trabalho de conclusao de curso - gabriel caixêta cardoso - or. milton luiz da paz lima
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GABRIEL CAIXÊTA CARDOSO
ÓLEO MINERAL MISTURADO A CALDA DE FUNGICIDAS E
SUA RELAÇÃO NO CONTROLE DE DOENÇAS DA SOJA
URUTAÍ – GOIÁS
2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS URUTAÍ
CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA
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GABRIEL CAIXÊTA CARDOSO
ÓLEO MINERAL MISTURADO A CALDA DE FUNGICIDAS E SUA RELAÇÃO NO CONTROLE DE DOENÇAS DA SOJA
Trabalho de conclusão de
curso apresentado a banca de
avaliação para obtenção do
grau de Bacharel em
Agronomia pelo Instituto
Federal de Educação, Ciências
e Tecnologias Goiano –
campus Urutaí.
Orientador: prof. Dr. Milton Luiz
da Paz Lima.
URUTAÍ
2017
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBI/IF Goiano campus Urutaí
D585a Cardoso, G. C.
Óleo mineral misturado calda de fungicidas e sua relação no controle de doenças da soja / Gabriel Caixêta Cardoso. -- Urutaí, GO: IF Goiano, 2016.
30 fls.
Orientador: Prof. Dr. Milton Luiz da paz Lima .
Monografia (Graduação) – Instituto Federal Goiano
Câmpus Urutaí, 2016.
CDU 581.2
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GABRIEL CAIXÊTA CARDOSO
ÓLEO MINERAL MISTURADO A CALDA DE FUNGICIDAS E SUA RELAÇÃO NO CONTROLE DE DOENÇAS DA SOJA Trabalho de Curso apresentado ao IF Goiano campus Urutaí como parte das
exigências do Curso de Graduação em Agronomia para obtenção do título de
Engenheiro Agrônomo.
__________________________________________________ Orientador Dr. Milton Luiz da Paz Lima
Instituto Federal Goiano campus Urutaí
__________________________________________________
Examinador Dr. Anderson Rodrigo da Silva
Instituto Federal Goiano campus Urutaí
__________________________________________________
Examinador Eng. Agr. Jakelinny Martins Silva
Instituto Federal Goiano campus Urutaí
Urutaí, 25 de Janeiro de 2017.
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Dedico...
A todos os meus familiares,
minha namorada e meus
amigos, pelo apoio e por
sempre acreditarem na minha
capacidade de estar aqui
cursando este curso.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a Deus por sempre estar ao meu lado, me
dando força em momentos de dificuldade, sabedoria para conseguir obter
aprendizado.
Também agradecer a todos meus colegas de turma que me acompanharam
durante esse período, agradecer aos meus colegas que sempre estiveram do meu
lado onde tivemos a oportunidade desenvolver vários trabalhos em grupo, me
ajudaram durante as avaliações em campo do meu projeto, Sérgio Barbosa e
Rodrigo de Freitas.
Quero agradecer a meu professor e orientador Dr. Milton Paz Lima, que me
forço a correr atrás dos meus objetivos, me ensinou a trabalhar em grupo, me ajudo
sempre que tive dificuldade, me fez aprender a realizar todas as tarefas em seus
devidos horários e tempo certo.
Quero agradecer a todos os professores que me passaram seus
conhecimentos que me ensinaram muito durante esses cinco anos, que aos poucos
me transformaram em um profissional e me passaram varias experiências, graças a
todos vocês que me deram aula, em especial quero agradecer a Dr. Gleina Costa,
Dr. Flavio de Jesus, Dra. Carmem Curvelo, Dr. Paulo Cesar Cunha e Dr. Milton Luiz
da Paz Lima.
Queria aqui agradecer a minha família que me apoiaram durante o curso que
estou prestes a me formar, foram todos muito importe na minha graduação onde
cada um fez um pouco para me ajudar, minha mãe Telma Cardoso e meu pai
Nelson Cardoso fizeram o impossível para me ver aqui hoje concluindo meu curso,
meu irmão Gustavo Cardoso e minha irmã Sarah Cardoso, minha vó Eni Cardoso,
meu vô Nilson Vieira, também ao meu vô Valdir Caixeta e minha vó Maria de Fatima
Caixeta Queria agradecer aqui em especial a minha namora Débora Oliveira, me
apoiava e sempre me dando força, fazendo com que eu nunca desisti - se, por
momentos que achei que não era capaz ela me ajudou a conseguir obter sucesso
então agradeço por sempre estar me ajudando.
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“Por isso não tema, pois estou
com você; não tenha medo,
pois sou o seu Deus. Eu o
fortalecerei e o ajudarei; eu o
segurarei com a minha mão
direita vitoriosa”.
Isaías 41:10
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SUMÁRIO
RESUMO.............................................................................................................................3
ABSTRACT...........................................................................................................................4
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................................6
2.MATERIALEMÉTODOS.................................................................................................10
3.RESULTADOSEDISCUSSÃO...........................................................................................14
4.CONCLUSÕES................................................................................................................21
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Listagem de tratamentos representados por tipos de ingredientes ativos de
fungicidas aplicados em diferentes épocas do ciclo da cultura da soja. ................... 11
Tabela 2. Croqui da distribuição das aplicações das combinações de tratamentos
químicos conforme. ................................................................................................... 11
Tabela 3. Médias da severidade de manchas foliares em diferentes dias após o
plantio (dap) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). ................. 19
Tabela 4. Eficiência de controle (EC) do número de vagens por planta (NVP), do
número de grãos por planta (NGP) e das produtividades em kg/ha e sc/ha. ............ 20
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Escala diagramática adaptada utilizada para avaliação da severidade da
manchas foliares da soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© (proposta por GODOY et al.,
2006). ......................................................................................................................... 12
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Figura 2. Médias de severidade transformadas e curva de progresso temporal
apresentadas pelos tratamentos com (T2) e sem óleo mineral (T1) nos diferentes
dias de avaliação. ...................................................................................................... 15
Figura 3. Médias área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) nos
diferentes tratamentos aplicados sobre soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© na safra
2015/2016. ................................................................................................................. 16
Figura 4. Médias da taxa de infecção (TC) no período avaliado, nos diferentes
tratamentos aplicados sobre soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© na safra 2015/2016. . 17
Figura 5. Componentes principais da severidade e tipos de doenças (CE –
cercosporiose, CB crestamento bacteriano, MA mancha alvo, FU fumagina, FER
ferrugem asiática, NA) para as combinações químicas aplicadas (T1, T2, T3) aos 82
DAP (A) e 91 DAP (B). .............................................................................................. 18
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RESUMO CARDOSO, G.C. Óleo mineral misturado a calda de fungicidas e sua relação no
controle de doenças da soja. Trabalho de conclusão de Curso, 2017.
A soja que é uma importante cultura afetada por fitopatógenos fúngicos, tem o
manejo químico como a principal estratégia de controle. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a eficiência do óleo mineral e adjuvante adicionado a calda do fungicida
trifloxistrobina+protioconazol no controle de doenças da soja. O experimento que
utilizou a cultivar de soja Ponta 7166RSF IPRO foi realizado no ano agrícola
2015/2016, no município de Ipameri, GO. Os tratamentos utilizados foram: 1)
testemunha sem aplicação; 2) adjuvante + (Trifloxistrobina + Protioconazol) + óleo
mineral. 3) adjuvante + (Trifloxistrobina + Protioconazol). Foram realizadas as
avaliações com 49 dias após o plantio (dap), 56 dap, 62 dap, 82 dap, 91 dap, da
severidade, integralizando-se em valores de área abaixo da curva de progresso da
doença (AACPD) e calculou-se a eficiência de controle (%EC), e dos tipos de
doenças associados a esses tipos. Ao final de 120 DAP avaliou-se DAP a
produtividade (Kg.ha-1), sendo estas variáveis dependentes submetidas à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 %. Os danos lesionais
foram observados principalmente no terço inferior e médio. Os tipos de doenças
incidentes avaliados no campo foram míldio, oídio, antracnose, mancha alvo,
fumagina e crestamento bacteriano. A menor média de AACPD foi observada no
tratamento T2, sendo as maiores observadas nos tratamentos testemunha e T3. Em
relação aos demais tratamentos o T2 apresenta melhor eficiência de controle. Não
houve diferença significativa das medias de produtividade nos tratamentos
analisados. A presença de óleo mineral reduziu a severidade da doença na
combinação química testada. As duas aplicações de óleo mineral com as
combinações químicas não reduziram a AACPD, somente quando comparado com
as aplicações sem a presença de óleo mineral. Quando comparado com a
testemunha, os parâmetros de rendimento (NVG, NGP e Pr) não apresentaram
incrementos devido a ineficiência de controle da presença e ausência de óleo
mineral com as combinações químicas recomendadas para a soja.
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Palavras-chave: controle químico, triazol, eficiência de controle, severidade de
manchas,
ABSTRACT CARDOSO, G.C. Mineral oil mixed with fungicide syrup and its non-control
relationship of soybean diseases. Finnal Work, 2016.
Soybean, which is an important crop affected by fungal plant pathogen, has chemical
management as a main control strategy. The objective of this work was to evaluate
the efficiency of the mineral oil and adjuvant added to the syrup of the fungicide
trifloxystrobin + prothioconazole. The experiment that used the soybean cultivar
Ponta 7166RSF IPRO© was carried out in the agricultural year 2015/2016, from
Ipameri, GO. The treatments used were: 1) control without application; 2) adjuvant +
(Trifloxystrobin + Prothioconazole) + mineral oil and 3) adjuvant + (Trifloxystrobin +
Prothioconazole). Evaluations were performed with 49 day after planting (dap), 56
dap, 62 dap, 82 dap and 91 dap. With severity values, calculated us area below the
disease progress curve (AACPD), and the control efficiency (% EC), and the types of
diseases was associated with these types. At the end of 120 DAP, was evaluated for
productivity (Kg.ha-1). These variables were subjected to analysis of variance and the
means were compared using the Tukey test at 5 %. Lesion damage was observed
mainly in the lower and middle third. The types of incident diseases evaluated in the
field were mildew, powdery mildew, anthracnose, target spot, mold and bacterial
blight. The lowest mean AACPD was observed in the T2 treatment, the largest
observed in the control and T3 treatments. In relation to the other treatments the T2
presents better control efficiency. There was no significant difference in the means of
productivity in the treatments analyzed. The two applications of mineral oil with the
chemical combinations did not reduce the AACPD, only when compared with the
applications without the presence of mineral oil. When compared to the control, the
yield parameters (NVG, NGP and Pr) did not increase due to inefficiency of control of
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the presence and absence of mineral oil with the chemical combinations
recommended for soybean.
Keywords: Chemical control, triazole, control efficiency, spot severity,
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1. INTRODUÇÃO
A soja (Glycine max (L.) Merrill - Fabaceae), é atualmente muito diferente
dos ancestrais que lhe deram origem, espécies de plantas rasteiras que se
desenvolviam na costa leste da Ásia, principalmente ao longo do Rio Amarelo, na
China. Sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de
cruzamentos naturais, entre duas espécies de soja selvagem, que foram
domesticadas e melhoradas por cientistas da antiga China. A soja chegou ao Brasil
através dos EUA em 1882. Gustavo Dutra, então professor da Escola de Agronomia
da Bahia, realizou os primeiros estudos de avaliação de cultivares introduzida
daquele país (ZITO et al., 2007).
A soja faz parte da família das oleaginosa com grande destaque na
economia mundial. O Brasil é o segundo maior produtor de soja, após os EUA,
ressaltando a importância desta cultura para o país. Para que haja progresso
genético nesta cultura, é necessário que haja diversidade genética e uma das
maneiras de se estimar a diversidade genética de um grupo é através do conceito de
base genética, que pode ser definida como o número de ancestrais e a contribuição
genética relativa de cada um deles para cada cultivar (SEDIYAMA et al., 2015).
Responsável pela formação de uma grandiosa estrutura de produção,
armazenamento, processamento e de comercialização em todos os países onde é
cultivada em larga escala, a grande demanda no mercado internacional
proporcionou rápida expansão dessa cultura no Brasil, que ocorreu pela tomada de
áreas cultivadas com outras culturas e, principalmente, da conquista de novas
fronteiras agrícolas (REZENDE & CARVALHO, 2007).
Atualmente, o Brasil vem contando com uma crescente produção no seu campo
agrícola, tanto em qualidade, quanto em diversidades e quantidades de produtos.
Em sua balança comercial na exportação de commodities conforme dados da
Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, a soja é o produto que mais tem se
destacado por ter tido um crescimento expressivo nos últimos anos. É a soja, que no
ano safra de 1997/98 teve uma produção de 27,327 milhões de toneladas passando
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para o ano safra 2006/07 a 54,874 milhões segundo relatório da Conab (MISSÃO,
2006). Na safra 2015/2016 no Centro-Oeste (MT, MS, GO e DF) a área plantada de
soja foi de 15.054,80 mil ha (MT = 91400, MS = 24300, GO = 34148 e DF = 70 mil
ha) a produtividade média foi de 3077,75 kg.ha-1 (MT = 3.094,00, MS = 3.120,00, GO
= 3.064,00 e DF = 3.033,00 kg.ha-1), e por fim a produção obtida foi 46.536,0 mil t
(MT = 28.279,2, MS = 7.581,6, GO = 10462,9 e DF = 212,3 mil t), ficando o Estado
de GO na 2a posição regional em área plantada, 3a posição regional em
produtividade e na 2a posição regional em produção (CONAB, 2016).
Nas últimas safras, a cultura da soja tem exigido, de maneira crescente, um
nível maior de conhecimento técnico e acompanhamento prático das lavouras. O
sucesso no controle das doenças está intimamente ligado ao período da
interferência realizada, seja ela por meio de medidas legislativas e tratos culturais
que visam prevenir ou retardar a ocorrência de doenças para a safra seguinte ou por
meio do controle por intervenções químicas aplicadas de forma preventiva ou
curativa durante a safra. Nas intervenções químicas, independentemente do método
de controle ou dos produtos optados, antes do uso é preciso diagnosticar a
verdadeira causa dos sintomas existentes ou antecipar sua ocorrência, tendo como
base alguns procedimentos como a sanidade das sementes, o conhecimento das
características das variedades optadas, o histórico de ocorrência nas lavouras e as
condições favoráveis para a evolução das doenças (SEDIYAMA et al., 2015).
A cultivar Brasmax Ponta IPRO© (=7166RSF IPRO©), essa cultivar tem com
descrição um grupo de maturação de 6.9, com exigência a alta a fertilidade sendo
seus pontos fortes o elevado potencial produtivo, resistência a nematoide de cisto;
ciclo que amplia o plantio de segunda safra; tecnologia Intacta RR2 PRO© com
características agronômicas de hábito de crescimento indeterminado (BRASMAX,
2015). Possui característica porte médio, peso de mil sementes 166 g, o índice de
ramificação é médio; resistente ao acamamento, moderadamente resistente às
doenças como cancro-da-haste resistente; mancha-olho-de-rã; resistente a pústula-
bacteriana, suscetível aos nematoides-de-galha; resistente ao nematoide-do-cisto
raça 3 e moderadamente resistente nematoide-do-cisto raça 14 (BRASMAX, 2015).
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As doenças (mais de 40 – CARREGAL et al., 2015) de etiologia fúngicas
(mais de 80 %) são de maior incidência e danos nas plantas (AMORIM Et Al., 2011),
o que não deixa de ser verdade para a cultura da soja. As doenças fúngicas da soja
em que a fonte de inóculo é oriunda do solo afetam principalmente sementes (pré e
pós-emergência), raízes, colo e folhas são representadas por podridão-radicular-de-
fitóftora (Phytophthora sojae), podridão-carvão-da-raiz (Macrophomina phaseolina),
podridão-vermelha-da-raiz (Fusarium spp.), tombamento e murcha-de-esclerócio
(Sclerotium rolfsii), moro branco (Sclerotinia sclerotiorum), cacro da haste
(Phomopsis phaseoli f.sp. meriodionalis) podridão-da-raiz-de-rizoctonia (Rhizoctonia
solani) (SUMIDA e CANTERI, 2015). Já as doenças em que a fonte de inóculo é
oriunda do ar, e que afetam principalmente os órgãos aéreos são a ferrugem-
asiática (Phakopsora pachyrhizi), septoriose (Septoria glycines), oídio (Erysiphe
diffusa), antracnose (Colletotrichum spp.) mela (Rhizoctonia solani), mancha-alvo
(Corynespora cassiicola), cercosporiose (Cercospora sojina) (CARREGAL et al.,
2015; MATSUO et al., 2015).
Com a adoção em escala do plantio direto ou mínimo, e a não realização de
rotação de cultivo, e o uso quase que exclusivo de fungicidas como estratégia de
manejo para controle de doenças foliares principalmente, tem se verificado
resistência de fungos as moléculas e ineficiência do manejo unidirecional aplicado
(CARREGAL et al., 2015). O controle químico da principal doença (ferrugem-
asiática) representado pelo uso de triazóis (protioconazol), estrobirulinas
(trifloxistrobina) e benzimidazóis representam um dos métodos mais utilizados de
controle (MATSUO et al., 2015). Os fungicidas inibidores da desmetilação (IDM =
triazóis e misturas) e os fungicidas inibidores das quinonas externas (IQe =
estrobirulinas e misturas), ambos agem em uni-sítio, são grande indutores de
insensibilidade pelo uso contínuo (FRAC, 2016), então Silva et al. (2015) verificou
aumento da eficiência quando misturados a IDA e IQe a molécula de mancozeb, que
agem em multi-sítio, tanto controle da ferrugem-asiática como aumento do
rendimento de soja.
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A sustentabilidade do sistema de produção de soja, no que se refere ao
controle de doenças necessita do uso de rotação de moléculas de controle químico,
uso de sementes sadias, densidade populacional adequada, plantio de cultivares
tolerantes/resistentes, uso de cultivares precoces, semeadura no início da época
recomendada, sucessão/rotação de culturas, respeito ao vazio sanitário, eliminar
tigueras e plantas voluntarias (MATSUO et al., 2015).
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do óleo mineral e adjuvante
adicionado a calda do fungicida trifloxistrobina+protioconazol (Fox©), Mancozebe
(Unizeb Gold©) +Trifloxistrobin + Ciproconasol (Sphere Max©) no controle de
doenças da soja.
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2. MATERIAL E MÉTODOS O experimento que utilizou a cultivar de soja Ponta 7166RSF IPRO© foi
realizado no ano agrícola 2015/2016, situado na Estação Experimento RC Cruz,
Fazenda Esmeralda, (rodovia Br 050, latitude: 17°29’31.35’’ S, longitude: 48°12’56.93’’
O, altitude: 908 m), localizado no município de Ipameri, GO. O solo foi caracterizado
como Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico.
O sistema de plantio adotado foi o plantio direto, portanto não foi feito
nenhuma atividade em relação ao solo, o plantio ocorreu sobre palhada de milho (cultivo
anterior). A adubação foi parcelada em três etapas, sendo realizada a primeira antes do
plantio, onde foi aplicado 100 kg.ha-1 a lanço, no sulco de plantio foi aplicado 180 kg.ha-1
do adubo formulado 05-33-00 e o cloreto de potássio (KCl) foi aplicado a lanço após o
plantio, onde foi aplicado 120 kg.ha-1.
Para o tratamento de semente foi utilizado o ingrediente ativo thiametoxan
(Cruiser© 350 fs) na dosagem de 0,150 L.100 kg-1, fludioxonil + metalaxyl (Maxim xl©) na
dosagem de 0,150 L.100 kg-1, Cromo Platinum© na dosagem de 0,170 L.100 kg-1 e
cinetina + ácido giberélico + ácido 4-indol3-ilbutírico (Stimulate©) na dosagem de 0,300
L.100 kg-1.
Para o controle das ervas daninhas foi realizado aplicações de herbicidas
aos 30 dias após o plantio (DAP). Os herbicidas utilizados foram glifosato (Roundap
Transorb R©) na dosagem de 3,0 L ha-1 e o fluazifope-p-butílico (FUSILADE 250 EW©)
na dosagem de 0,750 L.ha-1 dos produtos comerciais.
Para o controle de pragas foi feita a primeira aplicação de 2 inseticidas aos
30 DAP. Os inseticidas utilizados foram o bifentrina + carbosulfano (Talisman©) na
dosagem de 1,0 L.ha-1, e bifentrina (Talstar 100 EC©) 0,200 L ha-1. Estes inseticidas
foram usados para o controle de lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), vaquinha
(Diabrotica speciosa). O volume de calda utilizado para a aplicação tanto dos herbicidas,
inseticidas, adubos foliares e fungicida foi de 200 L.ha-1.
A semeadura foi realizada em 04/12/2015, o experimento foi dividido três
tratamentos (Tab. 1) e cinco repetições, totalizando 15 unidades experimentais (Tab. 2).
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Tabela 1. Listagem de tratamentos representados por tipos de ingredientes ativos de
fungicidas aplicados em diferentes épocas do ciclo da cultura da soja.
Trata-mentos Ingredientes Ativos Nomes Comerciais
Dosagens (L/ha)
1 Testemunha sem aplicação nd nd
2
1a. Aplic. Adjuvante +
(Trifloxistrobina +
Protioconazol) + (Mancozeb) +
óleo mineral; 2a. Aplic. Adjuvante
+ (trifloxistrobina+ciproconazol)
+ óleo mineral.
1a. Aplic. Disperse
Ultra© + Fox© +
Unizeb Gold© +
Áureo©; 2a. Aplic.
Disperse Ultra©+
Sphere Max© +
Áureo©
1a0,4/ 2,0; 2a0,2.
3
1a. Aplic. Adjuvante +
(Trifloxistrobina +
Protioconazol) + (Mancozeb); 2a. Aplic. Adjuvante +
(trifloxistrobina + ciproconazol).
1a. Aplic. Disperse
Ultra© + Fox© +
Unizeb Gold©; 2a. Aplic.
Disperse Ultra© +
1a0,4/2,0; 2a0,2
Cada bloco apresentava as dimensões de 9x4 m, com área de 36 m2 por
parcela, espaçamento de entre linhas utilizadas foi de 0,5 m, sendo que para
realização das avaliações foram desprezados 0,5 m das extremidades das duas
linhas centrais, totalizando uma área útil de 24 m2, consequentemente, as avaliações
foram realizadas nas seis linhas centrais. O número total de plantas por linha foi de
45 plantas, totalizando 405 plantas por parcela.
Tabela 2. Croqui da distribuição das aplicações das combinações de tratamentos
químicos conforme.
Tratamentos/Repetições B1 B2 B3 B4 B5
T1 T3 T1 T2 T2 T3
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T2 T1 T2 T3 T1 T1
T3 T2 T3 T1 T3 T2
Realizou-se cinco avaliações a severidade da doença (49 DAP, 56 DAP, 62
DAP, 82 DAP, 91 DAP), com auxílio de escala de notas (Fig. 1), afim de integralizar e
geral os valores de AACPD.
Figura 1. Escala diagramática adaptada utilizada para avaliação da severidade da
manchas foliares da soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© (proposta por GODOY et al.,
2006).
Foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD)
integrando a curva de progresso da doença para cada tratamento (severidade x dias),
por meio da fórmula:
Onde, n é o número de avaliações da severidade, Xi é a severidade da
doença e (ti+1-ti) é o número em dias entre as avaliações consecutivas (CAMPBELL
& MADDEN, 1990). O valor da AACPD sintetizou todas as avaliações de severidade
em um único valor.
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Avaliou-se a produtividade aos 120 DAP contando o número de plantas
presentes em 4 linhas de plantio de 2,5 m, onde dividiu-se o número de plantas pelo
espaçamento entre linhas utilizado e multiplicou por 10 para saber a quantidade de
plantas por ha. Depois disso, contou-se o número de vagens em 10 plantas
consecutivas na linhas de plantio e dividiu-se o número de vagens por 10, sabendo-
se o número de vagens médio/planta. Tomou-se 50 vagens, e contou-se o número
de sementes presentes. Dividiu-se por 50 para achar o número médio de sementes
por vagem. Pesou-se 1000 sementes para saber o peso de 1000 grãos. A
produtividade foi calculada tomando-se a quantidade de plantas por ha x o número
médio de vagens por planta x número médio de sementes por vagem x peso de
1000 grãos ÷ 60.000 encontrando assim a estimativa de produtividade. A
produtividade foi avaliada em uma área útil de 25 m² sendo todas as plantas
colhidas e suas sementes coletadas para cálculo do rendimento dos tratamentos por
hectare.
A eficiência de controle sobre a AACPD (ECAACPD) foi calculada a partir da
seguinte fórmula: ECAACPD = [(AACPDtratamento * 100 / AACPDcontrole)-100] = sendo
resultados positivos indicam efeito de acréscimo do controle químico, e resultados
negativos indicam efeitos de redução promovidos pelo controle químico.
As médias de severidade (%), AACPD e produtividade (kg.ha-1) foram
submetidas a analise de variância e teste Tukey a P ~ 0,05.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Rejeitou-se a hipótese de nulidade aos 49 DAP, 56 DAP, 62 DAP, 82 DAP e
91 dap, ou seja, existe diferença significativa entre as médias de pelo menos um dos
tratamentos testados (Figura 2). Segundo Nascimento et al (2012) após aos 78 DAS
as associações do fungicida picoxistrobina + ciproconazol com Nimbus e Natur’ 1 Oil
não diferiram da testemunha no número de lesões e urédias no terço inferior da
planta.
As médias de severidade da doença variaram de 0,8 a 10,2 %, no terço
inferior na lavoura de soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© avaliada na safra 2015/2016
(Figura 2). O pico máximo de avanço e expansão da severidade da doença
aconteceu a partir dos 82 DAP onde a severidade aumentou 4 vezes (Figura 2),
provavelmente devido redução do efeito residual das aplicações dos fungicidas.
Segundo Nascimento et al. (2012) o terço superior das plantas aos 91 DAS a adição
de Assist (adjuvante) ou Joint (adjuvante) ao fungicida, resultou em menor controle
da doença comparado aos demais adjuvantes.
A testemunha apresentou médias de severidade estatisticamente iguais aos
tratamentos sem a aplicação de óleo mineral em todos os dias avaliados (Figura 2).
Em contrapartida as médias de severidade foram estatisticamente iguais aos
tratamentos contendo óleo mineral aos 62 DAP e 91 DAP (Figura 2). Segundo
Nascimento et al. (2012) os tratamentos com os adjuvantes Assist© e Aureo©
associados ao fungicida não controlaram a doença no terço superior aos 103 DAS.
A AACPD que representa um resumo da epidemia sobre a cultivar cv. Ponta
7166RSF IPRO©, foi estatisticamente as duas combinações de tratamentos
químicos, no entanto, o tratamento T2, em que foi aplicado óleo mineral provocou a
menor média de severidade quando comparado com o tratamento T3 (Figura 3).
Vale ressaltar que as resposta aos tratamentos químicos como medida eficaz de
controle tem interferência do hospedeiro (mecanismos de resistência), do ambiente
(condições de favorecimento) e do patógeno (resistência a molécula química).
15
15
aa
ab
a
ab
bb
bb
b
abab
a
a
a
0
2
4
6
8
10
12
49DAP 56DAP 62DAP 82DAP 91DAP
Severid
ade(%
)
DiasapósoplanJo
Testemunha
1a. Aplic. Adjuvante + (Trifloxistrobina + Protioconazol) + (Mancozeb) + óleo mineral; 2a. Aplic. Adjuvante + (trifloxistrobina+ciproconazol) + óleo mineral. 1a. Aplic. Adjuvante + (Trifloxistrobina + Protioconazol) + (Mancozeb); 2a. Aplic. Adjuvante + (trifloxistrobina + ciproconazol). Testemunha
1a. Aplic. Adjuvante + (Trifloxistrobina + Protioconazol) + (Mancozeb) + óleo mineral; 2a. Aplic. Adjuvante + (trifloxistrobina+ciproconazol) + óleo mineral. 1a. Aplic. Adjuvante + (Trifloxistrobina + Protioconazol) + (Mancozeb); 2a. Aplic. Adjuvante + (trifloxistrobina + ciproconazol).
Não rejeitou a hipótese de nulidade para a variável TC, não havendo
diferença significativa nos diferentes tratamentos. A variação de infecção na safra
variou nos diferentes tratamentos de 14 a 19 % (Figura 4).
Aos 49 DAP, 56 DAP e 62 DAP as avaliações foram com foco na severidade
em relação a infestação de doenças e aos 82 onde fizemos a quarta avaliação
apresentou antracnose cercosporiose, fumagina, míldio, mancha alvo e crestamento
bacteriano, e aos 91 DAP fizemos a quinta e última avaliação constatamos a
presença das seguintes doenças, mancha alvo, ferrugem, crestamento bacteriano
fumagina.
Figura 2. Médias de severidade transformadas e curva de progresso temporal
apresentadas pelos tratamentos com (T2) e sem óleo mineral (T1) nos diferentes
dias de avaliação.
16
16
ab b
a
0
20
40
60
80
100
120
140
Testemunha 1a. Aplic. Adjuvante + (Trifloxistrobina +
Protioconazol) + (Mancozeb) + óleo mineral; 2a. Aplic.
Adjuvante + (trifloxistrobina+ciproconazol) + óleo mineral.
1a. Aplic. Adjuvante + (Trifloxistrobina +
Protioconazol) + (Mancozeb); 2a. Aplic. Adjuvante +
(trifloxistrobina + ciproconazol).
AA
CPD
Podemos observar que aos 49 DAP, 56 DAP,82 DAP o tratamento T2 teve
uma severidade menor da doença se referindo estatisticamente comparado com a
testemunha já aos 62 DAP e 91 DAP já não apresentaram diferenças significativas,
também podemos observar que o T3 sem óleo mineral apresentou maior resultado
em todas as avaliações. De 82 DAP para 91 DAP houve um aumento de
aproximadamente de 2 % para aproximadamente 10 %, então podemos falar que
poderia ser feita uma terceira aplicação para controle de doenças, constatamos que
nesse período já não havia residual dos fungicidas devido ao aumento da infestação
de doenças.
Figura 3. Médias área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) nos
diferentes tratamentos aplicados sobre soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© na safra
2015/2016.
17
17
Observamos que maior valor da área abaixo da curva do tratamento sem
óleo mineral com a testemunha foi igual estatisticamente e o tratamento com óleo
mineral foi o menor mais no entanto o óleo mineral estatisticamente pelo teste de
Tukey nesta analise paramétrica com valores transformados.
Figura 4. Médias da taxa de infecção (TC) no período avaliado, nos diferentes
tratamentos aplicados sobre soja cv. Ponta 7166RSF IPRO© na safra 2015/2016.
A taxa de infecção que indica a porcentagem dia do crescimento das
doenças que afetaram a folha que provocaram severidade, então observamos que
não houve diferença significativa entre os diferentes tratamentos, porém
numericamente podemos observar que temos maior taxa de infecção no tratamento
sem óleo mineral.
a a
a
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
0,18
0,2
Testemunha 1a.Aplic.Adjuvante+(Trifloxistrobina+ProFoconazol)+(Mancozeb)+óleomineral;2a.
Aplic.Adjuvante+(trifloxistrobina+ciproconazol)+óleomineral.
1a.Aplic.Adjuvante+(Trifloxistrobina+ProFoconazol)+(Mancozeb);2a.Aplic.Adjuvante+(trifloxistrobina+ciproconazol).
Taxadeinfecção
18
18
Figura 5. Componentes principais da severidade e tipos de doenças (CE –
cercosporiose, CB crestamento bacteriano, MA mancha alvo, FU fumagina, FER
ferrugem asiática, NA) para as combinações químicas aplicadas (T1, T2, T3) aos 82
DAP (A) e 91 DAP (B).
A figura 5.A refere a avaliação 82 DAP e a figura 5.B aos 91 DAP, analise de
análise de componentes principais que avaliamos nessas datas, que mostram as
variáveis que tem maior peso e maior relação as doenças, então observamos que
aos 82 DAP temos maior peso em crestamento bacteriano e cercosporiose e aos 91
DAP apresentaram cercosporiose e mancha alvo.
Dos parâmetros de rendimento avaliados somente rejeitou-se a hipótese de
nulidade para o número de vagens por planta (NVP) e o número de grãos por planta
(NGP). (Tab. 3).
B A
19
19
Estatisticamente o NVP e o NGP foram superiores no tratamento
testemunha (Tab. 3); as combinações de fungicida com adjuvante mais óleo mineral
reduziram o NVP e NGP (Tab. 4).
Estatisticamente não houve diferença significativa da produtividade entre os
tratamentos (Tab. 3 e Fig. 6).
A amplitude de médias de produtividades entre os tratamentos variou de
2739,2 kg/ha e/ou 45,6 sc/ha para 2627,1 kg/ha e/ou 43,9 sc/ha, sendo a diferença
expressa em 112,1 kg/ha e 1,7 sc/ha. Produzir sem aplicação dos tratamentos é
mais rentável (Tab. 3).
Tabela 3. Médias da severidade de manchas foliares em diferentes dias após o
plantio (dap) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD).
Tratamentos NVP NGP Pr (Kg/ha) Pr (Sc/ha)
Testemunha 30,8 a 67,0 a 2739,2 a 45,6 a
T2. Adjuvante + Trifloxistrobina
+ Protioconazol (Fox©) +
Mancozebe ( Unizeb Gold©)
+Trifloxistrobin + Ciproconasol
(Sphere Max©) +óleo mineral
(Nimbus©)
25,6 b 60,1 ab 2627,1 a 43,8 a
T3. Adjuvante + Trifloxistrobina
+ Protioconazol (Fox©) +
Mancozebe ( Unizeb Gold©)
+Trifloxistrobin + Ciproconasol
(Sphere Max©)
25,2 b 57,0 b 2631,9 a 43,9 a
Valor F F2,60=6,9005** F2,60=3,9579** F2,8=1,1707ns F2,8=1,1565ns
CV % 21,86 20,88 4,91 4,92
20
20
Os tratamentos químicos não mostraram eficiência em nenhum dos
parâmetros de rendimento avaliados, sempre demonstraram reduções do NVP, NGP
e suas Pr (Tab. 5);
Tabela 4. Eficiência de controle (EC) do número de vagens por planta (NVP), do
número de grãos por planta (NGP) e das produtividades em kg/ha e sc/ha.
Tratamentos EC NVP EC NGP EC Pr
(kg/ha)
EC Pr
(sc/ha)
T2. Adjuvante + Trifloxistrobina +
Protioconazol (Fox©) + Mancozebe
( Unizeb Gold©) +Trifloxistrobin +
Ciproconasol (Sphere Max©) +óleo
mineral (Nimbus©)
-16,88 -10,29 -4,1 -3,9
T3. Adjuvante + Trifloxistrobina +
Protioconazol (Fox©) + Mancozebe
( Unizeb Gold©) +Trifloxistrobin +
Ciproconasol (Sphere Max©)
-18,18 -14,92 -3,9 -3,7
21
21
4. CONCLUSÕES A presença de óleo mineral reduziu a severidade da doença na combinação
química testada.
As duas aplicações de óleo mineral com as combinações químicas não
reduziram a AACPD, somente quando comparado com as aplicações sem a
presença de óleo mineral
Quando comparado com a testemunha, os parâmetros de rendimento (NVG,
NGP e Pr) não apresentaram incrementos devido a ineficiência de controle da
presença e ausência de óleo mineral com as combinações químicas recomendadas
para a soja.
22
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5. REFERÊNCIAS AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia - princípio
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