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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
TATIANY DE MELO AZEVEDO SILVEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTES DA EMPRESA BAU ER CARGAS
Biguaçu
2008
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TATIANY DE MELO AZEVEDO SILVEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTES DA EMPRESA BAU ER CARGAS
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação da UNIVALI – Biguaçu, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Professor(a) Orientador(a): Jairo Vieira
Biguaçu
2008
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TATIANY DE MELO AZEVEDO SILVEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTES DA EMPRESA BAU ER CARGAS
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do título
de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da Universidade do
Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu.
Pesquisa Operacional
Biguaçu, 27 de Novembro de 2008.
Prof. Dr. Jairo Cesar Ramos Vieira
UNIVALI - CE de Biguaçu
Orientador
Prof. Msc. Alexandre Magalhães
UNIVALI - CE de Biguaçu
Prof. Dr. Rosalbo Ferreira
UNIVALI - CE de Biguaçu
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5
Dedico este trabalho ao meu esposo Marcos que me dá forças a cada momento para a caminhada da vida.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela vida e oportunidades que me
proporciona, aos meus pais Osnildo e Gilvani, pela educação e apoio em todos os
momentos, a minha irmã Lívya que alegra-me nos momentos mais difíceis e
estressantes.
De modo especial ao meu esposo Marcos, que me acompanhou todo o
tempo, pelo companheirismo, carinho, amor e compreensão, que fornece a cada
minuto.
Segue o meu muito obrigado a estas pessoas maravilhosas, que me deram
forças e entusiasmo para chegar onde cheguei.
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RESUMO
SILVEIRA, Tatiany de Melo Azevedo. Otimização do sistema de transportes da empresa Bauer Cargas . 2008. 73 f. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) - Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2008.
O presente estudo ocorre na empresa Bauer Cargas, com sua matriz situada na cidade de Chapecó, no Estado de Santa Catarina. O objetivo do estudo é otimizar os custos do sistema de transportes da empresa. O estudo foi baseado em técnicas de Pesquisa Operacional, a qual, segundo Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 13) “é um método cientifico de tomada de decisão”. O modelo utilizado no estudo é um modelo de designação, o qual será resolvido pelo Método de Aproximações de Vogel (MAV), com a finalidade de otimizar o custo do sistema de transporte da empresa. O custo mínimo encontrado com a aplicação do modelo é de R$33.202,99. A principal conclusão é de que o sistema de transporte foi racionalizado, obtendo uma solução ótima para o problema apresentado. Este estudo trará como benefícios para a empresa a redução dos custos do sistema de transporte e conseqüentemente o aumento nos lucros.
Palavras Chaves: Logística, distribuição, pesquisa operacional, transporte e
otimização
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ABSTRACT
This study takes place in the company Bauer loads, with its headquarters located in the city of Chapecó, the state of Santa Catarina. The aim is to optimize the cost of the transport system of the company. The study is based on techniques of Operational Research, which, under Shamblin and Stevens Jr. (1979, p. 13) "is a scientific method of decision-making." The model used in the study is a designation model, which will be determined by the method of approaches Vogel (MAV), in order to optimize the cost of the transport system of the company. The minimum cost found with the application of the model is R$ 33202.99. The main conclusion is that the transport system was streamlined, obtaining an optimal solution to the problem presented. This study will bring benefits to the company as a cost reduction of the transport system and consequently an increase in profits.
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Relação de Frota.............................................................................44
Tabela 2 - Consumo de Combustível da Frota..................................................45
Tabela 3 - Distância em Km das Rotas.............................................................46
Tabela 4 - Legenda : Siglas das Rotas..............................................................47
Tabela 5 - Custo dos Veículos Versus Rotas....................................................48
Tabela 5.1 - Solução pelo MAV.........................................................................50
Tabela 5.2 - Solução pelo Modelo MAV............................................................51
Tabela 5.3 - Solução pelo Modelo MAV............................................................54
Tabela 5.4 - Solução pelo Modelo MAV............................................................56
Tabela 5.5 - Solução pelo Modelo MAV............................................................58
Tabela 5.6 - Solução pelo Modelo MAV............................................................60
Tabela 5.7 - Solução pelo Modelo MAV............................................................62
Tabela 5.8 - Solução pelo Modelo MAV............................................................63
Tabela 5.9 - Solução pelo Modelo MAV............................................................65
Tabela 5.10 - Solução pelo Modelo MAV..........................................................67
Tabela 5.11 - Solução pelo Modelo MAV..........................................................68
Tabela 5.12 - Solução pelo Modelo MAV..........................................................70
Tabela 5.13 - Solução pelo Modelo MAV: Solução Geral..................................71
Tabela 5.14 - Solução pelo Modelo MAV: Solução Geral..................................73
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Quarta Fase da Logística.................................................................19
Figura 2 - Canais de distribuição......................................................................25
Figura 3 - Abordagem Atual de Problemas de Pesquisa Operacional............. 30
Figura 4 - Fases de um Estudo de Pesquisa Operacional............................... 31 Figura 5 - Área de Atuação.............................................................................. 41 Figura 6 - Organograma................................................................................... 43
Quadro 1 - Característica da Cadeia de Abastecimento Integrada................. 20
Quadro 2 - Características Matemáticas...........................................................32 Quadro 3 - Custos de Designação de Caminhão às Rota.................................35 Quadro 4 - Caso de Minimização MAV..............................................................36
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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 12
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 13
1.1.2 Objetivos específicos........................................................................................ 13
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................. 15
2.1 LOGÍSTICA ......................................................................................................... 15
2.1.1 A Cadeia de Abastecimento Integrada .......... ............................................... 19
2.1.2 Logística de Distribuição.................... ........................................................... 24
2.1.3 Modalidades de Transportes................... ...................................................... 26
2.2 PESQUISA OPERACIONAL................................................................................ 29
2.2.1 As Técnicas da Pesquisa Operacional .......... ............................................... 29
2.2.2 Programação Linear........................... ............................................................ 31
2.2.3 Método Simplex............................... ............................................................... 32
2.2.4 Problema de Transporte ....................... ......................................................... 33
2.2.5 Método do Canto Noroeste..................... ....................................................... 34
2.2.6 Problema de Designação....................... ........................................................ 34
2.2.7 Método de Aproximações de Vogel .............. ................................................ 36
3 PROCEDIMENTO METODOLOGICO ................................................................... 38
4 OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS NO SISTEMA DE TRANSPORTES DA EMPRESA
BAUER CARGAS...................................................................................................... 40
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................... 40
4.2 DADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO ................................................. 44
4.3 FORMULAÇÃO DO MODELO............................................................................. 48
4.4 SOLUÇÃO DO MODELO..................................................................................... 49
4.5 ANÁLISE DA SOLUÇÃO ENCONTRADA............................................................ 74
5 CONCLUSÃO......................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 77
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1 INTRODUÇÃO
Atualmente, os prestadores de serviços estão ganhando a cada dia novos
mercados. A terceirização dos serviços está sendo consideravelmente viável para as
organizações, por ser um serviço eficaz e com custos baixos. Porém, este setor vem
enfrentando vários desafios com a globalização e a tecnologia, fatores que exigem
muita modernização e aperfeiçoamento dos prestadores de serviços logísticos
(LUNA, 2004, p. 325-326)
Luna (2004, p. 328) apresenta que operador logístico pode ser definido como
o fornecedor de serviços logísticos que desempenha todas ou parte das funções
logísticas, de uma organização cliente com personalidade e qualidade, garantindo a
eficiência no processo.
O trabalho efetuado analisou os custos de cada um dos caminhões,
otimizando a rota mais viável para cada um dos veículos, da empresa B. Transportes
Ltda, conhecida como Bauer Cargas.
No Trabalho, foram utilizadas técnicas de pesquisa operacional, e com base
em algumas destas técnicas, foi otimizado o sistema de transporte da empresa
Bauer Cargas, com o objetivo de diminuição de custos e aumento da eficiência e
eficácia do sistema.
A empresa Bauer Cargas tem sua matriz localizada em Chapecó há 7 anos no
mercado de transporte de cargas, com foco em carga fracionada, não executa
estudos para viabilização e otimização de custos, do deslocamento dos veículos
para cada uma das rotas, existente em seu sistema de transporte.
Então, a pergunta que o presente estudo objetivou responder foi a seguinte:
Como otimizar o desempenho do sistema de transportes de cargas da empresa
Bauer?
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1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Otimizar o sistema de transporte da empresa Bauer Cargas , em sua matriz
localizada em Chapecó – SC, no período de março a novembro de 2008.
1.1.2 Objetivos específicos
• Analisar o sistema de transporte de cargas da empresa;
• Estudar as técnicas de pesquisa operacional a serem utilizadas na
otimização desse sistema;
• Definir o modelo para a elaboração do planejamento e otimização do
sistema de transporte analisado;
• Aplicar o modelo escolhido para a otimização do sistema analisado.
1.2 JUSTIFICATIVA
Atualmente, os serviços logísticos são utilizados pela maioria das empresas.
Com o passar do tempo, detectou-se a necessidade de terceirizar os serviços
logísticos, por conta das facilidades que o consumidor encontra para a realização de
suas compras. A compra pela internet é um exemplo bem claro de utilização em
massa da terceirização dos serviços logísticos. (LUNA, 2004)
Assim, consegue-se visualizar a importância dos prestadores de serviços
logísticos para a sociedade. Com base nisto, encontra-se a necessidade de eficácia
e agilidade nos processos destes prestadores de serviços, que necessitam ter um
bom controle sobre seus processos para que estes sejam realizados, de maneira
eficaz e ágil, e com o menor custo possível, deixando seu cliente satisfeito.
A importância deste trabalho de conclusão de estágio, propondo a otimização
do sistema de transporte da empresa, se justifica pelo fato de fazer transparecer
para a organização quais os veículos mais adequados para cada uma das rotas
existente, desta maneira possibilitar a redução de custos.
A elaboração deste estudo se deu pela necessidade de elaboração de um
trabalho de conclusão de curso da pesquisadora, do curso de administração. Um
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outro fator motivador para a elaboração deste projeto surgiu da necessidade de
auxílio no planejamentos do sistema de transporte da empresa B. Transportes Ltda.
Por parte da pesquisadora, que detectou uma ausência de análise em redução de
custos nos sistema de transporte da organização.
Pode-se perceber que o desenvolvimento do trabalho foi viável para que a
organização em estudo tenha uma melhor performance em seu sistema de
transporte, e também pelo fato de estar ampliando os conhecimentos da
pesquisadora e da organização. O prazo de um ano foi suficiente para a realização
deste estudo e a empresa disponibilizou todos os dados necessários para a
execução deste trabalho.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente nota-se a importância da logística para o mundo. Todo e qualquer
processo envolve alguma etapa logística, todo e qualquer serviço, utiliza técnicas
logísticas para um bom desempenho de suas atividades desde o início até o fim.
2.1 LOGÍSTICA
De acordo com as citações de Ching (1999) a logística é um termo que vem
despertando muito interesse atualmente, e teve sua origem há 60 anos atrás com a
Segunda Guerra Mundial, no momento em que os generais necessitavam que os
recursos certos estivessem disponíveis, na hora e locais exatos, com o objetivo de
vencer as batalhas.
As organizações, atualmente, tentam, com o desenvolvimento de uma boa
logística, dispor seus produtos ou serviços em hora e locais certos, com o objetivo de
satisfazer as necessidades dos clientes. Assim, a cada dia pode-se perceber a
elevação do número de empresas à procura de incremento em seu processo
logístico.
Atualmente, a logística é considerada um fator muito importante nas
organizações. A eficácia nos processos logísticos pode alcançar os negócios e
concomitantemente gerar lucros significativos, desta forma vêm-se aprimorando os
processos logísticos conforme a necessidade é exigência do mercado.
Pode-se citar que a logística deve envolver todo o fluxo de materiais, sendo
este dentro ou fora da organização, incluindo desde a chegada da matéria-prima,
estoques, produção e distribuição até o momento em que o produto é colocado á
disposição do consumidor final (CHING, 1999, p. 18).
Na mesma concepção, Ballou (1993, p. 23-24) menciona que a logística pode
ser considerada todo o exercício de movimentação e armazenagem, que proporciona
um melhor fluxo de produtos, sendo desde matéria-prima até o produto acabado
disponível ao consumidor final.
Em perspectiva semelhante, Novaes (2004, p. 35) enfatiza que:
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
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Observa-se, de acordo com as citações dos autores, que a logística é um dos
fatores responsáveis pelo sucesso ou insucesso da organização, desta forma
percebe-se a importância da eficácia nos processos logísticos.
Verifica-se, nesta perspectiva, de acordo com as citações de Dias (1993, p.
11) que logística é um termo que caracteriza a junção de quatro atividades: a
aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Atividades que são
essenciais para o bom desenvolvimento da organização, portanto, é com um bom
planejamento, controle e implementação destas atividades, que irão garantir a
eficácia nos processos logísticos.
De forma mais abrangente, pode-se concluir que logística é a parte do
gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, opera e controla o fluxo e
armazenagem de matéria-prima, produtos em processo, produtos acabados,
informações e dinheiro, desde o ponto de origem até o ponto de destino, de forma
econômica, eficiente e efetiva, satisfazendo as necessidades e preferências dos
clientes.
A logística vem sofrendo um acelerado processo de evolução que, de acordo
com Novaes (2004, p. 40-50) pode ser dividida em quatro fases: Primeira Fase:
Desempenho segmentado; Segunda Fase: Integração Rígida; Terceira Fase:
Integração flexível; Quarta Fase: Integração estratégica.
• Primeira Fase: desempenho segmentado
Novaes (2004, p. 40-42), aborda que a moderna logística teve origem com a
segunda guerra mundial, neste momento não tinha-se disponível os sofisticados
meios de comunicação e informação, disponíveis atualmente, por conta disto todo o
processo de pedido era de maneira precária, manualmente e enviados pelo correio
ou pedidos telefônicos ou ainda em entrevistas com os fornecedores pessoalmente,
um processo que podia demorar dias.
Novaes (2004, p.42), ainda coloca que nesta fase da logística era prioridade
das organizações a redução de custos com o transporte, pois pelo fato de os
produtos serem padronizados, ou seja, com pouca ou nenhuma variedade nos
modelos e marcas de produtos comercializados; costumava-se acoplar lotes de
produtos com o intuito de baratear os custos com o transporte, sem dar muita
importância para os estoques.
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Em complemento o autor cita que este fator gerava um grande número de
produtos estocados, e em vários segmentos diferentes, pois, a fábrica tinha um
grande estoque de produtos manufaturados, além de possuir também um numeroso
estoque de matéria-prima, os fornecedores na mesma concepção obtém um
abundante estoque e por fim os varejistas que preservavam a mesma concepção de
redução de custos com o transporte estocavam em massa os produtos a serem
comercializados.
Um fator que é visto atualmente como um desperdício pelos estudiosos,
estocar não é benefício e sim um custo adicional, pelo fato, de utilizar-se ótimos
recursos de comunicação e eficaz processo logístico.
• Segunda Fase: Integração Rígida
Segundo Novaes (2004, p. 44) o mercado começa a sentir necessidade de
produtos diferenciados, com isso, passou-se a oferecer um leque amplo de produtos,
com cores e marcas diferentes dando opções de escolha ao consumidor.
De acordo com o autor, nesta fase ocorreu a crise do Petróleo, no início da
década de 1970, com esta crise, os custos com transportes aumentaram
significativamente, por conta disto, as organizações passaram a racionalizar suas
compras, fazendo planejamentos para acoplar, vários tipos de produtos numa
mesma viagem, ou seja, num mesmo transporte.
Conforme cita Novaes (2004, p. 44) os elementos-chave de racionalização
foram a otimização e planejamento. O planejamento da produção em indústrias ou
manufaturas que era o setor que obtinha um grande poder, era realizado pelo setor
de fabricação, utilizando seus próprios critérios e objetivos, e era alterado sem
consultar às demais áreas da organização. Esta prática causava um gasto
excessivo, pois gerava na maioria das vezes um estoque exagerado.
Novaes (2004, p. 44) acrescenta que pode-se caracterizar esta segunda fase
da logística, como sendo uma inicial busca de racionalização da cadeia de
suprimento, sendo que de forma muito rígida, não havendo correção do
planejamento em tempo real.
• Terceira Fase: Integração Flexível
Com base em citações de Novaes (2004, p. 44) esta fase da logística teve
início no fim da década de 1980, e foi nesta fase que inicia-se com o uso da
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tecnologia da informação que também entra em vigor nesta época, um mecanismo
de controle de estoques.
Novaes (2004, p. 45-46), afirma que nesta terceira fase inicia-se o uso do
intercâmbio eletrônico, sistema que tinha controle sobre as vendas e os estoques
através do registro dos códigos de barras dos produtos. Passou-se a partir desta
fase também, à maior preocupação com a satisfação do cliente. Uma outra
preocupação desta fase está relacionada com os estoques. Iniciou-se a busca pelo
estoque zero, ou seja, o menor número possível de produtos em estoque.
Observa-se que esta terceira fase é caracterizada pela integração flexível e
dinâmica entre os atuantes da cadeia de suprimentos, dentro da organização e nas
inter-relações da organização com seus fornecedores e clientes.
• Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)
Segundo Novaes (2004, p. 47) “na quarta fase da logística ocorre um salto
qualitativo da maior importância: as empresas da cadeia de suprimento passam a
tratar a questão logística de forma estratégica...”
O autor cita que esta quarta fase, distinguiu-se das fases anteriores por um
fator considerado importante o chamado SCM ou Supply Chain Management, que
significa gerenciamento da cadeia de suprimentos, nesta abordagem a integração
nos processos é feita em termos de fluxo de materiais, de informação e de dinheiro,
como já acontecia de certo modo nas fases anteriores.
Porém o autor enfatiza que nesta fase o diferencial é que os agentes
participantes atuam de forma estratégica e totalmente integrados, objetivando
redução de custos, de desperdícios e de agregação de valor para o consumidor final.
Pode-se representar graficamente esta quarta fase da logística, como na
Figura 1.
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Varejista
E
D C Consumidor A B Distribuidor
Fornecedor Fornecedor Manufatura Matéria-prima Componentes
Figura 1 - Quarta fase da logística Fonte: Novaes (2004, p. 48)
Conclui-se, a partir disto, conforme relata Ballou (1993, p. 17-38) que a
logística é vital, tanto para as empresas quanto para a economia. A logística é
considerada fator-chave tanto para comércio regional quanto para comércio
internacional.
2.1.1 A Cadeia de Abastecimento Integrada
No mercado moderno, as organizações necessitam inovar a cada dia, com o
objetivo de acompanhar seus concorrentes, a competitividade é extremamente
agressiva com as empresas não só no ramo logístico mas em todas as áreas. Na
área de logística, consegue-se perceber ainda mais este fato, já que é uma área que
a cada momento ganha mais força, pelo fato de estar em acelerado crescimento e
desenvolvimento e com uma considerável necessidade e aceitação do mercado.
CONSELHO ADMINISTRATIVO
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A primorosa compreensão da cadeia de abastecimento integrada tem sido
reconhecida como um fator de vantagem competitiva para as empresas, que tem
uma boa concepção de seu papel estratégico.
A cadeia de abastecimento integrada esta relacionada a fatores internos e
externos que afetam a organização. Os impactos são sentidos não apenas pelas
organizações mas também por toda a sociedade. Para o benefício da cadeia de
abastecimento integrada, deve ser antes pesquisada por um profissional como a
empresa esta organizada e como é o comportamento do processo de abastecimento
desta empresa (BERTAGLIA, 2003, p. 3).
De acordo com Bertaglia (2003, p. 4), a cadeia de abastecimento integrada
pode ser definida como o aglomerado de processos solicitados para obter matérias,
e agregando valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores,
disponibilizando os produtos na hora e local desejados pelos clientes e
consumidores.
Em perspectiva semelhante, Novaes (2004, p. 39-41) aborda que a cadeia de
abastecimento integrada é consistência dos processos comerciais e industriais,
partindo do consumidor final e chegando aos fornecedores iniciais ou a matéria-
prima, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente.
Cabe evidenciar que a cadeia de abastecimento integrada é de extrema
importância para o crescimento e desenvolvimento das organizações pode ser
definida como um conjunto de processos que objetiva dispor o produto ou serviço ao
consumidor final, com eficácia e agregando valor conforme a concepção destes
consumidores.
Com base nas citações de Bertaglia (2003, p. 5-8), a cadeia de abastecimento
integrada pode ser extremamente complexa, portanto deve-se ter uma boa
compreensão deste termo através da compreensão de suas características. O
Quadro 1 a seguir apresenta tais características.
CARACTERÍTICAS DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES
É um fator a ser sempre considerado e bem estudado pelos profissionais, pois, a localização vai influenciar muitos nos custos dos produtos, as oportunidades de instalação em posição geográfica favorável, ou seja, próxima dos clientes e fornecedores, concomitantemente.
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DOS MATÉRIAS
É um ponto primordial, pois, a facilidade desta movimentação implicará, não apenas em custos mais também na qualidade dos serviços e no cumprimento dos
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prazos de entregar ou agilidade no processo. FLUXO DE INFORMAÇÃO
É uma característica que transmite às partes envolvidas um bom nível de confiabilidade, uma boa comunicação, ou melhor um bom fluxo, gera processos quase perfeitos. Com a tecnologia da informação as organizações conseguem fazer com que este fluxo fique a cada dia melhor, gerando mais confiabilidade e satisfação.
RELACIONAMENTOS NA CADEIA DE ABASTECIMENTO
É por sua vez considerado um fator que dificulta muito o processo, pelo fato estarem envolvidos na cadeia de abastecimentos clientes, produtores, distribuidores, entre outros; o relacionamento é de extrema importância, pois um bom relacionamento entre as partes pode ser considerada uma vantagem competitiva.
ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
Este deve ter uma atenção especial, pois, devido às várias etapas de armazenagem, como estoques de matérias-primas, produtos semi-acabados e acabados, e por fim produtos com valores agregados, percebe-se que o controle dos estoques é de extrema importância. O controle de estoques pode gerar um lucro considerável para a organização em contrapartida quando mal administrado pode gerar grandes prejuízos, tanto com a abundância de produtos armazenados, como também com a falta de produtos.
ESTIMATIVAS
são fundamentais para o bom funcionamento da cadeia de abastecimento integrada, nota-se que as organizações ultimamente investem muito na tecnologia da informação, ferramenta utilizada para obter previsões cada dia mais exatas. As empresas estão aprimorando seus processos, com o objetivo de ter uma previsão do que comprar, onde comprar, de quem comprar, e também, em perspectiva semelhante, onde vender a quem vender, e como vender, com o intuito de ampliar sua lucratividade.
TRANSPORTE
O modo o qual o produto ou material é transportado também é um outro fator que requer ênfase, porém, neste item todas as vantagens e desvantagens estão diretamente relacionadas com a infra-estrutura. No Brasil a situação é um pouco crítica com relação a infra-estrutura dos meios de transportes existentes, pode-se citar como exemplo as rodovias inacabadas como a Transamazônica que em tempos chuvosos impossibilita o trafego.
Quadro 1 – Características da cadeia de abastecimen to integrada. Fonte: Adaptado de Bertaglia (2003, p. 5-8)
As organizações tendem a administrar seus processos de maneira integrada. O
processo de planejamento é uma necessidade para as empresas, muito viável nas
tomadas de decisões, geralmente indispensável nos processos organizacionais
como produção, compras ou distribuição.
Em perspectiva semelhante, Christopher ( 1997, p. 9-11) afirma que a demanda e
o abastecimento são os pontos que mantém uma organização, portanto, os planos
organizacionais, devem integrar-se de maneira a visualizar as necessidades de
22
todos os departamentos, e não cada segmento fazer seu próprio planejamento. Pois
com a integração, é mais evidente que não haja desperdícios e nem prejuízos.
Observa-se que o bom relacionamento entre as partes na cadeia de
abastecimento e a integração, podem alavancar, ou “derrubar” os negócios de uma
organização, e também nota-se que o planejamento integrado das funções e
objetivos organizacionais são primordiais para um bom negócio.
Na busca de competitividade, para sobressair com relação a concorrência, nota-
se que primeiramente deve-se entender os processos que compõem a cadeia de
abastecimento integrada.
É reconhecido que o processo da cadeia de abastecimento contribui sobremaneira para a redução de custos, gerando impactos positivos no crescimento das vendas e dos lucros, por meio da diminuição dos ciclos e aumento de flexibilidade. (BERTAGLIA, 2003, p. 146)
Bertaglia (2003, p. 146-147) cita que os processos são diferentes de acordo com
seu segmento, porém há aspectos em comum para todos os segmentos, como por
exemplo a implantação de métodos da tecnologia da informação, que tem uma
participação relevante para o bom desempenho dos processos da cadeia de
abastecimento integrada.
Bertaglia (2003, p. 147) enfatiza que a tecnologia da informação contribui pelo
fato de disponibilizar informações adequadas em tempos reais, ou atuais, pela
disponibilização de automação, de integração e otimização das funções
organizacionais.
Nota-se que a cadeia de abastecimento integrada é composta por uma série
de processos, assim inicia-se relacionando estes processos e concomitantemente,
seus objetivos e suas características.
Inicia-se com o processo de planejamento, pois, de acordo com Bertaglia
(2003, p. 148) “o planejamento propicia uma visão clara de todo o processo,
permitindo que se entenda as limitações e restrições dos diferentes recursos que
compõem a cadeia”.
De acordo com Christopher (1997, p. 13-16) o planejamento é totalmente
desenvolvido com base nos fatores como conhecimento de mercado, as eficiências
dos recursos internos e externos, as atividades de venda. Porém a tecnologia da
informação traz uma grande evolução, para elaboração de bons planos, ou seja,
planos bem estruturados.
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Na mesma linha de raciocínio, vale ressaltar segundo Dias (1993, p.16-17), a
elaboração de um planejamento beneficia a organização nos seguintes pontos:
redução de custos e dos estoques, aumento da lucratividade, melhor uso da
capacidade produtiva e dos ativos da empresa.
Segundo Chistopher (1997, p. 13-16), um outro processo da cadeia de
abastecimento integrada é o processo de suprimentos, este tem por objetivo
disponibilizar a quantidade correta de materiais em locais e hora adequadas. Porém,
com menor custo possível e em contrapartida, e com qualidade superior.
Bertaglia (2003), relata que para manter uma vantagem competitiva neste
mercado, selecionar os provedores e manter relacionamentos duradouros é de
fundamental importância. A aquisição de materiais e produtos não é uma tarefa tão
simples, não se limita em gerar e acompanhar pedidos, tem um papel estratégico e
tem por objetivo também satisfazer as necessidades de suprimento ou
abastecimento a curto e longo prazos.
Em continuação, o autor (2003) ainda cita que a técnica de produção é um
outro artifício do processo da cadeia de abastecimento integrada, este processo
pode ser desenvolvido de várias formas, depende do produto ou serviço final.
Na mesma linha de raciocínio vem o processo de distribuição. De acordo com
Bertaglia (2003, p. 148-149), este processo está diretamente associado à
movimentação física de materiais, geralmente de dentro para fora da organização, e
de um fornecedor para um cliente. Este é um processo que envolve atividades
internas e externas, e é considerada uma função dinâmica e bastante diversa, em
outras palavras, é um processos que envolve vários componentes e que é
diferenciado de acordo com o tipo de material que será movimentado ou distribuído.
Bertaglia (2003, p. 148), acrescenta que para o processo de administração de
pedidos, este processo tem por objetivo planejar e gerenciar às vendas, tal como o
leque de clientes, a disponibilidade tecnologia adequada, vem agilizando a cada dia
este processo. São reduzidos ou ampliados os volumes de venda e clientes de
acordo com o desempenho destes, no processo. A busca por parcerias é efetiva, e
têm o intuito de agradar ou gerar condições favoráveis para ambas as partes.
24
2.1.2 Logística de Distribuição
De acordo com de Dias (1993, p. 319-320), o sistema de transportes é
extremamente complexo, a racionalização deste sistema pode ser considerado vital
para as organizações, cada empresa deve analisar o seu sistema de distribuição de
maneira diferente, estratégias que são consideradas o sucesso de uma organização,
podem ser o fracasso de outra.
Ballou (1993, p. 40-41) enfatiza que a distribuição física é basicamente os
bens produzidos acabados ou semi-acabados, que a organização não planeja
realizar processos posteriores.
Dias (1993, p. 319-320) cita também que o sistema de distribuição não deve
ser considerado apenas um custo adicional para a organização e sim fator chave a
ser minuciosamente analisado, por ser um fator proeminente no custo final de
qualquer produto.
Harmon (1994, p. 303-308), ressalta que a expansão nos serviços logísticos
de distribuição se deu em conseqüência, do acelerado crescimento nas vendas
virtuais com entrega em domicílio, com a facilidade e eficácia nos serviços de
distribuição às empresas prestadoras destes serviços, passaram a ganhar espaço no
mercado mundial.
Dias (1993, p. 320-322) salienta que na logística de distribuição os fatores
principais a serem otimizados são: custos, prazos e qualidade do serviço.
Analisando as citações dos autores, pode-se compreender que os serviços
logísticos de distribuição estão em contínuo aperfeiçoamento e desenvolvimento de
acordo com a necessidade do mercado. Nota-se também a importância dos serviços
de distribuição, e sua reflexão até mesmo nos preços dos produtos.
Dias (1995, p. 275) menciona que recentemente o valor do frete deve ser
analisado separadamente, pois, este custo representa uma parcela significativa no
valor dos produtos.
De acordo com Ballou (1993, p. 113-116), o sistema de transporte tem uma
grande importância no custo logístico total e uma organização, os fretes costumam
refletir em dois terços do gasto logístico, portanto deve ser muito bem analisado,
para um bom crescimento organizacional.
25
Dias (1987, p. 144) ainda coloca que atualmente as organizações não têm
duvidas em afirmar que a distribuição física tornou-se um fator crucial em seus
custos, e tem participação nos prejuízos ou rentabilidade da mesma.
Observa-se após análise dos relatos dos autores que a cadeia de distribuição
toma uma grande fatia dos custos finais dos produtos, pois, a maior parte do custo
logístico total, esta apenas no custo dos fretes.
Dias (1987, p. 153-154) salienta que os canais de distribuição são de extrema
importância para a satisfação dos clientes, cada cliente tem suas exigências, um
mesmo produto abrange diferentes tipos de mercados, portanto cada mercado tem
suas necessidades, para uns a entrega num prazo de 24 horas, por exemplo, é muito
importante, já para outros um prazo de 48 ou 72 horas já é o suficiente.
Em continuação Dias (1987, p. 154) aborda que os canais de distribuição
podem ser visualizados da figura 2, os fatores como a ampliação no leque de
produtos, o aumento nas vendas, acréscimo nos pontos de vendas, brotam impactos
nas estratégias de distribuição.
Figura 2: Canais de distribuição Fonte: Adaptado de Dias ( 1987)
PRODUTOR
CONSUMIDOR
VAREJISTA VAREJISTA VAREJISTA
ATACADISTA ATACADISTA
REPRESENTANTE
26
Dias (1987, p. 154-155) afirma que o porte da organização também é
importante para definição das estratégias de distribuição, pois, pequenas e médias
empresas, por exemplo, por possuir um volume de materiais a serem distribuídos
consideravelmente baixos, a distribuição pode ser perfeitamente executada pela
própria empresa, porém para as empresas de grande porte, é indicado a
terceirização deste serviço, pois, possui um alto volume de materiais a ser distribuído
e necessita de agilidade e eficácia no processo .
2.1.3 Modalidades de Transportes
Dias (1987, p. 30-31) relata que atualmente as empresas estão em busca de
agilidade e eficácia no processo logístico de distribuição, para satisfazer a
necessidade do mercado.
Dias (1987, p. 30) enfatiza que a administração do transporte de distribuição
das organizações passou a ser um fator vital para a evolução econômica da mesma.
Novaes ( 1994, p. 104-105) aborda que há uma imensa necessidade de
otimizar os custos com o processo de distribuição e para isso é necessária a análise
dos modelos de transporte disponíveis para a realidade de cada organização.
Novaes (1994, p. 105) salienta que atualmente cerca de 70% do transporte de
cargas, em território nacional é por meio do transporte rodoviário, tendo em vista
que, em análise mundial não pode-se considerar esta mesma realidade, pois, são
bastante utilizados mundialmente além do transporte rodoviário, as modalidades
aérea, ferroviária e marítima.
• Modo Rodoviário
Dias (1987, p. 30) afirma que o sistema de transporte rodoviário, dentre os
demais disponíveis em mercado nacional, é o que tem a preferência diante as
organizações, esta superação é conseqüência da versatilidade e flexibilidade deste
modo de transporte.
Novaes (1994, p. 104) ainda coloca que outro motivo para este destaque
deste modo de transporte perante aos demais é que este o transporte rodoviário
atinge todos os pontos do território nacional.
Dias (1987, p. 30) ressalta que o transporte rodoviário não apresenta uma
infra-estrutura considerada ótima, porém, está em contínuo aperfeiçoamento, e que
27
nos últimos anos apresentou um grande aumento também na infra-estrutura das
empresas automobilísticas, favorecendo ainda mais este modo de sistema,
repassando aos clientes segurança.
Em continuação Dias (1987, p. 31), cita que mesmo com a grande evolução
da infra-estrutura brasileira nos últimos anos, ainda encontra-se trechos em
situações precárias para circulação.
De acordo com Dias (1987, p. 31) a maior parte do território nacional é
inacessível à outro meio de transporte se não o rodoviário, portanto, nota-se que o
sistema rodoviário do país não possui uma infra-estrutura compatível a sua
importância diante a realidade encontrada.
Dias (1987, p. 32) aborda que o modo rodoviário apresenta um destaque
especial nos transportes de curta e média distância, pois, para este serviço o modo
rodoviário praticamente não possui competidor, considerando os custos, o tempo de
deslocamento e a capacidade de materiais a ser transportado, o modo rodoviário
apresenta um baixo custo.
Dias (1987, p. 32) coloca ainda que este modo de transporte apresenta como
aspectos positivos a flexibilidade, boa infra-estrutura comparado aos demais modos,
bom controle e baixa tarifa. Em contra-partida apresenta como aspectos negativos
falta de padronização nas carrocerias dos caminhões, pallets e tipos de carrocerias;
e o consumo de combustível,
• Modo Ferroviário
Segundo Novaes (1994, p. 106) o modo ferroviário atualmente no Brasil, é
pouco utilizado, pois, suas linhas férricas encontram-se em condições inadequadas e
além disso, estão mal distribuídas para atender a necessidade atual do país, mesmo
com uma extensão de cerca de 30.000 quilômetros.
Dias (1987, p. 33) concorda e enfatiza que o transporte ferroviário nacional
não atende a necessidade do país, pode-se considerar como motivos a falta de
estrutura e de investimento neste modo de transporte, consegue-se observar que
para este modo de transporte, há alguns anos não se investe em melhorias e
tecnologias para estimular e aperfeiçoar as condições de tráfego por estas vias.
Novaes (1994, p. 106) acrescenta que as ferrovias brasileiras são indicadas
para o transporte de cargas, principalmente para o escoamento de cargas à granel,
como minérios e cereais em grão.
28
Dias (1987, p. 33-34), salienta que o transporte ferroviário brasileiro é indicado
para o transporte de grande volume de cargas, e apresenta com aspectos positivos:
capacidade de transporte de um maior volume de carga em relação aos demais
modos de transporte, tarifas competitivas para grandes quantidades, baixo consumo
energético por tonelada/quilometro, utiliza como fonte energética a eletricidade.
Em continuação Dias (1987, p. 34), aborda como aspectos negativos para o
modo ferroviário: inflexibilidade, infra-estrutura defasada, falta de rede de armazéns
apoiando o sistema ao longo do percurso, deficiência operacional, tarifas tornam-se
não competitivas para volumes pequenos de cargas.
• Modo marítimo
Novaes (1994, p. 107) cita que o Brasil possui um relevante número de portos
e uma extensa costa, fator que favorece este modo de transporte, porém, os serviços
portuários disponíveis são extremamente demorados e burocráticos dificultando a
escolha por este modo.
Dias (1987, p. 35) ressalta que os portos atualmente encontram-se com infra-
estrutura inferior ao que e demanda exige, não possui equipamentos adequados
para o manuseio, as operações não são uniformes, os navios e terminais são
insuficientes para o mercado.
Novaes (1994, p. 107-108) coloca ainda que a falta de previsão de chegada
ou saída da mercadoria para viagem por conta dos processos burocráticos dos
portos é um fator que dificulta muito a escolha por este meio.
Dias (1987, p. 35) afirma que este modo de transporte apresenta como
benefício as tarifas competitivas para grande volume de carga e o baixo consumo
energético tonelada/quilometro.
• Modo aéreo
Novaes (1994, p. 108) relata que este modo de transporte é geralmente
utilizado para o transporte de cargas com valor elevado, ou para entregas com prazo
de entrega restrito, pois, o custo deste tipo de transporte é elevado.
Dias (1987, p. 36) aborda que o modo aéreo apresenta como aspectos
negativos o custo, inadequação para mercadorias volumosas e disponibilidade de
rotas. Porém apresenta como aspecto positivo a agilidade em percursos de longas
distancias.
29
2.2 PESQUISA OPERACIONAL
Andrade (2002, p. 1), aborda que o termo pesquisa operacional teve origem
na segunda guerra mundial, no momento em que as equipes investigadoras
procuravam desenvolver métodos para a resolução dos problemas existentes.
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 13) também acrescentam que a expressão
pesquisa operacional surgiu durante a segunda guerra mundial, para a descrição de
métodos utilizados por equipes de pesquisadores da segunda guerra, que tinham por
objetivo resolver os problemas que surgiam naquele momento.
Observa-se que a pesquisa operacional surgiu quando sentiu-se a
necessidade de análise prévia com o intuito de diminuir a probabilidade de erros nas
tomadas de decisões.
De acordo com Andrade (2002, p. 6), pesquisa operacional pode ser
considerado um instrumento para a edificação de uma amostra real que possa servir
de instrumento para análise e compreensão do sistema, objetivando a apresentação
do desempenho desejado.
2.2.1 As Técnicas da Pesquisa Operacional
Andrade (2002, p. 6-7) relata que a análise da pesquisa operacional, consiste
em construir uma amostra, para um modelo real que sirva como instrumento de
estudo e captação do comportamento deste sistema, com o intuito de induzir o
sistema a oferecer a performance cobiçada.
Andrade (2002, p. 6) enfatiza que pode-se ilustrar uma abordagem atualmente
utilizada de problemas de pesquisa operacional, conforme demonstrado na Figura 2.
30
IDENTIFICAÇÃO INFORMAÇÕES MODELAGEM RESULTADO
DO PROBLEMA NECESSÁRIAS E SOLUÇÃO ÓTIMO
Novas
Percepções
Informações
São relevantes?
Problemas EXPERIÊNCIA ACEITAR OU
Certos? E INTUIÇÃO RECUSAR
Figura 3: Abordagem atual de problemas de pesquisa operacional. Fonte: Adaptado de Andrade (2002).
Andrade (2002), cita que atualmente há uma diversidade de técnicas de
pesquisa operacional disponíveis, para a solução de problemas.
Shamblin e Stevens Jr. (1979), enfatizam que há uma extensa quantidade de
técnicas de pesquisa operacional, direcionadas para a resolução de problemas.
Shamblin e Stevens Jr (1979), acrescentam ainda alguns dos tipos de
técnicas de pesquisa operacional existentes: programação linear ou problemas de
alocação de recursos, problema de transporte e problema de congestionamento.
Andrade (2002, p. 8-9) aborda que o desenvolvimento da pesquisa
operacional para um bom resultado final deve acompanhar não de maneira rígida,
mas deve-se seguir a linha de raciocínio conforme fluxograma apresentado na Figura
3.
31
Percepção ou demanda por solução
Definição
do problema
Construção
do modelo
Solução Avaliação
do modelo
Validação
do modelo
Experiência
e intuição
Implementação
dos resultados
Figura 4: Fases de um estudo de pesquisa operaciona l. Fonte: Adaptado de Andrade (2002, p. 8) Andrade (2002, p. 8), relata que a descrição dos objetivos é primordial para a
análise do processo, por ser com base nesta descrição que consegue-se distinguir
as alternativas e limites nas tomadas de decisões finais.
2.2.2 Programação Linear
Ramalhete, Guerreiro e Magalhães (1985), apontam que a programação linear
pode ser considerada uma subclasse de problemas de otimização. É uma técnica
por aplicada diversas áreas, tal como física, engenharia, economia e, sobretudo, a
economia da empresa.
Em linha de raciocínio semelhante Andrade (2002, p. 22) ressalta que esta
técnica pode ser representada por um modo de otimização, em que, as relações
matemáticas existentes são lineares.
32
Andrade (2002, p. 22) cita que a programação linear é uma das técnicas de
pesquisa operacional, focada para a solução de problemas de alocação de recursos,
ou seja, a atribuição e a distribuição de recursos.
Andrade (2002, p. 22) menciona que esta técnica tem por objetivo descobrir a
mais perfeita distribuição possível dos recursos em as diferentes atividades, com o
intuito de atingir excelente valor do objetivo constituído.
De acordo com Andrade (2002, p. 22) a técnica de pesquisa operacional,
programação linear, pode ser considerada uma técnica com domínio de vasta
aplicação, geralmente focada para pesquisas econômicas e econométricas.
Andrade (2002, p. 22) acrescenta que a programação linear é atualmente
considerada uma das ferramentas mais eficazes para estudos de gestão, como:
estudos de sistemas de informação, organização de transportes, estudo dos fluxos
de caixas e investimentos, entre outros.
2.2.3 Método Simplex
Andrade (2002, p. 26) ressalta que considera-se o Método Simplex uma
ferramenta para a resolução de problemas de alocação de recursos.
De acordo com as citações de Andrade (2002, p. 30) pode-se considerar o
Método Simplex, como a sistemática capaz de encontrar boas respostas para três
perguntas: A resolução deve ser obtida através de quais equações? A solução do
próximo sistema fornecerá uma solução melhor que a anterior? Como identificar a
melhor solução, considerada a solução ótima?
Andrade (2002, p. 40) ressalta que há duas características matemáticas que
não podem ser ignoradas para este método:
CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO Divisibilidade
Esta característica , transparece a estrita proporção à nível de produção, entre a quantidade total de recursos utilizados e o lucro obtido
Aditividade
Característica de suma importância, pois, tem por significado que o total dos custos utilizados na fabricação de dois produtos é equivalente à soma dos recursos necessários para cada um individualmente.
Quadro 2: Características Matemáticas. Fonte: Adaptado de Andrade (2002, p. 41)
33
Andrade (2002, p. 41) complementa que para a busca da solução ótima é
necessário anteceder com uma solução básica. A solução básica pode ser obtida por
restrições do tipo (≤) nestes casos, a solução básica é tomada pelas variáveis de
folga, já se as restrições aparecer do tipo (=) ou (≥), não irá existir a solução básica
inicial.
2.2.4 Problema de Transporte
Ramalhete, Guerreiro e Magalhães (1985, p. 34-35), colocam que a
formulação e solução do problema de transporte foi uma das primeiras e mais
fecundadas técnicas da pesquisa operacional.
De acordo com Andrade (2002, p. 72) o problema de transporte é considerado
um problema muito comum, estudado em administração de empresas, pela pesquisa
operacional, objetivando a criação de modelos computacionais para facilitar a
resolução dos mesmos.
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 327) citam que “o problema de transporte
requer a alocação de unidades de destinos, de tal modo que esta alocação seja
ótima (a um mínimo custo ou a um lucro máximo).”
Andrade (2002, p. 72) concorda, destacando que o objetivo deste modelo é
decidir o carregamento que tornar mínimo os custos total do transporte, após, a
aquisição das fontes; a origem, os caminhos a serem seguidos e os destinos de
determinada carga.
Ramalhete, Guerreiro e Magalhães (1985, p. 34-35) ressaltam que este tipo
de problema, admite inúmeras variantes, e de maneira simplificada este problema
pode ser apresentado da seguinte maneira: determinada quantidade de um produto,
encontra-se disponível em diversas origens, e partir disto tem-se como objetivo
transportar a quantidade de produto pré-determinada aos locais de destino
previamente estabelecidos.
Na mesma linha de raciocínio Ramalhete, Guerreiro e Magalhães (1985, p.
34-35), acrescentam que tendo conhecimento do custo de transporte da quantidade
pré-estabelecida do produto, de cada uma das origens até cada um dos destinos,
deriva-se a determinação do plano de distribuição, que objetiva tornar mínimo o
custo total do transporte.
34
Segundo Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 327), o problema pode ser
matematicamente representado pela equação:
∑=
m
i 1∑
=
n
j
XijCij1
.
Ramalhete, Guerreiro e Magalhães (1985, p. 35-36), apontam que a partir
deste modelo consegue-se avaliar qual a alternativa custará menos, ou seja, possuir
menor custo para a empresa, conseqüentemente ampliando a margem de lucro da
organização
2.2.5 Método do Canto Noroeste
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 328-329) abordam que, este tipo de método
consiste em definir qual ou quanto de determinado produto ou equipamento devem
ser colocadas ou enviadas para determinado local.
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 329) ressaltam que este método visa
satisfazer as necessidades de cada um dos locais, objetivando que o custo total seja
mínimo.
2.2.6 Problema de Designação
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 347-348), acrescentam que este modelo tem
por finalidade atribuir um determinado número de origens a um mesmo número de
destinos, com o objetivo de otimizar uma função-objetivo.
Segundo Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 347) o modelo de designação, é
considerado pela matemática a otimização da função, ou seja, maximização ou
minimização da função.
De acordo com as citações de Andrade (2002, p. 80), o método de
designação pode ser resolvido e modelado, de maneira comparável ao sistema de
transporte.
Shamblin e Steves Jr. (1979), destacam que tem-se como representação a
equação:
35
∑=
n
i 1∑
=
n
j
XijCij1
.
Shamblin e Steves Jr. (1979), citam que a equação pode ser representada
conforme quadro apresentado abaixo.
Rotas
Caminhões
1
2
3
...
1 C 1,1 C 1,2 C 1,3 ...
2 C 2,1 C 2,2 C 2,3 ...
3 C 3,1 C 3,2 C 3,3 ...
... ... ... ... ...
Quadro 3 – Custos de Designação de Caminhão às Rota s Fonte: Adaptado de Shamblin e Steves Jr. (1979)
De acordo com Shamblin e Stevens (1979), a minimização de custos pode-se
representar matematicamente pela equação:
Min C 1,1 . X 1,1 + C 1,2 . X 1,2 + ... + C n,m . X n,m.
Sujeito à :
X 1,1 + X 1,2 + ... + X 1,m = 1
X 2,1 + X 2,2 + ... + X 2,m = 1
...
X n,1 + X n,2 + ... + X n,m = 1
X 1,1 + X 1,2 + ... + X n,m = 0 ou 1
Andrade (2002, p. 80-81) destaca que este modelo é de fácil resolução e com
uma solução ótima para o problema apresentado.
36
2.2.7 Método de Aproximações de Vogel
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 339-340), definem que o método de
aproximação de Vogel (MAV), é um modelo de minimização, baseia inicialmente a
alocação na comparação dos coeficientes do custo para o desenvolvimento e
solução do modelo.
Shamblin e Stevens (1979), relatam que pode-se citar como exemplo deste
modelo:
Veículos
Rotas
V1
V2
V3
Iteração 1
Iteração 2
R1 1 7 8 6 -
R2 3 3 6 0 3
R3 2 9 7 5 2
Iteração 1 1 4 1
Iteração 2 - 6 1
Quadro 4 – Caso de Minimização MAV Fonte: adaptado de Shamblin e Stevens (1979)
Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 339-342), indicam que a solução do modelo
se dá com base na matriz modelo apresentada acima, inicia-se com a diferença
entre os dois menores valores na linhas e nas colunas separadamente, após
concluída esta diferença, destaca-se a maior diferença apresentada e nesta linha ou
coluna que aparecer ressalta-se o menor custo, com isso aparece a primeira
indicação, no exemplo apresentado acima aparece na primeira linha e primeira
coluna, sendo atribuído o veículo 1 à rota 1, com custo de $ 1 .
Com base nos autores Shamblin e Stevens Jr. (1979, p. 339-342), continua-se
a solução, elimina-se a linha e a coluna em que aparece a primeira indicação e
executa-se a segunda diferença, esta diferença procede da mesma maneira que a
primeira, conforme apresentado no exemplo, na segunda diferença encontrou-se o
valor da segunda linha e segunda coluna como sendo o menor, então nota-se que o
veículo será indicado para a rota 2, com custo de $ 3 e conseqüentemente, pelo fato
37
de o exemplo apresentar apenas três veículos e três rotas o veículo 3 será indicado
a rota 3, com custo de $ 7.
O problema apresentado no exemplo, proporciona um custo total mínimo igual
a C1,1 + C2,2 +C3,3, ou seja, 1 + 3 + 7, igual a 1.
38
3 PROCEDIMENTO METODOLOGICO
A otimização do sistema de transporte é de extrema importância para a
organização em estudo, a empresa B. Transportes Ltda, conhecida como Bauer
Cargas.
Nota-se a importância da otimização dos custos e lucros, pois, é no sistema
de transportes que a empresa baseia-se para o cálculo dos lucros ou prejuízos.
De acordo com as citações de Roesch (1999, p. 63), percebe-se que o
presente estudo enquadra-se como uma proposição de planos, que significa
apresentação de soluções para problemas já visualizados na organização. Com base
nisto, estuda-se aplicações e adaptações de soluções.
O estudo foi realizado na empresa B. Transportes Ltda, com sua matriz
localizada na Av. Getúlio Dornelles Vargas, nº 3540, bairro Líder, Chapecó – Santa
Catarina. O presente trabalho foi realizado no período de março a novembro de
2008.
Tendo em vista a importância da otimização do sistema de transporte, foi
detectada a necessidade de estudos para levantamento de dados com o intuito de
diminuir os custos e concomitantemente aumentar os lucros da empresa em estudo.
O método de trabalho compreende três etapas: análise do sistema de
transporte de cargas da empresa, o estudo das técnicas de pesquisa operacional,
definição do modelo de otimização a ser utilizado, e por fim a aplicação deste
modelo.
A etapa de análise do sistema caracteriza-se por uma pesquisa qualitativa,
com abordagem exploratória.
Segundo Roech (1996, p. 146) a pesquisa qualitativa é a forma de pesquisa
adequada para a avaliação formativa, no momento que trata-se de aprimorar a
efetividade de um programa ou plano, explorando as informações levantadas na
organização.
As informações foram levantadas com base em planilhas eletrônicas de
controle interno da empresa em estudo, com base nestas planilhas foi possível o
levantamentos de dados como a quantidade e o consumo dos veículos em análise
no presente estudo.
A etapa de estudo teórico das técnicas e definição do modelo caracteriza-se
como uma pesquisa bibliográfica. De acordo com Roesch (1996, p. 99) a pesquisa
39
bibliográfica implica na leitura e compreensão do contexto, de diversos autores, com
o objetivo de apresentar uma redação de boa qualidade e de fácil compreensão.
Roesch (1996, p. 99) ressalta que a pesquisa bibliográfica pode ser
classificada em duas etapas, a leitura eficiente, nesta leitura são apresentadas as
maneiras de abordar os textos e localizar as informações requeridas, e também a
leitura analítica, nesta leitura há a facilidade de compreensão e resumo do texto.
Foi nesta etapa que a acadêmica estudou algumas técnicas de pesquisa
operacional, com o objetivo de facilitar a análise e solução do problema. As técnicas
estudadas foram: programação linear, problema de transporte, problema de
designação, método do canto noroeste, método de Vogel e método simplex.
Para o estudo foram selecionados alguns autores, entre eles: James
Shamblim e Eduardo Leopoldino de Andrade. Estes foram os autores em que a
acadêmica baseou a maior parte de seu embasamento teórico.
O modelo para a solução do problema, após o estudo teórico das técnicas,
será obtido comparando-se os modelos de transporte e designação.
A etapa de aplicação do modelo enquadra-se em uma pesquisa descritiva e
aplicada.
Roesch (1996) define que a pesquisa descritiva caracteriza-se com a
apresentação descritiva de um local, layout ou processos de maneira ordenada,
clara, precisa e completa.
Roesch (1996) destaca que na pesquisa aplicada há uma preocupação de
originar soluções potenciais para os problemas já existentes detectados na
organização.
Nesta fase foi apresentada a empresa em estudo, o seu funcionamento
operacional no departamento de transporte, seus custos para funcionamento deste
setor.
Baseando-se no levantamento dos custos, do processo, caminhões e rotas, a
acadêmica iniciou a aplicação, os cálculos da aplicação que foram programadas em
planilhas eletrônicas, com o objetivo de otimizar o custo de transporte da empresa.
40
4 OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS NO SISTEMA DE TRANSPORTES DA EMPRESA
BAUER CARGAS
Com base na realidade da organização, notou-se a necessidade de otimizar
os custos do sistema de transportes da empresa em estudo.
Analisando os veículos, e as rotas que cada um deles executa atualmente, os
custos de cada um dos veículos para cada rota que está atribuído, pode-se otimizar
os custos do sistema, concluindo se há necessidade de mudança nas rotas dos
veículos.
Consegue-se perceber a importância do sistema de transporte, pois, os lucros
da organização são calculados com base nestes custos.
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
B. Transportes é uma empresa de sociedade limitada voltada ao mercado de
prestação de serviços de transporte de cargas fracionadas expressas, atua há 7
anos no mercado, abrangendo parte dos estados de Santa Catarina, São Paulo e
Paraná. E apresenta como missão: “Transportar e distribuir com agilidade,
informação e segurança para maximizar a qualidade do serviço percebida pelos
clientes e proporcionar o desenvolvimento das pessoas e da organização”.
A empresa depara-se atualmente com uma estrutura formada por uma matriz,
situada em Chapecó, e trinta e oito filias, distribuídas nos estados de SC, PR e SP,
conforme apresentada na figura abaixo:
41
Figura 5 – Área de Atuação. Fonte: Dados da empresa (2008)
Os serviços prestados pela organização englobam todo o processo de
transporte da mercadoria, desde a retirada no remetente, manuseio nos depósito das
filiais e centros de distribuição, até a sua entrega no destino.
42
A empresa B. transportes Ltda, conhecida como Bauer Cargas, direciona seus
serviços para o transportes de cargas fracionadas expressas, focada principalmente,
para o ramo de informática, auto-peças e confecção.
A organização é composta atualmente por um grupo funcional de 380
colaboradores diretos e 176 indiretos, distribuídos e sua matriz e suas trinta e oito
filiais.
A empresa depara-se com uma estrutura conforme nota-se no organograma
representado na figura 5.
43
Conselho Administrativo
Diretor Presidente
Depto Administrativo e
financeiro
Depto Filiais e
Agencias
Depto Marketing e
Vendas
Depto Operação e Transporte
Setor Analise de Negócios
Setor SAB
Depto Recursos Humanos
Comitê Gestor
Controladoria
Supervisão Administrativa
Supervisão Financeira
Setor Auditoria
Supervisão De Frota
Supervisão de manutenção
Supervisão de Operação
Setor de Recrutamento e
Seleção
Setor Treinamento e
Desenvolvimento
Setor Contábil
Setor Jurídico
Setor Pessoal
Setor Suprimentos
Setor Tecnologia
da Informação
Setor Contas à Pagar
Setor Contas à Receber
Setor Faturamento
Setor Tesouraria
Setor Oficina
Setor Assistência
Setor Expedição
Setor Freqüência
Setor Gerenciamento
de Risco
Figura 6 – Organograma Fonte: Dados da Empresa (2008)
44
A empresa apresenta um elevado número de funcionários, pelo fato de
manusear grandes volumes de cargas, e com isso necessitando de muitos
funcionários para a carga, descarga e manuseio destas mercadorias.
Pode-se citar que a empresa encontra-se em crescimento constante, e a cada
ano que passa amplia mais sua área de atuação, abrangendo uma maior fatia do
mercado e com isso ganhando mais clientes, concorrentes, e também o aumento de
sua competitividade.
O mercado para os prestadores de serviços de transportes de cargas, está
em considerável crescimento, a cada dia exigindo mais eficiência e agilidade nos
processos operacionais da organização, portanto a empresa para acompanhar esta
exigência está em contínuo aprendizado, atualizando também seu grupo funcional.
4.2 DADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO
O modelo aplicado para a resolução do problema diagnosticado na empresa
em estudo exige alguns dados para gerar o resultado, tais como rotas e veículos
existentes, os quais são apresentados nas tabelas a seguir.
Tabela 1 – Relação de Frota
VEÍCULO TIPO ANO F. ANO M. CHASSI / RENAVAN PLACA IDADE
Ford Cargo 2422 T Truck 2004 2004 9BFYCN9T94BB38840 ALY-3839 4 Ford Cargo 2422 T Truck 2004 2004 9BFYCN9T24BB38839 ALY-8435 4 Ford Cargo 2422 T Truck 2005 2005 9BFYCN9T05BB46696 AMN-1542 3 VW 24.250 CNC 6x2 Truck 2006 2006 9BWXN82406R621537 MDC-5685 2 M. Benz Atego 2425 Truck 2006 2006 9BM9580946B493653 MDD-2015 2 VW 24.250 CNC 6x2 Truck 2006 2006 9BWXN824X6R620654 MDD-8235 2 VW 24.250 CNC 6x2 Truck 2006 2006 9BWXN82476R621485 MDD-9235 2 VW 24.250 CNC 6x2 Truck 2006 2006 9BWXN82486R621527 MDD-9725 2 Volvo VM 260 6x2R Truck 2006 2006 93KPOEOC46E108326 MDE-6805 2 VW 23.220 Truck 2004 2004 9BW2MB2TX4R436364 MDO-7328 4 VW 23.220 Truck 2004 2004 9BW2M82T64R434160 MDR-1828 4 VOLVO VM 260 6X2 Truck 2008 2008 93KP0E0C48E113898 MDX-3594 0 VOLVO VM 260 6X2 Truck 2008 2008 93KP0E0C48E113979 MEI-2414 0 Ford Cargo 2422 E Truck 2008 2008 9BFYCEHV38BB11318 MES-1024 0 Ford Cargo 2422 E Truck 2008 2008 9BFYCEHV28BB11472 MET-3584 0 VOLVO VM 260 6X2 Truck 2008 2008 93KP0E0C28E113687 MFF-4663 0 Ford Cargo 2422 E Truck 2008 2008 9BFYCEHV58BB12972 MFO-7804 0 Ford Cargo 2422 E Truck 2008 2008 9BFYCEHV38BB12968 MFQ-6074 0 VW 23.220 Truck 2004 2005 9BW2M82T05R505158 MJA-6120 4 VW 23.220 Truck 2004 2005 9BW2M82T05R505726 MJA-6240 4 Fonte: Dados da Empresa (2008)
45
Tabela 2 - Consumo de Combustível da Frota
PLACA KM LITROS MEDIA
ALY-3839 8.208 2794,80 2,94
ALY-8435 7.641 2.616,20 2,92
AMN-1542 9.165 2.896,65 3,16
MDC-5685 14.789 4.096,70 3,61
MDD-2015 8.647 2.230,20 3,88
MDD-8235 9.572 3.145,80 3,04
MDD-9235 11.884 3.699,40 3,21
MDD-9725 19.797 5.576,52 3,55
MDE-6805 5.588 1.627,30 3,43
MDO-7328 10.829 3.337,47 3,24
MDR-1828 10.776 4.080,33 2,64
MDX-3594 20.023 6.068,70 3,30
MEI-2414 887 278,70 3,18
MES-1024 24.381 6.392,50 3,81
MET-3584 23.409 6.737,00 3,47
MFF-4663 18.352 5.505,28 3,33
MJA-6120 10.601 3.211,10 3,30
MJA-6240 9.887 3.063,90 3,23
Fonte: Dados da Empresa (2008)
Tabela 3 – Distancia em Km das Rotas
ROTA DISTANCIA EM
KM SLOxSPO 893 CHPxCTB 477 CHPxBLU 476
CHPxFBT e CHPxSLO 313 CHPxCVL 400 CHPxJVL 514 CHPxSLO 127 CBNxCTB 315 CBNxJVL 289
MCRxSPO 984 FLNxCTB 297
Fonte: Dados primários (2008)
46
Tabela 4 – Legenda : Siglas das Rotas
LEGENDA: SIGLAS DAS ROTAS SIGLA CIDADE – ESTADO
BLU BLUMENAU – SC CBN CURITIBANOS – SC CHP CHAPECÓ – SC CTB CURITIBA – PR CVL CASCAVEL – PR FBT FRANCISCO BELTRÃO – PR FLN FLORIANÓPOLIS – SC JVL JOINVILE – SC MCR MARECHAL CADIDO RONDON – PR SLO SÃO LOURENÇO DO OESTE – SC SPO SÃO PAULO – SP
Fonte: Dados Primários (2008)
Consegue-se notar que, para o cálculo de minimização de custos, é
imprescindível o levantamento dos dados: quais veículos e rotas serão ponderados,
qual o consumo com combustível de cada um dos veículos e por fim a distância de
cada uma das rotas em análise.
O custo médio dos veículos para cada uma das rotas surge a partir da
multiplicação do custo médio de combustível de determinado veículo com a distância
da rota em questão pelo valor médio do combustível (custo levantado com base no
valor médio do diesel no site da Petrobras).
Para a construção do modelo utiliza-se dos dados conforme apresentado na
tabela a seguir:
47
Tabela 5 – Custo dos veículos versus rotas
Fonte: Dados primários (2008)
ROTA / VEICULO
MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 4.927,22 8.081,38 6.159,02 6.737,60 7.241,52 5.897,73 7.110,87 6.476,30 6.159,02 6.028,38 CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 2.631,90 4.316,71 3.289,87 3.598,92 3.868,09 3.150,30 3.798,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 2.626,38 4.307,66 3.282,97 3.591,37 3.859,98 3.143,69 3.790,34 3.452,09 3.282,97 3.213,33 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 1.727,01 2.832,56 2.158,76 2.361,55 2.538,18 2.067,18 2.492,39 2.269,97 2.158,76 2.112,97 CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.207,04 3.619,88 2.758,80 3.017,96 3.243,68 2.641,76 3.185,16 2.900,92 2.758,80 2.700,28 CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 2.819,49 4.624,40 3.524,37 3.855,44 4.143,80 3.374,85 4.069,04 3.705,93 3.524,37 3.449,61 CHPxSLO 844,07 910,42 942,28 852,03 806,91 780,36 775,06 859,99 700,74 1.149,31 875,92 958,20 1.029,87 838,76 1.011,29 921,04 875,92 857,34 CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 1.738,04 2.850,66 2.172,56 2.376,64 2.554,40 2.080,39 2.508,31 2.284,47 2.172,56 2.126,47 CBNxJVL 1.920,75 2.071,75 2.144,24 1.938,87 1.836,19 1.775,79 1.763,71 1.956,99 1.594,59 2.615,36 1.993,23 2.180,48 2.343,56 1.908,67 2.301,28 2.095,91 1.993,23 1.950,95 MCRxSPO 6.539,86 7.054,00 7.300,79 6.601,56 6.251,94 6.046,29 6.005,16 6.663,25 5.429,32 8.904,90 6.786,65 7.424,18 7.979,45 6.498,73 7.835,49 7.136,26 6.786,65 6.642,69 FLNxCTB 1.973,92 2.129,10 2.203,59 1.992,54 1.887,02 1.824,95 1.812,53 2.011,17 1.638,73 2.687,76 2.048,41 2.240,84 2.408,43 1.961,51 2.364,98 2.153,93 2.048,41 2.004,96
48
Na tabela citada anteriormente, foram criadas siglas para cada uma das rotas,
como por exemplo, na primeira rota, rota SLO x SPO, esta é a rota percorrida da
cidade de São Lourenço do Oeste, no estado de Santa Catarina até a cidade de São
Paulo, no estado de São Paulo. Já nos veículos, utilizou-se das placas para a
representação, no primeiro veículo, veículo chamado de MEI-2414, é um caminhão
tipo Truck, VOLVO VM 260 6X2, ano e modelo 2008, com chassi
93KPP0E0C48E113979.
Vale destacar que os dados como tipo, modelo e ano de cada um dos
veículos pode-se visualizar na tabela 1 apresentada anteriormente e a legenda das
sigla utilizadas nas rotas, observa-se na tabela 4 apresentada.
4.3 FORMULAÇÃO DO MODELO
A construção do modelo para a solução do problema diagnosticado na
organização em estudo, é apresentado conforme modo a seguir:
Min 5935,06 . X 1,1 + 6401,65 . X 1,2 + 6625,61. X 1,3 + 5991,05. X1,4 + 5673,76 .
X1,5 + 5487,13 . X1,6 + 5449,80 . X1,7 + 6.047,04 . X1,8 + 4.927,22 . X1,9 + 8.081,38 .
X1,10 + 6159,02 . X1,11 + 6737,60 . X1,12 + 7241,52 . X1,13 + 5897,73 . X1,14 + 7110,87 .
X1,15 + 6476,30 . X1,16 + 6159,02 . X1,17 + 6028,38 . X1,18 + 3170,24 . X2,1 + 3419,47 .
X2,2 + 3539,10 . X2,3 + 3200,15 . X2,4 + 3030,67 . X2,5 + 2930,97 . X2,6 + 2911,04 . X2,7
+ 3230,05 . X2,8 + 2631,90 . X2,9 + 4316,71 . X2,10 + 3289,87 . X2,11 + 3598,92 . X2,12 +
3868,09 . X2,13 + 3150,30 . X2,14 + 3798,30 . X2,15 + 3459,35 . X2,16 + 3289,87 . X2,17 +
3220,08 . X2,18 + 3163,59 . X3,1 + 3412,30 . X3,2 + 3531,68 . X3,3 + 3193,44 . X3,4 +
3024,31 . X3,5 + 2924,83 . X3,6 + 2904,93 . X3,7 + 3223,28 . X3,8 + 2626,38 . X3,9 +
4307,66 . X3,10 + 3282,97 . X3,11 + 3591,37 . X3,12 + 3859,98 . X3,13 + 3143,69 . X3,14 +
3790,34 . X3,15 + 3452,09 . X3,16 + 3282,97 . X3,17 + 3213,33 . X3,18 + 2080,26 . X4,1 +
2243,80 . X4,2 + 2322,30 . X4,3 + 2099,89 . X4,4 + 1988,68 . X4,5 + 1923,26 . X4,6 +
1910,18 . X4,7 + 2119,18 . X4,8 + 1727,01 . X4,9 + 2832,56 . X4,10 + 2158,76 . X4,11 +
2361,55 . X4,12 + 2538,18 . X4,13 + 2067,18 . X4,14 + 2492,39 . X4,15 + 2269,97 . X4,16 +
2158,76 . X4,17 + 2112,97 . X4,18 +... + 10000 . X18,18.
49
Sujeito à :
X 1,1 + X 1,2 + ... + X 1,18 = 1
X 2,1 + X 2,2 + ... + X 2,18 = 1
...
X 11,1 + X 11,2 + ... + X 11,18 = 1
X1,1,...,X 11,18 = 0 ou 1
Com a construção do modelo consegue-se rematar qual o veículo terá o
menor custo para cada uma das rotas, e tendo como objetivo reduzir os custos e
simultaneamente ampliar os lucros da organização em estudo.
4.4 SOLUÇÃO DO MODELO.
Para a solução do problema utilizou-se o método de aproximações de Vogel
(MVA), anteriormente descrito no subitem 2.1.9.
A solução do problema inicia conforme apresentado anteriormente na tabela
5, nesta tabela observa-se todos os custos de cada um dos veículos, destinados
para cada uma das rotas em estudo, com base nestes custos é minimizado o custo
total.
Inicia-se a minimização subtraindo o segundo menor custo de cada linha pelo
menor custo da mesma linha, e assim também procede para as colunas, após feita
esta subtração, nas linhas e colunas, destaca-se a maior diferença comparando as
linhas e colunas, após destacada, localiza-se o menor custo da linha ou coluna em
que encontra-se a maior diferença, então observa-se que esta é a primeira iteração,
ou seja a primeira combinação veículo x rota, conforme apresentado na tabela a
seguir.
50
Tabela 5.1 – Solução pelo MAV
Fonte: Dados Primários (2008).
ROTA / VEICULO
MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 4.927,22 8.081,38 6.159,02 6.737,60 7.241,52 5.897,73 7.110,87 6.476,30 6.159,02 6.028,38 522,58
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 2.631,90 4.316,71 3.289,87 3.598,92 3.868,09 3.150,30 3.798,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 279,14
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 2.626,38 4.307,66 3.282,97 3.591,37 3.859,98 3.143,69 3.790,34 3.452,09 3.282,97 3.213,33 278,56 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 1.727,01 2.832,56 2.158,76 2.361,55 2.538,18 2.067,18 2.492,39 2.269,97 2.158,76 2.112,97 183,17
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.207,04 3.619,88 2.758,80 3.017,96 3.243,68 2.641,76 3.185,16 2.900,92 2.758,80 2.700,28 234,08
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 2.819,49 4.624,40 3.524,37 3.855,44 4.143,80 3.374,85 4.069,04 3.705,93 3.524,37 3.449,61 317,35
CHPxSLO 844,07 910,42 942,28 852,03 806,91 780,36 775,06 859,99 700,74 1.149,31 875,92 958,20 1.029,87 838,76 1.011,29 921,04 875,92 857,34 74,32
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 1.738,04 2.850,66 2.172,56 2.376,64 2.554,40 2.080,39 2.508,31 2.284,47 2.172,56 2.126,47 184,34
CBNxJVL 1.920,75 2.071,75 2.144,24 1.938,87 1.836,19 1.775,79 1.763,71 1.956,99 1.594,59 2.615,36 1.993,23 2.180,48 2.343,56 1.908,67 2.301,28 2.095,91 1.993,23 1.950,95 169,12
MCRxSPO 6.539,86 7.054,00 7.300,79 6.601,56 6.251,94 6.046,29 6.005,16 6.663,25 5.429,32 8.904,90 6.786,65 7.424,18 7.979,45 6.498,73 7.835,49 7.136,26 6.786,65 6.642,69 575,84
FLNxCTB 1.973,92 2.129,10 2.203,59 1.992,54 1.887,02 1.824,95 1.812,53 2.011,17 1.638,73 2.687,76 2.048,41 2.240,84 2.408,43 1.961,51 2.364,98 2.153,93 2.048,41 2.004,96 173,80 ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 1.076,68 1.161,33 1.201,96 1.086,84 1.029,28 995,43 988,65 1.097,00 893,85 1.466,05 1.117,31 1.222,27 1.313,69 1.069,91 1.289,99 1.174,87 1.117,31 1.093,61
51
Conforme analisa-se na tabela 5.1, o custo destacado como o menor da linha
ou coluna com a maior diferença, estará dando inicio a minimização, após feito os
cálculos citados, encontrou-se como a maior diferença o valor destacado na cor
vermelha, o valor R$ 1.466.05, nesta coluna encontra-se o menor custo também
destacado na cor vermelha, o valor R$ 1.149,31.
Portanto determina-se que o veículo MFF-4663 dentre os demais é o que
apresenta o menor custo para executar a rota CHP x SLO, com isso elimina-se os
demais valores da linha e coluna em que encontra-se o selecionado, todavia um
mesmo veículo não tem a probabilidade de ser direcionado para mais de uma rota.
E desta maneira procede o cálculo para as demais rotas, indicando qual o
veículo mais adequado, ou seja, com o menor custo, para cada uma das rotas em
estudo.
Segue a apresentação das tabelas:
52
Tabela 5.2 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 4.927,22 6.159,02 6.737,60 7.241,52 5.897,73 7.110,87 6.476,30 6.159,02 6.028,38 522,58
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 2.631,90 3.289,87 3.598,92 3.868,09 3.150,30 3.798,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 279,14
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 2.626,38 3.282,97 3.591,37 3.859,98 3.143,69 3.790,34 3.452,09 3.282,97 3.213,33 278,56 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 1.727,01 2.158,76 2.361,55 2.538,18 2.067,18 2.492,39 2.269,97 2.158,76 2.112,97 183,17
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.207,04 2.758,80 3.017,96 3.243,68 2.641,76 3.185,16 2.900,92 2.758,80 2.700,28 234,08
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 2.819,49 3.524,37 3.855,44 4.143,80 3.374,85 4.069,04 3.705,93 3.524,37 3.449,61 317,35
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 1.738,04 2.172,56 2.376,64 2.554,40 2.080,39 2.508,31 2.284,47 2.172,56 2.126,47 184,34
CBNxJVL 1.920,75 2.071,75 2.144,24 1.938,87 1.836,19 1.775,79 1.763,71 1.956,99 1.594,59 1.993,23 2.180,48 2.343,56 1.908,67 2.301,28 2.095,91 1.993,23 1.950,95 169,12
MCRxSPO 6.539,86 7.054,00 7.300,79 6.601,56 6.251,94 6.046,29 6.005,16 6.663,25 5.429,32 6.786,65 7.424,18 7.979,45 6.498,73 7.835,49 7.136,26 6.786,65 6.642,69 575,84
FLNxCTB 1.973,92 2.129,10 2.203,59 1.992,54 1.887,02 1.824,95 1.812,53 2.011,17 1.638,73 2.048,41 2.240,84 2.408,43 1.961,51 2.364,98 2.153,93 2.048,41 2.004,96 173,80 ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 53,17 57,35 59,36 53,67 50,83 49,16 48,82 54,17 44,14 - 55,18 60,36 64,87 52,84 63,70 58,02 55,18 54,01
Fonte: Dados Primários (2008)
53
Conforme apresentado na tabela 5.2 a maior diferença esta destacada na cor
vermelha, o valor de R$ 575,84, sendo que desta linha o menor custo é o valor R$
5.429,32, portanto, considera-se que o veículo MDR-1828, é o mais indicado para a
rota CBN x JVL, conforme nota-se na tabela 5.3, são eliminados os valores da linha,
que corresponde a rota e da coluna que corresponde ao veículo.
54
Tabela 5.3 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 6.159,02 6.737,60 7.241,52 5.897,73 7.110,87 6.476,30 6.159,02 6.028,38 37,33
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 3.289,87 3.598,92 3.868,09 3.150,30 3.798,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 19,94
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 3.282,97 3.591,37 3.859,98 3.143,69 3.790,34 3.452,09 3.282,97 3.213,33 19,90 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.538,18 2.067,18 2.492,39 2.269,97 2.158,76 2.112,97 13,08
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.758,80 3.017,96 3.243,68 2.641,76 3.185,16 2.900,92 2.758,80 2.700,28 16,72
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 3.524,37 3.855,44 4.143,80 3.374,85 4.069,04 3.705,93 3.524,37 3.449,61 21,49
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.554,40 2.080,39 2.508,31 2.284,47 2.172,56 2.126,47 13,17
CBNxJVL 1.920,75 2.071,75 2.144,24 1.938,87 1.836,19 1.775,79 1.763,71 1.956,99 1.993,23 2.180,48 2.343,56 1.908,67 2.301,28 2.095,91 1.993,23 1.950,95 12,08
MCRxSPO T -
FLNxCTB 1.973,92 2.129,10 2.203,59 1.992,54 1.887,02 1.824,95 1.812,53 2.011,17 2.048,41 2.240,84 2.408,43 1.961,51 2.364,98 2.153,93 2.048,41 2.004,96 12,41 ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 53,17 57,35 59,36 53,67 50,83 49,16 48,82 54,17 - - 55,18 60,36 64,87 52,84 63,70 58,02 55,18 54,01
Fonte: Dados primários (2008)
55
Pode-se notar que na tabela 5.3, a maior diferença encontrada foi na coluna
do veículo MDD-2015, no valor de R$ 64,87, nesta coluna o a rota de menor custo é
a rota CBN X JVL, no valor de R$ 2.343,56. Portanto sendo indicado o veículo MDD-
2015 para a rota CBN X JVL.
56
Tabela 5.4 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 6.159,02 6.737,60 5.897,73 7.110,87 6.476,30 6.159,02 6.028,38 37,33
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 3.289,87 3.598,92 3.150,30 3.798,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 19,94
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 3.282,97 3.591,37 3.143,69 3.790,34 3.452,09 3.282,97 3.213,33 19,90 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.067,18 2.492,39 2.269,97 2.158,76 2.112,97 13,08
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.758,80 3.017,96 2.641,76 3.185,16 2.900,92 2.758,80 2.700,28 16,72
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 3.524,37 3.855,44 3.374,85 4.069,04 3.705,93 3.524,37 3.449,61 21,49
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.080,39 2.508,31 2.284,47 2.172,56 2.126,47 13,17
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB 1.973,92 2.129,10 2.203,59 1.992,54 1.887,02 1.824,95 1.812,53 2.011,17 2.048,41 2.240,84 1.961,51 2.364,98 2.153,93 2.048,41 2.004,96 12,41 ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 106,34 114,70 118,71 107,34 101,66 98,31 97,64 108,35 - - 110,35 120,72 - 105,67 127,41 116,04 110,35 108,01
Fonte: Dados primários (2008)
57
Consegue-se observar que na tabela 5.4, foram eliminados os valores da
coluna do veículo MDD-2015 e da linha referente a rota CBN X JVL. Pois este
veículo e rota não podem ter vinculo com outras rotas e veículos.
Nesta tabela percebe-se que iteração ocorre com o veículo MES-1024, por
apresentar a maior diferença no valor de R$ 127,41, e a rota identificada com o
menor custo é a rota Florianópolis – SC X Curitiba - PR, por apresentar o menor
custo no valor de R$ 2364,98.
58
Tabela 5.5 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 6.159,02 6.737,60 5.897,73 6.476,30 6.159,02 6.028,38 37,33
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 3.289,87 3.598,92 3.150,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 19,94
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 3.282,97 3.591,37 3.143,69 3.452,09 3.282,97 3.213,33 19,90 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.067,18 2.269,97 2.158,76 2.112,97 13,08
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.758,80 3.017,96 2.641,76 2.900,92 2.758,80 2.700,28 16,72
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 3.524,37 3.855,44 3.374,85 3.705,93 3.524,37 3.449,61 21,49
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.080,39 2.284,47 2.172,56 2.126,47 13,17
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 13,29 14,34 14,84 13,42 12,71 12,29 12,21 13,54 - - 13,79 15,09 - 13,21 - 14,50 13,79 13,50 Fonte: Dados primários (2008)
59 Na tabela apresentada anteriormente, ou seja, tabela 5.5, nota-se que a
iteração ocorre na primeira linha, por apresentar a maior diferença R$ 37,33, sendo
que desta linha destaca-se o menor custo R$ 5.449,80, com isso designando o
veículo ALY-8435 para a rota SLO x SPO.
Da mesma maneira ocorre na tabela 5.6, conforme apresentado no modelo
destaca-se a maior diferença o valor de R$ 107,43, e nesta linha destaca-se o menor
custo o valor R$ 3.158,32, portanto, vale ressaltar que o veículo ALY-3839 é o mais
indicado para a rota CHP x JVL, por apresentar o menor custo.
60
Tabela 5.6 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 3.230,05 3.289,87 3.598,92 3.150,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 99,69
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 3.223,28 3.282,97 3.591,37 3.143,69 3.452,09 3.282,97 3.213,33 99,48 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.067,18 2.269,97 2.158,76 2.112,97 65,42
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.708,64 2.758,80 3.017,96 2.641,76 2.900,92 2.758,80 2.700,28 83,60
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.460,29 3.524,37 3.855,44 3.374,85 3.705,93 3.524,37 3.449,61 107,43
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.080,39 2.284,47 2.172,56 2.126,47 65,84
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
Fonte: Dados primários (2008)
61 Na tabela 5.7 apresentada a seguir, ressalta-se que o menor custo detectado
foi o de R$ 3.030,67, designando o veículo MDD-8235, para a rota CHP x CTB. A
maior diferença encontra-se na segunda linha com o valor de R$ 119,63.
Para a tabela 5.8, a seguir a maior diferença localiza-se na terceira linha, com
o valor de R$ 19,90, nesta linha destaca-se com o menor custo o veículo AMN-1542,
com o valor de R$ 3.143,69, portanto designa-se que o veículo AMN-1542, para a
rota Chapecó X Blumenau.
62
Tabela 5.7 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 3.230,05 3.289,87 3.598,92 3.150,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08 119,63
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 3.223,28 3.282,97 3.591,37 3.143,69 3.452,09 3.282,97 3.213,33 119,38 CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.067,18 2.269,97 2.158,76 2.112,97 78,50
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.708,64 2.758,80 3.017,96 2.641,76 2.900,92 2.758,80 2.700,28 100,32
CHPxJVL T -
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.080,39 2.284,47 2.172,56 2.126,47 79,00
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 13,29 14,34 14,84 13,42 12,71 - - 13,54 - - 13,79 15,09 - 13,21 - 14,50 13,79 13,50
Fonte: Dados primários (2008)
63
Tabela 5.8 – Solução pelo Modelo MAV
ROTA / VEICULO
MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB T -
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.223,28 3.282,97 3.591,37 3.143,69 3.452,09 3.282,97 3.213,33 19,90 CHPxFBT e CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.067,18 2.269,97 2.158,76 2.112,97 13,08
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.708,64 2.758,80 3.017,96 2.641,76 2.900,92 2.758,80 2.700,28 16,72
CHPxJVL T -
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.080,39 2.284,47 2.172,56 2.126,47 13,17
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 13,29 14,34 14,84 13,42 - - - 13,54 - - 13,79 15,09 - 13,21 - 14,50 13,79 13,50 Fonte: Dados primários (2008)
64
Nota-se que na tabela 5.9, a iteração incidi na linha da rota Chapecó X
Cascavel, com a maior diferença no valor de R$ 25.08, o menor custo da linha é o
valor R$ 2.658,48, que designa o veículo MEI-2414, para a rota CHP X CVL.
65
Tabela 5.9 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB T -
CHPxBLU T - CHPxFBT CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.269,97 2.158,76 2.112,97 19,63
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.708,64 2.758,80 3.017,96 2.900,92 2.758,80 2.700,28 25,08
CHPxJVL T -
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.284,47 2.172,56 2.126,47 19,75
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: 13,29 14,34 14,84 13,42 - - - 13,54 - - 13,79 15,09 - - - 14,50 13,79 13,50
Fonte: Dados primários (2008)
66 Na tabela 5.10, obteve-se a iteração na quarta linha, sendo que a maior
diferença encontrada é o valor de R$ 15,09, na coluna do veículo MDC-5685, que
nesta coluna o menor custo é o que encontra-se na rota CHP x FBT e CHP X SLO, o
valor de R$ 2.361,55, portanto designa-se o veículo MDC-5685, para a rota CHP x
FBT e CHP x SLO.
Enfim na tabela 5.11 conclui-se a última iteração que ocorre com a designação
do veículo MDD-9235, para a rota CBN x CTB, por apresentar o menor custo da
coluna analisada.
67
Tabela 5.10 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB T -
CHPxBLU T - CHPxFBT CHPxSLO 2.243,80 2.322,30 2.099,89 2.119,51 2.158,76 2.361,55 2.269,97 2.158,76 2.112,97 13,08
CHPxCVL T -
CHPxJVL T -
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.133,05 2.172,56 2.376,64 2.284,47 2.172,56 2.126,47 13,17
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: - 14,34 14,84 13,42 - - - 13,54 - - 13,79 15,09 - - - 14,50 13,79 13,50
Fonte: Dados primários (2008)
68
Tabela 5.11 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB T -
CHPxBLU T - CHPxFBT
e CHPxSLO T -
CHPxCVL T -
CHPxJVL T -
CHPxSLO T -
CBNxCTB 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.133,05 2.172,56 2.284,47 2.172,56 2.126,47 13,17
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: - 7.741,86 7.662,86 7.886,70 - - - 7.866,95 - - 7.827,45 - - - - 7.715,53 7.827,45 7.873,53
Fonte: Dados primários (2008)
69 Na tabela 5.12, observa-se a solução geral, nota-se quais os veículos foram
designados para as rotas, no ponto em que ocorrem o Transporte está destacado
com a letra T na cor vermelha, observa-se que a empresa possui o número veículo
maior que o numero de rotas, estes veículos que não são atribuídos a nenhuma das
rotas existente são utilizados para apoio.
Observa-se na tabela 5.13 apresentada os custos de cada um dos veículos
para cada uma das rotas destacando na cor vermelha os custos otimizados.
70
Tabela 5.12 – Solução pelo Modelo MAV ROTA /
VEICULO MEI-2414
MDE-6805
MDD-9725
MDD-9235
MDD-8235
ALY-3839
ALY-8435
MDO-7328
MDR-1828
MFF-4663
MDX-3594
MDC-5685
MDD-2015
AMN-1542
MÊS-1024
MET-3584
MJA-6120
MJA-6240 ITERAÇÃO
SLOxSPO T -
CHPxCTB T -
CHPxBLU T - CHPxFBT e CHPxSLO T -
CHPxCVL T -
CHPxJVL T -
CHPxSLO T -
CBNxCTB T -
CBNxJVL T -
MCRxSPO T -
FLNxCTB T - ROTA
FICTICIA 1 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 2 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 3 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 4 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 5 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 6 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00 ROTA
FICTICIA 7 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 0,00
ITERAÇÃO: - 0,00 0,00 - - - - 0,00 - - 0,00 - - - - 0,00 0,00 0,00
Fonte: Dados primários (2008)
71
Tabela 5.13 – Solução pelo Modelo MAV: Solução Gera l
ROTA / VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240
SLOxSPO 5.935,06 6.401,65 6.625,61 5.991,05 5.673,76 5.487,13 5.449,80 6.047,04 4.927,22 8.081,38 6.159,02 6.737,60 7.241,52 5.897,73 7.110,87 6.476,30 6.159,02 6.028,38
CHPxCTB 3.170,24 3.419,47 3.539,10 3.200,15 3.030,67 2.930,97 2.911,04 3.230,05 2.631,90 4.316,71 3.289,87 3.598,92 3.868,09 3.150,30 3.798,30 3.459,35 3.289,87 3.220,08
CHPxBLU 3.163,59 3.412,30 3.531,68 3.193,44 3.024,31 2.924,83 2.904,93 3.223,28 2.626,38 4.307,66 3.282,97 3.591,37 3.859,98 3.143,69 3.790,34 3.452,09 3.282,97 3.213,33 CHPxFBT e CHPxSLO 2.080,26 2.243,80 2.322,30 2.099,89 1.988,68 1.923,26 1.910,18 2.119,51 1.727,01 2.832,56 2.158,76 2.361,55 2.538,18 2.067,18 2.492,39 2.269,97 2.158,76 2.112,97
CHPxCVL 2.658,48 2.867,48 2.967,80 2.683,56 2.541,44 2.457,84 2.441,12 2.708,64 2.207,04 3.619,88 2.758,80 3.017,96 3.243,68 2.641,76 3.185,16 2.900,92 2.758,80 2.700,28
CHPxJVL 3.416,15 3.684,71 3.813,62 3.448,37 3.265,75 3.158,32 3.136,84 3.460,29 2.819,49 4.624,40 3.524,37 3.855,44 4.143,80 3.374,85 4.069,04 3.705,93 3.524,37 3.449,61
CHPxSLO 844,07 910,42 942,28 852,03 806,91 780,36 775,06 859,99 700,74 1.149,31 875,92 958,20 1.029,87 838,76 1.011,29 921,04 875,92 857,34
CBNxCTB 2.093,55 2.258,14 2.337,14 2.113,30 2.001,38 1.935,55 1.922,38 2.133,05 1.738,04 2.850,66 2.172,56 2.376,64 2.554,40 2.080,39 2.508,31 2.284,47 2.172,56 2.126,47
CBNxJVL 1.920,75 2.071,75 2.144,24 1.938,87 1.836,19 1.775,79 1.763,71 1.956,99 1.594,59 2.615,36 1.993,23 2.180,48 2.343,56 1.908,67 2.301,28 2.095,91 1.993,23 1.950,95
MCRxSPO 6.539,86 7.054,00 7.300,79 6.601,56 6.251,94 6.046,29 6.005,16 6.663,25 5.429,32 8.904,90 6.786,65 7.424,18 7.979,45 6.498,73 7.835,49 7.136,26 6.786,65 6.642,69
FLNxCTB 1.973,92 2.129,10 2.203,59 1.992,54 1.887,02 1.824,95 1.812,53 2.011,17 1.638,73 2.687,76 2.048,41 2.240,84 2.408,43 1.961,51 2.364,98 2.153,93 2.048,41 2.004,96
Fonte: Dados primários (2008)
72
Enfim, observa-se na tabela 5.14, o custo mínimo do sistema no valor de R$
33.202,99, sendo este o custo ótimo, conforme apresentado na aplicação do modelo
no problema diagnosticado.
73
Tabela 5.14 – Solução pelo Modelo MAV: Solução Gera l ROTA /
VEICULO MEI 2414
MDE 6805
MDD 9725
MDD 9235
MDD 8235
ALY 3839
ALY 8435
MDO 7328
MDR 1828
MFF 4663
MDX 3594
MDC 5685
MDD 2015
AMN 1542
MÊS 1024
MET 3584
MJA 6120
MJA 6240
SLOxSPO 5.449,80
CHPxCTB 3.030,67
CHPxBLU 3.143,69 CHPxFBT e CHPxSLO 2.361,55
CHPxCVL 2.658,48
CHPxJVL 3.158,32
CHPxSLO 1.149,31
CBNxCTB 2.113,30
CBNxJVL 2.343,56
MCRxSPO 5.429,32
FLNxCTB 2.364,98
Fonte: Dados primários (2008)
74
4.5 ANÁLISE DA SOLUÇÃO ENCONTRADA
Com base nos estudos do Método de Aproximação de Vogel (MVA),
consegue-se analisar como ótima a solução encontrada com a aplicação do método
para o problema diagnosticado na organização em estudo.
Pode-se iniciar analisando o veículo MFF-4663, este veículo foi a primeira
indicação na aplicação do método, pois, conclui-se que este, é o veículo que
apresenta o maior consumo comparando com os demais, portanto, com base nesta
informação pode-se citar que por este motivo foi indicado para a rota CHP x SLO,
que é a rota com o menor custo.
Observa-se na indicação do veículo ALY-3839, para a rota CHP x JVL,
comparando as demais rotas, não é a apresenta o menor custo para este veículo, e
analisando os demais veículos não é o que apresenta o custo para esta rota,
porém acompanhando o desenvolvimento da solução, consegue-se destacar que
dentre os veículos que ainda estavam disponível para a rota CHP x JVL, esta opção
é a que apresenta o menor custo.
Na mesma linha de raciocínio destaca-se a rota SLO x SPO, esta é a rota que
apresenta a maior distância, conseqüentemente é a rota com o maior custo, para
esta rota indica-se o veículo ALY-8435, pois este veículo dentre os demais é o que
apresenta o segundo menor consumo, não sendo indicado o de menor consumo,
pois, já havia sido alocado para uma outra rota.
Consegue-se perceber que o método aplicado obteve como custo total do
sistema o valor de R$ 33.202,99, sendo o custo mínimo, após analisar cada uma das
rotas e veículos do sistema
75
5 CONCLUSÃO
Observa-se que o presente estudo trouxe grandes contribuições para a
acadêmica, pois, com este estudo conseguiu-se esclarecer como funciona o sistema
de transporte da empresa em estudo e quais ferramentas a serem utilizadas para a
otimização de custo do mesmo.
Na análise do sistema de transporte, observou-se como vantagem a fácil
disponibilidade das informações necessárias por parte da empresa Bauer Cargas,
com isso agilizando o processo para a acadêmica, facilitando a sua compreensão e
identificação do problema.
Nesta etapa pode-se citar que a acadêmica não encontrou grandes
obstáculos, pois, as planilhas eletrônicas com os dados foram adaptadas das
originais e fornecidas pela organização sem dificuldades. A partir destes dados a
acadêmica obteve ferramentas concretas para explorar e analisar a real situação do
problema, e com isso firmar dados e pesquisar possíveis soluções para o problemas
anteriormente diagnosticado.
Estudando as técnicas de pesquisa operacional a acadêmica encontra como
dificuldade a disponibilidade de embasamento teórico relacionado ao assunto.
No estudo das técnicas, iniciou-se a aplicação por um método Húngaro,
porém, pelo fato de o problema apresentar muitas variáveis, observou-se que seria
necessário a aplicação por meio de um softawe, fato o qual dificultaria a análise.
Portanto destaca-se como contribuição o aprendizado teórico de diversas
técnicas de pesquisa operacional, subsidiando a sua capacidade de escolha da
técnica mais indicada para o problema diagnosticado no sistema de transporte. As
técnicas foram estudadas pela acadêmica até o esclarecimento das duvidas.
Pode-se citar que o Método de Aproximações de Vogel (MAV), foi um método
adequado, pois, otimizou os custos, solucionando o problema de maneira objetiva
Contudo para a definição do modelo para a elaboração do planejamento foi
estudada a situação do sistema de transporte da empresa comparando-a com
embasamentos teóricos, de alguns autores como Shamlin (1979) e Andrade (2002).
A otimização do custo do sistema foi concluída com base nas técnicas de
pesquisa operacional inclusa na ferramenta de problema de transporte. A definição e
otimização destacou uma imensa oportunidade de ampliar os conhecimentos da
76
acadêmica e com isso gerar como benefício para a organização a redução dos
custos.
O presente estudo trouxe para a organização uma nova visão do sistema de
transporte, sendo visualizada de modo crítico com o objetivo de identificar o
problema e propor melhorias para o mesmo, portanto este estudo trouxe para a
organização como principal benefício a proposição de otimização do sistema de
transporte e como conseqüência a redução dos custos deste sistema.
Pode-se notar que o método exige atenção e empenho em todas as etapas,
porém sendo de grande proveito para o crescimento profissional e pessoal da
acadêmica.
Observa-se que o presente estudo foi desenvolvido com grande privilégio por
parte da acadêmica, pode-se ressaltar que o objetivo foi alcançado, pois, conseguiu-
se otimizar o sistema de transporte conforme planejado
Pode-se sugerir que após a análise desta proposição pela organização sejam
desenvolvidos novos estudos, para o aperfeiçoamento desta otimização, com o
levantamento de dados como depreciação dos veículos e consumo mensal ou anual
de manutenção de cada um dos veículos. Após o levantamento e análise destes
dados por alguns meses, otimizar de maneira mais aprofundada este sistema.
77
REFERÊNCIAS
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BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abasteciment o. São Paulo: Saraiva, 2003.
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada . São Paulo: Atlas, 1999.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento : estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais : uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais : edição compacta. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. DIAS, Marco Aurélio P. Transportes e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1987.
GAITHER, Normam; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações . 8. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. HARMON, Roy L. Reinventando a distribuição : logística de distribuição classe mundial. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
LUNA, Mônica Maria Mendes. Operadores logísticos. In: NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição : Estratégia, operação e avaliação. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. p. 321-344. NOVAES, Antonio Galvão; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada: distribuição física. 2.ed. São Paulo:Pioneira, 1994.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição : estratégia, operação e avaliação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. RAMALHETE, Manuel; GUERREIRO, Jorge; MAGALHÃES, Alípio. Programação Linear. 1985 ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio do curso de administração: guia para pesquisas, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 1996. SHAMBLIN, James E.; ESTEVENS JR., G. T. Pesquisa operacional : uma abordagem básica. São Paulo: Atlas, 1979.