8a edição do jornal comtexto

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PR`XIS TEOLGICA Conhea mais sobre o verdadeiro sen!- do da PÆscoa. P. 11 ENTRELINHAS Saiba por que Deus permi !u a escravidªo no An!go Testamento. P. 7 PONTO DE VISTA A leitura de bons livros pode fazer a diferena na vida do seu lho(a). Veja mais. P. 10 D!"#$!%&!’() *$+#&!#+ O engenheiro JosØ Orsi faz parte de uma parcela de 1% da populaªo mundial que luta contra a esquizofrenia. Mesmo tendo conquistado um emprego de pres "gio na Microso#, em Seatle, nos Estados Unidos, Orsi decidiu voltar ao Brasil por conta da di culdade em lidar com a doena. Hoje, preside a Asso- ciaªo Brasileira de Familia- res, Amigos e Portadores de Equizofrenia e tem uma vida normal com o auxlio de me- dicamentos. P. 4 e 5 Esperana para Nosso planeta, nossa casa Alunos do Ensino MØdio de uma escola na capital gaœcha criaram um ecoposto para co- leta de leo de cozinha e estªo incen!vando a populaªo a adotar aıes sustentÆveis e me- nos agressivas ao meio ambiente. P. 8 e 9 Luta contra um mundo em crise o preconceito As previsıes para o futuro da humanida- de sªo alarmantes. Guerras, violŒncia e desastres naturais indicam que o futuro da vida na Terra pode se tornar cada vez mais di $ cil e caro. SerÆ que existe esperana para um mundo que vai de mal a pior? Veja a res- posta nas pÆginas P. 14 e 15 Longe de casa MissionÆrio norte-americano troca as praias de San Diego, na California, para se dedicar ao vo- luntariado em Porto Alegre. Co- nhea mais sobre o professor de inglŒs Juan-Carlos Huer%a em uma entrevista exclusiva con- cedida reportagem do jornal Comtexto. P. 3 Foto: VipModels Foto: SXC Foto: Leonardo Siqueira Foto: Leonardo Siqueira

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8a edição do jornal Comtexto

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PRÁXIS TEOLÓGICA Conheça mais sobre o verdadeiro sen! -do da Páscoa. P. 11

ENTRELINHAS Saiba por que Deus permi! u a �escravidão� no An! go Testamento. P. 7

PONTO DE VISTA A leitura de bons livros pode fazer a diferença na vida do seu Þ lho(a). Veja mais. P. 10

D!"#$!%&!'() *$+#&!#+

O engenheiro José Orsi faz parte de uma parcela de 1% da população mundial que luta contra a esquizofrenia. Mesmo tendo conquistado um emprego de pres" gio na Microso# , em Seatle, nos Estados Unidos, Orsi decidiu voltar ao Brasil por conta da diÞ culdade em lidar com a doença. Hoje, preside a Asso-ciação Brasileira de Familia-res, Amigos e Portadores de Equizofrenia e tem uma vida normal com o auxílio de me-dicamentos. P. 4 e 5

Esperança para

Nosso planeta, nossa casa

Alunos do Ensino Médio de uma escola na capital gaúcha criaram um ecoposto para co-leta de óleo de cozinha e estão incen! vando a população a adotar ações sustentáveis e me-nos agressivas ao meio ambiente. P. 8 e 9

Luta contra um mundo em crise o preconceito

As previsões para o futuro da humanida-de são alarmantes. Guerras, violência e

desastres naturais indicam que o futuro da vida na Terra

pode se tornar cada vez mais di$ cil e caro.

Será que existe esperança para

um mundo que vai de

mal a pior? Veja a res-posta nas páginas

P. 14 e 15

Longe de casa Missionário norte-americano troca as praias de San Diego, na California, para se dedicar ao vo-luntariado em Porto Alegre. Co-nheça mais sobre o professor de inglês Juan-Carlos Huer% a em uma entrevista exclusiva con-cedida à reportagem do jornal Comtexto. P. 3

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C&'()*(&, abril de 2012

OPINIÌO02

Periódico de divulgação oÞ cial da Igreja Adven! sta na região central do Rio Grande do Sul

(ACSR).

Nesta semana eu estava em um hipermer-cado quando observei uma criança de aproxi-madamente uns 4 anos conversando com sua mãe:

- Mamãe, a páscoa está chegando, né? Sim, querido. Mas, como você sabe? Por que estão pendurando os ovos de páscoa.

O raciocínio do garoto não estava errado. O único questionamento é o que o levou a se lembrar da páscoa.

No corre-corre da vida, a nossa sociedade mergulha num estilo de vida egoísta e aliena-da das coisas espirituais. A.inal, a páscoa é so-mente chocolate? Claro que não, todavia pou-cos param para pensar na profundidade deste tema que nos liga intimamente à Cristo. Talvez, a visão mercantilista tem ofuscado o verdadei-ro sentido de muita coisa em nossa vida.

Creio que por não cultivar valores espiritu-ais nossa sociedade mergulha cada vez mais na escuridão, em um caminho tão complexo que, eu diria, é quase impossível corrigir.

Nesta edição você não pode deixar de ler a Práxis Teológica, do pastor Moisés Mattos, que faz uma análise interessante sobre o tema – O sentido da Páscoa.

Outro artigo importantíssimo está nas pá-ginas 14 e 15 - “Esperança para um mundo em crise”. Milhões de pessoas vivem nesta condi-ção e não sabem que a solução está mais fácil do que imaginam.

Além disso, você ainda lerá sobre saúde, educação, ecologia e uma entrevista muito interessante com um norte-americano que escolheu o Brasil, o Rio Grande do Sul e Por-to Alegre para dedicar um ano de sua vida como voluntário.

Espero que esta edição do Jornal Comtexto ajude-o na compreensão de te-mas importantes e ainda trazer Esperança de uma vida melhor.

EditorialDiferentes e iguais Visão 20/20A tabela de Snellen, criada em 1862 pelo oftal-

mologista holandês Herman Snellen, é utilizada até nossos dias pelos oftalmologistas para medir a acuidade visual de seus pacientes. Com ela, é pos-sível saber, por exemplo, se uma pessoa possui a chamada marca 20/20, que seria a visão “esperada” pelos oftalmologistas, mas que não signi.ica limite máximo. Existem pessoas que conseguem enxer-gar além desta marca. Outras, possuem a belíssima marca 20/10. Alguns animais conseguem enxergar muito além, como é o caso do Falcão (20/2).

Para os seres humanos, uma visão 20/50 é con-siderada moderada, mas já passível da utilização de lentes corretivas. A visão já é considerada ruim a partir de 20/80, podendo chegar a marcas incríveis, como é o meu caso, pois minha visão natural é pior que 20/200. Graças à Deus pelas tecnologias corre-tivas, que permitem, com a utilização de lentes de contato, manter meu olho direito com visão 20/20 e o esquerdo com visão 20/30.

No mês de fevereiro deste ano, apesar de tama-nha dependência, acidentalmente, quebrei a lente de contato do olho esquerdo. Tive que apelar para um óculos antigo, pesado, desatualizado, e que era utilizado apenas para leitura, para que eu pudesse enxergar. Oramos muito e pedimos a Deus que nos trouxesse de volta em segurança. O bom Deus ou-viu nossa oração, por isso, agradecemos a Ele pela proteção.

Dizem que as pessoas valorizam o que não pos-suem. Isso pode até ser verdade, mas eu valorizo de forma especial a visão. Tenho certeza que Deus dará uma acuidade visual para os salvos muito mais apurada do que os seres humanos possuem, hoje, aqui na Terra. O padrão 20/20 foi de.inido em 1862 com base em seres humanos há muito desgastados desde a entrada do pecado neste mundo. Sabemos que quando Deus criou o homem, o fez de manei-ra perfeita e, particularmente, creio que sua visão era mais apurada do que nossos melhores padrões atuais. Eu desejo muito ter esta visão apuradíssima, para enxergar a esplendorosa Nova Jerusalém. Meu desejo é que você, querido leitor, compartilhe comi-go deste sonho, desta esperança.

L,)-+$.) S!/&,!$+Jornalista e pós-graduando em Comunicação Empresa-rial. Assessor de Comunica-ção da Associação Central

Sul-Riograndense

M0$1!) S!23+Diretor-Þ nanceiro

da Igreja Adven! sta para a região cen-tral do Rio Grande

do Sul

Jesus nunca desprezou os enfermos. Por mais que escribas e fariseus o criticassem, Cristo jamais deixou de amparar aqueles que, por algum motivo, lutavam contra uma enfermidade. Algumas destas doenças, con-sideradas na época um sinal de pecado ou maldição, hoje poderiam ser facilmente tra-tadas. Um exemplo é a hanseníase, que na-quela época era conhecida como lepra.

Ao contrário dos tempos bíblicos, hoje os portadores de hanseníase não precisam mais .icar isolados. Graças ao avanço da me-dicina, aproximadamente 95% dos parasi-tas que atacam a pele e nervos periféricos são eliminados já na primeira dose do tra-tamento.

Mesmo assim, sabemos que estas pes-soas ainda enfrentam um forte estigma em relação à doença. De forma semelhante, os portadores de esquizofrenia também lutam contra o preconceito e o senso comum.

Infelizmente, no imaginário popular ain-da reside a ideia de que o esquizofrênico é um gênio por natureza. Nem todos são gê-nios, a exemplo do .ilme “Uma mente bri-lhante”, e nem todos oscilam entre a sanida-de mental e os surtos psicóticos.

Em uma sociedade que exalta a “distin-ção” e promove um exibicionismo exagera-do do ego, ser diferente do ponto de vista mental não é, necessariamente, sinônimo de “respeito” e “reconhecimento”. Infeliz-mente, aos “diferentes” cabe o preconceito e o desprezo.

O fato é que, para Deus, somos iguais: pecamos e carecemos de sua glória (Roma-nos 3:23). Assim, como criaturas dEle, cria-dos à sua imagem e semelhança, devemos amar e respeitar uns aos outros.

A páscoa é somente choco-late? Claro que não, todavia poucos param para pensar

na profundidade deste tema que nos liga intimamente à

Cristo.

L+,$#, L+-4+Formado em Teologia e

Jornalismo. Secretário da Associação Central Sul-

Riograndense

Direção Geral: Moisés Ma% osDireção execu5 va: Márcio Silva

Diretor de Jornalismo: Laerte LanzaEditor-chefe: Leonardo SiqueiraDiagramação: Andréia MouraInfograÞ a: Andréia MouraQuadrinista: Thiago Lobo e Felipe Sal

Impressão: Mídia GráÞ ca � Grupo RBSTiragem: 10 mil exemplaresPeriodicidade: bimestralContato: (51)3375-1641e-mail: jornalcomtexto@adven! stas.org.br

Para Deus, somos todos iguais: pecamos e carecemos da glória de Deus (Romanos 3:23). Assim, como criaturas dEle, criados à sua imagem e semelhança, devemos amar e

respeitar uns aos outros

Eu desejo muito ter esta visão apuradíssima, para enxergar a esplendorosa

Nova Jerusalém.

perguntas à...Missionário ame-ricano e professor de inglês em Porto

Alegre

Juan-Carlos Huertta

�O que eu sabia sobre o Brasil é

que o mundo todo sabe: vocês fo-

ram campeões da Copa do Mundo cinco vezes, têm praias maravilho-sas e a majestosa estátua do Cristo

Redentor�

abril de 2012, C&'()*(& 03

ENTREVISTA

Por que você deixou San Die-go, na Califórnia, para traba-lhar como voluntário em Por-to Alegre?

Huertta � Eu tenho muitos amigos que foram ou são vo-luntários em muitos países do mundo. Eles tinham com-partilhado algumas histórias surpreendentes e eu também queria ter minhas próprias histórias para contar e experi-mentar o que eles experimen-taram. Eu acredito que uma vida cristã não se resume ape-nas a falar sobre qual é nossa missão, mas colocá-la em prá-tica. Jesus deixou o céu para uma missão na terra a .im de me salvar. O mínimo que eu poderia fazer é ser um missio-nário. Assim, outras pessoas também podem ser salvas.

Você sabia alguma coisa a respeito do País antes de vir à Porto Alegre? Por que você escolheu o Brasil?

Huertta � O que eu sabia so-bre o Brasil é que o mundo todo sabe: vocês foram cam-peões da Copa do Mundo cinco vezes, vocês têm praias maravilhosas, e a majestosa estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Eu não escolhi vir para o Brasil, especi.ica-

mente. Eu queria ser missio-nário em qualquer lugar do mundo. Minhas opções eram África do Sul, Coréia e Brasil. O Brasil foi o primeiro país a entrar em contato comigo e foi aí que tudo começou.

Qual é a impressão que você e os americanos, em geral, têm do Brasil? Essa impressão é parecida ou diferente daquilo que você tem visto aqui?

Huertta � Como um ameri-cano, minha impressão era que todos os brasileiros jo-gavam futebol como o Ronal-dinho, que todos são muito festivos e que boa parte do País fosse como a Amazônia. Quando eu cheguei em Por-to Alegre aprendi que nem todos os brasileiros jogam como o Ronaldinho, e eu também descobri que os bra-sileiros são realmente festi-vos e receptivos. Felizmente, também não demorou muito para eu perceber que Porto Alegre não era uma selva.

Na sua opinião, o que torna o voluntariado algo tão desa-Þ ador?

Huertta � Em qualquer mo-mento que você deixar sua zona de conforto, família,

amigos, o meio em que você vive - e isso não se restrin-ge apenas ao voluntariado - será desa.iador. Comecei a sentir falta da minha fa-mília, meus amigos e minha cidade nas primeiras quatro semanas de missão aqui no Brasil. É um desa.io e tanto se acostumar com o clima, o jeito de viver, e com a lingua-gem. Mas eu acredito que Deus me escolheu para esta tarefa porque ele me capaci-tou com talentos e força para cumprir esta missão.

Como professor de inglês, você trabalha com pessoas de todos os 5 pos, de crianças à adultos, de pessoas mais simples à execu5 vos com formação acadêmica. Como você lida com estas diferen-ças em sala de aula?

Huertta � Minha carreira educacional está voltada à Te-ologia. Eu sou pastor, então, ensinar é algo natural para mim. Eu acredito que diferen-ças sociais ou experiência de vida não têm nada a ver com a e.iciência que as pessoas demonstram ao aprender inglês. Aprender qualquer coisa, não apenas um idioma, requer prática e dedicação. Não importa qual é sua idade, etnia, classe social ou status educacional. Se você pratica e se dedica a aprender algo, nesse caso, o inglês, você pode ser bem sucedido.

O que você mais gosta e odeia no Brasil?

Huertta � Serei mais espe-cí.ico em relação à Porto Alegre, uma vez que eu não conheço todo o Brasil. Mas vou começar com as coisas que não gosto. Não gosto da maneira como as pes-soas dirigem aqui: parece

que elas não respeitam as leis de trânsito. As pessoas tratam a rua como se ela fosse sua própria pista das 500 Milhas de Indianápolis. Não gosto do clima. Parece que eu vivo todas as quatro estações do ano em ape-nas um dia. O dia é sempre cheio de surpresas. Mas as coisas de que realmente gosto são as pessoas que eu conheci em Porto Alegre, as quais me ajudaram a lidar com a saudade da família, e os feriados. Se não é um fe-riado nacional é um feriado estadual, ou da cidade, ou da rua, de qualquer forma você não precisa trabalhar neste dia. Não estou acostu-mado a ter tantos feriados. Eu gosto da comida brasi-leira e o mais importante, eu me apaixonei pelo gua-raná Antártica. Não existe em toda a galáxia bebida melhor que esta.

Que conselhos você daria as pessoas que querem, um dia, trabalhar como voluntários em outro país?

Huertta � O primeiro conse-lho que eu dou é ore bastan-te, porque o voluntariado não é para qualquer um, e não é uma tarefa fácil. Eu também gostaria de sugerir à elas que pesquisem sobre o lugar para onde elas irão, apren-dam mais sobre a cultura local, comida, o ambiente e nunca cessem de orar à Deus para que ele guie sua decisão. Se a oração não faz parte de sua rotina diária, então será di.ícil. E acredite, uma vez que você está longe do seu país de origem e de sua famí-lia, você irá aprender que a oração é tudo o que você tem e que Deus é a única pessoa que pode dar à você forças para continuar sua missão.

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7Juan-Carlos Huer% a, também conhecido entre os alunos como �JC�, acredita que o esforço é o que determina o sucesso no aprendizado

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COMPORTAMENTO

L,)-+$.) S!/&,!$+ , J,66,$")- P+$+.,22)

Mentes divididasNo primeiro surto, em

1994, José Orsi apresentou os sintomas de uma depres-são forte. Em dois meses, engordou mais de vinte qui-los, o que levou os médicos a interromperem a medicação. Mesmo assim, os sintomas não pararam. Neto de avó e .ilho de pai esquizofrênico, o engenheiro logo se viu numa luta entre a sanidade mental e a loucura. Diretor adjunto da Abre, uma entidade de fami-liares, amigos e portadores de esquizofrenia, Orsi faz parte de uma parcela de 1% da po-pulação mundial que luta con-tra a doença. A maior di.icul-dade, porém, não é adaptação ao novo estilo de vida, mas o preconceito e o estigma. Nos seis anos de sintomas, ele so-freu quatro surtos e seis inter-nações clínicas no Brasil e nos Estados Unidos. Nesse perí-odo, foi diagnosticado como esquizoafetivo, uma doença que associa a esquizofrenia e o distúrbio bipolar.

Durante os primeiros anos convivendo com a en-fermidade, Orsi chegou a re-ceber o diagnóstico errado, o de bipolar. Essa confusão se dá por causa das oscilações extremas de humor, que ca-racterizam o transtorno bi-polar. Mesmo os sintomas da depressão podem se parecer com os da esquizofrenia e vice e versa.

No transtorno bipolar, o humor do paciente pode mudar de um estado eufóri-co a um depressivo. Já a es-quizofrenia é um transtorno mental. Imagine o cérebro humano: é como se os pen-samentos se desintegrassem, dividindo a mente. A própria etimologia da palavra sugere essa relação. De origem gre-ga, esquizio quer dizer dividir e frenia, mente. Daí a ideia de que o paciente tem di.icul-

Portadores de esquizofrenia enfrentam um verdadeiro desaÞ o para quebrar preconceitos e serem

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abril de 2012, C&'()*(& 05

dades em separar o real do imaginário. “Ela é o resulta-do de vários fatores que vão desde problemas durante a gravidez ou parto, mudanças genéticas até situações de grande estresse”, explica o psiquiatra Deivys Rocha.

Suas formas de manifes-tação podem variar bastan-te. “Algumas pessoas podem sofrer um surto psicótico. Trata-se de um sintoma da doença. Nesse sentido, as alucinações são alguns dos sintomas da esquizofrenia”, esclarece o médico.

O distúrbio é um proble-ma de saúde mundial e não tem cura. O tratamento se dá, na maioria das vezes, por meio de medicação.

Manifestação

No caso do engenheiro José Orsi, os delírios visuais .izeram parte dos primeiros surtos psicóticos. “Eu achava que tinha poderes mediúni-cos, paranormais. Na minha cabeça, a televisão conver-sava comigo, as revistas que eu lia continham códigos ci-frados. Por vezes eu achava que estava sento .ilmado”, lembra ao descrever uma de suas crises, quando estudava nos Estados Unidos, pouco tempo depois do primeiro surto, que durou quase um ano, de agosto de 1994 até meados de 1995. Na ocasião, os sintomas das alucinações se pareciam com o de uma depressão forte.

Mesmo tendo conquista-do um emprego de prestí-gio na Microsoft, em Seatle, decidiu voltar ao Brasil por conta da di.iculdade em li-dar com a doença.

Es5 gma

Ao contrário do engenhei-ro, nem todos os pacientes conseguem controlá-la. Jorge Cândido é o vice-presidente

Mesmo tendo con-quistado um empre-go de prestígio na

Microsoft, em Sea-tle, José Orsi decidiu voltar ao Brasil por conta da diÞ culdade em lidar com a do-ença. Hoje, preside a Associação Brasi-leira de Familiares,

Amigos e Portadores de Esquizofrenia e tem uma vida nor-mal com o auxílio de medicamentos.

aceitos pela sociedade

da Abre. Assim como Orsi, ele também é portador de esquizofrenia e auxilia o Pro-esque, programa de esqui-zofrenia da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, é conselheiro do Movimento para a Saúde Mental Global, uma organização mundial que trabalha para promover a saúde mental nos países em desenvolvimento.

Cândido acompanha vários casos de portado-res de esquizofrenia desde o surgimento da Abre. A maioria deles sofre com a discriminação e o estigma. “A discriminação existe, por exemplo, em um relaciona-mento afetivo e até mesmo em certos lugares e circuns-tancias: existem pessoas que deixam de convidá-lo só por-que você tem um transtorno mental”, lamenta.

O estigma pode ser en-tendido como um atributo ou estereótipo. Em geral, é visto e percebido de uma forma negativa. Essa visão se dá, muitas vezes, por falta de conhecimento. A partir daí, aparecem a discriminação e o isolamento social.

Cândido aponta uma razão histórica para esse preconceito nas últimas dé-cadas.“De 50 anos para cá,

quem tinha esquizofrenia ia para um manicômio e .icava lá o resto da vida. Trata-se de um período muito peque-no para que se mude uma cultura e uma maneira de compreender o ser humano como pessoa em detrimento do rótulo, do estereótipo que se cria ao redor dela”, projeta.

Um artigo intitulado “Es-tigma e esquizofrenia: reper-cussões do estudo sobre dis-criminação experimentada e antecipada” e publicado pela revista inglesa Lancet desta-ca dois problemas em rela-

ção ao tratamento dispensa-do aos portadores da doença: ignorância e falta de escla-recimento. A cultura do pre-conceito ajuda os portadores da doença a anteciparem a própria discriminação. Em outras palavras, ao chegarem

numa entrevista de emprego, o paciente já imagina que vai ser rejeitado.

Na visão de Cândido, a própria estrutura organiza-cional das instituições esti-mula essa visão distorcida da doença. “Hoje, a verba da saú-

A esquizofrenia é uma doença discriminada como todas as outras doenças men-tais, o que faz com que as pessoas ainda classiÞ quem seus portadores como loucos. �Todos nós temos internalizado inconscientemente o medo de nossa própria lou-cura. Quando vemos isso nos outros, pensamos em nós mesmos. Logo, a reação é discriminar, pensando que o outro é o problema�, diagnos! ca a psiquiatra Flora Morsch, da Clínica Adven! sta de Porto Alegre.

O fato de que até pouco tempo o esquizofrênico Þ cava isolado e ia para um mani-cômio faz com que hoje a sociedade Þ que na defensiva, já que com os tratamentos

atuais é possível que o portador conviva no meio so-cial e até trabalhe. �Isso faz com que se entre na

defensiva. É algo que nossa mente constrói�.Diferentemente do que ocorria em dé-

cadas anteriores, hoje os tratamentos re-alizados com medicamentos causam pou-cos efeitos colaterais. Por outro lado, Flora acredita que o mais importante é quando o

portador consegue vencer seu próprio pre-conceito e busca ajuda. �O maior problema

das doenças mentais é que as pessoas escondem durante muito tempo e depois que a situação está

muito dramá! ca, aí sim buscam o proÞ ssional quali-Þ cado, porém esse estágio já torna o tratamento bem

mais di$ cil�,defende.

de mental corresponde a um percentual de 2,7%, aproxi-madamente. É um percentual baixo, considerando que 18% da população tem algum tipo de transtorno mental. Preci-samos de um investimento maior”, sugere.

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C&'()*(&, abril de 2012

QUADRINHOS06

www.tracosdoreino.com.br

abril de 2012, C&'()*(& 07

ENTRELINHAS

A Bíblia e a escravidãoUm erro grave cometido

por muitos cristãos atuais é ler o Antigo Testamento como se ele tivesse sido escrito no século 21 e somente para nós, ocidentais. Ao lermos o texto bíblico, precisamos nos lem-brar de que ele foi escrito no Oriente Médio, no segundo e primeiro milênios antes de Cristo. Acredite, isso resolve muitos problemas! Em lugar de comparar leis e práticas que aparecem nos livros de Levíticos, Números e Deutero-nômio com leis atuais, compa-re com os códigos de leis dos povos daquela região e época.

Ilustraremos isso com o caso da escravidão. Deus per-mitiu a escravidão? Sim. Essa foi a primeira lei que Deus deu aos israelitas, quando eles saí-

ram do Egito (cf. Êx 21:1-11). Mas não tire conclusões pre-cipitadas disto. Veja como era a escravidão em Israel: Na lei mosaica, sequestrar alguém para ser vendido como escra-vo era um crime punido com pena capital (Êx 21:16). Um escravo hebreu deveria tra-balhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo liber-to no sétimo ano sem pagar nada (Êx 21:2). Além disso, ele deveria receber de seu proprietário alguns animais e alimentos para começar uma nova vida (Dt 15:13, 14)i. Du-rante seu período de serviço, o(a) escravo(a) teria um dia de folga semanal, o sábado (Êx 20:10).

Notou alguma diferença entre a escravidão bíblica e

aquela mantida em nosso país, há alguns séculos? A dife-rença também é signi.icativa quando comparamos essas passagens bíblicas com o fa-moso Código de Hamurabi, rei de Babilônia, no 18º sécu-lo antes de Cristo. Se algum escravo fugisse, ele deveria ser morto; enquanto que, em Israel, esse escravo deveria ser protegido (Dt 23:15, 16). Proteger um escravo fugitivo, em Babilônia, era uma grande ofensa, também punida com morte, como evidenciado nas leis 15-20 do referido códigoii.

Alguém pode questionar o motivo pelo qual Deus não aboliu a escravidão entre os israelitas. Lembre-se de que eles estavam inseridos numa cultura impregnada dessa prá-

tica. Mesmo que Deus a abolis-se, isso não mudaria a forma como eles pensavam. A título de ilustração, imagine como seria di.ícil transformar a Ará-bia Saudita em uma democra-cia! Mesmo que essa mudança fosse feita, ainda levaria um bom tempo até que a menta-lidade da nação fosse mudada. No entanto, a legislação isra-elita oferecia um tratamento muito mais humano para os escravos, colocando escravo e senhor em pé de igualdade (cf. Jó 31:13-15).

�Ao lermos o texto bíblico, precisamos nos lembrar de que ele foi escrito no

Oriente Médio, no segundo e primeiro milênios antes de

Cristo�

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L&!4 G&"#+3) A""!"

R!"!#$%&'()iGary Rendsburg, The Fate of Slaves in Ancient Israel. Disponível em: http://www.forward.com/articles/2888/ (acessado em 9/3/11).iiEugene E. Carpenter, Deuteronomy, em Zondervan Illustrated Bible Backgroun-ds Commentary, ed. John Walton (Grand Rapids, MI: Zondervan, 2009), p. 1:496.

C&'()*(&, abril de 2012

SUSTENTABILIDADE08

Cada litro de óleo de cozinha des-

pejado no esgoto polui cerca de mil

litros de água

Um projeto contínuo de Educação Ambiental tem mudado a maneira como alunos e a população de um bairro residencial em Porto Alegre encaram a questão da sustentabilidade.

O que era para ser ape-nas uma atividade corriquei-ra ligada à disciplina de Bio-logia acabou ultrapassando os limites da sala de aula e se transformou em um projeto pioneiro para a comunidade.

Orientados pela professo-ra Mariângela Ávila, alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Adventista Marechal Rondon (Camar) pesquisaram as principais necessidades da população porto-alegrense, e após um período de apresentações e discussões em sala de aula, resolveram incentivar a co-munidade local a adotar prá-ticas sustentáveis e menos agressivas ao meio ambiente.“A gente percebeu que, de

uma forma geral, a população ainda não sabe como funcio-na a coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar, siste-ma implantado na cidade em

ma a voluntária Júlia Cam-pos, que também participou do projeto no ano passado.

A proposta de conscienti-zação ganhou força e, como resultado, a iniciativa foi di-vulgada em um shopping da cidade. “Procuramos a admi-nistração do shopping que, após saber que o projeto era inédito no bairro, abriu as portas para a gente. Muitos moradores .icavam surpre-sos ao saber que havia um ecoposto para a coleta de óleo de cozinha bem perti-nho da casa deles”, lembra o estudante de Análise de Sis-temas, Eduardo Costa.

Na avaliação da professo-ra Mariângela Ávila, orienta-dora do projeto, a proposta conseguiu sensibilizar os alunos, levando-os a realizar ações concretas. “A proposta partiu de uma prática afetiva para uma mobilização efeti-va. Eles precisaram se envol-ver e abraçar a causa para, a partir de então, gerar a mu-dança que eles gostariam de ver na sociedade”, re.lete.

Os resultados desse en-volvimento já podem ser

Por um Por um planetaplaneta mais mais limpolAlunos criam ecoposto para coleta de óleo de cozinha e incen! vam comunidade a adotar ações

L,)-+$.) S!/&,!$+

julho de 2011. Além disso, os moradores demonstram dú-vidas em relação ao descarte correto do óleo de cozinha e lâmpadas .luorescentes. Por isso, decidimos nos organi-zar e orientar a comunidade”, relata a ex-aluna Jéssica Bit-tencourt, uma das estudantes envolvidas no projeto.

No caso do óleo de cozi-nha, o correto é armazená-lo após o seu uso, já frio, em garrafas do tipo pet, e en-tregá-lo em um ecoposto. O descarte correto do resíduo também evita uma conta-minação na rede de esgotos. “Cada litro de óleo despeja-do no esgoto polui cerca de dez mil litros de água”, infor-

Ex-alunos incen! vam colegas a abraçar a causa

A'7," "&"#,-#03,!"Separamos abaixo alguns projetos que saíram do papel e estão gerando impacto posi! vo de conscien! zação e transfor-

mação da comunidade. Todos eles são realizados por escolas adven! stas na região central do Rio Grande do Sul.

L!8) ,2,#$9-!1)

No Camar, em Porto Ale-gre, as escolas adven! stas recebem equipamentos eletrônicos sucateados, como computadores usa-dos, e os encaminha para empresas especializadas nesse ! po de reciclagem.

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Em Novo Hamburgo, cai-xas de leite viraram uma submanta u! lizada para eliminar as goteiras no telhado da quadra de es-portes. O mesmo projeto será implementado este

ano em Viamão.

A professora Patrícia Ca-valheiro, consultora de educação ambiental da rede adven! sta, coordena um gru-po de pesquisa no Camar. Projetos já levaram estudantes da rede a apresentar trabalhos em feiras de iniciação cien" Þ ca da USP e UFRGS.

Fonte: Patrícia Cavalheiro/Com informações de Wendel Lima

abril de 2012, C&'()*(& 09

�Entre Aspas�Por um planeta mais limpolimpo

Diretora da rede edu-cacional adven! sta na região central do Rio

Grande do Sul

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No princípio criou Deus os céus e a terra. Por si só essa a.irmação poderia garantir tranqüilidade e segurança aos habitantes da terra em relação às condições do ambiente, haja vista que o mundo foi criado por Deus. Mas o olhar atento pode perceber que a geração que nos sucede receberá um legado bem ameaçador, repre-sentado pelos graves proble-mas ambientais que a.ligem o planeta como um todo.

Poluição dos ares, rios, mares, redução da camada de

sustentáveis

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raozônio, queimadas, desmatamento, aquecimento global... A lista poderia continuar e seria muito abrangente.

Diante desse cenário e conhecendo o que Bíblia Sagrada revela em relação ao .im dos tempos, poderíamos facilmente pensar que a destruição do mundo, por contingência do nos-so trato com ele, é iminente e irreversível.

Mas o relato de Gênesis menciona que fomos colocados como cuidadores do ambiente .ísico: “Tomou pois o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cul-tivar e guardar”, Gênesis 2:15. A expressão “guardar” pode ser entendida como cuidar, proteger, preservar. Ou seja, fo-mos chamados a sermos mordomos da terra e de tudo o que nela contém. Um ambiente que foi cuidadosamente pensado e planejado, onde o Criador, ao .inal de cada ato criativo ex-pressava: eis que é muito bom!

Olhando por este ângulo, já percebemos a importância de termos uma consciência de preservação do meio ambiente, pois o recebemos do Criador em um estado puro, organizado, limpo e em condições perfeitas. E é justamente a ação irres-ponsável e gananciosa do ser humano que o faz explorar ao máximo os recursos naturais como se fossem fontes inesgo-táveis.

Nesse cenário se con.igura a importância da educação como formadora das gerações que continuarão matando ou preservando o planeta. As instituições de ensino podem forjar projetos, desenvolver conteúdos e promover re.lexões profundas que estimulem atitudes saudáveis de cuidado com a “nossa casa”.

Mas, acima de um programa curricular, como cristãos, devemos entender que temos responsabilidades maiores. Fomos colocados como mordomos para administrar o am-biente que, em última instancia, não é nosso.

Acredito que exista uma relação inseparável entre o con-ceito de cosmovisão e ecologia.

O primeiro é a forma como enxergamos o mundo, como entendemos nossa relação com o cosmos, com Deus e com as pessoas com quem convivemos e a segunda estuda as in-terações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente.

Aquilo que acreditamos acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo será determinante para pautar nossas ações quanto ao cuidado com o nosso planeta. Ou seja, através do cuidado que demonstramos para com o planeta, revelamos nossas crenças sobre sua origem e nosso compromisso com o Criador. “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. Salmos 24:1.

vistos no dia a dia dos alunos. “Meu pai tinha o costume de misturar todo o lixo. Agora, separamos o que é orgânico e damos um .im correto ao lixo que produzimos”, comenta a ex-aluna Cristine Moreira.

Em menos de seis meses, a iniciativa ganhou a adesão da escola e já faz parte do calen-dário o.icial de atividades da instituição.

Hoje, os ex-alunos que de-ram início ao projeto estão in-centivando os novos colegas a abraçar a causa. “Vocês serão os ‘guardiões’ da natureza. A partir de agora, vocês levarão a proposta adiante”, informa a equipe de voluntários.

Patrícia Cavalheiro, mestre em Ciências da Vida e saúde pela UFRGS, coordena os projetos ambientais da Rede Ad-

ven! sta na região central do Rio Grande do Sul

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PONTO DE VISTAC&'()*(&, abril de 201210

Leitura que faz a diferença

�Precisamos en-sinar desde cedo

nossos Þ lhos a te-rem bons hábitos, principalmente no que diz respeito à

leitura.�

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Responsável pela área de Família e Publicações na sede da Igreja Adven! sta na região central do Rio Grande do Sul

Já parou para pensar que uma boa leitura pode fazer toda a dife-rença? Você pode até perguntar, “mas diferença no quê”? E eu res-pondo: na vida espiritual.

Re.lita comigo: quanto tempo o seu .ilho ou .ilha dedica a coisas que edi.icam e enobrecem o caráter?

O fato é que, quando colocamos tudo em uma balança, percebemos que gastamos mais tempo fazen-do coisas de cunho pessoal do que dedicando tempo ao nosso cresci-mento espiritual.

A Bíblia faz uma recomenda-ção importantíssima em relação à educação de nossos .ilhos: “Ensi-na a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pro-vérbios 22:6).

Precisamos ensinar desde cedo nossos .ilhos a terem bons hábitos, principalmente no que diz respeito à leitura.

Uma criança ou jovem que de-dica tempo para ler bons livros e revistas, fortalece a sua fé, de maneira que aquele conteúdo vai .icando marcado na mente e no co-ração. Isso, com o passar do tempo, fará toda a diferença!

Maria ensinava Jesus diaria-mente por meio da leitura: “de seus lábios e dos rolos dos profetas, aprendeu Ele as coisas celestes”, diz a escritora norte-americana El-len White no livro “Orientação da criança”, página 19.

Os grandes homens da reforma protestante foram desde pequenos ensinados sobre a importância da leitura. O que estes heróis da fé têm em comum? O hábito da leitura.

Talvez seja di.ícil admitir, mas a verdade é que nós mesmos não es-tamos dando o exemplo e não es-tamos dedicando tempo su.iciente para ensinar a nossa família sobre a importância da leitura. Por isso, compartilho duas dicas que pode-rão melhorar e incentivar a leitura em nossos lares:

1 – Eu, como pai ou mãe preciso dar o exemplo e começar a ler bons livros. Ensinamos mais a nossos .ilhos por meio de ações do que palavras.2 - Desa.ie seu .ilho a ler um bom livro, e a cada livro lido, dê a ele um “agrado”, uma recom-pensa. Pense no que seu .ilho mais gosta, ou o que o motivaria a ler e o desa.ie. Nossas crianças e jovens gostam de desa.ios.Se dedicarmos um pouco de

tempo e renda para comprar bons livros, colheremos bons frutos em um futuro próximo.

Que Deus abençoe seu lar.

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abril de 2012, C&'()*(& 11

Uma Uma data data Presidente da Igreja Adven-! sta na região central do

Rio Grande do Sul

PRçXIS TEOLîGICA

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Em nosso calendário existem diversas datas es-peciais. Ano Novo, Dia da In-dependência, Dia das Mães, dos Pais e tantas outras.

Mas, de todos os feriados, dois se destacam pelo apelo religioso: Natal e Páscoa. A importância destas duas da-tas se dá dentro de um con-texto emoldurado por uma sociedade dita cristã.

Quer queiramos ou não, elas nos afetam e nos fazem pensar. O Natal, embora não se saiba a ocasião exata, re-.lete sobre o nascimento de Jesus. Isto mudou a história da humanidade entre antes e depois do aniversariante. Então, pelo sim, pelo não, é

�O que deveríamos fazer nesta época do

ano seria uma reß exão sobre o real signiÞ -

cado de Cristo, espe-cialmente os fatos que marcaram seus últi-

mos momentos neste planeta�

impossível fugir da discussão. Já a Páscoa é quase tão

popular quanto o Natal e nela estuda-se sobre a morte de Cristo e seu sacri.ício salva-dor. Semelhante a outras da-tas religiosas, esta tem sido usada para .ins comerciais. A ocasião transforma-se em oportunidade para os estra-tegistas de marketing usar o tema para venderem os mais diferentes produtos, alguns não tendo a mínima ligação com Cristo e seu sacri.ício.

Contudo, a questão em debate não deveria ser o co-mércio que se faz com a Pás-coa. O que deveríamos fazer nesta época do ano (e em outras mais) seria uma re.le-xão sobre o real signi.icado de Cristo, especialmente os fatos que marcaram seus últimos

Acredito que para o cris-tão estes fatos não devem ser vistos apenas sob o prisma histórico, mas acima de tudo teológico e devocional. Eles representam para nós re-denção, renovação espiritual, salvação e a certeza de que nossos pecados podem ser perdoados com base neste sa-cri.ício vicário realizado por Cristo.

Além disto, deveríamos pensar que à semelhança de Cristo, cada um de nós tem “uma cruz para carre-gar”, cuja metáfora pode ser interpretada como as prova-ções, privações, sofrimentos e di.iculdades que enfrenta-mos na vida. Tal qual Cristo, compete a nós enfrentarmos tudo isto, sabendo que ele estará conosco em todos os

momentos, mesmo naque-les em que, aparentemente, não podemos ver nenhuma “luz no .im do túnel”.

Outro assunto que po-deria ocupar nossa medita-ção seria o clamor insisten-te da necessidade humana que diariamente ressoa aos nossos ouvidos pedindo ajuda.

Seria interessante que pensássemos nos milhares que vivem ao nosso redor, e que precisam de comida, as-sistência social, e de um pou-co mais de carinho, atenção, valorização, e até de com-preensão.

Assim procedendo, es-taremos contemplando o mundo com os olhos de Cristo, e isso é o que ele mais precisa, de você e de mim.

momentos neste planeta. São eles: Sua angústia, por causa do pecado, no Jardim do Get-sêmani; Sua traição por Judas; Sua prisão; Seu julgamento ilegal; Sua morte na cruz; e o triunfo da ressurreição.

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C&'()*(&, abril de 201112

CENTRAL NEWSAlvorada, Cachoeira do Sul e Lindolfo Collor recebem

Até o .inal do mês de janeiro, 250 “calebes” de-dicaram parte de suas férias a projetos de cunho social e evangelístico em três cidades na região cen-tral do Rio Grande do Sul.

Alvorada, Cachoeira do Sul e Lindolfo Collor foram os roteiros de “férias” destes jovens que, ao invés de passar o período de recesso escolar em casa ou viajando, decidiram fazer a diferença na vida de centenas de pessoas por meio de projetos comunitários.

Em Alvorada, na grande Porto Alegre, os volun-tários realizaram uma série de ações sociais no dia 15 de janeiro, cujas atividades envolveram o plan-tio de árvores, a pintura do cordão de calçadas, a manutenção de praças públicas, além de visitas a asilos e instituições bene.icentes.

Em Cachoeira do Sul, no vale do Rio Pardo, de-zenas de jovens visitaram uma casa de apoio para menores.

O espaço abriga 24 crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e conta com o apoio da prefeitura local, entidades governamentais e co-munidade.

Os “calebes” realizaram uma série de atividades recreativas com as crianças, tais como gincanas, músicas e dinâmicas de grupo.

A diretora da casa de apoio, Selma Soares Li-nhares, elogiou a iniciativa dos calebes e disse es-tar surpresa com a proposta do projeto. “Gostei da iniciativa destes jovens. Atividades como estas são sempre bem-vindas e fazem muito bem às crian-ças, que necessitam de atenção e carinho”, destaca.

Em Lindolfo Collor, na Encosta da Serra, uma fa-mília cedeu a própria residência e foi morar na casa de parentes a .im de apoiar os calebes que trabalha-vam na cidade.

250 �calebes�

Dadas as características do município, que é um dos menores do Estado e se mantém, basica-mente, por meio da atividade rural, os voluntários tiveram di.iculdades em encontrar um alojamento que pudesse abrigar toda a equipe.

Assim que soube que haveria um grupo de jo-vens que desenvolveriam uma série de atividades sociais e evangelísticas na cidade, o casal Kátia Dreher e Elcio Bressan decidiu abrir as portas da própria residência aos voluntários.“Eu .iquei muito sensibilizada com o trabalho

que estes jovens fazem. O curioso, no entanto, é que a decisão veio do meu marido”, conta a dona de casa.

Além de ceder a casa aos jovens, Kátia pediu que os calebes deixassem a sua marca em uma das pa-

Prefeito apoia projeto e recebe um exemplar do livro �A Grande Esperança�

redes da residência. Por isso, no dia 28 de janeiro, durante o encerramento do programa que aconte-ceu no lar que abrigou os voluntários durante 15 dias, os calebes deixaram gravadas as marcas de suas mãos no lado de fora da parede. “Sempre que eu olhar para esta parede, vou lembrar que um dia um grupo de calebes passou por aqui”, comenta.

Além das atividades de cunho comunitário, os participantes do projeto nas três cidades da região central do Estado também se envolve-ram em ações evangelísticas, tais como visitas missionárias, nas quais veri.icavam o interesse da comunidade em estudar a Bíblia e receber orações, como reuniões em Pequenos Grupos, pontos de encontro para o estudo das escritu-ras em família, vizinhos e amigos.

Prefeita de Santa Cruz do Sul recebe livro �A Grande Esperança�Porto Alegre - A prefeita de

Santa Cruz do Sul, no vale do Rio Pardo, foi presenteada no dia 14 de março, com um exemplar do livro missionário “A Grande Esperança”,

cuja distribuição foi feita no dia 24 de março.

Na ocasião, a chefe do executivo re-cebeu em audiência os líderes da Igreja Adventista, entre eles, o pastor local Vil-

son Reimann, e o presidente da Associa-ção Central Sul-Rio-Grandense (ACSR), o pastor Moisés Mattos.

Entre os assuntos apresentados à mandatária do município, destaca-se a

possível implantação da TV Novo Tem-po em canal aberto na localidade. A Pre-feita determinou que sua assessoria pes-quisasse as possibilidades técnicas a .im de facilitar a chegada do canal à cidade.

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abril de 2012, C&'()*(& 13

Porto Alegre - A Agência Adventista de Desenvolvi-mento e Recursos Assisten-ciais (ADRA Brasil) divulgou em fevereiro um balanço das atividades desenvolvidas em 2011.

Segundo o balanço, foram realizados 38 projetos de de-senvolvimento comunitário e 12 em resposta a emergên-cias, totalizando 50 projetos. O número de bene.iciados diretos foi de 278 e 299 mil pessoas e o investimento to-tal aplicado passou de 7,5 mi-lhões de dólares.

O número de bene.iciados diretos foi de 278 mil e 299 e o investimento total aplicado nes-ses projetos chegou a 7 milhões 869 mil 68 dólares.

A origem dos recursos é 92,31% recursos locais dos

parceiros, ou seja, governos, empresas e doações de pesso-as .ísicas e 7,69% de recursos do exterior. “Nós queremos agradecer o apoio e a con-.iança de nossos parceiros e renovamos o compromisso de continuar servindo aos que estão em situação de pobreza e a.lição”, comenta o diretor da ADRA Brasil, Paulo Lopes.

A ADRA é uma organização não governamental mundial com presença em mais de 120 países. Ela foi estabelecida pela Igreja Adventista do Sé-timo Dia, e provê desenvolvi-mento comunitário sustentá-vel e assistência em tempos de desastres, sem qualquer discriminação quanto à asso-ciação política ou religiosa, idade, gênero, raça ou etnia. No Brasil, a ADRA está presen-te desde 1984.

ADRA Brasil bene*icia mais de 270 mil pessoas em 2011F,2!:, L,;)"

Igreja Adventista de Cachoeirinha, na grande Porto Alegre, homenageia primeira dama do município

Cachoeirinha � Membros da Igreja Adventista de Cachoeirinha, na grande Porto Alegre, homenagearam no dia 8 de março a primeira dama da cidade, Sueli Pires, que também atua como pre-sidente do Comitê Viva Mulher.

Estiveram presentes na homena-gem, representando o Ministério da Mulher da Igreja, Claudia Portugal e Te-rezinha Ribeiro e do núcleo de Comu-nicação, Lorete Terra. A presidente do Comitê Viva Mulher, Sueli Pires, compa-receu na sede da Igreja acompanhada da amiga Marlene Teixeira e da ser-vidora da secretaria da Cultura Nadir Fonseca. Na oportunidade, a represen-tante do Ministério da Mulher da Igreja Adventista ressaltou que a homenagem

era um reconhecimento ao trabalho de Sueli Pires. “Ela é um símbolo de femi-nilidade no município”, declarou.

Sueli Pires agradeceu a homenagem e destacou que a data de 8 de março é um dia de re.lexão. “Muitas mulheres ainda não conhecem os seus direitos e é necessário mudar este cenário”, alertou. Após a homenagem, Sueli Pi-res visitou as instalações da Igreja e da escola Adventista e conheceu o projeto Quebrando o Silêncio que tem como objetivo oferecer informações a .im de reduzir abusos contra crianças, mulhe-res e idosos.

Com informações do site da Prefeitu-ra Municipal de Cachoeirinha

Clínica Adventista amplia atendimento por meio de planos de saúde

Porto Alegre - A Clínica Ad-ventista de Porto Alegre já está atendendo usuários do plano de saúde Bradesco.

A seguradora atende atual-mente cerca de 3,1 milhões de usuários, sendo que, destes, mais de 90% são bene.iciários de pla-nos coletivos.

A parceria foi .irmada em feve-reiro e vale para todas as especiali-dades que a instituição oferece.

A Clínica Adventista atende, ainda, por meio de outros pla-nos de saúde, tais como Golden Cross, IPE, Cabergs, Amil, Sul América, Doctor Clin, Geap, dentre outros.

Mais informações sobre os planos oferecidos acesse www.clinicaadventista.com.br/porto-alegre/ ou entre em contato por meio do telefone (51) 3382-1237.

Voluntários dão dicas sobre descarte correto de óleo de cozinha e lixo

Porto Alegre - Um grupo de ex-alunos do terceiro ano do Ensino Mé-dio do Colégio Adventista Marechal Rondon (Camar) visitou no dia 27 de fevereiro os estúdios da rádio Novo Tempo, em Porto Alegre, a .im de di-vulgar um projeto voltado à educação ambiental.

Durante a visita, os participantes discutiram a importância de o cristão cuidar do meio ambiente e deram dicas em relação ao descarte correto do óleo

de cozinha e lâmpadas .luorescentes.Os voluntários também orienta-

ram os ouvintes sobre como funciona a coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar.

Os ex-alunos estavam acompanha-dos da professora Mariângela Ávila, orientadora do projeto e docente do Camar, onde leciona a disciplina de Biologia. Em 2011, o projeto ganhou destaque ao ser divulgado em um sho-pping da capital.

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ESPECIAL

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Esperança para um As previsões para o futuro da humanidade são

alarmantes. E não é para menos, diante de fatores como o crescimento acelerado de regiões de-

sérticas, a diminuição da calota polar árti-ca e a seca de rios.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, che-

gou a de.inir a questão ambiental como

o “assunto do século”. Tra-

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abril de 2012, C&'()*(& 15

Diante de um cenário como este, surge a pergunta: existe

esperança para um mundo que vai de mal a pior?

mundo em crise

Visualização onli-ne, na tela do seu

computador ou laptop

W)+ F,-./ L0+1-. P23Revista digital. É pos-sível �folhear� a obra,

que está disponível no formato ß ip

Vídeo com tradu-ção da obra narra-

da em Libras

Arquivo para lei-tura em formato

digital

Á420& I(45). I6/&5)

Versão narrada do livro disponível no

formato mp3

Versão em áudio para usuários do programa Itunes

Versão para leitura em Iphones

I6-2 E64+ T-+,)(

Versão para leitura em

Ipads

Versão para leitura em qualquer

E64+ M&+0,)

Versão para leitura em celulares inteli-

gentes

Milhares de exemplares do livro �A Grande Esperança� foram distribuídos em toda a região central do Rio Grande do Sul, mas algumas unidades do livro ainda estão disponíveis. Para obter a sua, procure a Igreja Adven! sta mais próxima da sua casa. Você pode, ainda, ler a obra no site www.esperanca.com.br. Lá, você

encontra a publicação disponível nas seguintes versões:

Com informações de Márcio Tonetti

crise que está ganhando proporções cada vez maiores em diversos setores, que atingem tanto a economia, quanto a produção de alimentos e a segurança do planeta.

O documento mais recente da ONU, divulga-do em 2010, traça uma série de metas que pre-cisam ser tomadas com urgência. “Os impactos das mudanças climáticas atingiram um escopo global e uma escala sem precedentes. Hoje, sem uma ação drástica, à qual se adapte a estes im-pactos, o futuro pode se tornar cada vez mais di.ícil e caro”, diz o documento.

Contudo, a preocupação com o futuro da vida na Terra não se restringe apenas aos prognósti-cos “negativos” que os ambientalistas, em geral, fazem em relação à “saúde” do nosso planeta.

No âmbito social, os números também assus-tam. Segundo dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultu-ra), no Brasil, os homicídios são a maior causa de

morte entre jovens de 15 a 24 anos. A maioria dos casos registrados envolve armas de fogo.

Nas duas últimas décadas, o número de brasileiros assassinados cresceu 237%.

Diante de um cenário como este, sur-ge a pergunta: existe esperança para

um mundo que vai de mal a pior?A resposta é sim. Por isso, um

movimento que visa levar es-perança às pessoas em todo o

mundo também tem ganha-do a adesão dos gaúchos.

Trata-se da distribuição em massa do livro “A

Grande Esperança”, que descreve o con-.lito cósmico entre

o bem e o mal ao longo da história.

Em oito pa-íses sul-ameri-canos (Brasil, Uruguai, Ar-gentina, Pa-raguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador), foram en-comenda-dos mais de 50 milhões de exem-p l a r e s da obra, que se-rão dis-

tribuídos gratuitamente em todos os lares brasileiros durante o ano.

No Rio Grande do Sul, milhares de vo-luntários .izeram a distribuição do livro em 104 cidades no dia 24 de março.

Conforme o presidente da Igreja Adven-tista para a região central do Rio Grande do Sul, o pastor Moisés Mattos, o objetivo da

iniciativa é levar esperança e fé aos lares gaú-chos. Segundo Mattos, foram distribuídas mais de 300 mil unidades da obra apenas nesta data. A meta é alcançar todos os lares gaúchos.

C&'()*(&, abril de 201216

De 01 a 08 de abril na Igreja Adven5 sta mais próxima de sua casa ou acesse: www.encontreumaigreja.com.br