a deputrição, a couvi- te do Sr. Presidente, recebêl-a a entrada do paço do snoado ; e, entrando Sua Alteza a Prin- oez» Imperial Regente do Império salão, .foi pelou Srs. Presidentes e ls searet/uioe_da câmara dos deputados e do senado recebida fora do CrifaVo do throno. Log' que Sua Alteza a Prinçeza Imperial Regente do Império tomou aBsento na cadeira de espnídar, collocada abaixo dos degráos do throno, leu a mesma augusta sonhora a so- . guinte. FALLA Augustas fi digníssimos senhoroa represen- tantes ila iiK<;ão.— A reunião da assembléa ge- ral, âft<> do largo periodo eui que esteve a nação privada do concurso do vossas luzes, angraeata o regozijo pnblico, que osta Bolem- nidad ¦ sempre desperta. Exercendo segunda vez a regência do Im- perio, nu ausência temporária «io S. M. o lua- perador, Men Augusto e Prezado Pai, cabe-me o prazer do munitestu-vos a animação, de que me sinto poEsnidà ao ver-mo rodeada dos re- pre8entMnteH da nação. Su.ih MUgestadeB üão toem soffrido em sua preciosa saúde, achando-se felizmente a Impe- ratriz, Minha Amada Mãi, quasi roetaboleoida dos seiih inofimmoilos; cansa principal da via- gem qu» omprnhenderam. Panioipireis sem duvida da cnmmoção inti- ma ci.mque vos annuncio que a Deus aprquvè abençoar o men ooneoroio com o nasoimonto do Principe do Gnlo-Pará, duplo penhor de minha felicidade domestica e <la estabilidade daB nossas instrucçõeB políticas. O estado sanitário da corte e das provincias •é Batisfaotorio. O governo tornou as pr.-viden- cias ii bou uloanae para combater a epidemia, que, nos primeiros ruezos doanno findo, «ccoui- mettén algumas cidades do littoral, e prevenir o seu reappnreoimento. Providencias ruai" oom- pletas dependem de vobpo iliustrado auxilio. Mantevi-.ee inalterada a tranquillidade pn- ça oomto Jwrde contribuir para a prosperidade blioa. A segurança individual, porém, exige a revis&o daa leis, no sentido de garantirem ef fitasmente esse direito do cidadão. Apezar de melhorada pelas ultimas reformas, a adminis- tração da justiça reqaer novas medidas e a mo* diieação de outras, enjoa inconvenientes a pratica tem demoaetrado. Natxeouçfco da nova lei, que regalou o pro- ombo eleitoral, a exprewào do voto popular teve plena liberdade ; e, uo deeurno da eleição, não foi perturbada a ordem publica. Um ou outro facto do exoeseo ou de violência derivou antes de dissençúes pnrtieulareB do qae de qual- qUer intervenção indébita dou depositário! da autoridade. Esaminareia entretanto se as di«- posições da Besta» lei asseguram eufficiente- mette a désejuda e possivel pareza da eleição, base fnudameotal do systema representativo. Estaudo por ooncloir os trabalhos do alista- mento para o snrviço militar, não Be realizou o sorteio dos oontingentes par» o exercito e »r- niada. A lei que, em sua execução, «ncontrou algumas dificuldades, explicáveis pelo menos exacto conhecimento do principio de igualdade, qne ella oonssgru, vai prodozindo seus benefi- oob fffuitos. Pela primeira vez completou-se o quadro das forças de torra cm grande numero de voluntários. A instruoção publica continua a merecer do governo a maior *• lioitnd*. Fo>nui creadaB no municipio da corte esoolas d* segundo %rao, ° as normaes, destinadas a preparar professores para n »nBÍno primário de ambos os sexo», te- rão do fer brevemente ioáuguradiiB. Nas pro- vincia» est'i raioo deserviço apiesnnta sensível progresso, limitado, prvóm, peta f.ilta do meios ile qmi-podem dispor. Se os nielhoramonioB materiaes por «llae emprehou.litos teru reoebi- do vosso aiixilb», justifioada será qualquer des- peza que autorizeis paru, ooadj-ivar esso grande elemento oivilisiivftu. Prosonue a conatriioção daR estradas dô.ferrô D. Pedro II, da B,ihU u dt> Pornambnoo, o não tardam qi.e tenha çomeçp..£,.díi S. Pedro do Rio Grande do Sul. Algumas da~ pruv.nciaes tam- bom ontão em nuiUüiei.to ; ván* ¦• Ontiid.p pre- cario de pa?. na Europa tem ccmt'ibuido pura embaraçai, que outrau autorisa-.tas otiti'ni|aiu capitan» eslraageircs, de que újiceBrituui. Suo iíitida potiosas as circumst.mciiis da Ia- . No periodo de transição que ella atra- òiu.uim de braços livie», qun so a iaptuui á orgauÍHa<;iío-do trabalho «gricola. Iüfelizm nte, a lei de 0 de Novembro do 1875, que teve ciu vista prbporoiotiar-llwi alliyiò o re- cursos, uão lera surtido o desejado elleito. E' intiijtjvíi a üigonoia coumí iorar atleiitiVtJienta a sorto det. industria, principal fonto de lique- ¦m publica e particular. SerVOMloq-ha nre^ente !\ pVjpOSjri* 'A? f-rçfl- mento párii o exotcici.i do Í8fT-1878. 0 guVér- no procurou reduzir os gastos ; não obstante, £eru necessário a docretftçâo do meios, que fu- çam desapparecer "qualquer desoquilibrij entro a receita e a despeza. Causas conhecidas éxp.li- cam o faoto de não ter a rejeita publica althgi- do o algarismo em quo foi calculada. Para sc- gurança do c/edito nacional, cumpro niVi con- fiar unio-mente uo augiviento nut >r .1 ds retida. As obras de viação ferr- a » òuinis votadas exi- gem despezas a que mio Ih por si fizer fa- ce a jeoeita ordinária. E, porquo nâo fora pre- dente n-iar largamente dou recursin do erudito, attenta a nociva influencia quo os eiupenhos ooutrahidos exercem sobro o presentó e o fiilu- ro, ó de bom conselho attender BÓmonte aoa me- horamuntòB, qne não possam ser adiados. Nostas relações com os demais Estados Bão amigáveis. Foram conolnidas e pr tnnlgadás duas convenções, uma postal com a ilrÀ-Breta- nha, outra consular com o Reino ¦ Portugal. Celebraram-se, a 3 de Fevereiro de J o76, oa tra- tados de paz, de limites e de ooinuieróio entre »r Republicas Argentina e do Paraguay, oom as- sistencia do plenipotenciario brazileiro, noi i«r- tuos do acoôrdo de 19 de Novembro do 1872 ; fi- cando assim removidos todos os motivos de di- vergenoia entre o Brazil e a Repnbliòa Argeu- tina sobre a interpretação '1" tratai) . do tríplice alliança do 1* de Maio de 1865, o restabelecida! entre as duas nações a cordialidade quo a am- bns tanto iiiteressu. As forçis brazileiras, qae ooonpavam a capi- tal de Paraguay, recolheram-se ao Império. A disciplina, de que deram constante o apreciável I testetnuuho, o os saorifioios qae por annos sup- ! portaram, teem direito a qae deste lugar, eu, : em nome do Imperador e da Nação, lhes dirija I um voto de agradeoimento e de loavor. Augustos o dignissimos Srs. Representantes da nação Creio achar-me de perfeito accordo com o i ijeniitrieoto do nossos considadãos, nutrindo a ' grata esperança de qM ¦ legislatura quoome- e engraudecimento de nossa cara pátria Está aberta a senHão. Isabel Prinçeza. Imperial Rkoentb. Terminado este aoto, retiron-te S. A. h. Priu- e*»a Imperial regente do Império com o me«- mo cererauoial com que bavia sido recebida, e immediatamente o Sr. Presidente levinton a aeMÍo. Cantara dos deputados Annuncia o Sr. Presidente em sessão de 3 quo vae correr o escrutínio para a eleição da mesa e commis- soes, e convida os Srs. Deputados a depositar em na urna suas cédulas, principiando pela de (PUE,SIDE*-TE (78 cédulas, 15 em branco). Paulino üfÓ8é Soares de Souza, 59 votos; ten- do os Srs. Pereira da Silva 2, Portolla e Correia de Oliveira, 1 cada um. O Sa. P.tESIUENTiü convida o Sr. Paulino de Souza a oecupar a cadeira da presidência. O Sa. Paulino de Souza, depois do tomar assento na mesa, dirige a câmara algumas pala- vras de agradecimento, pela honra que lhe aca- ba de ser conferida, á qual procurara correspon-. der, esforçando-se, quanto em si estiver, nu. fiel observanciai dos deveres de tão elevado cargo. Continua o escrutínio e sabem eleitos os Srs. : 1" VICE-PRESIDENTE (87cedulas, 19 em branco.) Joaquim pires Machado Portella, 65 votos; tendo os Srs. Barão da Villa da Barra 2 e Fer- reira de Aguiar 1. 2' VICE-PRESIDENTE (78 cédulas, 22 em branco.) Burão da Villa da Barra, 55 votos ; tendo o Sr. Costa Pinto 1. 'à' VICE-PRESIDENTE (91 cédulas, 32 em branco. Francisco Januário da Câmara Cerqueira 56 votos; tendo os Srs. Pinto de Campos, Cardoso de Menezes e Barão da Villa da Burra 1 voto cada um. 1* SECRETARIO (Si cédulas, 10 em branco.) Josó LuizJtle Almeida Nogueira, 61 votos; tondo os Brs.lDelfino Cintra, Escragnolle Tau- nuy, Estevão de Rezende, Severino Ribeiro e Siqueira Mendes, 1 cada um. 2- SEC 'El «MO 77 cédulas, 18 cm branco). FnuioisccA ignacio de Carvalho' Rcíen(lê7~5i) votos ; tendo os Srs. Barão do Aquiraz, Hera- clito Graça e Leandro Maciel, 1 cada um. Em seguida, correndo o escrutínio para 3" e 4" secretários, reconhcce-sc não haver numero legal. Senado— O S«. Presidente declarou em sessão de 3 que na fôrma do regimento ia proceder-se á eleição da mesa, começando pela do presidente. Corrido o escrutínio, foram recebidas 36 ce- dulas, e sahio èloito presidente o Sr. Visconde de Jaguary, po; maioria absoluta de 30 votos. Para a de vic presidente foram recebidas 37 codulufj, o salão eleito o Sr. Conde dc Baepen- cly, por maioria absoluta de 23 votos. ' Para 1' c '1' secretários foram recebidas 37 Cédulas, o, tor.ilò havido empate entre os Sr. Almoida e Albuquerque e Dias de Carvalho, que obtiveram 24 votos, foi eleito pela sorte q Sr. Dias de Carvalho. Para 2" e 4* secretários foram recebidas 3(3 cédulas, e sahiram eleitos: 2* secretario o Sr. Cruz Machado, por 32 votos, 4" seci etário o Sr. Barão de Mamanguape, por 10 votos, c ficaram supplentes os Srs. Vieira da Silva e Leitão da Cunha. Passando-se á eleição das commissões, foram recebidas 39 cédulas e foram eleitos paru a de Rcsposli áfalia tio tlirpup. Os Srs. Teixeira Junior por 24 votos, Feíuah- des da Cunha por 23 e Visconde do llio-Branco por 21. O Su. Fernandes da Cunha requereu vòr-> 1 mlmente dispensa do cargo para que acabava de ser eleito. Consultado o senado, foi approvado o reque- riinento do Sr. Senador. Corrido novo escrutínio, foi eleito o Sr. Vis- condo de Muritiba por 13 votos. ( onsiüüiçãò c di piam -.cia For'am recebidas 37 cédulas, e sahiram elei- tos os Srs. : Teixeira Junior por 23 votos, Fer- nandes da Cunha por 21 e Visconde de Nithe- rpliy por 17. Fazenda Foram recebidas 38 cédulas e subiram eleitos os Srs. Visconde de Ganivellas por 25 votes Antão por 25 o Zacarias por 24. Legislação Foram recebidas 84 cédulas o subiram eleitos os Srs. Figueira de Mello por 2S votos, Nabuco por 22 e Jaguaribe por 15. Marinha e guerra Foram recebidas 30 cédulas e subiram eleitos os Srs. Junqueira por 22 votos, Visconde de Muritiba por 21 e barão da Laguna por 19. Devendo eleger-se a commissão de commer- cio, agricultura, industria o artes, reconheceu- se não haver mais numoro por terem sido en- viadas á_uiesa 20 cédulas. ÜjSr. Presidente de- durou que uão podia proseguir a eleição daa commissõeB. m limito <le«|»<*ito-0 Tempo, em represália ao termos dennneiado a cau- sa de todo sen ódio ás duas repartições, cu- jos ohefee não recebem o santo e a senha do» Mello-Regos da eituação, veio hontem dis zuudo que n«a defendíamos aquelles honaa- dos chefes, porqie elles nos concediam o privilegio dos empregos á sua disposição, o ua sna logiea especial, chega o órgão oon» servador a affirmar que nós confessamos ser esse o motivo porque temos rebatido 89 falsidades do contemporâneo, Mas quem não descortina em tudo Í6so o despeito, a raiva, o fnror da gente do Tem- po que qner para si o privilegio de atulhar as repartições publicas ? E a que vem aquellas referencia? de li- beraes despachados juizes municipaes, quando e um favor, ás vezes, para o gover- uo aceitar-se cargos de magistratura ? Acapo a magistratura também é patrimo- nio dos corvos do orçamento ? E quantos conservadores foram despa- chados juizes de direito o coueervado6 ato em outros empregos durante a situação li beral? O Tempo toca ao auge do desespero por ver-se desmascarado, elle, que vive em per- petuo carnaval. Com a mascara da virtude c da honestidade aíivelada ao rosto ; d'ahi todo esse despeito, todo esse desespero, toda essa bydrophobia. Mas, então, o que quer mais o Tanpo $ Qu,:r que as repartições publicas, o the- souro, todos os bens nacionaes 6ejam en- tregues ás criminosas mãos dos falsificado- res de eleições, de leis e até doB orçamen» toa? Qaer quó os ladrões pnblicos, qae de- viam trazer aos pés a grilheta, sejam os se-- nbores, nesta terra, dos homens de bem '? Quererá o Tempo, talvez por decrepitude, medir a moralidade dos homens honrados pela bitola de seu redactor-chefe Mello Re- go, que em plena sessão da assembléa pro- viucial foi apontado e convencido de fal- sificador de leis ? desse Mello Rego, que ate hoje ainda não expiou os assaltos ao the- souro publico recebendo dinheiro com pro- curação falsa, tirando adiantamentos para estradas de rodagem que nunca concluio ? desse Mello Rego que roubou as economias da Santa Casa de Misericórdia, trocando»» lhe ate as mobílias e auguientando fictícia- mente o pe o ch carne, a ponto de ser pos- to ua íüà õobiò ladrão ? áêsse Mello Rego que como deputado, recebia dinheiro do Sr. Evaristo e Soledade e até casas arren- dadas por nove aunos, afim de constituir-se advogado das preteueões desses partícula- res ? E, porque ese álldaz pirata tem andado impunemente' armado de curta de corso contra a fazenda, publica ó a lei não cahio- lhe ainda em c:ma com todo o rigor, ha de o Tempo querer acintosamente escandalisar a própria moral, equipárando os homens de bem uo defraudador, ao ladrão incólume dos dinheiros públicos'? Se o Sr. Mello Rego, não fosse reu cou- fesso de todos esses crimes, seria o primei- ro a requerer uma devassa sobre todos os actos de sua vida de homem publico ; mus isso uão ha de elle jamais fazer, porque, miserável, tem medo du luz qne ha de ada- rar a hediondez dossa pústula social. Se tem tido a perspicácia e finara para fazer desapparecer muitos doa documentos existentes nas repartições publicas, merco de Deus, ainda, vale um pouco o tostemn- nho dos que têm sciencia de todas ns faça- uhas do moderno Rocambole, e ainda éxis- tem documentos e provas sníBcieute.s pam fazel-o entrar como peu3Íouista do estudo ua iiha de Fernando. Como se defeiicEe niillfi<Sa- «les—Para defender as uullidades, os ho- meus sem méritos reats, que tudo refletem do influxo oíiicial que recebem, ás vezes por seu muito servilismo, precisam os adu- ladores de recorrer as iaveuções, ainda ^fesífíí'» ILEGÍVEL í^' ;-. »¦¦ -.• . '¦¦-,

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ANNO VIASSIGNATURAS

(Recife)Trimestre 8:000Anno.. 12:000

(Provincias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000

A «BBignatura começa emqualquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

Edigão de hoje 2500

RECIPB--3ABBAD0 IO DE FEVEREIRO DE 1877. N-. 1073CORRFSPCLN DENCIA

WM® D€> riVâtlil tt»!SÍMI>Vejo por toda parte um synjpthonia, que me assusta pela

libordade das Nações e da Igreja: a centralisação.üm dia oa povos despertarão clamando: — Oude nossas

liberdades ?i'.fei.ix—Disc. nnCongrec. de MaUnas,l8Gi.

A Eedação aceeita e agradecea collaboração.

As.publicações particulares eannuncios deverão ser dirigidospara o escriptorio da typographiaa rua do IMPERADOR N. 77.

(PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

CHRONICATelegrttlMHIMS—Da folha «fficisl

it hoje, transoreramos os seguintes:JjctfíDiuis, 9 de Fevereiro.S. M. a Bainha Victoria abrio hontem o

parlamento britannico, pronunciando o dis*oarso do estyllo.

Nesse documento S. M. diz que o motivoda demora da abertura da presente sessãofoi « importância das dificuldades politicasdo Oriente, o declara que oonfia que umasolticm pacifica seja dada ás questões ali

pendentes; maá que o seu governo esperado piiiriiitismo dn parlamento e do paiz quea honra e ob iuteresses da Inglaterra, de

preferencia á tudo, Hejam salvaguardados.Tratando da ultima conferência de Cons

tantinopla, S. M. declara que as grandespotências européas lastimam que n Turquiatenha recusado acceitar «s ptopostas queali lhe foram feitas; e, em relação á queR-tão do Oriente, S. M. affirma que ou mi-nistros das grandes potências tem esperam,

ças do que a p'»iz so restabeleça, umn. vez

que a Inglaterra, de quem i!s|èciaTmentedependo u solução, q unira tomar á si o pro-tectoni.lo-los cliristaos reiüdout-n nos Principadis. (Havas.)

Eis a i«(it« du ^vFsâo imperial dn abertura duprimeira si-SKiUi da 16" legislatura .là ussambléageral, i».. ¦' a 1' ib> eorrenlu :.'« Ao. i': -t-j-dia, ach-indo-se reunidos os-Srs.

«Deii.al.ik..... o .ht.u«ii.oijRB .no paço <»•' cernido, lo-'ram íuMucu.ius an s-guiuto* deputnçõos :Path recebera S. A. Imperial Kegentado

Império: deputados, os Srs.: A-anjo Lima,Carvalho do Bevonde, Martinho GaiupoB, Pau-Ino, B -rà > de Araçugy, João Mi-udes, ImúTdro Maciel, Gama Cerqueira, Correia do Olivei-,a, Finando Osório, Már.celtno M. ura e Gus- | Wmão Lobo; è senadores, os Srs.: Junqueira, ' ¦1''-*

Zaoariu--, Barros Barreto, Conde do Buependy,Barão de PirapnmR e Cândido Mendes..7,'Pura receber Sua Alteaa Re.il o Sr. CondoíTEu: deputados os Srs.: Curió.-? Pmxoto, Dj-mingues, Theophilo Ottoni e Monteiro Peixoto;senad>res, os Srs.: ü;-hôa Cavalcanti e Leitãoda 0nohn.

A' "ma hora da tarde, aunonoiando-Be achegada de Suu. Alteaa a Priucena ImperialRegente do Império, foi a deputrição, a couvi-te do Sr. Presidente, recebêl-a a entrada dopaço do snoado ; e, entrando Sua Alteza a Prin-oez» Imperial Regente do Império uõ salão,.foi pelou Srs. Presidentes e ls searet/uioe_dacâmara dos deputados e do senado recebidafora do CrifaVo do throno.

Log' que Sua Alteza a Prinçeza ImperialRegente do Império tomou aBsento na cadeirade espnídar, collocada abaixo dos degráos dothrono, leu a mesma augusta sonhora a so-

. guinte.FALLA

Augustas fi digníssimos senhoroa represen-tantes ila iiK<;ão.— A reunião da assembléa ge-ral, âft<> i« do largo periodo eui que esteve anação privada do concurso do vossas luzes,angraeata o regozijo pnblico, que osta Bolem-nidad ¦ sempre desperta.

Exercendo segunda vez a regência do Im-perio, nu ausência temporária «io S. M. o lua-perador, Men Augusto e Prezado Pai, cabe-meo prazer do munitestu-vos a animação, de queme sinto poEsnidà ao ver-mo rodeada dos re-pre8entMnteH da nação.

Su.ih MUgestadeB üão toem soffrido em suapreciosa saúde, achando-se felizmente a Impe-ratriz, Minha Amada Mãi, quasi roetaboleoidados seiih inofimmoilos; cansa principal da via-gem qu» omprnhenderam.

Panioipireis sem duvida da cnmmoção inti-ma ci.mque vos annuncio que a Deus aprquvèabençoar o men ooneoroio com o nasoimontodo Principe do Gnlo-Pará, duplo penhor deminha felicidade domestica e <la estabilidadedaB nossas instrucçõeB políticas.

O estado sanitário da corte e das provincias•é Batisfaotorio. O governo tornou as pr.-viden-cias ii bou uloanae para combater a epidemia,que, nos primeiros ruezos doanno findo, «ccoui-mettén algumas cidades do littoral, e prevenir oseu reappnreoimento. Providencias ruai" oom-pletas dependem de vobpo iliustrado auxilio.

Mantevi-.ee inalterada a tranquillidade pn- ça oomto Jwrde contribuir para a prosperidadeblioa. A segurança individual, porém, exige arevis&o daa leis, no sentido de garantirem effitasmente esse direito do cidadão. Apezar demelhorada pelas ultimas reformas, a adminis-tração da justiça reqaer novas medidas e a mo*diieação de outras, enjoa inconvenientes apratica tem demoaetrado.

Natxeouçfco da nova lei, que regalou o pro-ombo eleitoral, a exprewào do voto popularteve plena liberdade ; e, uo deeurno da eleição,não foi perturbada a ordem publica. Um ououtro facto do exoeseo ou de violência derivouantes de dissençúes pnrtieulareB do qae de qual-qUer intervenção indébita dou depositário! daautoridade. Esaminareia entretanto se as di«-posições da Besta» lei asseguram eufficiente-mette a désejuda e possivel pareza da eleição,base fnudameotal do systema representativo.

Estaudo por ooncloir os trabalhos do alista-mento para o snrviço militar, não Be realizou osorteio dos oontingentes par» o exercito e »r-niada. A lei que, em sua execução, «ncontroualgumas dificuldades, explicáveis pelo menosexacto conhecimento do principio de igualdade,qne ella oonssgru, vai prodozindo seus benefi-oob fffuitos. Pela primeira vez completou-se oquadro das forças de torra cm grande numerode voluntários.

A instruoção publica continua a merecer dogoverno a maior *• lioitnd*. Fo>nui creadaB nomunicipio da corte esoolas d* segundo %rao, °as normaes, destinadas a preparar professorespara n »nBÍno primário de ambos os sexo», te-rão do fer brevemente ioáuguradiiB. Nas pro-vincia» est'i raioo deserviço apiesnnta sensívelprogresso, limitado, prvóm, peta f.ilta do meiosile qmi-podem dispor. Se os nielhoramonioBmateriaes por «llae emprehou.litos teru reoebi-do vosso aiixilb», justifioada será qualquer des-peza que autorizeis paru, ooadj-ivar esso grandeelemento dè oivilisiivftu.

Prosonue a conatriioção daR estradas dô.ferrôD. Pedro II, da B,ihU u dt> Pornambnoo, o nãotardam qi.e tenha çomeçp..£,.díi S. Pedro do RioGrande do Sul. Algumas da~ pruv.nciaes tam-bom ontão em nuiUüiei.to ; ván* ¦• Ontiid.p pre-cario de pa?. na Europa tem ccmt'ibuido puraembaraçai, que outrau autorisa-.tas otiti'ni|aiucapitan» eslraageircs, de que újiceBrituui.

Suo iíitida potiosas as circumst.mciiis da Ia-. No periodo de transição que ella atra-òiu.uim de braços livie», qun so a iaptuui á

orgauÍHa<;iío-do trabalho «gricola.Iüfelizm nte, a lei de 0 de Novembro do 1875,

que teve ciu vista prbporoiotiar-llwi alliyiò o re-cursos, uão lera surtido o desejado elleito. E'intiijtjvíi a üigonoia dè coumí iorar atleiitiVtJientaa sorto det. industria, principal fonto de lique-¦m publica e particular.

SerVOMloq-ha nre^ente !\ pVjpOSjri* 'A? f-rçfl-mento párii o exotcici.i do Í8fT-1878. 0 guVér-no procurou reduzir os gastos ; não obstante,£eru necessário a docretftçâo do meios, que fu-çam desapparecer

"qualquer desoquilibrij entroa receita e a despeza. Causas conhecidas éxp.li-cam o faoto de não ter a rejeita publica althgi-do o algarismo em quo foi calculada. Para sc-gurança do c/edito nacional, cumpro niVi con-fiar unio-mente uo augiviento nut >r .1 ds retida.As obras de viação ferr- a » òuinis votadas exi-gem despezas a que mio pó Ih por si só fizer fa-ce a jeoeita ordinária. E, porquo nâo fora pre-dente n-iar largamente dou recursin do erudito,attenta a nociva influencia quo os eiupenhosooutrahidos exercem sobro o presentó e o fiilu-ro, ó de bom conselho attender BÓmonte aoa me-horamuntòB, qne não possam ser adiados.

Nostas relações com os demais Estados Bãoamigáveis. Foram conolnidas e pr tnnlgadásduas convenções, uma postal com a ilrÀ-Breta-nha, outra consular com o Reino ¦ Portugal.Celebraram-se, a 3 de Fevereiro de J o76, oa tra-tados de paz, de limites e de ooinuieróio entre»r Republicas Argentina e do Paraguay, oom as-sistencia do plenipotenciario brazileiro, noi i«r-tuos do acoôrdo de 19 de Novembro do 1872 ; fi-cando assim removidos todos os motivos de di-vergenoia entre o Brazil e a Repnbliòa Argeu-tina sobre a interpretação '1" tratai) . do tríplicealliança do 1* de Maio de 1865, o restabelecida!entre as duas nações a cordialidade quo a am-bns tanto iiiteressu.

As forçis brazileiras, qae ooonpavam a capi-tal de Paraguay, recolheram-se ao Império. Adisciplina, de que deram constante o apreciável

I testetnuuho, o os saorifioios qae por annos sup-! portaram, teem direito a qae deste lugar, eu,: em nome do Imperador e da Nação, lhes dirijaI um voto de agradeoimento e de loavor.

Augustos o dignissimos Srs. Representantes• da nação

Creio achar-me de perfeito accordo com oi ijeniitrieoto do nossos considadãos, nutrindo a' grata esperança de qM ¦ legislatura quoome-

e engraudecimento de nossa cara pátriaEstá aberta a senHão.

Isabel Prinçeza. Imperial Rkoentb.Terminado este aoto, retiron-te S. A. h. Priu-

e*»a Imperial regente do Império com o me«-mo cererauoial com que bavia sido recebida, eimmediatamente o Sr. Presidente levinton aaeMÍo.

Cantara dos deputados — Annuncia oSr. Presidente em sessão de 3 quo vae correro escrutínio para a eleição da mesa e commis-soes, e convida os Srs. Deputados a depositarem na urna suas cédulas, principiando pela de

(PUE,SIDE*-TE (78 cédulas, 15 em branco).Paulino üfÓ8é Soares de Souza, 59 votos; ten-

do os Srs. Pereira da Silva 2, Portolla e Correiade Oliveira, 1 cada um.

O Sa. P.tESIUENTiü convida o Sr. Paulino deSouza a oecupar a cadeira da presidência.

O Sa. Paulino de Souza, depois do tomarassento na mesa, dirige a câmara algumas pala-vras de agradecimento, pela honra que lhe aca-ba de ser conferida, á qual procurara correspon-.der, esforçando-se, quanto em si estiver, nu. fielobservanciai dos deveres de tão elevado cargo.

Continua o escrutínio e sabem eleitos os Srs. :1" VICE-PRESIDENTE (87cedulas, 19 em branco.)

Joaquim pires Machado Portella, 65 votos;tendo os Srs. Barão da Villa da Barra 2 e Fer-reira de Aguiar 1.2' VICE-PRESIDENTE (78 cédulas, 22 em branco.)

Burão da Villa da Barra, 55 votos ; tendo oSr. Costa Pinto 1.'à' VICE-PRESIDENTE (91 cédulas, 32 em branco.

Francisco Januário da Câmara Cerqueira 56votos; tendo os Srs. Pinto de Campos, Cardosode Menezes e Barão da Villa da Burra 1 votocada um.

1* SECRETARIO (Si cédulas, 10 em branco.)Josó LuizJtle Almeida Nogueira, 61 votos;

tondo os Brs.lDelfino Cintra, Escragnolle Tau-nuy, Estevão de Rezende, Severino Ribeiro eSiqueira Mendes, 1 cada um.

2- SEC 'El «MO 77 cédulas, 18 cm branco).FnuioisccA ignacio de Carvalho' Rcíen(lê7~5i)

votos ; tendo os Srs. Barão do Aquiraz, Hera-clito Graça e Leandro Maciel, 1 cada um.

Em seguida, correndo o escrutínio para 3" e4" secretários, reconhcce-sc não haver numerolegal.

Senado— O S«. Presidente declarou emsessão de 3 que na fôrma do regimento iaproceder-se á eleição da mesa, começando pelado presidente.

Corrido o escrutínio, foram recebidas 36 ce-dulas, e sahio èloito presidente o Sr. Viscondede Jaguary, po; maioria absoluta de 30 votos.

Para a de vic presidente foram recebidas 37codulufj, o salão eleito o Sr. Conde dc Baepen-cly, por maioria absoluta de 23 votos.'

Para 1' c '1' secretários foram recebidas 37Cédulas, o, tor.ilò havido empate entre os Sr.Almoida e Albuquerque e Dias de Carvalho,que obtiveram 24 votos, foi eleito pela sorte qSr. Dias de Carvalho.

Para 2" e 4* secretários foram recebidas 3(3cédulas, e sahiram eleitos: 2* secretario o Sr.Cruz Machado, por 32 votos, 4" seci etário o Sr.Barão de Mamanguape, por 10 votos, c ficaramsupplentes os Srs. Vieira da Silva e Leitão daCunha.

Passando-se á eleição das commissões, foramrecebidas 39 cédulas e foram eleitos paru a de

Rcsposli áfalia tio tlirpup.Os Srs. Teixeira Junior por 24 votos, Feíuah-

des da Cunha por 23 e Visconde do llio-Brancopor 21.

O Su. Fernandes da Cunha requereu vòr->1 mlmente dispensa do cargo para que acabavade ser eleito.

Consultado o senado, foi approvado o reque-riinento do Sr. Senador.

Corrido novo escrutínio, foi eleito o Sr. Vis-condo de Muritiba por 13 votos.

( onsiüüiçãò c di piam -.ciaFor'am recebidas 37 cédulas, e sahiram elei-

tos os Srs. : Teixeira Junior por 23 votos, Fer-nandes da Cunha por 21 e Visconde de Nithe-rpliy por 17.

FazendaForam recebidas 38 cédulas e subiram eleitos

os Srs. Visconde de Ganivellas por 25 votesAntão por 25 o Zacarias por 24.

LegislaçãoForam recebidas 84 cédulas o subiram eleitos

os Srs. Figueira de Mello por 2S votos, Nabucopor 22 e Jaguaribe por 15.

Marinha e guerraForam recebidas 30 cédulas e subiram eleitos

os Srs. Junqueira por 22 votos, Visconde deMuritiba por 21 e barão da Laguna por 19.

Devendo eleger-se a commissão de commer-cio, agricultura, industria o artes, reconheceu-se não haver mais numoro por só terem sido en-viadas á_uiesa 20 cédulas. ÜjSr. Presidente de-

durou que uão podia proseguir a eleição daacommissõeB.m limito <le«|»<*ito-0 Tempo,

em represália ao termos dennneiado a cau-sa de todo sen ódio ás duas repartições, cu-jos ohefee não recebem o santo e a senha do»Mello-Regos da eituação, veio hontem diszuudo que n«a defendíamos aquelles honaa-dos chefes, porqie elles nos concediam oprivilegio dos empregos á sua disposição, oua sna logiea especial, chega o órgão oon»servador a affirmar que nós confessamosser esse o motivo porque temos rebatido 89falsidades do contemporâneo,

Mas quem não descortina em tudo Í6so odespeito, a raiva, o fnror da gente do Tem-po que qner para si o privilegio de atulharas repartições publicas ?

E a que vem aquellas referencia? de li-beraes despachados juizes municipaes,quando e um favor, ás vezes, para o gover-uo aceitar-se cargos de magistratura ?

Acapo a magistratura também é patrimo-nio dos corvos do orçamento ?

E quantos conservadores foram despa-chados juizes de direito o coueervado6 atoem outros empregos durante a situação liberal?

O Tempo toca ao auge do desespero porver-se desmascarado, elle, que vive em per-petuo carnaval. Com a mascara da virtudec da honestidade aíivelada ao rosto ; d'ahitodo esse despeito, todo esse desespero, todaessa bydrophobia.

Mas, então, o que quer mais o Tanpo $Qu,:r que as repartições publicas, o the-

souro, todos os bens nacionaes 6ejam en-tregues ás criminosas mãos dos falsificado-res de eleições, de leis e até doB orçamen»toa? Qaer quó os ladrões pnblicos, qae de-viam trazer aos pés a grilheta, sejam os se--nbores, nesta terra, dos homens de bem '?

Quererá o Tempo, talvez por decrepitude,medir a moralidade dos homens honradospela bitola de seu redactor-chefe Mello Re-go, que em plena sessão da assembléa pro-viucial já foi apontado e convencido de fal-sificador de leis ? desse Mello Rego, que atehoje ainda não expiou os assaltos ao the-souro publico recebendo dinheiro com pro-curação falsa, tirando adiantamentos paraestradas de rodagem que nunca concluio ?desse Mello Rego que roubou as economiasda Santa Casa de Misericórdia, trocando»»lhe ate as mobílias e auguientando fictícia-mente o pe o ch carne, a ponto de ser pos-to ua íüà õobiò ladrão ? áêsse Mello Regoque como deputado, recebia dinheiro doSr. Evaristo e Soledade e até casas arren-dadas por nove aunos, afim de constituir-seadvogado das preteueões desses partícula-res ?

E, porque ese álldaz pirata tem andadoimpunemente' armado de curta de corsocontra a fazenda, publica ó a lei não cahio-lhe ainda em c:ma com todo o rigor, ha deo Tempo querer acintosamente escandalisara própria moral, equipárando os homens debem uo defraudador, ao ladrão incólumedos dinheiros públicos'?

Se o Sr. Mello Rego, não fosse reu cou-fesso de todos esses crimes, seria o primei-ro a requerer uma devassa sobre todos osactos de sua vida de homem publico ; musisso uão ha de elle jamais fazer, porque,miserável, tem medo du luz qne ha de ada-rar a hediondez dossa pústula social.

Se tem tido a perspicácia e finara parafazer desapparecer muitos doa documentosexistentes nas repartições publicas, mercode Deus, ainda, vale um pouco o tostemn-nho dos que têm sciencia de todas ns faça-uhas do moderno Rocambole, e ainda éxis-tem documentos e provas sníBcieute.s pamfazel-o entrar como peu3Íouista do estudoua iiha de Fernando.

Como se defeiicEe niillfi<Sa-«les—Para defender as uullidades, os ho-meus sem méritos reats, que tudo refletemdo influxo oíiicial que recebem, ás vezespor seu muito servilismo, precisam os adu-ladores de recorrer as iaveuções, ainda

^fesífíí'»

ILEGÍVELí^' ;-. »¦¦

-.• . '¦¦-,

Page 2: ANNO VI RECIPB--3ABBAD0 IO DE FEVEREIRO 1877. N-. 1073memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01073.pdf · perio, nu ausência temporária «io S. M. o lua-perador, Men Augusto e

íf•5 A PBOV3NCXA

com o risco da uo dia seguinte serem oon-

fundidos uo meia da rua, n luz do sol.Apparècéu.no Diária de Pernambuco nm

frei Caneca, omito diferente', por certo, àhx-

quelle hèròo pernambucano .que cora ti vida

pagou sou inoxcèdivei patriotismo, a exal-

tar os méritos 9 serviços prestados -\ esta-

provincia pelo euergmueuo ex-presidenteHer-ique Pereira du Lucena, quo como

xn|'Í! e desassombro, insultou aqui a mages.

tade üii, lei en 3acrosantiv iuviolabilid.tdedo tli reito ; o depois do dia ar o que bem lhe

ápi-ouve, avançou uma falsidade dé tal tini-

late. que pos v-him* forç-tdos a rebater.Enumerando os seus perviç.is a provin-

cia, diz o articulista quo o Sr. Lieena foindmettido sócio íióndrario do Instituto, poi;unanimidade dc

'çóios, ôoi tittepção nos tele-

vaiités sérbíqos por '.''le inextaditt e-ití sua mliin.-nisiraqão [ ! .':' )

Como se escreva a historia, íVéjti agorn o publico

-i verclnde.O Sr. Lucena foi ; apenas, houradoeom

o titulo .de sócio honorário úo lustituto

peia consideração que prestou aquella indi-txuqão quando' presidonce da provincia;outra cousa naa podia nem devia fazer o

Instituto.Quanto é isto diferente do que escreveu

o apüòriplio Ff:i Caneca \Eis aprópoota tnl qual foi feita e acceita,

aBsigníidii por quatro sócios, uenlium dos

quaes é.redactor da ['rodada: para deseu

gauo dos que não querem ver, e pnrn que o

purlico se convença de eomo os aduladoresmercenários abusam da sua boa fé quandoquerem incensar os seus ídolos:

d Puoposta.—Propomos parn sócio dpInstituto • ao desembargador honorário,Henrique Pereira de Lucena, commoudadorda ordem du Rosa e juiz de direito da co-marca de Jaboatão, com idade de 45 annos,natural desta província.

O proposto, QUANDO PlíESlDESiJE DESTAPROVÍNCIA, pbest00 toda. a coxsidebação AOINS-ITUTO ATTENDENDO A TODAS AS SUAS REO LAMAÇÔES, OEDEÜ O AXOAE TÉRREO DO PAÇO MUNI-

OIPAE TARA SUAS SESSÕES GU__rrr.TAMEN.IE, OR-

DENor A FACTIT.A DO ORÇAMENTO DO tlRADIL

DA4CpLLUM.MA CO_r.UEMORA.TRJA DO ARRAYAL NO

Vd E AUTOEISOU A SUA DESPESA E FEZ ÜIKEERKN-

TES OEFERTAS AO INSTITUTO CONEORME CONSTA

DA SECRETARIA.Saladas sessões, 24 de Maio do 1870.

José Domingiiés Qódêceird.Lui: Augusto Gnelho Oiiãm.Francisco Augusto Pereira dá Costa.Stilvadpr H. de Albuquerque.i'.ii niq.rovndo em sessão de 6 de Julho

de ISTtí, por naauimidiide. em cuja actase ié o seguinte ;

Passando-se a ordem db dia é lido nmparecer da cominissàò de admiísão de so><oios, opiuaudo puru que seja approvado

sócio h norario o do .einbãrgadnr honorárioH-otrique Pereira de Lqoéná ém Vista dosSKliVICOS QUE TBM PRESTADO AO INSTITUTOconforme se vê dn pronostny»

1 B.i,4.8,0íiíflâ»fN— Durante o.-. lí-j£ dias do| curnaviil deixa de sahir o nosso jorual.

S_ .»ã« Jsa iSâeiarâ;»*» aBBBB^í.a<la«• —Poi nos oferecido pelo oditor, Sr. Do-j miugos Ferreira das Neves Guimnràos, um

exemplar, dns leis judiciarias aunotndas

l»así»g«ÍÍB* .»_*—Chegados dos portos Cotopaxi, do sul, á 10.do sul Üo vapor brasileiro L'n/ii(i: Gaudiana, dos portos do sul, á 14.

D.Emili'». Cândida dn Cru?,, D. Luiza Marquez de Caxias, do sul, á 15.Ií) ni .atina Seixas e 2 filhos menores, Joa- Fquateur, do sul, n 20.quim Eerreini, Autonio Nunes Cabral Bor- Loteria «Sa província—Quia»,.t!S, Manoel F. da Costa, Frederico Luty, ta-feira, 15 do corrente, correrá n loteriaduas Gs-práçiis, um desertor e duas .traças, 212, em beneficio da uova igrejii de Santo

. juiz do direito, Dr. João Vieira d'A.ran-

H. Mutheti, seu filho e nm escravo. ManoeldaSilvit. D. Líocadia Francisca V. Sallese dous filhos, D. Eruòstinn Leocudia, D.adobado C. Salles e 4 filhos ihüiiores.Frau-ijísíi .' Nun«H Barreto, Cutidido Oli ví;íc-i, João

iade

i neto

jj,.'. contendo nuova reforma jiuli.ji..rnj e j ol)lulllJlo Duarte, Joaquim de Oliveira Mu| smi regulamento, o da interpretação dos , j^. A ;U C(U.z 01iveÍMt Jonqaim Dia,.«agravos ctippelhiçpes cíveis, ompyo das Auil,.,M|e> ManoelF. Oliveira O.ilvuc.nttí

Relações e decretos legislativos e regula mi.^ MoCJie8j Tvi.g0 Alexandrino, Mamontares nostenores a,- mesma reforma, y^ Rnfi (U q^- J()g

8S mcompilados em suas respectivas dispo, içõo comprtíhendendo todos os avisos ate «go-ra publicados, itrestos-, e ii menção dnlegis-l_ção anterior em vigor, referentes á uossiáctaal organisuçni judicinriu, actos e att ribuições dos tribunaes, juizes, promotorespúblicos seus adjuntos e autoridades pediciaes.

Agradecemos o exemplar desta obra, queserá d'algum_ utilidade aos qne precisaremde ijdrupiiUár a legislação sobro os pontosacima itidimidos.

Peregrinação pliilaiiíropâ-Cia—-São dignos da coadjuvação publica osmoços que nos tres dias (lé carnaval temde percorrer n cidade pediu li obolos parasoecorro dos inundados.

!98 «ií*3<5Aa«—O Sr. Aittoni.o .Josòd'Aze-vedo Htjabft do publicar puru ¦•<.'. sua. oollecçnp'do álbum de danoli, umn qtiadrillin, às cincoirmãs, composta e otferecidi n Exniu. Sra.:D. Albertinn Lupicini^ Castello Branco,pelo Sr. José Coelho Barbo.»., e um Schottisch pelo Sr. Francisco de Paula NevesSeixas.

íj»« í.ijtíae.'»» 5aSSí.'535»..'S—Lemosna Reekta de 'Agricultura ilruzilhcira :

«Na Allemanha o fabrico do tabaco nàoestá sujeito a espécie alguma de vigilância'.Por este motivo são uumerosisimns ns fal-sjficãções.

A alfândega dos Estados-Unidos provoueste curioso fiictd : quo grandes quintida-des do tabaco, de procedência allema, im-portadas há Uoiuo, sabiam (Vahi sob a for-ma de cuarutps, parn voltarem no seu pon-to do partida, oude se vendem como do proc-douoiü, linieriçiina. '< /-

Verificou-se que grando namoro dess«scharutos eram feitos, qu;izi por inteiro, defolhas de Coltarabn, e de outras plantas'»

Ç4>í>iiV<;õe.«» «aí» pirsiís .—is do dia9 de Fevereiro foram as seguintes:Cambio sobre o Rio Grande do SnÍ,(ávistii)

1/2 0/0 do prémip bancóvio.Cambio sobre Lisbo

mio, bancário.a 90 d/v. 110 depe

e Gonçalvesirres, Manoel César Bezerra; Joaquim

Marques da Rosa e Antônio Cândido.—Seguem pnrn o norte no mesmo vapor:Manoel M.Beynez, José T.Biirbpsa, João

Pinheiro do Souza é um filho. íVutouio Ale-xandre Poreira, Dr.Candido Quirino BustosCr.Foliciano Fectal, Álvaro F de Castro,Carlos Julio Meyer, Pedro Autonio BaralhoMiguel F.S.de Mello, Leandro José GueedsAutonio Thomaz, Antônio Alvo?, João Joa-quim do Oliveira, Antônio de Paula, Ros»,João S. Gomes Meyer Berger, João da Cu-nha Teixeira, João Francisco Xavier JúniorJoão José de Bessa, Manoel A. cln CuuhaMenezes. Bernardino José Monteiro, JoãoLopes de Sá Júnior, Manoel Thomé dosSantos, José Calazaus V.de Jesiü, CustodioTeixeira, Manoel A. de S. Marques, JoãoFlorencio da Silva, Jozias GazarenoP.For-reirr, 4 praças e nm ssoravo a entregar.

Chegdos dos portos do sul no vaporfrance1. Paraná :

Ismael Cândido da Cruz, João do RegoBarros, Antônio da Costa e Sá e AntônioFloriano.

Chegados da Europa no vapor inglezMondego :

Autonio T. Pinto e sua familia. JoaquimA. dos Santas, Augostinho José Romão,Manoel J. Guerreiro Anua do Miranda eum lilho, Joso FeruandüV, Joaquim Ci. ;Vil-lu.verde, Autonio Estevão dn Costa, For-tumito da Cruz, José M.Lopès FranqueiraMaria Francisca (x.d. Silva e M. Nicliolls.

Í$bãíaasas'á ..— A mortalidade do dia8 foi de 5 pessoas :

As moléstias quo ocoásionnram estes fal-locimentos foram us seguintes:Paralysia 1

Amaro das SulinasOs bilhetes rtchãih.-s. n ¦-.•-u-tn na the-

sourariti dás leterias o Io]ti do rtb/a-do doSr. Porto, a praça tíii I» í- jxmtlenciia US.37 e 39.

As listas subirão no mesmo dia e oa pre-mios so pagarão do seguinte em diante. t

F-saaseanli» 8»rõviaMífl»I—.0 es-.'tivão L. Cintra, mudou seu cartório para

a mesma, rna n. 7.8, 2.' andar.j|_L5il«tJB<_s*B*B«» iBára 3M. srta—

Nostii typogrãpíiia vendo-se kalendarios,ou folhinhas de porta, parn o nnno de 1877,oom anotações dos dias dc partida dos cor-rei.óa terrestres, • festas e dias de gala noBra .il, assim como partida dos trens emtodos os pontos da linha de S. Franoisco;a 200 rs. cada umn, de um anm? intei|p.

Cita' ia<aril'çe<>íaMtliIeb'—Vende-se na pharmnein o drogaria homceopathicada Viuva Sabino & Filho, á rua do Barãodn Victoria n. 43.

€la .»c.>2aafi« UaEKaw.&^sâlBiiãea-"Vende-se nn pliarmacia e drogaria ho-mceopáthicn cln Viuva Sabino & Filho, árua do Barão da Victoria n. 43.

• Pr*.«ervaativo «Ia . BSr.v8l|ie*la «*«. I>a«liaare3 Manoel <leSI .'aaB*8rsa €aava9eaiBti—Remedioefficaz para curar qualquer erydpela, in-clusive á que o Vulgo chama O^Iareiro,o para impedir o seu reappurecimento.

Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á venda com instrucções. attestados deMédicos, e pessoas notáveis.

Encontrn-se na rua (TAurorn n. 1, 2,*audur : dns 4 horns dn tarde em diante. .

YAE1EBADS*í5a".ii.anaa (:':.)

j

PróstabitaAuemia.

abeesso nrioario..

:qy;,? yY-iYYYií(39)

s\ j -, ••¦.- v t> 'l!~¦', "í'¦> i \ r *'. '> i~> i \iyc'i

PÕE

PRIMEIRA FARTE

XXXIV

riüEPEEZA SOBRE üURPREZA

{ÜOIttiuiUIÇtlO)

-•- Sabes por acuso que fim era odelles?

--- Tambem núo. '.Mas

afigura-so-ineuma cousa.

0 què?--- Que si o agentes de policia.-- Quer i:-;s) dizer que fcu erés na po-lícia 2

--- Como creio • o senhorl¦- Pois é pos. i '

que se saiba algumac<o. .iia respeito ci.. tossa «.sistencia?

-- Issoó o qne convém verificai"ivla mente de Visconti passou nm

pensamento, e exclamou:-.-- Tens razão, Coimev. Esto negocio

é ui pouco serio. Segue-me.--- i^ue vamos fazeiv?

-í;í vaes vêr.Atravessaram ambos rapidamente o

íáhjrintho de ruas que se 'estende . di-íreita da rua de Síilane.-és, e acharambem depressa uma daqjneílas casas pro-tectoras que lhes serviam de asylo o dedefest} nos momentos críticos.

Abriram-lhe a porta promptamente,

entraram, è 'pediram dous uniformes deagentes de segurança publica.

Eram estes uniformes nem mais nemmenos, do que nm escudo offioial'.

O carvoeirp e o aguadeiro; desappare-eeram debaixo do amplo capote, do gor-ro e mais petrecltos da policia noeturna.

Momentos depois achavaru-se na rua.Compíetaménte: disfarçados. ,

Regressaram a Plaza Mayor para vero que ali se passava.

Continuava a syncope dó Mocíyo; emvolta delle formara-se uin circulo de gen-te ; alguns serenos chegavam-lhe as suaslanternas ào rosto, julgai.ido-õ morto oa

11

Hydropmictrdi 1Meuermite agüdau.

AVISOS

Ao EXM. SR. DEZEJIBARG-ADOR HENRIQUE

PEREIRA UE LUCENA POR ÕCÓÁSIÃO DKSEU

EMBARQUE COMO PRESI»ENT]í DA BAHIA.

O cidadão t{iie é Irntante---Que serve mal seu paiz,Caminhará sempre ovanteEntre os bandalhos, os vis!Clame embora a Itiiiiitiiiidade,Historie toda a maldade

seí.uiut:i.H:5>.g. .5a*ífi" .fií. H —• São os

(*j A' uma poesia publicada no Diário de 7do corrente.

bêbado em ado cm

tanto cum movi-

os'¦ de-

nm

razão da nnmopilKque o viam.

De repente appareceu um iíornem em-bnçado írumã capae com o chapéu dei-tado para a cara.

Estava pàlliclo e umdo; era o Lobo Verde.

Disse alguma cousa. ao Ouvido aos sereuqs, os quaos so apressíiratu a ohe<cer-lhc.

--- Chamem um medico, exclamou.Nunca em momentos críticos fait;

auxilio.Entre ps Oirçumstantes havia um pra-

ticaítto do hospital, que rhodestaménteoí"k.v;-''U os seus serviços; logo foramacceitbs

ü praticante examinou o Mocho.--- Que tem esse homem? perguntou

o Lobo Verde com corto tom de autori-d a ciu.

--- Está ameaçado de um ataqiurehral.

--- Bebeu?--- XãO. '— Então?.,.

0 praticante vio os signaes do punhode tjohner, que estavam bem patentesna [.arte superior da fronte do Mocho.

--- F-stè homem, disse, recebeu terri-veipancada na cabeça. Precisa-, e quan-to antes de uma pouca tVagua. Vou

signal quasi im-

ce-

alem disso sangral-o'.Com agilidade extraordinária cíespio-

lhe a veste.poz-lhe a descoberto o robus-to braço, e sangrou-o.

Eoi bastante.U colosso abrio os olhos, olhou para

todos os lados, bocejou duas ou tres ve-zes eomo se acordasse de um longo som-no, e poz-se logo empe.

S. (-ompreliendeu a sua situação quan-do vio o Lobo Verde diante de si.

O chefe fez-lhe umperceptível^ e disse:

--- Vou acompanhal-o a sua casa, bomhomem. Pode guiar que eu não o largo.

--- Temos o dever de os acompanhar,disse naquelle momento uma voz quesoou atraz delles.

0 Lobo Verde voltou a cabeça, eviodous agentes do segurança noeturna,que no uso do seu direito queriam sabero que tinha suecedido. Explicou-lhesem poucas palavras b que se passara,isto e o mesmo que o praticante dissera.

--- Seja como for, acompanlial-os-he-hemos. insistiram os dous agentes noc-turnos.

Agradeceu o chefe da policia coni todaa còrtezia o interesse que aquelles ho-mens mostravam pelo caso, e como nadadevia recear delles. porque os julgavaidentificados com a sua situação, per-guntoii ao Mocho assim que a multidãose dispersou:

--- Então, o cpiesuecedeu?

0 Mocho não poude responder logo;precisava recordar-se.

Depois de meditar por algum tempo,respondeu :

0 que se passou ó por um lado gra-ve, o por outro lado insignificante. Devesaber que levei um murro capaz de es-inagar um louro.

De quem? perguntou o Lobo Ver-de, mas cheio de curiosidade do epiecheio de admiração.

Oh! é singular !... Do aguadeiro.--- E quem é o aguadeiro?--- 0 que acompanha o carvueiro.

_ Esta explicação dizia tudo para apers-'pie iz intelligencia do LoboA'erde.

Soltou, não um rugido como as feras,más um silvo como as serpentes, e semse importar com os agentes da policia,que na apparoncia iiuliiferentcs ao dia-logo faltavam entre si, disse:

--- Com que o carvoeiro, hein ?--- Justamente.

Vistel-o por acaso?Vi.Onde ?

--- Xa taberna do Vermelho. Segun-do as suas inslrucçòes, fiquei a porta emquanto Arrahcá-Pedras penetrava na ta-berna .convenientemente disfarçado. Ocarvoeiro fallava com os dous homensda rua del Humilladero, e na verdadeque a conversa parecia, interessante. Aminha idéia ora saber,1 a morada dessehomem suspeito, e depois...

--- Adiante, dis-,- o Lobo Verde, comattenção extraordinária. Estou impa-cieníe. Continua, Mocho, h m vês-que oassumpto o do maior interessi.

(Continua)

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A PROVÍNCIA a

De sim fofa ambição..Será clamor impotente,Pois o tratante fulgenteTerá sempre o galardão !...

E' por isso que do novoPezauo encargo to dão];Te espera o bahiano povo,Prevendo a negra traliição.Do governo a confiançaCorrespondes, que a esquivancaNão cabe em peito venal!Quem nào tem saber, virtude,Não teme a luta mais rude...Despreza a própria moral

Os tens feitos no passadoSão garantes no porvir;Honesto, probo, illustrado!Palavras que fazem nr,Em nome da autoridadeVai exercer a maldade,A traficancia... a trahicão...Mas, por tua negra sorteNo lodaçal tens o norte,No ódio o ponto de acção.

Eis-te por todos zombado,Eis-te coberto de horrores!...O tempo ao povo ba mostradoTeu servilismo c negrores.Deste solo triste filho, ^Deminue prestigio e brilho

Que teve o nome entre os teusDá novos textos á historiaE te afastando da gloriaRecebe o òpróbno dc Dous.

Mofina

ÍDK-ITK DA PEOVISCIA VERPara o Exm. Bk. çíies

:0 nortugiicr,: -Joaquim Duarte Pinto eSilva, não sendo iiiit.ura.lisHdo, ó tenente ci-rnigião da gmnvia itucíonaí, foi membro damesa parochiai de iptalifioação ültimabiènite, e é eleitor gferâl e especial e è tambémvereador da câmara municipal deste infeliztermo do Tnuaipho. .

! d!elle fartar a esses fidalgos abastardados,a' essa aristocracia do dinheiro, que tem todosi os vicios da aristocracia de sangue, st m| nenhuma de suas virtudes,i Não penses oh! Civis, que recuo nm ¦)><.-•-

I mento u'es-<n grande lucta. Quanto dispa-| rata dissesto contra mim, tanto disparateí hivi-de pulvèri.i>ir e reverter coneca ti.i • Deixa qne a esmo apanho uma de tuas

proposições.Motteste a ridiculo a minha nhilosòphià ?

i ...Itesppnup...Ni* miuha infância estudei philosophia

com Frei.Carlos de S. José, que foi dopoisbispo do Maranhão, e quo resignou o bis-

i i"tdp : mandou elle que estudasse eu—Lo-[gica — por Gennense ; Methaphisica, porI Geruzez, e Moral, por Job : minha Mãe não {

tinha meios para comprar o compêndio, deGeruzez, que custava então cinco mil reis;

í Ella, todas as semanas, hia,.duas vezes, daj nia do Padre Floriano a nia Nova, copiarj do compêndio de meu primo Manoel Cae-j tano d'Almeida o Albuquerque as licções'

que en devia dar a Frei Carlos. • Qiormrifno /lo P..,™..\,„" -o7 nr.! Civis, a philosdphia, qne sei, que apreu- \ bLfndl}^'<*&/ OtlUCia qne 0 Sr. , .AMA preciea-so do uma ama para ser-I di, foi a que miuha Mãe copiou de Geruzez; ! Almeida SarillÜO Ém Q Cobrador I V1Ç° caBfl de Pouca famihfl> prefe-Be es-

âvi.soO Sri Pedro Alexandrino Ca-

(U-aiftiraisBrães & .Oliveira, emliquidação, donos da typographia Universal,declaram ao publico, que nada devem atóhoje a artista algum, que tem trabalhadoem sua officiua, bem como na de encader-nação, desde que as possuem, sendo quealguns que se tem retirado dos mesmoslhes tem ficado a dever quantias que toma-ram adientadas, e que ató hoje ainda osnão vexaram na cobrança desses adienta-mentos, e a outros lhes tem perdoado ósseaadiantamentos ; portanto qualquer que ae

I julgue credor dos mesmos por trubalhosj que estes os encarregassem em suas offici-j nas, e que estejam por satisfazer de seus

mai'g'0 Pegado, deixOLI. de Ser ' sal»ri°s, queiram dirigir-se ao seu estabe-caixeiro e cobrador da Provi/ncia. \

ci--ent0 ^ftrafie:'.í,mlDol^0fl:.--Avisa-se também aos :Srs. as-! Ama

| e minha Mãe, que nâo era uma santa era desta folha liem empregado da

"üíriiaa-se na Liparn mim mais do quo isto...era minha nrnT11. ~¦ o^íyj via ^injaa-se na lu

.Mãe..-. ;empieza—e bem assim que os r?.ft c]o Cr(3SP0-vraria Franceza n. 9

e

¦---flSPsSBse

jLÍN NUN CIOSa-se bemJTcig

PUBLICAÇÕES SOLICITADASA' Civis <lft«B»roviaicl»»

Meu olmro senhor—« Quem com muitos

pedras bolo, alguma lhe dana cabeça.» E'isto um velho aphorisoio; uma verdade,

portanto.Você, men cüarò senhor, entendeu ia de

ei p'ra si, qne podia balir com todo mundo,e até comigo qno lhe digo :—Alto la !...um pouco de vagar com a louça

que'• Dito isto, chamo tea contas, Civis,edevo j 1'eClDOtí (le assiPTiatnra tem 0| dizer te, que a.minha philosophia ó a pbi- ! titulo -- A Província--j losoplua dos homens de bem, que não se j , ,1 curvam, em tempo nenhum, em circuma- /'OTIUll (la lãrdti.\ tancia nenhuma, aos traficantes do poder. '

Digo-te, Civis, que nunca beijei a mão do ,rei, que. Juiz Municipal, Juiz de Direito o !Deputado Geral, nunca me curvei á Pedro !

Digo-te, Civis, quo quando rompi aber-! tameute com esta forma df- governo, qno j! fnz a infelicidade de meu paiz ; quando ati- ¦j rei a minha beca ás urtigas, não procurei |

saber si en, minha mulher e meus filhos jBofiViarn por miuha abnegação, por meuamor á minha pátria, e á liberdade do menpniz; apenas lembrei me de qne um homemde bem, corno eu sou. nm magistradminha tempera não dovia prestar seus ser-viç >s a um paiz de que Pe.drq II põe e dis-põe a sen talunte.

Até amanhã, Civis; nó3 havemos de con-vérsar..,Já: lá vão tren tiras, e o José, comosalrs, não gosta, de artigos .muito longos.

Becife, O de Fevereiro do 1877,Jose Maria iVÁlbuquarcjue Mello.

Attençãoliao i Vende-po a casa torrea, da rua da âde~

j gria n. 10 : a tratar-se á rua de S. Ftan-I cisco n- 64.

recisa-se

Bem qüizerá eu esquecei' me do compro-missoquè tomei cte chathal-o a contas pelosdislates, que escreveu contra mim. Mas,amigos nieiiB, camaradas meus e uma boa

malévolos; quo me tratam bei.ii,são elles da me tratargroza dé

porque capazes não .mal face á face ; andam a dizer me diáriamente a cada canto -.—José, £qu?é cia tua

questão com o Civis ."¦•••Para satisfazer a toda essa laia de gente,

e para rir-mo tambom a custa de toda essa

podriqüeira, que se chama-- o Império doBrazil, lanço mão da penna, ou antes, paraem tudo dizer n verdade, sòocorro-me n

penna de um amigo, para lançar ao papolas palavras, oue lhe estou dicando.

Ah ! senhor Civis ! quem o vocêlhe deu o direito de assignar.- se-

Quem91

cidadão romano, o3 que o sabe fazer

Civis, quer dizerhomem que tem direi tivaler.

N'este baixo imporio ha alguém que te-nha direito, e que o saiba fazer valer ?...

Ninguém..O Givinda Provincia è, portanto, um yen-

dedor de pomadn, é nado, mais.Na antiga Roma o cidadão valia tudo ;

elle podia dizer :—«Civis romanas sum.nBem vo, portanto, o Civis ãe bobagem que,

assim como Urbs queria dizer—a cidade deBoma, — e Oioilas — qualquer cidado dobobagem; assim também Civis, quer dizer ocidadão romano, qne sempre se fez respei-tar ató por Cezar, Augusto^ Tiberioj Nero,Oaligub; o todos os imperadores romanos,que a historia (escripta que tem sido poraristocratas de meia tigellsi) tem apresen-tado como symbolos da tyramnia; porquemandavam enforcar moiu dúzia àefidalgõesde esteiras, patrícios romanos, tão corrom-pidos como elles ; ao passo que distribuíamao povo—panem et circençes.

Civis, portanto, quer dizer—cidadão ro.mano que tem direitos, e quo os sabe fazervaler ; mas não—o cidadão brazileiro qnesocorresse á carta de alforria dada porPedro L

CivMt.i.Çiris, um subdito de Pedro IIII.de Pedro II, qne nao da pão, nem circo aopobre povo,que lhe obedece como uma ma-nada de carneiros ! Mas, que antes o tor-quia e aapgra, paia com a lã e o sangue

.Mesta íypograpldaprecisa-se de vende-

naem -io de dores de jornaes.

Precisa-se de uma pessoa qne saiba fazMfvendas de taboleiro, preferiudo-se escrava.Paga-ae bem.

A tractar na rna de S. J-rgn n. 51.

Escrava fugida

mmi

Fus;io hontem ao meio da rua Au-

íífc< ).ICO-CIRÜEGIGO

Wt \ gunsta n. 248,uma preta de nome Silveria,.%(

Servindo nesta cidade ha cerca de 5 anosinterihainente.iimvdos officií.s de escrivãodo civel de que era proprietário o finadoManool Josó da Motta e tendo por decretodo governo imperial sido provido em ditoofficio o Sr. Autonio da Costa o Sá, venhopela imprensa dar um testemunho de gra-tidão acs Illms. Srs. Drs. Quintino Josó doMiranda o Pedro Camello Pesson, mui dig-uos juizes de direito da I. o '2. vara e aosIllnis. Sr;. Drs. ;ju;zey substitutos, pela ur-bfitiidade de tratamento qno sompro ao di"-nnram desperisav me e bom assim agradecer a todos os Srs. escrivães a coanjuvacãoque me prestaram para o desempenho livrede censura dos encargos do offioio, que ser-vi. Acatando e acatado sempre pela maio-ria dos funecionarios deste foro. en faltariaa um dever se não testemunhasse destamodo a minha gratidão.

Ko ife, 1Q de Fevereiro de 1877.O capita" reformado do exercito—lleopol-

do Borges Galvâo Uchõà,

Wimmi

mm1)1

DO

Barros Sobrinho

IS

idade de 22 amos, corpo secco, vestidocom cauda, de cassa desbotada, e casaco :quem apprebendel-a dirija-se á casa acimaindicada, que será generosamente recom-pensado.

Becife, 1G de Janeiro de 1877.

EUA DÓ VI.GAKIO X- 4.ANDAR

Por cima da companhia In-(lemnisadora

ii\n imms

Jfâ.li4H. intWu se

m ¦

uma escrava de boa condueta qne sabe en«gommar e cosinhar, na run Direita dosAfogados n; õi, junto ar, açonsue.

Botica Francezam CHÂMADOS-a qualquer hora Mm CONSULTAS-das M a 1 hora HH da tarde. ||

II ESPECIALIDADES - Moles- $M tias dos órgãos respiratórios e M

DE

|É i Flavio Ferreira Catão & Cs

Wl operações."m

O abaixo assignado declara que nãopertence nem pertenceu nilnoa ao InstitutoÁreheologico e Geegraphico Pernambucanoe que, portanto, não podia ter votado paraa admissão do Sr. Dr Henrique Pereira deLucena como membro honorário daquelleiustituto.

Sirvam estas poucas palavras do protestoao que disse o articulista do Diário de Per-nambuco com o pseudonymo do Frei Ca-,nera.

Kcife,!) de Fevereiro de 2877.Jose Marianno.

mw&smmmmmmwmmmAMA.

Preciza-se cie uma ama para cozinhar ocomprar, para casa de uma so pessoa, narua Larga do Bozario n- 38—1- andar.

Augusta CortcsiRetirantlo-me hoje para a Corte falta-

ria a um dos mais sagrado deveres se nãoviesse testemunhar a mais sincera gratidãoao generoso pnvo pernambucano e á3 fámi-lias, quo me ohaequiaram de quom levogratas recordai õe.s.°

Becife 9 de Fevereiro de 1877.Augusta Cortesi.

AitengãoArrenda se o bom engenho denominado

Leão, sito na freguesia da Escada, mbentee corrento, oom muitas obra.?, e excelíehtemattas. Quem o pretender, dirija-se á Pra-ça de Pedro 2 n- G, 1; andar, ou em Olindaa rua Nova sobrado grande, próximo a Içre-ja da Miserioordia,

AttençãoTendo-se comprado a Afonco Honorato

Bascos, a sua venda cita a ribeira da Boa-Vista n-1, a pessoa qno sejulgar com direitode allegar alguma cousa aréspeito, podo di-rigir-se na rua de Santa Cecilia n- 10, no

j prazo de 24 horas, afim de haver ingannd.

26-iíUADO BOM JEZÜS-26Os proprietários deste estabelecimento

previnem aos Srs. médicos e ao buqlico emgeral que acha-se ária pharmacia pro-vida dos*m'elhorea medicamentos, produetoschimicos e pharmaceuticos, tintas e todosos artigos de estabecimentos dessa ordem.

No intuito do serem, satisfeitos qiiaesqaerpedidos on receitas, os proprietários pre-tendem receber todos cs produetos directa-mente de Paris, Lisboa, Londres e Ham-burgo, não poupando esforços para satisfa-zerem o publico, do qual espera toda coad-juvação e auxilio.

A' qualquer hora da noite encontrar-se^ha no estabelecimento pessoa habilitadapara aviar as receitas.26-Eua do Bom Jezus-26

Àttencão

Ensiaa-seEm qualquer Engenho d'cst' cidado

qualquer dos preparatórios seguintes : Per-tuquez. oouiprehi ndi ndo.calijgraphia, con-tabilidiide, graiumatica philosophioa cnmanlyse dos clássicos, francez, inglez, latim.geographia, história, philosophia e rheto«rica.

Quem pretendeT'lirij.i hc à esta typ.ogra'*

Na oiliciua de carpina e marcinaria a va-por no Giriquity, recebe-se mininos, abe-nados por pessoa idônea ; para. aprenderos ditos ollicios, desenho linear e mecha.-nica pratica ; quem quizer utilizar-se destebeneficio poderá apparecer das 8 a? 9 horasda manhã que ahi encontrara o piopricta*. Irio. :

ÇolU;ÍÍ('l'Df'!

phia em carta fóuiiaC. T., propondo su .-¦ ¦

ADVOGADO

lí RU.\ OA IMPEHAUOH—14

as iMciaeí

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MHMN ^MN^H-x-^^-iH^

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'..

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A PROVÍNCIA

BORRACHAPARA

LIMASManoel José Go-

mes de Souza, rece-beu a rua de Marci-lio Dias n/ 36, (anti-ga Direita), a espe-ciai borracha ; e ven-de-se por baratissi-mo prego.Palácio de Industria

45—Rua do Barão da Victoria—45

Recebeu este estabelecimento um eB-plendido sortimento de roupas francesaspara homens, ao alcance de todas as fornlonas .-

Superiores croisés de panno pretoSuperiores fraques de ditoSuperiores calças e colletes.

Bellissima variedade de calças de case-mira clara, finíssimas e muito leves, parapartidas e passeio:

Roupa para meninosModelos novosBordados originaesCostumes completos á militar.

Vende se tudo baratissímo. Os preçosB&o fixos e estão marcados em algarismoconhecido, em cada objecto.

Ha no estabelecimento um perito officialde alfaiate para ajustar qnalquer obra.

45-RUA DO B. DA VICTORIA-45

Palácio de Industria45—Rua do Barão da Victoria—45Reconhecendo a grande extracçào que

tem as calças de brim e colletes, e no in-tuito de bem satisfazer aos seus freguezes,os proprietários do Palácio db Industriaresolveram fabricar esces artigos, sobremedida, para o que contractaram um dosmais acreditados mestres de alfaiate, eacabam de receber um variado sortimentode fazendas de brim de primeira qualidade.

Os preços continuam a ser baratissimos.Garantem os mesmos proprietários do

Palácio de Industria promptidão e perfei*ção nas obras fabricadas em sua officina.

45—RUA DO B. DA VICTORIA-45

Collegio de S. PauloDirector o bacharel Bemvindo Gurgel do

Amaral.Bairro da Boa Vista, rua da Conquista

n- 4.

A' _Boa-FamaVende-se espartilhos para meninas, por

estarem um pouco trigueiros a 1§000.Rua do Duque de Caxias n- 77

ADVOGADOBacharel Ângelo Henriques da Silva.

Rua 1- de Março n- 12.

AttençãoO abaixo assignado previne ás autorida-

des policiaes que d'esde o fim do mez pas-sado desapareceu o criado liberto por nomeManoel, de cor preta./la Muribeca, e poucoconhecido nesta praça ; pois é a segundavez, qne aqui veiu, e como não se tenhaencontrado em quartel algum assim comona caza do Deiençáo nam tão pouco volta-do para o lugar d'onde é morador, levandovestido caraiza de riscadinho côr de rosa ecalça de algodão azul de lista. Quem d'elletiver noticia pode leval-o ou denunciar olugar onde está, na Rna Nova do S. Rittan* 25 era caza de Caetano Gomes, de Sá,ou ua Rua uo Nogueira n- 25 em caza doabaixo assignado.

Recife 8 de Fevereiro de 1878.Joaquim José Moreira.

Fumo OaporalAcha-se a venda este apreciável fumo

puro em masso para cigarros e caximbos afiançando-se ser em tudo igual ao francez evende-se por metade do preço na rua doImperador n. 48 e em diversos depozitoenesta oidada.

João Fernandes Lopes.

TABACARIA COMMERCIALARCO DA CONCEIÇÃO N. 2

DE

y *c*****-*?«*ê^'c,s^*-4^^ '•"^'Sjf

MEDICO

HOMCEOPATHÂ

O Dr. Balthazar da Silveira,pode ser procurado para os mis-teres de sua profissão, ou á ruado Barão da Victoria n.* 43,Pharmacia homooopathica doDr. Sabino, ou á rua 1* de Mar-ço n* 44, escriptorio da Associa-

, ção de Soecorros Médicos.

ESPECIALIDADES

Moléstias dos órgãos respeito-rios e febres.

José da Conceição Oliveira Figueiredo

í PERNAMBUCO

Avisa a seus amigos e freguezes que tem um completo sortimentode— Ponteiras, Bolças, Charuteiras, Cachimbos

e todos os mais artigos de fumantes; como sejão os seguintes

A^-« >»-« ^-« ^ j^?_^3L_A !

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I CONSULTÓRIO \f\Medico-Cirurgico

ff

9

SI1»I1YIj1TICAS

de meio dia âs tres horas da tarde,reservando os sabbados, nnicamen-te para consultas grátis aos pobres.

Os chamados fora desta hora po-dom ser derigidos á Pharmacia dosPobres na mesma rua n- 31.

Silverio Lagreca, doutor em medicina e cirurgia pela Real Universidade de Nápoles, 3e volta de sua Hviagem á Bahia, onde fora legali- /Jisar seu titulo, vem fixar sua resi- %.dencia nesta cidade afim de entre»gar-se aos misteres de sua profis*eão.

Tem aberto seu consultório me-dico e cirúrgico á rua Larga do Ro*sario n* 10, 1- andar, no qual seráencontrado para o tratamento de ritoda e qualquer enfermidade, e es-pecialmeutc a das

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Medico-CirurgicoDO

DR. JOSE'FELIX DA CUNHAMENEZES

Rua Duque de Caxias, antigaQueimado n. 68, T andar

Consultas e chamados todos os1 dias das 11 da manhã, ás 3 datar-1 de, e o resto do tempo a qualquerji hora em sua casa á rua da Aurora\ n. 75, junto a estação da linha

ferea de Olinda.

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' Moléstias syphiliticas, via diges*) tiva e febres.

GRÁTIS AOS POBRES

Cri^cri (marca registraba) milheiro 8:000Ouro 8:O00Flor de liz 8:0O0Conquistadores (fumo de cabello de 8$000 9:000Leão do Norte 7:OO0A menina do carogo 6:000A eonceigao. 5:OO0Águia do Sul 4:O0O

Palha de milho de todas as qualidades.Fumos de Garanhuns desfiado e picado, em latas

de 1 libra e de meia libra.

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GABINETE MEDICO CIRÚRGICO0 Dr. Theogenes Dario de Canta-

liei, medico pela Faculdade do Rio deJaneiro, pode ser proenrado para osmisteres de sua profissão, á rha doBarão da Victoria n* 58, 2* andar.

Consultas das 11 á 1 hora da tarde.Recife, 17 de Janeiro.

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Escravo fugido1001000

Consultório !MEDICO-CIRURGICO

Rua'Duque de Caxias n. 50—2" andar0 Dr. R. Vianna, Módico operador e par-

teiro, faz publico quo tom sua residência»\ e escriptorio a rua do Duque de Caxias' (antiga do Queimado) 50, 2- andar, onde

j recebe chamado por escripto a qualquerj hora, e dá consultas do meio dia as 2 horas; da tarde.

JK.8E»eciaSi<E*U4lcsi Partos, operações e moléstias do apare-I lho genito— ourinario e do larynge.| Pratica embalsamamentos para conser-

. t •-i t i,x | vação temporária ou dofenetiva sem mo-Joaquim, de idade 40 annos, I tilação dos cadáveres.

K Encarrega-se de tratamento de )doentes fora dn cidade. -jm Mil

-g>=?—sc?=? e*******""********? e?=pc1í;

Que tal achas ?...BoaAluga-se a casa t nea cam sotão na par-

te posterior, em S Amaro das Salinas, sitaa Estrada de Luiz du Rego n 45.; tendobastantes commodos para grande família :e agna encaunada.

A tratar com J. Viiinna,rua Velha n- 98.

mais ou menos, alto de bom cor-po, espadando, de côr Ma, ros-to um tanto comprido, nariz umtanto afilado, nenhuma barba,dentes limados, não assenta bemos dedos dos pés por cravos quetem pelas unhas e entre os mes-mos dedos, andar banzeiro, temvarias manxas pelo corpo degalicos, muito regrista, bebeaguardente bastante, não de ca-hir, é crioulo e fugiu em dias denovembro de 1876, tem várioscalombos nas costas ou cicatri-zes, algumas compridas, de chi-cote, foi comprado ao Sr. An-tonio José Vieira de Souza.

Roga-se, portanto, as autori-dades policiaes e aos senhorescapitães de campo a apprehen-sáo do dito escravo e leva-lo aodito engenho Sete Ranchos, ountísta praça, rua da Praia ir 532' andar, que se recompensarácom a quantia t acima mencio-nada.

Prêeísa-sePrecisa-se de uma ama para cosinhar

para trez pessoas : a tratar nas Cinco Pon-(.•is n- 77.

Curso noc turnoDE

FRANCEZ e INGLEZPELO PROFESSOR

CHARLES CYGHERAA's segundas-feiras, quartas-

feiras e sextas-feiras.A rua da Imperatriz ir 38.

Principia a 3 de Fevereiro.200íjj>000

kmW ^KffeT"

0 major Felippe de Azevedo Faro, pro-prietario do engenho da Várzea na provin-cia de Sergipe, villa do Rosário, comarcade Japaratuba, gratifica com 200í?000 aquem pegar e levaivlhe o sen escravo Aqui-no, côr amarella de 25 nnnos de idade,alto, reforçado, principiando a barbar, ca-bello ruim, tem signal de um pequeno ta«lho em um dos lados do queixo, muito fun-ccionista e toca rabeca, cujo escravo depsa-pareceu em fevereiro do 1873.

AttençãoAluga-se o sobrado de dous andares sito

á rua da Roda n. 17. Trata-se na rua daCamboa do Carmo n. 86,1* andar.

Typ. da "Província1

**-