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100 Anos da Implantação da República em Portugal O Regicídio EB 2/3 José Maria dos Santos Trabalho realizado por: -Bruna Fernandes, nº6 - Catarina Martins, nº8 Área de Projecto 8º A

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100 Anos da Implantação da República em

Portugal

O Regicídio

EB 2/3 José Maria dos Santos

Trabalho realizado por:-Bruna Fernandes, nº6- Catarina Martins, nº8

Área de Projecto – 8º A

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O Regicídio de 1 de Fevereiro de

1908, ocorrido na Praça do

Comércio, marcou profundamente a

História de Portugal uma vez que dele

resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu

filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís

Filipe, marcando o fim da ultima tentativa

séria de reforma da Monarquia

Constitucional, e consequentemente, uma

nova escalada de violência na vida pública

do País.

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O atentado foi uma consequência do clima de

crescente tensão que perturbava o aspecto politico

português.

Dois factores foram primordiais:

o caminho traçado desde cedo pelo Partido

Republicano Português como solução para a

erosão do sistema partidário vigente;

a tentativa, por parte do rei D. Carlos como árbitro

do sistema político de solucionar os problemas

desse mesmo sistema apoiando o Partido

Regenerador Liberal de João Franco (que viria a

instaurar uma ditadura).

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O Rei, a Rainha e o Príncipe Real encontravam-se ao inicio do dia em

Vila Viçosa, no Alentejo, onde costumavam passar uma temporada de

caça no inverno.

O infante D. Manuel havia regressado dias antes, por causa dos seus

estudos como aspirante na marinha.

Nesse dia o rei decidiu regressar à capital.

Príncipe D. Luís Filipe (filho de D. Carlos)

Rei D. Carlos e a sua Esposa DªAmélia

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Durante o caminho o comboio sofre um ligeiro descarrilamento

junto ao nó ferroviário de Casa Branca.

Isto provocou um atraso de quase uma hora.

A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou

o vapor "D. Luís", com destino ao Terreiro do Paço, em

Lisboa, onde desembarcaram, na Estação Fluvial Sul e

Sueste, por volta das 5 horas da tarde, onde eram esperados por

vários membros do governo, incluindo João Franco, além dos infantes D. Manuel e D. Afonso, o irmão do rei.

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Apesar do clima de grande tensão, o monarca optou por seguir em

carruagem aberta, envergando o uniforme de Generalíssimo, para

demonstrar normalidade.

A escolta resumia-se aos batedores protocolares e a um oficial a cavalo, Francisco Figueira Freire, ao lado da carruagem do rei.

Carruagem real de D. Carlos

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Quando a carruagem circula junto ao lado ocidental da praça ouve-se

um tiro e desencadeia-se o tiroteio.

Um homem de barbas, passada a carruagem, dirige-se para o meio da

rua, leva à cara a carabina que tinha escondida sob a sua capa, põe o

joelho no chão e faz pontaria.

O tiro atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente.

Começa a fuzilaria: outros atiradores, em diversos pontos da

praça, atiram sobre a carruagem, que fica crivada de balas.

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Os populares desatam a correr em

pânico.

O condutor, Bento Caparica, é

atingido numa mão.

Com uma precisão e um sangue frio

mortal, o primeiro atirador, mais tarde

identificado como Manuel

Buíça, professor primário expulso do

Exército, volta a disparar.

O seu segundo tiro acerta no ombro

do rei, cujo corpo descai da carruagem.

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Aproveitando isto, surge a correr de debaixo das arcadas um segundo

regicida, Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de

escândalo, que pondo o pé sobre o estribo da carruagem, se ergue à

altura dos passageiros e dispara sobre o rei já tombado.

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A rainha, já de pé, fustiga-o com a única arma de que dispunha: um

ramo de flores. O criminoso volta-se para o príncipe D. Luís Filipe, que

se levanta e saca do revólver do bolso do sobretudo, mas é atingido no

peito. A bala, de pequeno calibre, não penetra o externo, (atravessa-

lhe um pulmão) e o Príncipe, sem hesitar, aproveitando porventura a

distracção fornecida pela actuação inesperada da rainha sua

mãe, desfecha quatro tiros rápidos sobre o atacante, que tomba da carruagem.

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Mas ao levantar-se D. Luís Filipe fica na

linha de tiro e o assassino da carabina

atira a matar: uma bala de grosso

calibre atinge-o na face

esquerda, saindo pela nuca. D. Manuel

vê o seu irmão já tombado e tenta

estancar-lhe o sangue com um

lenço, que logo fica ensopado.