trabalho 01 - periodo vi - contabilidade do agronegÓcio

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JEAN CARLOS JOSÉ DUARTE SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FUTUROS EMPREENDEDORES: ATIVIDADE RURAL

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Page 1: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

Machadinho D´Oeste2010

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

JEAN CARLOS JOSÉ DUARTE

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FUTUROS EMPREENDEDORES: ATIVIDADE RURAL

Page 2: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

Machadinho D´Oeste2010

FUTUROS EMPREENDEDORES: ATIVIDADE RURAL

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Contabilidade do Agronegócio.

Orientador(a):

Prof(a). Fábio Rogério Proença

JEAN CARLOS JOSÉ DUARTE

Page 3: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

SUMÁRIO

SUMÁRIO....................................................................................................................2

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3

2 CONCEITO SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E EMPRESAS RURAIS4

3 QUAIS AS ATIVIDADES EM QUE PODE ATUAR UMA EMPRESA RURAL......5

4 QUAL A DIFERENÇA ENTRE AGRONEGÓCIO E AGROINDÚSTRIA...............6

5 QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE CULTURAS TEMPORÁRIAS E

PERMANENTES.........................................................................................................7

6 COMO SE DA À CONTABILIZAÇÃO DOS GASTOS INCORRIDOS NA

CULTURA TEMPORÁRIA ANTES DA COLHEITA. E APÓS A COLHEITA COMO

SÃO CONTABILIZADOS OS REFERIDOS GASTOS PELA CONTABILIDADE?.......8

7 CULTURAS PERMANENTES MAIS ESPECIFICAMENTE O CAFÉ SOFRE

DEPRECIAÇÃO? COMO SE CALCULA ESTA DEPRECIAÇÃO?..............................9

8 QUANDO SE APLICA A EXAUSTÃO E A AMORTIZAÇÃO DENTRO DAS

EMPRESAS RURAIS................................................................................................10

9 QUAIS OS TIPOS DE PECUÁRIA EXISTENTES E AS DIFERENÇAS ENTRE

ELAS..........................................................................................................................11

10 COMO DEVE SER CLASSIFICADO O GADO NO BALANÇO

PATRIMONIAL...........................................................................................................12

11 QUAIS ANIMAIS SOFREM DEPRECIAÇÃO NA ATIVIDADE PECUÁRIA E

COMO SE CALCULA ESSA DEPRECIAÇÃO...........................................................13

12 CONCLUSÃO.................................................................................................14

REFERÊNCIAS.........................................................................................................15

Page 4: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

1 INTRODUÇÃO

Em nossa produção textual, seremos submetidos a realizar uma

consultoria sobre agronegócio.

Nesta consultoria serão abordados diversos temas e serão

apresentados conceitos sobre empresas rurais e agronegócio.

Faremos uma introdução a este complexo universo, que possui

várias vertentes e que hoje é uma das molas mestras da economia brasileira.

Veremos sobre as atividades que podem ser classificadas como

empresas rurais, as diferenças entre agronegócio e agroindústria.

Entenderemos também, os conceitos sobre Culturas temporárias e

permanentes, bem como, o conceito de depreciação, amortização e exaustão na

empresa rural.

Finalmente falaremos sobre a forma de classificação contábil do

gado, no Balanço Patrimonial.

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Page 5: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

2 CONCEITO SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E EMPRESAS RURAIS

Neste tópico apresentaremos um conceito introdutório sobre

empresas rurais e o agronegócio brasileiro.

Segundo Marion (2007, p.2) “empresas rurais são aquelas que

exploram a capacidade produtiva do solo por meio do cultivo da terra, da criação de

animais e da transformação de determinados produtos agrícolas”.

Diante deste conceito, podemos definir que empresas rurais são

aquelas propriedades rurais que trabalham nas seguintes áreas:

a) Atividade Agrícola – Produção Vegetal;

b) Atividade Zootécnica – Criação de animais;

c) Atividade Agroindustrial – Industrialização da produção vegetal

ou de animais;

Como conceito de agronegócio pode ser definido como a soma total

das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações

de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, do processamento e da

distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos com base neles.

O termo agronegócio tem sido empregado para designar o complexo

sistema de produção/industrialização/distribuição/venda, que envolve desde a

propriedade rural, como também toda cadeia envolvida direta ou indiretamente no

processo até o ponto de venda para o consumidor final.

No Brasil o agronegócio vem passando por uma transformação que

iniciou-se a partir da década de 1970. Com o avanço tecnológico, tanto a produção

quanto a industrialização, foram ficando cada vez mais especializadas, mais

produtivas. Com maior volume de produção e a diminuição do custo, o Brasil vem se

destacando no Agronegócio internacional, onde além dos fatores tecnológicos,

temos outros itens que favorecem o agronegócio brasileiro, como:

d) Vasta área a ser utilizada para cultivo;

e) Clima favorável;

f) Abundância de água;

g) Não há incidência constante de desastres naturais,

h) Fertilidade do solo e relevo favorável, entre outros.

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Page 6: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

3 QUAIS AS ATIVIDADES EM QUE PODE ATUAR UMA EMPRESA RURAL

Uma empresa rural pode atuar nas áreas de atividade agrícola,

sendo está subdivida em:

Cultura Hortícula

a) Cereais como: feijão, soja, milho, trigo, outros;

b) Hortaliças como: verduras em geral, tomate, etc;

c) Plantas oleaginosas como: Mamona, amendoim, etc;

d) Fibras, algodão;

e) Floricultura.

Arboricultura

f) Florestamento, ex: eucalipto, pinho, etc;

g) Pomares, manga, laranja, abacate, etc;

h) Vinhedos, seringais, etc.

Também pode explorar a atividade Zootécnica, que conciste na

criação de animais.

Outra atividade que se enquadra é a agroindustrial, onde se

industrializa os produtos agrícolas após a colheita ou produção. Como exemplo

podemos citar o beneficiamento do arroz em casca, onde o mesmo é limpo

(processo de remoção da casca) e depois polido, para ter uma aparência mais

agradável para o consumidor.

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Page 7: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

4 QUAL A DIFERENÇA ENTRE AGRONEGÓCIO E AGROINDÚSTRIA

Como vimos anteriormente à agroindústria é o nome dado às

empresas rurais que realizam a industrialização de produtos agrícolas e alguns

produtos da atividade zootécnica, como mel e laticínios.

Já o agronegócio é o termo que tem sido empregado para designar

o complexo sistema de produção/industrialização/distribuição/venda, executados

pelas empresas rurais sejam elas, agrícolas, zootécnicas ou agroindustriais e

também por toda cadeia envolvida direta ou indiretamente no processo até o ponto

de venda para o consumidor final.

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Page 8: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

5 QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE CULTURAS TEMPORÁRIAS E

PERMANENTES

Vamos primeiramente definir um breve conceito sobre culturas

permanentes e temporárias, para que possamos exemplificar melhor as diferenças

entre as mesmas.

Culturas temporárias são aquelas que produzem apenas uma

colheita, seu ciclo de vida entre plantio e colheita pode variar entre um ano ou

menos. No momento da colheita estas plantas são removidas totalmente, como

exemplo temos, o arroz, o trigo e a soja.

Culturas permanentes são aquelas que duram mais de um ano ou

mais de uma colheita, permanecendo vinculadas ao solo, como exemplo, podemos

citar o café, laranja, uva, manga, dentre outros.

Diante destes conceitos, podemos definir várias diferenças entre

estas culturas:

a) A vida útil de cada cultura;

b) O processo de colheita;

c) A existência da depreciação na cultura permanente;

d) Os critérios para lançamentos contábeis de cada cultura;

e) A forma de apropriação dos custos, entre outros.

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Page 9: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

6 COMO SE DA À CONTABILIZAÇÃO DOS GASTOS INCORRIDOS NA

CULTURA TEMPORÁRIA ANTES DA COLHEITA. E APÓS A COLHEITA COMO

SÃO CONTABILIZADOS OS REFERIDOS GASTOS PELA CONTABILIDADE?

A contabilização dos gastos incorridos na cultura temporária do

plantio até a colheita, é lançada no Ativo Circulante/Estoques/Culturas

Temporárias/Milho, neste exemplo, utilizamos o milho apenas como demonstração.

Já após a colheita, o saldo desta conta é transportado para a conta

Ativo Circulante/Estoques/Produtos Agrícolas/milho, através de lançamentos de

crédito e débito conforme prevê as normas de contabilidade.

Vejamos um exemplo prático para demonstrar de forma mais clara

os lançamentos acima apresentados. A Fazenda Tucumã produz milho e teve os

seguintes gastos a prazo com a cultura temporária:

- Correção do Solo R$ 10.000,00

- Semente R$ 5.000,00

- Herbicidas R$ 2.500,00

- Assistência Técnica R$ 2.500,00

- Colheita R$ 7.500,00

Vamos agora realizar o lançamento contábil destes gastos.

Lançamento 01 – Apuração do custo da cultura temporária

Estoques/Culturas Temporárias/Milho Fornecedores

D C D C

Correção do

Solo

10.000,00 10.000,00

Semente 5.000,00 5.000,00

Herbicidas 2.500,00 2.500,00

Assistência

Técnica

2.500,00 2.500,00

Colheita 7.500,00 7.500,00

Total 27.500,00 27.500,00

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Page 10: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

Lançamento 02 – Transferência para estoque de produtos

agrícolas

Estoques/Culturas Temporárias/Milho

Estoques/Produtos

Agrícolas/Milho

D C D C

Correção do

Solo

10.000,00 27.500,00 27.500,00

Semente 5.000,00

Herbicidas 2.500,00

Assistência

Técnica

2.500,00

Colheita 7.500,00

Total 27.500,00 27.500,00 27.500,00

0,00 0,00

Como demonstrado no exemplo acima, todos os gastos incorridos

do plantio à colheita, são lançados na conta cultura temporária, após o término da

colheita esta conta é creditada e ao mesmo tempo é efetuado um débito na conta

Produtos Agrícolas, indicando no Balanço Patrimonial que o produto está pronto

para ser comercializado.

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Page 11: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

7 CULTURAS PERMANENTES MAIS ESPECIFICAMENTE O CAFÉ SOFRE

DEPRECIAÇÃO? COMO SE CALCULA ESTA DEPRECIAÇÃO?

Todas as culturas permanentes sofrem a depreciação durante a sua

vida útil, e esta deverá ser lançada contabilmente para que se tenha o valor real do

patrimônio da entidade.

No exemplo acima citado, temos a cultura permanente café, que

como toda cultura permanente sofre a depreciação durante a sua vida útil. Segundo

Marion (2007), os profissionais mais indicados para determinar qual a vida útil dos

ativos imobilizados de uma fazenda são o agrônomo, o veterinário e os técnicos

agropecuários.

Voltando ao nosso exemplo, para ter consistência nos dados que

serão lançados na contabilidade, seria necessário o laudo de um agrônomo,

informando qual a vida útil daquela cultura permanente, para que possamos

determinar a taxa de depreciação anual.

Exemplo: A lavoura de café acima mencionada está registrada no

ativo no valor de 100.000,00 e segundo o agrônomo que emitiu o laudo técnico terá

uma vida útil de 20 anos. Vamos determinar a taxa de depreciação anual: (100% /

20 = 5%, aplicando esta taxa sobre o valor do ativo, temos: ( 100.000,00 * 5% =

5.000,00).

Finalizando, teremos uma taxa anual de depreciação de 5%, que

corresponde ao valor de 5.000,00 anuais.

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Page 12: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

8 QUANDO SE APLICA A EXAUSTÃO E A AMORTIZAÇÃO DENTRO DAS

EMPRESAS RURAIS

Podemos definir a exaustão como a perda de valor, ocasionada pela

exploração de direitos sobre fontes minerais e florestais.

Ao contrário das propriedades físicas que se deterioram econômica

e fisicamente, os recursos naturais se esgotam após algum tempo de exploração,

essa perca de valor econômico da reserva natural devido ao esgotamento dos

recursos, denomina-se EXAUSTÃO.

 Exemplos de culturas que têm seu custo de formação, apropriados

ao resultado pelo critério da exaustão, são as florestas artificiais de eucaliptos, de

pinos, a cana-de-açúcar, as pastagens artificiais, etc. No caso de um canavial, uma

vez formado, dependendo da região, poderá proporcionar três a quatro cortes.

Admitindo-se que seja de 3 anos, a cota de exaustão anual, será obtida aplicando-se

o percentual de 33,33% sobre o valor da cultura formada.

A amortização poderá ser aplicada nos casos de aquisição de

direitos sobre bens de terceiros por tempo e valor determinado.

O termo amortização define a perda de valor do capital aplicado em

Ativos Intangíveis com prazo limitado. Podemos citar como exemplo, a compra dos

direitos de extração de 10.000 M3 de árvores em um manejo florestal em uma

propriedade de terceiro, pelo prazo de cinco anos no valor total de R$ 600.000,00.

Para definir a cota de amortização do período, devemos dividir o

valor pago pelo direito de exploração, pelo período de exploração previamente

combinado.

A título de conhecimento, a legislação do Imposto de Renda, nos

casos de itens do Ativo Diferido, este prazo não poderá ser inferior a cinco anos. Já

a lei das Sociedades por Ações estabelece o limite máximo de dez anos para estas

amortizações.

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Page 13: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

9 QUAIS OS TIPOS DE PECUÁRIA EXISTENTES E AS DIFERENÇAS ENTRE

ELAS.

Inicialmente vamos definir o conceito de pecuária, que pode ser

caracterizado pelo conjunto de processos técnicos usados na domesticação e

produção de animais com objetivos econômicos, sendo a mesma, uma parte

específica e muito importante da agricultura.

A atividade pecuária teve seu inicio ainda no período Neolítico,

inicialmente apenas para fins de sobrevivência o homem teve a necessidade de

domesticar o gado para obtenção de alimento, carne e leite.

Basicamente existem dois tipos de pecuária:

a) Pecuária de corte - destinada à criação de rebanhos com

objetivo de produção de carne para o consumo humano, sendo

ainda subdividida em intensiva, o gado é criado em regime de

confinamento. Outra subdivisão da pecuária de corte é a

extensiva onde o gado é criado solto e alimenta-se de pastagem

natural.

b) Pecuária leiteira - destinada à produção de leite e seus

derivados, como: queijos, iogurtes, manteigas, dentre outros.

A pecuária brasileira é reconhecida mundialmente, somos um dos

maiores exportadores de carne de boi e frango, dentre os maiores consumidores do

nosso produto, estão os países asiáticos e o continente europeu.

As principais diferenças entre os tipos de pecuária existentes são:

a) O produto final desejado, pois na pecuária de corte, se visa

principalmente a carne, que é fonte de produção de diversos

outros produtos, mas também o couro que será usado nas

industrias de sapatos, têxteis e automotivas. Já a pecuária

leiteira visa a produção de leite, que é fonte de diversos outros

produtos derivados;

b) A técnica de manejo e produção;

c) Os custos de implantação e manutenção, dentre outros.

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Page 14: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

10 COMO DEVE SER CLASSIFICADO O GADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

Para fins de registro contábeis os bezerros de zero a doze meses,

os novilhos de treze a trinta e seis meses devem ser registrados no ativo circulante,

estoques. Já o gado de reprodução, que são as matrizes e os touros, devem ser

registrados no ativo não circulante, imobilizado.

Para facilitar o entendimento vejamos o exemplo prático desta

classificação:

BALANÇO PATRIMONIAL

- Ativo Passivo

- Circulante

- Estoques

- Bezerros de 0 a 12 meses

- Novilhos de 13 a 24 Meses

- Novilhos de 25 a 36 Meses

- Não Circulante

- Imobilizado Patrimônio Líquido

- Matrizes

- Touros

(-) Depreciação Acumulada

- Matrizes

- Touros

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Page 15: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

11 QUAIS ANIMAIS SOFREM DEPRECIAÇÃO NA ATIVIDADE PECUÁRIA E

COMO SE CALCULA ESSA DEPRECIAÇÃO.

Para efeito de registro na contabilidade da empresa agropecuária, o

rebanho existente deverá ser classificado de acordo com o tipo de criação de

finalidade, sendo classificados no Ativo Permanente – Imobilizado, as seguintes

categorias:

a) Gado Reprodutor, representado por bovinos, suínos, ovinos,

eqüinos e outros destinados à reprodução, ainda que por

inseminação artificial;

b) Rebanho de Renda, representado por bovinos, suínos, ovinos,

eqüinos e outros que a empresa explora para produção de bens

que constituem objeto de suas atividades;

c) Animais de Trabalho, representados por eqüinos, bovinos,

muares, asininos destinados a trabalhos agrícolas, sela e

transporte.

Em virtude da classificação no Ativo Permanente, estes bens estão

sujeitos à depreciação, contando a partir do momento em que estiverem em

condições de produzir ou forem submetidos ao uso. A Receita Federal através da IN

SRF 162/98, fixa taxas de depreciação para estas categorias.

Referência NCM

Bens Prazo de vida útil (anos)

Taxa anual de

depreciação

0101 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR 5 20 %

0102 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA 5 20 %

0103 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE SUÍNA 5 20 %

0104 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES OVINA E CAPRINA 5 20 %

0105 GALOS, GALINHAS, PATOS, GANSOS, PERUS, PERUAS E GALINHAS-D'ANGOLA (PINTADAS), DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS, VIVOS 2 50%

 

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Page 16: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

Vejamos agora um exemplo prático do cálculo da depreciação dos

semoventes:

Exemplo 01 - Depreciação mensal de matrizes (vacas de

reprodução), cujo custo de aquisição é de R$ 120.000,00.

R$ 120.000,00 x 20% (taxa de depreciação anual de bovinos) : 12

meses. Temos então o valor de R$ 2.000,00 mensais com depreciação.

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Page 17: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

12 CONCLUSÃO

Após a conclusão deste trabalho acadêmico, temos uma breve

noção de como é amplo e complexo este universo do agronegócio.

Contabilmente falando, a contabilidade de empresas rurais são em

vários aspectos, parecida com a contabilidade comercial e bem mais simples que a

contabilidade industrial.

Tivemos também, a dimensão da importância do agronegócio para a

economia brasileira. Diante dos avanços tecnológicos e da implementação de novas

técnicas de cultivo e produção, o Brasil que já um dos grandes produtores mundiais,

deverá assumir o posto mais alto no futuro, pois tem uma vasta extensão rural, tem

solo fértil e de fácil mecanização, tem tecnologia e empreendedores. Só nos falta

políticas sérias para o setor e investimentos em infraestrutura, para diminuir os

custos de transportes, tornando nosso produto ainda mais competitivo no mercado

internacional.

Paralelamente a contabilidade, torna-se um aliado de grande

importância, pois será a responsável por fornecer informações que irão auxiliar os

administradores a tomarem as decisões com coerência e precisão, requisitos

essenciais para ser competitivo numa economia globalizada.

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Page 18: Trabalho 01 - PERIODO VI - CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

REFERÊNCIAS

NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade do Agronegócio. São Paulo. Pearson Pretice Hall, 2009.

CONTABILIDADE, Portal. Depreciação de Semoventes na Atividade Pecuária – Contabilização. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/2contabil0606.htm>. Acesso em: 30 Ago. 2010.

RODRIGUES, Santelma. A Pecuária Brasileira. Disponível em: <http://www.anossaescola.com/cr/testes/santelma/PECUARIA%20BRASILEIRA.htm>. Acesso em: 25 Ago. 2010.

GIUSTINA, José Sergio Della. Um Sistema de Contabilidade Analítica para Apoio à Decisões do Produtor Rural. 1995. Disponível em: <http://www.eps.ufsc.br/disserta/giustina/indice/index.htm#index>. Acesso em: 28 Ago. 2010.

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