Ética e comunicação - trabalho curso pascom
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ÉTICA E COMUNICAÇÃO
Marília SimõesLuis Antonio
INTRODUÇÃO
Ética: “...relativas às normas, valores e
crenças enraizados no processos sociais
e que definem o correcto (√) e o
incorrecto (X) para um individuo ou uma comunidade” (Crane
& Matten, 2010)
1ª fonte da ética
ÉTICA E COMUNICAÇÃO
Os fundamentos da ética cristã na comunicação; Princípios éticos que norteiam a comunicação;
A dignidade da pessoa e o bem comum na ética da comunicação
Os fundamentos da ética cristã na comunicação
Está fundamentada na transcendência da pessoa e dos
valores humanos, na revelação de Deus
ao homem, no Evangelho e nas orientações da
Igreja. “Se Deus não existe,
tudo é possível” – Fiádor Dostoiévsk
Princípios éticos que norteiam a comunicação
A ética na comunicação consiste em saber se os
avanços tecnológicos estão “contribuindo para
um desenvolvimento humano autentico e
ajudando os indivíduos e os povos a corresponder à verdade do seu destino
transcendente”.
A dignidade da pessoa e o bem comum na ética da
comunicação
A ética da comunicação social se define como
um projeto de orientação dos
sistemas de mídia e da sociedade, que se
veem ‘impelidos’ ao respeito pela dignidade
da pessoa e pelos direitos humanos
fundamentais.
AMBIÊNCIA COMUNICATIVA E ÉTICA
Atitude e valores na teia de relações comunicativas;
Verdade, condição fundamental para a comunicação;
Caridade, elemento essencial da comunicação cristã;
A natureza da ética na relação com Deus e com o outro.
Atitude e valores na teia de relações
comunicativas Cada pessoa, consciente
do dom e da responsabilidade
pessoal e comunitária de viver e crescer nessa rede global, é chamada de atitude contínua de
cuidado e de compromisso consigo mesmo e com tudo o que faz parte dessa
ambiência comunicativa.
Verdade, condição fundamental para a
comunicação A Igreja assume o desafio
de aproximar-se dos homens e mulheres para estabelecer com eles um
relacionamento verdadeiro e sincero por meio de
dialogo que sabe Ouvir, Orientar e Educar.
A ética na comunicação prima pela verdade e pelo
dialogo respeitoso e humano entre todas as
pessoas e setores da sociedade
Caridade, elemento essencial da comunicação
cristã
A caridade tem consequência prática na vida das pessoas
e deve transparecer em
suas convicções e escolha.
A natureza da ética na relação com Deus e com o
outro Considerar cada pessoa
como dom de Deus, reconhecendo a
vocação do ser humano a responder “sim” a
Ele, reconhecendo Sua presença na própria
vida, na vida dos outros e na história, por meio
de seu Filho, Jesus Cristo.
A CENTRALIDADE DA PESSOA E DO BEM COMUM
Valor da pessoa e o bem comum,
princípios éticos; Natureza do ser
humano, subjetividade
pessoal e relacional;
Valor da pessoa e o bem comum, princípios éticos
O princípio ético que deve reger o uso dos
meios de comunicação social consiste em respeitar
a pessoa e a comunidade humana na sua dignidade e
importância, que jamais podem ser sacrificadas por
nenhum interesse.
Natureza do ser humano, subjetividade pessoal e
relacional A natureza do ser
humano compreende a subjetividade
pessoal e relacional. Por isso,
é preciso reconhecer a
individualidade da pessoa e ao mesmo
tempo a necessidade de
integra-se com os outros.
O COMPROMISSO ÉTICO COMUNITÁRIO
A sociabilidade humana como valor ético nas relações; Liberdade de expressão, condição fundamental na
comunicação; O desafio do acesso à informação e os bens
culturais.
A sociabilidade humana como valor ético nas
relações Como seres relacionais, as
pessoas desenvolvem a capacidade de integrar-se em
diversos tipos de grupos e
associações. Isso define a pluralidade
das sociedades.
Liberdade de expressão, condição fundamental na
comunicação É de fundamental
importância garantir a liberdade de expressão que permita a informação
livre, sem coações de ordem política,
econômica, ideológica e religiosa.
São exigências éticas absolutamente
indispensáveis para que a comunicação se coloque a serviço do ser humano e do
bem comum.
O desafio do acesso à informação e os bens
culturais O acesso às TICs,
associadas à formação para seu uso, constitui uma
das condições fundamentais para
romper barreiras e os monopólios que
deixam tantos povos à margem
do desenvolvimento.
A COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DOS DIREITOS HUMANOS
O respeito à dignidade humana e o direito comunitário e social;
Valores do Evangelho, fundamentos da ética cristã; A Caridade transformadora na relação com o
próximo; Bom Samaritano, parábola do comunicador.
O respeito à dignidade humana e o direito comunitário e social
Toda pessoa tem o direito de se comunicar e de participar ativamente da comunidade e da
sociedade nas quais está inserida
...a partilha das conquistas e avanços
tecnológicos, devem ser objetos prioritários da ética da comunicação.
Valores do Evangelho, fundamentos da ética
cristã A visão da ética dos
direitos humanos está relacionada com os
valores do Evangelho. Jesus Cristo, no
anúncio da sua mensagem propõe uma
nova ética fundamentada no amor de Deus e no
próximo, exemplificada de modo
especial na parábola do Bom Samaritano.
A Caridade transformadora na
relação com o próximo A ética do Evangelho
fundamenta-se na caridade transformadora
da comunicação de Jesus. Ele ensina que,
independentemente de religião, nacionalidade, cultura, língua ou etnia,
os seres humanos têm laços comuns que os
unem, seja na própria família, seja na comunidade.
Bom Samaritano, parábola do comunicador
“Quem comunica faz-se próximo. E o Bom Samaritano não só se faz próximo, mas cuida do
homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como semelhante, mas da capacidade para fazer-se semelhante ao próximo. Tomar consciência de somos humanos, filhos de
Deus”
Concluindo dizendo que a humanidade encontra-se a
um bom ponto na criação de uma rede global. A tecnologia mediática conquista constantemente novas fronteiras, com enormes potenciais para o bem e para o mal. Enquanto aumenta a interatividade matiza-se a distinção entre os comunicadores e receptores.
Lembra, no entanto, que apesar de seu poder, os meios de comunicação sempre serão instrumentos, ferramentas disponíveis para o uso do bem e do mal. Não exigem uma nova ética, requerem aplicação de princípios consolidados às novas circunstâncias. A ética do ‘mass media’ não concerne apenas aos especialistas, pelo contrário, concerne a todos.
CONCLUSÃO