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TOTALITARISMO TOTALITARISMO

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Page 1: Totalitarismo

TOTALITARISMOTOTALITARISMO

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O totalitarismo• Forma extrema de autoritarismo. O Estado totalitário se

caracteriza pelo regime de partido único, pelo esmagamento de todo tipo de oposição e pela utilização do terror como instrumento de governo. Ele controla os meios de comunicação (rádio, televisão, jornais, etc.), suprime as liberdades individuais e coletivas, proíbe greves e persegue implacavelmente os dissidentes.

• O que mais o diferencia de outras formas de ditadura é que o Estado totalitário invade a privacidade das pessoas, controlando-as em suas vida íntima e familiar, enaltecendo a delação e estimulando até mesmo crianças a denunciarem seus pais.

• Para alguns cientistas políticos, como Giovanni Sartori, apenas o stalinismo (URSS) e o nazismo (Alemanha) podem ser considerados regimes totalitários.

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• A filósofa alemã Hannah Arendt (1906 – 1975) autora da obra: Origens do Totalitarismo, defende a ideia de que ações totalitárias não são praticadas apenas em regimes políticos totalitários. Para ela, “as soluções totalitárias podem muito bem sobreviver a queda dos regimes totalitários sob a forma de forte tentação que surgirá sempre que pareça impossível aliviar a miséria política, social ou econômica de um modo digno do homem.”

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Estado Totalitário

• Estado forte, total, no qual TODAS as atividades econômicas, sociais, políticas, religiosas e culturais encontram-se sob direção de um partido ou de um chefe (autoridade praticamente absoluta)

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A ameaça totalitária

Regimes baseados no nazismo e no fascismo foram responsáveis pela deflagração da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) e pela morte de milhões de pessoas.Apesar disso, ainda hoje podem ser encontrados grupos neonazistas em diversos países. No Brasil há os SKINHEADS , os WHITE POWER, entre outros. Eles atacam negros, homossexuais, judeus, etc.

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• Grupos neonazistas brasileiros voltam a atacar na Internet24/04/2007

• Fonte:  http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1569641-EI6578,00.html

• Autor: Felipe Corazza Barreto

• Veículo de Imprensa:  Veículo Nacional

Os defensores da "supremacia branca" no Brasil - sim, eles existem - estão de volta à ativa pela rede mundial de computadores. Com dois sites no ar e uma loja virtual de produtos que pregam a intolerância, os neonazistas tupiniquins voltaram a ameaçar o diretor da agência de notícias Afropress, Dojival Vieira.

A agência, que segue as Resoluções da III Conferência Mundial contra o Racismo a Xenofobia e a Intolerância da ONU, denunciou em 2005 os ataques de Marcelo Vale Silveira Melo, que se escondia por trás do pseudônimo "DR0K3D, o justiceiro" para espalhar mensagens de racismo e xenofobia pela rede.

A Afropress recebe, desde então, seguidas ameaças e sofre com ataques de "hackers" que tiram o site do ar. "Hoje mesmo recebi mais uma ameaça em meu email", afirmou Dojival, em entrevista a Terra Magazine na segunda-feira.

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A ascensão do totalitarismo

• No início dos anos 1920, havia em muitos países devastados pela Grande Guerra um forte sentimento de impotência. Em setores da sociedade difundiram-se a descrença na DEMOCRACIA e a rejeição dos valores socialistas. Essa atitude criou condições para a formação de movimentos AUTORITÁRIOS (autoridade em detrimento da liberdade) e intolerantes que propunham a constituição de um governo forte e o restabelecimento da ordem.

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• A medida que a crise econômica piorava, os grupos de EXTREMA-DIREITA (corrente política antidemocrática e antissocialista, partidária de um governo forte e autoritário) ganhavam força.

• FASCISMO: principal corrente política de extrema-direita, surgiu na Itália, pouco tempo depois da Primeira Guerra Mundial.– Líder: Benito Mussolini (1883 – 1945)– A palavra "fascismo" deriva de fascio, nome de grupos

políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo.

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• As ideias fascistas não se restringiram à Itália. Países como Áustria, Polônia, Espanha, Portugal e Alemanha tinham, no final da década de 1930, seus próprios regimes fascistas.

• A manifestação mais grave do fascismo foi sua versão alemã: o nazismo. Além do extremo autoritarismo, o pensamento nazista se baseava num profundo ódio contra os judeus e outras etnias e na exaltação de uma suposta “raça” pura, a “raça” ARIANA ( europeus de “raça” branca supostamente pura, descendentes de povos indo-europeus).

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Características das doutrinas:

• NACIONALISMO: Exaltação do sentimento de nação. A política interna do país era subordinada aos interesses do poder nacional, não havia espaço para individualidades. A nação deveria estar acima das pessoas. O Estado Fascista, por sua vez, era a expressão da nação.

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• MILITARISMO: Segundo Adolf Hitler, principal líder nazista, “ a guerra é a grande salvadora da humanidade, pois foi na guerra que a humanidade se tornou grande.”

• REJEIÇÃO DO PLURIPARTIDARISMO E DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA: Para os fascistas, a disputa pelo poder “divide” o Estado e uma nação forte deve ser indivisível.

• UNIPARTIDARISMO: Existência de um único partido, o fascista ou nazista.

• MODERNISMO CONSERVADOR: A nação deve olhar para o futuro, mas não se esquecer de suas tradições. A Itália usava o como modelo o Império Romano. Na Alemanha, Hitler dizia estar fundando o Terceiro Reich, herdeiro do Sacro Império Romano Germânico (Primeiro Reich) e da Alemanha unificada em 1871 (Segundo Reich).

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• ENFRAQUECIMENTO OU SUPRESSÃO DO PODER LEGISLATIVO E ESTABELECIMENTO DE UM GOVERNO DITATORIAL.

• CULTO DA PERSONALIDADE: criação do mito do grande líder ou guia da nação.

• EXPANSIONISMO: conquista de outros territórios . Segundo o nazismo, os alemães precisavam de um “espaço vital” para que a “raça ariana” pudesse se multiplicar. Mussolini também tinha ambições expansionistas, concretizadas com a invasão da Abissínia ( aturais Etiópia e Eritréia)

• CORPORATIVISMO: os sindicatos deveriam desaparecer e dar lugar às corporações, ou seja, organismos reuniriam patrões e empregados, cuja função era administrar a economia sob controle do Estado.

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O NASCIMENTO DO FASCISMO• A década de 1920 foi para a Itália de muita

conturbação social, a crise econômica decorrente da Grande Guerra (1924 – 1917) causava insatisfação em todos os setores da sociedade. Essa insatisfação na classe trabalhadora, gerava greves; e distúrbios no campo

• 1919: fundado em Milão um grupo militar de extrema-direita: FASCIO DI COMBATTIMENTO, liderado por Benito Mussolini, com apoio de industriais, comerciantes e latifundiários, assim como de trabalhadores desempregados.

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• Mussolini defendia a Itália forte e reorganizada, sob um regime ditatorial autoritário e antissocialista.

• Graças ao auxílio de grandes capitalistas, o movimento fascista se tornou um partido político.

• Em Outubro/1922: MARCHA SOBRE ROMA: 50 mil fascistas, de várias regiões da Itália, ocuparam Roma. Nesse momento o primeiro ministro se demitiu e o rei Vitor Emanuel III (1869 – 1947) convidou Mussolini para organizar um novo ministério.

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Mussolini no Poder:

• O novo governo teve aparências de monarquia parlamentar, mas, Mussolini detinha amplos poderes, tornando o regime cada vez menos democrático.

• Mussolini institucionalizou seus camisas-negras, como eram chamados os fascistas, que promoviam ataques à oposição.

• Nas eleições de 1924 os fascistas obtiveram ¾ dos votos e, a maioria no Parlamento. A fraude nas votações foi denunciada pelo líder socialista Giacomo Matteotti (1885 – 1924) que foi assassinado dias depois.

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• Janeiro de 1925: Mussolini anunciou o estabelecimento de um regime ditatorial de governo. A oposição foi eliminada e a Constituição reformada. Desapareceram o Senado e a Câmara, substituídos pelo Grande Conselho Fascista, e Mussolini tornou-se ditador absoluto da Itália com o título de Duce (chefe, guia)

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A Itália sob o fascismo

• 1929: Mussolini assinou com o papa o Tratado Tratado de Latrãode Latrão; o acordo encerrava a disputa entre o papado e o governo italiano. Por ele, era criado o Estado do Vaticano, em Roma, governado pelo papa. Além disso ficou estabelecido que o ensino da religião católica seria obrigatório em todas as escolas da Itália.

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• No plano econômico, o governo fascista implantou o corporativismo, arbitrando e decidindo sobre as divergências entre patrões e empregados. Intensificou a produção industrial, duplicou a geração de energia hidrelétrica, drenou pântanos e construiu rodovias, aquedutos e edifícios habitacionais.

• 1927: CARTA DEL LAVORO, conjunto de leis trabalhistas, que, por um lado, garantia os direitos aos trabalhadores, mas, por outro, os controlava politicamente.

• A carta regulamentou a jornada de trabalho e o seguro desemprego, mas proibiu greves e extinguiu sindicatos, substituindo-os por corporações. O padrão de vida dos assalariados, contudo, não melhorou significativamente.

• No plano internacional, o governo de Mussolini colocou em prática o projeto expansionista do fascismo; rejeitando os apelos da Liga das Nações, em 1935 invadiu a Abssínia (atuais Etiópia e Eritréia). [ A frustração pós I G.M. provocou a exaltação nacionalista e um desejo ainda maior de conquistas territoriais entre os italianos].