trabalho de análise econômica e social

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CLEIDIANA DOS SANTOS VIVALDO ELIANE DOS SANTOS VIVALDO FABIO DOMINGOS IRENE A. ALVES DE ARAUJO KENEF FERNANDA FELIPE MANOEL MESSIAS DE ALCANTARA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ANALISE ECONOMICA E SOCIAL

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CLEIDIANA DOS SANTOS VIVALDO

ELIANE DOS SANTOS VIVALDO

FABIO DOMINGOS

IRENE A. ALVES DE ARAUJO

KENEF FERNANDA FELIPE

MANOEL MESSIAS DE ALCANTARA

MARIA SUSANA SOSA SANTOS

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ANALISE ECONOMICA E SOCIAL

Primavera do Leste - MT

2010

CLEIDIANA DOS SANTOS VIVALDO

ELIANE DOS SANTOS VIVALDO

FABIO DOMINGOS

IRENE A. ALVES DE ARAUJO

KENEF FERNANDA FELIPE

MANOEL MESSIAS DE ALCANTARA

MARIA SUSANA SOSA SANTOS

ANALISE ECONOMICA E SOCIAL

Trabalho apresentado à disciplina Análise Econômica e

Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR

Prof.ª Valquíria Gasparotte

Primavera do Leste - MT

2010

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5

2.1 Historia e evolução da administração....................................................................5

2.2 Principais Teorias da Abordagem Humanística da Administração........................8

2.3 Administração de Recursos Humanos.................................................................11

2.3.1 Principais atividades da área de Recursos Humanos........................................13

3 CENÁRIO ATUAL E CAMPO DE ATUAÇÃO EM RH...........................................16

4 CONCLUSÃO.........................................................................................................19

REFERÊNCIAS.........................................................................................................20

1 INTRODUÇÃO

Temos o intuito de apresentar um breve parecer a respeito da análise

econômica, de sua importância e influência ao país.

Os temas abordados serão: MACROECONOMIA, MICROECONOMIA, e

ANÁLISE ECONOMICA BRASILEIRA. Dentro da Macroeconomia iremos ver oferta,

demanda de mercado e introdução às estruturas de mercado. Já na Microeconomia

veremos política econômica e seus objetivos, indicadores econômicos, agregados

econômicos (preços, renda, empregos).

Abordaremos também Análise Econômica Brasileira onde as transformações

econômicas recentes mostram os problemas de trabalho de mercado, Classe

sociais, educação, saúde, crescimento econômicos antes e depois do governo Lula.

4

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CIÊNCIA ECONÔMICA

A ciência econômica tem como objetivo estudar o mercado de

consumo e serviços. Ela pode ser definida como o estudo da utilização nos recursos

escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das necessidades ou

dos desejos humanos, e sua principal tarefa é descobrir como o mundo econômico

funciona. Se existisse mão de obra, dinheiro, recursos naturais e dinheiro em

abundancia a economia não existiria.

O sistema econômico possui uma organização que pode ser bem

mais visualizada por meio de um modelo simples de economia de mercado, sem

considerar as relações com o exterior (economia fechada) e a participação do

governo.

As duas principais unidades envolvidas num sistema econômico de

livre empresa são as famílias e as empresas.

As famílias englobam todas as pessoas e as unidades familiares da

economia que são na realidade, os consumidores dos bens e serviços de uma

nação.

As empresas são constituídas por proprietários individuais,

corporações, cooperativas, por sociedades em todos os níveis do processo

produtivo.

As duas unidades interagem em dois tipos de mercado; o mercado

de bens de consumo e serviços (BS) e o mercado de recursos ou fatores de

produção(R). As famílias, as empresas e esses dois mercados compõem uma

economia de livre empresa e formam o centro em torno do qual se desenvolve a

economia.

Toda economia opera segundo um conjunto de regras e

regulamentos, a sociedade desenvolve suas atividades seguindo esse sistema de

regras e regulamentos em termos políticos, econômicos e sociais.

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Como podemos ver a economia faz parte da vida do homem, pois

ela enfoca as dificuldades que os seres humanos têm de controlar seus gastos e se

encaixar no espaço geográfico e seu maior objetivo é analisar e formular propostas a

fim de resolver ou minimizar os problemas econômicos, atendendo assim, as

necessidades humanas e promover o bem estar de cada um.

Nas organizações a atividade econômica tem grande importância e

envolve muitos recursos de produção como: recursos naturais, recursos humanos,

capital, infra- estrutura econômica, infra-estrutura social, construções e edificações,

equipamentos, transporte, maquinas, equipamentos e matérias-primas. Sem esses

fatores não teria como “saciar” nossos desejos, não teria como comprar, vender ou

nos alimentarmos,

Devido aos nossos recursos serem escassos, devemos fazer

escolhas que nos permitam obter o máximo dos fatores de produção de que

dispomos.

Muitas vezes precisamos limitar o desejo de obter algo,

principalmente coisas materiais, mesmo que os bens e serviços sejam infinitos, os

recursos são escassos e pouco é o capital investido em mão de obra, dificultando

assim a produção de produtos.

A pesquisa econômica nos mostra quais são os limites de uma

família com renda mínima que deixam de comprar outro produto que também é

necessário para a sua sobrevivência, contudo, a maioria da população controla suas

necessidades no decorrer de suas vidas, tendo assim, melhorar o dia a dia e

satisfazer o desejo de poder trabalhar e possuir o que é indispensável para sua

sobrevivência e bem estar.

Os países se organizam economicamente.

O homem ao abandonar a vida nômade de coleta de meios de subsistências,

estabelecendo-se em locais fixos para cuidar do cultivo do solo e das colheitas, ao

manter rebanhos e desenvolver rudimentares atividades artesanais e de serviços de

apoio à vida sedentária, teve a necessidade de organizar-se, portanto, os países se

organizam economicamente.

Recursos Naturais: Os recursos naturais ou reservas naturais constituem a

base sobre a qual se exercem as atividades dos demais recursos, pois se encontra

na origem de todo o processo de produção. Compreendem todos os recursos da

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natureza, como florestas, recursos minerais e hídricos, energia solar, vento, etc. que

são utilizados na produção de bens econômicos.

Mão de Obra: todo esforço humano, físico ou mental, despendido na

produção de bens e serviços. Como o trabalho no sentido econômico do serviço

prestado de um médico, do operário da construção civil, a supervisão de um gerente

de banco, o trabalho de um agricultor no campo.

Numa Economia de Mercado (capitalista) com o Sistema Econômico de

Concorrência Mista, como o Brasil, fundamentada nos princípios da livre

concorrência, da propriedade privada e da liberdade contratual de trabalho, o

Estado, como Agente Econômico, interfere nas atividades econômicas interagindo

no Mercado, definindo e estabelecendo as regras para maior eficiência dos

processos econômicos.

As subdivisões da economia

Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo

do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith, David Ricardo

e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição,

circulação e consumo de bens e serviços (riqueza).

Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento econômico

neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência da trocas ou das

escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins, a

economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela

escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos)

disponíveis para atingi-los.

Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os

fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que

seja a natureza deste ultimo. Segundo os economistas austríacos, especialmente

Misses, a economia seria a ciência da ação humana proposital para a obtenção de

certos fins em um mundo condicionado pela escassez.

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A economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do comportamento

humano e estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se empenham

na produção, troca e consumo de bens e serviços.

2.2 Microeconomia e Macroeconomia

2.2.1 Microeconomia

Curva de Demanda

A lei de demanda nos diz que, à medida que os preços de um bem

ou serviço caem, sua quantidade demandada aumenta. Ela é representada por meio

de uma escala demanda de um gráfico de curva de demanda ou definindo por uma

equação de demanda. Quando a curva de demanda for uma linha reta, uma

equação linear a descreverá. A equação que descreve uma curva de demanda

negativamente inclinada é: P= a - b QD

P é o preço e QD é a quantidade demandada, sendo a e b

constantes positivas. A constante a é o intercepto no eixo y e a constante b é a

inclinação.

a

b

y

Quantidade demanda (QD)

Curva de mercado

8

À medida que o preço do bem aumenta a quantidade ofertada se eleva.

Ilustramos a lei da oferta por meio de uma escala de oferta, de um gráfico da curva

de oferta ou definindo uma equação de oferta. Quando a curva de oferta for uma

linha reta, uma equação linear a descreverá. A equação que descreve uma curva de

oferta positivamente inclinada é: P= c+d Qs,

P é o preço e Qs é a quantidade ofertada, sendo c e d constantes positivas, a

constante c é o intercepto no eixo y e a constante d é a inclinação

Preço(P)

c Oferta

d

y

Quantidade ofertada (Qs)

Equilíbrio de mercado

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Juntando oferta e demanda determina o equilíbrio de mercado. Onde (P*) é o

preço de equilíbrio e (Q*) a quantidade de equilíbrio, eles são correspondente a

interseção das curvas de ofertas e demanda:

Equilíbrio de mercado

P* Oferta

Preço

Demanda

P*

Q* Quantidade

Sendo assim o modelo de oferta e demanda será utilizada para

explicar como funciona um mercado perfeitamente competitivo. Mercado

perfeitamente competitivo é aquele que possui um numero muito grande de

pequenas empresas, cada uma delas produzindo o mesmo produto; pelo fato de

serem pequenas, não são capazes de afetar o preço de mercado do bem que

produzem.

Um exemplo dessa empresa que opera num mercado

perfeitamente competitivo pode ser um fabricante de rodos, que produz uma fração

mínima da oferta total desse bem, de modo que não importa a quantidade de rodos

que produza a cada período, o preço de mercado desse bem não mudara em

conseqüência de seu comportamento.

Os determinantes da demanda: Quanto de um determinado

bem um individuo esta disposto a comprar? Isso depende de inúmeras variáveis.

Veja uma lista das variáveis que afeta o consumidor, exemplo o mercado de pizzas:

O preço do bem;

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A renda do consumidor;

O preço dos bens substitutos;

O preço dos bens complementares;

Preferência do consumidor e propaganda;

Expectativa do consumidor quanto aos preços no futuro;

A tradição e os habiteis culturais.

Os determinantes da oferta

Preço do bem;

Custo dos insumos usados na produção do bem, como o salário dos

empregados, o custo da eletricidade, e dos equipamentos;

Tecnologia disponível;

Números de produtores concorrentes;

Expectativas do produtor sobre os preços futuros;

Impostos ou subsídios do governo.

Macroeconomia

Macroeconomia é o estudo da economia do país como um todo. Na

macroeconomia aprendemos assuntos importantes que regulamente é discutido nos

jornais e televisões: como a inflação, renda nacional (PIB), desemprego, o déficit

orçamentário e comercial.

Ela explica porque as economias crescem e se desenvolvem e

porque o crescimento econômico muitas vezes é interrompido. Por exemplo: para

analisar uma renda do município, somamos o salário de Maria com todas as outras

pessoas de sua cidade.

Entender os grandes debates sobre a política econômica. Ela se

desenvolveu a partir da economia a década de 30 em que ocorreu um índice de

desemprego no mundo inteiro. Com o conhecimento da macroeconomia, debates

foram compreendidos, e reduziu a taxa de desempregos.

Melhorar a capacidade de tomada de decisões sobre negócios. Um

gerente com conhecimento de uma economia nacional tomara decisões sobre taxas

de juros, de câmbio, de inflação e de desemprego. Exemplo, se um gerente tomar

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dinheiro emprestado para uma nova instalação de produção já com seus

conhecimentos prever os efeitos das políticas publicas correntes sobre as taxas de

juros nas faturas e decidir qual o melhor momento para se endividar, ficando atenta

a taxa de inflação para decidir o quanto cobrar pelos bens que são produzidos e

quanto pagar a seus empregados.

Indicadores

Ferramentas que traçam um cenário de economia em que se atua e

permite fazer as análises necessárias para dar suporte a decisão, os gestores de

empresa utilizam-se dos indicadores que são seus balanços, relatórios gerenciais,

pesquisa interna entre outros.

Vejamos alguns índices da inflação do Brasil:

INPC- Índice Nacional de Preços ao consumidor;

IPCA- Índice de Preço ao Consumidor Ampliado;

IGP- Índice Geral de Preços;

IGP-M- Índice Geral de preços no Mercado;

IPC-FIPE- Índice de Preços ao Consumidor;

ICV- Índice de Custo de VIDA;

Indicadores de produção de emprego:

PIB- Produto Interno Bruto;

Taxa de Desemprego;

Renda Per Capita;

Pesquisa Mensal de Comércio;

Produção Industrial;

Indicadores externos:

Balanço de Pagamentos;

Balança Comercial;

Dívida externa;

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Reservas Cambiais;

Cotação do Dólar;

Risco- País;

Indicadores sociais:

Índice de GINI;

IDH- Índice de Desenvolvimento Humano;

Outros indicadores:

Carga Tributária:

Divida Interna publica;

Base Monetária/ Meios de Pagamentos;

Taxa SELIC.

Agregados econômicos (preços, rendas e emprego)

Derivam-se da macroeconomia que interfere nos fenômenos

econômicos, empregando políticas que envolvam juízo de valor na tentativa de

resolver problemas como: o desemprego, a inflação, distribuição de renda e outros.

O PIB potencial é o nível Maximo de produção que a economia pode alcançar

mantendo a inflação instável, apresentando crescimento moderado e constante ao

longo do tempo aumentando na produtividade do trabalho e do capital e aos

avanços tecnológicos. É possível o PIB efetivo evoluir de forma rápida tendo

alterações na moeda (política monetária) ou no gasto publico e nos impostos ,essas

medidas econômicas influem de forma lenta nas tendências da produção potencial.

Certamente quando terminamos os estudos a primeira coisa que vem na

cabeça é encontrar um emprego, com salário elevado, boas condições de trabalho,

segurança e benefícios extra-salariais, tendo esses benefícios as pessoas vão

trabalhar satisfeitas e então a economia terá um elevado nível de emprego. Por outro

lado vem o desemprego também devido aos avanços tecnológico que também

contribui na economia,quando a produção esta crescendo a demanda de trabalho

aumenta, e a taxa de desemprego diminui. Um objetivo da macroeconômico é

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conseguir que a inflação baixa ou um nível geral de preços,pois as disparadas nos

preços distorcem a decisões econômicas das empresas e dos indivíduos, o índice de

preços ao consumidor que mede o custo de uma cesta fixa de bens adquiridos pelo

consumidor,as variações positivas no nível de preço são a taxa de inflação que

quando ela esta alta, seus efeitos são muitos prejudiciais;assim as medidas para

reduzi-la implicam contrair a atividade econômica e aumentar o desemprego.

2.3.1 Principais atividades da área de Recursos Humanos

ANALISE ECONÔMICA BRASILEIRA

TRANSFORMAÇÕES ECONOMICAS RECENTES E PROBLEMAS

ESTRUTURAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA

O Brasil vive o melhor momento econômico em três décadas, com uma

inédita combinação de estabilidade, aumento do consumo, renda, grandes

investimentos, juros em queda, inflamação baixa e baixo endividamento externo.

O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande

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produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities

minerais, agrícola e manufaturado. As áreas de agricultura, indústria e serviços são

bem desenvolvidas e encontram-se em expansão.

Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o décimo lugar no ranking

das maiores economias do mundo (dados de 2007). O Brasil possui uma economia

aberta e inserida no processo de globalização.

De acordo com a Gorski (2008), o ano de 2007 marcou a estabilidade

econômica do Brasil

Mesmo com a grave crise financeira mundial enfrentada em 2008 a economia

brasileira se mantém num ritmo forte e continuo de crescimento à 24 trimestres.

“As oportunidades no Brasil são imensas” Afirma Jeff Fetting

presidente mundial da Whirlpool fabricante das marcas Brastemp e Cônsul.

Mais uma vez o Real estável (e forte) e suas conseqüências foi a

responsável pelo aumento do mercado consumidor em 7%, enquanto que o produto

interno bruto (PIB) cresceu perto dos 5,5%, a renda das famílias cresceu quase

20%, o índice de desemprego e o mais baixo dos últimos anos, a inflação está em

baixa certa dos 4,5% , exportações e importações cresceu mais de 20% em 2007,

as reservas internacionais em mais de US$ 180 bilhões permitiram ao governo

anunciar que o Brasil passou de devedor à credor internacional.

“Estou entusiasmado por viver aqui neste momento” afirma Horácio Lafer

Piva, um dos sócios da Klabin, já Luiz Carlos Mendonça de Barros dono da gestora

e investimento Quest e ex ministro do governo Fernando Henrique Cardoso diz: “O

Brasil está finalmente no caminho para deixar de ser o eterno gigante adormecido e

se tornar uma das economias mais importantes do mundo”

Segundo Caetano (2006), citando estudo do Goldman Sanches, FMI e CIA,

nota que até 2050, os paises emergentes (Argentina, Brasil, Bulgária, Chile, China,

Colômbia, República, Tcheca, Estônia, Hong Kong, Hungria, Índia, Indonésia, Israel,

Coréia do Sul, Latvia Lituânia, Malásia, México, Paquistão, Peru, Filipinas, Polônia,

Romênia, Rússia, Cingapura, Eslováquia, África do Sul, Taiwan,Tailândia,Turquia,

Ucrânia e Venezuela; principalmente os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China),

estarão no topo das economias mundiais.

Estima-se que em quatro décadas, a China seja a maior economia do mundo,

seguida pelos EUA, Índia, Japão, Brasil, México e Rússia, o presente nunca foi tão

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promissor para o país do futuro.

Apesar dos avanços na economia, temos ainda grandes e antigos problemas;

são eles: alto nível de informalidade, deficiências macroeconômicas, problemas

regulatórios, má qualidade dos serviços públicos, falta de investimento na educação

e infra - estrutura deficiente.

Lahroz (2004) descreve o seguinte mecanismo de estímulo à informalidade

no Brasil: “tudo começa com a alta carga tributaria associada a aspectos como

impunidade, consulta de sonegação no país, complexidade da legislação tributária e

frágil fiscalização, focada nas grandes empresas”.

“O principal objetivo de política econômica do governo

brasileiro atual, é o controle de inflação, o instrumento mais utilizado

pelo governo para frear essa inflação é a taxa de juros. Essa ação

tende a gerar menor crescimento econômico e minar a confiança de

investidores na continuidade do desenvolvimento do país”. Marco A.

Arbex, Wilson Salvalagio (2009)

A economia durante o governo Lula e perspectivas para os próximos

anos

No ano de 2002 o Brasil colocou no poder um ex- operário e retirante

nordestino e Lula conseguiu realizar um feito histórico na trajetória política do país.

A democratização como valor passou a integrar a política exterior brasileira

desde a redemocratização, mas ganhou força no governo Lula e foi levada aos foros

multilaterais, nos quais o Brasil passou a defender enfaticamente a necessidade de

reformas, como no Conselho de Segurança das Nações Unidas e na Organização

Mundial do Comércio, entre outros.

O desenvolvimento econômico trazido pelo plano Real trouxe à população

grandes vantagens e muitos passaram a traçar sonhos e planos. Foi nesse contexto

que Lula buscou apoio de diversos setores da sociedade brasileira. Entre as

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medidas tomadas Lula anunciou o projeto social voltado à melhoria na alimentação

da população menos favorecidas, estava lançado à campanha “Fome Zero”. O

Brasil ficou no topo de ranking dos países em desenvolvimento na luta de combate

a fome.

Visando ainda a população carente foi criado o Bolsa Família que da

oportunidade de sair da miséria, gerando renda e consumo.

Na educação foi criado o Prouni onde jovens de baixa renda recebem bolsas

de estudos para ingressarem no ensino superior, no governo de FHC não existia o

Prouni.

O salário mínimo que em 2002 era de R$ 200,00 em 2010 subiu para R$

510,00 dando a população melhores condições de vida, mais oportunidades de

consumo. Segundo Guandalini (2007), o fortalecimento do Real dá poder de compra

aos brasileiros

Houve uma queda na taxa de desemprego que antes era de 9,2%, chegou a

6,2%, em setembro de 2010 a menor taxa desde o início da medição pelo IBGE.

Também foi criado o programa “Minha Casa, Minha Vida” onde será

construído mais de 1 milhão de moradias para a população mais pobre.

Lula governou para as classes baixas e médias que hoje vivem em

melhores condições e muitos saíram da miséria e conseguem manter sua família

em condições favoráveis e honrosas.

Com tantas melhorias a população e acreditando que o futuro e

muito promissor e foi com esse positivismo que em 31 de outubro foi eleita a

primeira mulher presidente do Brasil e em 1º de janeiro de 2011, Dilma Rousseff

promete dar continuidade a todos os programas, e manter os idéias do Governo

Lula.

Segundo Lula ”Dilma Rousseff, representa a geração de 1968, que chegou

ao poder pela via democrática e que aos 20 anos ousou lutar pela liberdade

democrática”.

E disse ainda: "O Brasil tem reservado no século 21 um papel de destaque na

política mundial. Nós não jogaremos fora a chance deste País, que foi jogada fora no

século 20. O Brasil será uma das grandes potências do mundo para fazer tudo

aquilo que os outros não fizeram. Não queremos ser uma potência para ser igual e

fazer as mesmices, repetir as guerras, as agressões. Queremos ser uma potência

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para provar que é possível criar um mundo diferente do que temo hoje” Conclui Lula.

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3 CONCLUSÃO

A Administração abrange várias áreas do conhecimento humano.

Em face do contexto ora vivenciado pelas organizações,

caracterizado por mudanças constantes de natureza econômica, social e

tecnológica, torna-se fundamental, em qualquer empresa, uma administração eficaz

e eficiente voltada para as relações de recursos humanos.

Entende-se que, com sua evolução a Administração vem mudando

paradigmas e ganhando espaço cada vez maior no cotidiano das organizações, há

diversas formas de administrar; a organização deve conhecer bem suas

necessidades para optar pela melhor delas.

O profissional de Recursos Humanos está se tornando cada vez

mais essencial para o sucesso das organizações pois, elas são constituídas por

pessoas que precisam ser valorizadas e vistas como tal, não somente como uma

fonte lucrativa.

O gestor de RH tem grandes responsabilidades, não só no

desenvolvimento pessoal de cada colaborador mas, também na manutenção das

boas praticas de relações interpessoais, facilitando a execução dos processos que

levam ao objetivo da organização.

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4 REFERÊNCIAS

ARAUJO, L.C.G. Gestão de pessoas: Estrtégia e Integração Organizacional. São

Paulo: Atlas, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos

humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campos, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 7. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo:

Campos, 2000.

GIL, Antonio Carlos. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas,

1994

INÁCIO, S.R. As diferenças entre Recursos Humanos e Gestão de Pessoas.

Artigonal. Disponível em: www.artigonal.com.br Acesso em 12 de outubro de 2010.

PFEFFER, J. Vantagem Competitiva através das pessoas. São Paulo: Makron

Books, 1994.

TOLEDO, F. O que são Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MILKOVICH, George T, John W. Boudreau Administração de Recursos Humanos

tradução Reynaldo C. Marcondes. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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