trabalho de Ética

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"A natureza colocou o gnero humano sob o domnio de dois senhores soberanos: a dor e o prazer. Somente a eles compete apontar o que devemos fazer, bem como determinar o que na realidade faremos. [...] Os dois senhores de que falamos nos governam em tudo o que fazemos, em tudo o que dizemos, em tudo o que pensamos, sendo que qualquer tentativa que faamos para sacudir esse senhorio outra coisa no faz seno demonstr-lo e confirm-lo."Jeremy BenthamA relao ora dialtica ora paradoxal dos avanos tecnolgicos com os problemas por eles ocasionados sempre foi palco para questionamentos ticos. Em um primeiro momento, o desenvolvimento ou aprimoramento de uma tecnologia tem como objetivo solucionar um problema ou f-lo de forma mais rpida, definitiva. De fato, mesmo que se resolva por completo este problema sua soluo cria uma nova realidade.Por ser essencialmente consequencialista o ultilitarismo uma sbria teoria pra lidar com as novas tecnologias. O prprio cerne ultilitarista esta ligado com a questo das evolues tecnolgicas. O utilitarismo tico nasceu na Inglaterra do sculo XIX, quando efervecia o capitalismo industrial, que prometia, pelo avano da tecnologia, a era do conforto e do bem-estar mesmo que, entretanto, as discrepncias entre riqueza e pobreza estivessem longe de ser superadas. O ultilitarista se apoia no "princpio de utilidade", um critrio para avaliar o ato moral, o que considerado "bem" o que possibilita a felicidade e reduz a dor e o sofrimento. Compreende-se a ultilidade como princpio quando aprova ou desaprova qualquer ao, segundo a tendncia que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse est em jogoA essncia do utilitarismo tico consequencialista, porque defende que o valor moral de uma ao depende das consequncias e no dos motivos que levaram ao. O motivo ou a inteno no so decisivos porque se referem ao carter do agente e no ao em si mesma. Brevemente aplicando os conceitos em um caso relativo a um avano tecnolgico, podemos citar as bombas atmicas Hiroshima e Nagasaki. Na situao, o uso das ogivas foi justificado como um meio de acabar por definitivo com a guerra, acabando com qualquer possibilitadade do Japo contra-atacar. Seguindo a linha de pensamento e olhando do ponro de vista do governo norte-americano, a previso de que a continuidade da guerra traria mais mortes, prejuzos, tornou considervel o uso das bombas com consequncias "positivas" no seu contexto, ou, no mnimo ,justificveis. Embora tenha tido muito aceite quando foi criado, a perspectiva de ultilidade levanta alguma controvrsias diante do critrio para decidir quais so os prazeres superiores. Quais desses prazeres devem ser desprezados e como conciliar o interesse pessoal e o coletivo. Enfim o utilitarista, no h aes intrinsecamente boas, igualmente nem tecnologias. Apenas suas consequncias podem ser mensuradas e consideradas boas ou ms. No h ainda deveres morais absolutos que devam ser respeitados em todas as circunstncias.