trabalho de instruÇÃo de bombeiros 1º modulo - aph liÇÃo 04 avaliaÇÃo de vitimas
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TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE
BOMBEIROS
1º MODULO - APH
LIÇÃO 04
AVALIAÇÃO DE VITIMAS
Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a:
- Definir e executar as ações que compõem a Análise Primária (ABCDE) e Análise Secundária (quantificação de sinais vitais, exame físico céfalo-caudal e entrevista);- Aplicar a Escala de Coma de Glasgow;- Indicar as regras para o emprego de exposição de vítimas e um roteiro para a realização da entrevista ao paciente e/ou acompanhantes.
MP 6-1
OBJETIVOS
PROCEDIMENTOS GERAIS NO LOCAL DA OCORRÊNCIA
MP 6-2
Precauções universais de segurança (Utilizar EPI e EPR específicos de acordo com o tipo de ocorrência);
Avaliar e assegurar a cena da emergência;
Avaliar a cinemática do trauma;
Prestar informações imediatas a Central de Operações.
MP 6-2
ANÁLISE PRIMÁRIA
Processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que ameacem a vida em curto prazo.
MP 6-2
ANÁLISE PRIMÁRIA
(A) - Airway: Estabilizar a coluna cervical manualmente, constatar responsividade e certificar-se da permeabilidade das vias aéreas.
(B)- Breathing: Verificar respiração.
(C)- Circulation: Verificar circulação.
(D)- Disability: Realizar exame neurológico.
(E)- Exposition: Exposição da vítima.
Se a vítima estiver CONSCIENTE o socorrista deve:
• Apresentar-se, dizendo o seu nome e informar-lhe que é da equipe de Resgate;
• Indagar se pode ajudá-la (obtenha o consentimento).
• Questionar sobre o ocorrido;• Questionar a sua queixa principal;• Informar que vai examiná-la e a importância de
fazê-lo.• Verificar se as vias aéreas estão pérvias,
analisando presença de secreções ou vômitos, dificuldade respiratória causada por trauma visível no pescoço, edema de vias aéreas causada por inalação de substâncias tóxicas ou gases aquecidos, lesões orais ou ruídos indicativos de obstrução parcial de vias aéreas.
Se a vítima estiver INCONSCIENTE ,o socorrista deve:
1. Comunicar esta situação para a Central de Operações;
2. Checar, rápida e concomitantemente, a presença de pulso e respiração (AHA 2010);
• Se AUSENTES, iniciar as manobras de reanimação correspondentes.
• Se PRESENTES, fazer abertura das vias aéreas, através de uma das técnicas abaixo, de acordo com as condições da vítima:
• Manobra de elevação da mandíbula;• Manobra de tração do queixo;• Manobra de extensão da cabeça, nos
casos em que não há suspeita de trauma de coluna cervical;
ABERTURA DE VAS - MANOBRAS
MP 6-4
MANOBRAS DE LIBERAÇÃO DAS VAS 1. Manobra de Elevação da Mandíbula:
MP 6-5
MANOBRAS DE LIBERAÇÃO DAS VAS 2. Manobra de Tração do Queixo:
MP 6-5
MANOBRAS DE LIBERAÇÃO DAS VAS 3. Manobra de Extensão da Cabeça:
3. Após a manobra, fazer aspiração, caso haja vômito ou sangue nas vias aéreas,ou ainda o pinçamento de objetos visíveis que estejam dificultando ou impedindo a respiração;
4. Utilizar a cânula orofaríngea.
MP 6-6
(B) VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO:
Em vítima inconscientes, tal verificação se há ou não respiração já fora realizada.
O socorrista deverá realizar as demais ações pertinentes à respiração, como:
1. Avaliar qualidade e tipo da respiração;
2. Fornecer oxigênio.
MP 6-9
Qualidade da respiração:
Normal;
Superficial ou profunda;
Rápida ou Lenta.
Tipo da respiração:
Regular;
Simétrico;
Ruídos anormais.
(C)- CHECAR CIRCULAÇÃO
Pulso:
É a onda de pressão gerada pelo batimento cardíaco e propagada ao longo das artérias.
MP 6-9
Em vítima inconscientes, tal verificação já fora realizada.
MP 6-9
VERIFICAÇÃO DE PULSO CENTRAL
MP 6-9
VERIFICAÇÃO DE PULSO DISTAL
MP 6-10
Regularidade dos batimentos:
Regular ou irregular.
Intensidade do pulsar da artéria:
Fraco ou forte.
Freqüência qualitativa:
Lento, normal ou rápido.
MP 6-13
VERIFICAÇÃO DE HEMORRAGIAS:
1. Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;
2. Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
3. Dispensar atenção inicialmente às hemorragias intensas, direcionando o exame da cabeça em direção aos pés;
4. Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes.
VERIFICAÇÃO DA PERFUSÃO CAPILAR
MP 6-11
Retorna-se em até 2 segundos
Normal
Retorna-se após 2 segundos
Hemorragia intensa
Se não retorna Choque - PCR
MP 6-11
VERIFICAÇÃO DA PELE:
Analise:
1. Temperatura da pele;
2. Umidade da pele; e
3. Coloração da pele.
MP-6-12
ALTERAÇÕES NA TEMPERATURA E UMIDADE DA PELE:
Pele fria, pálida e úmida:
Perda sanguínea
Pele fria e seca: Exposição ao frio
Pele quente e seca: Insolação
Pele quente e úmida: Hipertermia (febre), intermação
MP 6-13
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO DA PELE:
COR DA PELE MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Pálida Choque hemodinâmico, ataque cardíaco, hemorragia.
Cianose (arroxeada)
Deficiência respiratória, arritmia cardíaca, hipóxia, doenças pulmonares, envenenamentos.
Icterícia (amarelada)
Doença hepática (fígado)
Hiperemia (avermelhada)
Hipertensão, insolação, alergias, diabetes, choque anafilático.
Objetivo:
Avaliar funcionamento do sistema nervoso.
•Análise do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow);
•Avaliação de Pupilas.
D - ESTADO NEUROLÓGICO
Avaliação Pontuação1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontosPor Estimulo A Dor 2 pontosSem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontosConfuso (Mas ainda responde) 4 pontosResposta Inapropriada 3 pontosSons Incompreensíveis 2 pontosSem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontosLocaliza Dor 5 pontosReage a dor mas não localiza 4 pontosFlexão anormal – Decorticação 3 pontosExtensão anormal - Decerebração 2 pontosSem Resposta 1 ponto
MP 6-16
POSTURAS DE DECORTICAÇÃO
MP 6-17
POSTURAS DE DESCEREBRAÇÃO
MP 6-17
1. Observar a reação das pupilas à luz, classificando-as em: reativas ou arreativas;
2. Observar a simetria entre as pupilas classificando-as em: isocóricas ou anisocóricas;
3. Observar o tamanho das pupilas classificando-as em: midriáticas (midríase) ou mióticas (miose).
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
MP 6-18
ALTERAÇÕES PUPILARES
Midríase paralítica:
Morte cerebral
Miose: Uso de alguns tipos de drogas
Anisocoria: Lesão cerebral localizada devido a TCE, AVC
MP 6-18
EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA:
1. Informar à vítima e/ou responsável sobre o procedimento que será efetuado.
2. Executar a exposição do corpo da vítima somente quando indispensável para identificar sinais de lesões ou de emergências clínicas.
3. Evitar tempo demasiado de exposição, prevenindo a hipotermia.
TR 05-17
4. Cobrir com manta aluminizada ou cobertor ou lençóis limpos.
5.Garantir privacidade da vítima, evitando expor desnecessariamente as partes íntimas de seu corpo.
6. Respeitar as objeções da vítima, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso não implique em prejuízo para o atendimento com conseqüente risco de vida.
MP 6-19
7. Evitar danos desnecessários ao remover vestes e/ou calçados;
8. Relacionar os pertences do acidentado, mesmo danificados, e entregar no hospital, à pessoa responsável pela vítima devidamente identificada ou à Chefia de Enfermagem, no hospital.
COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL
Objetivos:
Processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas clínicos que,se não tratados, poderão ameaçar a vida, por meio da interpretação dos achados na verificação dos sinais vitais, exame físico e na entrevista.
Reavalie ABCD - manter controle cervical
ANÁLISE SECUNDÁRIA
MP 6-24
SINAL
É tudo aquilo que o socorrista pode observar ou sentir na vítima enquanto a examina, utilizando os sentidos (tato, visão, audição e olfato) como recurso. Dados objetivos.
MP 6-24
SINTOMA
É tudo aquilo que o socorrista não consegue observar ou sentir na vítima, mas que esta pode relatar sobre si. Dados subjetivos.
MP 6-24
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA;
- FREQUÊNCIA CARDÍACA;
- PRESSÃO ARTERIAL.
EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
ENTREVISTA
MP 6-29
ENTREVISTA - ANÁLISE SUBJETIVA Usar a regra mnemônica A M P L A:
TR 6-53
(A) Alergias;(M) Medicamentos em uso;(P) Problemas antecedentes;(L) Líquidos e alimentos ingeridos;(A) Ambiente, local da cena.