trabalho de Ética em informÁtica - código de defesa do consumidor
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TRABALHO DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Disciplina:
ÉTICA E CIDADANIA ORGANIZACIONAL
TEMA PROPOSTO:
Código de Defesa do Consumidor – Casos Reais.
Jovamir Crispim da Silva – Nº 17
Lucas Gomes de Oliveira – Nº 19
MarciaAparecida Salti - Nº 22
Paulo César de Araújo – Nº 24
Érica Pereira de Lucena – Nº 37
3º Semestre
Professor Orientador:
Mestre CHONG
Mauá / SP
Novembro/2012
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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula SouzaGOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Jovamir Crispim da Silva
Lucas Gomes de Oliveira
MarciaAparecida Salti
Paulo César de Araújo
Érica Pereira de Lucena
Código de Defesa do Consumidor – Casos Reais.
Trabalho do Curso Técnico da
ETEC – MAUÁ, apresentada como
pré-requisito para a qualificação
parcial da disciplina de ECO -
ÉTICA E CIDADANIA
ORGANIZACIONAL, visando à
obtenção do Diploma de Técnico
em Informática.
Orientador: Mestre CHONG.
Mauá / SP
Novembro/2012
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Sumário
1 - INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 - DESENVOLVIMENTO.............................................................................................5
2.1 - Histórico do Consumidor......................................................................................5
2.2 - Conceitos...............................................................................................................6
2.3 - Aplicações.............................................................................................................8
2.4 - Casos Reais e Atualidades....................................................................................9
3 - CONCLUSÃO..........................................................................................................15
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................16
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1 - INTRODUÇÃO
Neste tema, o Brasil está hoje entre os países que saíram na frente
quanto à elaboração de sua cartilha do Código de Defesa do Consumidor,
servindo inclusive como parâmetro para outros países. Nossa cartilha é muito
ampla e nela estão asseguradas todas as garantias para que possamos efetuar
tanto a compra de produtos quanto, a contratação de serviços sem quaisquer
receios. Ainda assim, o PROCON estabelece uma lista com os campeões de
reclamações.
Não obstante, é importante lembrar que o este código, com pouco mais
de onze anos de vida, já proporcionou aos consumidores como um todo vitórias
substanciais durante este ciclo e, o mais importante, ele ainda vem sofrendo
alterações com mudanças e atualizações através do Congresso Nacional.
Veremos a seguir, alguns exemplos reais de consumidores e, as soluções
adotadas caso a caso.
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3 - DESENVOLVIMENTO
2.1–Histórico do Consumidor.
Desde o final do século 19, quando as primeiras multinacionais se
instalaram no País, ou até, mesmo antes desse período, o homem tem em si
arraigado à prática do consumismo. Evidentemente, nada se compara aos dias
atuais, ainda assim, em dado momento houve a necessidade de se estabelecer
regras a fim de se adequar as ações entre cliente e fornecedor em vista do
crescimento populacional e do aumento do consumismo em todos os
seguimentos da sociedade. Em pensar que há centenas de anos atrás, a
moeda corrente nem existia e, as transações eram feitas na base da troca dos
próprios produtos e, hoje, fazemos compras até pela internet e ainda,
recebemos a mercadoria na porta de nossas casas. Pagamos quase tudo com
o dinheiro de plástico, ou seja, cartões de crédito. Quase não se fazem mais
transações utilizando talões de cheques até porque, hoje é extremamente fácil
a falsificação além de, o próprio roubo desses talões.
Desta forma vemos que hoje é realmente necessária uma ferramenta
que regularize as ações e obrigações de ambas as partes, facilitando por fim a
resolução de pendências que por ora ocorram, mesmo que estas sejam
levadas a outras estâncias, entendam-se, judiciais.
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2.2 - Conceitos
Iremos neste conhecer o significado de alguns termos, exatamente como
foram descritos no texto do Código de Defesa do Consumidor. São conceitos
essenciais para determinar para determinar se um conflito é ou não um
problema de consumo e, portanto, se pode ser solucionado com base nas leis
de defesa do consumidor.
Consumidor
É a pessoa ou empresa que compra, contrata ou utiliza um produto ou
serviço como destinatário final. Em se tratando de uma empresa, ela pode ser
considerada um consumidor quando compra um produto para uso próprio.
Assim, uma oficina mecânica é considerada consumidora quando compra uma
mesa para seu escritório, mas não é consumidora quando adquire uma peça
para consertar o automóvel de um cliente.
É importante observar que os direitos do consumidor não valem apenas
para aquele que adquiriu pessoalmente o produto ou serviço. Uma pessoa que
venha a sofrer um acidente provocado pelo uso de um produto defeituoso
também é considerado consumidor e terá seus direitos garantidos por Lei.
Fornecedor
É a pessoa ou empresa que ofereceu produtos ou serviços para os
consumidores. Isso significa que todos os que produzem, montam, criam,
transformam, importam, exportam, distribuem e vendem produtos ou prestam
serviços profissionais são fornecedores e, portanto, responsáveis pela
qualidade do que oferecem. Ainda assim, um lembrete: nem todos os que
vendem alguma coisa podem ser considerados fornecedores. Se alguém
adquire um carro usado de um particular, por exemplo, a compra não estará
garantida pelo CDC, porque o vendedor não é um comerciante de automóveis
habitual e estabelecido e, portanto, não pode ser considerado um fornecedor.
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Produto
É toda mercadoria colocada á venda no comércio. Pode ser um bem
durável – aquele que não desaparece com o uso, como uma casa, um carro,
eletrodomésticos, brinquedos, etc. ou não durável – aquele que acaba logo
após o uso, como os alimentos e os produtos de higiene e limpeza.
Serviço
É qualquer trabalho prestado mediante remuneração, como um corte de
cabelo, o conserto de um eletrodoméstico ou um tratamento dentário. Assim
como os produtos, os serviços também podem ser não-duráveis – como a
lavagem de roupas em uma lavanderia, os serviços de jardinagem ou faxina,
que precisam ser refeitos constantemente. O amplo conceito de serviço
também inclui os serviços bancários, os seguros em geral e os serviços
públicos – aqueles prestados pelo governo ou por empresas privadas
contratadas pela administração pública mediante pagamento de tarifas, como o
fornecimento de energia elétrica, água, gás e telefone. É importante observar
que os trabalhos prestados sob vínculo empregatício, ou seja, quando estão
presentes as figuras do patrão e do empregado, não são considerados
serviços, para efeito de aplicação do CDC.
Relação de consumo
É toda negociação realizada para a aquisição de um produto ou a
prestação de um serviço entre um consumidor e um fornecedor. A relação de
consumo não depende da efetivação da compra mediante o pagamento. De
acordo com o CDC, ela ocorre mesmo quando um fornecedor anuncia uma
oferta de um produto por meio de folheto ou propaganda ou fornece orçamento
para um serviço a ser prestado.
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Mercado de consumo
É onde ocorre a oferta e a procura de produtos e serviços, ou seja, onde
as relações de consumo acontecem. Não precisa necessariamente ser um
local físico, como um shopping center ou um supermercado, já que a
comercialização também pode ocorrer em domicílio, por telefone, correio e
internet.
3.3 - Aplicações
O Código de Defesa do Consumidor foi elaborado com o intuito de
proteger o consumidor, dito hipossuficiente, ou seja, é o cidadão que faz jus
ao benefício assistencial nos termos da lei, além de, das grandes potencias
empresariais que estavam ou que poderiam lesionar os seus direitos.
Tornou-se ainda um eficiente mecanismo por basear-se em princípios
que se irradiam diretamente da Constituição Federal e dão ao consumidor um
tratamento diferenciado em razão da natureza das relações jurídicas que
envolvem os consumidores e o mercado empresarial. Essas peculiaridades do
referido Código são, em regra, inaplicáveis às relações jurídicas subordinadas
às normas gerais, por tratar-se de lei específica.
A eficiência apresentada pelo Código de Defesa do Consumidor durante
todos estes anos tem se destacado com a crescente conscientização de que
este não visa desestabelecer as partes envolvidas na relação de consumo,
mas sim assegurar o desenvolvimento econômico do país, fundado na livre
concorrência e na existência do respeito à dignidade, saúde, segurança,
proteção dos interesses econômicos, a melhoria da qualidade de vida dos
consumidores e a transparência e harmonia das relações de consumo
conforme os ditames da justiça social estabelecidos na Constituição Federal.
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3.4 – Casos Reais e Atualidades.
Veremos a seguir, com base em exemplos extraídos da página do IDEC,
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, que há mais de duas décadas,
acumula vitórias na luta pelos direitos dos consumidores, alguns casos reais de
consumidores que tiveram seus direitos ressarcidos através do Código de
Defesa do Consumidor:
1º Caso: Nova, mas quebrada!
Electrolux e Carrefour se recusaram a trocar geladeira que apresentou
defeito no segundo dia de uso. Mas depois que Aparecida Nemeh recebeu
orientação do Idec e registrou queixa no Procon, seu problema foi solucionado
Quando uma pessoa compra um eletrodoméstico, espera que ele dure
no mínimo alguns anos. Quando ele quebra um dia depois de ser retirado da
caixa não há bom humor que resista. Que o diga a aposentada Aparecida
Ivone Santiago Nemeh, de São Paulo.
Em abril, ela comprou o refrigerador Electrolux Frost Free Celebrate (DS
46) pelo site do supermercado Carrefour. Para sua surpresa, no dia seguinte à
instalação do eletrodoméstico em sua casa, dois dos pés de apoio – um da
frente e outro de trás quebraram.
Aparecida entrou em contato com a Electrolux, que se negou a trocar o
produto e atribuiu o problema ao transporte. Munida dessa informação,
procurou o supermercado, responsável pela entrega do aparelho em sua casa,
que se comprometeu a trocá-lo. Mas quando a equipe de técnicos chegou à
casa de Aparecida, recusou-se a retirar o refrigerador, porque ele não estava
embalado no plástico bolha.
A consumidora entrou novamente em contato com o Carrefour, mas
dessa vez o discurso foi outro. O atendente lhe informou que não seria possível
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trocar o produto, pois a responsabilidade pela quebra dos pés seria,
supostamente, dela.
Então, em maio, a aposentada entrou em contato com o Idec, que a
orientou a enviar carta ao Carrefour, formalizando a reclamação, e se não
obtivesse retorno satisfatório, a procurar o PROCON ou ingressar com ação no
Juizado Especial Cível (JEC).
A carta foi enviada em 1o de junho. Como Aparecida não obteve
resposta registrou queixa no PROCON em 1º de Julho. Seis dias depois, o
Carrefour trocou a geladeira por outra nova. “A ajuda do Idec é muito
importante, pois ele aponta a direção que o consumidor deve seguir”,
reconhece a aposentada.
Serviço
O refrigerador que Aparecida recebeu é o que se considera um produto
com vício, já que, devido aos pés quebrados, não estava em perfeito estado.
Em casos como esse o consumidor pode reclamar tanto ao fornecedor (a
Electrolux) quanto à loja (o Carrefour), pois ambos são responsáveis. Segundo
o artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a queixa deve ser feita
em até 90 dias (no caso de produtos duráveis, como o refrigerador), contados a
partir da data da compra. Em você encontra o modelo de carta apropriado. Se
a resposta não for satisfatória, reclame ao PROCON ou ingresse com ação no
JEC.
Ainda de acordo com o CDC (artigo 18), o defeito deve ser sanado em
até 30 dias. Se o produto for essencial, como é o caso do refrigerador, o
problema deve ser resolvido imediatamente. Se o prazo não for cumprido pelo
fornecedor ou pela loja, o consumidor tem direito de exigir a substituição do
produto por outro de mesma espécie, a restituição imediata da quantia paga ou
o abatimento proporcional do preço.
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2º Caso: Interesse Unilateral.
O HSBC Seguros alterou o contrato de Arnaldo Bottan e Lourdes Bottan,
e como estes não aceitaram as condições impostas, ele foi rescindido. Só após
procurar o Idec e recorrer à Justiça o casal conseguiu resolver a situação
Qual não foi a surpresa do associado do Idec Arnaldo Bottan e de sua
esposa, Lourdes Bottan, ambos aposentados, quando em Janeiro de 2007
foram avisados pelo HSBC Seguros de que teriam 15 dias para mudar a
modalidade de seu seguro de vida, o que implicaria um reajuste de 100%. O
casal era beneficiário do seguro por meio do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI). Como eles não aceitaram a condição, seu
plano foi rescindido. Sentindo-se lesados, procuraram o Idec para saber como
proceder. Foram orientados a levar, pessoalmente, reclamação por escrito à
seguradora. Procurada pelo casal, a HSBC informou que não poderia fazer
nada.
Novamente, seguindo orientação do Idec, o casal entrou com processo
no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas. Após
dúvida se o processo deveria ser movido contra o SENAI ou contra a
operadora de seguros, foi possível processar o HSBC. A empresa perdeu a
causa e recorreu, mas outra vez a decisão foi favorável a Arnaldo e Lourdes.
Em Setembro de 2009 o casal, depois de passar dois anos desligado do
seguro, conseguiu reavê-lo pelo mesmo valor praticado em 2007. Só foram
cobradas, sem correção ou juros, as mensalidades atrasadas.
"O Idec foi muito importante, pois sem seu apoio não teríamos coragem
de enfrentar a HSBC, como muitos outros prejudicados", reconhece Lourdes.
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Serviço
O Idec entende que ao cancelar ou alterar o contrato de forma unilateral,
a empresa viola o Código de Defesa do Consumidor (CDC), já que o seguro
protege algo importante e, dessa forma, são depositadas inúmeras
expectativas no vínculo contratual estabelecido.
3º Caso: Falsas promessas.
Depois de recorrer à Justiça, associada recebeu de volta parcelas pagas
à Rodobens, que descumpriu as ofertas da contratação.
Em Novembro de 2006, Josefa dos Santos contratou um crédito
imobiliário programado da administradora Rodobens em parceria com o
Unibanco. Na ocasião, o corretor prometeu liberar a carta de crédito de R$ 40
mil em cerca de vinte dias, desde que ela desse um lance de R$ 16 mil. Como
já tinha um imóvel em vista e precisava do dinheiro rápido, a consumidora
achou a oferta interessante e pagou, no ato, uma taxa de adesão de R$ 400, e
mais R$ 813 referentes à primeira parcela do contrato.
No entanto, depois disso não houve nenhum contato da empresa. Josefa
começou, então, a ligar para o corretor, e dias depois, quando finalmente
conseguiu falar, ele lhe garantiu que estava tudo certo.
Mas, ao procurar diretamente a Rodobens, a associada foi informada de
que o prazo para receber a carta de crédito era de 36 meses. A empresa disse
que não era responsável pelas promessas do corretor. Sentindo-se enganada,
Josefa decidiu cancelar o contrato e exigir seu dinheiro de volta. A
administradora negou, alegando que uma cláusula contratual previa que, em
caso de desistência, as parcelas pagas seriam devolvidas somente ao fim de
três anos.
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A consumidora tentou um acordo com a empresa por um mês, mas não
conseguiu. Assim, em Janeiro de 2007 pediu auxílio ao Idec. O Instituto lhe
informou que o fornecedor é solidariamente responsável pelos atos de seus
representantes, conforme o artigo 34 do Código de Defesa do Consumidor
(CDC). Orientou-a, então, a enviar cartas à Rodobens e ao Unibanco exigindo
o cancelamento do contrato e a devolução dos valores pagos com correção
monetária, em razão do descumprimento da oferta (artigo 35 do CDC). Ela
também poderia reclamar ao Banco Central (BC).
Mas nenhuma das cartas deu resultado. O Unibanco nunca lhe
respondeu e o Banco Central disse que a reclamação era improcedente. Já a
Rodobens aceitou o cancelamento, mas propôs devolver apenas R$ 784, em
seis parcelas. Só que ela havia desembolsado mais de R$ 1.800! Josefa não
aceitou e, assim, o Idec a orientou a entrar com uma ação no Juizado Especial
Cível (JEC).
Foi o que ela fez, em Julho de 2007. Um ano e duas audiências depois,
Josefa obteve decisão favorável. A Justiça obrigou a Rodobens a devolver o
valor das parcelas corrigido, mas não a obrigou a reembolsar as taxas de
adesão. Ainda assim, a associada se considera vitoriosa e diz que o Idec foi
fundamental para que ela persistisse na luta por seus direitos.
Serviço
De acordo com os artigos 30 e 35 do CDC, toda informação
minimamente precisa obriga o fornecedor a cumprir o que prometeu. Assim, o
consumidor pode exigir, à sua escolha, o cumprimento forçado da obrigação,
nos termos da oferta; a entrega de outro produto ou prestação de serviço
equivalente; ou ainda a devolução do dinheiro pago, devidamente corrigido.
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4º Caso: Oferta tentadora, realidade nem tanto.
Após receber uma proposta pelo plano de internet da Oi, o associado do
Idec, Walter dos Reis, adquiriu o serviço. Na fatura, a Oi cobrou um valor acima
do que havia sido ofertado. Após seguir as orientações do Idec, Walter recebeu
seu dinheiro de volta.
O associado do Idec Walter dos Reis recebeu por telefone, em 18 de
Janeiro de 2011, uma boa proposta de plano de internet da Oi: 300 Kbps por
R$ 29,90 fixos por mês, mais 12 parcelas de R$ 8,99 referentes ao modem e
R$ 3,90 mensais para o pagamento do provedor, além de um contrato que não
impunha fidelização nem limite de uso da internet. Walter adquiriu o serviço.
Mas como diz o ditado, quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Na primeira fatura, ele percebeu que lhe haviam cobrado R$ 39,89 (e
não R$29,90, como o ofertado) e mais R$ 6, referentes a um suporte que não
tinha sido contratado. O consumidor entrou em contato com a Oi diversas
vezes para pedir a contestação dos valores, mas só conseguiu ser atendido em
5 de maio, depois de muita insistência.
Após analisar a fatura, a operadora informou que, em Setembro, seria
feito um abatimento de R$ 40, referente ao valor pago a mais nos quatro
meses anteriores. Mas adiantou que a partir do mês seguinte, se não
concordasse com o valor de R$ 39,89, ele deveria cancelar a internet e que as
parcelas restantes do modem teriam de ser quitadas, pois o aparelho era
oferecido por outra empresa.
Depois de tentar resolver a situação com a operadora, sem sucesso, o
associado entrou em contato com o Idec, que o orientou a encaminhar a carta
referente a má prestação de serviço para a Oi, com prazo de cinco dias para a
resposta. Como a Oi não respondeu à carta enviada, Walter ingressou com
ação no Juizado Especial Cível (JEC), seguindo a orientação do Instituto.
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A audiência de conciliação aconteceu no dia 7 de Dezembro de 2011,
um mês antes do término do contrato. Walter conseguiu cancelar o plano e
receber de volta os R$ 110 pagos a mais. “O Idec me deu todo o apoio e me
orientou a ir à Justiça”, ele destaca.
5º Caso: Férias Frustradas.
Depois de passar seis dias em um hotel com infraestrutura precária, o
associado do Idec Carlos Karekin Eorendjian entrou com ação contra a agência
de viagens CVC e conseguiu indenização de R$ 1 mil por danos morais.
4 - CONCLUSÃO
Quisemos evidenciar neste trabalho que acima de tudo, a importância
que se tem no cumprimento de nossos direitos de consumidor. Infelizmente
algumas empresas, diga-se de passagem, um número relativo delas, ainda
tratam os consumidores de forma incorreta e por vezes, deplorável, acerca da
lei. O código de defesa do consumidor, por si só, veio nos auxiliar a combater
as imperfeições de todo o sistema, estabelecendo normas mais rígidas com
penas mais rígidas também.
Ainda assim, como já fora descriminado neste texto, o código sempre
sofre algumas alterações através do nosso órgão legislativo da nação, o
Congresso Nacional, o que nos faz pensar: Assim como devemos ficar atentos
sobre os nossos direitos dentro desta cartilha, nós devemos também
acompanhar as alterações que são implementadas ao código pois, não nos
esqueçamos que, meses atrás, foi proposta a lei de flexibilização da CLT,
flexibilização esta que visaria beneficiar única e exclusivamente o
Empresariado Nacional e não os trabalhadores, legislando em causa própria já
que, muitos de nossos nobres Parlamentares, são também, grandes
Empresários. Portanto, fiquemos alerta.
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4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://consumidormoderno.uol.com.br/livros/a-historia-do-consumo-no-brasil
http://www.estadao.com.br/arquivo/economia/2001/not20010312p11518.htm
http://www.procon.sp.gov.br
http://www.idec.org.br/consultas/casos-reais
http://www.idec.org.br/consultas/caso-real/oferta-tentadora-realidade-nem-tanto
http://www.idec.org.br/consultas/caso-real/falsas-promessas
http://www.idec.org.br/consultas/caso-real/interesse-unilateral
http://www.idec.org.br/consultas/caso-real/nova-mas-quebrada
http://www.financeiro24horas.com.br/informativo.aspx?CodMateria=384
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