1º periodo 2013

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Rua Ministro Godoy, 969 – Perdizes – São Paulo – SP – CEP: 05015-001 Tel.: (11) 3670- 8155 - E-mail: [email protected] Programas de Disciplinas 1ºPeríodo/2013

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Programas

de

Disciplinas

1ºPeríodo/2013

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ÍNDICE

Psicanálise I...........................................................................................03

Psicologia Comportamental I...............................................................06

Psicologia Fenomenológica I.................................................................09

Bases Epistemológicas I.........................................................................11

História da Psicologia I..........................................................................13

Bases Fisiológicas do Comportamento Módulo A...............................16

Antropologia...........................................................................................18

Sociologia.................................................................................................20

Bases Fisiológicas do Comportamento Módulo B...............................24

Psicobiologia............................................................................................25

Introdução ao Pensamento Teológico I.................................................28

Desenvovimento Interpessoal.................................................................30

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Nome da Disciplina: Psicanálise I - Freud Departamento : Psicodinâmica Semestre : 1º Período/ 2013 Professores: Regina Fabbrini, Paula Regina Peron, Franklin Goldgrub 1. Objetivos Estudar: a) Os primeiros conceitos formulados por Freud; b) as modificações pelas quais tem passado a teoria psicanalítica. Refletir sobre: c) O momento histórico em que surge a psicanálise; d) o confronto com o modelo positivista de ciência e com os postulados filosóficos relativos à primazia da consciência; e) o impacto provocado pelas hipóteses freudianas. 2. Programa de estudos Introdução ao curso Texto: * Conferência I (introdução) – das Conferências Introdutórias à Psicanálise (1916/17). Volume XV das Obras Completas de Sigmund Freud. Panorama geral da teoria psicanalítica a partir da obra de Freud. Texto: * Uma breve descrição da psicanálise [S.Freud] (1924) (volume XIX) Textos de apoio: * As resistências à psicanálise (1925) [S.Freud] (volume XIX). * 1º capítulo de Um estudo autobiográfico (1915) [S.Freud]. (Volume XX) UNIDADE I A primeira etapa da teorização freudiana. Da teoria do trauma à sexualidade infantil. a) A histeria segundo as perspectivas médica e psicológica. A hipótese médica (Charcot e Janet). A hipótese psicológica (Breuer). Textos: * Primeira e segunda lições de psicanálise (1909) [S.Freud] (vol. XI) b) A teoria do trauma (ou sedução) sexual infantil. Primeiras elaborações sobre os conceitos: inconsciente, consciência, defesa e sintoma. Texto: * 3ª lição de psicanálise (1909) [S.Freud] (vol. XI) Texto de apoio: * Revisitando a teoria do trauma (in Trauma, amor e fantasia,1988/2008, de Franklin Goldgrub]. c) Introdução às noções de fantasia, libido, sexualidade infantil e complexo de Édipo. Teorização inicial de sintomas, sonhos, atos falhos e chistes.

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Textos: * 4ª e 5ª lições de psicanálise (1909) [S.Freud] (vol. XI). Textos de apoio: * Conferências Introdutórias à Psicanálise – Parapraxias. Conferências II, III e IV (1916). [S.Freud] (vol. XV). UNIDADE II O aparelho psíquico – Primeira tópica a) A primeira tópica. Inconsciente, pré-consciente, consciência. O debate com a filosofia. Formulação teórica e argumentação demonstrativa. Textos: * Uma nota sobre o inconsciente em psicanálise (1912). [S.Freud] (vol. XII) * Capítulo I de Sobre os sonhos (1901). [S.Freud] (Vol. V) Texto de apoio: * Verbete: O inconsciente (Vocabulário de Psicanálise, Jean Laplanche e Jean- Baptiste Pontalis). (1973). b) Teorização e interpretação do sonho. A elaboração onírica. O sonho e o método interpretativo. O papel da metáfora no sonho. Textos: Conferências introdutórias à psicanálise — Os sonhos. (1916). [S.Freud] (vol. XV). * Capítulo VII (O conteúdo manifesto dos sonhos e os pensamentos oníricos latentes) * Capítulo XI (A elaboração onírica) Texto de apoio: * O sonho da “bela açougueira” (pgs. 157/160 de A interpretação dos sonhos). (1900). [S.Freud] (vol. IV). Aulas finais: Avaliação Entrega e comentário das provas, recapitulação do curso. 3. Bibliografia básica - Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Editora Imago, Rio de Janeiro, 1969). - Vocabulário de Psicanálise – Jean Laplanche e Jean-Baptiste Pontalis (Editora Martins Fontes, São Paulo, 2001) - Trauma, amor e fantasia (Franklin Goldgrub, Editora Samizdat, 2ª. Edição, São Paulo, 2008) Bibliografia complementar Será indicada individualmente, conforme solicitação dos alunos. 4. Metodologia: Aulas teóricas, leitura e análise dos textos selecionados para fundamentar os temas das aulas.

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5. Avaliação:

a) Duas verificações de leitura, avaliando conteúdos das primeiras unidades (I e II) e um trabalho sobre as unidades seguintes. A nota das 3 atividades configura a média do aluno.

b) Trabalho em dupla (peso 1). Avaliação individual (peso 2). Nota mínima de aprovação na

avaliação individual: 5.

Cláusula: caso a nota na avaliação individual seja inferior em três pontos e meio (3,5) à nota do trabalho em dupla, a nota do trabalho em dupla não contará para efeito de média, que corresponderá então unicamente à nota da avaliação individual. Entretanto, nessa eventualidade, o aluno poderá optar por uma avaliação individual sobre a

mesma parte do programa de estudos (referente ao trabalho), cuja nota então comporá a média final com o mesmo peso do da outra avaliação individual.

Reavaliação: A nota de aprovação na reavaliação será correspondente ao conceito “suficiente” (valor numérico: 5).

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NOME DA DISCIPLINA: Psicologia Comportamental I

DEPARTAMENTO : Métodos e Técnicas

Nº DE CRÉDITOS : 03

SEMESTRE/ANO : 1º/2013

PROFESSORES: Bruno César de Pinho Costa, Fátima Regina Pires de Assis, Maria Lourdes

Bara Zanotto, Maria Luisa Guedes, Mônica Helena Tieppo Alves Gianfaldoni.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Psicologia Comportamental é um dos troncos teóricos abordados nos quatro primeiros períodos

do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP. Esse tronco

teórico, nos quatro semestres, destina-se ao estudo dos conceitos básicos de Análise

Experimental do Comportamento e ao estudo dos fundamentos desses conceitos, sua extensão

e suas implicações.

Esse estudo é iniciado na disciplina Psicologia Comportamental I, que tem como objetivo central

a identificação e discussão dos conceitos básicos envolvidos na concepção de causalidade que

fundamenta a Análise do Comportamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade 1: Análise do Comportamento e Psicologia

Unidade 2: Definição de comportamento

Unidade 3: Comportamento operante: a relação resposta-consequência

Unidade 4: A aquisição de novas respostas e a manutenção do comportamento

ESTRATÉGIAS PARA APRENDIZAGEM

A disciplina Psicologia Comportamental I é composta por aulas teóricas e práticas. As aulas

teóricas, com 02 créditos (02 horas-aula semanais) são realizadas em turma completa, com

cerca de 40 alunos. As aulas práticas, com 01 crédito (01 hora relógio semanal) são realizadas

no Laboratório de Psicologia Experimental (Rua Bartira nº 387), em turmas com no máximo 10

alunos. Cada uma dessas atividades está sob responsabilidade de um professor.

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Nas aulas teóricas serão feitas exposições pelo professor, exercícios em grupo, exercícios in-

dividuais. Essas atividades são planejadas supondo uma preparação individual do aluno (leituras

orientadas por roteiros), conforme o cronograma de aulas.

No Laboratório, alguns dos processos comportamentais discutidos nas aulas teóricas serão

estudados por meio de exercícios experimentais conduzidos individualmente pelos alunos. Os

exercícios de laboratório dependem, para sua execução, de preparação prévia do aluno (leitura

em casa) e o curso só estará concluído com a realização de todos os exercícios e das atividades

previstas como síntese dos processos observados (relatórios).

AVALIAÇÃO

"Teórica": durante o semestre serão realizadas atividades de avaliação que envolvem

verificações de leitura, exercícios e questões de discussão e de reflexão. Cada uma dessas

atividades e seu valor serão previamente combinados com os alunos. As notas obtidas em cada

uma dessas atividades serão acumuladas até o total de sete pontos (7,0). Adicionalmente, será

realizada uma avaliação síntese (com todo o conteúdo do curso) que vale quatro pontos (3,0).

Estará aprovado o aluno que totalizar pelo menos cinco pontos nas atividades de avaliação

durante o semestre.

"Laboratório": a avaliação do aluno nas atividades de laboratório considerará a realização do

conjunto de atividades proposto, bem como o seu desempenho na condução dos exercícios e

entrega de relatórios. Estará aprovado o aluno que atingir no mínimo nota cinco.

Nota Final de Psicologia Comportamental I: a nota final de Psicologia Comportamental I será

obtida pela média ponderada da nota das aulas teóricas, que terá peso 2 (dois), e da nota das

atividades de laboratório, que terá peso 1 (um). Para aprovação em Psicologia

Comportamental I, o aluno deve ser aprovado nas aulas teóricas e nas de laboratório

(com, pelo menos, nota 5,0 em cada uma).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDERY, M.A.P.A, SÉRIO, T.M.A.P, MICHELETTO, N. (2008). Comportamento e Causalidade.

Disponível em http://www.pucsp.br/pos/experimental/

SKINNER, B.F. (1989). Ciência e comportamento humano. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes.

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SKINNER, B.F. (1992). Sobre o behaviorismo. São Paulo: Cultrix.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CATANIA, A.C. (1998). Aprendizagem. Porto Alegre: ArtMed

FERSTER, C.B.; CULBERTSON, S.; PERROT-BOREN, M.C. (1977). Princípios do

comportamento. São Paulo: Hucitec/EDUSP.

HOLLAND, J.G; SKINNER, B.F. (1969). A Análise do Comportamento. São Paulo: Herder.

KELLER, F.S.; SCHOENFELD, W.N. (1968). Princípios de Psicologia. São Paulo: Herder.

MILLENSON, J.R. (1975). Princípios de análise do comportamento. Brasília: Coordenada.

TOURINHO, E.Z.; LUNA, S.V. de (Orgs.). (2010) Análise do Comportamento: investigações

históricas, conceituais e aplicadas. São Paulo: Roca.

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Disciplina: Psicologia Fenomenológica I

Departamento: Métodos e Técnicas em Psicologia

Semestre : 1º/2013

Professor: Miguel Perosa

Ementa da Disciplina

A Fenomenologia, tendo uma vocação epistemológica, inscreveu-se na psiquiatria e na psicologia restabelecendo a possibilidade de acesso às coisas mesmas. Tal posicionamento epistemológico deu origem ao método fenomenológico de investigação, abrindo a possibilidade de o psicólogo atuar como pesquisador em diferentes áreas do conhecimento. Assim, esta disciplina estuda as idéias que põem em movimento a fenomenologia enquanto método e atitude, posicionamentos estes fundamentais para os desdobramentos realizados pelos diversos tipos de atividades como práticas clínicas e investigações fenomenológico-existenciais.

Objetivos do Curso

O aluno deverá ser capaz de: (a) conceituar como a Psicologia Fenomenológica se origina e sua relação com os outros troncos da Psicologia, sua relação com as Ciências Humanas em geral e principalmente com a Filosofia; (b) apresentar os principais problemas levantados pela Psicologia Fenomenológica; (c) iniciar a prática de fichamento dos textos indicados.

Bibliografia Básica:

AUGRAS, Monique. Ser da Compreensão – Fenomenologia da situação de diagnóstico. Petrópolis: Vozes, 1996 . POMPÉIA, João Augusto. Na presença do sentido: uma aproximação fenomenológica a questões existenciais básicas. São Paulo: Educ/ABD/Paulus, 2004. VAN DEN BERG, J.H. O paciente psiquiátrico: esboço de psicopatologia fenomenológica. São Paulo: Mestre Jou, 1973.

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Temas Centrais:

Localização da Psicologia Fenomenológica no quadro geral da Psicologia. A relação da Psicologia Fenomenológica com as outras Ciências Humanas e como estas podem contribuir para a compreensão do Homem, e nesse sentido, com a Filosofia. Apresentar o método Fenomenológico na sua relação com os problemas das Teorias do Conhecimento. A Fenomenologia como crítica ao positivismo e à Ciência oficial. O problema da unidade da Psicologia (Psicologia ou Psicologias?). Apresentação dos principais temas da Psicologia Fenomenológica: O Homem: Uma questão ontológica. O mundo, o corpo, o outro, o tempo e a fala.

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Bibliografia Complementar:

CHÂTELET, F. A Filosofia das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. FOULQUIÉ, P. & DELEDALLE, G. A Psicologia Contemporânea. São Paulo: Nacional, 1977. MERLEAU-PONTY. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999 NOVAES de SÁ, R. “As influências da fenomenologia e do existencialismo na psicologia” in: Jacó-Vilela, Ana Maria; FERREIRA, A.A. Leal; Portugal, F. Teixeira. História da psicologia: Rumos e Percursos. Rio de Janeiro:NAU Editora, 2007 Metodologia: Aulas expositivas ou em pequenos grupos tendo o livro O Paciente Psiquiátrico

como roteiro seqüencial.

Avaliação: a avaliação se fará levando em conta a freqüência, a participação em aula e o conhecimento adquirido, o que resultará

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Nome da Disciplina : Bases Epistemológicas I Departamento: : Métodos e Técnicas Período : 1º Nº de Créditos : 03 Semestre/Ano : 1º/2013 Professores: : Denize Rosana Rubano

João Pedro B. Perosa A produção de conhecimento não se desenvolve desvinculada do contexto histórico, político e social em que se dá, mas, ao contrário, tem profundo vínculo com ele, na medida em que emerge como consequência (entre outros aspectos) da situação posta por este contexto, de suas necessidades, de suas perguntas e dos limites que o próprio contexto coloca para a busca de respostas; assim, diferentes contextos, e mesmo um único contexto marcado por interesses divergentes entre grupos que dele fazem parte, geram diferentes correntes metodológicas. As diferentes abordagens em Psicologia são expressão de diferentes posturas metodológicas e, portanto, têm de ser compreendidas à luz da análise histórica que contextualiza o aparecimento destas posturas, bem como de sua expressão nas correntes da Psicologia a que deram origem. Objetivos: Geral: Analisar a psicologia como uma área de conhecimento, em sua inserção histórica. Para isto, o aluno deverá: Analisar a produção de conhecimento, desde a Antiguidade até a Modernidade, em sua

inserção histórica; Analisar as diferentes abordagens em Psicologia, identificando as posturas metodológicas

subjacentes, seus pressupostos e o contexto histórico de seu surgimento; Analisar as implicações das diferentes abordagens da Psicologia, assim como das posturas

metodológicas que lhes deram origem. Conteúdo Programático: I. O caráter histórico do conhecimento científico.

A relação homem-natureza como condição para o conhecimento;

A historicidade da relação homem/natureza como fundamento da historicidade do conhecimento e do método;

O método como conjunto de concepções de homem, de mundo e de conhecimento que fundamentam procedimentos de investigação;

A análise epistemológica como condição de recuperação da dimensão histórica do conhecimento produzido em diferentes áreas

II. Os antecedentes epistemológicos como quadro de referências das alternativas com

que a psicologia se defronta. 1. A constituição da síntese aristotélica - os pré-socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles:

O nascimento do pensamento racional - a construção de uma concepção de mundo finalista, hierarquizada e fechada;

O homem dual cuja alma é fonte do conhecimento. 2. A fé como limite da razão: Europa medieval.

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3. O estabelecimento da ciência moderna e as alternativas para o seu desenvolvimento - o mundo galilaico newtoniano, Bacon, Descartes:

O rompimento com a visão de mundo aristotélica e medieval;

A elaboração de uma proposta de conhecimento científico (a razão e a observação na constituição do conhecimento);

O mecanicismo e a causalidade dos fenômenos da natureza e sua extensão ao fenômeno psicológico, a naturalização da subjetividade.

2. O homem no centro da preocupação científica:

Hume - a experiência e o hábito;

O Iluminismo francês - a regularidade como base da natureza e da sociedade, a crítica ao dogmatismo;

Kant - o fenômeno como limite do conhecimento, o mundo da natureza regido pela causalidade e o dos homens pela liberdade;

Darwin - o materialismo e a evolução;

A história e a construção do conhecimento - Comte, Hegel e Marx;

A história negada, a história como razão, a história como prática - o homem agente da história;

A positividade e a objetividade versus a negatividade e a historicidade do conhecimento. Estratégias para Aprendizagem: O conteúdo explicitado no cronograma acima será trabalhado por meio de atividades que têm como pré-requisito a leitura, pelos alunos, de textos indicados a cada semana, geralmente acompanhados de roteiros de leitura. As atividades constituir-se-ão em análise dos assuntos elencados nos objetivos com base em roteiros especialmente elaborados para discussão em pequenos grupos e em aulas expositivas e discussão com o grupo classe. Formas de Avaliação: Os alunos farão avaliações escritas em pelo menos dois momentos. As avaliações serão realizadas individualmente e em classe. Em cada uma delas, os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) e/ou os que assim o desejarem, poderão, após encaminhamento, realizar uma segunda avaliação (também em classe e individualmente), cuja nota prevalecerá sobre a primeira. A média final do semestre será constituída pela média aritmética das notas obtidas pelo aluno, exceto quando o aluno não tiver, mesmo após reavaliação, obtido nota cinco em alguma das avaliações. Neste caso, a nota final será aquela abaixo de cinco obtida pelo aluno, que será reprovado. Bibliografia:

ANDERY, M.A.P. (2004) Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro, São Paulo: Garamond, EDUC.

GOULD, S. J. (1987) Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes.

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NOME DA DISCIPLINA : História da Psicologia I DEPARTAMENTO : Psicologia Social PERÍODO : 1º Nº DE CRÉDITO : 02 SEMESTRE/ANO : 1º/2013 PROFESSORES : José Agnaldo Gomes, Leandro Feitosa Andrade, Luciana Szymanski Ribeiro Gomes, Paulo José Carvalho da Silva, Sandra Gagliardi Sanchez OBJETIVOS: Propiciar condições para:

Problematizar a imagem e o conceito de Psicologia que o aluno traz;

Compreender a psicologia como construção histórica do Homem na busca de conhecer a si próprio;

Compreender as diferentes concepções teóricas no processo histórico da produção das idéias psicológicas;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I: Problematização da Psicologia

Aspectos presentes na imagem e conceito de Psicologia

Problematização do cotidiano pela Psicologia

A atuação profissional em Psicologia Unidade II: A Psicologia como construção histórica

Configuração histórica do objeto da Psicologia

O surgimento da Psicologia como Ciência

Os primeiros projetos de Psicologia e seus desdobramentos na constituição histórica do campo teórico da Psicologia

ESTRATÉGIAS PARA APRENDIZAGEM:

Leitura de textos

Exercícios individuais e em grupo

Discussões em grupo

Aulas expositivas AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados a partir da freqüência em aulas, participação nas atividades propostas e produção de exercícios individuais e em grupos (reflexão sobre temas).

A aprovação no curso é condicionada à realização de todas as atividades de avaliação e à obtenção de mais de 50% de aproveitamento na avaliação individual.

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BIBLIOGRAFIA: FIGUEIREDO, Luís Cláudio M.; SANTI, Pedro L.R. Psicologia: uma (nova) introdução. 2. ed. São Paulo: EDUC, 1997. GONÇALVES, Maria da Graça M; BOCK, Ana Mercês B. Desenhando a Psicologia: uma reflexão sobre a formação do psicólogo. Psicologia Revista, São Paulo, n. 2, p. 141-150, maio 1996. JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A.A.L. e PORTUGAL, F.T. (org.). História da Psicologia: Rumos e percursos, Rio de Janeiro: Nau Ed., 2006. Bibliografia complementar: FIGUEIREDO, L.C.M. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis:Vozes,1991 KAHHALE, E. M. P. PEIXOTO, M. G. e Gonçalves, M.G.M. “A produção do conhecimento nas revoluções burguesas: aspectos relacionados à questão metodológica” In: KAHHALE, E. M. P. (org.). A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002. PENNA, A.G. História das idéias psicológicas, Rio de Janeiro: Imago, 1991. SCHULTZ, D; SCHULTZ, S.E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira, Thompson Learning, 2005. CRONOGRAMA 1a aula: Recepção de calouros. Apresentação do curso de Psicologia 2ª aula: A imagem social da Psicologia. (Análise dos desenhos realizados por alunos do 1o

período e por alunos do 9o período). Apresentação do programa da disciplina. 3a aula: Psicologia: imagem social e atuação profissional. (Texto 1: Desenhando a Psicologia: uma reflexão sobre a formação do psicólogo) 4ª aula: O objeto de estudo da Psicologia e a produção histórica do indivíduo. (Texto 2: Trechos ‘A Política’ de Aristóteles – leitura em sala) 5a aula: O processo das Revoluções Burguesas. (Texto 3 – Manifesto do Partido Comunista). 6a aula: Revoluções Burguesas – Inglaterra, França e Alemanha. Transformações no cotidiano – a emergência do indivíduo. (Texto 4 – Trechos - específico para cada país) 7º aula: Avaliação individual 8a aula: O surgimento da Psicologia como Ciência - Influências da Fisiologia (Texto 5 – A Psicologia no Recurso aos Vetos Kantianos).

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9a aula: : Semana de Integração (8 a 12 de abril) 10a aula: Primeiros projetos de Psicologia e a constituição histórica das teorias em Psicologia. O projeto de Psicologia de Wundt. (Texto 6 - Wilhelm Wundt e o estudo da experiência imediata + Texto original sobre o Estruturalismo) 11a aula: Primeiros projetos de Psicologia e a constituição histórica das teorias em Psicologia no contexto Europeu – O projeto de Brentano e a Psicologia da Gestalt (Texto 7 – Trechos sobre a Psicologia de Brentano + O Gestaltismo e o retorno à experiência psicológica) 12a aula:. Primeiros projetos de Psicologia e a constituição histórica das teorias em Psicologia no contexto Europeu – Psicanálise. (Texto 8 – Luzes e sombras.Freud e o advento da psicanálise) 13ª aula: Primeiros projetos de Psicologia e a constituição histórica das teorias em Psicologia nos EUA – O Funcionalismo (Texto 9 – O funcionalismo em seus primórdios: a psicologia a serviço da adaptação) 14a aula: Primeiros projetos de Psicologia e a constituição histórica das teorias em Psicologia nos EUA – O Behaviorismo (Texto 10 – O behaviorismo:uma proposta de estudo do comportamento) 15a aula: Primeiros projetos de Psicologia e a constituição histórica das teorias em Psicologia na URSS – A Psicologia Sócio-Histórica (Texto 11 - Psicologia Sócio-Histórica: uma tentativa de sistematização epistemológica e metodológica) 16ª aula: Avaliação Final 17ª aula: Fechamento e avaliação do curso. Obs: A localização da aula relativas à semana de integração pode variar em cada turma, em função de recessos acadêmicos no dia da semana em que ocorre a aula de História da Psicologia.

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DISCIPLINA : Bases Fisiológicas do Comportamento – Módulo A DEPARTAMENTO : Psicologia do Desenvolvimento SEMESTRE/ANO : 1o ou 2º/2013 Nº DE CRÉDITOS : 03 PROFESSORES : Edna Bertini Isabel Labate Ricardo Monezi OBJETIVOS O aluno deverá ser capaz de: (a) definir de forma básica, a organização e funcionamento dos sistemas do organismo humano, tanto do ponto de vista anatômico como fisiológico, em sua inter-relação com a Psicologia; (b) analisar os conhecimentos básicos sobre o organismo humano em interface com outras disciplinas do curso de Psicologia como, por exemplo: Genética Humana, Neuroanatomia, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Hospitalar, etc.; (c) compreender as inter-relações mente-corpo e sua influência no comportamento humano. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Modelo biopsicossocial; homeostase e salutogênese; aspectos anatomofisiológicos dos sistemas orgânicos e sua relação com o comportamento humano; bases da psiconeuroimunoendocrinologia; bases fisiológicas das emoções, ritmos biológicos, stress, agressividade e afetividade; registro e aplicações clínicas da atividade psicofisiológica humana através do Biofeedback. FORMAS DE AVALIAÇÃO Presença e participação nas aulas; trabalho de campo em grupo; avaliação individual teórico-prática. ESTRATÉGIAS PARA APRENDIZAGEM

Aulas teórico-práticas;

Trabalho de campo em grupo;

Discussão de temas atuais relacionados a disciplina;

Utilização de equipamento fisiográfico (Biofeedback) que demonstra a relação mente-corpo.

BIBLIOGRAFIA GAZZANIGA, MICHAEL S. HEATHERTON, TODD F. Ciência Psicológica: Mente, Cérebro e

Comportamento. Ed Artmed, 2005 PINEL, J.P.J. Biopsicologia. Porto Alegre. Editora Artmed, 2005. BRYAN, K.; WHISHAW, I. Neurociência do Comportamento. São Paulo. Editora Manole, 2002. CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. São Paulo. Editora Manole, 2002.

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DARWIN, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo. Companhia das Letras, 2000.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara, 2000. KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSEL, M.T. Fundamentos da Neurociência e do

Comportamento. Rio de Janeiro. Editora Prentice-Hall do Brasil, 1997. KAPCZINSKI, F; QUEVEDO, J; IZQUIERDO, I. Bases biológicas dos transtornos

psiquiátricos. Porto Alegre. Editora Artmed, 2004.

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Disciplina: Antropologia

Professora: Rita de Cássia Alves Oliveira e Edmilson Felipe

Semestre: 1º e 2º/2013

Créditos: 3 Carga Horária: 51

Objetivos

A disciplina visa subsidiar um amplo entendimento acerca do homem e da cultura, apresentando aos estudantes os fundamentos do pensamento antropológico como base para a reflexão crítica sobre as principais temáticas e formas de abordagem da antropologia. Metodologia Aulas expositivas e dialogadas a partir de leituras e recursos audio-visuais, discussões em grupos derivadas de pesquisas realizadas pelos estudantes. Avaliação A avaliação será feira a partir de uma avaliação individual ao final do curso e pelo menos um trabalho em grupo. Cronograma e bibliografia básica 1a semana. Recepção dos calouros 2a semana. Apresentação e discussão sobre o programa e a bibliografia KAFKA, Franz. “Um relatório para uma academia”. Um médico rural: pequenas narrativas. São Paulo,

Companhia das Letras, pp. 59-81. 3a semana. Vídeo: “A guerra do fogo” 4a semana. BLOCO I. O processo de hominização: meio, técnica, organização da riqueza – MORIN, Edgar. O método 5: a humanidade da humanidade, a identidade humana. Porto Alegre:

Sulina, 2005. 5a semana. Cont.: O processo de hominização: vida social 6a semana. Cont.: O processo de hominização: a atividade simbólica, o mundo imaginário 7a semana. Avaliação individual em sala de aula 8a semana. Devolução, comentários.

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9a semana. BLOCO II. Natureza e cultura. - LEVI-STRAUSS, Claude. “Natureza e Cultura”. As

estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Vozes, 1982, pp. 41-49. 10a semana. Poder, regras e interditos - LEVI-STRAUSS, Claude “O problema do Incesto”. As

estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Vozes, 1982, pp. 50-63. 11a semana. Exercício em grupo, em sala de aula. 12a semana. BLOCO III. Cultura contemporânea: relacionamentos líquidos – BAUMAN, Zygmunt. “Apaixonar-se e desapaixonar-se”. O amor liquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro, Zahar, 2004, pp. 15-54. 13a semana. Continuação. BAUMAN, Zygmunt. “Dentro e fora da caixa de ferramentas da sociabilidade”. O amor liquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro, Zahar, 2004, pp. 55-96. 14a semana. Continuação 15a semana. Entrega dos trabalhos em grupo 16a semana. Devolução dos trabalhos, comentários 17a semana. Encerramento, notas finais.

Bibliografia complementar

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. CLASTRES, Pierre. 2003. “O arco e o cesto” e “Da tortura nas sociedades primitivas”. A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac&Naify, 2003. LÉVI-STRAUSS, Claude, Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro MORIN, Edgar. O Enigma do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. SMITH, Pierre. “A natureza dos mitos”. Unidade do Homem III: para uma

antropologia Fundamental. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1978.

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Disciplina: Sociologia

Professora: Carla Cristina Garcia

Período: 1º /2013

Créditos: 3 créditos Carga Horária: 45h

I – Ementa Segundo o enfoque da teoria sociológica, oferecer aos alunos o referencial teórico-metodológico que permita a reflexão crítica da sociedade para a compreensão do homem enquanto ser historicamente situado. Evidenciar os diferentes momentos de diálogo e de debate entre sociologia e psicologia. II – Objetivos

Apresentar a Sociologia como uma forma de compreensão e de atuação nos processos sociais, situando-a historicamente;

Discutir o indivíduo e a sociedade na teoria sociológica, compreendendo a importância da herança clássica, a coexistência de diferentes orientações teórico-metodológicas, destacando o universo conceitual, categorias de análise, implicações ideológicas e metodológicas;

Familiarizar o aluno com o instrumental teórico na análise da realidade social, por meio da leitura da produção sociológica;

Fornecer aos alunos quadros interpretativos e cenários da teoria sociológica contemporânea. III – Programa 1ª semana: Apresentação da disciplina, do programa, da metodologia de trabalho e das formas de avaliação. Contextualização do cenário da Modernidade UNIDADE I - A Sociologia. O processo de formação do pensamento sociológico: o contexto histórico do aparecimento da Sociologia e o debate intelectual do séc. XIX. A vertente do positivismo proposto por Auguste Comte. 2ª e 3ª AULA -O pensamento sociológico e a modernidade A emergência da sociedade moderna: razão, indivíduo e liberdade. PEREIRA, Maria Eliza. GIOIA, Silvia. “Do feudalismo ao capitalismo: uma longa transição” In: ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC, 2000.p. 163-178

BERMAN, M. “Modernidade- ontem, hoje e manhã.” In: Tudo que é sólido desmancha no ar -as aventuras da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 15- 36

BERGO, Antonio C.: “O Positivismo: Caracteres e Influência no Brasil”. In: Revista Reflexão. Instituto de Filosofia, ano VII, jan./abr. de 1993. ANDERY, M. SERIO, T.. “Há uma ordem imutável na natureza e o conhecimento a reflete: Auguste Comte” In: ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC, 2000. p.373-394.

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4ªAULA - O surgimento da questão social: a cidade e a pobreza. ENGELS, Friedrich. As grandes cidades. In: A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Rio de Janeiro: Global Editora, 1985. p. 35-92. BRESCIANI, Maria Stella. Londres e Paris no século XIX- o espetáculo da pobreza. 8.ed. São Paulo: Tudo é História, 1994. Discussão dos textos e problematização do tema com a apresentação de um filme. Unidade II - Os clássicos da Sociologia 5ª e 6a semanas: Émile Durkheim: importância teórico-metodológica de sua obra e principais categorias analíticas. DURKHEIM, Émile: “O que é fato social?” e Solidariedade mecânica e orgânica” In: RODRIGUES, José Honório (org.) Durkheim. Sociologia. São Paulo: Ática, 1984. Seminário sobre “A sociedade agindo sobre o indivíduo: o suicídio como fato social” DURKHEIM, E. “Suicídio: definição e tipos”. In: RODRIGUES, J. (org) Durkheim. p. 103-143 QUINTANEIRO, Tânia e all. Um toque dos clássicos. 2.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 7ª e 8a semanas: A sociologia compreensiva de Max Weber WEBER, M. “Ação social e relação social”. In Martins, J. S. e Foracchi, M. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro, LTC, 1977, p.139 - 144. Modernidade e racionalidade no pensamento de Max Weber. WEBER, Max: A ascese e o espírito do capitalismo. In: A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1987, Parte II, Cap. 5. _____________. Política como vocação. In: Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993, p.57-58. 9ª e 10ª semanas: O pensamento de Karl Marx: a crítica à sociedade do capital MARX, K. ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Editora Martin Claret, 2004. Parte I, p. 45-57. MARX, K. “O prefácio à crítica da economia política” In: IANNI, O. (org) Marx. São Paulo: Ática, 1984. p. 82-83 QUINTANEIRO, Tânia e all. Um toque dos clássicos. 2.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 11a semana: - 1a avaliação bimestral escrita 12a semana: O Viver no Urbano

SIMMEL, George. “A metrópole e a vida mental" in Otávio Guilherme Velho, (org) O fenômeno Urbano. RJ: Zahar Ed. 1979. p. 13-28.

Unidade III – Sociologia Contemporânea 13ª semana: Problematização do projeto iluminista de sociedade: ordem e ambivalência BAUMAN, Z.. “Identidade no mundo globalizante”. In: BAUM. A sociedade individualizada – vidas contadas e histórias vividas. Rio de Janeiro: Zahar, 2008

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____________ “A busca da ordem”. In: Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1999. p. 9-26. ___________. “Os estranhos da era do consumo: do estado de bem-estar à prisão”. In: O Mal-Estar da Pós-Modernidade. p.49 - 61. 14ª semana Escola de Frankfurt: a racionalidade instrumental e a teoria social crítica ADORNO, T. Indústria Cultural. IN: CONH (org). Indústria Cultural. São Paulo:Companhia Editora Nacional, 1977. ADORNO, T. W. “Educação após Auschwitz”. In Cohn, G. (org.) Theodor W. Adorno. São Paulo: Editora Ática, 1994. p. 33-45. 15ª semana: Michel Foucault: a produção saber-poder sobre os corpos – o biopoder; os micro-poderes e a resistência FOUCAULT, M. “Soberania e disciplina”. In Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979. p. 179-191. ____________. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, Vozes, 1987. (capítulos I, II e III da terceira parte: Disciplina). ROSA, Ronney Muniz. Subjetividade produzida: poder e disciplina em uma problematização foucauliana. In: BAPTISTA, Dulce Maria T. (org) Cidadania e subjetividade: novos contornos e múltiplos sujeitos. São Paulo: Imaginário, 1997. p. 229-263. 16ª Sociologia Brasileira: O Pensamento de Florestan Fernandes, Octavio Ianni, José de Souza Martins. 17ª semana: 2a avaliação bimestral escrita.

IV – Metodologia e sistema de avaliação

Aulas expositivas e dialogadas em torno da leitura prévia dos textos de leitura obrigatória, trabalhos individuais e em grupo, seminários e prova escrita.

V – Bibliografia Complementar ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. “Sociedade”. In MARTINS, J. S. e FORACCHI, M. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro, LTC, 1977, p. 263- 275. BAUMAN, Z. Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989. BERMAN, M Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. MARX, K. “A mercadoria”. O Capital (Crítica da economia política). São Paulo, Difel, 1982. Livro 1, Vol. 1. p. 41-93. FOUCAULT, Michel. A vontade de saber. História da sexualidade. 11.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1993. LALLEMENT, M. História das Idéias Sociológicas. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2003.

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MATOS, O. “Introdução”. In: Os arcanos do inteiramente outro: a escola de Frankfurt, a melancolia e a revolução. São Paulo, Editora Brasiliense, 1989. p. 9-27. MARCUSE, H. A Ideologia da Sociedade Industrial. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973. NISBET, R. “Comunidade”. In MARTINS, J. S. e FORACCHI, M. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro, LTC, 1977, p. 255-262. QUINTANEIRO, Tânia e all. Um toque dos clássicos. 2.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002. WEBER, Max. Conceitos sociológicos fundamentais. In: Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 4.ed. Brasília: UNB e São Paulo: Imprensa Oficial, 2003. Cap. I, p. 3-35. ____________. “Burocracia”. In: Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. WIGGERHAUS, R. A Escola de Frankfurt: história, desenvolvimento teórico e significação política. Rio de Janeiro: Difel, 2002.

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NOME DA DISCIPLINA : Bases Fisiológicas do Comportamento – Módulo B DEPARTAMENTO : Psicologia do Desenvolvimento SEMESTRE/ANO : 1º ou 2º/2013 CARGA HORÁRIA : 34h PROFESSORES : Edna Bertini OBJETIVOS DO CURSO: O aluno deverá ser capaz de: a) compreender os princípios de ação dos psicofármacos e sua utilização com base na fisiopatologia dos distúrbios mentais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Aspectos gerais de neuroanatomia funcional; Sinapses e Princípios da neurotransmissão

química.

Bases biológicas dos transtornos psicóticos e tratamento farmacológico da esquizofrenia

Bases biológicas dos transtornos afetivos: depressão e bipolar- tratamento

farmacológico

Bases biológicas dos transtornos de ansiedade: ansiedade generalizada, pânico, fobias

e transtorno obsessivo-compulsivo – tratamento farmacológico

METODOLOGIA: Serão ministradas aulas teóricas e discussão de casos clínicos AVALIAÇÃO: Haverá 2 avaliações dissertativas e individuais cuja média valerá 80% Discussão de casos clínicos em grupo cuja média valerá 20%) Média final = Média teórica (80%) + média dos casos clínicos (20%) BIBLIOGRAFIA BÁSICA: American Psychiatric Association. DSM_IV-TR- Manual Diagóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 4ª ed. São Paulo. Editora ArtMed,2003 Kapczinski,F.; Quevedo,J.; Izquierdo,I. Bases Biológicas dos Transtornos Psiquiátricos. 2ª ed. São Paulo. Editora ArtMed, 2004 KLAMEN, D.; TOY, E.C. Casos Clínicos em Psiquiatria.São Paulo. Editora ArtMed, 2005 Lambert,K.; Kinsley,C,H. Neurociência Clínica: As bases Neurobiológicas da Saúde Mental. São Paulo, 2006 STAHL, S.M. Psicofarmacologia. 2a ed. Rio de Janeiro.MEDSI, 2002 www.psiqweb.med.br/farmaco/farmaco.html

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NOME DA DISCIPLINA : Psicobiologia DEPARTAMENTO : Psicologia do Desenvolvimento Nº DE CRÉDITOS : 03 SEMESTRE/ANO : 1º e 2º / 2013 PROFESSORES : Mauro Lantzman OBJETIVOS O programa de Psicobiologia apresentará aos alunos uma visão do comportamento humano sob a perspectiva biológica/evolutiva. Utilizar a perspectiva biológica significa olhar o comportamento humano atual como resultado de um longo processo evolutivo associado ao processo civilizatório e cultural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Apresentação do Curso

A inserção da Psicobiologia no currículo da faculdade de Psicologia

Da etologia a psicologia evolucionária Etologia: conceitos

Etologia: método

O apego

Comportamento sexual: processos reprodutivos básicos

Comportamento sexual: Atração e cortejo

As Bases biológicas do comportamento social

Comunicação: a visão da etologia

Consciência

ESTRATÉGIAS PARA APRENDIZAGEM

Aulas expositivas com apresentação do tema, seguidas de discussão das questões

polêmicas e dúvidas surgidas da leitura de textos recomendados;

Trabalhos de pesquisa sobre temas selecionados;

AVALIAÇÃO

Provas, presença, participação em aula, realização dos trabalhos e exercícios solicitados.

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BIBLIOGRAFIA

Textos para consulta

(disponíveis no site: www.pet.vet.br/grad.html) MCgrew, W. C. 1992 Chimpanzee material culture. Implications for human evolution. Cambridge,

Cambridge University. 1996 ; MARCHANT, L. F. & NISHIDA, T. (Ed.) Great Apes societies. Cambridge, Cambridge University.

Available from World Wide Web: http://assets.cambridge.org/052153/5433/frontmatter/0521535433_frontmatter.pdf

Durham, Eunice Ribeiro. Chimpanzés também amam: a linguagem das emoções na ordem dos primatas. Rev. Antropol. [online]. 2003, vol.46, no.1 [cited 28 February 2005], p.85-154. Available from World Wide Web: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77012003000100003&script=sci_arttext&tlng=pt. ISSN 0034-7701

Ardans, Omar. A perspectiva etológica do estudo do comportamento. Psic. Rev. São Paulo, (2): 53-71, maio 1996.

O Apego infantil Cecília Casali Oliveira O Apego Mauro Lantzman Sexo como nossos ancestrais Texto extraido de reportagem na revista VEJA ED. Nº 1812 -

23/07/03 Autoras Isabela Boscov e Marcelo Marth Campos, Alexandre de, SANTOS, Andréa M. G. dos and XAVIER, Gilberto F. A Consciência

Como Fruto da Evolução e do Funcionamento do Sistema Nervoso. Psicol. USP, 1997, vol.8, no.2, p.181-226.

Livros recomendados

Goodall, Jane. Uma Janela para a Vida: 30 anos com os Chimpanzés da Tanzânia . Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.

Apego Bowlby, J. Martins Fontes: São Paulo, 1984 Biopsicologia. Pinel, J.P.J. Porto Alegre: Artmed, 2005 – capítulos 7, 8 e 14

Textos complementares

Vieira, Mauro. Contribuições da Etologia para a compreensão do comportamento humano. Anais de Etologia, 18:Florianópolis. 2000.

Bussab, Vera Sílvia & Ribeiro, Fernando Leite – Biologicamente cultural. In: Lídio de Souza et alli (org.) – Psicologia: reflexões (im)pertinentes. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1998

The Origins of Attachment theory - http://www.psychology.sunysb.edu/attachment/online/inge_origins.pdf

An Ethological Approach to Personality Development – http://www.psychology.sunysb.edu/attachment/online/ainsworth_bowlby_1991.pdf Responsividade Materna e Teoria do Apego: Uma Discussão Crítica do Papel de Estudos

Transculturais - http://www.scielo.br/pdf/prc/v17n3/a04v17n3.pdf Bowlby, J. (1997) Abordagem etológica da pesquisa sobre desenvolvimento infantil In: Formação

e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: Martins fontes. P. 43-66

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Bowlby, J. (1997) Formação e rompimento dos laços afetivos In: Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: Martins fontes. P. 167-208

Buss, D. A paixão perigosa: porque o ciúme é tão necessário quanto o amor e o sexo. São Paulo: Objetiva 375 p.

Carvalho, A. M. A. Etologia e comportamento social. Texto extraído do resumo de curso ministrado no IV Encontro Nacional de Psicologia Social e originalmente publicado em Psicologia e Sociedade (1989/90) 5(8) p 145-163.

Cosmides, L.; Tooby,J.; Barkow, J.H. (1992).. Introdution: Evolutionary psychology and conceptual integration. (Psicologia evolucionária e integração social) In: The adapted mind. London: Oxford. P 3- 15 (Tradução adaptada)

Damásio, A. (2000) O mistério da consciência. São Paulo: Companhia das Letras. 474p Harlow, H.F. (1973) O Amor em filhotes de macacos. In: Psicobiologia: as bases biológicas do

Comportamento (textos do scientific american). Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos editora S.A. p 110- 117

Hess, E.H. Inprinting em animais. In: Psicobiologia: as bases biológicas do Comportamento (Textos do scientific american). Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos editora S.A. p 119- 123.

Pinker, S. (1998) Como a mente Funciona. São Paulo: Companhia das Letras. Rose, S. (1984) O cérebro consciente. São Paulo: Editora Alfa-Omega. 454p.

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Disciplina: Introdução ao Pensamento Teológico I

Créditos: 3 Carga Horária: 51

EMENTA

A disciplina Introdução ao Pensamento Teológico I assume a teologia como olhar específico sobre a

realidade e as ciências da religião como instrumental, e se propõe a compreender a existência humana

como relação de alteridade e transcendência, considerando seu caráter histórico-social e ético-espiritual;

afirma-se como conhecimento pertinente em diálogo com as ciências, as artes e as tecnologias.

OBJETIVO GERAL

A partir das categorias da teologia e das ciências da religião, e em diálogo com outras áreas do saber, - elaborar uma reflexão que favoreça a formação teórica e humanista do estudante universitário e suscite sua inserção crítica na realidade. - explicitar a contribuição das expressões religiosas para a constituição de valores e em diálogo com diferentes áreas de conhecimento, refletir teologicamente sobre temas atuais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Identificar as múltiplas formas de conhecimento como leitura, interpretação e construção do mundo. 2. Reconhecer a densidade transcendente da condição humana. 3. Discernir, na ambivalência dos discursos religiosos, suas contribuições como formuladores do

sentido da vida e articuladores de práticas históricas. 4. Apresentar a teologia e as ciências da religião como referenciais para a compreensão da realidade. 5. Compreender que a universalidade e a singularidade, a diversidade e a identidade dos discursos

teológicos resultam de diferentes paradigmas e contextos históricos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I - O CONHECIMENTO E SEUS CAMINHOS: MULTIPLICIDADE E COMPLEMENTARIDADE DOS SABERES

1. A experiência do conhecimento. 2. Distinções e interações entre saberes. 3. As linguagens do conhecimento religioso. II – A EXPERIÊNCIA RELIGIOSA 4. O ser humano em sua relação consigo mesmo, com o mundo, com o semelhante e com a transcendência.

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5. A experiência do limite e a busca de sentido. 6. A dimensão humana da Espiritualidade. 7. As diferentes construções religiosas na história. III – O CONHECIMENTO TEOLÓGICO: ESTRUTURA E ARTICULAÇÃO 8. Teologia como reflexão crítica da religião e da sociedade. 9. Papel da teologia na prática universitária contemporânea.

METODOLOGIA

Aulas expositivas combinadas com técnicas de grupo (círculos de discussão e estudo); Estudos dirigidos individuais e coletivos; Seminários e painéis; Pesquisa bibliográfica.

AVALIAÇÃO

A disciplina aplicará as avaliações conforme as normas e critérios da Faculdade, respeitados o ritmo e as características do curso e da classe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CROATTO, J.S. As linguagens da experiência religiosa. São Paulo: Paulinas, 2005.

MADURO, Otto. Mapas para a festa: reflexões latino-americanas sobre a crise e o conhecimento.

Petrópolis: Vozes, 1994.

TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões. São Paulo: Paulinas, 2002.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREITAS, Maria Carmelina (org.). Teologia e sociedade: relevância e funções. São Paulo: Paulinas,

2006.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

KÜNG, H. As religiões do mundo: em busca dos pontos comuns. Campinas: Ed. Verus,

2004.GESCHÉ, Adolphe. O ser humano. São Paulo: Paulinas, 2003.

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NOME DA DISCIPLINA: Desenvolvimento Interpessoal DEPARTAMENTO : Psicologia do Desenvolvimento Nº DE CRÉDITOS : 03 SEMESTRE/ANO : 1º/2013 PROFESSORES: Adrianna Loduca Ribeiro; Flávia Arantes Hime; Maria Thereza de Alencar Lima; Plínio de Almeida Maciel Jr; Rosane Mantilla de Souza.

OBJETIVOS: O curso visa proporcionar ao aluno um conjunto de experiências que permitam: a) facilitar-lhe uma adaptação à vida universitária e aos dinamismos específicos de um grupo de estudantes de psicologia, de modo a: a.1) que seja possível tomar consciência da necessidade de uma disponibilidade interna e um envolvimento pessoal para criar um ambiente permissivo para si próprio e para o outro, caso queira compartilhar uma experiência qualquer; a.2) da necessidade de se tornar sensível e aprender a se relacionar com uma imensa variabilidade de manifestações humanas bem como: b) permitir que ele se perceba como construtor de sua realidade e responsável por ela, ou seja: b.1) tomar consciência da imensa variabilidade de estímulos ambientais e de como podemos nos limitar-nos a apenas alguns modos de estereotipados de percepção. b.2) apropriar-se daqueles aspectos que possam ser percebidos em si mesmo como semelhantes ao do outro, no que se refere a ideias, situações existenciais, preconceitos ideológicos, e aqueles nos quais há diferenças maiores ou menores. b.3) discutir os próprios padrões de percepção, concepções, relacionando-os com a intervenção na atuação do psicólogo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Conexão eu-mundo e eu-tu Vivência e explicação: diferentes níveis de aprendizagem Individualidade e intimidade Percepção, sensações e sensibilidade Exploração das percepções e expansão da consciência Caráter comunicativo do comportamento e a impossibilidade de não se comunicar. Os níveis de comunicação: analógico e digital, consoante e dissonante. Caráter relacional da experiência Desenvolvimento pessoal e interpessoal. ESTRATÉGIAS PARA APRENDIZAGEM: O curso possibilita um conjunto de aprendizagens não conceituais. Em consequência, baseará suas estratégias na elaboração grupal ou individual de exercícios de vivência, relativos a técnicas de exploração perceptual e exercícios de sensibilização, atividades lúdicas e de expressão artística, exercícios de gestalt e psicodrama. Será privilegiado o caráter da aprendizagem pessoal e grupal, resguardando-se sempre a privacidade do aluno. As características e especificidades das técnicas utilizadas não serão discutidas nas aulas.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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AVALIAÇÃO: Devido ao caráter do curso, tanto a presença como a participação nas atividades são requisitos indispensáveis. Em vista disso, independentemente de motivos, será considerado reprovado, todo aluno que esteja ausente em mais de 25% das aulas. Pelo mesma razão não será permitida a entrada na aula após seu início, independente do motivo do aluno. A avaliação será basicamente qualitativa e realizada em função do processo grupal. Serão avaliados o envolvimento e a participação nas atividades. A nota do aluno será composta pela de sua auto-avaliação, avaliação do grupo e avaliação do professor. BIBLIOGRAFIA*: BATESON, G. Passos Hacia Una Ecologia de La Mente. Buenos Aires, Lumen, 1998. BOAL, A. 200 Exercícios e Jogos Para o Ator e Para o Não-Ator Com Vontade de Dizer Algo Através do Teatro. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1985. FRITZEN, S.J. Relações Humanas Interpessoais. Rio de Janeiro, Vozes,1998. GUNTER, B. Sensibilidade e Relaxamento. São Paulo, Brasiliense, 1989. HERRIGEL, E. A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen. São Paulo, Pensamento, 1997. LIEBMANN, M. Exercícios de Arte Para Grupos. São Paulo, Summus, 2000. LYONS, H. Aprender a Sentir, Sentir para Aprender. São Paulo, Martins Fontes, 1977. MALONE, T.P. & MALONE, P.T. The Art of Intimacy. New York, Prentice Hall, 1980. OAKLANDER, V. Descobrindo Crianças. São Paulo, Summus, 1980. ROGERS, C.R. Grupos de Encontro. São Paulo, Martins Fontes, 1979. STEVENS, J. Tornar-se Presente. São Paulo, Summus, 1988. *Trata-se de uma disciplina exclusivamente prática, na qual não é utilizado nenhum livro ou artigo específico. A relação de obras acima descrita é aquela que orienta o corpo docente no planejamento das atividades da disciplina.