trabalho 4 eugenio_apresenta_o_do_dia_27

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Disciplina: Atividade Física, Saúde e Doenças Crônicas não Transmissíveis Professor: Dr. Ricardo Jacó de Oliveira Aluno: Eugênio Cesar Nogueira Brasília, novembro de 2012 Universidade de Brasília - UnB Faculdade de Educação Física - FEF Programa de Pós-Graduação em Educação Física - PPGEF

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Page 1: Trabalho 4 eugenio_apresenta_o_do_dia_27

Disciplina: Atividade Física, Saúde e Doenças Crônicas não Transmissíveis

Professor: Dr. Ricardo Jacó de Oliveira

Aluno: Eugênio Cesar Nogueira

Brasília, novembro de 2012

Universidade de Brasília - UnBFaculdade de Educação Física - FEF

Programa de Pós-Graduação em Educação Física - PPGEF

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“Verificar os efeitos da associaçãodo treinamento aeróbio e resistidonas respostas cardiovasculares deidosos.”

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As reduções na força muscular e na capacidadecardiorrespiratória decorrentes do envelhecimento sãodeterminantes para a perda da autonomia funcional do idoso (1-2).

1. Mattos M, Farinatti P. Influência do treinamento aeróbio com intensidade e volumes reduzidos na autonomia e aptidão físico-funcional de mulheres idosas. Rev Port Ciên do Desp. 2007;7(1):100-8.

2. Krause MP, Buzzachera CF, Hallage T, Pulner SB, Silva SG. Influência do nível de atividade física sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres idosas.

Rev Bras Med Esporte. 2007;13(2):97-102.

Com o passar dos anos, o músculo esquelético perde massa eforça graças à diminuição de sua área de secção transversal e perdade unidades motoras.

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Essas alterações senescentes são comuns a todos os idosos.Não obstante, porém, seu aparecimento pode ser acelerado pelosedentarismo, aumentando a predisposição aodesenvolvimento de doenças cardiovasculares e outrascondições crônico-degenerativas.

A prática regular de atividade física tem evidenciadocapacidade para atenuar grande parte das alterações fisiológicaspotencialmente deletérias causadas pelo envelhecimentocardiovascular.

Estudos têm descrito que tanto o exercício aeróbio quantoo treinamento resistido, quando realizados isoladamente,promovem benefícios imediatos e em longo prazo, comoredução da pressão arterial em repouso, melhora da capacidadecardiorrespiratória e atenuação das respostas cardiovascularesao esforço

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A amostra foi selecionada a partir da população de idosos usuáriosdo SUS, cadastrados na Clínica Escola de Fisioterapia da UFPR-Litoral.Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, deambos os gêneros, capazes de se engajar em exercícios padronizados e quenão estavam participando de programas de atividade física há no mínimoquatro semanas.

Os critérios de exclusão foram:

- utilização de próteses ou necessidade do uso de órteses de membros superiores/inferiores;

- apresentar doenças crônico-degenerativas que pudessem ser descompensadas pelo programa de atividade física proposto (ex.: hipertensão não controlada, doença vascular periférica sintomática, insuficiência cardíaca em classes funcionais III-IV,

- arritmia complexas e sustentadas, doença pulmonar obstrutiva crônica avançada). Adotou-se, como critério de adesão,

- a participação em no mínimo 60% das sessões.

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Resolução n. 196/96 do Conselho Nacional de Saúde efoi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Setor deCiências da Saúde da UFPR (CAAE-0057.0.091.000-08).Termo de consentimento livre e esclarecido.

Procedimentos

Os participantes foram avaliados na admissão(baseline),4, 8 e 12 semanas após o início do treinamento,uma ficha de avaliação: dados de identificação, avaliação daaptidão cardiorrespiratória e avaliação da carga máximaaplicada como resistência. Após o término do treinamento

(12 semanas), os sujeitos permaneceram quatro semanassem realizar nenhuma atividade física e foramreavaliados para análise dos efeitos do destreinamento.

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Avaliação da aptidão cardiorrespiratória

Para avaliar a aptidão cardiorrespiratória foi aplicado o teste decaminhada de seis minutos, que foi realizado em uma pistaretangular de 20 m (9 m de comprimento x 1 m de largura). Osujeito avaliado foi instruído a caminhar na pista o mais rápidopossível durante seis minutos cronometrados.

Foi permitido que reduzisse a velocidade ou finalizasse o teste,caso sentisse dispneia, tontura e/ou dores no peito, cabeça emembros inferiores ou qualquer outro sinal ou sintoma quepudesse prejudicar o seu desempenho. O resultado do teste foia distância percorrida (em metros) dentro dos seis minutos.

Os idosos avaliados tiveram sua frequência cardíaca (FC) e suapressão arterial (PA) coletadas antes, imediatamente após oteste de seis minutos, e no quinto e décimo minutossubsequentes.

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Avaliação da carga máxima aplicada como resistência

Para avaliar a carga máxima aplicada como resistência, foiaplicado o teste de dez repetições máximas (10-RM). Para talforam utilizadas caneleiras, iniciando com um peso com que omovimento fosse realizado facilmente e aumentando-ogradativamente até que fosse encontrado o peso máximo com oqual o sujeito conseguisse realizar dez movimentos completos.Foram reservados intervalos de três minutos entre um peso eoutro. O resultado do teste foi utilizado para determinar acarga a ser utilizada como resistência para realização dosexercícios resistidos.

Cada sujeito realizou os exercícios resistidos utilizandocaneleiras com a carga de 65% da sua 10-RM, durante as quatroprimeiras semanas. Na quinta semana, a 10-RM foi reavaliada efoi feito o reajuste da carga para 70% do valor da 10-RM. Omesmo ocorreu na nona semana, quando, então, o pesoutilizado para o exercício resistido passou a ser de 75% da 10-RM.

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Programa de exercícios físicos

Os participantes realizaram os exercícios em grupo, duas vezespor semana durante 12 semanas consecutivas, totalizando 24sessões. O programa de exercícios físicos foi composto por 20minutos de caminhada e exercícios resistidos para amusculatura dos membros inferiores.

Os exercícios resistidos foram realizados em cadeia cinéticaaberta, utilizando-se caneleiras, e os músculos trabalhadosforam: extensores (em posição sentada) e flexores de joelho(em posição ortostática) e abdutores e adutores de quadril (emposição ortostática). Foram realizadas três séries de oitorepetições para cada exercício.

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Análise estatística

Os dados coletados foram inseridos em

planilhas e apresentados por meio deestatísticas descritivas, tabelas e gráficoscomo média ± desvio-padrão. Para análisedos resultados, foi aplicado o teste nãoparamétrico de Friedman, sucedido peloteste de Wilcoxon, com nível designificância de 5% (p < 0,05).

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Resultados - Características da amostra

A Tabela 1 apresenta as características da amostra antes doinício do treinamento. Dos 17 idosos que constituíam aamostra inicial, cinco não concluíram o programa deatividade física pelos seguintes motivos: problema de saúdeque comprometia a realização dos exercícios (um sujeito),doença familiar (um sujeito), indisponibilidade de tempo(dois sujeitos), dificuldade para se deslocar até o local derealização dos exercícios (um sujeito).

Um participante foi excluído da amostra por ter apresentadogonalgia, o que contra indicava a realização dos exercíciosresistidos que envolviam a articulação do joelho.

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Tabela 1 - Características dos sujeitos antes do início do treinamento

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Adesão ao treinamento

Os 11 sujeitos que completaram o estudo participaram de 20 ±2 sessões, o que representa frequência média em 83% dotreinamento.

Intensidade do exercício aeróbio

Não houve diferença significativa na FC após a caminhadaentre a primeira e última semana de exercícios, o que indicaque a intensidade de trabalho ao final do exercício aeróbio foisemelhante no decorrer do treinamento, apresentando médiade 58 ± 8% da FC máxima, calculada subtraindo-se a idade decada indivíduo de 220(13).

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Aptidão cardiorrespiratória

Após 12 semanas de treinamento, houve aumento na distânciapercorrida no teste dos seis minutos de caminhada, quandocomparada com a distância percorrida antes do treinamento,com quatro semanas de treinamento e com oito semanas detreinamento, o que indica que o ganho cardiorrespiratórioocorreu entre a oitava e a décima segunda semana detreinamento.

A distância percorrida após o destreinamento também foimaior do que a verificada após quatro e oito semanas detreinamento, demonstrando que o ganho foi mantido mesmoapós esse período. Esses resultados estão demonstrados noGráfico 1.

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Legenda: Valores expressos são a média ± desvio padrão. 1ª AVcorresponde ao período anterior ao treinamento; 2ªAV, após quatrosemanas de treinamento; 3ª AV, após oito semanas de treinamento; 4ªAV, após 12 semanas de treinamento; 5ª AV, após quatrosemanas de destreinamento. *p = 0,04, quando comparado à 1ª AV(Wilcoxon); †p ≤ 0,05, quando comparado à 2ª AV e à 3ª AV (Wilcoxon).

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Pressão arterial

Observou-se redução da pressão arterial sistólica em repouso após 4(p = 0,01), 8 (p = 0,01) e 12 semanas de treinamento (p = 0,01), quandocomparada a antes do treinamento. A redução da PAS em repouso semanteve mesmo após o período de destreinamento (p = 0,01),conforme demonstrado na Tabela 2a.

Após quatro semanas de treinamento, observou-se diminuição dapressão arterial diastólica (PAD) em repouso (p = 0,007),imediatamente após o teste dos seis minutos (p = 0,01), após cincominutos (p = 0,03) e dez minutos após o fim do teste quandocomparada a antes do treinamento (p = 0,01), que foi mantida apósoito semanas de treinamento.

Os resultados da aferição após 12 semanas de treinamento nãoapresentaram diferenças quando comparados às outras avaliações.Após o destreinamento, novamente se verificou diminuição da PADem todos os tempos de aferição com relação ao teste dos seis minutosde caminhada, quando comparada aos valores observados antes dotreinamento. Esses resultados estão presentes na Tabela 2B.

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Tabela 2 - Pressão arterial sistólica (A) e diastólica (B) dos sujeitos antes (Em repouso), imediatamente após (Após) e no quinto (5º min) e décimo (10º min) minutos subsequentes ao teste dos seis minutos de caminhada nas avaliações (AV)

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Frequência cardíaca Conforme apresenta a Tabela 3, a FC imediatamente após o teste dos seis

minutos foi superior à verificada antes do teste em todas as avaliações. Apósoito semanas de treinamento, a FC imediatamente após o teste dos seisminutos foi superior aos valores observados imediatamente após o teste nobaseline, mantendo-se mesmo após o destreinamento.

Na terceira avaliação também se observou que dez minutos após o fim doteste não foram suficientes para que a FC recuperasse os valores observadosem repouso.

Doze semanas de treinamento fizeram com que a FC no décimo minutosubsequente ao teste fosse semelhante à FC observada em repouso. Noentanto, após o período de destreinamento, dez minutos em repouso após oteste voltaram a ser insuficientes para promover restauração da FC aosvalores verificados em repouso.

Na segunda avaliação, a FC no quinto minuto subsequente ao teste foisemelhante à verificada antes do teste, porém foi superior à encontrada naprimeira avaliação. No entanto, após 8 e 12 semanas de treinamento, a FC noquinto minuto subsequente ao teste foi semelhante à verificada após cincominutos do fim do teste na primeira avaliação. Após o destreinamento,porém, voltou a ser observado aumento da FC no quinto minutosubsequente ao teste, quando comparada a antes do treinamento.

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Dez repetições máximas

Após quatro semanas de treinamento, houve aumento na 10-RM de extensão de joelho quando comparada ao pré-treinamento (12 ± 3 kg vs. 9 ± 2 kg, p = 0,003), comodemonstrado no Gráfico 2.

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Discussão

No presente estudo, observou-se que, entre 8 e 12 semanas detreinamento aeróbio e resistido, houve aumento na distânciapercorrida pelos idosos.

Alves e colaboradores (20) observaram melhor desempenho noteste de caminhada em mulheres idosas após 12 semanas dehidroginástica duas vezes por semana, que incluía exercíciosaeróbios e para força e resistência dos membros superiores,inferiores e abdominais. Araújo e colaboradores (21) verificaramforte correlação entre a distância percorrida e o consumo deoxigênio pico (VO2pico) de idosos.

Ades e colaboradores (11) verificaram após 12 semanas detreinamento resistido, utilizando 50% a 80% de 1-RM, aumentono tempo de resistência à caminhada submáxima de idosos,com correlação com o aumento da força da muscular.

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Após treinamento resistido de baixa e alta intensidade,realizado por seis meses, Vincent e colaboradores (22)verificaram correlação entre o aumento da força dosmembros inferiores e o aumento do tempo de resistênciaà caminhada em idosos e do VO2pico. Esses autoresacreditam que a medida do verdadeiro VO2pico emsujeitos não treinados, especialmente em idosos, éimpedida pela inadequada força muscular associada aopróprio processo de envelhecimento, já que os métodosutilizados para avaliar a resistência cardiorrespiratóriaexigem força nos membros inferiores. Assim, os sujeitosseriam incapazes de alcançar sua capacidade máximacardiorrespiratória por causa da fraqueza da musculaturados membros inferiores, que os impediria de alcançarsuas verdadeiras limitações cardiovasculares.

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No presente estudo, foi avaliada a força damusculatura extensora de joelho, a qualaumentou com quatro semanas de treinamento ese associou ao aumento na distância percorridaapós o término do treinamento, em acordo comoutros autores (11, 22). O envelhecimentocardiovascular associa-se a uma redução nacapacidade de cardioaceleração durante oexercício (5), mecanismo que justifica a reduçãono débito cardíaco e, consequentemente, aredução de quase 50% no VO2máx.

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Apesar de o treinamento melhorar a utilização dooxigênio (5), a função endotelial (23) e a função contrátildo coração em idosos (5), não se encontrou redução noespessamento e enrijecimento arteriais (24).

Porém, esses benefícios parecem só se estabelecer apósdiversas semanas, sendo capazes de reduzir a pressãoarterial e a frequência cardíaca (25).

Krinski e colaboradores (13) verificaram redução da FCem repouso após seis meses de um treinamento (aeróbioe exercícios resistidos), utilizando 60% de 1-RM emidosos hipertensos.

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No presente estudo, com treinamento realizado duasvezes por semana durante 12 semanas consecutivas, comcarga progredindo de 65%-75% de 10-RM, não houveredução da FC em repouso e após exercício submáximo.

Vincent e colaboradores (22) também não observaramdiminuição da FC em repouso após seis meses detreinamento resistido de baixa ou alta intensidade.

No presente estudo observou-se que, após oito semanas,a FC imediatamente após o esforço submáximo foisuperior à verificada após o esforço antes dotreinamento, indicando que os idosos conseguiramatingir maior intensidade de trabalho ao fim do teste dosseis minutos a partir da terceira avaliação.

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A FC de pessoas idosas parece se recuperar maisle0ntamente após o exercício, e isso representa risco demortalidade aumentado. O coração do idoso tentacompensar sua redução no débito cardíaco aumentandoo período de relaxamento.

Contudo, existem divergências no que concerne aotempo para recuperação dos níveis de repouso da FC .Após 12 semanas de treinamento, encontraram-se valoresda FC de repouso após 10 minutos do esforçosubmáximo, o que representa um ótimo ganho, uma vezque recuperação rápida da frequência cardíaca apósexercício está associada a baixo risco de doençacoronariana e cardiovascular. No entanto, não houvemanutenção após destreinamento.

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Após 15 minutos de uma única sessão de exercício resistido de baixa oualta intensidade, Rezk e colaboradores verificaram aumento da FC,promovida por aumento na modulação simpática do coração. Alémdisso, esses autores verificaram redução da PA sistólica após ambas assessões, e redução da PAD somente após a sessão de exercício resistidoem baixa intensidade. Assim, concluíram que a hipotensão pós-exercícioocorre em virtude de um decréscimo no débito cardíaco, que é mediadopor uma diminuição do volume de ejeção e que não é completamentecompensado por um aumento na resistência vascular periférica.

No presente estudo, apenas quatro semanas de treinamento reduziramPAS e PAD em repouso, e PAD imediatamente após, no quinto e décimominutos subsequentes ao esforço submáximo. Resultado muitointeressante porque demonstra o efeito benéfico da combinação deexercício aeróbio e resistido na redução pressão arterial em curto prazo.Além disso, com essa combinação de exercícios, os valores de PAD e PASse mantiveram mesmo após o destreinamento, demonstrando um efeitotambém em longo prazo.

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Os resultados deste estudo têm limitações, no que tangeespecialmente ao processo de amostragem (porconveniência), ausência de grupo controle e a reduzidaamostra, que podem reduzir o poder de inferência dos dados.

Este estudo contribui de modo substancial ao destacar acomplementar ação de exercícios resistidos e aeróbios naaptidão cardiorespiratória de idosos, até então usualmenteapresentada somente em estudos de intervenção isolada ecom frequências de treinamento superiores.

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Conclusão

A combinação do treinamento aeróbio eresistido, apenas duas vezes por semana, pode seruma estratégia eficiente para a redução dos riscospara doenças coronarianas e cardiovasculares, emcurto e médio prazos, em idosos independentes.